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Os significados das práticas de trabalho construídos pelos profissionais de saúde que assistem pacientes com HIV/AIDS

Greggio, Eloisa Vilas Boas Rosas January 2006 (has links)
GREGGIO, Eloisa Vilas Boas Rosas. Os significados das práticas de trabalho construídos pelos profissionais de saúde que assistem pacientes com HIV/AIDS. Fortaleza, CE, 2006. 184f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administrção, Atuária, Contabilidade e Secretariado, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by Dioneide Barros (dioneidebarros@gmail.com) on 2016-03-17T17:15:14Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_evbrgreggio.pdf: 7082855 bytes, checksum: 1869ed26fd618b3eedc977934cc5cf92 (MD5) / Approved for entry into archive by Dioneide Barros(dioneidebarros@gmail.com) on 2016-03-17T19:34:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_evbrgreggio.pdf: 7082855 bytes, checksum: 1869ed26fd618b3eedc977934cc5cf92 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-17T19:34:19Z (GMT). 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Ten professionals from Specialized Assistance Service – SAE, also known, at the hospital, by ambulatory, were interviewed to identify their technical core competences; know the nature of human relations at work; study their links to the institution; research how these professionals are seen by society as well as the difficulties and/or facilities in what concerns their professional practice; investigate the links between strategic management vision and crew practices. The interview contents was analyzed based upon the Bardin´s (2004) methodological principles, which commend a treatment of the information of the messages that can be made through a analysis of the meanings (thematic) or a analysis of the significance (lexical, of proceedings). It was noticed a heterogenic perception in the community of these professionals on their necessary knowledge, abilities and attitudes to the efficient work, and how these professionals experiment different and contradictory feelings in consequence of their practices and believe that society have stereotypes about them. Based upon the results of theses analyzes it was suggested the planning of a local team work development with the different kinds of professionals that lead with these patients, once it was noticed a necessity of interprofessional attitudes and practices; the implementation of human research administration by competences and a possible change in the way of administration of this specialized work in linking it with the strategic management of human researches and the proceeding of psychological and managerial nature with the health team from the HSJ SAE, once it was identified the necessity of this kind of intervention in this professional group. / Trata-se de um estudo realizado com uma equipe de profissionais que assistem pacientes com HIV/Aids num hospital público especializado de Fortaleza. Buscou-se identificar, compreender e analisar os significados que esses profissionais de saúde atribuem a seu trabalho nesse hospital referência em doenças infecto-contagiosas no Ceará. Utilizou-se metodologia de cunho qualitativo, sendo instrumentos de coleta de dados a “entrevista semi-estruturada” e o “grupo focal” conduzido à luz da teoria psicodramática. Dez profissionais da equipe de saúde do Serviço de Assistência Especializada - SAE, também chamado, no Hospital, de Ambulatório, foram entrevistados com o objetivo de identificar as competências técnicas específicas; conhecer a natureza das relações humanas no trabalho; estudar os nexos com a instituição; pesquisar como esses profissionais eram vistos pela sociedade e inquirir sobre dificuldades e facilidades concernentes à sua prática profissional; investigar as conexões entre a visão de gestão estratégica e as práticas da equipe. Para análise do conteúdo das entrevistas elegeu-se o referencial metodológico de Bardin (2004). O método preconizado pelo autor caracteriza-se como um tratamento da informação contida nas mensagens e pode ser uma análise de significados (temática) ou uma análise de significantes (léxica, de procedimentos). Observou-se a existência de uma visão heterogênea desses cuidadores quanto aos conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à prática do seu trabalho; bem como que esses profissionais experimentam e vivenciam sentimentos e afetos diferenciados e contraditórios em conseqüência de suas práticas e acreditam que são vistos pela sociedade de forma estigmatizada. Recomendouse, a partir das análises efetuadas, a necessidade da realização de um trabalho de desenvolvimento de equipe, face aos seus anseios pela interdisciplinaridade; implantação da administração de recursos humanos por competências; uma eventual mudança na organização do trabalho desses profissionais, no sentido de alinhá-la à gestão estratégica de pessoas e, por fim, a realização de terapêuticas psicológicas e de gestão com a equipe de saúde que atua no SAE do HSJ, por se ter identificado a importância de cuidar desses cuidadores.
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Humanização da assistência prestada à parturiente pela equipe multiprofissional do Centro de Parto da Maternidade Escola Assis Chateaubriand / Humanization of care the mother by multiprofissional team of birth center of Maternity School Assis Chateaubriand

Mendonça, Aline Maria Carvalho Maia 15 June 2015 (has links)
MENDONÇA, A. M. C. M. Humanização da assistência prestada à parturiente pela equipe multiprofissional do Centro de Parto da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. 2015. 160 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-05-02T16:35:21Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_amcmmendonca.pdf: 5018616 bytes, checksum: c6a089ce2233dbf9ac7b04ea163d78dc (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-05-02T16:35:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_amcmmendonca.pdf: 5018616 bytes, checksum: c6a089ce2233dbf9ac7b04ea163d78dc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-02T16:35:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_amcmmendonca.pdf: 5018616 bytes, checksum: c6a089ce2233dbf9ac7b04ea163d78dc (MD5) Previous issue date: 2015-06-15 / The humanization of work constitutes the transformation of institutional culture through the collective construction of ethical commitments and methods aimed at health care and service management in the sense of respect and appreciation of the human being. Watch women at delivery and birth in safety and dignity is a fundamental commitment of all health professionals involved in health care of women. It is aim of this study was to evaluate aspects of the process of humanization in care to pregnant women in labor by the multidisciplinary team of Humanized Birth Center Maternity School Assis Chateaubriand. Cross-sectional study conducted in Humanized Birth Center Maternity Assis Chateaubriand, involving 170 mothers who had their normal deliveries. Having called dependent variable "Humanized Birth" classified by the presence contact skin to skin and breastfeeding in the first hour of life. Analyzed by Stata (version 11.2) program. Approved by the ethics committee at No. 830.275. More than half of the interviewed mothers were older than 20 years, ie, the number of teens who gave birth vaginally was 60 (30.0%), where the majority (64.0%) were in married and / or stable. This study revealed some weaknesses regarding the outcome studied, noting that the Humanized Birth was below 50%. It was observed in the bivariate analysis compared to humanized birth an association with education when less than or equal to 7 years and identified that mothers with low education levels, have a predisposing factor for non-adherence to good practice delivery. In gestational history (multigesta category), obtained a considered relationship with the humanized delivery, noting that when the mother had a previous pregnancy history, are more likely to adopt the beneficial practices that favor to labor and delivery. Having "done forceps" was associated with the humanized delivery, and in an attempt to justify this association, we try to understand the real reason was the size acquired in our sample or unfavorable conditions of mothers. The realization of breastfeeding practices in the first hour of life was lower when compared to skin contact. We conclude that when performed in parallel these practices, the success of favoring the other, so the importance to encourage, help and support in the implementation of them in the immediate postpartum period. / O trabalho de humanização se constitui na transformação da cultura institucional, por meio da construção coletiva de compromissos éticos e de métodos que visem a atenção à saúde e gestão de serviços, no sentido de respeito e valorização do ser humano. Assistir as mulheres no momento do parto e nascimento com segurança e dignidade é compromisso fundamental de todos os profissionais de saúde envolvidos na atenção à saúde da mulher. Torna-se objetivo desse estudo avaliar aspectos do processo de humanização na assistência prestada à gestante em trabalho de parto pela equipe multiprofissional do Centro de Parto Humanizado da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Estudo transversal, realizado no Centro de Parto Humanizado da Maternidade Assis Chateaubriand, envolvendo 170 puérperas que tiveram seus partos normais. Tendo variável dependente denominada “Parto Humanizado” classificada pela presença do contato pele a pele e amamentação na primeira hora de vida. Analisado pelo programa Stata (versão 11.2). Aprovado pelo comitê de ética pelo nº 830.275. Mais de 1/2 das puérperas entrevistadas eram maiores de 20 anos, ou seja, o número de adolescentes que pariram de parto normal foi de 60 (30,0%), onde em sua maioria (64,0%) encontrava-se casada e/ou união estável. Este estudo revelou algumas fragilidades quanto ao desfecho estudado, observando que o Parto Humanizado esteve abaixo de 50%. Observou-se na análise bivariada relação ao parto humanizado uma associação com a escolaridade quando menor ou igual a 7 anos, sendo possível identificar que mães com níveis de escolaridade baixa, possuem um fator predisponente para a não adesão de boas práticas ao parto. No histórico gestacional (categoria multigesta), obteve uma relação considerada com o parto humanizado, ressaltando que quando a mãe teve um histórico gestacional anterior, há uma maior probabilidade de adoção a práticas benéficas que favorecem ao trabalho de parto e parto. Ter “realizado fórceps” apresentou associação com o parto humanizado, e na tentativa de justificar essa associação, procuramos compreender se o real motivo foi o tamanho adquirido na amostra deste estudo ou condições clínicas desfavoráveis das puérperas. A realização da prática do aleitamento materno na primeira hora de vida esteve inferior quando comparado ao contato pele a pele. Concluímos que quando realizadas em paralelo essas praticas, o sucesso de uma favorece o da outra, por isso a importância em encorajar, ajudar e apoiar na aplicação delas no pós-parto imediato.
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Seguimento farmacoterapêutico de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica no hospital universitário/USFC

Vieira, Simone January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:01:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345852.pdf: 986038 bytes, checksum: 4dfeb1824ac352e35a26366f8095af66 (MD5) Previous issue date: 2016 / A obesidade é um dos principais fatores de risco para diversas doenças crônicas como hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia entre outras. Quando falha o tratamento clínico, a cirurgia é uma opção. A cirurgia bariátrica é um dos tratamentos para obesidade e muitas vezes resulta na remissão de algumas comorbidades. O seguimento farmacoterapêutico é um serviço clínico farmacêutico que busca contribuir para a assistência integral ao paciente, por meio da detecção de problemas relacionados ao uso de medicamentos, como não adesão à farmacoterapia e reação adversa a medicamentos; visa contribuir por intermédio da orientação farmacêutica para a efetividade e segurança no uso de medicamentos. Nesse contexto, foi realizado um estudo do tipo coorte no Hospital Universitário/UFSC, cujos objetivos foram avaliar a adesão à farmacoterapia antes e depois da cirurgia, avaliar a complexidade da farmacoterapia, bem como a associação entre a adesão e a complexidade. A adesão foi avaliada pelo teste de Morisky (MMAS-4) antes, após 1 e 6 meses da cirurgia; e a complexidade, pelo Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT). Foram incluídos 59 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica entre abril de 2015 e março de 2016. A média de idade foi de 42 anos, sendo 91,5 % do gênero feminino; 90 % realizaram bypass gástrico em Y de Roux. As comorbidades mais frequentes foram: ansiedade/depressão (55 %), hipertensão (40 %), dislipidemia (40 %) e diabetes mellitus tipo 2 (35 %). No período pré-operatório, o IMC médio foi 48,68 kg/m2, a média do número de medicamentos utilizados foi 5, o ICFT médio foi 12,5 pontos, 50 % eram aderentes à farmacoterapia, e não houve associação entre adesão a farmacoterapia e o ICFT (p = 0,085). No período pós-operatório 6 meses, o IMC médio foi 35,68 kg/m2; o número médio de medicamentos utilizados foi 6, o ICFT médio foi 16,7 pontos, 60 % foram aderentes a farmacoterapia, houve associação entre adesão à farmacoterapia e o ICFT (p = 0,030). A adesão à profilaxia para trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolia pulmonar (TEP) após a alta hospitalar foi avaliada pelo teste de Haynes-Sackett (adaptado), e foi de 100 %. Houve discreta melhora da adesão à farmacoterapia após a cirurgia; foi verificada associação inversa entre adesão e complexidade da farmacoterapia apenas no pós-operatório 6 meses.<br> / Abstract : Obesity is one of the main risk factors for several chronic diseases such as hypertension, type 2 diabetes mellitus, dyslipidemia among others. When clinical treatment fails, surgery is an option. Bariatric surgery is one of the treatments for obesity and often results in the remission of some comorbidities. Pharmacotherapy follow-up is a clinical pharmacy service that seeks to contribute to comprehensive patient care through the detection of problems related to drug use, such as non-adherence and adverse drug reactions. It aims to contribute through the pharmaceutical orientation for the effectiveness and safety in the use of drugs. In this context, a cohort study was conducted at the teaching hospital of the Federal University of Santa Catarina (Brazil), whose objectives were to evaluate adherence to pharmacotherapy before and after surgery, to evaluate the complexity of pharmacotherapy, as well as the association between adherence and complexity. Adherence was assessed by the Morisky?s test (MMAS-4) before surgery, after one and six months; complexity, by Pharmacotherapy Complexity Index (PCI). Fifty-nine (59) patients undergoing bariatric surgery were included in the study between April 2015 and March 2016, of these, twenty (20) completed all pharmacotherapy follow-up. The mean age was 42 years old, of which 91.5 % were female; 90 % underwent Roux-en-Y gastric bypass. The most common comorbidities were anxiety/depression (55 %), hypertension (40 %), dyslipidemia (40 %) and type 2 diabetes mellitus (35 %). In the preoperative period, mean BMI was 48.68 kg/m2, mean number of medications used was 5, mean PCI was 12.5 points, 50 % were adherent to pharmacotherapy, there was no association between adherence to pharmacotherapy and the PCI (p = 0.085). In the six-months postoperative period, mean BMI was 35.68 kg/m2; The mean number of used medications was six, the mean PCI was 16.7 points, 60 % were adherent to pharmacotherapy, there was an association between adherence to pharmacotherapy and PCI (p = 0.030). Adherence to prophylaxis for deep vein thrombosis (DVT) and pulmonary embolism (PE) after hospital discharge was assessed by the Haynes-Sackett test (adapted), and was 100 %. There was a slight improvement in adherence to pharmacotherapy after surgery. An inverse association between adherence and complexity of pharmacotherapy was found just in the six-months postoperative period.
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Uso dos serviços de saúde e de medicamentos para o tratamento da asma em um município do sul do Brasil

Toazza, Maíra Lindomar Pires January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Assistência Farmacêutica, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-09-05T04:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347987.pdf: 2266275 bytes, checksum: 28c9f12c44ae493aa75a1d86ee15e941 (MD5) Previous issue date: 2016 / A asma é uma doença causadora de impacto importante na vida dos pacientes, seus familiares e no sistema de saúde. Embora não exista cura, o manejo adequado pode resultar em controle da doença e dos sintomas, na melhora da qualidade de vida, normalização ou estabilização da função pulmonar, redução do absenteísmo e redução da utilização de serviços de saúde. A farmacoterapia é uma estratégia de tratamento da asma e o uso de medicamentos é um fenômeno social complexo e multideterminado. O acesso a medicamentos é uma condição comportamental do usuário, e pode ser definido como o uso de medicamentos em um processo de cuidados. O objetivo deste estudo foi analisar o uso dos serviços de saúde e de medicamentos para o tratamento da asma, em um município do Sul do Brasil. Para tanto, considerou o modelo de acesso a serviços de saúde proposto por Andersen e Davidson, e a asma como doença marcadora. A partir de uma base de dados secundários, realizou-se um levantamento quantitativo das características de acessibilidade dos medicamentos para o tratamento da asma e dos serviços a eles relacionados. A amostra incluiu pacientes com asma persistente grave, da unidade de dispensação do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica de um município do Sul do Brasil. Empregou-se o StataSe para análise descritiva. Uma pesquisa qualitativa exploratória foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, com pacientes que recebiam medicamentos para asma em um serviço de dispensação. As entrevistas tiveram a intenção de captar a percepção e a experiência dos participantes sobre o uso de serviços de saúde e o uso de medicamentos, em itinerários terapêuticos recentes. Empregou-se o Atlas.ti para auxiliar na definição das citações e codificação do corpus descritivo. A amostra foi composta de 1.026 pacientes, sendo 68% com mais de 60 anos. Os processos dos medicamentos foram encaminhados ao Sistema Único de Saúde, principalmente, por serviços públicos de saúde (90,8%), sendo que, na solicitação do medicamento, 71,1% das consultas ocorreram em ambulatórios hospitalares, 10,3% foram realizadas por policlínicas públicas de especialidades, e 83,5% foram concentradas em quatro pneumologistas. O manejo da farmacoterapia da asma foi expresso por discursos que incluem experiências com maior flexibilidade no cumprimento do regime terapêutico prescrito, em face da sua experiência pessoal e da realidade clínica. Comportamentos relacionados à formação de necessidades de saúde foram modulados pela experiência da doença. Percepção e conhecimento sobre o próprio estado de saúde influenciaram as necessidades expressas pelos participantes. Uma característicaimportante das necessidades de medicamentos é o desejo, relacionado ao efeito de sua natureza tecnológica. Na asma, o não uso do medicamento se expressa concretamente como sofrimento. Nesse contexto, os medicamentos encontram-se apreciados, em detrimento dos serviços relacionados ao cuidado. Mesmo com a organização dos serviços tendo como princípio finalístico a disponibilização de medicamentos, foram observadas diversas indicações de barreiras de acessibilidade ao tratamento da asma, como as características da organização dos serviços. O conhecimento experiencial modula tanto a maneira como a doença é encarada como o manejo do uso do medicamento realizado. Profissionais deveriam considerar a aprendizagem baseada nas experiências pessoais, visando influenciar os resultados de controle da asma. A formação da necessidade é ligada ao sofrimento causado pela exacerbação dos sintomas e pelas limitações cotidianas das pessoas, não sendo adequado interpretar a doença independente do uso de medicamentos. A existência da necessidade de saúde está vinculada à capacidade do usuário de se beneficiar de um tratamento farmacológico efetivo. A compreensão das necessidades de medicamentos e de suas relações com a experiência dos pacientes, com a tecnologia e os valores sociais, e com a acessibilidade coloca em perspectiva o desafio de transformar a organização dos serviços e a atuação dos profissionais de saúde, voltando seu foco à construção de realidades que permitam às pessoas o desenvolvimento de suas potencialidades.<br> / Abstract : Asthma is a disease that has a major impact on the lives of patients, their families and health system. Although there is no cure, the adequate treatment can result in control of disease and symptoms, improvement in quality of life, normalization or stabilization of lung function, reduction of absenteeism and reduction of use of health services. Pharmacotherapy is a strategy of the treatment of asthma and the use of medication is a complex and multidetermined social phenomenon. Access to medications is a behavioral condition of the user, and it can be defined as the use of medications in a care process. The objective was to analyze the use of health services and medications for the treatment of asthma in the municipality in South of Brazil. The study considered the model of access to health services proposed by Andersen and Davidson, and asthma as a marker disease. From a secondary database, was performed a quantitative survey of the accessibility characteristics of medicines for the treatment of asthma and related services. The sample included patients with severe persistent asthma from the dispensing unit of the Specialized Component of Pharmaceutical Assistance of a municipality in Southern Brazil. StataSe was used for descriptive analysis. An exploratory qualitative research, which was performed by semi-structured interviews with patients that receive medications for asthma in a dispensing service. The interviews are intended to capture the perceptions and experiences of participants about the use of health services and medication use in recent therapeutic itineraries. Atlas.ti was used to assist in the definition of citations and the coding of the descriptive corpus. The sample was 1,026 patients being 68% of whom were over 60 years old. The processes of the medicines were submitted to the Unified Health System, mainly by public health services (90.8%), with a total of 71.1% of consultations performed in hospital outpatient clinics, 10.3% were performed by public polyclinics of specialties, and 83.5% were concentrated in four pulmonologists. The management of asthma pharmacotherapy was expressed by speeches that include experiences with greater flexibility on complying with the prescribed therapeutic regimen, in the face of personal experience and clinical reality. Behaviors related to the formation of health needs were modulated by the experience of illness. Perception and knowledge about one's health status influenced the needs expressed by participants. An important characteristic of drug needs is the desire, related to the effect of its technological nature. In asthma, no use of the medication is concretely expressed as suffering. In this context, medicines are appreciated in detriment of care-related services. Even with the organization of serviceshaving as a final principle the availability of medicines, noted several indications of barriers to the accessibility of asthma treatment, with the characteristics of the organization of services. Experiential knowledge modulates the way that the disease is seen and the management of the use of the medication performed. Professionals should consider learning based on personal experiences aimed to influence the results of asthma control. The formation of the need is linked to the suffering caused by the exacerbation of the symptoms and by the daily limitations of the people, it is not appropriate to interpret the disease independently of the use of medications. The existence of health need is linked to the user's ability to benefit from effective pharmacological treatment. Understanding of drug needs and their relationship with patients' experience, with the technology and social values and with the accessibility puts in perspective of challenge transforming the services organization and health professionals' performance, turning their focus to the construction of realities that allow people to develop their potentialities.
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Vivência do cuidador idoso no cuidado domiciliar a pessoa idosa

Almeida, Leidiane de Pinho Bailon 29 October 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-03-15T13:53:01Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Leidiane de Pinho Bailon Almeida.pdf: 2314083 bytes, checksum: 30a3938232a25a030bf2396cbd10b80e (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-04-12T15:57:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Leidiane de Pinho Bailon Almeida.pdf: 2314083 bytes, checksum: 30a3938232a25a030bf2396cbd10b80e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T15:57:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Leidiane de Pinho Bailon Almeida.pdf: 2314083 bytes, checksum: 30a3938232a25a030bf2396cbd10b80e (MD5) / No Brasil, o envelhecimento trouxe preocupações para diversos setores da sociedade, demandando maiores cuidados para os cuidadores da pessoa idosa e ocasionando mudanças radicais em sua vida, com consequências negativas para quem cuida e é cuidado. Estudo qualitativo, que objetivou apreender a vivência do cuidador idoso no cuidado a pessoa idosa em domicílio. Realizado com doze cuidadores idosos da pessoa idosa, com coleta dos depoimentos feita no domicílio, de dezembro de 2014 a julho de 2015, através de entrevista semiestruturada e gravada. A análise ocorreu através do referencial teórico de Bardin. Os resultados apontaram todos participantes do sexo feminino, idade entre 60 e 77 anos, maioria esposas e cuidadoras principais. Identificaram-se as seguintes categorias e subcategorias: 1. Cotidiano de cuidadoras idosas na implementação do cuidado domiciliar a pessoa idosa; 1.1. Razões para cuidar do outro; 1.2 Cuidar do outro em domicílio: continuidade, complexidade, desgaste, exaustão; 1.3. Dificuldades no cuidar de si para cuidar do outro; 1.4. Sentimentos expressos pelas cuidadoras; 2. Estratégias de suporte de cuidadoras idosas no cuidado domiciliar a pessoa idosa; 2.1. Apoio familiar; 2.2. Fé/religião como suporte; 3. Lazer no cotidiano de idosas cuidadoras da pessoa idosas no domicílio. Conclui-se que o cotidiano das idosas cuidadoras é complexo, preenchido por vários tipos de funções e atividades, que são ininterruptas, desgastantes e pode levar a exaustão. Diversas razões motivaram as colaboradoras a cuidar do outro em domicílio. Na tentativa de assegurar o cuidado do outro, as idosas cuidadoras apresentam dificuldades de cuidar de si, sendo o seu autocuidado deslocado para segundo plano. Além disso, as idosas apresentam em sua vivência diária sentimentos positivos e negativos no exercício do cuidar. Poucos familiares conferem apoio para o cuidado a pessoa idosa em domicílio. As colaboradoras têm na fé/religião a principal estratégia de suporte para enfrentar as adversidades do dia a dia, uma vez que as suas atividades de lazer também estão comprometidas, devido ao cuidado da pessoa idosa. É importante realizar novas investigações com o idoso cuidador de idoso, bem como aprofundar o conhecimento das questões que fazem parte da sua vida e identificar as especificidades e demandas de cuidados, no intuito de melhor assisti-los.
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Psicologia, Política e Ética: Histórias e Personagens da Política de Assistência Social

DETTMANN, A. P. S. 10 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:09:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6991_Dissertacao Ana Paula Dettmann(1).pdf: 731022 bytes, checksum: 9a5aee53e3a085b8ece65056d66639cb (MD5) Previous issue date: 2013-07-10 / RESUMO Psicologia, Política e Ética são apresentadas como estratégias políticas de gestão da vida e discutem as possibilidades de intervenção da Psicologia na Política sob uma perspectiva ética da vida. O objetivo da pesquisa foi investigar a visão dos psicólogos sobre a Política de Assistência Social e as práticas que eles desenvolvem. Para tanto, optou-se por uma pesquisa qualitativa, pautada na História Oral e baseada em depoimentos de 11 psicólogos que atuam nessa política no Espírito Santo e participam do Fórum Estadual dos Trabalhadores do SUAS. Os depoimentos levantaram aspectos acerca de Psicologia e Política inter-relacionados à formação e atuação. As histórias e os personagens na política de Assistência Social levam ao cotidiano do trabalho por vezes entremeadas às estratégias biopolíticas de controle e resistências, que ora reproduzem regras e normatizações ora produzem linhas de fugas, desviam e galgam caminhos possíveis de outros modos de vida. Re-apresentadas em forma dos personagens que falam pelos psicólogos, as histórias ganharam nome tal como o Carcereiro, o Capitão do Mato, o Leão de Chácaras e a Rainha de Copas. A perspectiva da clínica ampliada traz ainda as possibilidades de transformação do sujeito e da sociedade a partir de uma visão clínica e crítica da Psicologia e das Políticas Públicas. Palavras-chave: Psicologia. Assistência Social/SUAS. Clínica Ampliada.
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Homens Encarcerados: Assistência Religiosa e Estratégias de Vida na Prisão

LIVRAMENTO, A. M. 02 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4495_.pdf: 1788960 bytes, checksum: f9fd4db9df0c68de1ee3f727cecaa3f0 (MD5) Previous issue date: 2012-04-02 / A questão penitenciária é amplamente discutida na sociedade atual, seja por aspectos relacionados à segurança pública, pela (in)eficiência do sistema penitenciário na recuperação de apenados ou por suas condições estruturais. A realidade brasileira nos mostra um universo prisional deficitário e carente de políticas que efetivem a garantia dos direitos dos detentos. Nesse contexto, atividades religiosas têm assegurado espaço nos presídios, que são vistos como um campo fértil de atuação. Acredita-se que o discurso religioso seja o discurso que o detento mais tenha contato e que dentre os tipos de assistência, a religiosa seja a que mais se cumpra na prisão. O objetivo desse trabalho foi investigar os significados da vida prisional e religiosa entre internos de um presídio e voluntários que realizam a assistência religiosa na instituição. A pesquisa foi organizada em duas etapas e desenvolvida no Instituto de Readaptação Social (IRS), Vila Velha, Espírito Santo. Em um primeiro momento, que durou cerca de dois meses, foi realizada a observação das práticas religiosas na unidade. Após esse período foram entrevistados individualmente, com auxílio de um de roteiro semiestruturado, seis agentes religiosos e 11 internos do IRS. Todas as entrevistas foram gravadas em áudio mediante autorização dos participantes, que assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, e posteriormente foram transcritas integralmente, para serem submetidas à análise por meio do software Alceste. Utilizou-se também o recurso de diário de campo, onde foram registrados todos os dias de visita a unidade prisional. Pressupostos teóricos de Michel Foucault e Erving Goffman orientaram as discussões desta pesquisa. No estudo realizado com os voluntários religiosos, foi possível perceber singularidades entre as práticas dos diferentes grupos religiosos. A assistência religiosa prestada pelos grupos católico e espírita apresenta semelhanças e parece mais voltada ao coletivo carcerário, sendo a religiosidade menos enfatizada, embora seja um aspecto presente. Católicos e espíritas entendem que a assistência religiosa tem o objetivo de garantir melhores condições de vida aos detentos, pela busca do respeito aos seus direitos. A ressocialização é um objetivo presente, mas é vista a partir da transformação das condições de vida na prisão. O principal objetivo da assistência religiosa evangélica é a conversão, portanto o foco das atividades é no indivíduo e na sua transformação pessoal. A ressocialização, entre os evangélicos, é vista como uma transformação íntima na vida do detento por meio da assimilação de uma doutrina religiosa. No estudo realizado com os internos do presídio foi possível observar algumas estratégias de vida que os detentos criam para viver na prisão. Embora o universo prisional possa ser considerado um espaço de mortificação, os internos não se entregam a esse processo de despotencialização da vida. Na busca de alternativas possíveis para lidar com o encarceramento, criam modos de vida que rompem com essa ideia de sujeição ao sistema penitenciário. O tempo de prisão pode estar associado a determinadas formas de lidar com o encarceramento. As análises indicaram que quanto maior o período de prisão, mais intenso parece ser o processo de mortificação do eu. O encontro com o mundo religioso na prisão também é uma via possível para lidar com o encarceramento. A religiosidade permite aos internos significar as suas vidas, além de ser um recurso para enfrentar situações adversas na prisão. Por meio dessa vivência os detentos parecem sentir certa autonomia, embora estejam submetidos a um regime de controle. As práticas religiosas funcionam, dessa maneira, como ajustamentos secundários, que permitem aos detentos certo conforto psíquico, uma satisfação que seria difícil de ser atingida por outros meios, nas circunstancias em que eles se encontram. Enfatiza-se a importância de se construir na prisão espaços que não tenham efeitos mortificadores, mas que potencializem os modos de vida, que promovam a vitalização. É fundamental que o detento tenha a possibilidade de cumprir sua pena em melhores condições e de compreender a sua vida por distintas vias discursivas. Transformar o sistema penal é urgente, para que o universo penitenciário não seja um mecanismo de aplicação de práticas punitivas, coercitivas e moralistas. É preciso romper com a visão do presídio como uma instituição custodial. Palavras-chave: Detentos. Vida Prisional.
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Entre Nós e Fluxos: A Articulação de Redes na Construção da Política de Assistência Social

FONSECA, K. A. 30 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4796_Versu00E3o final da dissertau00E7u00E3o_FINAL_29-09-2014.pdf: 847558 bytes, checksum: 872513307d75b9da3285632c579dcd91 (MD5) Previous issue date: 2012-08-30 / A Assistência Social, recentemente, alcançou status de política pública de proteção e promoção de direitos sociais aos brasileiros que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social. Organiza suas ações por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que se apresenta hierarquizado em níveis de proteção social (básica e especial) para promover ações de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, especialmente nos territórios. Em virtude da complexidade das questões sociais que visa atender, deve priorizar a articulação. Neste sentido, esta pesquisa tem por objetivo investigar a construção desta política pública no território de abrangência do CRAS de Planalto Serrano, Serra/ES. Para tanto, realizamos dois estudos: um para investigar as ações de construção desta política pública no território e outro para investigar a articulação de redes. Esclarecemos que o CRAS configura-se como serviço de referência da Proteção Social Básica, além de ser responsável por gerenciar a articulação da rede de serviços socioassistenciais em seus territórios de abrangência. Por isso, foi o ponto de partida para a inserção no campo de pesquisa. Os dados foram coletados entre abril e agosto de 2011 por meio de observação participante tanto no CRAS de Planalto Serrano quanto nas ações articuladas em rede no território e registrados em diário de campo. Também foram realizadas entrevistas, por meio de roteiro semiestruturado, com vinte profissionais, sendo onze da área da Assistência Social, seis da Saúde, duas da Educação e uma de organização autônoma. Para tratamento dos dados, foi utilizada Análise de Conteúdo. Os resultados apontaram que as profissionais socioassistenciais consideraram que a Assistência Social está em construção no território e que sua reorganização em níveis de proteção facilita a execução das ações. O acompanhamento familiar foi apontado como ação primordial da Assistência Social. A articulação da rede socioassistencial constituiu-se como ferramenta fundamental para o desenvolvimento das ações socioassistenciais, neste ínterim, o CRAS foi reconhecido pelos outros serviços desta área como referência. Todas as participantes consideraram que a construção de redes é um desafio que deve ser encarado de forma intersetorial. Observamos que as articulações ocorrem tanto pela resolução da demanda do usuário quanto pelo fomento das redes. Assim, o usuário constituiu-se como importante ator, já que instiga os serviços a se movimentarem em prol de articulação. O distanciamento da gestão em relação à realidade de trabalho nos territórios, o reduzido quadro de pessoal, o demasiado número de demandas específicas que cada serviço deve atender, e a existência de poucos espaços de troca e capacitação foram dificuldades apontadas tanto para o avanço desta política pública no território quanto para a articulação de redes. Entendemos que, apesar das dificuldades apresentadas, o território está em movimento, por apostar em práticas que não se encerram em uma única política pública, mas que priorizam a integralidade das ações. Observamos, por fim, que a Assistência Social possui como base de estruturação as conexões e a construção de fluxos. A presente pesquisa evidenciou o contexto de mudanças desta política pública, especialmente após o advento do SUAS. Entendemos que este Sistema necessita do investimento de todos os atores envolvidos em sua execução para concretizar-se como política pública de garantia de direitos às famílias que habitam o território pesquisado.
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Política Pública de Assistência Social no Estado do Espírito Santo (1964-1988)

MAROTO, E. C. 02 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5855_POLITICA PÚBLICA DE ASSISTENCIA SOCIAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (1964 -1988) CAPÍTULO 1 E 2.pdf: 415579 bytes, checksum: 6d0d3fc73aa28f98070fd89695c31348 (MD5) Previous issue date: 2014-07-02 / A presente Dissertação é estimulada pela reflexão sobre a necessidade de construir a historiografia da Política de Assistência no Espírito Santo no período de 1964 a 1988, com a perspectiva de análise conjuntural, examinando sua fragmentação, complexidade e os direcionamentos políticos, em face à realidade brasileira, notadamente a realidade social no Espírito Santo no período em foco. Refletir e discutir sobre a Política de Assistência Social é inserir a pobreza nesse contexto. A pobreza pode-se dizer, é a causa principal da existência da Política de Assistência Social, é seu atributo milenar. É a questão social que envolveu vários séculos de estudo, desde a Revolução Industrial na Inglaterra. Portanto, não é uma atividade que surge no cenário das pesquisas e debates contemporâneos e sim uma temática que requer atenção e discernimento em sua abordagem. O estudo empreendido parte da premissa que a Assistência Social, enquanto Política Pública, e seus beneficiários devem ser analisados na ótica da teoria marxista, ou marxiana, à luz do processo do materialismo histórico dialético, nas relações sociais de produção. A análise partiu de conceitos de Assistência e Caridade, de ajuda aos pobres, de benesse, atravessando o Estado Moderno e o Estado de Bem Estar Social na construção do Sistema de Proteção no Brasil a partir da década de 1930. Segue em frente com as mudanças econômicas e políticas da Ditadura Militar, na roupagem da Matriz Modernizadora até chegar à seu ponto de ascensão, enquanto Política de Direito com a promulgação da Constituição Federal de 1988. Esta dissertação teve como premissa contribuir para a melhoria do diálogo sobre a Assistência Social e a pobreza, principalmente no contexto desenvolvimentista do estado do Espírito Santo com o advento dos Grandes Projetos Industriais. Para tanto, se utilizou fontes primárias como as Mensagens e Relatórios Governamentais e a produção teórica sobre o tema.
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A Cultura de Segurança do Paciente na Perspectiva do Enfermeiro

Matiello, Raquel Duarte Correa 18 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7613_CD.11 MARÇO.Raquel Matiello dissertacao mestrado.pdf: 901070 bytes, checksum: 1d863a6958f9e20993c94fd8308447ff (MD5) Previous issue date: 2015-12-18 / : Em 2004, a Organização Mundial de Saúde definiu como prioridade o desenvolvimento de pesquisas baseadas em evidências científicas com melhores práticas voltadas a segurança do paciente. No Brasil, em Julho de 2013, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária instituiu a Resolução da Diretoria Colegiada RDC 36, que vigora em nível nacional e que contribuirá para que as instituições de saúde priorizem estratégias de fortalecimento para o gerenciamento de riscos e consolidação de uma cultura de segurança. Para melhorar a segurança do paciente, é imprescindível implementar uma política institucional de cultura de segurança, embora seja um dos mais difíceis passos para uma instituição. Inicialmente, para que essa mudança ocorra, é essencial o levantamento dos fatores organizacionais que impedem a formação desta cultura. Objetivos: Avaliar as atitudes e cultura de segurança do paciente na perspectiva do enfermeiro e identificar os fatores que influenciam na segurança do pacientes. Metodologia: estudo transversal, realizado com enfermeiros que atuam em um hospital de assistência terciária, sendo referência para tratamento oncológico. Os dados foram coletados entre os meses de abril e maio de 2015 através da aplicação do Questionário de Atitudes de Segurança - SAQ (Safety Attitudes Questionnaire Short Form). Resultados: dos seis domínios do SAQ, apenas o domínio Satisfação no Trabalho apresentou média maior que 75 (78,39), sendo considerada avaliação positiva no local de trabalho. Quanto ao Clima de Segurança 89% dos profissionais concordam que erros são tratados de forma apropriada. O menor escore obtido foi no domínio Percepção da Gerência, que pode indicar que a visão dos profissionais de enfermagem para a promoção da segurança do paciente não é percebida pela gestão hospitalar. Conclusão: Cinco das seis dimensões avaliadas apresentaram escores abaixo do esperado principalmente quanto à percepção da gerência e condições de trabalho. Desafios com a colaboração e a comunicação entre os profissionais merecem ser trabalhado para que juntos possam melhorar a cultura de segurança e consequentemente a qualidade dos serviços de saúde prestados aos pacientes

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