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Excesso de Peso em Pré-escolares: O Papel do Consumo AlimentarSANTOS, Dayse Rafaela Lima dos 19 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-19 / O objetivo deste estudo foi comparar o consumo alimentar entre pré-escolares com excesso de peso e eutróficos e verificar a associação do baixo peso ao nascer, presença de catch-up growth, desmame precoce e atividade física/sedentarismo com o excesso de peso. Realizado um estudo de caso-controle, em Unidades de Saúde da Família da cidade de Olinda/Pernambuco, de maio a agosto de 2014, envolvendo dois grupos classificados segundo o estado nutricional. Foram estudadas 253 crianças, sendo 84 com excesso de peso e 169 eutróficas. Os dados de consumo alimentar foram obtidos através do recordatório de 24 horas, a avaliação nutricional foi feita através do cálculo do IMC e as demais variáveis foram obtidas através de entrevista utilizando-se formulário específico. No grupo excesso de peso, 65 crianças (77%) apresentavam consumo calórico excessivo e no grupo eutrófico 96 crianças (57%), (odds ratio 4,49; IC95% 2,48-8,15). Observou-se menor consumo de fruta no grupo excesso de peso (odds ratio 2,47; IC95% 144-4,23) assim como maior escolaridade materna, maior renda familiar, excesso de peso materno, presença de catch-up growth e comportamento sedentário (p<0,05). Os resultados sugerem que o consumo alimentar apresenta papel importante, mas que outras variáveis contribuem para o excesso de peso infantil. O reconhecimento que o problema tem origem multicausal deve nortear as políticas públicas voltadas para este grupo etário com o objetivo de prevenir esse agravo nutricional.
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Significados dos alimentos e de sua distribuição intrafamiliar para mulheres de trabalhadores de cana-de-açúcar do Nordeste do BrasilSouza, Silvana Anelisa Bezerra de 12 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-26T16:54:29Z
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Previous issue date: 2015-02-12 / A alimentação é fundamental para a sobrevivência humana e sua prática é influenciada pela cultura dos indivíduos, refletindo o caráter social das práticas alimentares. Dentre os ambientes em que são realizadas as refeições, o familiar é um dos mais importantes. Na família, há uma prática comum de distribuir os alimentos que visa atender as necessidades biológicas dos indivíduos, entretanto é cercada por aspectos históricos, socioculturais e econômicos. As atividades domésticas, incluindo às relacionados com a alimentação, historicamente são atribuídas às mulheres. Por isso, este estudo qualitativo objetivou desvelar os significados dos alimentos e de sua distribuição intrafamiliar para mulheres de trabalhadores de cana-de-açúcar do Nordeste do Brasil. A amostra foi intencional e composta por 17 mulheres companheiras de trabalhadores das lavouras de cana-de-açúcar. As entrevistas individuais incluíram as questões norteadoras: O que à senhora entende por alimento? O que significa os alimentos para sua vida e da sua família? Como a senhora divide e distribui os alimentos na sua família? Como a senhora se sente quando distribui os alimentos entre os membros de sua família? As informações foram interpretadas à luz dos constructos teóricos: a Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada e as influências históricas e socioculturais na formação das práticas alimentares da família brasileira. A análise das informações geraram quatro categorias temáticas: alimento como essencial à vida; sentimentos ambíguos diante da disponibilidade de alimentos no domicílio; a disponibilidade de alimentos e as atribuições do homem e da mulher interferindo na partilha; iniquidades sociais no contexto da partilha de alimentos. A ênfase na importância da alimentação para sobrevivência reflete a priorização do seu aspecto biológico, enquanto as situações de iniquidade e discriminação na partilha de alimentos entre os membros e a distinção de alimentos de pobres e ricos se relacionam com questões históricas e culturais. Os sentimentos dicotômicos, por sua vez, estavam associados com a disponibilidade de alimentos no domicílio, refletindo a dimensão psicológica da alimentação. Estes significados se relacionam com diferentes níveis de insegurança alimentar e nutricional nesta população.
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Podem a ontogênese de reflexos e o consumo alimentar ser alterados de modo sexo-dependente por inibição neonatal da recaptação serotoninérgica? Um estudo experimental da plasticidade fenotípicaCAMPOS, Raquel de Medeiros Maia 02 March 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-01-22T17:40:13Z
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Previous issue date: 2015-03-02 / A serotonina (5HT) atua como um neuromodulador amplamente distribuído no sistema nervoso central e desempenha função essencial na regulação do desenvolvimento do encéfalo. Alterações na sinalização de 5-HT através da exposição a inibidores da recaptação de serotonina durante a fase perinatal têm o potencial de afetar o desenvolvimento neural e podem resultar em alterações comportamentais na vida adulta. Mais investigações são necessárias de forma a incluir ambos os sexos no estudo desses efeitos. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar as repercussões do tratamento neonatal com fluoxetina, sobre a ontogênese de reflexos, desenvolvimento somático e o consumo alimentar em ratos machos e fêmeas. Foram utilizados quatro grupos experimentais segundo o gênero (macho ou fêmea) e tratamento (fluoxetina ou salina): Machos Salina (MS, n=16); Machos Fluoxetina (MF, n=18); Fêmeas Salina (FS, n=19) e Fêmeas Fluoxetina (FF, n=18). Os animais do grupo fluoxetina receberam fluoxetina na dose de 1μl/g do 1º ao 21º dia pós-natal e os animais que fizeram parte do grupo salina solução salina a 0,9%, 1μl/g. Foram registrados no período neonatal (1 a 21 dias): a ontogênese reflexa, o desenvolvimento somático, as características físicas e a consumo alimentar durante a lactação, bem como no período pós natal (22 - 31 dias): o peso corporal e consumo alimentar pós-desmame. Apesar da administração crônica de fluoxetina no período neonatal não ocasionar alterações no consumo alimentar, causa retardo na ontogênese reflexa, menor ganho de peso e desenvolvimento somático mais marcante no sexo masculino. Esses achados sugerem uma resposta sexo-específica relativa à manipulação do sistema serotoninérgico. Essas alterações confirmam que a serotonina desempenha um papel importante na plasticidade durante o período de desenvolvimento do sistema nervoso, de forma diferente entre machos e fêmeas. / Serotonin (5HT) acts as a neuromodulator widely distributed in the central nervous system and plays a critical role in the regulation of brain development. Changes in 5-HT signaling by serotonin reuptake inhibitors exposure during the perinatal period can affect neural development and may result in behavioral changes in adulthood. Further investigations are necessary including both sexes to study these effects. Thus, the aim of this study was to investigate the impact of neonatal treatment with fluoxetine on the ontogeny of reflexes, somatic development and food intake in male and female rats. The animals were formed by four groups according to gender (male or female) and treatment (fluoxetine or saline). Animals in the fluoxetine group received fluoxetine at 1μl/g on 1º to 21 postnatal day and the animals that were part of the saline group received saline 0.9%, 10 ml / kg. In the neonatal period (1-21 days) were recorded: reflex ontogeny, somatic development, physical characteristics and food intake during lactation. In the postnatal period (22-31 days) were recorded: body weight and post-weaning food intake. Despite the chronic administration of fluoxetine in the neonatal period did not cause changes in food intake, it causes delay in the reflex ontogeny, lower weight gain and somatic development and most striking in males. In summary, these findings suggest a sex-specific response on the manipulation of the serotonergic system. These changes confirm that serotonin plays an important role in regulating the plasticity of the nervous system during development period, differently from males and females.
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Palatabilidade: da formação à associação com o excesso de peso e possíveis co-morbidades associadasSILVA, Cynthia de Oliveira Rio Lima da 30 January 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-25T17:31:48Z
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Previous issue date: 2015-01-30 / CAPES / A elevada prevalência de doenças crônicas não transmissíveis associadas às desordens metabólicas, em particular, a obesidade, movimenta inúmeras pesquisas voltadas a investigação dos fatores determinantes, estratégias de intervenção e descobertas dos mecanismos moleculares envolvidos. Neste contexto vale destacar a relevância das escolhas alimentares como um dos fatores predisponentes as consequências de uma alimentação desequilibrada. A palatabilidade conferida aos alimentos e a formação do hábito alimentar tornam-se, portanto, atores fundamentais neste processo. Ela associa, por exemplo, sabor, apetite, desejo, prazer, escolhas, aprendizado, qualidade, estado emocional, nutricional e fisiológico. Maus hábitos alimentares estão associados aos excessos de açúcares, gorduras e sódio nos alimentos. Esses compostos têm sido fortemente apontados como possíveis vilões do processo de transição nutricional e epidemiológica e, por conseguinte, do risco de desenvolver doenças crônicas como a obesidade e morbidades correlatas. Porém, relacionar o termo palatabilidade como um fator de risco para o desenvolvimento da obesidade e outras doenças crônicas ainda é um fator ousado e incipiente. Contudo, essa dissertação tem como escopo realizar uma revisão descritiva acerca dos eventos que envolvem desde a formação ao processamento do paladar no SNC, como também, sua influência na ingestão e no hábito alimentar, e sua relação com os distúrbios nutricionais e doenças crônicas correlatas. Ainda há muitas lacunas a serem esclarecidas sobre a palatabilidade e as desordens nutricionais, logo estas evidências podem servir como base para o melhor entendimento do comportamento alimentar obesogênico atual. Para a elaboração desta revisão foram utilizadas pesquisas indexadas as bases de dados SciELO, MedLine/PubMed, Bireme e LILACS, sem limitação do período estudado. Os descritores utilizados foram: palatabilidade e obesidade, ingestão alimentar e palatabilidade, cérebro e palatabilidade; palatabilidade, gosto, flavor/sabor, vias neurais, apetite, período perinatal, peptídeos, anorexígenos e orexígenos, propriedades sensoriais e fatores organolépticos em estudos envolvendo tanto humanos quanto animais. Conclui-se que a palatabilidade é um fator que direciona a ingestão alimentar visto que está intimamente relacionada com as escolhas alimentares e com o quanto se come podendo, portanto, contribuir para o elevado consumo energético e, consequentemente, para o excessivo ganho de peso corporal e á longo prazo para a obesidade e suas co-morbidades. Nesse processo, o aprendizado no início da vida, a composição da dieta materna e as características genéticas são componentes determinantes da construção da palatabilidade e das escolhas alimentares ao longo da vida e mostram-se determinantes das repercussões a posteriori no curso da saúde e da doença. / The high prevalence of chronic diseases associated with metabolic disorders, in particular obesity, drive numerous research aimed of investigating determinants, strategies, intervention and discoveries of the molecular mechanisms involved. In this context it is highlight the importance of food choices as one of the predisposing factors on effects of an unbalanced diet. The palatability of the food and eating habits therefore become key actors in this process, it is associated, for example, taste, appetite, desire, pleasure, choices, learning, quality, emotional, nutritional and physiological state. These compounds have been strongly suggested as one of the villains of the nutritional and epidemiological transition and therefore the risk of developing chronic diseases such as obesity and comorbidities. However, to relate the term palatability as a risk factor for the development of obesity and other chronic diseases is still a bold and incipient factor. However, this dissertation has the scope to make a descriptive review of the events involving the processing from the formation of taste in the CNS to the influence on the intake and dietary habits, as well as their relation to nutritional disorders and related chronic diseases. There are many gaps to be answered about the palatability and nutritional disorders, so this evidence can serve as basis for better understanding of the current obesogenic eating behavior. Indexed research bases SciELO, MEDLINE / PubMed, LILACS Medicine® and without limitation of the study period data were used for the preparation of this review. The keywords used were: palatability and obesity, food intake and palatability, brain and palatability; palatability, taste, flavor, taste, neural pathways, appetite, perinatal period, peptides, anorectic and orexigenic, sensory properties and sensory factors in studies involving both humans and animals. It is concluded that the palatability is undoubtedly a factor that directs seen food intake that is closely related to food choices and how much you eat and may therefore contribute to the high energy consumption and hence to excessive gain of body weight and will long for obesity and its comorbidities. In the process, learning early in life, the composition of the maternal diet and genetic characteristics are crucial components of building the palatability of food and lifelong choices and show themselves determinants of subsequent repercussions on the course of health and disease.
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EDUCAÇÃO ALIMENTAR: TECENDO ARGUMENTOS NAS AULAS DE CIÊNCIASMOTTA, Micheline Barbosa da 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Ressaltamos que a nova percepção da educação alimentar, entendida como multideterminada por aspectos como os sociais, históricos, culturais e ambientais, sendo ainda, uma ação consciente e voluntária, exige uma abordagem integradora das diversas áreas do saber, o que apresenta afinidades epistemológicas com as propostas atuais do ensino de ciências e as pesquisas em nutrição. Assim, a prática educativa do professor deve buscar desenvolver nos alunos o pensamento crÃtico e a conscientização sobre sua cultura e escolhas alimentares, sendo necessário ainda focar a atenção sobre a dinâmica discursiva pelo qual serão tratadas tais questões. Polemizar temas ligados ao cotidiano numa dinâmica discursiva não autoritária, em que o aluno seja instigado a expressar sua opinião, julgar, negociar pontos de vista, justificar respostas e elaborar conclusões, é caro à argumentação e não só pode favorecer o entendimento de conteúdos, como também, contribuir para a formação cidadã crÃtica do mesmo. Compreendendo o discurso como dialógico e heterogêneo, reconhecemos que sua construção se dá na relação com outro(s) discurso(s) e não se restringe a um tipo textual. Buscamos revelar como a argumentação aparece junto a outras sequências textuais e assim identificar quais práticas discursivas e educativas são construÃdas sobre a temática. Para isso realizamos videogravações e entrevista. Diante do cenário discursivo encontrado em nossa pesquisa, cujos arranjos argumentativos apresentavam precariamente o conhecimento cientÃfico, sendo orientados basicamente pela docente e assim fortemente monológico e de autoridade, além de versarem fundamentalmente sobre os aspectos biológico-nutricionais da alimentação, concluÃmos que a tessitura argumentativa produzida em sala de aula encontra-se distante do esperado atualmente pelos campos da educação em ciências e da nutrição. Possivelmente, tal contradição nega aos alunos a oportunidade de vivenciarem uma educação alimentar mais ampla e integrada, cuja abordagem colaboraria para desenvolver nos sujeitos uma postura mais consciente e responsável em relação aos efeitos da produção, do manejo e do consumo alimentar, não só para si, mas também, para vida em sociedade e a sustentabilidade planetária. Para tanto, fortalecer a base disciplinar da alimentação ao tempo em que se estabeleça o diálogo entre os diversos discursos sobre o tema, cria um espaço discursivo rico no qual os alunos poderão expressar livremente suas opiniões, confrontando-as com o saber cientÃfico, refletindo sobre os avanços e limites do mesmo, questionando certas verdades e assim analisando, de modo mais crÃtico, os múltiplos discursos que permeiam e determinam suas escolhas alimentares
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Consumo de alimentos de risco e protetores para desenvolvimento da dislipidemia e fatores associados em adolescentes de escolas públicas de Recife-PEQUEIROZ, Pedrita Mirella Albuquerque 20 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-09T17:15:28Z
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Previous issue date: 2015-02-20 / CNPQ / Introdução: O aumento das dislipidemias entre os adolescentes vem ocorrendo concomitante ao advento da obesidade. Estudos têm sido conduzidos para avaliar os fatores associados à dislipidemia, entre os quais se destacam os comportamentais, como o padrão alimentar. Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos de risco e os protetores para o desenvolvimento de dislipidemia e sua associação com indicadores antropométricos, de estilo de vida, demográficos e socioeconômicos. Métodos: Estudo transversal com 411 adolescentes, recrutados de escolas públicas do Recife, entre março e abril de 2013. Foram avaliadas as variáveis demográficas e socioeconômicas, antropométricas, de estilo de vida e bioquímicas, coletadas através de entrevistas. Os dados foram descritos na forma de mediana e seus respectivos intervalos interquartílicos e, na comparação dos grupos foram utilizados os testes de Man – Whitney e de Kruskal – Wallis. Resultados: A mediana de consumo mensal de alimentos de risco (Grupo I) foi maior (0,13; IQ=0,08-0,27) que a dos protetores (Grupo II) (0,00; IQ = 0,00 a 0,08) (p=0,001). O Grupo I de alimentos apresentou uma tendência superior para os indivíduos de CC normal (p=0,055). Para o Grupo II observou-se uma tendência mais elevada entre os adolescentes ativos que os pouco ativos (p=0,056). As medianas do Grupo II foram maiores para os que praticaram exercício no último ano daqueles que não (p=0,019). Os dislipidêmicos apresentaram medianas do grupo I maiores que os sem dislipidemia (p=0,005). Houve correlação positiva entre as horas de atividades sedentárias e a mediana do grupo I (p= 0,013), e do tempo de atividade física semanal com a mediana do grupo II (p= 0,047). Os resultados demonstraram elevada frequência no consumo de alimentos de risco, associado ao melhor nível de escolaridade materna, dislipidemia e às variáveis comportamentais. Conclusão: Os achados apontam para a necessidade de adoção de medidas para o controle do consumo excessivo desse grupo de alimentos, somado ao estímulo para mudanças do estilo de vida. / Introduction: Increased of dyslipidemia in adolescents has occurred concomitantly with the advent of obesity, studies have been conducted to evaluate the factors associated with dyslipidemia, among which stand out the behavior, such as eating pattern. Objective: To evaluate the use of risk foods and protective for the development of dyslipidemia and its association with anthropometric, lifestyle and socioeconomic. Methods: Cross-sectional study of 411 adolescents recruited from public schools in Recife, between March / April 2013. Rated sociodemographic, anthropometric, behavioral and biochemical variables. Data were presented as medians and interquartile ranges respective in Comparable groups were utilized Man - Whitney test and Kruskal - Wallis. Statistical analysis was performed using Epi-Info 6.04 and SPSS 13.0. Results: The median monthly consumption score risk foods (Group I) was higher (0.13; IQ = 0.08 to 0.27) than that of protectors (Group II) (0.00, IQ = 0 , 00-.08) (p = 0.001). The Group I Mid score had a higher tendency to normal CC compared with increased WC (p = 0.055). There was a trend of higher median of group II for assets that little activity (p = 0.056). Median Group II were higher for those who practiced exercise in the last year of those who did not (p = 0.019). The dyslipidemic I had group median score higher than those without (p = 0.005). There was a positive correlation between the hours of sedentary activities and the median group I (p = 0.013), and time of weekly physical activity with the median of the group II (p = 0.047). Conclusion: The results demonstrated a high frequency in the consumption of unsafe foods, associated with maternal education, dyslipidemia and behavioral variables, which point to the need to adopt measures to control the excessive consumption of this food group, added to the stimulus for change lifestyle.
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Insegurança alimentar em mulheres na zona da mata do nordeste do BrasilBARBOSA, Maria Suzane da Silva 23 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-09T17:31:27Z
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Previous issue date: 2015-02-23 / CAPES / A segurança alimentar e nutricional (SAN) é definida por lei como a garantia de acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais e que respeitem a diversidade cultural, sendo ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáve1 e tendo como princípios básicos o direito humano à alimentação adequada (DHAA) e à soberania alimentar. Ela tem sido associada a desordens nutricionais em mulheres adultas em idade reprodutiva em diferentes países. Sabendo-se que no período gestacional a mulher necessita de maior atenção para os fatores que envolvem a alimentação e nutrição e que no Brasil os estudos que envolvem o binômio gestação/segurança alimentar são escassos, esta pesquisa teve por objetivo estimar a prevalência de insegurança alimentar em gestantes e avaliar a sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos, reprodutivos e de assistência à saúde. Desenvolveu-se estudo transversal, de natureza quantitativa, com 307 gestantes usuárias da Estratégia de Saúde da Família no município de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco. As informações sobre os fatores socioeconômicos, demográficos, reprodutivos e de assistência à saúde foram obtidas por meio de entrevista, utilizando questionário estruturado. A insegurança alimentar foi avaliada com o uso da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, que permite classificar as famílias em segurança alimentar ou em insegurança alimentar leve, moderada ou grave. Foi estimada a prevalência de insegurança alimentar, avaliando-se sua associação com as variáveis independentes aplicando-se para tal o teste do qui-quadrado. A prevalência de insegurança alimentar foi de 47,6%, variando de 32,6% para insegurança alimentar leve a 14,9% para moderada/grave. Verificou-se uma frequência significantemente maior de insegurança alimentar entre as famílias com menor renda mensal per capita e as pertencentes das classes sociais D e E, em gestantes com menor nível de escolaridade e entre famílias com maior número de crianças menores de cinco anos. Constatou-se uma elevada frequência de insegurança alimentar nas gestantes, especialmente na forma leve, e que as precárias condições socioeconômicas são fatores determinantes para a sua ocorrência. / Food and Nutritional Safety (FNS), is defined by law, as regular and permanent ensuring access to quality food in sufficient quantity, without compromising access to other essential needs as well as respecting cultural diversity, being environmental, cultural, economic and socially sustainable and having as basic principles the human right to adequate food and to the food sovereignty. The FNS has been associated with nutritional disorders in adult women into the reproductive age in different countries. Knowing that during pregnancy the woman needs more attention to factors related to food and nutrition, and that in Brazil the studies involving the binomial pregnancy / food safety are scarce, this study aimed to estimate the prevalence of food insecurity in pregnant women and to evaluate their association with socioeconomic, demographic, reproductive and health care. This is a quantitative cross-sectional study conducted with 307 pregnant women from the Family Health Strategy in the city of Vitoria de Santo Antão, Pernambuco State. Information on the socioeconomic, demographic, reproductive and health care were obtained through interviews using a structured questionnaire. Food insecurity was assessed using the Brazilian Food Insecurity Scale, which classifies the families into food security, or into mild, moderate or severe food insecurity. We estimated the prevalence of food insecurity and evaluated its association with the independent variables applying for such a chi-square test. The prevalence of food insecurity was 47.6%, ranging from 32.6% for mild food insecurity and 14.9% for moderate / severe. There was a significantly higher frequency of food insecurity among families with lower per capita monthly income and those belonging of social classes D and E, those with lower education level and among families with higher number of under five children. We found a high frequency of food insecurity in pregnant women, especially in the mild form, and that the poor socioeconomic conditions are determining factors for its occurrence.
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HOMA-IR e fatores de risco cardiometabólico e consumo alimentar de adolescentesANDRADE, Maria Izabel Siqueira de 23 February 2016 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-14T17:39:21Z
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Previous issue date: 2016-02-23 / CAPES / Com o objetivo de identificar a prevalência de resistência à insulina (RI) em adolescentes e sua associação com variáveis cardiometabólicas e com o consumo alimentar, foi conduzido um estudo de delineamento transversal de base escolar com 1081 adolescentes de 12 a 17 anos provenientes de amostragem complexa do ―Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes‖ (ERICA). Na presente casuística foi avaliada uma subamostra da população total de adolescentes incluídos no ERICA, sendo englobados todos os estudantes elegíveis que estavam matriculados no turno da manhã das escolas analisadas na cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco. A coleta dos dados foi possível a partir do uso de questionários englobando perguntas referentes a variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais, além de parâmetros antropométricos, bioquímicos e do consumo alimentar, os quais foram obtidos por profissionais devidamente capacitados. A presença da RI foi diagnosticada com uso do Homeostatic Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), sendo confirmada quando HOMA-IR > Percentil 75 da distribuição. Para ajuste do delineamento amostral complexo inerente ao ERICA, todas as análises estatísticas foram realizadas no STATA versão 14.0, a partir do módulo “Survey”. Partindo-se de um modelo hierárquico de determinação da RI pré-definido, realizou-se a análise bivariada para verificar a associação entre a RI e as variáveis independentes por meio da regressão de Poisson simples. Nesta ocasião, as associações que apresentaram p<0,20 foram ajustadas com modelos de análise multivariada pela regressão de Poisson com ajuste robusto da variância, sendo consideradas estatisticamente significativas as variáveis com p≤0,05. A amostra final foi representativa para 99.221 adolescentes de 12 a 17 anos, matriculados no turno da manhã de escolas públicas e privadas do município estudado. A idade mediana foi de 14 anos (Intervalo interquartílico=13-16), havendo 50,4% de indivíduos do sexo masculino e 67,6% em estágio púbere da maturação sexual. A RI foi evidenciada em 25,3% dos adolescentes. Após ajustes estatísticos, as variáveis que se associaram significativamente com o índice HOMA-IR no modelo final foram: faixa etária, IMC por idade, triglicerídeos, HDL-Colesterol e o menor consumo alimentar de gordura saturada. No presente estudo, observou-se uma prevalência importante de RI na população analisada e o índice HOMA-IR se associou significativamente com variáveis cardiometabólicas e do consumo alimentar. A condução de pesquisas com adolescentes, envolvendo a temática abordada, permite a implementação de estratégias que incentivam a promoção da saúde desse grupo populacional pouco estudado e a identificação dos fatores de risco passíveis de modificação mais associados com a RI. / In order to identify the prevalence of insulin resistance (IR) in adolescents and its association with cardiometabolic variables and dietary intake, a cross-sectional school-based study of was carried-out with 1081 adolescents aged 12 to 17 years from the complex sample of the "Study of Cardiovascular Risk in Adolescents" (ERICA). It was evaluated a subsample of the total population of adolescents included in ERICA, which encompassed all eligible students who were enrolled in the morning shift of the schools analyzed in Recife, capital of Pernambuco. Data collection was possible through the use of questionnaires covering questions regarding demographic, socioeconomic and behavioral variables, and anthropometric parameters, biochemical and food intake, which were obtained by properly trained professionals. The presence of IR was diagnosed with use of the Homeostatic Model Assessment Insulin Resistance (HOMA-IR), and confirmed when HOMA-IR> 75th percentile of the distribution. For adjustment of the sampling design inherent to ERICA, all statistical analyzes were performed using STATA version 14.0, with the "Survey" module. Starting from a predefined hierarchical model for determining IR, bivariate analysis was used to assess the association between IR and the independent variables by Poisson regression. On this occasion, the associations with p <0.20 were adjusted with multivariate analysis models using Poisson regression with robust variance adjustment, which considered statistically significant variables with p≤0.05. The final sample was representative for 99,221 adolescents aged from 12 to 17 years, enrolled in the morning shift of public and private schools in the studied city. The median age was 14 years (interquartile range = 13-16), with 50.4% of males and 67.6% of individuals on pubertal stage of sexual maturation. The IR was found in 25.3% of adolescents. After statistical adjustments, the variables that were significantly associated with HOMA-IR index in the final model were age, BMI for age, triglycerides, HDL-cholesterol and saturated fat food intake. In the present study, there was an important prevalence of IR in the analyzed population and HOMA-IR index was significantly associated with cardiometabolic variables and dietary intake. The conduct of researches with adolescents using this selected theme, allows the implementation of strategies that encourage health promotion in this population group, which is less studied, and the identification of risk factors associated with the IR.
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Fatores associados ao excesso de peso em pré-escolares e escolares residentes em uma área urbana de baixa rendaOLIVEIRA, Silvia Gomes de 16 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-16 / FACEPE / A prevalência de excesso de peso em pré-escolares e escolares aumentou consideravelmente nas últimas décadas, principalmente na população de menor poder aquisitivo. A obesidade infantil é um problema complexo, devido a sua etiologia multifatorial que envolve peso e idade gestacional ao nascer, desmame precoce, introdução inadequada da alimentação complementar, ganho rápido de peso nos primeiros meses de vida, inatividade física e oferta precoce de alimentos obesogênicos frequentemente influenciada pela mídia. Além destes fatores, vale destacar que o contexto de pobreza traz elementos de natureza econômica, cultural, comportamental e social relacionados à concepção e escolha dos alimentos. Essa pesquisa objetivou verificar a associação das condições socioeconômicas, ambientais, demográficas, estado nutricional materno, características biológicas da criança, duração do aleitamento materno e padrão alimentar com o excesso de peso em pré-escolares e escolares residentes em uma área urbana de baixa renda. Trata-se de um estudo transversal, com componente analítico, conduzido com uma amostra de 284 crianças na faixa etária entre 2 e 9 anos de idade no período de junho a dezembro de 2014, no bairro dos Coelhos, na cidade do Recife/PE. A variável de desfecho foi o Índice de Massa Corporal para idade (IMC-para-idade) utilizado para diagnóstico do excesso de peso (> +1 escore z). As variáveis explanatórias analisadas foram as socioeconômicas, demográficas, estado nutricional materno, características neonatais e consumo alimentar das crianças. Como medida de associação calculou-se a razão de prevalência (RP) com o respectivo intervalo de confiança de 95% (IC 95%), adotando o nível de significância de 5% para rejeição da hipótese de nulidade. A regressão de Poisson foi realizada para avaliar o efeito ajustado das variáveis explanatórias no excesso de peso infantil. A prevalência de excesso ponderal na população estudada foi 30,6% (IC 95% 25,6 – 36,2), sendo que 4,6% da amostra apresentava obesidade e 3,2% obesidade grave. Na análise bivariada, as crianças que possuíam tipo de piso melhor em suas moradias, classe econômica mais favorável, mãe com obesidade e não receberam a visita do agente comunitário de saúde nos últimos 30 dias apresentaram maior probabilidade de excesso de peso. As variáveis que permaneceream significantemente associadas ao excesso de peso na regressão de Poisson foram: pertencer a famílias com melhor classe econômica (RP=1,49, IC 95% 1,05 - 2,13, p=0,03) e obesidade materna (RP=1,56, IC 95% 1,09 – 2,23, p=0,01). Esse estudo mostrou elevada prevalência de excesso de peso em pré-escolares e escolares associada a melhor condição econômica e a obesidade materna, reforçando o caráter multifatorial da obesidade infantil, que envolve fatores econômicos, comportamentais, sociais e culturais. / The prevalence of excess weight in preschoolers and schoolchildren has increased considerably in the last decades, especially in the population with lower purchasing power. Childhood obesity is a complex problem due to its multifactorial etiology that involves weight and gestational age at birth, early weaning, inadequate introduction of complementary feeding, rapid weight gain in the first months of life, physical inactivity and early supply of obesogenic foods influenced by the media. Besides these factors, it is worth mentioning that the context of poverty involves aspects of economic, cultural, behavioral and social nature related to the conception and food choice. This research aimed to verify the association of socioeconomic, environmental, demographic conditions, maternal nutritional status, biological characteristics of the child, duration of breastfeeding and dietary pattern with excess weight in preschool and schoolchildren living in a low-income urban area. This is a cross-sectional study with an analytical component conducted with a sample of 284 children aged 2 to 9 years from June to December 2014 in the Coelhos neighborhood, in the city of Recife/PE. The outcome variable was Body Mass Index for age (BMI-for-age) used for the diagnosis of overweight (> 1 z score). The explanatory variables were socioeconomic, demographic, maternal nutritional status, neonatal characteristics and food consumption of the children. The prevalence ratio (PR) was calculated as a measure of association with the respective confidence interval 95% (CI 95%), adopting the significance level of 5% for rejection of the null hypothesis. Poisson regression was performed to evaluate the adjusted effect of explanatory variables on child overweight. The prevalence of overweight in the studied population was 30.6% (CI 95% 25.6 - 36.2), with 4.6% of the sample presenting obesity and 3.2% severe obesity. In the bivariate analysis, children who had the best type of floor in their dwellings, more favorable economical class, mother with obesity and did not receive the visit of the community health agent in the last 30 days were more likely to be overweight. The variables that remained significantly associated with excess weight in the Poisson regression analysis were to belong to families with better economic condition (PR = 1.49, CI 95% 1.05 - 2.13, p=0.03) and maternal obesity (PR = 1.56, CI 95% 1.09 - 2.23, p=0.01). This study showed a high prevalence of excess weight in preschoolers and schoolchildren associated with better economic status and maternal obesity, reinforcing the multifactorial character of childhood obesity, which involves economic, behavioral, social and cultural factors.
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Comportamento alimentar e metabolismo em ratos a partir de mudanças da disponibilidade de alimento e/ou composição dietéticaCOSTA, Ana Carolina Oliveira 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / CNPq / A modificação dos hábitos alimentares tanto em composição dietética como energética, ou ainda, mudanças dos horários das refeições podem contribuir para as alterações dos parâmetros metabólicos e comportamentais. O comportamento alimentar envolve aspectos psicológicos, operacionais e eventos fisiológicos periféricos e metabólicos. Este é controlado por demandas internas e pode ser modulado por características do ambiente externo (ex.: desnutrição perinatal e desmame precoce). Para análise desse comportamento em ratos, utiliza-se a sequência comportamental de saciedade. Hipotetizou-se que a inadequação dietética e alteração no período de disponibilidade de alimento causariam distúrbios de forma individual ou em associação em parâmetros comportamentais, metabólicos e no padrão alimentar. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da alteração da disponibilidade do alimento segundo as fases claro/escuro do ciclo 24hs e/ou da composição dietética sobre o ritmo alimentar, preferência e comportamento alimentar, e parâmetros metabólicos. Inicialmente utilizou-se 40 ratos machos da linhagem Wistar que aos 60 dias de vida formaram 4 grupos: GC- Grupo Controle; GRC- Grupo Ração Comercial Alteração da Disponibilidade; GO- Grupo Ocidentalizada; GRO- Grupo Ração Ocidentalizada Alteração da Disponibilidade. Os GC e GO receberam dieta ad libitum, os GRC e GRO tiveram alteração da disponibilidade (sem acesso ao alimento nas primeiras 8 horas da fase escura) de alimento por um período de 120 dias. Os parâmetros avaliados foram: peso corporal, ritmo de consumo alimentar, curva glicêmica de 24 horas, teste oral de tolerância à glicose (TOTG), sequência comportamental de saciedade, teste de preferência alimentar, peso de órgãos e gordura abdominal. Os resultados demonstraram que o consumo de dieta ocidentalizada levou ao aumento do peso (16%) e das medidas corporais; reduziu a ingestão alimentar (40%) e energética (30%), mas, elevou a curva glicêmica, alterou o TOTG na fase clara, a SCS e elevou a quantidade de gordura abdominal (75%). A restrição de alimento durante 8hs da fase escura do ciclo reduziu o peso corporal do grupo GRC em 23% comparado ao GC, mas não no GRO comparado ao GO. O GRO exibiu um peso 25% maior que o GRC mesmo ingerindo 60% menos alimento que o GRC. Por outro lado, a alteração da disponibilidade de dieta modificou o ritmo e o padrão de consumo alimentar nas fases do ciclo em ambos os grupos, modificou a curva glicêmica, sobretudo no grupo GRC que mostrou diferenças entre as fases clara e escura do ciclo, além de aumento do peso do estômago. Ademais, alterou a SCS e a preferência alimentar em ambos os grupos restritos, onde o GRC mostrou preferência para carboidratos e o GRO para lipídios. Curiosamente, o grupo GRO mesmo com reduzida ingestão alimentar mostrou alta quantidade de gordura na região abdominal, com 80% a mais de depósito que o GRC. Conclui-se que a dieta ocidentalizada mesmo sem elevação da quantidade ou de energia altera o peso, o comportamento alimentar e o metabolismo. E, que a restrição imposta aos grupos causa alterações metabólicas distintas conforme a composição dietética. / Modification of dietary habits in both dietary and energetic composition, or changes in meal times may contribute to changes in metabolic and behavioral parameters. The eating behavior involves psychological, operational aspects and physiological peripheral and metabolic events. This is controlled by internal demands and can be modulated by characteristics of the external environment (ex.: perinatal malnutrition and early weaning). For the analysis of this behavior in rats, the behavioral satiety sequence is used. It was hypothesized that dietary inadequacy and alteration in the period of food availability would cause disorders individually or in association with behavioral, metabolic and food patterns. The aim of the study was to evaluate the effects of changes in food availability according to the light / dark phases of the 24h cycle and/or the dietary composition on rhythm, dietary preferences, behavior and metabolic parameters. Initially 40 male Wistar rats were used, which at 60 days of age formed four groups: GC- Control Group; GRC- Commercial Ration Group Availability Change; GO- Westernized Group; GRO- Westernized Ration Group Availability Change. GC and GO received a free diet, since GRC and GRO had a variation in food availability over (no access to food in the first 8 hours of the dark phase) a period of 120 days. The parameters evaluated were: body weight, food consumption rhythm, 24-hour glucose curve, oral glucose tolerance test (OGTT), behavioral satiety sequence, food preference test, organ weight and abdominal fat. The results showed that the Westernized diet caused weight gain (16%) and body measurements; reduced food intake (40%) and energy intake (30%), but elevated a glycemic curve, altered OGTT in the light phase, the BSS and increased abdominal fat (75%). Feed restriction during 8hs of the dark phase of the cycle reduced body weight of the GRC group by 23% compared to GC, but not GRO compared to GO. The GRO exhibited a 25% higher weight than the GRC even though it consumed 60% less food than GRC. On the other hand, a change in the availability of diet modified the rhythm and the pattern of food consumption in the phases of the cycle in both groups, modified a glycemic curve, mainly no GRC group that showed the differences between the phases light and dark of cycle, besides increasing the weight of the stomach. In addition, it changed BSS and food preference in both restricted groups, where GRC showed preference for carbohydrates and GRO for lipids. Interestingly, the GRO group even with reduced food intake showed high amounts of fat in the abdominal region, with 80% more storage than GRC. It is concluded that the westernized diet even without quantity or energy elevation alters weight, feeding behavior and metabolism. And, that the restriction imposed on distinct metabolic causes groups conform to the dietary composition.
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