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Dinâmica de obtenção e consumo de plantas alimentares ao longo do tempo em uma Aldeia Guarani, e sua relação com a saúde na percepção indígena, São Paulo, Brasil / Dynamic collection and consuption of food plants over time in a Guarani Village, and its relation to health perception in Indigenous, São Paulo, Brazil

Scalco, Nayara [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A alimentação vem sofrendo uma série de modificações, tanto na forma de obtenção, quanto de preparo dos alimentos. Este processo atinge as comunidades indígenas, e traz como consequência, carências nutricionais e alterações culturais. Muitas culturas não fazem distinção entre alimento e medicamento. No Brasil, vários trabalhos focando a atividade biológica das plantas vêm sendo desenvolvidos nas últimas décadas. Este trabalho teve como objetivo registrar a alteração alimentar ao longo do tempo, relatada pelos entrevistados da aldeia Guarani Tenondé Porã, bem como observar suas percepções a respeito desta alteração e sua influência na saúde. Para tanto, foram utilizados técnicas e métodos da etnografia como diários de campo, entrevistas informais, não-estruturadas e observação participante. Foram entrevistados 15 indígenas que relataram alterações na forma de obtenção dos alimentos, o que levou a substituições e, até mesmo, ao abandono de alguns espécimes vegetais, bem como a incorporação de novos alimentos e alterações nas receitas. Algumas plantas mantiveram seu uso, principalmente aquelas utilizadas em contextos rituais. Seu uso crônico, bem como os benefícios à saúde que promovem, incluindo a prevenção e/ou tratamento de doenças, sugerem sua equivalência aos alimentos nutracêuticos. O milho (Zea mays L. ssp.), o tabaco (Nicotiana spp. L.) e a erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.), são alguns exemplos e foram destacados no estudo pois são considerados pelos indígenas como os alimentos, tanto para o corpo quanto para a alma, mais importantes nessa aldeia. As doenças também são divididas naquelas do corpo e da alma pelos indígenas. Segundo relatos dos indígenas, ambos tipos de doenças têm aumentado a sua freqüência ao longo do tempo devido a vários fatores, sempre ligados ao abandono de certas tradições do Povo Guarani, tais como: alteração alimentar, que envolve tanto à perda quanto a inserção do uso de novos alimentos e a alteração na forma de preparo; falta de obediência a Nhanderu (“Deus” dos Guarani) e finalmente, a falta de espaço adequado para as atividades diárias como o cultivo e a caça, que acabam promovendo o sedentarismo. / The food has suffered a series of changes both in the form of taking, the food preparation. This process affects the indigenous communities, and brings as a consequence, nutritional deficiencies and cultural changes. Many cultures do not distinguish between food and medicine. In Brazil, several studies focusing on the biological activity of the plants have been developed in recent decades. This study aimed to register the change food over time, reported by respondents from village Guarani Tenondé Porã, and to observe their perceptions regarding this change and its influence on health. We used techniques and methods of ethnography and field diaries, informal interviews, unstructured and participant observation. We interviewed 15 Indians who reported changes in the way of obtaining food, which led to replacements, and even abandonment of some plant specimens, and the incorporation of new foods and changes in revenue. Some plants maintained its use, especially those used in ritual contexts. Its chronic use as well as the health benefits they advertise, including the prevention or treatment of diseases, suggesting their equivalence to food nutraceuticals. Corn (Zea mays L. ssp.), Tobacco (Nicotiana spp. L.) and yerba mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) Are some examples and were highlighted in the study because they are considered by the natives as food, for both the body and the soul, the most important in this village. The diseases are also divided into those of body and soul by indigenous people. According to reports of the natives, both types of diseases have increased its frequency over time due to several factors, always linked to the abandonment of certain traditions of the Guarani people, such as changing food, which involves both the loss as the insertion of use new food and change in the way of preparation, lack of obedience to Nhanderu ("God" in Guarani) and finally, lack of adequate space for daily activities as farming and hunting, you end up promoting a sedentary lifestyle. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Escritas indeterminadas e sujeitos fragmentários em contos pós-modernos de João Noll e Sam Shepard

Sobreira, Ricardo da Silva [UNESP] 26 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-26Bitstream added on 2014-06-13T19:05:46Z : No. of bitstreams: 1 sobreira_rs_dr_sjrp.pdf: 1171082 bytes, checksum: 2a7f70bebe5c1bffdb71173cf053064a (MD5) / A presente tese consiste em um estudo de técnicas narrativas como a indeterminação (cf. ECO, 1969; HASSAN, 1987) e a fragmentação (cf. CURRIE, 1987; RUBENSTEIN, 1994; CALABRESE, 1999, p.84-90) em contos publicados nos livros Great Dream of Heaven (2002), do autor norte-americano Sam Shepard, e Mínimos, múltiplos, comuns (2003), do escritor brasileiro João Gilberto Noll. Com base em teorias associadas ao pós-modernismo (HASSAN, 1987; McHALE, 1987; JAMESON, 1991; VATTIMO, 2007), analisamos os procedimentos artístico-formais mobilizados pelos escritores como, por exemplo, usos criativos de processos paratáticos, indeterminações narrativas, desordens espaçotemporais e dissociações de imagens e ideias. As análises empreendidas orientam-se no sentido de demonstrar como as narrativas atípicas de Noll e Shepard instalam e subvertem expectativas e convenções do gênero conto. Além disso, esse estudo objetiva não apenas refletir sobre uma possível emergência do conto pós-moderno, mas também examinar como as estratégias narrativas mobilizadas pelos autores sugerem a fragmentação e a multiplicação de identidades (cf. HALL, 1987, 1992; BAUMAN, 2004) do sujeito ficcional no âmbito da contemporaneidade. / This dissertation presents a study of narrative techniques such as indeterminacy (cf. ECO, 1969; HASSAN, 1987) and fragmentation (cf. CURRIE, 1987; RUBENSTEIN, 1994; CALABRESE, 1999, p.84-90) in short stories published in the books Great Dream of Heaven (2002), by the American author Sam Shepard, and Mínimos, múltiplos, comuns (2003), by the Brazilian writer João Gilberto Noll. Based on theories on postmodernism (HASSAN, 1987; McHALE, 1987; JAMESON, 1991; VATTIMO, 2007), this work analyzes artistic and formal procedures employed by the authors such as, for instance, their creative use of paratatic processes, narrative indeterminacies, space-time disorders, and dissociations of images and ideas. These analyses aim at showing how the atypical narratives of Noll and Shepard both use and subvert expectancies and conventions of the short story as a genre. Besides, the objective of the present study is not only to reflect upon a possible emergence of postmodern short story, but also to examine how the narrative strategies deployed by the authors suggest fragmentation and multiplication of identities (cf. HALL, 1987, 1992; BAUMAN, 2004) of the fictional subject in the contemporary world.
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Weaving life stories : healing selves in native american autobiographical narratives

Oliveira, Marta Ramos January 2009 (has links)
No presente trabalho faz-se uma reflexão sobre as narrativas de vida indígenas a partir da hipótese de que, em contraposição ao modelo canônico ocidental, elas apresentam uma concepção de self marcada por uma posicionalidade social diversa tanto a nível de experiência histórica quanto da visão epistemológica e ontológica. Meu objetivo é mostrar como os escritores indígenas se apropriam de um modelo ocidental que, na sua configuração canônica, servia para sustentar narrativas de individuação e o utilizam para curar feridas históricas resultantes da violência do processo colonizatório e suas conseqüências e, com isso, criar possibilidades de sobrevivência coletivas. Com esse propósito, faço uma breve revisão de dois momentos fundamentais do desenvolvimento do gênero no ocidente que, num primeiro momento, confundem a história da autobiografia com a confissão cristã e, num momento posterior, com o processo de individuação. Numa perspectiva mais contemporânea, discute-se a impossibilidade lingüística de se falar do eu sem se deparar com uma série de descontinuidades e becos sem saída que parecem impor uma fragmentação total do eu, a ponto de se pensar ser impossível dizer o dêitico "eu." A esta visão canônica da história do gênero, contraponho as narrativas indígenas que se valem das histórias de vida como forma de buscar as experiências que lhes dão sustentação tanto como forma de reavaliação do vivido quanto como abertura para novas possibilidades no futuro. Num segundo momento, reviso a noção de tempo ocidental mostrando como, apesar da concomitância de várias cronosofias que definem o tempo como cíclico, linear ou a-direcional, nossas sociedades se estruturam a partir do modelo de progresso, que fundamenta o binômio modernidade/colonialidade. Em outras palavras, a visão linear do tempo aliado ao processo histórico de subjugação dos povos e conquista de territórios, estabeleceu um modelo que se auto-define como inovador, ou de ponta, relegando todas as outras formas de organização humanas a estágios mais atrasados do mesmo processo. Baseando-me no paradigma de co-existência, discuto outras visões epistemológicas, contrapondo esta visão do tempo linear e progressivo à forma como os indígenas concebem o espaço como catalisador das histórias que sustentam as relações indígenas com o Outro. Importante ressaltar que a noção de Outro usada aqui abrange tudo aquilo que está em relação com o eu, incluindo, além dos seres humanos, animais, plantas, rios, a terra, o sol, e mesmo entidades não físicas. Finalmente, analiso em Storyteller de Leslie Marmon como os escritos de vida indígena manifestam este modo de ser e seu potencial curativo. / In this dissertation, I reflect upon Native American life stories building on the hypothesis that, in opposition to Western canonical autobiographies, they present a different conception of self derived from a social positionality marked by different historical experiences and different epistemological and ontological views. My aim is to show how indigenous writers have appropriated a Western model which, in its canonical configuration, was used to sustain narratives of individuation and how they use it to heal historical wounds resulting from the violent colonization process and its consequences so as to envision collective survival. To do that, I briefly revise two foundational moments in the Western development of the genre which, in a first moment, mingle the history of autobiography with Christian confession and then with the process of individuation. From a contemporary perspective, much has been discussed about the linguistic impossibility of saying "I" without bumping into a series of discontinuities and dead ends, which seems to impose the total fragmentation of self to the point where it may seem impossible to utter the deictic pronoun "I" I contrast this canonical history of the genre with indigenous narratives which use life stories to rescue experiences to sustain themselves both as a reevaluation of the past and as an opening to future possibilities. In a second moment, I revise the Western conception of time showing how, despite the fact that several chronosophies that define time as linear, cyclical or non-directional coexist, our societies are structured on the idea of progress, which sustains the binomial modernity/coloniality. In other words, the linear view of time allied to a historical process of subjugation of peoples and territorial conquest has established a model that defines itself as innovative, or state of the art, classifying all other human forms of organization as primitive stages of the same process. Using the paradigm of co-existence, I present other epistemological views, contrasting this linear and progressive time to the ways Native Americans discuss space as a catalyst of the stories that sustain indigenous relationships to the Other. It is important to emphasize that the concept of Other used here encompasses everything which is in relation with the self, including besides other human beings animals, plants, rivers, the land, the sun, and nonphysical entities. Finally, I analyze how indigenous life writing manifests this way of being and its healing potential in Leslie Marmon Silko's Storyteller.
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Índice de massa corporal e valores de impedância bioelétrica de crianças e adolescentes indígenas Kaingang, Rio Grande do Sul, Brasil

Barufaldi, Laura Augusta January 2009 (has links)
Fundamentos: São necessárias avaliações do estado nutricional de povos indígenas, como forma de mensurar influências ambientais e sociais sobre as condições de vida e saúde e fornecer subsídios para intervenções. Este estudo, de base escolar, objetivou descrever o estado nutricional de crianças e adolescentes Kaingang pela antropometria e pela impedância bioelétrica (IBE) e comparar as classificações geradas pelos dois métodos. Métodos: Estudaram-se 3207 indígenas (73,6% dos matriculados) das 35 escolas de 12 Terras Indígenas Kaingang do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram mensurados peso e estatura conforme WHO (1995) e parâmetros de resistência (R) e reactância (Xc), em Ohm, mediante impedanciômetro RJL Systems Electrode Placement. O índice estatura/idade e o índice de massa corporal/idade foram calculados e classificados segundo WHO (2007). A composição corporal foi avaliada pela Análise Vetorial de Impedância Bioelétrica (BIVA) conforme Piccoli et al (1994). A comparação entre classificações da antropometria e BIVA foi realizada graficamente, com base nas elipses de tolerância do gráfico RXc. Foram considerados significantes valores de p<0,05. Resultados: A idade média da amostra foi de 10,8 anos (+2,9), sendo 56,8% adolescentes e 50,6% do sexo masculino. Encontraram-se prevalências de déficit estatural (E/I) de 15,5% e 19,9% e de excesso de peso pelo IMC/Idade de 5,7% e 6,7%, respectivamente para crianças e adolescentes. Para ambos os sexos e faixas etárias, a amostra apresentou desvio em direção ao quadrante inferior esquerdo do gráfico RXc, indicando maior proporção de gordura em relação ao tecido não gordo. Para as crianças do sexo masculino a proporção de indivíduos além da elipse de tolerância de 95% foi de 2,7% e a proporção de indivíduos com classificações discrepantes, relativas à antropometria, foi de 94,6%. As mesmas proporções alcançaram, respectivamente, 2,3% e 77,1% para os adolescentes do sexo masculino; 2,5% e 85,4% para as crianças do sexo feminino e 0,6% e 94,8% para as adolescentes do sexo feminino. Conclusão: Aponta-se a transição nutricional entre os Kaingang, caracterizada por prevalências importantes de déficit estatural e excesso de peso. As discrepâncias entre as classificações do IMC/idade e BIVA sinalizam a necessidade de estudos que procurem conciliar maior número de técnicas de avaliação nutricional, como a conciliação da antropometria com a IBE. / Background: Indigenous nutritional status evaluations are necessary, as a way to measure social and environmental influences on health and life conditions and to provide subsidies for interventions. This school-based study aimed to describe the nutritional status of Kaingang children and adolescents by anthropometry and bioelectrical impedance (BIA), and to compare classifications obtained by both methods. Methods: 3207 indigenous (73.6% of the enrolled) of the 35 schools in 12 Indigenous Lands Kaingang of Rio Grande do Sul, Brazil were studied. Weight and height were measured according to WHO (1995) and resistance parameters (R) and reactance (Xc), in Ohm, by impedanciometer RJL Systems Electrode Placement. Height/ age index and body mass/ age index were classified based on WHO (2007). Body composition was evaluated by Bioelectric Impedance Vector Analysis (BIVA) according to Piccoli et al (1994). Comparisons between anthropometry and BIVA classifications were done graphically, based on the tolerance ellipses of RXc graph. Significant p values <0.05. Results: The average age of the sample was 10.8 years (+2.9), 56.8% of adolescents and 50.6% of males. Prevalence of stunting (H/A) of 15.5% and 19.9% and overweight (BMI/ age) of 5.7% and 6.7% were found, respectively for children and adolescents. For both sexes and age groups deviation toward the lower left quadrant of RXC graph was shown, indicating a higher proportion of fat in relation to not fat tissues. For male children, proportion of subjects beyond the 95% tolerance ellipse was 2.7% and proportion of subjects with discrepant classifications, relative to anthropometry, was 94.6%. The same proportions achieved, respectively, 2.3% and 77.1% of male adolescents, 2.5% and 85.4% of female children, and 0.6% and 94.8% of female adolescents. Conclusions: The study points the nutritional transition among the Kaingang, characterized by important prevalence of stunting and overweight. Discrepancies between classifications of BMI/age and BIVA signal the necessity of studies that look for the conciliation of differents nutritional evaluation techniques, as anthropometry and BIA.
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Discursive and mediatic battles in Thomas King's Green Grass, Running Water

Scholles, Carlos Eduardo Meneghetti January 2010 (has links)
O objetivo desta dissertação é o de investigar as disputas pelo poder subjacentes no texto literário do autor cherokee/canadense Thomas King, mais especificamente em seu romance publicado em 1993 intitulado Green Grass, Running Water. Serão destacadas as estratégias performáticas empregadas na desconstrução de representações opressivas de nativo-americanos por discursos ocidentais que compõem um complexo campo de batalha onde vozes em conflito disputam por direitos discursivos nas relações de poder. Se por um lado temos a tradição epistemológica positivista/cartesiana que trabalha há cinco séculos no sentido de exercer controle sobre as representações simbólicas dos nativo-americanos, a fim de que poder executivo e discursivo possa ser exercido sobre eles, por outro lado temos que Thomas King proporciona ao leitor o acesso a uma estrutura cíclica, não hierarquizada da narrativa e do epistêmio nativo-americanos. Esta investigação irá apontar os momentos de conflito entre essas vozes e analisará uma potencial interpretação democrática, de terceira via para esses encontros aparentemente binários. Espera-se ser possível indicar que Green Grass, Running Water propicia um privilegiado campo simbólico para que conflitos culturais e epistemológicos possam ocorrer e ser resolvidos com alguma espécie de resolução positiva em relação ao aspecto frequentemente belicoso dos engajamentos nativos e ocidentais. Para tanto, investigaremos a tradição bíblica e judaico-cristã de hierarquização e como o processo de nomeação de indivíduos e categorias permite que ocorra uma relação de dominação. Discutiremos a estrutura organizacional das comunidades, baseando-nos nas proposições de Zygmunt Bauman, com o intuito de averiguar de que forma o texto literário lida com questões como o pertencimento a grupos que possuem critérios subjetivos de aceitação, permitindo-nos responder se tais critérios permitem uma opção de filiação ou se representam uma demanda coletiva opressiva sobre o indivíduo. Uma análise dos discursos científicos de verdade também será feita, contrastando-os com a construção mítica coletiva das narrativas nativo-americanas como construções alternativas de verdade. Finalmente, teremos um capítulo sobre o poder narrativo da fotografia (mídia presente no romance em diversos momentos), no qual os usos da câmera serão descritos e analisados em seus potenciais de malícia e de narração distorcida. / The aim of this paper is to investigate the power struggles underlying the literary text of Canadian/Cherokee author Thomas King in the novel Green Grass, Running Water, published in 1993. We will highlight the performative strategies employed in the deconstruction of oppressive representations of the Native American by Western discursive and mediatic voices. The novel offers an interweaved narrative of Native and Western cultural materials that, together, will compose a complex battlefield of contentious voices that, ultimately, weigh on the balance of power relations to claim discursive rights. On the one hand, we have the epistemological tradition of a Positivist/Cartesian logic that has been working for five centuries to hold sway over the symbolic representations of the Native Americans in order to exert executive and discursive power over them; on the other hand, Thomas King provides the reader a glimpse of the cyclical, non-hierarchized structure of Native narrative and episteme. This investigation will point out the moments of conflict between these two voices and attempt to elaborate on the potential democratic/third-way interpretation of these seemingly binary encounters. We hope to be able to indicate that Green Grass, Running Water provides a privileged symbolic battleground for cultural and epistemological clashes to occur and be settled with some sort of positive resolution to the long-lasting contentious nature of Native and Western engagements. In order to accomplish that, we will delve into the biblical and Judeo-Christian tradition of hierachization and how the process of naming of individuals and categories allows for domination to occur. We will elaborate on the structural organization of communities, based on the propositions of Zygmunt Bauman, in order to assess how the literary text handles issues such as belonging to groups that have subjective criteria for acceptance, aiming at answering whether these criteria allow for an option of membership or if they pose as oppressive collective demands over the individual. An analysis of the scientific discourses of truth will also be provided, contrasting them with the collective mythmaking of Native American narratives as alternative constructors of truths. Finally, we will have a chapter on the narrative power of photography (a medium present in the novel at various moments), in which the uses of the camera are described and analyzed in their guileful and (mis)narrating potentials.
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Estudo epidemiológico da cárie dentária no povo do DSEI Xavante/MT polo base Água Boa

Pontes, Jackelyne de Souza 29 August 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-09-01T21:33:19Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Jackelyne de Souza Pontes.pdf: 11674355 bytes, checksum: 4416113ef3f9e25af02a42fc100413a5 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-09-12T13:14:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Jackelyne de Souza Pontes.pdf: 11674355 bytes, checksum: 4416113ef3f9e25af02a42fc100413a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-12T13:14:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Jackelyne de Souza Pontes.pdf: 11674355 bytes, checksum: 4416113ef3f9e25af02a42fc100413a5 (MD5) Previous issue date: 2014-08-29 / Este trabalho tem como objetivo difundir conhecimento sobre as condições de saúde bucal através de um estudo epidemiológico da cárie dental entre o povo do DSEI Xavante/MT, buscando melhor compreender a configuração do padrão bucal do referido povo. Objetivo: Analisar os fatores associados à prevalência da doença cárie da população do DSEI Xavante/MT Polo Base Água Boa, residente em Mato Grosso, em 2012. Método: Trata-se de estudo transversal da população Xavante atendida de janeiro à junho de 2012 na Fase I do Projeto Brasil Sorridente Indígena. As variáveis dependentes foram: o índice CPO-D (dente cariado, perdido e obturado) e o ceo-d (dente cariado, extraído e obturado) do tipo contínua (que permite mensuração) e as variáveis independentes: sexo, faixa etária, aspectos culturais (uso de tabaco, hábitos alimentares, práticas de autocuidado, adorno ou modificação na cavidade bucal), acesso à área urbana (distância da aldeia em relação à cidade, meios de locomoção). Os dados serão analisados por estatística descritiva, análise bivariada e regressão múltipla de Poisson, sendo considerado um nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência da cárie dentária na população Xavante estudada foi de 99,38%, enquanto a média do índice de CPO-D encontrado foi de 11,59(±8,11). O componente obturado constituiu apenas 1,72% do índice, ao passo que os componentes cariado e perdido constituíram, respectivamente, 69,83% e 28,45%. Houve associação bruta significativa entre desigualdade na distribuição da doença e o tipo de dentição sendo que ambas se mantiveram associadas significativamente no modelo ajustado. A severidade da doença cárie também associou-se significativamente com a faixa-etária e o tipo de dentição. / This paper aims to disseminate knowledge about oral health conditions through an epidemiological study of dental caries among the people of DSEI Xavante / MT, seeking to better understand the configuration of oral patterns referred people. Objective: To analyze factors associated with the prevalence of caries of the DSEI Xavante / MT Base Good Water Polo, residing in Mato Grosso, in 2012 population factors. Method: This cross-sectional study of the Xavante population served from January to June 2012 in phase I of the Project Smiling Brazil Indigenous. The dependent variables were the CPO-D index (decayed tooth, missing and filled teeth) and the ceo-d (decayed tooth extracted and filled teeth) of the continuous type (which allows measurement) and the independent variables: gender, age, aspects cultural (tobacco use, dietary habits, self-care practices, adornment or modification in the oral cavity), access to the urban area (away from the village to the city, means of locomotion). Data will be analyzed using descriptive statistics, bivariate analysis and multiple Poisson regression, and the level of significance of 5%. Results: The prevalence of dental caries in Xavante population studied was 99.38%, while the average of the CPO-D index was found to be 10.40. The fillings constituted only 1.72% of the index, whereas decayed and lost parts formed, respectively, 69.83% and 28.45%. There was a significant association between gross inequality in the distribution of the disease and the type of dentition and both remained significantly associated in the adjusted model. The caries severity was also significantly associated with age group and type of dentition.
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As práticas mortuárias dos caçadores-coletores pré-históricos da região de Lagoa Santa (MG): um estudo de caso do sítio arqueológico \"Lapa do Santo\" / The mortuary practices of pre-historic hunter-gatherers from Lagoa Santa region: a case study of the Santo Rockshelter archaeological site

André Menezes Strauss 20 August 2010 (has links)
A região de Lagoa Santa é mundialmente famosa pela quantidade, qualidade e antiguidade dos remanescentes esqueletais humanos nela encontrados. Entretanto, muito pouco é conhecido sobre as práticas mortuárias dos grupos que ocuparam a região. A versão vigente na literatura é que essas eram extremamente simples, expeditas e homogêneas. Na presente dissertação esse quadro é questionado. A partir da descrição dos 26 sepultamentos encontrados na Lapa do Santo, foi possível determinar que diferentes padrões funerários se sucederam ao longo do Holoceno. Portanto, as práticas mortuárias da região não apresentam a alegada homogeneidade cronológica. Dentre os padrões de sepultamento identificados no sítio, o de número 1 se destaca não só pela sua antiguidade (8800-8200 AP), mas por apresentar uma forte ênfase na manipulação do corpo, incluindo o caso de decapitação mais antigo do Novo Mundo. Portanto, o registro da Lapa do Santo indica um quadro muito mais complexo e sofisticado para a paisagem mortuária da região de Lagoa Santa do que aquele proposto pela literatura. Mais do que isso, mostra que, ao contrário do que se imaginava, a ênfase na manipulação do corpo no início do Holoceno não era uma característica limitada à região andina. / The Lagoa Santa region is famous for the quantity, quality and antiquity of its human skeletal remains. However, little is known about the mortuary practices of those who inhabited the region. According to literature this practices were very simple, expedient and homogeneous. In this dissertation, this scenario is challenged. Based on the descriptions of 26 human burials found in Lapa do Santo it was established that several distinct burial patterns occurred in the site during Holocene. Thereafter, the idea that in Lagoa Santa the mortuary practices were chronologically homogeneous can no longer be supported. Among the different burial patterns indentified in this site Pattern 1 highlights not only for its antiquity (8800-8200 BP) but also because it presents a strong emphasis in the manipulation of the body, including the oldest case of decapitation ever recorded in the New World. Thereafter, the burials from Lapa do Santo points to a more complex scenario for the mortuary practices in the region of Lagoa Santa than was previously though. Besides, it shows that contrary to was once believed, the emphasis on body manipulation during Early Holocene was not restricted to the Andean region, as was once thought. The mortuary practices of pre-historic hunter-gatherers from Lagoa Santa region: a case study of the Santo Rockshelter archaeological site.
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Discursive and mediatic battles in Thomas King's Green Grass, Running Water

Scholles, Carlos Eduardo Meneghetti January 2010 (has links)
O objetivo desta dissertação é o de investigar as disputas pelo poder subjacentes no texto literário do autor cherokee/canadense Thomas King, mais especificamente em seu romance publicado em 1993 intitulado Green Grass, Running Water. Serão destacadas as estratégias performáticas empregadas na desconstrução de representações opressivas de nativo-americanos por discursos ocidentais que compõem um complexo campo de batalha onde vozes em conflito disputam por direitos discursivos nas relações de poder. Se por um lado temos a tradição epistemológica positivista/cartesiana que trabalha há cinco séculos no sentido de exercer controle sobre as representações simbólicas dos nativo-americanos, a fim de que poder executivo e discursivo possa ser exercido sobre eles, por outro lado temos que Thomas King proporciona ao leitor o acesso a uma estrutura cíclica, não hierarquizada da narrativa e do epistêmio nativo-americanos. Esta investigação irá apontar os momentos de conflito entre essas vozes e analisará uma potencial interpretação democrática, de terceira via para esses encontros aparentemente binários. Espera-se ser possível indicar que Green Grass, Running Water propicia um privilegiado campo simbólico para que conflitos culturais e epistemológicos possam ocorrer e ser resolvidos com alguma espécie de resolução positiva em relação ao aspecto frequentemente belicoso dos engajamentos nativos e ocidentais. Para tanto, investigaremos a tradição bíblica e judaico-cristã de hierarquização e como o processo de nomeação de indivíduos e categorias permite que ocorra uma relação de dominação. Discutiremos a estrutura organizacional das comunidades, baseando-nos nas proposições de Zygmunt Bauman, com o intuito de averiguar de que forma o texto literário lida com questões como o pertencimento a grupos que possuem critérios subjetivos de aceitação, permitindo-nos responder se tais critérios permitem uma opção de filiação ou se representam uma demanda coletiva opressiva sobre o indivíduo. Uma análise dos discursos científicos de verdade também será feita, contrastando-os com a construção mítica coletiva das narrativas nativo-americanas como construções alternativas de verdade. Finalmente, teremos um capítulo sobre o poder narrativo da fotografia (mídia presente no romance em diversos momentos), no qual os usos da câmera serão descritos e analisados em seus potenciais de malícia e de narração distorcida. / The aim of this paper is to investigate the power struggles underlying the literary text of Canadian/Cherokee author Thomas King in the novel Green Grass, Running Water, published in 1993. We will highlight the performative strategies employed in the deconstruction of oppressive representations of the Native American by Western discursive and mediatic voices. The novel offers an interweaved narrative of Native and Western cultural materials that, together, will compose a complex battlefield of contentious voices that, ultimately, weigh on the balance of power relations to claim discursive rights. On the one hand, we have the epistemological tradition of a Positivist/Cartesian logic that has been working for five centuries to hold sway over the symbolic representations of the Native Americans in order to exert executive and discursive power over them; on the other hand, Thomas King provides the reader a glimpse of the cyclical, non-hierarchized structure of Native narrative and episteme. This investigation will point out the moments of conflict between these two voices and attempt to elaborate on the potential democratic/third-way interpretation of these seemingly binary encounters. We hope to be able to indicate that Green Grass, Running Water provides a privileged symbolic battleground for cultural and epistemological clashes to occur and be settled with some sort of positive resolution to the long-lasting contentious nature of Native and Western engagements. In order to accomplish that, we will delve into the biblical and Judeo-Christian tradition of hierachization and how the process of naming of individuals and categories allows for domination to occur. We will elaborate on the structural organization of communities, based on the propositions of Zygmunt Bauman, in order to assess how the literary text handles issues such as belonging to groups that have subjective criteria for acceptance, aiming at answering whether these criteria allow for an option of membership or if they pose as oppressive collective demands over the individual. An analysis of the scientific discourses of truth will also be provided, contrasting them with the collective mythmaking of Native American narratives as alternative constructors of truths. Finally, we will have a chapter on the narrative power of photography (a medium present in the novel at various moments), in which the uses of the camera are described and analyzed in their guileful and (mis)narrating potentials.
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Weaving life stories : healing selves in native american autobiographical narratives

Oliveira, Marta Ramos January 2009 (has links)
No presente trabalho faz-se uma reflexão sobre as narrativas de vida indígenas a partir da hipótese de que, em contraposição ao modelo canônico ocidental, elas apresentam uma concepção de self marcada por uma posicionalidade social diversa tanto a nível de experiência histórica quanto da visão epistemológica e ontológica. Meu objetivo é mostrar como os escritores indígenas se apropriam de um modelo ocidental que, na sua configuração canônica, servia para sustentar narrativas de individuação e o utilizam para curar feridas históricas resultantes da violência do processo colonizatório e suas conseqüências e, com isso, criar possibilidades de sobrevivência coletivas. Com esse propósito, faço uma breve revisão de dois momentos fundamentais do desenvolvimento do gênero no ocidente que, num primeiro momento, confundem a história da autobiografia com a confissão cristã e, num momento posterior, com o processo de individuação. Numa perspectiva mais contemporânea, discute-se a impossibilidade lingüística de se falar do eu sem se deparar com uma série de descontinuidades e becos sem saída que parecem impor uma fragmentação total do eu, a ponto de se pensar ser impossível dizer o dêitico "eu." A esta visão canônica da história do gênero, contraponho as narrativas indígenas que se valem das histórias de vida como forma de buscar as experiências que lhes dão sustentação tanto como forma de reavaliação do vivido quanto como abertura para novas possibilidades no futuro. Num segundo momento, reviso a noção de tempo ocidental mostrando como, apesar da concomitância de várias cronosofias que definem o tempo como cíclico, linear ou a-direcional, nossas sociedades se estruturam a partir do modelo de progresso, que fundamenta o binômio modernidade/colonialidade. Em outras palavras, a visão linear do tempo aliado ao processo histórico de subjugação dos povos e conquista de territórios, estabeleceu um modelo que se auto-define como inovador, ou de ponta, relegando todas as outras formas de organização humanas a estágios mais atrasados do mesmo processo. Baseando-me no paradigma de co-existência, discuto outras visões epistemológicas, contrapondo esta visão do tempo linear e progressivo à forma como os indígenas concebem o espaço como catalisador das histórias que sustentam as relações indígenas com o Outro. Importante ressaltar que a noção de Outro usada aqui abrange tudo aquilo que está em relação com o eu, incluindo, além dos seres humanos, animais, plantas, rios, a terra, o sol, e mesmo entidades não físicas. Finalmente, analiso em Storyteller de Leslie Marmon como os escritos de vida indígena manifestam este modo de ser e seu potencial curativo. / In this dissertation, I reflect upon Native American life stories building on the hypothesis that, in opposition to Western canonical autobiographies, they present a different conception of self derived from a social positionality marked by different historical experiences and different epistemological and ontological views. My aim is to show how indigenous writers have appropriated a Western model which, in its canonical configuration, was used to sustain narratives of individuation and how they use it to heal historical wounds resulting from the violent colonization process and its consequences so as to envision collective survival. To do that, I briefly revise two foundational moments in the Western development of the genre which, in a first moment, mingle the history of autobiography with Christian confession and then with the process of individuation. From a contemporary perspective, much has been discussed about the linguistic impossibility of saying "I" without bumping into a series of discontinuities and dead ends, which seems to impose the total fragmentation of self to the point where it may seem impossible to utter the deictic pronoun "I" I contrast this canonical history of the genre with indigenous narratives which use life stories to rescue experiences to sustain themselves both as a reevaluation of the past and as an opening to future possibilities. In a second moment, I revise the Western conception of time showing how, despite the fact that several chronosophies that define time as linear, cyclical or non-directional coexist, our societies are structured on the idea of progress, which sustains the binomial modernity/coloniality. In other words, the linear view of time allied to a historical process of subjugation of peoples and territorial conquest has established a model that defines itself as innovative, or state of the art, classifying all other human forms of organization as primitive stages of the same process. Using the paradigm of co-existence, I present other epistemological views, contrasting this linear and progressive time to the ways Native Americans discuss space as a catalyst of the stories that sustain indigenous relationships to the Other. It is important to emphasize that the concept of Other used here encompasses everything which is in relation with the self, including besides other human beings animals, plants, rivers, the land, the sun, and nonphysical entities. Finally, I analyze how indigenous life writing manifests this way of being and its healing potential in Leslie Marmon Silko's Storyteller.
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Índice de massa corporal e valores de impedância bioelétrica de crianças e adolescentes indígenas Kaingang, Rio Grande do Sul, Brasil

Barufaldi, Laura Augusta January 2009 (has links)
Fundamentos: São necessárias avaliações do estado nutricional de povos indígenas, como forma de mensurar influências ambientais e sociais sobre as condições de vida e saúde e fornecer subsídios para intervenções. Este estudo, de base escolar, objetivou descrever o estado nutricional de crianças e adolescentes Kaingang pela antropometria e pela impedância bioelétrica (IBE) e comparar as classificações geradas pelos dois métodos. Métodos: Estudaram-se 3207 indígenas (73,6% dos matriculados) das 35 escolas de 12 Terras Indígenas Kaingang do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram mensurados peso e estatura conforme WHO (1995) e parâmetros de resistência (R) e reactância (Xc), em Ohm, mediante impedanciômetro RJL Systems Electrode Placement. O índice estatura/idade e o índice de massa corporal/idade foram calculados e classificados segundo WHO (2007). A composição corporal foi avaliada pela Análise Vetorial de Impedância Bioelétrica (BIVA) conforme Piccoli et al (1994). A comparação entre classificações da antropometria e BIVA foi realizada graficamente, com base nas elipses de tolerância do gráfico RXc. Foram considerados significantes valores de p<0,05. Resultados: A idade média da amostra foi de 10,8 anos (+2,9), sendo 56,8% adolescentes e 50,6% do sexo masculino. Encontraram-se prevalências de déficit estatural (E/I) de 15,5% e 19,9% e de excesso de peso pelo IMC/Idade de 5,7% e 6,7%, respectivamente para crianças e adolescentes. Para ambos os sexos e faixas etárias, a amostra apresentou desvio em direção ao quadrante inferior esquerdo do gráfico RXc, indicando maior proporção de gordura em relação ao tecido não gordo. Para as crianças do sexo masculino a proporção de indivíduos além da elipse de tolerância de 95% foi de 2,7% e a proporção de indivíduos com classificações discrepantes, relativas à antropometria, foi de 94,6%. As mesmas proporções alcançaram, respectivamente, 2,3% e 77,1% para os adolescentes do sexo masculino; 2,5% e 85,4% para as crianças do sexo feminino e 0,6% e 94,8% para as adolescentes do sexo feminino. Conclusão: Aponta-se a transição nutricional entre os Kaingang, caracterizada por prevalências importantes de déficit estatural e excesso de peso. As discrepâncias entre as classificações do IMC/idade e BIVA sinalizam a necessidade de estudos que procurem conciliar maior número de técnicas de avaliação nutricional, como a conciliação da antropometria com a IBE. / Background: Indigenous nutritional status evaluations are necessary, as a way to measure social and environmental influences on health and life conditions and to provide subsidies for interventions. This school-based study aimed to describe the nutritional status of Kaingang children and adolescents by anthropometry and bioelectrical impedance (BIA), and to compare classifications obtained by both methods. Methods: 3207 indigenous (73.6% of the enrolled) of the 35 schools in 12 Indigenous Lands Kaingang of Rio Grande do Sul, Brazil were studied. Weight and height were measured according to WHO (1995) and resistance parameters (R) and reactance (Xc), in Ohm, by impedanciometer RJL Systems Electrode Placement. Height/ age index and body mass/ age index were classified based on WHO (2007). Body composition was evaluated by Bioelectric Impedance Vector Analysis (BIVA) according to Piccoli et al (1994). Comparisons between anthropometry and BIVA classifications were done graphically, based on the tolerance ellipses of RXc graph. Significant p values <0.05. Results: The average age of the sample was 10.8 years (+2.9), 56.8% of adolescents and 50.6% of males. Prevalence of stunting (H/A) of 15.5% and 19.9% and overweight (BMI/ age) of 5.7% and 6.7% were found, respectively for children and adolescents. For both sexes and age groups deviation toward the lower left quadrant of RXC graph was shown, indicating a higher proportion of fat in relation to not fat tissues. For male children, proportion of subjects beyond the 95% tolerance ellipse was 2.7% and proportion of subjects with discrepant classifications, relative to anthropometry, was 94.6%. The same proportions achieved, respectively, 2.3% and 77.1% of male adolescents, 2.5% and 85.4% of female children, and 0.6% and 94.8% of female adolescents. Conclusions: The study points the nutritional transition among the Kaingang, characterized by important prevalence of stunting and overweight. Discrepancies between classifications of BMI/age and BIVA signal the necessity of studies that look for the conciliation of differents nutritional evaluation techniques, as anthropometry and BIA.

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