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Sobrevida de pacientes com carcinoma espinocelular bucal em Campina Grande, ParaíbaPeixoto, Tony Santos 31 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-31 / The oral cancer is considered one of the malign tumors which most attack the human being and the patients’ survival is still considered low despite the scientific and technological advances regarding the diagnosis methods and treatment. It was estimated in this work a global and accumulated survival rate in patients with oral CEC in the period of five years, treated in an Oncology Reference Center, Campina Grande/PB, from 2002 to 2006, considering the possible prognostic indicators. A Kaplan-Meier analysis was used and it was possible to obtain survival curves for each one of the categorical variables whose differences were analyzed using the Log-Rank test and the Wilcoxon (Breslow) test, with a significant level of 5%. Men, the tongue and the left side of the anatomical areas were the most attacked by CEC. Most of the patients were diagnosed as being in a tumor advanced stage (III and IV) in the mouth who presented a shorter survival. The global survival was 57% being found a bigger rate of death in the patients with oral cancer. The cancer stages represented an important prognostic factor directly interfering in the accumulated survival from the first year of evaluation. The patients with CEC present a low global survival being the cancer stages the only variable considered as a prognostic indicator. / O câncer bucal encontra-se entre os tumores malignos que mais acometem o ser humano, onde a sobrevida dos pacientes, ainda, é considerada baixa, apesar dos avanços científicos e tecnológicos em relação aos métodos de diagnóstico e tratamento. Neste trabalho, estimou-se a taxa de sobrevida global e acumulada de pacientes com CEC bucal, no período de cinco anos, tratados num Centro de Referência em Oncologia, Campina Grande /PB, no período de 2000 a 2006, considerando os possíveis fatores de prognóstico. Utilizou-se a análise de Kaplan- Meier e foram obtidas curvas de sobrevida para cada uma das variáveis categóricas, cujas diferenças foram analisadas, usando o teste Log-Rank e o teste de Wilcoxon (Breslow), com nível de significância de 5%. Os homens, a língua e o lado esquerdo dos sítios anatômicos foram os mais acometidos pelo CEC. A maioria dos pacientes foi diagnosticada em estágio avançado do tumor (III e IV), os quais apresentaram menor sobrevida. A sobrevida global foi de 57%, sendo encontrada uma maior taxa de óbito nos pacientes com tumores localizados na cavidade bucal, em detrimento ao localizados o lábio. O estadiamento representou importante fator de prognóstico interferindo, diretamente na sobrevida acumulada, a partir do primeiro ano de avaliação. Os pacientes com CEC bucal apresentam baixa sobrevida global, sendo o estadiamento a única variável considerada como indicador de prognóstico.
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Polimorfismos genéticos de invasão e metástase, inflamação e reparo de DNA e prognóstico de tumores de laringe / Influence of genetic polymorphisms related with invasion and metastasis, inflammation and repair of DNA and prognosis of laryngeal squamous cell carcinomaRossana Verónica Mendoza López 26 June 2007 (has links)
Introdução: O prognóstico dos carcinomas epidermóides de laringe é limitado e a taxa de sobrevida em cinco anos é menor que 70%. A relação de características clínicas e epidemiológicas tem sido investigada na sobrevida de pacientes com tumores de laringe, mas pouco se conhece sobre o efeito dos polimorfismos genéticos no prognóstico da doença. Objetivo: Estudar o papel dos polimorfismos genéticos de genes relacionados aos processos de invasão e metástase (MMP1 e MMP3), de inflamação (Interleucina 2, Interleucina 6, LTA) e reparo de DNA(XRCC1) no prognóstico do carcinoma epidermóide de laringe. Material e métodos: Coorte com 170 pacientes com carcinoma epidermóide de laringe,confirmados por exame anátomo-patológico. Os casos tiveram origem em estudo caso-controle conduzido em cinco hospitais de São Paulo, um hospital em Porto Alegre e outro em Goiânia. As informações sobre o status vital dos pacientes foram levantadas dos prontuários médicos e dos bancos de óbitos municipais e estaduais. A extração do DNA das amostras de sangue dos pacientes foi realizada pelo Instituto de Medicina Tropical da USP e a genotipagem dos polimorfismos genéticos pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto da Faculdade de Medicina da USP. Resultados: Os polimorfismos genéticos estudados (MMP1 1607, MMP1 -519,MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 e XRCC1) não apresentaram efeitos com significância estatística na sobrevida global ou específica pela doença quando analisados isoladamente. Para a sobrevida global, o consumo excessivo de álcool, em g/L/dia, reduziu a sobrevida dos pacientes (80-119 g/L/dia: hazard ratio(HR)=4,0 intervalos com 95% de confiança (IC95%)=1,10-14,53; _120 g/L/dia: HR=5,6 IC95%=1,71-18,24). No modelo de Cox múltiplo, quando ajustados pelo polimorfismo genético MMP3 -1171, a sobrevida piorou para esses pacientes (80-119 g/L/dia: HR=4,9 IC95%=1,07-22,91; _120 g/L/dia: HR=6,3 IC95%=1,49-26,84). Para a sobrevida específica pela doença, o estadiamento clínico IV reduziu a sobrevida dos pacientes (HR=3,5 IC95%=1,67-7,28). No modelo de Cox múltiplo,com ajuste pelos polimorfismos genéticos IL6 -174 e MMP1 1607, a sobrevidaespecífica pela doença piorou para esses pacientes (HR=4,7 IC95%=1,38-16,25).Conclusões: Na coorte examinada, somente três dos oito polimorfismos genéticos estudados relacionaram-se com a sobrevida global e específica pela doença, porém apenas alterando o efeito dos valores dos HR brutos dos fatores consumo de álcool e estadiamento clínico, respectivamente na sobrevida global e sobrevida específica pela doença. Isoladamente, nenhum polimorfismo genético estudado interferiu na sobrevida dos pacientes com câncer de laringe. / Introduction: The prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma is limited and survival rate is lower than 70%. The relationships between clinical and epidemiological characteristics have been fully investigated on the survival of patients with laryngeal tumors, but the effect of genetics polymorphisms on squamous cell carcinoma of larynx is not well-known. Objective: To study the role of genetic polymorphisms of genes related to the processes of invasion and metastasis (MMP1 and MMP3), inflammation (Interleukin 2, Interleukin 6, and LTA) and repair of DNA (XRCC1) in the prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma. Material and methods: Cohort with 170 laryngeal squamous cell carcinoma patients with histological confirmation. The cases have their origin in a case-control study carried out in hospitals of Sao Paulo, Porto Alegre and Goiania. The information about vital status of patients had been raised from medical records. The extraction of DNA was carried out by Institute of Tropical Medicine of USP and genotyping was carried out by the Center of Cellular Therapy of the Hemocentro of Ribeirao Preto of Medical School of USP. Results: The studied genetic polymorphisms (MMP1 1607, MMP1 -519, MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 and XRCC1), separately analyzed, did not have any statistical significant effect on the overall and cause-specific survival. High levels of alcohol consumption (g/L/day) reduced the overall survival (80-119 g/L/day: hazard ratio(HR)=4.0 intervals with 95% of confidence (95%CI)=1.10-14.53; _120 g/L/day:HR=5.6 95%CI=1.71-18.24). Multiple Cox model revealed, when adjusted for MMP3 -1171 genetic polymorphism, lower survival for those patients (80-119g/L/day: HR=4.9 95%CI=1.07-22.91; _120 g/L/day: HR=6.3 95%CI=1.49-26.84). The clinical staging (CS) IV was a factor for low cause-specific survival (CS IV:HR=3.5 95%CI 1.67-7.28). In the multiple Cox model, adjusted for genetic polymorphism IL6 -174 and MMP1 1607, the survival of those patients droppe(HR=4.7 95%CI=1.38-16.25). Conclusions: In this cohort, only three of eight genetic polymorphisms studied were showed to be related with overall and causespecific survival, however only modifying the effect of unadjusted HR of alcohol consumption and tumor clinical staging in the overall and cause-specific survival respectively. None of the studied genetic polymorphisms, when analyzed separately,affected the survival of laryngeal cancer patients.
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Comparação entre alguns métodos estatísticos em análise de sobrevivência: aplicação em uma coorte de pacientes com câncer de pênis / Comparison of some statistical methods in survival analysis: application in a cohort of patients with penile cancerMaria do Rosario Dias de Oliveira Latorre 05 June 1996 (has links)
O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho do modelo de riscos proporcionais de Cox convencional, modelo de Cox modificado quando os riscos não são proporcionais e o modelo de análise de sobrevida baseado na teoria de processos de contagem. Para tanto utilizou-se uma coorte de 648 pacientes portadores de câncer de pênis, atendidos no Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A. C. Camargo, no período de 1953 a 1985. Dessa coorte foram selecionadas três amostras com o objetivo de validar internamente os resultados da análise de sobrevida do banco de dados original. Os resultados do modelo de riscos proporcionais de Cox, no banco de dados original, foram confirmados por uma das amostras desse conjunto de dados. Apenas o estadiamento N foi confirmado como fator prognóstico também nas outras duas amostras. O modelo de riscos proporcionais de Cox e o modelo de análise de sobrevida baseado na teoria de processos de contagem apresentaram resultados semelhantes, na definição dos fatores prognósticos dessa coorte de pacientes com câncer de pênis. O modelo utilizando processos de contagem é mais sofisticado, do ponto de vista matemático. Porém o modelo de Cox está disponível em grande número de pacotes estatísticos e a interpretação de seus coeficientes se faz com maior facilidade. Por isso, talvez, continue a ser a técnica estatística mais utilizada quando o objetivo do estudo é definir fatores prognósticos e grupos de risco. Os fatores prognósticos para a sobrevida de pacientes com câncer de pênis foram os estadiamentos T e N e o grau de diferenciação do tumor. Esses resultados foram ajustados pelo ano de início de tratamento no Hospital A.C. Camargo. Os pacientes com prognóstico favorável foram os que apresentaram tumor pequeno, sem presença de linfonodos clinicamente positivos, e tumor bem diferenciado. / The aim of this study was to compare the performance of the Cox proportional hazards model, the Cox model with time-dependent covariates and the survival model using the counting process theory. These methods were applied in a cohort of 648 patients with penile cancer treated at the Department of Pelvic Surgery, Hospital A.C. Camargo (São Paulo-Brazil), between 1953 and 1985. Three samples were selected from the total database in order to check the internal validity. The prognostic factors selected using the Cox proportional hazards model were the same in one sample. The only prognostic factor selected in all samples was the N stage. The T and N stages, and the grade of differentiation were independent prognostic factors of survival using both the Cox proportional hazards model and the survival,model using the counting process theory. The statistical significance was the same and even the values of estimation of the coefficients were very close. The survival model using the counting process is more sophisticated from the mathematical point of view, but the Cox model is more available in statistical software, and, probably because of this, is more applied in survival analysis than the model using the counting processo Patients with small tumors, clinically negatives nodes and well differentiated tumors showed a favorable prognosis. These results were adjusted by year of the beginning in the study.
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Câncer colorretal localmente avançado: resultados do tratamento cirúrgico e fatores prognósticos / Locally advanced colorectal cancer: surgical treatment results and prognostic factorsMaria Celia Calijuri Hamra 19 August 2009 (has links)
Introdução: O Câncer Colorretal (CCR) localmente avançado é caracterizado pela aderência ou invasão do tumor primário a órgãos ou estruturas vizinhas. Nesses pacientes, a realização de cirurgia alargada por meio de ressecção multivisceral em bloco constitui a melhor alternativa para prover perspectivas de cura. Os objetivos desse estudo foram estimar a incidência das lesões localmente avançadas em nosso meio, avaliar os resultados operatórios e investigar os fatores que influenciaram o prognóstico. Pacientes e Métodos: realizou-se estudo coorte retrospectivo incluindo 679 pacientes com CCR que foram submetidos a tratamento cirúrgico entre 1995 a 2007. Foram anotados dados clínicos (idade, sexo e co-morbidades), cirúrgicos e histológicos (localização da neoplasia, órgãos adjacentes comprometidos e disseminação tumoral) dos pacientes portadores de neoplasia colorretal localmente avançada. Os índices de sobrevida foram estimados pela curva de Kaplan Meier considerando apenas os doentes que foram submetidos à operações com intenção curativa. Resultados: 90 pacientes (13,2%) com tumor localmente avançado foram identificados. A idade média foi de 59 anos e houve predomínio no sexo feminino (61%). A distribuição topográfica demonstrou que 66% dos tumores localizavam-se no cólon e 34% no reto. A distribuição quanto ao sexo revelou maior prevalência dos tumores retais entre as mulheres (77%; p=0,02). Complicações no pós-operatório foram registradas em 25,6% dos doentes, representados principalmente por deiscência e/ou infecção da parede abdominal (22%), íleo prolongado (14,8%) e deiscência de anastomose (11,1%). A mortalidade peri-operatória foi de 3,3%. Os órgãos mais freqüentemente envolvidos foram o intestino delgado (19,9%), bexiga (16,4%) e útero (12,9%). Quanto à penetração tumoral, foram detectadas lesões T4 em 58% e lesões T3 em 42%. A sobrevida de 5 anos foi menor entre os tumores T4 em relação às lesões T3 (50% vs. 75%; p=0,01). Em média, 21,6 linfonodos (LN) foram ressecados durante os procedimentos e o envolvimento linfonodal pela neoplasia determinou sobrevida menor (35% LN+ vs. 80%LN -; p=0,004). Observou-se também redução dos índices de sobrevida associados a outros fatores como a presença da invasão vascular, linfática e perineural (35% vs. 80%; p=0,02), e localização retal dos tumores quando comparada às lesões colônicas (45% vs. 65%; p=0,01). Por outro lado, o caráter neoplásico (59%) ou inflamatório (41%) das aderências não influenciou significativamente os índices de sobrevida (55% vs. 65%, p=0,60). Conclusão: 1) durante o período de estudo, detectaram-se lesões localmente avançadas em 13,2% dos pacientes; 2) ocorreram complicações operatórias em 25% dos procedimentos; 3) a sobrevida dos pacientes submetidos a operações com intenção curativa sofreu impacto negativo na presença de maior penetração na parede, invasão vascular, linfática e perineural, nos tumores de localização retal e naqueles com linfonodos comprometidos; 4) outras variáveis como tipo histológico, grau de diferenciação tumoral, número de órgãos ressecados, transfusão de sangue e caráter das aderências entre órgãos não influenciaram as chances de sobrevida / Locally advanced colorectal tumors are characterized by adherence or invasion of the primary tumor into surrounding structures and organs. For these patients, an en-bloc multivisceral resection represents the best alternative for cure. The aims of this study were to estimate the incidence of locally advanced lesions in our service, to evaluate operative results and to investigate factors that could influence prognosis. A retrospective cohort study was performed including 679 patients with colorectal cancer (CRC) who underwent surgery from 1995 to 2007. Clinical (age, gender, comorbidities), surgical and histological (tumor location, involved organs and tumor spreading) data were collected from patients with locally advanced colorectal cancer. Survival rates were estimated by the Kaplan-Meier curve considering only patients who underwent curative procedures. Ninety patients (13.2%) with locally advanced tumors were identified. Average age was 59 years and there was a female predominance (61%). Regarding topographic distribution, 66% of the lesions were colonic and 34% were located in the rectum. Gender distribution showed a higher prevalence of rectal tumors among women (77%; p=0.02). Postoperative morbidity occurred in 25.6% of the patients, the most common being abdominal wall infection (22%), prolonged ileus (14.8%) and anastomosis dehiscence (11.1%). Mortality rate was 3.3%. Involvement of adjacent organs was more frequently detected with the small intestine (19.9%), bladder (16.4%) and uterus (12.9%). Concerning tumor penetration, there were detected T4 lesions in 58% and T3 lesions in 42%; Five years survival was smaller in the former lesions (50% vs. 75%; p=0.01). During surgery 21.6 lymph nodes were resected on average, and the presence of positive nodes determined shorter survival (35% vs. 80%, p=0.004). It was also observed shorter survival rates associated with other factors such as the presence of vascular, lymphatic, and perineural invasion (35% vs. 80%, p=0.02) and rectal tumor location compared to colonic ones (45% vs. 65%, p=0.01). On the other hand, the neoplastic (59%) or inflammatory nature (41%) of adhesions did not significantly influence survival rates (55% vs. 65%, p=0.60). During the period of study it was possible to conclude that 1) locally advanced lesions represented 13.2% of the patients; 2) there were operative complications in 25% of the procedures; 3) survival of patients undergoing curative-intended surgery had a negative impact with deeper tumor wall penetration, vascular, lymphatic and/or perineural invasion, rectal location (compared to colonic) and positive lymph nodes. 4) other variables such as histological type, tumoral differentiation and number of resected organs, blood transfusion and character of adhesions between organs did not affect chances of survival
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Registro brasileiro de ressuscitação cardiopulmonar intra-hospitalar: fatores prognósticos de sobrevivência pós-ressuscitação / Brazilian Registry of in-hospital Cardiopulmonary Resuscitation: post-resuscitation survival prognostic factorsHélio Penna Guimarães 13 June 2011 (has links)
Introdução: Apesar dos avanços e uniformização preconizada pelas diretrizes mundiais de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), ainda é insuficiente o conhecimento da efetividade da RCP intra-hospitalar no Brasil. Neste estudo avaliamos variáveis clínicas e demográficas de pacientes submetidos à RCP e preditores independentes associados à sobrevivência imediata (recuperação da circulação espontânea acima de 24h), sobrevivência até a alta hospitalar, em seis e doze meses. Métodos: este estudo transversal incluiu, de forma prospectiva, 763 pacientes em parada cardiorrespiratória (PCR) entre 1º de novembro de 2007 a 1º de novembro de 2010, ocorrida no ambiente intra-hospitalar de 17 hospitais gerais e institutos de especialidades. As manobras de RCP foram executadas em 575 pacientes. Resultados: A modalidade de PCR mais frequente foi a assistolia (40,7%), seguida de atividade elétrica sem pulso (39,3%). A sobrevivência imediata foi de 48,8%, sobrevivência até a alta hospitalar foi de 13%, de 4,3% em seis e de 3,8% em doze meses. Os preditores independentes associados à sobrevivência imediata foram o ritmo inicial em fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso (Razão de Taxas RT 1,31; IC 95% 1,10 a 1,55; p=0,002); presença de sinais de consciência da vítima, ao chegar a equipe atendimento (RT 1,37; IC95% 1,16 a 1,61; p<0,001); uso de epinefrina durante a RCP (RT 1,61; IC 95% 1,32 a 1,98; p < 0,001); hipoglicemia como causa da PCR (RT 1,68; IC 95% 1,11 a 2,55; p=0,014). Foram preditores independentes associados à menor sobrevivência imediata: hipotensão como causa da PCR (RT 0,74; IC 95% 0,61 a 0,90; p=0,003); sedentarismo como antecedente à PCR (RT 0,76; IC 95% 0,66 a 0,88; p< 0,001) e tempos da duração da RCP: maiores tempos com menor sobrevivência. Como preditores independentes associados à sobrevivência até a alta hospitalar, foram identificados: presença de médicos e enfermeiros treinados em ACLS e/ou BLS na equipe de atendimento (HR 3,07; IC 95% 1,39 a 6,78; p=0,006) e ritmo sinusal após a recuperação da circulação espontânea (HR 1,44; IC 95% 1,26 a 1,75; p=0,002). Como preditores independentes para maior sobrevivência em seis meses identificou-se: uso de epinefrina (HR 4,09; IC 95% 1,14 a 14,69; p=0,030), ritmo sinusal após a recuperação da circulação espontânea (HR 4,09; IC 95% 1,14 a 14,69; p=0,030) e antecedente de infarto do miocárdio (HR 4,08; IC 95% 1,51 a 11,06; p=0,006). Não foram identificados preditores independentes para sobrevivência em doze meses. Conclusões: Foram identificados como preditores independentes para sobrevivência imediata o ritmo inicial em fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso, presença de sinais de consciência da vítima, uso de epinefrina durante a RCP, hipoglicemia como causa da PCR. Como preditores independentes associados à sobrevivência até a alta hospitalar a presença de médicos e enfermeiros treinados em ACLS e/ou BLS e o ritmo sinusal após a recuperação da circulação espontânea. Os achados sugerem perfil multicêntrico nacional da ressuscitação, fornecendo dados potencialmente representativos da ressuscitação cardiopulmonar intra-hospitalar no Brasil. / Introduction: in spite of the advances and worldwide standardization for cardiopulmonary resuscitation recommended by international guidelines, knowledge on the effectiveness of in-hospital cardiopulmonary resuscitation (CPR) is not yet sufficient in Brazil. In this study, we evaluated both demographic and clinical variables in patients underwent cardiopulmonary resuscitation and independent predictors associated to immediate (recovery of spontaneous circulation up to 24 h), until hospital discharge, six and twelve months survival rates. Methods: This cross-sectional study included, prospectively, 763 patients who presented in-hospital cardiac arrest between November 1st 2007 and 01 November 1st 2010, from 17 general hospitals and specialty institutes. CPR procedures were performed in 575 patients. RESULTS: The cardiac arrest modality most frequently found was asystole (40.7%), followed by pulseless electrical activity (39,3%). Immediate survival was 48,8%, survival until hospital discharge was 13%, 4.3% in six months and 3.8% in twelve months. Independent predictors associated with higher immediate survival were: ventricular fibrillation or ventricular tachycardia without pulse as the initial rhythm of cardiac arrest (Rate Ratio- RR 1.31; IC 95% 1.10 to 1.55; p = 0.002); presence of victim consciousness signs when arrival of the emergency staff (RR 1.37; IC95% 1.16 to 1.61; p < 0.001); use of epinephrine during CPR (RR 1.61; IC 95% 1.32 to 1.98; p < 0.001); hypoglycemia as cause of cardiac arrest (RR 1.68; IC 95% 1.11 to 2.55; p = 0.014). Independent predictors associated with lower immediate survival were: hypotension as cause of cardiac arrest (RR 0.74; IC 95% 0.61 to 0.90; p = 0.003); sedentary lifestyle prior to cardiac arrest (RR 0.76; IC 95% 0.66 to 0.88; p < 0.001) and duration of the cardiopulmonary resuscitation: the longer the duration, the lower the survival. Independent predictors associated with hospital discharge survival were: presence of doctors and nurses with ACLS and/or BLS previous training, in the emergency team (HR 3.07; IC 95% 1.39 to 6.78; p = 0.006) and sinus rhythm after recovery of spontaneous circulation (HR 1.44; IC 95% 1.26 to 1.75; p = 0.002). Independent predictors of higher six-month survival rate were use of epinephrine (HR 4.09; IC 95% 1.14 to 14.69; p = 0.030), sinus rhythm after return of spontaneous circulation (HR 4.09; IC 95% 1.14 to 14.69; p = 0.030) and previous myocardial infarction (HR 4.08; IC 95% 1.51 to 11.06; p = 0.006). Independent predictors of 12-month survival were not identified. Conclusion: As independent predictors for immediate survival we identified: ventricular fibrillation or ventricular tachycardia without pulse as the initial rhythm, presence of signs of awareness of the victim, use of epinephrine during RCP, hypoglycemia as cause of PCR. As independent predictors associated survival until discharged the presence of doctors and nurses trained in ACLS and BLS and the sinus rhythm after recovery of spontaneous circulation (ROSC). These findings suggest a multicentre and national resuscitation profile, providing relevant information, potentially representative of the in-hospital cardiopulmonary resuscitation in Brazil.
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Correlação entre a expressão de VEGF e a sobrevida no osteossarcoma / Correlation between the expression of VEGF and survival in osteosarcomaAndré Mathias Baptista 25 August 2010 (has links)
Foram analisados 50 casos de osteossarcoma não metastáticos das extremidades tratados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 1986 e 2006 no que se refere à expressão de VEGF. Dezenove pacientes do sexo feminino e 31 do sexo masculino foram a casuística do trabalho. A idade variou de 5 a 28 anos (média de 16 anos) e o seguimento dos pacientes variou de 25 a 167 meses (média de 60,6 meses). As variáveis estudadas foram idade, sexo, localização anatômica, tipo de cirurgia, margens cirúrgicas, tamanho do tumor, necrose pós QT, recidiva local, metástase pulmonar e óbito. Trinta e seis pacientes apresentaram expressão de VEGF menor ou igual a 30% das células tumorais (baixa expressão), ao passo que os 14 restantes apresentaram expressão acima de 30% das células (alta expressão). Dos 36 pacientes com baixa expressão de VEGF, nove evoluíram com metástases pulmonares, dos quais quatro foram a óbito (11,1%). Dentre os 14 casos com alta expressão de VEGF, seis evoluíram com metástases pulmonares e três foram a óbito (21,4%). Porém, não houve correlação estatisticamente significante entre a expressão de VEGF e qualquer das variáveis estudadas / Fifty cases of nonmetastatic osteosarcoma of the extremities treated between 1986 and 2006 at the Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were evaluated regarding the expression of VEGF. There were 19 females and 31 males. The mean age was 16 years (528) and the mean followup was 60,6 months (25 167). The variables studied were age, gender, anatomic location, type of surgery, surgical margins, tumor size, post chemotherapy necrosis, local recurrence, pulmonary metastasis and death. Thirtysix patients showed VEGF expression equal or under 30% of the cells (low expression), as the remaining 14 cases had VEGF expression above 30% (high expression). Among the 36 patients with low VEGF expression, nine developed pulmonary metastasis and four died (11,1%). Among the 14 patients with high VEGF expression, six developed pulmonary metastasis and three died (21,4%). There was no statistical significant correlation between the VEGF expression and any of the variables studied
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Expressão do HER-2 em pacientes brasileiras com carcinoma da mama receptor de estrógeno e progesterona negativo / HER-2 expression in Brazilian patients with estrogen and progesterone receptor-negative breast carcinomaRamalho, Susana Oliveira Botelho, 1977- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: Gustavo Antonio de Souza, Sophie Françoise Mauricette Derchain / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T18:43:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: O câncer da mama é a segunda neoplasia mais frequente no mundo. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, é a neoplasia mais incidente no sexo feminino. No Brasil, a estimativa do câncer da mama para o ano de 2012 é de 52.608 novos casos. Os cânceres da mama que não expressam receptores de estrógeno (RE) e progesterona (RP) apresentam uma sobrevida pior comparada aos cânceres da mama que expressam esses receptores. O Human Epidermal growth fator Receptor 2 (HER-2) é uma oncoproteína cuja hiperexpressão ocorre em aproximadamente 20% dos carcinomas da mama e associa-se a um fenótipo mais agressivo. Nos carcinomas da mama RE e RP negativos, a expressão do HER-2 identifica dois grupos: os carcinomas da mama que hiperexpressam o HER-2, chamados duplo negativo com HER-2 hiperexpressado, e os carcinomas da mama que não hiperexpressam o HER-2, chamados triplo negativos. Objetivo: Avaliar a relação entre os fatores clínicos e patológicos e a sobrevida em pacientes com carcinomas da mama duplo negativo HER-2 hiperexpressado e triplo negativo. Sujeitos e Métodos: Foram selecionadas as pacientes com carcinoma invasivo da mama diagnosticadas e tratadas no Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre abril de 2004 e outubro de 2008, seguidas até outubro de 2010. A expressão dos RE e RP foi avaliada por imunoistoquímica (IIQ) em microarranjo de tecidos (TMA). A expressão de HER-2 foi avaliada por IIQ e Hibridização Fluorescente in situ (FISH). A expressão do HER-2 foi classificada pela IIQ exclusiva nos casos HER-2 escore 0 ou 1+ e 3+. Nos casos em que a IIQ mostrou-se indeterminada (2+) foi realizado FISH. Assim, foram classificados como HER-2 negativos os casos escore 0 e 1+, e os casos escore 2+ com FISH negativo. Foram considerados HER-2 positivos os casos escore 3+ e os casos escore 2+ com FISH positivo. Foram incluídas no estudo 161 pacientes, sendo 58 duplo negativo HER-2 hiperexpressado (RE e RP negativos e HER-2 positivo) e 103 triplo negativo (RE, RP e HER-2 negativos). Foram avaliados: idade ao diagnóstico, estádio, grau nuclear, grau histológico, presença de invasão vascular e tipo histológico. Também foi avaliada utilização de quimioterapia adjuvante e neoadjuvante baseada em antraciclina, e se foi associado taxano. Foram calculados os odds ratios (OR) brutos e os odds ratios ajustados com os respectivos intervalos de confiança (IC95%) para as características clínicas e patológicas, comparando carcinomas da mama duplo negativo HER-2 hiperexpressado e triplo negativo. Foram calculados os Hazard Ratios (HR) com os respectivos IC95% em relação à sobrevida geral, para as variáveis clínicas e patológicas. Resultados: Comparando as pacientes com carcinomas da mama duplo negativo HER-2 hiperexpressado e triplo negativo, observou se que as medianas da idade foram de 54 e 52, respectivamente. Não houve diferença na distribuição por idade em função da expressão do HER-2. Nesta casuística, mais de 80% das pacientes apresentaram a doença em estádios II e III. Houve o predomínio do grau histológico III e do grau nuclear 3 em ambos os grupos. As pacientes com carcinomas da mama duplo negativo HER-2 hiperexpressado apresentaram invasão vascular em 27,5% dos casos quando comparadas com 14,5% nas pacientes triplo negativo (p= 0,06). Nas pacientes com carcinoma da mama triplo negativo observou-se 11% de tipo histológicos mais indiferenciados. Em relação ao local das metástases, ambos os grupos tiveram um percentual maior que 50% de metástases viscerais. A mediana de seguimento foi de 36 meses (percentiles 25/75: 25/78 meses). A expressão do HER-2 não interferiu com a sobrevida. O estádio III e a utilização de antraciclina aumentaram significativamente o risco de morte pela doença (p<0,001 e p=0,007 respectivamente). A presença de invasão vascular não se relacionou com a sobrevida (p=0,05). A sobrevida das pacientes com estádios I-II foi significativamente maior do que daquelas com estádio III, tanto para carcinomas duplo negativo com HER-2 hiperexpressado (p<0,.0001) quanto para os triplo negativos (p=0,03). Não houve diferença na sobrevida das pacientes com carcinoma duplo negativo HER-2 hiperexpressado e carcinoma triplo negativo nos estádio I + II (p= 0,13) e estádios III (p= 0,34). Conclusão: Nesta casuística de 161 pacientes com carcinoma da mama RE e RP, independente da expressão do HER-2, houve um predomínio de estádios avançados e de tumores indiferenciados. A expressão do HER-2 não se associou com a sobrevida global. Apenas o estádio III e a utilização de antraciclina estiveram relacionados com maior probabilidade de óbito pela doença / Abstract: Introduction: Breast cancer is the second most common malignancy worldwide. Aside from non-melanoma skin cancers, breast cancer is the most common malignancy among women. In Brazil, approximately 52,608 new cases of breast cancer are predicted to occur in 2012. Breast cancers that do not express estrogen receptors (ER) and progesterone receptors (PR) have a worse survival rate, in comparison to breast cancers that express these receptors. Human Epidermal Growth Factor Receptor 2 (HER2) is an oncoprotein that is overexpressed in approximately 20% of breast carcinomas and is associated with a more aggressive phenotype. In ER and PR receptor-negative breast carcinomas, HER2 expression identifies two groups: breast carcinomas that overexpress HER2, termed double negative HER2-overexpressing tumors and breast carcinomas that do not overexpress HER2, termed triple negative. Objective: To assess the relationship between clinical-pathological factors and survival in patients with double negative HER2-overexpressing and triple negative breast carcinomas. Subjects and Methods: Patients with invasive breast carcinoma diagnosed and treated in the Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti's Women' Hospital - Integrated Healthcare Center of the Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) were selected from April 2004 to October 2008, receiving follow-up care until October 2010. ER and PR expression was evaluated by immunohistochemistry (IHC) in tissue microarray (TMA). HER2 expression was evaluated by IHC and Fluorescent in situ Hybridization (FISH) analysis. HER2 expression was assessed exclusively by IHC in cases scored 0 or 1+ and 3+ HER2. If IHC test scored 2+ (equivocal), FISH analysis was performed. Thus, scores 0/1+, and 2+/FISH-negative were classified as HER2-negative. Score 3+, and score 2+/ FISH-positive cases were classified as HER2-positive. One hundred and sixty-one (161) patients were included in the study. Of these patients, 58 had double negative HER2-overexpressing (ER/PR-negative, HER2-positive) breast tumor and 103 had triple negative (ER-negative/PR-negative/HER2-negative) breast tumor. Age at the time of diagnosis, stage, nuclear grade, histologic grade, presence of vascular invasion and histologic type were evaluated. The use of adjuvant and neoadjuvant anthracycline-based chemotherapy was assessed and also whether this regimen was combined with taxane. The crude odds ratios (OR) and adjusted odds ratios with their respective confidence intervals (95%CI) for clinical and pathological characteristics were calculated, comparing double negative HER2-overexpressing breast carcinoma with triple negative breast carcinoma. The Hazard Ratio (HR) with the respective 95%CI in relation to overall survival was calculated for clinical and pathological variables. Results: Patients with double negative HER2-overexpressing breast tumors were compared to those with triple-negative breast tumors (median patient age: 54 and 52 years, respectively). There was no difference in age distribution according to HER2 expression. In this case study, more than 80% of patients had Stage II and III disease, with a predominance of histologic grade III and nuclear grade 3 in both groups. Patients bearing double negative HER2-overexpressing breast carcinomas had vascular invasion in 27.5% of cases compared to 14.5% of triple negative patients (p= 0.06). In patients with triple negative breast carcinoma, more undifferentiated histologic types were observed in 11% of cases. Regarding metastasis site, the incidence of visceral metastasis was higher than 50% in both groups. The median follow-up period was 36 months (percentiles 25/75: 25/78 months). HER2 expression did not interfere with patient survival. Stage III disease and the use of anthracycline significantly increased the risk of death from the disease (p<0.001 and p=0.007, respectively). The presence of vascular invasion was not related to survival (p=0.05). Patients with Stage I-II disease survived significantly longer than those with Stage III disease in both double negative HER2-overexpressing tumors (p<0.0001) and triple negative tumors (p=0.03). There was no difference in survival of patients with double negative HER2-overexpressing carcinomas and triple negative carcinomas in Stages I + II (p= 0.13) and Stages III (p= 0.34). Conclusion: In this case study of 161 patients with ER/PR-negative breast carcinoma, there was a predominance of advanced stages. Virtually 50% of the patients seen in this service presented with Stage III disease. Regardless of HER2 expression, undifferentiated tumors (histologic grade III and nuclear grade 3 predominated. It was observed that triple negative carcinomas had a higher proportion of special histologic types. Vascular invasion was slightly more frequent in double negative HER2-overexpressing carcinoma and was not associated with survival. HER2 expression was not associated with overall survival. Only Stage III and the use of anthracycline were related to a higher probability of death due to the disease / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestre em Ciências da Saúde
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Infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva pediátricaJúlia Gonçalves de Mello, Maria January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Esta tese, apresentada sob a forma de três artigos, teve como objetivo identificar fatores de risco para
infecção relacionada à assistência à saúde (IrAS) ou infecção hospitalar (IH) em Unidade de Terapia
Intensiva Pediátrica (UTIP) e estimar o efeito dos fatores no tempo até a aquisição da primeira infecção
da corrente sanguínea confirmada laboratorialmente (BSI-LCBI). O primeiro artigo é uma revisão
sistemática de estudos observacionais sobre fatores de risco para IH em UTI Pediátrica, publicados no
período de 1987 a 2006 e referenciados no MEDLINE, LILACS, Cochrane, BDENF, portal CAPES e em
listas dos autores; o segundo é um estudo prospectivo da coorte de 870 crianças hospitalizadas em
UTIP clínico cirúrgica, em hospital terciário universitário que atende pacientes do sistema público de
saúde (SUS) - fatores intrínsecos e extrínsecos foram investigados e mensurados até ocorrência da
primeira IH; o terceiro artigo é um estudo sobre os fatores que influenciaram no tempo até a primeira
BSI-LCBI. A revisão sistemática identificou 12 estudos com desfechos diferentes e os seguintes fatores
de risco para a primeira infecção hospitalar: ser paciente em pós-operatório, não ser egresso da
emergência, ter maior gravidade na admissão segundo PRISM (Pediatric Risk of Mortality), maior razão
de procedimentos invasivos, usar antimicrobianos, usar nutrição parenteral, permanecer mais dias ou
mais de 7 dias na UTIP; para BSI-LCBI: idade, síndrome genética, número elevado de transfusões de
concentrado de hemácias e tempo longo de utilização de cateter arterial; para BSI-LCBI em pacientes
em uso de cateter venoso central: tempo de utilização de cateter, suporte de vida com circulação extracorpórea,
nutrição parenteral através do cateter, troca do cateter com fio guia e múltiplas linhas
centrais; para pneumonia: idade ≤ dois meses, imunodeficiência, bloqueio neuromuscular e drogas
imunossupressoras; para pneumonia associada ao respirador: síndrome genética, transporte para fora
da UTIP, reintubação, broncoscopia e nutrição enteral contínua; para traqueíte: idade ≤ 28 meses,
insuficiência respiratória e trauma craniano. Não foi possível realizar uma medida sumarizada devido à
ausência de padronização não apenas em relação às diferentes exposições, mas também na forma de
categorizá-las para a análise. No segundo artigo, um estudo de coorte realizado durante 18 meses, os
fatores de risco identificados na análise de regressão logística multivariada para a primeira IH em UTIP,
controlados pelo tempo de permanência, foram: idade inferior a dois anos, uso de hemoderivados,
corticóides e bloqueadores H2 da acidez gástrica sendo cada um deles responsável por uma fração de
risco de IH em torno de 30% entre os expostos. Cada dia de uso de ventilação mecânica esteve
associado com um aumento de 16% do risco de adquirir IH. No terceiro artigo utilizou-se a análise de
sobrevida para estudar os fatores que influenciaram no tempo até a primeira BSI-LCBI e no modelo
multivariado de Cox permaneceram como fatores de risco a idade inferior a dois anos, a utilização de
cateter venoso central, não ser o primeiro internamento e dias de ventilação.
Identificar fatores de risco independentes para o desenvolvimento de IH em UTIP contribui para a maior
segurança das crianças durante o tempo que necessitam de cuidados intensivos. O controle desses
eventos adversos da assistência às crianças é mais factível quando as medidas para alcançá-lo são
fundamentadas em recomendações feitas a partir de evidências produzidas em UTI pediátricas
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Mortalidade por câncer em adolescentes e adultos jovens e fatores associadosHenrique, Lizana Arend 20 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:25:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
341468.pdf: 6715481 bytes, checksum: b83dc7ae38baa4c0d92c768c8be26a60 (MD5) / OBJETIVO: Identificar os fatores associados a mortalidade precoce por câncer em adolescentes e jovens adultos, atendidos em uma unidade de referência no tratamento oncológico em Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de uma coorte retrospectiva, com amostra intencional, de adolescentes (15 e 19 anos) e adultos jovens (20 ? 29 anos) com diagnóstico de neoplasia ? obtida a partir de dados secundários, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2013. Para fins de análise de sobrevivência, foram utilizados o método de Kaplan-Meier e o modelo de regressão de Cox. Na análise logística, foi testada a associação entre morte precoce (tercil inferior entre diagnóstico e morte, segundo tipo de câncer) com variáveis sociodemográficas e clínicas. RESULTADOS: Foram incluídos 889 casos com idade média de 23 anos com similar distribuição para gênero e predomínio da cor branca. Utilizando o modelo de riscos proporcionais de Cox, ajustado para tipo de neoplasia e sexo, indivíduos com neoplasia não hematológicas (tumores sólidos) apresentaram risco de morrer 47% maior, quando comparado aos indivíduos com diagnóstico de leucemias e linfomas (HR: 1,47; IC95%: 1,12-1,93) e a chance de morrer foi 31% maior no sexo masculino que no feminino (HR: 1,31; IC95%: 1,02-1,69). Quando ajustado para tipo de neoplasia e idade (15 a 24 anos e 25 a 29 anos) observou-se que o risco de morrer por câncer foi 51% maior naqueles com diagnóstico de neoplasias não hematológicas, quando comparado aos indivíduos com diagnóstico de leucemias e linfomas (HR: 1,51; IC95%: 1,15-1,99) e que a chance de morrer por câncer em pacientes com menos de 25 anos foi 33% quando comparado aos mais velhos (entre 25 e 29 anos) (HR: 1,33; IC95%: 1,04-1,75). Na análise de regressão múltipla, os fatores associados a mortalidade precoce por câncer foram escolaridade (p=0,011) e tempo entre diagnóstico e início de tratamento (p < 0,001). CONCLUSÃO: Na amostra estudada maior intervalo tempo entre o diagnóstico e início do tratamento (acesso a terapêutica oncológica) e baixa escolaridade tiveram papel importante morte precoce por câncer nos indivíduos estudados. Isto deve ser considerado no planejamento e na identificação do risco em pacientes jovens com câncer, a fim de diminuir o impacto que esta doença tem na mortalidade desta faixa etária.<br> / Abstract : OBJECTIVES: To identify factors associated with early mortality by cancer in young adults and adolescents in a reference institution for oncology treatment in Santa Catarina, Brazil. METHODS: A retrospective cohort with an intentional sample of young adults (ages 20-29) and adolescents (ages 15-19) diagnosed with neoplasia. Secondary data acquired from January 2002 to December 2013. Kaplan-Meier and Cox regression methods were used for survival analysis. Logistical analysis tested the association between early death (lower tertile between diagnosis and death, according to cancer type) and clinical or sociodemographic variables. RESULTS: A total of 889 cases with average age 23 were included, with similar gender distributions and predominance of Caucasian ethnicity. Using the Cox framework of proportional risks adjusted for neoplasia types and gender, individuals with non-hematological neoplasia (solid tumors) presented a 47% higher risk of dying when compared with individuals diagnosed with leukemias and lymphomas (HR: 1.47; IC95%: 1.12-1.93). Chances of death were 31% higher for males than for females (HR: 1.31; IC95%: 1.02-1.69). When adjusting for type of neoplasia and age (15-24 and 25-29) the risk of death by cancer was 51% greater on individuals diagnosed with non-hematologic neoplasia when compared with individuals diagnosed with leukemias and lymphomas (HR: 1.51; IC95%: 1.15-1.99). The chance of death by cancer in patients under age 25 was 33% greater when compared to older patients between ages 25-29 (HR: 1.33; IC95%: 1.04-1.75). In multiple regression analysis, factors associated with early mortality by cancer were the number of years in school (p=0.011) and time between diagnosis and treatment starting (p<0.001). CONCLUSIONS: The sample studied with a larger period of time between diagnosis and treatment starting (access to oncology therapy) and with lower amount of years in school had important roles in early death by cancer for the observed individuals. This must be considered when planning and identifying risk in young cancer patients in order to lower the impact the disease has on mortality for this age group.
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Análise de sobrevida em indivíduos submetidos ao transplante renalem Hospital Universitário no Rio de Janeiro / Analysis of survival in patients underwent renal transplantation Hospital in Rio de JaneiroD'Angeles, Adriana Cristina Rodrigues January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / As doenças crônicas, com prevalência cada vez maior no Brasil, trazem consigo a carga da perda na qualidade de vida do indivíduo, o sofrimento da família e os custos sociais. Doenças cardiovasculares e o diabetes mellitus estão entre as de maior mortalidade e as mais incapacitantes. A insuficiência renal crônica se caracteriza pela perda progressiva, lenta e irreversível da função dos rins e tem como causa principal a hipertensão arterial e/ ou diabetes mellitus. Como forma de substituir algumas das funções renais, o transplante renal se apresenta como a modalidade que busca trazer de volta a qualidade de vida ao indivíduo. Mas este procedimento não é isento de riscos. Variáveis do receptor do rim como também do doador podem interferir no tempo de vida do indivíduo transplantado. O presente trabalho estudou as variáveis que interferem no tempo de sobrevida de indivíduos transplantados renais de um serviço de nefrologia de hospital universitário no Rio de Janeiro. Dos indivíduos desta amostra metade é do sexo masculino, 78 por cento realizavam hemodiálise antes do transplante, 32 por cento tinham a hipertensão arterial como doença de base, 65 por cento receberam o órgão de doador vivo e as complicações infecciosas foram mais frequentes no primeiro ano pós transplante. No período do estudo, entre janeiro de 2000 e outubro de 2008, 13 por cento foram a óbito. Analisando o tempo de sobrevida, foram significativas: idade do receptor e doença de base. Considerando o tempo até falência do órgão transplantado, a realização de diálise na primeira semana pós transplante foi fator de risco significativo. O diabetes mellitus, principal fator de risco para o óbito após o transplante, ocorre atualmente de forma quase epidêmica. Em nosso estudo não esteve entre causas mais frequentes. O trabalho realizado permite-nos recomendar a adequada estruturação dos bancos de dados de serviços de transplante, de forma a permitir estratégias inovadoras para o serviço e constante atualização da população acompanhada e também aumentar o poder desses estudos compartilhando informações com outros serviços e pessoas envolvidas neste campo de trabalho. Ainda que o tempo de sobrevida pós-transplante tenha seus limites relacionados aos fatores de risco aqui identificados, a melhora na qualidade de vida é fator importante na escolha desse tratamento. / Chronic diseases, which prevalence in Brazil is increasing, bring about losses in the patient life quality, family suffering and high social costs. Cardiovascular diseases and diabetes mellittus are among the ones with highest mortality and disabling sequelae. Chronic renal failure is defined as the slow progressive and irreversible loss of renal function, and its main cause is blood hypertension and diabetes. To substitute some of the renal functions, the kidney transplant is considered to be the choice that gives back the patient a better quality of life. However, this procedure is not without risk.
Characteristics of the receptor and of the donor may interfere with the survival of the
transplanted patient. In this work we studied the variables that intervene on the survival time of the individuals transplanted in a nephrology service of a university hospital in Rio de
Janeiro/Brazil. The individuals in the sample were evenly divided in sex, 78% were into
hemodialysis before the transplant, 65% received the kidney from a living donor, 32% had blood hypertension as the base disease and the infectious diseases were the most common in the first year after the procedure. During the study period, between January/ 2000 and October/2008, 13% of the patients died. Analysis the survival time, age and base disease were the most significant. Considering the time until the failure of the transplanted organ, dialysis in the first week after the surgery was a significant risk factor. Diabetes, the main risk factor for death after transplant, is almost epidemic nowadays. In our work it was not among the most frequent base diseases.
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