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Educo(trans)formação : ensino, mutação e aprendizagem como componentes imateriais do trabalho, o caso da gestão local em saúde

Santos, Liliane Maria dos January 2018 (has links)
Cette thèse cherche à réfléchir sur les relations pédagogique-institutionnelles entre éducation et travail, en identifiant l´éducation comme composante immatérielle de la coordination du travail et en prenant comme cas d’étude le vécu de la direction institutionnelle dans la gestion locale de la santé (une gestion de district). On a identifié que la construction de compromis collectifs et la composition de processus groupe-organisationnels intercèdent par la corpo-pensée entre les travailleurs et par la réinvention/innovation dans le quotidien de travail. Des ambiances de conversation inscrivent des “territoires” d’éducation et la relation entre les services de santé et les institutions formatrices de leurs professionnels participent au tissage de singuliers territoires géo-éducationnels. Dans le quotidien de travail, une carte va permettre d’en délimiter les contours en fonction des affections par lesquelles les travailleurs et gestionnaires se laissent conduire. De ces affections jusqu’au processus de discussion, à la prise de décision et à la gestion, on vérifie l’émergence possible de l’amitié et de la sympathie qui rassemblent des collectifs de production loco-institutionnels. On trouve parmi les institutionnalistes la notion de Pédagogie (et analyse) institutionnel (René Lourau et Georges Lapassade), parmi les ergologistes la notion d’Érgoformation (Yves Schwartz et Louis Durrive) et parmi les éducateurs dans la santé la notion d’Éducation permanente dans le domaine de la santé (Ricardo Ceccim et Laura Feuerwerker). Dans cette étude, une nouvelle notion s’en est avoisinée: l’émergence d’un “processus pédagogique”, composante immatérielle du travail et de la gestion institutionnelle du travail, requérant la construction de savoirs, la connexion de pratiques, le développement de relations et l’ouverture d’instance d’échange: éduco(trans)formation. La “découverte” de la thèse a été la formulation d’un concept présent dans l´éducation au travail face à la gestion participative. Une éducation qui ne n’apporte pas de formation au travailleur, mais à expérimenter l’éducatif du travail, la composante immatérielle du travail, qui se fait dans les corps et les esprits des travailleurs, êtres en activité par eux-mêmes et par des produits matériels. La thèse est l’extraction de la théorie à partir du vécu institutionnel. Le vécu institutionnel est une expérimentation physique du passé, la théorie est l’expérimentation avec des théories au présent, le résultat est une extrait énonciateur pour les gestionnaires de processus vivants de travail et les gestionnaires d’éducation du travail. / Esta tese busca refletir sobre as relações pedagógico-institucionais entre educação e trabalho, identificando a educação como componente imaterial da coordenação do trabalho e tomando como caso a vivência de direção institucional na gestão local em saúde (uma gerência distrital). Identificou-se que a construção de pactuações coletivas e a composição de processos grupo-organizacionais vão intercedendo pelo corpo-pensamento entre os trabalhadores e pela reinvenção/inovação no cotidiano do trabalho. Ambientes de conversação inscrevem “territórios” de educação e a relação entre os serviços de saúde e as instituições formadoras de seus profissionais participam da tessitura de singulares territórios geoeducacionais. No cotidiano de trabalho, um mapa vai sendo delineado segundo as afecções pelas quais trabalhadores e gestores se deixem conduzir. Dessas afecções aos processos de discussão, tomada de decisão e gestão, verificamos a emergência possível da amizade e simpatia que agregam coletivos de produção loco-institucional. Encontramos entre os institucionalistas a noção de Pedagogia (e Análise) Institucional (René Lourau e Georges Lapassade), entre os ergologistas a noção de Ergoformação (Yves Schwartz e Louis Durrive) e entre os educadores na saúde a noção de Educação Permanente em Saúde (Ricardo Ceccim e Laura Feuerwerker). Neste estudo, uma nova noção se avizinhou: a emergência de um “processo pedagógico”, componente imaterial do trabalho e da gestão institucional do trabalho, requerendo construção de saberes, conexão de fazeres, desenvolvimento de relações e abertura de instâncias de troca: educo(trans)formação. A “descoberta” de tese foi a formulação de um conceito à presença da educação no trabalho em face de uma gestão participativa. Educação que não representa levar formação ao trabalhador, mas vivificar o educativo do trabalho, o componente imaterial do trabalho, que se faz nos corpos e mentes dos trabalhadores, seres em atividade de si e de produtos materiais. A tese é a extração de teoria de uma vivência institucional. A vivência institucional é uma experimentação física do passado, a teoria é a experimentação com teorias no presente, o resultado é um extrato enunciativo para gestores de processos vivos de trabalho e gestores de educação do trabalho.
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Educo(trans)formação : ensino, mutação e aprendizagem como componentes imateriais do trabalho, o caso da gestão local em saúde

Santos, Liliane Maria dos January 2018 (has links)
Cette thèse cherche à réfléchir sur les relations pédagogique-institutionnelles entre éducation et travail, en identifiant l´éducation comme composante immatérielle de la coordination du travail et en prenant comme cas d’étude le vécu de la direction institutionnelle dans la gestion locale de la santé (une gestion de district). On a identifié que la construction de compromis collectifs et la composition de processus groupe-organisationnels intercèdent par la corpo-pensée entre les travailleurs et par la réinvention/innovation dans le quotidien de travail. Des ambiances de conversation inscrivent des “territoires” d’éducation et la relation entre les services de santé et les institutions formatrices de leurs professionnels participent au tissage de singuliers territoires géo-éducationnels. Dans le quotidien de travail, une carte va permettre d’en délimiter les contours en fonction des affections par lesquelles les travailleurs et gestionnaires se laissent conduire. De ces affections jusqu’au processus de discussion, à la prise de décision et à la gestion, on vérifie l’émergence possible de l’amitié et de la sympathie qui rassemblent des collectifs de production loco-institutionnels. On trouve parmi les institutionnalistes la notion de Pédagogie (et analyse) institutionnel (René Lourau et Georges Lapassade), parmi les ergologistes la notion d’Érgoformation (Yves Schwartz et Louis Durrive) et parmi les éducateurs dans la santé la notion d’Éducation permanente dans le domaine de la santé (Ricardo Ceccim et Laura Feuerwerker). Dans cette étude, une nouvelle notion s’en est avoisinée: l’émergence d’un “processus pédagogique”, composante immatérielle du travail et de la gestion institutionnelle du travail, requérant la construction de savoirs, la connexion de pratiques, le développement de relations et l’ouverture d’instance d’échange: éduco(trans)formation. La “découverte” de la thèse a été la formulation d’un concept présent dans l´éducation au travail face à la gestion participative. Une éducation qui ne n’apporte pas de formation au travailleur, mais à expérimenter l’éducatif du travail, la composante immatérielle du travail, qui se fait dans les corps et les esprits des travailleurs, êtres en activité par eux-mêmes et par des produits matériels. La thèse est l’extraction de la théorie à partir du vécu institutionnel. Le vécu institutionnel est une expérimentation physique du passé, la théorie est l’expérimentation avec des théories au présent, le résultat est une extrait énonciateur pour les gestionnaires de processus vivants de travail et les gestionnaires d’éducation du travail. / Esta tese busca refletir sobre as relações pedagógico-institucionais entre educação e trabalho, identificando a educação como componente imaterial da coordenação do trabalho e tomando como caso a vivência de direção institucional na gestão local em saúde (uma gerência distrital). Identificou-se que a construção de pactuações coletivas e a composição de processos grupo-organizacionais vão intercedendo pelo corpo-pensamento entre os trabalhadores e pela reinvenção/inovação no cotidiano do trabalho. Ambientes de conversação inscrevem “territórios” de educação e a relação entre os serviços de saúde e as instituições formadoras de seus profissionais participam da tessitura de singulares territórios geoeducacionais. No cotidiano de trabalho, um mapa vai sendo delineado segundo as afecções pelas quais trabalhadores e gestores se deixem conduzir. Dessas afecções aos processos de discussão, tomada de decisão e gestão, verificamos a emergência possível da amizade e simpatia que agregam coletivos de produção loco-institucional. Encontramos entre os institucionalistas a noção de Pedagogia (e Análise) Institucional (René Lourau e Georges Lapassade), entre os ergologistas a noção de Ergoformação (Yves Schwartz e Louis Durrive) e entre os educadores na saúde a noção de Educação Permanente em Saúde (Ricardo Ceccim e Laura Feuerwerker). Neste estudo, uma nova noção se avizinhou: a emergência de um “processo pedagógico”, componente imaterial do trabalho e da gestão institucional do trabalho, requerendo construção de saberes, conexão de fazeres, desenvolvimento de relações e abertura de instâncias de troca: educo(trans)formação. A “descoberta” de tese foi a formulação de um conceito à presença da educação no trabalho em face de uma gestão participativa. Educação que não representa levar formação ao trabalhador, mas vivificar o educativo do trabalho, o componente imaterial do trabalho, que se faz nos corpos e mentes dos trabalhadores, seres em atividade de si e de produtos materiais. A tese é a extração de teoria de uma vivência institucional. A vivência institucional é uma experimentação física do passado, a teoria é a experimentação com teorias no presente, o resultado é um extrato enunciativo para gestores de processos vivos de trabalho e gestores de educação do trabalho.
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Présentation d'un modèle opérationnel d'évaluation de programme dans un contexte québécois d'enseignement collégial

Demers, Guy 25 April 2018 (has links)
Québec Université Laval, Bibliothèque 2015
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La diversité des modèles socio-économiques d’émergence technologique / The diversity of socio-economic models of technological emergence

Reslinger, Coralie 02 July 2013 (has links)
L'émergence défie la hiérarchie économique mondiale. C'est particulièrement la capacité des pays émergents à s'imposer sur des segments à forte valeur ajoutée de la chaîne globale de valeur qui renouvelle les enjeux de l'économie du développement. Nous optons de ce fait pour une lecture technologique de l'émergence. L'émergence par la technologie s'est appuyée sur des systèmes institutionnels divers. Nous cherchons dans cette thèse à caractériser la diversité des modèles socio-économiques de remontée technologique des pays émergents. En adaptant le cadre des systèmes sociaux de production et d'innovation (SSIP) de Amable, Barré et Boyer (1997) aux spécificités de ces pays, nous analysons les arrangements institutionnels observables dans 27 pays émergents en 2005 (science et technologie, éducation, insertion internationale, marchés des biens, du travail et financier) et mettons au jour la diversité des modèles d'émergence. Cinq architectures institutionnelles sont révélées : les SSIP cocktail, dirigiste, dé-centralisé, mené par la finance et libéralisé. Les complémentarités institutionnelles variables les soutenant expliquent qu'aucune homogénéisation ne se soit produite malgré les forces de la mondialisation. Il n'existe ainsi pas de structure optimale à mettre en place pour s'engager dans l'émergence. Au contraire nous montrons que, puisque ces cinq modèles créent des avantages comparatifs institutionnels divers, les stratégies de remontée technologique privilégiées doivent être adaptées. De cette façon, les facteurs de croissance majeurs à soutenir sont dépendants non pas de la distance à la frontière mais de l'architecture institutionnelle nationale. / Emerging countries challenge the world economic hierarchy. It is above all their capabilities to upgrade within the global value chain which offers new insights and poses new questions to development economists. For this reason, we choose to study emergence into the technological prism.Different institutional systems have sustained technological emergence. In this thesis, we want to characterize the diversity of socio-economic models of technological upgrading in emerging countries. By adapting the Social Systems of Innovation and Production (SSIP) framework of Amable, Barré & Boyer (1997) for the study of 27 emerging countries in 2005, we analyse their institutional arrangements through six key domains (science and technology, education, international insertion, products, labour and financial markets) in order to observe the diversity of emerging models. We reveal the existence of five institutional architectures: cocktail, directed, de-centralised, finance-led and liberalised models. There is no world homogenisation even in an intense globalisation period because various institutional complementarities sustain these models. No optimal structure has to be adopted to enter into emergence. On the contrary, we show that, as institutional comparative advantages differ among this five emerging models, technological upgrading strategies have to be suitable. In this way, growth enhancing factors depend on national institutional architecture rather than on proximity to world technological frontier.
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Les contrats inter-entreprises dans le commerce de produits périssables : le cas des exportations de fruits du Chili analysé avec la Théorie des Coûts de Transaction et l’Analyse Institutionnelle / Inter-firm contracts in the international perishable products trade : the case of Chilean fruit exports through the lens of Transaction Cost Economics and Institutional Analysis

Pavez, Iciar 10 July 2013 (has links)
Cette thèse examine les déterminants qui expliquent les types de contrats choisis par les exportateurs et les importateurs pour gérer les risques du commerce international. Elle analyse le cas des exportations chiliennes comme l'un des leaders de l'hémisphère sud sur le commerce des fruits. En appliquant la Théorie de Coûts de Transaction et l'Analyse Institutionnelle, ce travail étudie l'influence de l'incertitude environnementale et comportementale ainsi que la spécificité des actifs sur le degré de complétude, la formalisation et l'exécution des contrats. Cette recherche applique une méthodologie multistrand intégrant des méthodes qualitatives et quantitatives. L'analyse utilise les informations provenant de 39 entretiens directs avec des exportateurs et des importateurs et de 65 enquêtes auprès d' exportateurs conduites à l'aide d'un questionnaire. Elle s'appuie également sur une base de données exhaustive issue des douanes chiliennes et documentant les 170370 transactions avec leurs contrats respectifs réalisées par le Chili dans ses exportations vers l'ensemble du monde sur la période 2009-2010. Elle s'appuie enfin sur 44 cas d'arbitrage international dans le commerce de fruits et légumes. Les résultats montrent que les niveaux d'incertitude environnementale liés aux « risques - pays importateurs » conduisent à des contrats plus complets tandis que des niveaux d'incertitude liés à la périssabilité des fruits conduisent à des contrats moins complets. De son côté, la pénurie d'offre sur le marché met l'entreprise exportatrice dans une position favorable pour négocier des contrats plus complets. Ces transactions internationales sont supportées par des moyens oraux et écrits; dans le négoce international des fruits, les contrats signés sont plus importants que pressenti, et leur rôle est davantage destiné à satisfaire les exigences institutionnelles qu'à compenser les risques. Pour faire respecter les contrats, les entreprises adoptent des mécanismes formels comme les inspections, les assurances et l'arbitrage, ainsi que des mécanismes informels tels que la confiance et la réputation. Cette étude a ses limites car elle porte principalement sur le point de vue de l'exportateur, la base de données des douanes ne fournissant pas l'identité de l'importateur et l'analyse transversale ne permettant pas d'observer l'évolution des pratiques contractuelles dans la durée. Jusqu'à présent, peu de recherches empiriques ont été faites sur les contrats intégrés dans différents contextes institutionnels; cette thèse contribue donc à la connaissance des choix contractuels dans 117 pays importateurs et plus généralement à la compréhension du commerce international des produits périssables. Elle est sur le plan académique, une contribution à la littérature économique et gestionnaire des contrats (complétude, formalisation, exécution) et des changements de forme de gouvernance dans les filières internationales. / This doctoral dissertation examines the determinants explaining the type of contracts chosen by exporters and importers to manage the hazards of international trade. It analyzes the case of Chilean off-season exports as one of the southern-hemisphere leaders in the fruit trade. Applying Transaction Cost Economics and Institutional Analysis as a framework, this work will analyze the influence of environmental and behavioral uncertainty and time-specificity on the degree of completeness, formalization and enforcement of contracts. A multi-strand research design integrating qualitative-quantitative methods is applied to analyze information gathered through: 39 face-to-face interviews with exporters and importers; questionnaire surveys from 65 exporters; an exhaustive Chilean customs database containing 170,370 shipments and contracts from Chile to worldwide buyers; and 44 international arbitration cases for the fruit and vegetable trade. The results show that high levels of uncertainty in the alternative importing countries increase the use of more complete contracts. When levels of fruit perishability are high, this often leads to less complete contracts. Shortage of market supply allows the exporting company a favorable position to negotiate a more complete contract. International transactions are supported by oral and written means; the use of signed contracts is more important than perceived in the fruit industry, but its role is more oriented to respond to institutional requirements rather than as a mechanism to offset hazards, such as exporting to risky countries or dealing with distrustful importers. To enforce contracts firms adopt formal and informal mechanisms. These include inspections, insurance, arbitration, in addition to trust and reputation. Limitations of this study include: the customs database does not include the identity of the importer, the cross-sectional analysis performed does not allow observing the evolution of contracting practices, the study is placed predominately from the exporter's perspective. There is also little empirical research on contracts analyzing transactions embedded in different institutional settings. This thesis contributes to the knowledge of contractual choices in 117 importing countries. It contributes to the understanding of international trade of perishable products. It also contributes to the economics and management literature on international contract completeness, formalization, enforceability, and to literature focusing on the changes of governance in the international supply chains.
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Masseurs-kinésithérapeutes salariés à l’ère numérique : Ce que leurs usages du courrier électronique disent de leur professionnalisation. / Salaried physiotherapists in digital area : What e-mail habits say about their professionalization

Pilotti, Anne 13 December 2016 (has links)
Cette recherche doctorale concerne la professionnalisation des masseurs-kinésithérapeutes. Le courrier électronique, une des nombreuses formes de l’écriture professionnelle, est utilisé dans cette recherche comme un analyseur (Lourau, 1969). Les courriels modifient les pratiques professionnelles et en même temps ils permettent d’observer la professionnalisation des masseurs-kinésithérapeutes, comprise comme institutionnalisation de la profession, dans leur vie quotidienne. En m’appuyant sur une démarche ethnographique et sur le cadre théorique de l’analyse institutionnelle, je relève dans le quotidien des masseurs-kinésithérapeutes salariés les changements de pratiques, de valeurs ainsi que les résistances aux transformations en cours.Le parcours de la chercheuse, ici praticienne-chercheuse, est pris en compte en ce qu’il est lui-même impliqué dans l’objet de recherche. L’analyse des implications professionnelles des masseurs-kinésithérapeutes salariés est menée pour comprendre le processus de professionnalisation et d’universitarisation à partir des observations de terrain.En modifiant les pratiques de communication et d’organisation autour du patient, le courriel agit également sur la structuration du corps professionnels et sur l’activité quotidienne des masseurs-kinésithérapeutes. Cependant, comme en résistance à la progression du numérique, l’attachement à la centralité du corps dans les implications professionnelles des masseurs-kinésithérapeutes salariés reste central. / This doctoral research grant is about physiotherapists’ professionalization. E-mails, one of the numerous forms of professional writing, are employed as an analyzer in this research (Lourau, 1969). As e-mails modify professional practices, they allow us to notice physiotherapists’ professionalization, understood as a daily life institutionalization of their job. Based on an ethnographical approach and on the theoretical setting of institutional analysis, I’m taking, in employed physiotherapists’ daily life, their changes of practices, of values and their reluctance to current developments.The researcher’s record, here a practitioner-researcher, is taking into consideration because it is also involved in the research work. Salaried physiotherapists’ professional involvement analysis is taken to understand professionalization and universitarisation process, from ground observations. By changing communication and organization practices, e-mails are also working on professional body structure and on physiotherapists’ daily practice. As a reluctance to digital progress, the attachment to patient’s body central place in professional physiotherapists’ involvement stay crucial.
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Bûcherons et dynamiques institutionnelles locales au Mali. La gouvernance incertaine des ressources ligneuses des environs de Bamako, à travers l'étude des marchés ruraux de bois de la commune de Zan Coulibaly

Hautdidier, Baptiste 13 November 2007 (has links) (PDF)
Le point de départ des réflexions menées au cours de cette thèse est l'analyse des impacts locaux occasionnés au Mali par la mise en œuvre d'un système de gestion forestière communautaire : les marchés ruraux de bois. <br />Après un recadrage des racines intellectuelles de ce dispositif pensé pour assurer l'approvisionnement des grandes villes du pays en bois-énergie, dans le double contexte d'une réforme du secteur forestier et de l'achèvement d'un processus de décentralisation politique, ses conséquences sanitaires et environnementales sont brièvement exposées. A travers une étude de cas menée dans une commune des environs de Bamako (Zan Coulibaly), c'est la mise en évidence des profondes modifications causées par les marchés ruraux (lues en terme de configurations institutionnelles, de pratiques d'exploitation des ressources naturelles et de conflits territoriaux) qui justifie par contre un questionnement méthodologique approfondi sur l'analyse de situations de gestion contestée de ressources naturelles communes.<br />Prenant en compte les pratiques routinières des acteurs, le fonctionnement réel des filières bois et charbon, ainsi que les dynamiques institutionnelles locales, le cadre d'analyse s'inspire de la littérature des commons, des travaux sur les entitlements d'Amartya Sen, de la théorie de la structuration de Giddens. Il permet alors de présenter à travers des entrées respectivement : (i) « domestique », les déterminants de l'exploitation du bois au sein du marché rural & son impact économique direct ; (ii) « locale », la traduction en termes spatiaux et territoriaux de son fonctionnement ; (iii) « politique », les enjeux de gouvernance plus larges qu'il soulève.
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Le statut juridique du fonctionnaire international sous l'angle des fonctionnaires de l'Organisation des Nations Unies et des fonctionnaires des Comunautés européeenes : contribution à l'actualité de la notion de "fonctionnaire international"

Ouedraogo, Bawindsomdé Patrick 23 March 2012 (has links) (PDF)
Conçu dans la période postérieure aux guerres révolutionnaires européennes, renforcé à la veille des relations internationales contemporaines, le fonctionnaire international, plus qu'un concept, témoigne de la dynamique qui est née et qui caractérise les relations interétatiques. Mieux appréhendé par leurs interactions dans de multiples arènes (économie, consultations, études, diplomatie, politique, actions de terrains), les fonctionnaires internationaux sont définis par un nouveau type d'organisations par le biais desquelles ils incarnent et réalisent leurs buts. Ils caractérisent ainsi tant les agents des organisations internationales dites "traditionnelles" (Société des Nations, Organisation des Nations Unies, Organisation du Traité de l'Atlantique Nord, Union Africaine, Conseil de l'Europe) que celles "spécifiques" (Union Européenne, Communauté Economique des Etats d'Afrique de l'Ouest, La Communauté Andine des Nations, le Marché du Cône Sud). De cette situation, le concept unique de fonctionnaire international a évidemment émergé par la systématisation de plusieurs auteurs. Il ne pouvait en être autrement, ce par la convergence des statuts juridiques (en matière de règles relatives au recrutement, de privilèges et d'immunités fonctionnels, droits acquis) de ceux qu'on considère comme les piliers de l'organisation, notamment les agents de l'Union européenne et ceux de l'Organisation des Nations Unies. Toutefois, malgré cette première évidence, il est certain, et l'analyse comparative à laquelle cette étude s'élit en fournit les clefs, que le concept de fonctionnaire international unique ne soit pas approprié pour les agents que nous considérons archétypes de deux types d'organisations mues par des finalités complémentaires certes mais divergentes à plus d'un titre. A ces fins, l'étude de l'insertion institutionnelle des fonctionnaires et la loyauté, somme toute, cardinale qui en découle définitivement écarte toute prétention d'unité des fonctionnaires par l'érection d'un fonctionnaire extraétatique qui serait ce concept unifiant ces agents des gouvernants spéciaux.
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L'accueil : un analyseur des implications professionnelles en travail social : Recherche socio-clinique en CCAS (Centre Communal d’Action Sociale) / Client reception : An analyser of professional implications in social workSocio-clinical research at CCAS (Social Action Community Centres) : Socio-clinical research at CCAS (Social Action Community Centres)

Rougerie, Corinne 08 December 2015 (has links)
L'objet de la thèse est constitué de l'accueil dans le champ du travail social. Il est le premier temps de la rencontre entre l'individu et les travailleurs sociaux.Le terme d'accueil est couramment utilisé dans le jargon professionnel, aussi bien dans les activités de travail quotidiennes que dans le champ de la formation professionnelle. Sa dimension polymorphe complexifie son appréhension. L'apparente banalité qu'il revêt en fait un objet de recherche d'autant plus délicat à saisir. Il se met en œuvre à travers différentes missions et dimensions. Associé intrinsèquement à l'entrée en relation, il est d'abord un espace d'accueil et interroge les dimensions spatiale, temporelle et organisationnelle. Il se formalise à travers des documents écrits à usage professionnel. Il se met en œuvre à travers les politiques publiques et devient un objet évaluable en termes de qualité de l'accueil proposé et reçu.L'accueil ,comme activité de travail, fait l'objet de nombreuses études ou rapports. Paradoxalement, plus cette activité est décrite plus elle apparaît insaisissable. En m'appuyant sur une démarche à la fois socio-historique et socio -clinique, je confronte les éléments du passé constituant les métiers du travail social et recherche l‘origine de l'accueil dans les pratiques professionnelles au fil du temps. Je les mets en miroir avec les réalités actuelles du travail social. J'utilise mon propre parcours professionnel et l'analyse de mon implication pour saisir plus globalement les implications professionnelles à l'œuvre aujourd'hui. Je m'appuie sur la sociologie du travail social. L'emploi générique de l'accueil démontre une utilisation peu étayée théoriquement et des pratiques professionnelles diverses et variées, voire complexes. Repéré comme fondement historique de l'acte d'intervention en travail social, l'accueil s'enracine dans les mouvements hygiénistes et de santé, mêlant valeurs caritatives, religieuses et républicaines.Si l'accueil est le moment de la rencontre entre l'accueilli et l'accueillant. Il demande par conséquent à mobiliser des savoirs pratiques pour entrer en relation. Il s'étaye sur le ressenti, les valeurs de professionnels aux origines sociales et culturelles diverses et variées. Il se pratique au quotidien. Si les travailleurs sociaux sont historiquement concernés par l'entrée en relation d'aide avec les personnes, d'autres salariés issus de métiers différents partagent aujourd'hui cette tâche, voire les remplacent pour recevoir la première demande de l ‘usager. Accueillir « l'autre » demeurerait un acte « quasi liturgique » pour les salariés du travail social et plus globalement de l ‘action sociale.Dans ces allers-retours entre passé et présent, les Centres Communaux d'Action Sociale (CCAS) apparaissent historiquement comme faisant partie des premières structures publiques qui ont pour mission d'accueillir et de venir en aide aux publics les plus démunis, ceci depuis la Révolution française. Ils se nommaient alors « bureau de bienfaisance ». J'ai ainsi fait le choix de mettre en œuvre un dispositif de recherche de type socio-clinique en CCAS pour dévoiler la complexité de cette mission, au regard du service public. Les travailleurs sociaux, animateurs, agents administratifs mobilisés et divisés autour de l'entrée en relation avec un public toujours plus fragilisé montrent les aspects cachés de leur professionnalité. L'accueil au quotidien est déjà une entrée dans la relation d'aide particulière et difficilement généralisable. L'accueil apparaît progressivement comme un analyseur des implications professionnelles, des logiques de métiers et des postures à l'œuvre dans le champ du travail social. / The thesis considers client reception in the field of social work. It is the initial phase when the individual and social workers meet.The term "reception" is commonly used in professional jargon, both for routine tasks and in the field of vocational training. Its multi-faceted dimension makes it more complex to understand. Its apparent banality makes it a research subject that is all the more difficult to grasp. It comes into play through different missions and dimensions. Intrinsically associated to entering into a relationship, it is first a reception area and questions the organisational, time and space dimensions. It is formalised through documents written for professional use. It is implemented through public policies and becomes an aspect that can be assessed in terms of the quality of the reception proposed and received.Client reception, as a work activity, has been the subject of many studies or reports. Paradoxically, the more that is written about this activity, the harder it seems to grasp. Using a both socio-historical and socio-clinical approach, I consider the aspects that shaped the social work profession in the past and I research the origins of client reception in professional practices over time. I mirror them with the current realities of social work. I fall back on my own professional career and analyse my involvement to more globally understand the professional implications in play today. I draw on the sociology of social work. The generic usage of client reception displays a use that is poorly substantiated theoretically and diverse and varied, or even complex professional practices. Recognized as a historical basis for intervention in social work, client reception is rooted in health and hygienic mechanisms, mixing republication, religious and charitable values.If client reception is the moment of meeting between the person seeking social support and the receptor, it therefore calls for practical expertise to be brought into play in order to enter into a relationship. It is substantiated by the feelings and professional values of the different and varied cultural and social origins. It is used in daily life. If social workers are traditionally concerned about entering into a relationship to help people, other members of different professions today share this task, or even replace the former as they receive the first request of the user. Receiving “the other” would remain a "nearly liturgical" act for social work employees and more globally those involved in social action.In this toing and froing between past and present, the Social Action Community Centres (CCAS)) traditionally appear as being part of the initial public structures whose mission has been to be the point of entry and come to the help of the most destitute ever since the French Revolution. They were then known as a “relief committee”. I have thus chosen to implement a socio-clinical research mechanism in CCAS to reveal the complexity of this mission as regards serving the public. The social workers, facilitators and administrative staff engaged and involved in entering into a relation with a ever more fragile general public show the hidden aspects of their professionalism. Client reception in daily life is already a point of entry into the specific support relationship and which is hard to generalize. Client reception is progressively emerging as an analyser of professional of professional implications, work rationale and attitudes to work in the field of social work.
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Influence duale de l'environnement académique et socio-institutionnel sur l'entrepreneuriat des étudiants dans les pays en développement

Fahinde, Charles 08 February 2022 (has links)
La présente thèse vise à analyser l'influence duale de l'environnement académique et socio-institutionnel sur l'entrepreneuriat des étudiants dans les pays en développement (PED). Cet objectif global a été décliné en trois objectifs spécifiques qui ont fait l'objet des trois articles scientifiques que contient cette thèse. Le premier article constitue une revue systématique de littérature qui nous a permis d'examiner les études antérieures en vue de : (i) recenser les différents indicateurs qui ont été utilisés dans la littérature pour analyser l'impact de l'éducation à l'entrepreneuriat (EE) dans les PED; (ii) recenser et catégoriser les approches pédagogiques adoptées dans les différents programmes d'EE évalués dans la littérature; (iii) analyser l'effet global dominant de ces différentes approches sur les indicateurs d'impact étudiés ; (iv) élaborer un cadre conceptuel intégrateur qui permet de mieux comprendre comment l'EE affecte l'orientation entrepreneuriale des étudiants dans les PED. Dans le deuxième article, nous avons proposé un cadre d'analyse basé sur la théorie institutionnelle pour analyser l'effet du contexte socio-institutionnel sur les retombées de l'EE dans le contexte spécifique de deux pays africains. Cette étude révèle qu'au-delà de l'EE, le contexte socio-institutionnel constitue aussi un facteur déterminant de l'intention entrepreneuriale des étudiants. Il en ressort également que les institutions informelles ont un effet de contingence tandis que le contexte institutionnel formel joue un rôle complémentaire dans l'impact de l'EE sur l'intention entrepreneuriale des étudiants. Dans le troisième article, nous avons développé un modèle théorique qui combine l'approche institutionnelle et celle des ressources pour expliquer comment les ressources universitaires et l'environnement socio-institutionnel interagissent sur l'engagement entrepreneurial des étudiants pour favoriser leur passage de l'intention à l'action. Le test empirique de ce modèle confirme en partie les résultats du deuxième article en montrant que les composantes normative et cognitive de l'environnement institutionnel contingentent l'impact des ressources universitaires tandis que la composante régulatrice les amplifie. Les résultats de cette étude apportent de nouvelles perspectives qui permettent de mieux comprendre comment les ressources universitaires et les différentes composantes de l'environnement socio-institutionnel interagissent sur l'entrepreneuriat des étudiants. / This thesis aims to analyze the dual influence of the academic and socio-institutional environment on student entrepreneurship in developing countries (DCs). This general objective has been broken down into three specific objectives that have been the focus of the three articles in this thesis. The first article is a systematic review of literature that allowed us to examine previous studies in order to: (i) identify the different indicators that have been used in the literature to analyze the impact of entrepreneurship education (EE) in DCs; (ii) identify and categorize the pedagogical approaches adopted in the different EE programs evaluated in the literature; (iii) analyze the overall dominant effect of these different approaches on the impact indicators studied; (iv) develop an integrative conceptual framework for a better understanding of how EE affects the entrepreneurial orientation of students in DCs. In the second article, we proposed an analytical framework based on the institutional theory to analyze the effect of the socio-institutional context on the impact of EE in the specific context of two African countries. This study reveals that beyond EE, the socio-institutional context also constitutes a determining factor of students' entrepreneurial intention. It also shows that informal institutions have a contingency effect while the formal institutional context plays a complementary role in the impact of EE on students' entrepreneurial intention. In the third article, we developed a theoretical model that combines the institutional and the resource-based view to provide new insights into how university resources and the socio-institutional environment interact on students' entrepreneurial engagement to foster their transition from intention to action. The empirical test of this model partially confirms the results of the second article by showing that the normative and cognitive components of the institutional environment contingent the impact of university resources while the regulatory component amplifies them. The results of this study provide new perspectives that allow for a better understanding of how university resources and the different components of the socio-institutional environment interact on student entrepreneurship.

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