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Província dos trabalhadores tutelados: Trabalhadores indígenas diante do poder político e econômico na Província das Alagoas (1845-1872)

Júnior, Aldemir Barros da Silva January 2016 (has links)
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-12T14:28:23Z No. of bitstreams: 1 TESE ALDEMIR.pdf: 3660519 bytes, checksum: 3c9612f6600d8ed7a37f915b42fa72d2 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:36:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE ALDEMIR.pdf: 3660519 bytes, checksum: 3c9612f6600d8ed7a37f915b42fa72d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-27T23:36:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE ALDEMIR.pdf: 3660519 bytes, checksum: 3c9612f6600d8ed7a37f915b42fa72d2 (MD5) / A tese analisa o processo que resultou de extinção dos aldeamentos indígenas na Região Nordeste, em meados do Século XIX. Para isso, utilizou como baliza temporal o período de atuação da Diretoria Geral dos Índios na Província de Alagoas (1845- 1872), instituída pelo Decreto Imperial nº 426 de 24 de junho de 1845, que regulamentava as missões de catequese e civilização dos índios. Neste processo, destacou-se o argumento utilizado, pelas autoridades locais, da descaracterização dos indígenas enquanto grupo étnico diferenciado – estariam misturados aos nacionais – com as formas de trabalho não tuteladas pelo Estado despontando como referência para se constatar a perda dos elementos étnicos. O poder institucionalizado avançou sobre os trabalhadores indígenas obrigando-os ao serviço público intensificando a utilização da mão de obra indígena, sobretudo, em obras públicas. Em contrapartida, os indígenas elaboraram estratégias para lidar com os constantes recrutamentos forçados nos aldeamentos. Estas estratégias devem ser entendidas a partir das formas de trabalho dos indígenas dentro e fora das terras dos aldeamentos, considerando a existência de uma economia de aldeamento diante de uma economia de mercado, que possibilita pensar em classe e étnica como categorias não excludentes.
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A província dos trabalhadores tutelados: Trabalhadores indígenas diante do poder político e econômico na Província das Alagoas (1845-1872)

Júnior, Aldemir Barros da Silva January 2015 (has links)
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-19T15:14:22Z No. of bitstreams: 1 Aldemir Barros da Silva Júnior.pdf: 3660519 bytes, checksum: 3c9612f6600d8ed7a37f915b42fa72d2 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:39:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Aldemir Barros da Silva Júnior.pdf: 3660519 bytes, checksum: 3c9612f6600d8ed7a37f915b42fa72d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-27T23:39:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aldemir Barros da Silva Júnior.pdf: 3660519 bytes, checksum: 3c9612f6600d8ed7a37f915b42fa72d2 (MD5) / A tese analisa o processo que resultou de extinção dos aldeamentos indígenas na Região Nordeste, em meados do Século XIX. Para isso, utilizou como baliza temporal o período de atuação da Diretoria Geral dos Índios na Província de Alagoas (1845- 1872), instituída pelo Decreto Imperial nº 426 de 24 de junho de 1845, que regulamentava as missões de catequese e civilização dos índios. Neste processo, destacou-se o argumento utilizado, pelas autoridades locais, da descaracterização dos indígenas enquanto grupo étnico diferenciado – estariam misturados aos nacionais – com as formas de trabalho não tuteladas pelo Estado despontando como referência para se constatar a perda dos elementos étnicos. O poder institucionalizado avançou sobre os trabalhadores indígenas obrigando-os ao serviço público intensificando a utilização da mão de obra indígena, sobretudo, em obras públicas. Em contrapartida, os indígenas elaboraram estratégias para lidar com os constantes recrutamentos forçados nos aldeamentos. Estas estratégias devem ser entendidas a partir das formas de trabalho dos indígenas dentro e fora das terras dos aldeamentos, considerando a existência de uma economia de aldeamento diante de uma economia de mercado, que possibilita pensar em classe e étnica como categorias não excludentes.
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São Miguel de Barreiros: uma aldeia indígena no império.

de Mello Ferreira, Lorena January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3294_1.pdf: 2509487 bytes, checksum: ae7d4ac8232f2602190e27ad5ecadde9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Muitas cidades do Brasil surgiram a partir do pré-estabelecimento de aldeamentos indígenas, ou de aldeias missões. O município de Barreiros não escapa a essa regra também foi espacializado ilegalmente sobre terras indígenas. Acompanhando a trajetória de vida dos índios da aldeia de São Miguel de Barreiros ao longo do século XIX, descobrimos que por trás de uma historiografia equivocada que insiste em ver os índios do Império como povos mestiços, aculturados e desterritorializados ainda existia um grupo étnico que lutava pela manutenção das fronteiras de sua identidade, e pela posse de suas terras tidas como imemoriais. No século XIX, eram considerados caboclos, mas e daí, se eles ainda se auto-atribuíam como identidades indígenas? Não se restringe o presente estudo a um modelo monográfico que disserta sobre uma cultura isolada no tempo e no espaço delimitado de seu território. Pelo contrário, a intenção é mergulhar na dinâmica dos fluxos históricos e das relações interétnicas que os aldeados de Barreiros mantinham, tanto com a sociedade açucareira que lhes envolvia no cotidiano da Mata Sul pernambucana, como com os agentes indigenistas que representavam o Império no exercício da tutela de suas vidas e seus bens. Ao localizarmos os índios da aldeia de São Miguel de Barreiros nessas redes interétnicas desvelaremos mecanismos fundamentais que ainda os ajudavam a sustentar o padrão de funcionamento de suas memórias, permanências e ações de resistência
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O língua e as línguas: aldeamentos e mestiçagens entre manejos de mundo indígenas em Goiás (1721-1832) / The military interpreter and the languages: miscegenation between indigenous world management in Goiás (1721-1832)

Dias, Thiago Cancelier 31 March 2017 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-05-29T17:08:54Z No. of bitstreams: 2 Tese - Thiago Cancelier Dias - 2017.pdf: 4983250 bytes, checksum: 5ee2dfb316d2bf4994f552224fde9554 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-05-30T10:37:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Thiago Cancelier Dias - 2017.pdf: 4983250 bytes, checksum: 5ee2dfb316d2bf4994f552224fde9554 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-30T10:37:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Thiago Cancelier Dias - 2017.pdf: 4983250 bytes, checksum: 5ee2dfb316d2bf4994f552224fde9554 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present thesis investigates the indigenous agency, especially that realized by military interpreters (línguas), in Goiás (1721 to 1832). Investigated indigenous nations Karajá and Javaés; Akroâ, Xacriabá and Xavante; Bororó; Kayapó do Sul. There were eleven villages organized by Portuguese governors, with the presence of sertanista, jesuits, pedestrian troops, directors and priests, as well as indigenous chiefs, pajés, corridors, singers, warriors and military interpreters. The role of military interpreters in indigenous and indigenist politics and in the miscegenation between indigenous world management and Portuguese territorial practices were investigated. / A presente tese investiga a agência indígena, em especial a realizada por línguas, no período de 1721 a 1832 em Goiás. Pesquisa-se, principalmente, os contatos, descimentos e os aldeamentos das nações indígenas Iny (Karajá e Javaés), Akwén (Akroâ, Xacriabá e Xavante), Boé (Bororó) e Paraniá (Kayapó do Sul). Foram doze aldeamentos organizados por governadores portugueses, com a presença de sertanista, jesuítas, tropas de pedestres, diretores e padres, assim como, maiorais, caciques, índios principais, pajés, corredores, cantores, guerreiros e línguas. Investigou-se o papel do língua na politica indígena e indigenista, e na mestiçagem entre manejo de mundo indígena e práticas territoriais portuguesas.
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Da letra da lei às práticas coloniais: arranjos e conflitos na sesmaria dos jesuítas, 1700-1750

Barros, Rafael dos Santos January 2015 (has links)
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-20T15:06:43Z No. of bitstreams: 1 Texto-Rafael dos Santos.pdf: 1652296 bytes, checksum: 89301100b89aaff3d23a4b1d2919a8c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:41:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Texto-Rafael dos Santos.pdf: 1652296 bytes, checksum: 89301100b89aaff3d23a4b1d2919a8c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-27T23:41:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Texto-Rafael dos Santos.pdf: 1652296 bytes, checksum: 89301100b89aaff3d23a4b1d2919a8c1 (MD5) / Essa pesquisa procurou compreender a atuação dos índios Gueren na Capitania dos Ilhéus na primeira metade do século XVIII, contexto em que houve um processo inexorável de expansão colonizadora, a qual tinha como fito alargar as fronteiras agrícolas e conseguir grandes quantidades de mão de obra indígena escravizada. É nesse contexto que percebemos a atuação dos índios como estrategistas políticos, usando a tutela de um capitão-mor para livrarem-se da opressão, bem como a ação da Coroa portuguesa, a qual confeccionou distintas políticas indigenistas para cada povo que vivia na capitania com o objetivo de assimilar os grupos arredios à colonização, tornando-os súditos do Rei de Portugal. Posteriormente, o estudo incidiu na formação do aldeamento de Nossa Senhora dos Remédios, ressaltando a perspectiva do direito a terra e dos conflitos concernentes aos diferentes interesses de índios, colonos arrendatários de terras e missionários representantes do colégio da Bahia, detentores legítimos da sesmaria onde se inseria o aldeamento. A partir da interpretação das fontes, um repertório de documentos referentes aos conflitos de terras ocorridos naquele território, identificou-se os atores sociais, suas demandas e suas justificativas, ancoradas no direito e nos costumes sobre a posse e a propriedade da terra no Império Luso, considerando, ainda, a legislação indigenista e sua aplicação na resolução de conflitos dessa natureza.
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O aldeamento jesuítico de Mboy: administração temporal (séc. XVII-XVIII) / The jesuit settlement of Mboy: temporal administration

Silva, Angelica Brito 24 August 2018 (has links)
O presente trabalho tem por finalidade discorrer sobre o processo de formação e desenvolvimento do aldeamento jesuítico de Mboy (séculos XVII-XVIII). A Companhia de Jesus, ao longo de dois séculos de atuação em São Paulo, desenvolveu um complexo sistema de aldeamentos em torno do Colégio de Santo Inácio com o objetivo de expandir e ampliar o empreendimento missionário. No entanto, com o avanço da missão, os jesuítas ficam cada vez mais implicados em atividades de natureza temporal e, portanto, envolvidos diretamente no desenvolvimento de diversificadas fontes de renda visando assim a manutenção e sustentabilidade econômica destes locais. Desta forma, ao passo que há a expansão da fronteira missionária, os jesuítas também alargam suas fronteiras físicas, econômicas e simbólicas ao ocuparem novos espaços e se tornarem, à semelhança dos demais colonos, proprietários. Assim, a partir do surgimento de um aldeamento, o presente estudo propõe uma reflexão acerca dos conflitos, disputas e negociações que giram em torno da formação de um determinado patrimônio, seja ele de natureza econômica, social ou cultural, à exemplo da antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário e seu acervo, atualmente preservados no Museu de Arte Sacra dos Jesuítas em Embu das Artes. / The present work aim to discuss about the process of formation and development of the jesuit mission of Mboy (17th-18th centuries). The Society of Jesus, throughout two centuries of operation in São Paulo, had developed a complex system of reductions around the Colégio de Santo Inácio, aiming to expand the missionary enterprise. However, as their mission grew, the Jesuits got increasingly involved in activities of temporal nature, and therefore directly involved in the development of diverse sources of income, in order to achieve their economical maintenance. Thus, while expanding their missionary frontier, by occupying new territories the Jesuits also expanded their physical, economic and symbolic boundaries, becoming, such as the other colonists, proprietors. That said, through the emergence of a Jesuit settlement, this study proposes a reflection about the conflicts, disputes and negotiations around the formation of a certain heritage, be that of economic, social or cultural nature, as in the old church of Our Lady of the Rosary and its collection, currently preserved in the Museu de Arte Sacra dos Jesuítas in Embu das Artes.
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Da letra da lei às práticas coloniais: arranjos e conflitos na sesmaria dos jesuítas, 1700-1750

Barros, Rafael dos Santos 04 September 2015 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-03-22T12:53:51Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Rafael dos Santos Barros.pdf: 1698449 bytes, checksum: e6d4179a553e504078dbe10d3fcf3df6 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2016-03-28T19:01:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Rafael dos Santos Barros.pdf: 1698449 bytes, checksum: e6d4179a553e504078dbe10d3fcf3df6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-28T19:01:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Rafael dos Santos Barros.pdf: 1698449 bytes, checksum: e6d4179a553e504078dbe10d3fcf3df6 (MD5) / Essa pesquisa procurou compreender a atuação dos índios Gueren na Capitania dos Ilhéus na primeira metade do século XVIII, contexto em que houve um processo inexorável de expansão colonizadora, a qual tinha como fito alargar as fronteiras agrícolas e conseguir grandes quantidades de mão de obra indígena escravizada. É nesse contexto que percebemos a atuação dos índios como estrategistas políticos, usando a tutela de um capitão-mor para livrarem-se da opressão, bem como a ação da Coroa portuguesa, a qual confeccionou distintas políticas indigenistas para cada povo que vivia na capitania com o objetivo de assimilar os grupos arredios à colonização, tornando-os súditos do Rei de Portugal. Posteriormente, o estudo incidiu na formação do aldeamento de Nossa Senhora dos Remédios, ressaltando a perspectiva do direito a terra e dos conflitos concernentes aos diferentes interesses de índios, colonos arrendatários de terras e missionários representantes do colégio da Bahia, detentores legítimos da sesmaria onde se inseria o aldeamento. A partir da interpretação das fontes, um repertório de documentos referentes aos conflitos de terras ocorridos naquele território, identificou-se os atores sociais, suas demandas e suas justificativas, ancoradas no direito e nos costumes sobre a posse e a propriedade da terra no Império Luso, considerando, ainda, a legislação indigenista e sua aplicação na resolução de conflitos dessa natureza. This research sought to understand the role of the Indians inte the Islanders in the Capitancy Gueren in the firsthalf of the 18th century, context in which there was aninexorable process of colonial expansion, which had asaim to the agricultural frontier and get large amount of enslaved indigenous labor . It is in this context that we perceive the action of Indians as political strategists, using the tutelage of a capitain-mor to get rid of the oppression, as well as the action of the Portuguese Crown, which distinct indigenous policies fashioned for every people who lived on the capitaincy in order to assimilate the uncontactedgroups to colonization, making them subjects of the King of Portugal. Subsequently, the study focused on the formation of village of Nossa Senhora dos Remédios, emphasizing the perspective of the right toland and conflicts related to the different interests of Indians, settlers and missionaries land tenant representatives of the College of Bahia, Legitimate holders of sesmarias which formed part of the village. From the interpretation of the sources, a directory of documents pertaining to the land conflicts occurringon that territory has identified the social actors, their demands and their justifications, anchor in law and customs on possession and ownership of land in Portuguese Empire, considering also the indigenous legislation and its application in conflict of this nature.
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Formação da Rede Urbana do Sertão de Piranhas e Piancó da Capitania da Paraíba Setecentista

Soares, Maria Simone Morais 18 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-01T11:58:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 9895320 bytes, checksum: df7252cc03f7f058ce75a4c24c03427b (MD5) Previous issue date: 2012-10-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation investigates the formation of the urban network in the Hinterland of Piranhas and Piancó throughout the eighteenth century. The urban network is understood from the urbanizing policy implemented by colonial agents, the State, the Church and the economic agents, that sparked the occurrence of fixed points (villages to indoctrinate the natives, barracks, villages, towns and cities) and communication routes, linked to the flows generated by the expansion process of cattle ranching. The main objective is to check how was the structure of this urban network in the Hinterland of Piranhas and Piancó in the eighteenth century, through the activities of colonization agents. This is a research of historical synthesis that adopted, as the main procedure, an analysis of historiography and written documentation and cartographic on the issue. Was concluded that the formation of an urban network, in Hinterland of Piranhas and Piancó, occurred in the first half of the eighteenth century, linked to the process of War of the Barbarians", resulting in barracks and in villages to indoctrinate the natives; and, in the second half of the eighteenth century, marked by post-war, was implemented a policy of forming villages, initially established in Pombal's Period (1750 - 1777) and conducted to the rest of the century. In parallel, throughout the eighteenth century, was verified a formation of chapels for the installation of settlements, as a result of the interests of landowners in their local setting, through donations of land assets, which gave the initial apparatus for its existence. It is intended to contribute to the study of eighteenth-century urban history of Paraíba from these findings. / A presente dissertação tem por objeto de investigação a formação da rede urbana no Sertão de Piranhas e Piancó ao longo do século XVIII. A rede urbana é entendida a partir da política urbanizadora executada pelos agentes coloniais, o Estado, a Igreja e os agentes econômicos, que proporcionou o surgimento de pontos fixos (aldeamentos, arraiais, povoações, vilas e cidades) e de vias de comunicação, vinculados aos fluxos gerados pelo processo de expansão da pecuária. O objetivo central é verificar como se deu a estruturação dessa rede urbana no Sertão de Piranhas e Piancó no século XVIII, através da atuação dos agentes da colonização. Trata-se de um trabalho de síntese histórica que adotou, como procedimento principal, uma análise da história e da documentação escrita e cartográfica sobre o tema. O resultado identificou que a formação de uma rede urbana, no Sertão de Piranhas e Piancó, ocorreu na primeira metade do século XVIII, vinculada ao processo de Guerra dos Bárbaros , tendo como resultado os arraiais e os aldeamentos de índios em missões; e, na segunda metade do século XVIII, marcada pelo pós-guerra, houve a realização de uma política de formação de vilas, instituída inicialmente no Período Pombalino (1750 1777) e conduzida ao restante do século. Em paralelo, ao longo de todo o século XVIII, foi verificada a formação de capelas para instalação de povoações, pelos interesses dos proprietários rurais em definir seu poder local, através de doações de patrimônios de terras, que dava o aparato inicial para a sua existência. Busca-se, a partir de tais constatações, contribuir para os estudos da história urbana na Paraíba setecentista.

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