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A definição de emoção em Aristóteles: estudo dos livros I e II da \"Rhetorica\" e da \"Ethica Nicomachea\" / The definition of emotion in Aristotle: a study of books I & II of \"Rhetorica\" and \"Ethica Nicomachea\"Danilo Costa Nunes Andrade Leite 08 March 2013 (has links)
Esta dissertação tem por escopo a questão das emoções - ?à ???? - na obra de Aristóteles, principalmente nos livros I e II da Retórica e da Ética Nicomaquéia. A definição aristotélica de como ????? \'emoção\' foi compreendida de diversas formas, porém sempre a partir dos seguintes elementos: como integrante da porção não-racional da alma, habituável à tutela da razão, como manifestação psicofísica, como causada por cognições. O problema é, portanto, reencontrar e reunir todos esses elementos na obra do Estagirita. / This thesis aims at the question of emotions - ?à ???? - in the works of Aristotle, mainly in the first and second books of Rhetoric and Nicomachean Ethics. The Aristotelian definition of ????? as \'emotion\' was understood in different ways, but always from the following elements: as part of the nonrational portion of the soul; as something that can grow accustomed to reason; as a psychophysic manifestation; as caused by cognitions. The problem is to find and gather all these elements from the works of Aristotle.
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Ao alcance da razão : uma investigação sobra a ação livre em AristótelesZanuzzi, Inara January 2007 (has links)
Aristóteles é considerado um precursor do problema da vontade livre. Apesar disto, ele é também considerado por muitos de seus intérpretes ou um determinista, alguém que negou precisamente a liberdade da vontade, e um compatibilista, isto é, alguém que procurou compatibilizar o determinismo com a responsabilização ou um autor que iniciou a discussão, mas que não tinha muita clareza sobre o problema, pois este não apareceria com toda a sua força senão após os desenvolvimentos da filosofia estóica. Esta tese pretende responder a ambas estas interpretações. Para isso, é feita uma análise das passagens em que Aristóteles trata da responsabilização moral, na Ética Eudêmia II.6-11 e na Ética Nicomaquéia III.1-7. O objetivo é mostrar que sua teoria da responsabilização moral não é apenas incompatível com o determinismo da vontade, e, portanto, ele não pode ser um compatibilista, mas que a sua teoria dos atos voluntários humanos é coerente com isso, ou seja, ele produziu uma teoria dos princípios das ações que é indeterminista. Aristóteles pode assim ser considerado como tendo definido, sem confusões, o que significa para a ‘vontade’ ser livre, mesmo que ele não tenha se valido e nem definido o termo ‘vontade’. Ele não faz uso deste termo, porque tem outro termo que cumpre esta função: ‘escolha deliberada’. Aristóteles, portanto, defende uma tese da escolha livre que é necessária para sua teoria da responsabilização moral não compatibilista. / Aristotle is taken to be a precursor to the ‘free-will’ problem. In spite of that, he is considered also by many scholars to be either a determinist, someone who deny the freedom of the will, and a compatibilist, someone who tried to make cohere determinism and responsibility, or an author that begun this discussion, but did not have much clarity about it, because this would have to wait the developments of the Stoic School, in Antiquity. This thesis answers both these interpretations. To accomplish this, an analysis of the passages in which Aristotle deals with moral responsibility is done, in the Eudemian Ethics II.6-11 and in the Nicomachean Ethics III.1-7. The goal is to show that his theory of responsibility is not compatible with determinism of the will and, therefore, he cannot be sustained a compatibilist, and that his theory about voluntary acts is consistent with it: he left an indeterminist theory of the principles of actions. That is why Aristotle can be taken to have answered, without any confusions, what means to the ‘will’ to be ‘free’, even though he has not used the term, ‘will’. He does not use this term, because he has another one that can play this role: deliberate choice. Aristotle, therefore, claims that free choice is necessary to his incompatibilist theory of responsibility.
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Sobre o uso da Matemática na Física segundo Tomás de Aquino: possibilidades e limites de uma descrição matemática do mundoLIMA, Rodrigo José de 28 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-28 / Uma das grandes conquistas da ciência moderna consistiu em investigar o mundo por seu aspecto quantitativo, ou seja, ela reduziu o mundo a expressões matemáticas. Porém, esta conquista apenas foi possível depois de várias tentativas ao longo da história, as quais foram marcadas por uma tensão existente entre uma investigação qualitativa ou quantitativa do mundo. Dentre os vários filósofos que investigaram o problema e deram consideráveis propostas de solução, destaca-se Tomás de Aquino, pelos desenvolvimentos pessoais que realizou. São várias as passagens onde menciona a relação entre a física e a matemática na investigação do mundo, porém nesses textos nos quais ele reconhece a possibilidade de se utilizar dos princípios da última sobre a primeira, isto não é desenvolvido. Sendo assim, parece-nos que, mesmo reconhecendo essa possibilidade, Tomás de Aquino não se preocupou em extrair dela maiores consequências. Pois, o tema apenas foi abordado na medida em que contribuía para esclarecer outros assuntos em questão. / One of the great achievements of modern science is to investigate the world for its quantitative aspect, i.e., it reduced the world to mathematical expressions. However, this achievement was only possible after several attempts throughout history, which were marked by tension between a qualitative or quantitative research of the world. Among the many philosophers who investigated the problem and gave considerable proposed solutions, stands out Aquinas by personal developments he held. There are several passages where he mentions the relationship between physics and mathematics research in the world, but these texts where he recognizes the possibility of using the principles of the latter on the former, it is not developed. Thus, it seems that even he recognizes this possibility, did not bother to extract her major consequences. So the issue was addressed only to the extent that contributed to clarify other matters in question.
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Caráter na ética Nicomaqueia: significado, determinismo e responsabilidade moralCarvalho, Wallace da Silva 02 April 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES
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Felicidade e amizade na ética nicomaquéiaRodriguez Fleitas, Horacio Francisco 26 October 2016 (has links)
A felicidade (eudaimonia) e a amizade (philia) são temas amplamente abordados na obra de Aristóteles, não obstante, são tratados com destaque em suas obras sobre a ética e a política, especialmente na Ética a Nicômacos. A presente dissertação analisa a relação e complementariedade destes dois temas na Ética Nicomaquéia e a metodologia de investigação para a composição deste estudo é a bibliográfica, dispondo-se como aporte teórico basilar as investigações, considerações e argumentações de Aristóteles na obra acima citada, especificamente nos Livros I, II e X que tratam da temática da felicidade e nos Livros VIII e IX, que abordam o tema da amizade. Além das contribuições surgidas das análises elucidativas de comentaristas e intérpretes dos temas investigados e do universo da obra aristotélica. Os resultados da pesquisa permitem considerar que Aristóteles pondera que o convívio dos homens virtuosos, estabelecido na amizade, é propício para promover a consecução da finalidade da existência do homem, que é a felicidade. Estes resultados conduzem, como conclusão, ao reconhecimento da inter-relação e complementariedade dos conceitos de felicidade e amizade perfeita, conformando uma díade substancial, tanto para a realização da existência quanto para a completude, na excelência, da vida dos homens. / Happiness (eudaimonia) and friendship (philia) are widely discussed themes in the work of Aristotle, however, are treated especially in his works on ethics and politics, especially in the Nicomachean Ethics. This dissertation analyzes the relationship and complementarity of these two issues in the Nicomachean Ethics and the research methodology for the composition of this study is bibliographic, providing itself as basic theoretical background to the investigations, considerations and arguments of Aristotle in the above cited work, specifically in the Books I, II and X dealing with the theme of happiness and books VIII and IX, which address the theme of friendship. In addition to the contributions arising from enlightening analysis of commentators and interpreters of the research topics and the universe of Aristotle's work.The survey results support the conclusion that Aristotle argues that the society of virtuous men, established in friendship is conducive to promoting the achievement of the purpose of man's existence, which is happiness. These results lead in conclusion, the recognition of the interrelationship and complementarity of the concepts of happiness and perfect friendship, forming a substantial dyad, both for the realization of existence as to the completeness, excellence, of human life.
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Propósito e natureza em Aristóteles / Purpose and nature in AristotleLima, Giorlando Madureira de 16 August 2018 (has links)
Orientador: Fátima Regina Rodriguez Évora / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-16T21:56:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A relação entre propósito (hou heneka) e natureza (physis) não é um tema pacífico, conforme pode-se demonstrar a partir de Física, II, 8, 199b32. Na referida passagem, Aristóteles declara que "natureza é uma causa, uma causa que opera por um propósito", essa declaração é a conclusão de um argumento por analogia acerca da necessidade que uma causa tem de um propósito. A analogia se dá entre um artesão que precisa ter algum propósito antes de começar a trabalhar sobre uma madeira e a natureza que, analogamente, também teria um propósito antes de começar a mover os seres. Esta imagem de Aristotélica tem como consequência uma questão que acompanha a tradição de comentários, qual seja, "possui a natureza um deliberador?". A presente dissertação investiga cada uma das três possibilidades de resposta para essa pergunta: (i) existe e é distinto da natureza, (ii) existe e não é distinto da natureza e (iii) não existe. Com o intento de ao fim dessas investigações, encontrar uma conclusão sobre o que pode efetivamente ser dito sobre a questão. Alcança essa meta através da análise da estrutura do texto de Física II, 8 / Abstract: The relationship between purpose (hou heneka) and nature (physis) is an issue in dispute, as can be demonstrated from Physics, II, 8, 199b32. In that passage, Aristotle declares that "nature is a cause, a cause that operates for a purpose," this statement is the conclusion of an argument by analogy about the necessity that a cause has of a purpose. The analogy is between a craftsman who must have some purpose before starting work on a wood and nature that, similarly, would need to have a purpose before start moving beings. This Aristotelic image produces a question that accompanies the tradition of commentary, which is, "nature has a deliberator?". This dissertation investigates each of the three possible answers to that question: (i) exists and is distinct from nature, (ii) exists and is not separate from nature and (iii) does not exist. With the intent of, at the end of these investigations, find a conclusion about what can actually be said about the question. It achieves this goal by analyzing the structure of the text of Physics II, 8 / Mestrado / Historia da Filosofia / Mestre em Filosofia
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O problema da apreensão dos principios no Livro II dos Segundos Analiticos de AristotelesTerra, Carlos Alexandre 22 February 2006 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-05T22:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Pretendemos estudar a solução apontada por Aristóteles, no livro II dos Segundos Analíticos, para o problema da apreensão dos princípios da ciência. Atentamos para as relações entre os conceitos de indução (epagoge) e inteligência (nous) presentes no capítulo 19, que parecem confirmar que a aquisição dos princípios se dá por meio de um processo de observação empírica. Examinamos o método proposto, nos capítulos 13 a 17, para a correta formulação de definições, o que parece atribuir à dialética a tarefa de descobrir os princípios. Aristóteles parece, assim, indicar dois métodos ¿ de um lado, a observação empírica coroada pela inteligência dos princípios, e, de outro lado, a dialética ¿ para a apreensão dos princípios. Pretendemos estudar possíveis soluções para o problema da concorrência entre esses dois métodos de modo a refutar tanto uma leitura estritamente empirista quanto uma leitura estritamente dialética / Abstract: Our purpose is to study Aristotle¿s solution, in the second book of the Posterior Analytics, for the problem of the apprehension of the principles of science. We attend to the relations between the concepts of induction (epagoge) and intelligence (nous) found in the chapter 19, which seems to confirm that the acquisition of the principles is reached by a process of empirical observation. We examine the method, proposed in chapters 13 to 17, for the right formulation of definitions, which seems to attribute to dialectics the task of finding the principles. Aristotle seems to indicate two different methods ¿ on one hand, the empirical observation followed by intelligence, on other, the dialectics ¿ for the apprehension of the principles. Our purpose is to study possible solutions for the problem of the concurrence between these two methods in order to refute as much a strictly empiricist interpretation as a strictly dialectical one / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Significação e linguagem no livro Gama da Metafisica de Aristoteles / Meaning and language in the Aristotle's Metaphysics Book GammaOliveira, Thiago Silva Freitas, 1981- 12 August 2018 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-12T17:28:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Essa dissertação consiste em uma análise detalhada dos trechos do livro Gama da Metafísica de Aristóteles onde o autor desenvolve sua defesa do princípio da não contradição bem como a distinção entre significar algo uno e significar de algo uno. A argumentação em defesa do princípio pretende evitar a petição de princípio ao imputar ao interlocutor a tarefa de simplesmente dizer algo (legein ti) com sentido. Essa defesa permitirá a distinção entre as duas classes de predicação denominadas como significar algo uno e significar de algo uno, com a qual Aristóteles poderá desenvolver aquilo que chamamos de uma teoria da significação / Abstract: This thesis consists of a detailed analysis of excerpts from the book Gamma from Aristotle's Metaphysics, where the author develops his defense of the principle of noncontradiction as well as the distinction between signify one thing and signify about one thing. The argument in defense of the principle claims to prevent beg what was originally at issue giving to the opponent the task of simply saying something (legein ti) with sense. That defense will allow the distinction between the two classes of predication called as signify one thing and signify about one thing, with which Aristotle will may develop what we call a theory of meaning / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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A invenção no Do orador de Cícero: um estudo à luz de Ad Familiares I, 9, 23 / The invention of Cicero\'s On the Orator: a study under the light of Ad Familiares I, 9, 23Adriano Scatolin 08 May 2009 (has links)
Esta tese investiga, em sua primeira parte, a invenção retórica apresentada no Do orador, de Marco Túlio Cícero, tendo como ponto de partida comentário do próprio autor, em Ad Familiares I, 9, 23, de que os libri De oratore afastam-se dos preceitos comuns e contemplam toda a doutrina oratória dos antigos, tanto a de Aristóteles como a de Isócrates. Para tal, compara-se a exposição de Antônio, protagonista do diálogo, em II, 99-216 aos tratamentos dados nas artes anteriores ao diálogo e na Retórica de Aristóteles. A segunda parte consiste na primeira tradução completa do Do orador em língua portuguesa. / The present thesis investigates, in its first part, rhetorical inventio as presented in Marcus Tullius Ciceros On the orator. Its starting point is Ciceros own comments in Ad Familiares I, 9, 23 that the libri De oratore shun the regular precepts and comprise the whole oratorical doctrine of the ancients, both the Aristotelian and the Isocratic ones. In order to achieve such goal, Antoniuss presentation (2.99-216) is compared to both the treatment given to the same issue in the artes, which predate the dialogue, and that of Aristotles Rhetoric. The second part presents De oratores first complete translation into Portuguese.
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Um estudo sobre a concepção de eudaimonia na Ética Nicomaquéia / Aristotle's conception of eudaimonia in NicomacheanSilvestrini, Renata Christina Ceroni, 1975 07 June 2012 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-21T10:12:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Em I.7.1098b16-18, Aristóteles afirma que a eudaimonia é a "atividade da alma em acordo com a virtude (e, havendo mais de uma virtude, em acordo com a melhor e a mais completa", no entanto tal afirmação não nos parece vaga e acaba por suscitar mais questões do que esclarecer. De que virtude Aristóteles estaria falando? A que ele poderia referir ao dizer "na melhor e na mais completa"? Já estaria ele comprometido com alguma tese específica a respeito da eudaimonia em I.7? Na Ética Nicomaquéia Aristóteles, ao tentar estabelecer o que seria o bem supremo para o homem, acaba não deixando claro se o identifica com um único bem ou com um conjunto organizado de bens constitutivos, numa linguagem mais contemporânea, intruduzida por W.F.R Hardie, em "The Final Good in Aristotle Ethics", se estaria ele defendendo uma tese inclusiva, na qual a eudaimonia seria um bem não contável com os demais que inclui, concatena e organiza, de algum modo, os demais bens (bens da alma, bens do corpo e bens exteriores) num todo harmonioso, como parece indicar o livro I, e parte significativa dos demais livros da Ética Nicomaquéia e mais claramente a Ética Eudemia, ou se estaria ele defendendo uma tese dominante, na qual a eudaimonia seria estritamente identificada com a sabedoria teorética, como parece indicar o livro X e certas passagens dos demais livros da Ética Nicomaquéia. Diante destas questões, nosso objetivo na pesquisa que realizamos no Mestrado foi estudar que concepção de eudaimonia estaria defendendo Aristóteles na Ética Nicomaquéia, concentrando-nos na análise conceitual e argumentativa detalhada e cuidadosa do texto de Aristóteles, fundamentalmente, do livro I, com especial atenção nos argumentos expostos no capítulo 7 e na descrição dos tipos de vida e dos tipos de bens a elas relacionados feita nos capítulos 5 e 8, e do livro X, capítulos 6, 7 e 8, no qual Aristóteles afirma que a eudaimonia concorda com a virtude daquilo que existe de mais elevado em nós, a sabedoria teorética. Também fizemos um estudo dos textos indicados na bibliografia secundária com o objetivo de ajudar a mapear melhor o problema e entender como ele vem sendo tratado pelos comentadores. Por fim, apresentamos uma possibilidade interpretativa a respeito da concepção de eudaimonia que acreditamos que Aristóteles está defendendo na Ética Nicomaquéia destacando o caráter fundamental desempenhado pelas características que apresenta na primeira parte de I.7 ("completo sem mais", "autossuficiente" e "não contável com os demais") e pelos tipos de bens (bens da alma, bens do corpo e bens exteriores) na sua consecução, cujo entendimento acreditamos ser fundamental ao consequente entendimento de que concepção de eudaimonia estaria Aristóteles defendendo / Abstract: In I.7.1098b16-18 Aristotle states that eudaimonia is the "activity of soul in accordance with excellence (and, if there is more excellences than one, in accordance with the best and most complete". However this statement is vague and raises more questions than it clarifies. What virtue was Aristotle talking about? What would he like to refer to by saying "the best and most complete one"? Would he be committed to some specific thesis about eudaimonia in I.7 yet? In Nicomachean Ethics Aristotle trying to establish what would be the highest good for man he just make it unclear whether he identifies it as a specific isolated good or as an organized set of constitutive goods. In a more contemporary version of the issue introduced by W.F.R Hardie in "The Final Good in Aristotle's Ethics", exist two possibilities. Would he be defending an inclusive thesis, in which eudaimonia would be a non-countable good with other goods which it somehow includes, concatenates and organizes (the goods for the soul, for the body and any other external thing understood as good) into a harmonious whole, as it seems to indicate Book I and more clearly a significant part of the remaining books of the Nicomachean Ethics and Eudemian Ethics? Or would he be defending a dominant thesis in which eudaimonia would be strictly identified with the theoretical wisdom, as the Book X and some passages from other books of Nicomachean Ethics seem to indicate? Faced with these issues, the objective in our Master Degree Research was to study what conception of eudaimonia Aristotle would be defending in Nicomachean Ethics focusing on a careful and detailed argumentative and conceptual analysis of the Aristotle's text. Book I has deserved a special attention mainly to the arguments presented in Chapter 7 and to the description of the types of life and types of good things related to them found in Chapters 5 and 8, and Book X, chapters 6, 7 and 8, in which Aristotle states that eudaimonia is in accordance with the virtue which represents the highest good in us, the theoretical wisdom. We have also studied the texts listed in the secondary bibliography aiming to help map the problem and better understand how it is being addressed by the commentators. Finally, we present an interpretative possibility of the conception of eudaimonia that we believe Aristotle is defending in the Nicomachean Ethics highlighting the fundamental role played by characteristics that he presents in the first part of I.7 ("complete with no more", "self-sufficient" and "not countable with others") and by types of goods (goods of the soul, goods of the body and external goods) in its achievements, which we believe is fundamental to have a full comprehension for the consequent understanding of what conception of eudaimonia Aristotle would be defending / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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