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Efeito da intensidade do exercício físico no controle barorreflexo e cardiopulmonar no período pós-exercício / EFFECTS OF PHYSICAL EXERCISE INTENSITY ON THE HEART RATE BARORREFLEX CONTROL IN THE POST-EXERCISE PERIOD

Newton Nunes 29 September 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da intensidade do exercício na sensibilidade do barorreflexo pós-exercício. Vinte homens normotensos entre 19 a 30 anos foram analisados: a) 45 minutos de exercício em cicloergômetro em 30%, 50% e 70% do consumo pico de oxigênio; e b) 45 minutos de repouso sentado; realizado de maneira aleatória. O controle barorreflexo foi avaliado através da infusão intravenosa de fenilefrina (1 mg/kg) e nitroprussiato de sódio (1 mg/kg). Independentemente da intensidade do exercício, a pressão arterial sistólica e diastólica estavam significantemente diminuídas durante o período de recuperação, do que no repouso. A frequência cardíaca foi significantemente maior no período de recuperação nas sessões 50% e 70% do consumo pico de oxigênio, sendo essa queda mais acentuada na sessão de 70% do consumo pico de oxigênio. A sensibilidade do barorreflexo foi significantemente menor após o exercício em 70% do consumo pico de oxigênio do que na sessão controle, não havendo alterações nas outras. O controle cardiopulmonar estava significantemente reduzido após a sessão em 70% do consumo pico de oxigênio através da aplicação da câmara de pressão negativa e inalterada da elevação das pernas. Em conclusão, a intensidade do exercício não influenciou na redução da pressão arterial no período pós-exercício e somente o exercício intenso diminuiu a sensibilidade do barorreflexo e cardiopulmonar / This study was designed to evaluate the aftereffects of exercise intensity on baroreflex sensitivity. Twenty normotensive men between 19 and 30 years were examined after: a) 45 min of leg cycling performed at 30%, 50% and 70% of peak oxygen uptake , and b) 45 min of seated rest; performed in a random order. During this period, baroreflex control was evaluated by intravenous infusion of phenylephrine (1 mg/kg) and sodium nitroprusside (1 mg/kg). Independently of exercise intensity, systolic and diastolic blood pressures were significantly lower during the recovery period than pre-exercise.. Heart rate was significantly higher after exercise performed at 50% and 70% of peak oxygen uptake, and this increase was greater after exercise at 70% of peak oxygen uptake. The baroreflex sensitivity was significantly lower after exercise at 70% peak oxygen uptake than during control session and showed no change in the other sessions. In conclusion, exercise intensity did not influence post-exercise blood pressure reduction and only high intensity exercise decreased baroreflex sensitivity
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Eficácia da monitorização residencial da pressão arterial no controle da hipertensão : um ensaio clínico randomizado com monitorização ambulatorial da pressão arterial

Silva, André Luis Ferreira da January 2008 (has links)
Título: Eficácia da monitorização residencial da pressão arterial no controle da hipertensão: um ensaio clínico randomizado com monitorização ambulatorial da pressão arterial Introdução: A hipertensão arterial é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e sua prevalência é elevada tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento. Apesar da existência de opções terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas eficazes, as taxas de controle da hipertensão arterial ainda são insatisfatórias em todo o mundo. A má-adesão à prescrição terapêutica é um fenômeno complexo e pouco compreendido que contribui para as baixas taxas de controle da hipertensão. Diferentes estratégias foram testadas em ensaios clínicos com o objetivo de melhorar a adesão terapêutica, com resultados variados. No entanto, o panorama geral da adesão à medicação anti-hipertensiva não mudou significativamente. A monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) com dispositivos oscilométricos automáticos tem sido proposta como um instrumento capaz de melhorar a adesão e influenciar no controle da hipertensão, mas seu real efeito ainda é debatido. Objetivo: avaliar a eficácia da MRPA no controle terapêutico (aferido por MAPA de 24h) de pacientes hipertensos não controlados, em uso de anti-hipertensivos, comparativamente ao acompanhamento usual no consultório médico. Métodos: O presente relato trata de análise interina de um estudo em andamento. Este ensaio clínico prospectivo controlado está sendo realizado no ambulatório de hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde 62 indivíduos hipertensos não controlados, em tratamento farmacológico, foram randomizados para 2 grupos: MRPA ou cuidados habituais. Para participação no estudo, era necessário que a pressão arterial (PA) estivesse elevada tanto no consultório (PA > 140/90 mmHg) quanto na monitorização ambulatorial de 24h (MAPA média de 24h >130/80 mmHg). Os pacientes alocados para a intervenção receberam um dispositivo oscilométrico validado (OMROM 705- CP) e foram treinados para a aferição residencial da pressão arterial, além de receberem orientações não farmacológicas para manejo da hipertensão. O grupo controle foi submetido a consultas médicas de acordo com cronograma semelhante ao do grupo intervenção, recebendo as mesmas orientações não farmacológicas. Não houve ajuste dos medicamentos durante o estudo. Após um seguimento de 60 dias, os participantes foram submetidos a uma segunda MAPA de 24h para aferição do desfecho principal, definido como a variação nos parâmetros da MAPA entre a linha de base e o encerramento. Resultados: Após ajuste para as respectivas pressões na linha de base e para a idade, identificou-se uma tendência de maior queda nas pressões sistólicas e diastólicas no grupo MRPA, atingindo significância estatística para a PA diastólica noturna (7,5 versus 0,9 mmHg, P = 0,01). Conclusão: MRPA parece melhorar o controle da hipertensão arterial de indivíduos em tratamento medicamentoso independentemente do ajuste de medicamentos. O mecanismo para tal efeito não é completamente compreendido, mas possivelmente envolva melhora na adesão aos medicamentos e nos hábitos de vida. A análise final desse estudo, com uma maior amostra estudada, é necessária para comprovar a tendência identificada.
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Avaliação da monitorização ambulatorial da pressão arterial em descendentes de hipertensos / André Ribeiro Langowiski ; orientação, Luis César Guarita Souza e co-orientação Emilton Lima Júnior

Langowiski, André Ribeiro January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / Introdução: A identificação de populações com risco para o desenvolvimento futuro de hipertensão arterial (HAS) é de fundamental importância, uma vez que vários fatores relacionados à agressão vascular podem ser controlados. O objetivo deste trabalho é es
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Eficácia da monitorização residencial da pressão arterial no controle da hipertensão : um ensaio clínico randomizado com monitorização ambulatorial da pressão arterial

Silva, André Luis Ferreira da January 2008 (has links)
Título: Eficácia da monitorização residencial da pressão arterial no controle da hipertensão: um ensaio clínico randomizado com monitorização ambulatorial da pressão arterial Introdução: A hipertensão arterial é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e sua prevalência é elevada tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento. Apesar da existência de opções terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas eficazes, as taxas de controle da hipertensão arterial ainda são insatisfatórias em todo o mundo. A má-adesão à prescrição terapêutica é um fenômeno complexo e pouco compreendido que contribui para as baixas taxas de controle da hipertensão. Diferentes estratégias foram testadas em ensaios clínicos com o objetivo de melhorar a adesão terapêutica, com resultados variados. No entanto, o panorama geral da adesão à medicação anti-hipertensiva não mudou significativamente. A monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) com dispositivos oscilométricos automáticos tem sido proposta como um instrumento capaz de melhorar a adesão e influenciar no controle da hipertensão, mas seu real efeito ainda é debatido. Objetivo: avaliar a eficácia da MRPA no controle terapêutico (aferido por MAPA de 24h) de pacientes hipertensos não controlados, em uso de anti-hipertensivos, comparativamente ao acompanhamento usual no consultório médico. Métodos: O presente relato trata de análise interina de um estudo em andamento. Este ensaio clínico prospectivo controlado está sendo realizado no ambulatório de hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde 62 indivíduos hipertensos não controlados, em tratamento farmacológico, foram randomizados para 2 grupos: MRPA ou cuidados habituais. Para participação no estudo, era necessário que a pressão arterial (PA) estivesse elevada tanto no consultório (PA > 140/90 mmHg) quanto na monitorização ambulatorial de 24h (MAPA média de 24h >130/80 mmHg). Os pacientes alocados para a intervenção receberam um dispositivo oscilométrico validado (OMROM 705- CP) e foram treinados para a aferição residencial da pressão arterial, além de receberem orientações não farmacológicas para manejo da hipertensão. O grupo controle foi submetido a consultas médicas de acordo com cronograma semelhante ao do grupo intervenção, recebendo as mesmas orientações não farmacológicas. Não houve ajuste dos medicamentos durante o estudo. Após um seguimento de 60 dias, os participantes foram submetidos a uma segunda MAPA de 24h para aferição do desfecho principal, definido como a variação nos parâmetros da MAPA entre a linha de base e o encerramento. Resultados: Após ajuste para as respectivas pressões na linha de base e para a idade, identificou-se uma tendência de maior queda nas pressões sistólicas e diastólicas no grupo MRPA, atingindo significância estatística para a PA diastólica noturna (7,5 versus 0,9 mmHg, P = 0,01). Conclusão: MRPA parece melhorar o controle da hipertensão arterial de indivíduos em tratamento medicamentoso independentemente do ajuste de medicamentos. O mecanismo para tal efeito não é completamente compreendido, mas possivelmente envolva melhora na adesão aos medicamentos e nos hábitos de vida. A análise final desse estudo, com uma maior amostra estudada, é necessária para comprovar a tendência identificada.
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Eficácia da monitorização residencial da pressão arterial no controle da hipertensão : um ensaio clínico randomizado com monitorização ambulatorial da pressão arterial

Silva, André Luis Ferreira da January 2008 (has links)
Título: Eficácia da monitorização residencial da pressão arterial no controle da hipertensão: um ensaio clínico randomizado com monitorização ambulatorial da pressão arterial Introdução: A hipertensão arterial é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e sua prevalência é elevada tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento. Apesar da existência de opções terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas eficazes, as taxas de controle da hipertensão arterial ainda são insatisfatórias em todo o mundo. A má-adesão à prescrição terapêutica é um fenômeno complexo e pouco compreendido que contribui para as baixas taxas de controle da hipertensão. Diferentes estratégias foram testadas em ensaios clínicos com o objetivo de melhorar a adesão terapêutica, com resultados variados. No entanto, o panorama geral da adesão à medicação anti-hipertensiva não mudou significativamente. A monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) com dispositivos oscilométricos automáticos tem sido proposta como um instrumento capaz de melhorar a adesão e influenciar no controle da hipertensão, mas seu real efeito ainda é debatido. Objetivo: avaliar a eficácia da MRPA no controle terapêutico (aferido por MAPA de 24h) de pacientes hipertensos não controlados, em uso de anti-hipertensivos, comparativamente ao acompanhamento usual no consultório médico. Métodos: O presente relato trata de análise interina de um estudo em andamento. Este ensaio clínico prospectivo controlado está sendo realizado no ambulatório de hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde 62 indivíduos hipertensos não controlados, em tratamento farmacológico, foram randomizados para 2 grupos: MRPA ou cuidados habituais. Para participação no estudo, era necessário que a pressão arterial (PA) estivesse elevada tanto no consultório (PA > 140/90 mmHg) quanto na monitorização ambulatorial de 24h (MAPA média de 24h >130/80 mmHg). Os pacientes alocados para a intervenção receberam um dispositivo oscilométrico validado (OMROM 705- CP) e foram treinados para a aferição residencial da pressão arterial, além de receberem orientações não farmacológicas para manejo da hipertensão. O grupo controle foi submetido a consultas médicas de acordo com cronograma semelhante ao do grupo intervenção, recebendo as mesmas orientações não farmacológicas. Não houve ajuste dos medicamentos durante o estudo. Após um seguimento de 60 dias, os participantes foram submetidos a uma segunda MAPA de 24h para aferição do desfecho principal, definido como a variação nos parâmetros da MAPA entre a linha de base e o encerramento. Resultados: Após ajuste para as respectivas pressões na linha de base e para a idade, identificou-se uma tendência de maior queda nas pressões sistólicas e diastólicas no grupo MRPA, atingindo significância estatística para a PA diastólica noturna (7,5 versus 0,9 mmHg, P = 0,01). Conclusão: MRPA parece melhorar o controle da hipertensão arterial de indivíduos em tratamento medicamentoso independentemente do ajuste de medicamentos. O mecanismo para tal efeito não é completamente compreendido, mas possivelmente envolva melhora na adesão aos medicamentos e nos hábitos de vida. A análise final desse estudo, com uma maior amostra estudada, é necessária para comprovar a tendência identificada.
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Efeito da reinflação extemporânea do manguito sobre os valores auscultatórios de pressão arterial / The effect that the re-inflation of the cuff before full deflation has on result off blood pressure measurement

Imamura, Jane Megumi, 1976- 23 August 2018 (has links)
Orientador: José Luiz Tatagiba Lamas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T08:04:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Imamura_JaneMegumi_M.pdf: 1197991 bytes, checksum: 5bfdce15638f6679a7657d93bcc1eb3f (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A medida da pressão arterial é o procedimento mais realizado pelos profissionais de saúde de todo o mundo. O valor dessa medida determina cuidados a serem prestados aos indivíduos e conduz medidas preventivas e curativas relacionadas à hipertensão. Por esse motivo os valores devem ser acurados. Erros na medida resultam em dados incorretos preocupantes e expõem indivíduos a riscos de saúde. Entretanto, a medida da pressão arterial tornou-se uma ação rotineira e desprovida de conhecimento e atenção ao ser realizada. O objetivo deste estudo é verificar se existem diferenças nos valores de pressão arterial quando ocorre reinflação do manguito antes de seu esvaziamento completo. Foi utilizada uma amostra populacional conveniente não probabilística, de sujeitos encontrados nas enfermarias. Cada sujeito foi submetido à medida da pressão arterial pelo método auscultatório por nove vezes. As três primeiras medidas foram feitas seguindo corretamente a técnica proposta nas VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Nas seis medidas seguintes, intercalou-se a medida correta e a medida com a introdução de um erro, que foi a reinflação do manguito antes de seu esvaziamento completo. Respeitando os trâmites administrativos e éticos, a coleta de dados ocorreu após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa e obtenção do consentimento de cada sujeito. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial dos dados obtidos, utilizando teste de Mann-Whitney. Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram que o erro introduziu uma diferença estatisticamente significativa nos valores de PAS e PAD entre homens e mulheres jovens. Essa diferença foi maior para os homens, mas não atingiu relevância clínica. Não foram coletados dados que pudessem esclarecer as causas dessas alterações. Também não foram encontradas informações na literatura que contribuíssem para a elucidação deste efeito. Conclui-se que a reinflação do manguito antes de seu completo esvaziamento introduziu uma diferença estatisticamente significativa nos valores de PAS e PAD entre homens e mulheres jovens, o que demonstra a importância de seguir corretamente a técnica auscultatória / Abstract: Blood pressure measurement is the procedure that is most often performed by health professionals around the world. Obtained values determine how to take care of individuals and preventive measures against possible hypertension. Because of these reasons results must be accurate. Errors in this measurement result in incorrect data related to the patients and can expose these individuals to health risks. However measuring blood pressure has become such a routine procedure that not much attention is given to how it is performed. The objective of this study is to determine the level of the differences in the results of blood pressure when the tension cuff is re-inflated before it has been completely deflated. A convenient sample was selected from the wards of the hospital. Subjects had their blood pressure measured nine times by auscultation. The first three measurements were made following the correct technique as described by the VI Brazilian Guidelines on Hypertension. In the following six measurements, the blood pressure was measured with the introduction of an error to the standard procedure, namely re-inflation of the cuff before its complete deflation. This test was carried out in compliance with the correct ethical and administrative procedures and with the full consent of each patient involved. Statistical analysis was made by means of Mann- Whitney test. The results of this study showed that the error introduced a statistically significant difference in systolic and diastolic blood pressure between young men and women. This difference was greater for men, but did not reach clinical significance. However data was not sufficient to clarify the causes of these changes. Existing studies failed to provide information which could explain the observed changes. Re-inflation of the cuff before it has been completely deflated introduced a statistically significant difference in systolic and diastolic blood pressure between young men and women, which demonstrates the importance of following the correct auscultation technique / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Ciências da Saúde
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Controle neurovascular em repouso e durante o exercí­cio em indiví­duos com diferentes ní­veis de pressão arterial: papel dos quimiorreceptores periféricos / Neurovascular control at rest and during exercise in subjects with different blood pressure levels: role of peripheral chemoreceptors

Saraiva, Graziela Amaro Vicente Ferreira 12 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial tem sido associada à hipersensibilidade quimiorreflexa arterial. A consequência dessa disfunção autonômica nessa população é a ativação simpática e vasoconstrição. De fato, a atividade nervosa simpática está aumentada e o fluxo sanguíneo muscular diminuído, em repouso e durante manobras fisiológicas como o exercício, em pacientes hipertensos. Contudo, o papel dos quimiorreceptores periféricos na resposta neurovascular durante o exercício não tem sido investigado nesses pacientes. OBJETIVO: Avaliar a influência dos quimiorreceptores periféricos no controle neurovascular da atividade nervosa simpática muscular (ANSM), condutância vascular no antebraço e pressão arterial em repouso, durante o exercício e a oclusão circulatória em pacientes com hipertensão arterial. MÉTODOS: Vinte e cinco sujeitos, na faixa etária entre 25 e 60 anos, sedentários, com índice de massa corporal menor que 30kg/m2 e não engajados em tratamento farmacológico participaram do estudo. Os participantes foram divididos em dois grupos, de acordo com o nível de pressão arterial clínica e classificados como hipertensos ou normotensos. Foram avaliados a ANSM (microneurografia), o fluxo sanguíneo muscular (pletismografia de oclusão venosa), a pressão arterial (oscilométrica), a frequência cardíaca (eletrocardiograma) e respiratória (cinta piezoelétrica) e a saturação de pulso de oxigênio (oxímetro). Todas as avaliações foram realizadas em repouso, durante o exercício de preensão de mão (30% da contração voluntária máxima) e durante a oclusão circulatória pós-exercício, em condições de normóxia (inalação de níveis ambientes com 21% de oxigênio) e hiperóxia (manobra que desativa os quimiorreceptores arteriais através da inalação da concentração de 100% de oxigênio). Em repouso, também foram avaliadas a variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial e o ganho do controle barorreflexo da frequência cardíaca. Foi considerada diferença significativa quando P<0,05. RESULTADOS: No repouso, a desativação dos quimiorreceptores periféricos diminuiu a ANSM (38±3 vs. 34±3 disparos/minuto, P=0,02), aumentou o fluxo sanguíneo muscular (2,2±0,3 vs. 2,4±0,3 ml/min/100ml, P=0,02) e tendeu a aumentar a condutância vascular do antebraço (P=0,06) nos pacientes hipertensos. Além disso, a desativação dos quimiorreceptores periféricos aumentou o ganho do controle barorreflexo da frequência cardíaca (8±2 vs. 10±2 ms/mmHg, P=0,03) nesses pacientes tornando-os semelhantes ao grupo normotenso, quando comparados em condição de hiperóxia. Durante o exercício físico, a desativação dos quimiorreceptores periféricos diminuiu a resposta da ANSM nos pacientes hipertensos (A.S.C.= 131±8 vs. 116±9 disparos, P=0,005). No entanto, nenhuma modificação significativa foi observada na condutância vascular do antebraço e na pressão arterial. Interessantemente, durante a oclusão circulatória, manobra que isola os metaborreceptores musculares, a desativação dos quimiorreceptores periféricos aumentou a ANSM no primeiro e segundo minuto de oclusão (?= -2±2 vs. 3±1 disparos/min; ?= -4±2 vs. 3±1 disparos/min, P(grupo)= 0,02). CONCLUSÃO: Em pacientes hipertensos, a desativação dos quimiorreceptores periféricos: 1- Diminui a ANSM e aumenta o fluxo sanguíneo muscular e o ganho do controle barorreflexo da frequência cardíaca em repouso; 2-Diminui a resposta da ANSM durante o exercício e; 3- Normaliza o controle metaborreflexo da ANSM. Analisados em conjunto, esses resultados demonstram a participação do mecanismo quimiorreflexo periférico no controle neurovascular não só em repouso, mas também, durante a manobra fisiológica de exercício nos pacientes hipertensos / INTRODUCTION: Hypertension has been associated with augmented arterial chemoreflex sensitivity. The consequence of this autonomic dysfunction is an increased sympathetic outflow and vasoconstriction. Indeed, sympathetic nerve activity is increased and forearm blood flow is decreased at rest and during physiological maneuvers such as exercise, in hypertensive patients. However, the role of peripheral chemoreceptors in neurovascular response during exercise has not been investigated in these patients. OBJECTIVES: To evaluate the influence of peripheral chemoreceptors on neurovascular control of muscle sympathetic nerve activity (MSNA), forearm vascular conductance and blood pressure at rest, during exercise and postexercise circulatory arrest in patients with hypertension. METHODS: Twenty-five subjects, age between 25 and 60 years old, sedentary, with body mass index less than 30 kg/m2 and not engaged in pharmacological treatment participated in the study. The participants were divided into two groups according to their clinical blood pressure levels and were classified as hypertensive or normotensive. Were evaluated MSNA (microneurography), forearm blood flow (venous occlusion plethysmography), blood pressure (oscillometric), heart rate (electrocardiogram), respiratory rate (piezoelastic strap) and oxygen saturation (oxymeter). The evaluations were performed at rest, during a handgrip exercise (30% of the maximal voluntary contraction) and during postexercise circulatory arrest, in normóxia (breathing ambient air, containing 21% of oxygen) and hyperoxia (breathing air containing 100% oxygen, maneuver that deactivates the peripheral chemoreceptors). At rest, the variability of heart rate and blood pressure and the baroreflex control of heart rate were also evaluated. Significant differences were assumed to be when P<0.05. RESULTS: At rest, the deactivation of the peripheral chemoreceptors decreased the MSNA (38±3 vs. 34±3 bursts/min, P=0.02), increased forearm blood flow (2.2±0.3 vs. 2.4±0.3 ml/min/100ml, P=0.02) and tended to increase forearm vascular conductance (P=0.06) in hypertensive patients. Besides, the deactivation of the peripheral chemoreceptors increased the baroreflex control of heart rate (8±2 vs. 10±2 ms/mmHg, P=0.03) in these patients, toward to the normotensive group levels, when compared during hyperoxia condition. During exercise, the deactivation of peripheral chemoreceptors decreased the MSNA response in hypertensive patients (A.U.C.= 131±8 vs. 116±9 bursts, P=0.005). However, no significant changes were observed in forearm vascular conductance and blood pressure responses. Interestingly, during postexercise circulatory arrest, when the metaboreflex control is isolated, the deactivation of peripheral chemoreceptors increased the MSNA during the first and second minute of circulatory arrest (?= -2±2 vs. 3±1 bursts/min; ?= -4±2 vs. 3±1 bursts/min, P(group)=0.02). CONCLUSION: In hypertensive patients, the deactivation of the peripheral chemoreceptors: 1- Decreases the MSNA and increases the forearm blood flow and baroreflex control of heart rate at rest; 2- Decreases the MSNA response during exercise; 3- Normalizes the metaboreflex control of MSNA. Taken together, these results demonstrate the participation of the peripheral chemorreflex mechanism in the neurovascular control not only at rest, but also during the physiological maneuver of exercise in hypertensive patients
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Índice de pressão tornozelo-braquial em pacientes renais crônicos incidentes em hemodiálise / Ankle-brachial Index in End-stage Renal Disease Incident in hemodialysis

Jimenez, Zaida Noemy Cabrera 13 December 2011 (has links)
Doença cardiovascular é uma causa importante de morte em pacientes em diálise. Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é um fator prognóstico de doença cardiovascular. Índice de pressão tornozelo-braquial (ITB) é um método não invasivo usado para o diagnóstico de DAOP. A diferença entre ITB pré e pós diálise ainda não foi formalmente testada e foi um dos objetivos deste estudo. Além disso, nós avaliamos o ITB como marcador de mortalidade em pacientes incidentes em hemodiálise. ITB foi obtido por método oscilométrico automático em uma população de pacientes incidentes em hemodiálise. Este estudo foi desenhado para testar a aplicabilidade da determinação do ITB com o uso de 2 aparelhos oscilométricos simultâneos de pressão arterial (Omron Corp 705 CP Corp, Tokyo, Japan) comparando pré e pós diálise assim como lados direito e esquerdo. 123 pacientes (85 homens e 38 mulheres) idade 53±19 anos foram incluídos. Medidas de pressão arterial do lado direito e do lado esquerdo apresentaram médias semelhantes (p=0,565), assim como em 3 sessões consecutivas de diálise, tempo 1, 2 e 3 (coeficiente de variação menor que 5). Nenhuma diferença foi encontrada entre ITB pré e pós diálise, tanto no lado direito quanto no lado esquerdo, assim como nos tempos 1, 2 e 3. Em pacientes com história de DAOP, o ITB pré vs. pós diálise teve uma tendência a ser significante no lado direito (p=0,088). Durante o período de acompanhamento, 31 pacientes morreram. Estes pacientes eram mais velhos e apresentaram maiores níveis de cálcio. Diabetes, hipertensão e qualquer outro fator de risco cardiovascular não estiveram associados com mortalidade. Pacientes com ITB baixo (<0,9) e alto (>1,3) apresentaram maior mortalidade que pacientes com ITB normal (0.9-1.3). Foi concluído que medidas de ITB pré e pós diálise mostraram baixa variabilidade. O ITB em pacientes com história de DAOP deve ser avaliado com mais atenção. A presente técnica usada neste estudo pode ser usada como marcador de mortalidade em pacientes incidentes em hemodiálise / Cardiovascular disease is an important cause of death in patients on dialysis. Peripheral arterial disease (PAD) is a prognostic factor for cardiovascular disease. Ankle-brachial index (ABI) is a non-invasive method used for the diagnosis of PAD. The difference between ABI pre and post dialysis was not yet formally tested, and it was one objective of this study. In addition, we evaluate the ABI in predict mortality in incident patients on hemodialysis. ABI was assessed by automated oscillometric device in incident patients on hemodialysis. This study was designed to assess the applicability of ABI determination with the employment of two automated oscillometric blood pressure devices simultaneously (Omron Corp 705 CP Corp, Tokyo, Japan), comparing pre and post dialysis as well right and left side. The measurements were done by using two oscillometric devices simultaneously to measure blood pressure in upper and lower extremities. 123 patients (85 men and 35 women), age 53±19 years were enrolled. Blood pressure measurements on the right side and on the left side presented similar means (p=0,565), as well in the consecutive sessions, times 1, 2 and 3, (coefficient of variation lower than 5). We found no difference in ABI pre and post dialysis, either on the right or left side, as well in times 1, 2 and 3. In patients with history of PAD, the ABI pre vs. post dialysis was of borderline significance on the right side (p=0.088). During the follow-up period, 31 patients died. These patients were older and presented higher calcium level. Diabetes, hypertension and any other cardiovascular risk factor were not associated with mortality. Patients with either low ABI or high ABI (<0.9 and >1.3, respectively) presented higher mortality than patients with normal ABI (0.9-1.3). We concluded that ABI measured pre and post dialysis offered low variability. The ABI in patients with history of PAD should be evaluating with caution. The current method applied in this study can predict mortality among incident patients on hemodialysis
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Influência da hipertensão arterial sistêmica e doença arterial periférica em pacientes com disfunção erétil

Spessoto, Luís Cesar Fava 09 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luiscesarfavaspessoto_tese.pdf: 1404885 bytes, checksum: 6230d115074147a6fe745e2f09efdcd4 (MD5) Previous issue date: 2012-08-09 / Introduction: The assessment of erectile dysfunction (ED) as an early symptom of endothelial dysfunction and atherosclerosis may be important to the identification of patients at high cardiovascular risk. Objective: The aim of the present study was to investigate the influence of systemic arterial hypertension (SAH) and peripheral artery disease (PAD) in patients with ED. Patients and Methods: One hundred twenty-five patients with ED (mean age: 59.82 ± 10.48 years; range 19 to 88), regardless of race, from the region of São José do Rio Preto, state of São Paulo, Brazil were evaluated between March and October 2011. ED was classified as mild (Grade 1), moderate (Grade 2) and severe (Grade 3), based on an international questionnaire. The physical exam was guided by the ankle-brachial index (ABI), with values below 0.9 indicating PAD. Data analysis involved Pearson s chi-squared test, Fisher s exact test and the Kruskal-Wallis test for the comparison of ABI values based on combined SAH-ED, using the Bonferroni correction. Dependence analysis was employed to determine the following associations: ED x ABI, ED x SAH, SAH x ABI and SAH x ABI x ED. Logistic regression analysis was performed to relate the degree of ED with the combination of SAH and ABI, considering a 5% alpha error. Results: Among the 125 patients studied, 22 (17.6%) had mild ED, 50 (40.0%) had moderate ED and 53 (42.4%) had severe ED. Regarding the ABI, 40 (32.0%) patients had values equal to or greater than 0.9, whereas 85 (68.0%) have values lower than 0.9, indicting the occurrence of PAD. The comparison between the median ABI of patients with different degrees of ED demonstrated significant differences between Grades 1 and 3 (p = 0.0009) as well as between Grades 2 and 3 (p = 0.0131). The dependence diagram revealed the following: 1) Grade 3 ED was associated with PAD in the comparison between patients with ABI < 0.9 and those with ABI &#8805; 0.9 (p = 0.013); 2) Grade 3 ED was associated with SHT in the comparison between normotensive and hypertensive patients (p = 0.002); 3) Grade 3 ED was associated with SAH + PAD in the comparison between normotensive and hypertensive patients with ABI < 0.9 and normotensive and hypertensive patients with ABI &#8805; 0.9 (p = 0.002). In patients with PAD, hypertensive patients exhibited Grade 3 ED more than normotensive patients (p = 0.015). The logistic regression of the association between ED and the SAH-ABI combination with the reference N-ABI &#8805; 0.9 demonstrated a tendency (p < 0.0005) toward an increased risk of a greater degree of ED obeying the following order: SAH-ABI &#8805; 0.9, SAH-ABI < 0.9 and N-ABI < 0.9. Conclusions: The impairment of the ED grade corresponds to a decrease of ABI, suggesting evolution of PAD in these patients. There was a significant association among Grade 3 ED x PAD, Grade 3 ED x SAH, and SAH x PAD. Hypertensive patients exhibited Grade 3 ED significantly more than normotensive patients. Systemic arterial hypertension may have a compensatory effect against erectile dysfunction in patients with peripheral arterial disease. / Introdução: A avaliação da disfunção erétil (DE) como sintoma precoce de disfunção endotelial e aterosclerose pode ser relevante na identificação de pacientes com elevado risco cardiovascular. Objetivo: Estudar a influência da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e doença arterial periférica (DAP) em pacientes com disfunção erétil. Casuística e Método: Foram estudados 125 pacientes com DE, cuja idade variou de 19 a 88 anos (59,82 ± 10,48 anos), independente de raça, provenientes da região de São José do Rio Preto, SP, no período de março a outubro/2011. A DE foi classificada em leve (grau 1), moderada (grau 2) e grave (grau 3) utilizando questionário internacional de função erétil. Foi realizado exame físico direcionado por meio do índice tornozelo-braquial (ITB), sendo que valores abaixo de 0,9 indicam DAP. A análise de dados foi efetuada por meio dos testes qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher, Kruskal-Wallis para comparação de ITB segundo combinação HAS-DE utilizando-se correção de Bonferroni. Análise de dependência foi utilizada para determinar associação entre DE x ITB, DE x HAS, HAS x ITB e HAS x ITB x DE. Regressão logística foi usada para relacionar grau de DE com a combinação HAS e ITB, considerando erro alfa de 5%. Resultados: Dos 125 pacientes estudados, 22 (17,6%) tinham DE leve, 50 (40,0%) moderada e 53 (42,4%) grave. Com relação ao ITB, 40 (32,0%) pacientes apresentaram valores iguais ou acima de 0,9 e 85 (68,0%) valores inferiores a 0,9, indicando a ocorrência de DAP. O resultado da comparação entre mediana do ITB de pacientes com diferentes graus de DE mostrou diferenças significativas entre os graus 1 e 3 (p = 0,0009) e 2 e 3 (p = 0,0131). Pelo diagrama de dependência para comparação dos graus de DE: 1- entre ITB < 0,9 com ITB &#8805; 0,9, constatou-se que o grau 3 está associado à DAP (p= 0,013); 2- entre normotensos com hipertensos, constatou-se que o grau 3 está associado a HAS (p= 0,002); 3- entre portadores de ITB < 0,9 normotensos e hipertensos com aqueles com ITB &#8805; 0,9 normotensos e hipertensos, constatou-se que o grau 3 está associado a HAS e DAP (p= 0,002). Considerando pacientes portadores de DAP com e sem HAS, hipertensos apresentaram mais DE grau 3 quando comparados com normotensos (p = 0,015). A regressão logística do grau de DE sobre a combinação HAS-ITB, com referência em N-ITB &#8805; 0,9, demonstrou tendência (p<0,0005) a crescimento de risco de aumento de grau de DE segundo a ordem: HAS-ITB &#8805; 0,9, HAS-ITB < 0,9, N-ITB < 0,9. Conclusões: A piora do grau de DE corresponde à redução do ITB, sugerindo evolução da DAP nesses pacientes. Houve associação significativa entre DE grau 3 e DAP; DE grau 3 e HAS, e HAS e DAP. Pacientes hipertensos apresentaram estatisticamente mais DE grau 3 em relação a normotensos. A HAS pode ter efeito compensatório contra a DE em pacientes com DAP.
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Associação entre diferentes parâmetros de variabilidade da pressão sistólica fornecidos pela monitorização ambulatorial de pressão arterial (mapa) e o índice tornozelo-braquial

Wittke, Estefania Inez January 2009 (has links)
Introdução: Tem sido demonstrada uma associação entre a variabilidade da pressão arterial avaliada por diferentes índices e lesão em órgão-alvo, independentemente dos valores de pressão arterial. O índice tornozelo-braquial (ITB) é útil no diagnóstico de doença arterial oclusiva periférica, sendo reconhecido como marcador de aterosclerose sistêmica. Objetivo: Avaliar a associação entre três diferentes métodos de estimar a variabilidade da pressão arterial sistólica (taxa de variação da pressão no tempo - índice "time-rate", coeficiente de variabilidade, desvio padrão das médias da pressão arterial sistólica de 24 horas) e o índice tornozelo-braquial (ITB). Métodos: Em um estudo transversal, pacientes atendidos no ambulatório de hipertensão realizaram medida de ITB e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial de 24 horas (MAPA). Três parâmetros de variabilidade foram avaliados: o índice "time-rate" definido como a primeira derivada da pressão arterial sistólica em relação ao tempo; desvio padrão (DP) das médias da pressão arterial sistólica (PAS) de 24 horas e coeficiente de variabilidade (CV=DP/média pressóricaX100%). O ITB aferido por doppler foi obtido pela razão entre a maior pressão arterial sistólica do tornozelo ou pediosa e a maior pressão sistólica dos braços. O ponto de corte para o diagnóstico de doença arterial periférica foi ITB <= 0,90 ou>= 1,40. Resultados: A análise incluiu 425 pacientes: 69,2% eram do sexo feminino, com idade média de 57±12 anos, 26,1% eram tabagistas e 22,1% tinham diabetes mellitus. ITB alterado foi detectado em 58 pacientes (13,6%). Para os grupos ITB normal e anormal o índice "time-rate", DP das médias e CV foram: 0,469±0,119 mmHg/min e 0,516± 0,146 mmHg/min (p=0,007); 12,6±3,7 mmHg e 13,2±4,7 mmHg (p=0,26); 9,3±2,9% e 9,3±2,6 % (p=0,91), respectivamente. No modelo de regressão logística, o "time-rate" foi associado com ITB, independentemente da idade (RR=6,9; 95% IC= 1,1-42,1; P=0,04). Em modelo de regressão linear múltipla demonstrou-se uma associação independente da idade, PAS de 24 horas e presença de diabetes mellitus. Conclusão: O índice "time-rate" foi o único parâmetro de variabilidade da pressão arterial sistólica associado com índice tornozelo-braquial e pode ser utilizado na estratificação de risco em hipertensos. Este parâmetro de variabilidade obtido por método não invasivo deve ser melhor investigado em estudos prospectivos. / Introduction: An association between the Blood Pressure Variability, estimated by different indexes, and target-organ damage has been established independently of blood pressure levels. The Ankle-Brachial Index (ABI) is useful in the diagnosis of peripheral arterial disease and it is recognized as a cardiovascular risk marker. Purpose: To evaluate the association between three different methods in estimating the variability of systolic blood pressure (rate of change of pressure over time - time rate index, coefficient of variability, standard deviation of the average 24-hour systolic blood pressure) and the ankle-brachial index (ABI). Methods: In a cross-sectional study, patients of a hypertension clinic underwent ABI measurement and 24-hour Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). Variability was estimated according to three parameters: the time rate index, defined as the first derivative of systolic blood pressure at the time; standard deviation (SD) of 24-hour systolic blood pressure (SBP); and coefficient of variability of 24-hour SBP (CV = SD / mean value X 100%). The ABI was measured by Doppler and obtained by dividing the systolic blood pressure on the ankle or foot (whichever was higher) by the higher of the two systolic blood pressures on the arms. The cutoff point for diagnosis of peripheral arterial disease was ABI<= 0.90 or>= 1.40. Results: The analysis included 425 patients: 69.2% were female, mean age was 57±12 years, 26.1% were current smokers and 22.1% diabetics. Abnormal ABI was detected in 58 patients (13.6%). For the normal and abnormal ABI groups the time rate index, the average SD and CV were 0.469 ± 0.119 mmHg/min and 0.516 ± 0.146 mmHg/min (p = 0.007), 12.6±3.7 mmHg and 13.2±4.7 mmHg (p = 0.26), 9.3±2.9% and 9.3±2.6% (p = 0.91), respectively. In the logistic regression model, time rate was associated with ABI, regardless of age (RR = 6.9, 95% CI = 1.1- 42.1; P = 0.04). The multiple linear regression model showed an association that was independent of age, 24-hour SBP and presence of diabetes. Conclusion: The time rate index was the only measurement of variability of systolic blood pressure associated with ankle-brachial index, and might be used for risk stratification in hypertensive patients. This measurement of variability was obtained by a non-invasive method and should be better investigated in prospective studies.

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