• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 512
  • 7
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 529
  • 387
  • 77
  • 76
  • 72
  • 66
  • 62
  • 58
  • 57
  • 51
  • 51
  • 50
  • 48
  • 47
  • 45
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
171

Lipoproteína de alta densidade (HDL) isolada de portadores de diabete melito tipo 2 com controle glicêmico inadequado favorece o acúmulo de colesterol em macrófagos / High density lipoprotein (HDL) from poorly controlled type 2 diabetes mellitus subjects favours macrophage cholesterol accumulation.

Pereira, Patricia Helena Gilberto Rios 18 December 2009 (has links)
No diabete melito tipo (DM) 2, a glicoxidação da LDL favorece o acúmulo de colesterol nos macrófagos da parede arterial, enquanto que as modificações da HDL alteram o transporte reverso do colesterol e reduzem sua capacidade ateroprotetora. O objetivo deste estudo foi avaliar a concentração de colesterol livre (CL) e esterificado (CE) em macrófagos, resultante da incubação conjunta de LDL e HDL isoladas de indivíduos portadores de DM 2 (D) com controle glicêmico inadequado, ou de indivíduos controles não diabéticos (C). LDL e HDL isoladas do plasma por ultracentrifugação por gradiente descontínuo de densidade foram incubadas simultaneamente (100g proteína/mL de meio) em macrófagos de peritônio de camundongos, durante 48 h, a 37°C, de acordo com os seguintes esquemas: LDL(C); LDL(C)+HDL(C); LDL(C)+HDL(C) pool; LDL(D); LDL(D)+HDL(D) ou LDL(D)+ HDL(C) pool. O conteúdo celular de CL e CE (linoleato, oleato e palmitato) foi analisado por HPLC (g/mg de proteína celular). A idade, IMC e triglicérides plasmáticos, assim como a glicemia de jejum e HbA1c, eram maiores no grupo DM, em comparação com o grupo C. Nas incubações com LDL(D) + HDL(D), observou-se maior conteúdo celular de colesterol total (607 ± 99; p = 0,033) e esterificado (430 ± 86; p = 0,023) em comparação com LDL(D) (356 ± 73; 209 ± 51, respectivamente), e somente do colesterol esterificado comparado com LDL(D) + HDL(C) pool (208 ± 70; p = 0,023). Os macrófagos com LDL(D) + HDL(D) apresentaram maior conteúdo de colesterol total (607 ± 99; p = 0,01), CL (177 ± 21; p = 0,03) e CE (430 ± 86; p = 0,02) em comparação com LDL(C) + HDL(C) pool (266 ± 66, 89 ± 16 e 176 ± 53, respectivamente). O acúmulo de colesterol esterificado nos macrófagos foi decorrente da maior formação de colesterol linoleato e oleato. A análise da composição das HDL(D) mostrou menor conteúdo de apo A-I em relação aos lípides, comparada com HDL(C). Em conclusão, a incubação simultânea de LDL(D) + HDL(D) provocou maior acúmulo de colesterol em macrófagos, em comparação à incubação de LDL(D) isoladamente ou de LDL(C) + HDL(C) pool. Estes resultados sugerem que a HDL de portadores de DM 2 mal compensados favorece o maior acúmulo de colesterol em macrófagos. / The development of atherosclerosis in type 2 diabetes mellitus (DM2) is associated with lipoprotein (LP) modifications. Glycoxidized LDL increases macrophage cholesterol accumulation whereas HDL modifications impair the reverse cholesterol transport and atheroprotective properties. The objective of this study was to evaluate the cholesterol content of mouse peritoneal macrophage (MPM) after their simultaneous incubation with LDL+HDL or LDL alone from poorly controlled DM2 (D, n=11), and from non-diabetic control individuals (C, n=11). LP were isolated by discontinuous density gradient ultracentrifugation and incubated (100g protein/mL) with MPM (48h), according to the following protocol: LDL(C); LDL(C)+HDL(C); LDL(C)+HDL(C) pool; LDL(D); LDL(D)+HDL(D) or LDL(D)+ HDL(C) pool. The cellular contents of free (FC) and of esterified cholesterol (EC: linoleate, oleate and palmitate) were measured by HPLC (g/mg of cell protein). Age, BMI, fasting plasma glucose, HbA1c and triglycerides were higher in D as compared to C. The incubation with LDL(D)+HDL(D) increased MCM TC (mean ± SEM) (607 ± 99; p = 0,033) and EC (430 ± 86; p = 0,023) contents compared to LDL(D) alone (356 ± 73; 209 ± 51, respectively). Also, MPM EC content was higher compared to LDL(D)+HDL(C)pool (208 ± 70; p = 0,023). MPM incubated with LDL(D)+HDL(D) presented greater contents of TC (607 ± 99; p = 0,01), FC (177 ± 21; p = 0,03) and of EC (430 ± 86; p = 0,02) compared to the LDL(C)+HDL(C)pool (266 ± 66, 89 ± 16 e 176 ± 53, respectively). The cellular EC content was ascribed to accumulations of linoleate and oleate. Analysis of the HDL composition showed higher lipid/apo A-I ratio in HDL(D) compared to HDL(C). In conclusion, the simultaneous incubation of LDL(D)+HDL(D) induces greater cholesterol accumulation in macrophage compared to LDL(D) and LDL(C)+HDL(C)pool. These results suggest that uncontrolled DM2 HDL favours the cellular cholesterol accumulation.
172

Expressão de fragmentos variáveis de cadeia simples anti-LDL eletronegativa (scFv) em Pichia pastoris e seu efeito sobre a formação de células espumosas / Expression of anti-electronegative LDL single-chain fragment variable (scFv) in Pichia pastoris and its effect on foam cells formation

Kazuma, Soraya Megumi 29 June 2010 (has links)
Os produtos de modificação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) como a subfração eletronegativa [LDL(-)] desempenham um importante papel na progressão da aterosclerose. O acúmulo massivo de LDL modificada captada por macrófagos resulta em células espumosas que liberam mediadores inflamatórios e contribuem para a aterogênese. O scFv (single chain fragment variable) é um fragmento de anticorpo recombinante que contém o sítio completo de ligação ao antígeno. Diante do papel da LDL(-) na aterogênese e da necessidade de novas intervenções terapêuticas que possam inibir o acúmulo de lipídeos em macrófagos, este trabalho objetivou a expressão do scFv anti-LDL(-) 2C7 em Pichia pastoris, bem como a avaliação do efeito deste fragmento de anticorpo sobre a formação de células espumosas em cultura de macrófagos RAW 264.7. O vetor inicial de expressão pPIgLE apresentava como estratégia de detecção e purificação o fusionamento com a proteína A. No entanto, a alta imunogenicidade da proteína A inviabilizaria o estudo da proteína de fusão em cultura de macrófagos, o que determinou a substituição da estratégia de purificação anterior pela cromatografia com resina de níquel através da inserção de hexahistidina na região C-terminal da proteína. A análise de sequenciamento confirmou a presença da inserção e das regiões determinantes de complementariedade. O cassete de expressão com hexahistidina foi inserido no vetor pPIgLE de P. pastoris e transformado na linhagem SMD1168 (Invitrogen®). Testes preliminares de expressão em pequena escala permitiram a análise entre sete clones diferentes, demonstrando uma banda correspondente ao peso molecular de 28 KDa em SDS-PAGE, confirmado por Western Blot. A separação do scFv 2C7 através de resina de níquel obteve uma proteína pura, conforme foi analisado em SDS-PAGE corado com prata. A afinidade do scFv 2C7 a 9 LDL(-) foi confirmada por Dot Blot. O ensaio de captação de LDL(-) demonstrou que o scFv 2C7 foi eficaz na redução de células espumosas e este efeito foi acompanhado pela diminuição na expressão gênica de CD36, TLR-4 e COX-2. Baseado nestes dados, o scFv 2C7 demonstra uma propriedade importante para uma futura intervenção terapêutica para a aterosclerose. / The modification products of low-density lipoprotein (LDL), as the electronegative subfraction [LDL(-)], play an important role in the progression of atherosclerosis. The massive accumulation of modified LDL uptake by macrophages results in foam cells that release inflammatory mediators and contribute to atherogenesis. The scFv (singlechain fragment variable) is a recombinant antibody fragment that contains the complete site antigen-binding. Considering the role of LDL(-) in atherogenesis and the need for new therapeutic interventions that may inhibit the accumulation of lipids in macrophages, this study aimed the expression of anti-LDL(-) 2C7 scFv in Pichia pastoris and the evaluation of the effect of this recombinant antibody fragment on foam cells formation in cultured RAW 264.7 macrophages. The pPIgLE expression initial vector presented as a strategy for detection and purification the fusion with protein A. However, the high immunogenicity of the protein impairs the study of the fusion protein in cultured macrophages, leading to the replacement of the previous strategy of purification by chromatography with nickel resin by inserting hexahistidine tag at the C-terminus of the protein. The sequence analysis confirmed the presence of insertion and the complementary determining regions. The expression cassete with hexahistidine was inserted into the pPIgLE vector of P. pastoris and transformed in the SMD1168 strain (Invitrogen®). Preliminary tests of expression in small-scale allowed the analysis of seven different clones, showing a band corresponding to the molecular weight of 28KDa on SDS-PAGE, confirmed by Western Blot. The separation of 2C7 scFv by the nickel resin yield a pure protein, as it was shown by SDS-PAGE stained with silver. The affinity of 2C7 scFv was confirmed by Dot Blot. The assay of LDL(-) uptake showed that the 2C7 scFv was effective in reducing foam cells and this effect was determined by the decrease in gene expression of CD36, TLR-4 and COX-2. Based on these data, the 2C7 scFv demonstrates an important property for future therapeutic intervention for atherosclerosis
173

Avaliação do metabolismo de quilomícrons artificiais em pacientes obesas e não obesas, portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Evaluation of artificial chylomicrons metabolism in obese and nonobese patients with polycystic ovary syndrome

Rocha, Michelle Patrocinio 24 September 2007 (has links)
Este estudo teve como objetivos avaliar o metabolismo de quilomícrons utilizando a metodologia da cinética plasmática de uma emulsão de quilomícrons artificiais em pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP), assim como o impacto da obesidade nesta cinética. Foram estudadas 43 mulheres adultas jovens, subdivididas em 4 grupos, sendo 8 pacientes com SOP e índice de massa corporal normal [SOP-N (IMC = 22,7 ± 1,9 Kg/m2)], e 15 com IMC >=30 kg/m2 [SOP-O (IMC = 33,8 ± 3,3 kg/m2)], pareadas com 20 mulheres controles, sendo 10 com IMC normal [Controle-N (IMC = 21 ± 1,76 kg/m2)] e 10 com IMC obeso [Controle-O (IMC = 33,7± 3,1 kg/m2)]. Quando os grupos foram comparados entre si, com relação às características antropométricas, perfil lipídico e apolipoproteínas; detectou-se diferença estatisticamente significante entre IMC (P < 0,001), circunferência abdominal (CA) (P < 0,001), colesterol total (P = 0,042), HDL-colesterol (P < 0,001), LDL-colesterol (P = 0,009), triglicérides (TG) (P < 0,001) e apolipoproteína B (P < 0,001). As médias destas variáveis foram maiores nos grupos Controle- O e SOP-O, não havendo diferenças entre eles. Com relação à apolipoproteína A1 e ácidos graxos livres não houve diferença entre os grupos. A média da apolipoproteína E foi significativamente maior no grupo Controle-N, não havendo diferença ao compararmos os outros três grupos entre si. Com relação à concentração dos hormônios, as pacientes com SOP tiveram médias significativamente maiores para a testosterona total e testosterona livre (TL) (P < 0,001, P = 0,001), respectivamente. O estradiol foi menor nas pacientes com SOP (P = 0,039), não havendo o impacto da obesidade nestas variáveis hormonais. A média da globulina ligadora dos esteróides (SHBG) foi significativamente maior no grupo Controle-N, não havendo diferença ao compararmos os outros três grupos entre si. Com relação ao modelo homeostático de resistência à insulina (HOMA-IR), houve um impacto significativo da obesidade e da SOP. A média do HOMA-IR foi significativamente maior nas mulheres obesas (Controle e SOP), e nas pacientes com SOP, ao compararmos com as controles pareadas para o IMC. Com relação à cinética plasmática de emulsão de quilomícrons artificiais, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, da taxa fracional de remoção plasmática de 3H-triglicérides (TFR-TG), que avalia indiretamente a lipólise das partículas de triglicérides dos quilomícrons pela lipase lipoprotéica. Com relação à média da taxa fracional de remoção plasmática de 14C- éster de colesterol (TFR-EC), houve diferenças estatisticamente significantes, sendo as médias das pacientes com SOP menores que as médias das mulheres controles (P = 0,004), sem impacto da obesidade nesta variável. Após a análise de regressão multivariada, não se observou influência de nenhuma das variáveis estudadas na TFR-EC das pacientes com SOP. Na análise de Correlação de Pearson, observamos nas pacientes com SOP, uma correlação direta entre IMC e TG (r = 0,480; P = 0,020), IMC e HOMA-IR (r = 0,687; P < 0,001), CA e TG (r = 0,574; P = 0,004), CA e HOMA-IR (r = 0,634; P = 0,001), HDL e SHBG (r = 0,481; P = 0,020), e correlação inversa entre IMC e SHBG (r = - 0,581; P = 0,004), CA e SHBG (r = - 0,629; P = 0,001), CA e HDL (r = - 0,464; P = 0,016), SHBG e TG (r = - 0,414; P = 0,050), SHBG e HOMA-IR (r = - 0.528; P = 0,010), TL e SHBG (r = - 0.510; P = 0,013). A diminuição da recaptação de remanescentes de quilomícrons, demonstrada através da diminuição da TFR-EC, é compatível com níveis circulantes maiores destes remanescentes, assim como um tempo de permanência maior na circulação, facilitando e progredindo o processo de aterosclerose. A diminuição da TFR-EC está presente na SOP, independentemente do IMC, sendo mais um fator de risco cardiovascular nas portadoras desta síndrome. / The aims of this study were to evaluate the chylomicrons metabolism using the method of plasma kinetics of an emulsion of artificial chylomicrons in patients with polycystic ovary syndrome (PCOS), as well as the impact of obesity in this kinetics. Forty-three young adult women were studied , subdivided into 4 groups: 8 of them, with PCOS and normal body mass index [ PCOS-N (BMI = 22.7 ± 1.9 kg/m2)], and 15 with BMI >=30 kg/m2 [PCOS-O (BMI = 33.8 ± 3.3 kg/m2 )] , pairwise matched with 20 controls, being 10 with normal BMI [ Control-N (BMI =21 ± 1.76 kg/m2 )] and 10 with obese BMI [Control-O (BMI = 33.7 ± 3.1 kg/m2 )]. When the groups were compared among themselves, in relation to the antropometric features, lipid profile and apolipoproteins; it was detected a statistically significant difference among BMI (P < 0.001), waist circunference (WC) (P < 0.001), total cholesterol (P = 0.042), HDL-cholesterol (P < 0.001), LDL-cholesterol (P = 0.009), triglycerides (TG) (P < 0.001) and apolipoprotein B (P < 0.001). The means of these variables were higher in the Control-O and PCOS groups and there were no differences among them. In relation to apolipoprotein A1 and to free fatty acids, there was no difference among the groups. The means of apolipoprotein E was significantly higher in the Control-N group and there was no difference when we compared the other three groups among themselves. In relation to hormone concentration, the PCOS patients had means significantly higher for total testosterone and free testosterone (P < 0.001, P = 0.001), respectively. Estradiol was lower in PCOS patients (P = 0.039), and there was no obesity impact in these hormonal variables. The means of sex hormone-binding globulin (SHBG) was significantly higher in the Control-N group, and there was no difference when we compared the other three groups among themselves. In relation to the homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), there was a significant impact of obesity and of PCOS. The means of HOMA-IR was significantly higher in obese women (Controls and PCOS), and in PCOS patients when compared with pairwise matched controls for BMI. In relation to the plasma kinetics of artificial chylomicrons emulsion, there was no statistically significant difference among the groups, of the plasma 3H-triglyceride fractional clearance rate (TFR-TG) , which evaluates indirectly the lipolysis of triglycerides particles of chylomicrons by the lipoprotein lipase. In relation to the means of plasma fractional clearance rate of 14C-cholesterol ester (TFR-EC), there were statistically significant differences, being the means of PCOS patients, lower than the means of controls (P = 0.004), without obesity impact in this variable. After the multivariate regression analysis, it was not observed influence of any of the variables studied in TFR-EC of PCOS patients. Using the Pearson\'s Correlation analysis, we observed in PCOS patients, a direct correlation between BMI and TG (r = 0.480; P = 0.020), BMI and HOMA-IR (r = 0.687; P < 0.001), CA and TG (r = 0.574; P = 0.004), CA and HOMA-IR (r = 0.634; P = 0.001); HDL and SHBG (r = 0.481; P = 0.020) and inverse correlation between BMI and SHBG ( r = - 0.581; P = 0.004), CA and SHBG (r = - 0.629; P = 0.001), CA and HDL (r = -0.464; P = 0.016), SHBG and TG ( r = - 0.414; P = 0.050), SHBG and HOMA-IR ( r = - 0.528; P = 0.010), TL and SHBG ( r = - 0.510; P = 0.013). The decrease of the uptake of chylomicrons remnants shown through the decrease of TFR-EC, is compatible with higher circular levels of these remnants, as well as a prolonged duration in the circulation, facilitating and proceeding to the atherosclerosis process. The decrease of TFR-EC is present in PCOS, independently of BMI, and it is one more cardiovascular risk factor for PCOS patients.
174

Uso de carmustina associada a nanoemulsões ricas em colesterol (LDE) para tratamento da aterosclerose induzida em coelhos / Use of carmustine associated with cholesterol-rich nanoemulsions (LDE) to treatment of atherosclerosis induced in rabbits

Daminelli, Elaine Nunes 10 February 2015 (has links)
A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica e proliferativa que tem início quando fatores de risco alteram o endotélio vascular. As partículas da nanoemulsão lipídica LDE concentram-se em sítios inflamatórios e de intensa proliferação celular, como acontece nas lesões ateroscleróticas. A carmustina, um fármaco antiproliferativo usado na quimioterapia do câncer, não foi ainda explorada no tratamento da aterosclerose. Em trabalhos anteriores, mostrou-se que a associação com a LDE reduz drasticamente a toxicidade da carmustina, o que já foi demonstrado em pacientes com câncer avançado. O propósito do estudo é avaliar se a carmustina associada à LDE pode promover o efeito antiproliferativo nas lesões ateroscleróticas induzidas em coelhos. No presente trabalho, dezoito coelhos machos da raça New Zealand, receberam dieta rica em colesterol a 1% durante 8 semanas. Depois de 4 semanas foram divididos em dois grupos: grupo controle, que recebeu injeção endovenosa contendo apenas solução salina e grupo tratado, que recebeu LDE-carmustina na dose de 4mg/Kg semanalmente durante 4 semanas. Foram avaliados perfil hematológico, lipídico, bioquímico, ponderal e o consumo de ração. Após a eutanásia, foram medidas as lesões ateroscleróticas macroscópicas. Em seguida, o arco aórtico foi analisado por morfometria e por imunohistoquímica. Observou-se que não houve diferença no perfil ponderal e no consumo de ração entre os grupos de estudo. Não houve toxicidade hematológica, hepática e renal no grupo tratado. No perfil lipídico, ao final do estudo, as concentrações de colesterol total, não HDL-C e triglicerídeos aumentaram em todos os grupos. Portanto, o tratamento com LDE-carmustina inibiu as lesões ateroscleróticas em aproximadamente 90%, comparado ao grupo controle. LDE-carmustina também reduziu a presença de macrófagos, de células de músculo liso e das células reguladoras de linfócitos T na íntima arterial, bem como a expressão protéica de MMP9, das citocinas inflamatórias e dos receptores de lipoproteínas. O tratamento da aterosclerose induzida em coelho com LDE-carmustina resultou em marcante redução das lesões na aorta, da proliferação e invasão da íntima por macrófagos e células musculares lisas, características da doença, além dos fatores inflamatórios. Tendo em vista que, associada à LDE, a carmustina tem baixa toxicidade, a nova preparação LDE-carmustina tem grande potencial para a terapêutica das doenças cardiovasculares de natureza aterosclerótica / Atherosclerosis is a chronic inflammatory and proliferative disease that starts when risk factors alter vascular endothelium. The particles of the lipid nanoemulsion LDE concentrate on inflammatory sites and with intense cell proliferation, as occurs in atherosclerotic lesions. The carmustine, an antiproliferative drug used in cancer chemotherapy has not yet been explored for the treatment of atherosclerosis. In previous work, we showed that the association with LDE drastically reduces toxicity of carmustine, which has been demonstrated in patients with advanced cancer. The purpose of this study is to evaluate whether carmustine associated with LDE can promote antiproliferative effect on atherosclerotic lesions induced in rabbits. In this study, eighteen male New Zealand rabbits were given a diet rich in cholesterol 1% for 8 weeks. After 4 weeks they were divided into two groups: control group, which received an intravenous injection containing only saline and treated group receiving LDE-carmustine dose of 4 mg/kg weekly for 4 weeks. Hematology, lipid, biochemical, weight profile and feed intake were evaluated. After euthanasia, macroscopic atherosclerotic lesions were measured. Then, the aortic arch was analyzed by morphology and by immunohistochemistry. It was observed that there was no difference in weight and profile in feed intake between the study groups. There were not hematological, hepatic and renal toxicity in the treated group. Lipid profile at the end of the study, the concentrations of total cholesterol, non-HDL-C and triglycerides increased in all groups. Therefore, treatment with LDE-carmustine inhibit atherosclerotic lesions in approximately 90%, compared to the control group. LDE-carmustine also reduced the presence of macrophages, smooth muscle cells and regulatory T cells in the arterial intima as well as the protein expression of MMP9, inflammatory cytokines and lipoprotein receptors. Treatment of rabbits with induced atherosclerosis LDE-carmustine resulted in marked reduction of lesions in the aorta, proliferation and invasion by macrophages and intimal smooth muscle cells, disease characteristics, in addition to inflammatory factors. Given that, associated with LDE, carmustine has low toxicity, the new formulation LDE-carmustine has great potential for the therapy of atherosclerotic cardiovascular disease nature
175

Efeitos da associação de quimioterápicos na regressão de placa aterosclerótica e no perfil de marcadores inflamatórios em coelhos / Effects of chemotherapy association on atherosclerotic plaque regression and inflammatory markers profile in rabbits

Gomes, Fernando Luiz Torres 21 October 2015 (has links)
A aterosclerose é considerada, hoje, doença inflamatória e com intensa proliferação celular, daí o racional de se usar medicamentos antiproliferativos e com ação anti-inflamatória como o paclitaxel (PTX) e o metotrexato (MTX) no tratamento dessa condição. A nanoemulsão lipídica (LDE), de composição semelhante à da lipoproteína de baixa densidade (LDL), se liga a receptores de LDL após sua injeção endovenosa na corrente sanguínea. Como tais receptores estão superexpressos em células com altas taxas de proliferação, como ocorre no câncer e na aterosclerose, a LDE pode ser usada como veículo para direcionar agentes antiproliferativos a essas células, aumentando a sua eficácia e diminuindo a toxicidade. O paclitaxel é um quimioterápico com ação antiproliferativa usado em vários tipos de câncer e recobrindo stents farmacológicos, trabalhos anteriores, usando coelhos submetidos a uma dieta aterogênica, nos animais tratados com LDE-PTX houve redução de 60% da área lesionada. O metrotexato, além de ser usado em vários esquemas quimioterápicos, possui, também, ação anti-inflamatória, sendo usado em doenças inflamatórias crônicas, como a artrite reumatoide. Em outro estudo envolvendo, coelhos hipercolesterolêmicos, o uso de MTX comercial por 4 semanas demonstrou uma redução de 75% na área de placa aterosclerótica. Esse estudo tem por objetivo avaliar macroscopicamente a eficácia das terapias quimioterápicas combinada, composta de PTX-LDE com MTX-LDE, e monoterapia, apenas com PTX-LDE, na regressão da aterosclerose experimental. No presente trabalho, vinte e oito coelhos machos da raça New Zealand receberam dieta rica em colesterol a 1% durante 8 semanas. Depois desse período, foram divididos em quatro grupos: grupo CONTROLE, que foi sacrificado e as aortas fixadas para análise posterior, grupo DIETA, que apenas teve a ração enriquecida com colesterol a 1% suspensa, PTX, que recebeu tratamento com injeções endovenosas semanais de LDE-paclitaxel na dose de 4 mg/kg por 8 semanas, e PTX+MTX, que recebeu LDE-paclitaxel e LDE-metotrexato na dose de 4 mg/kg/semana por 8 semanas. Foram avaliados perfil hematológico, lipídico, bioquímico, ponderal e o consumo de ração. Após a eutanásia, foram medidas as lesões ateroscleróticas macroscópicas nas aortas dos coelhos. Em seguida, o arco aórtico foi analisado por morfometria e por imuno-histoquímica. Os marcadores inflamatórios foram analisados no plasma, por ELISA e por meio de expressão gênica por Qrt-pcr. Observou-se que não houve diferença no perfil ponderal e no consumo de ração entre os grupos de estudo. Não houve toxicidade hematológica, hepática e renal relacionada ao tratamento. No perfil lipídico, ao final do estudo, as concentrações de colesterol total, não HDL-C e triglicerídeos aumentaram significativamente em todos os grupos. Houve uma marcante regressão na área de placa aterosclerótica nos coelhos tratados com LDE-paclitaxel, da ordem de 64% e mais marcante no grupo LDE-metotrexato de 71%, quando comparados ao grupo CONTROLE. Na comparação com o grupo DIETA, houve, também, regressão, de 49% nos coelhos do grupo PTX e de 59% no grupo PTX+MTX. O tratamento quimioterápico também mostrou ação antiaterosclerótica nos outros parâmetros avaliados, destacando a intensa redução na relação íntima-média das aortas, na expressão proteica de MMP-9 e da redução na expressão gênica de TNF-? em relação ao grupo DIETA. Portanto, o tratamento quimioterápico com PTX e MTX associado à LDE possui potencial para uso clínico em pacientes com doença aterosclerótica, sendo muito eficaz e com boa tolerabilidade / Atherosclerosis is nowadays considered as an inflammatory disease with intense cell proliferation, hence the rationale of using antiproliferative drugs with an anti-inflammatory action such as paclitaxel (PTX) and methotrexate (MTX) in the treatment of this condition. The lipid nanoemulsion (LDE), with a similar composition to low density lipoprotein (LDL) binds to LDL receptors after their intravenous injection into the bloodstream. Since such receptors are overexpressed in cells with high proliferation rates, such as occurs in cancer and atherosclerosis, LDE can be used as a vehicle to direct antiproliferative agents to these cells, increasing their efficacy and reducing toxicity. Paclitaxel is a chemotherapeutic drug with an anti-proliferative action used in various types of cancer and drug-eluting stents. In previous studies using rabbits subjected to an atherogenic diet, animals treated with LDE-PTX had a 60% reduction in the injured area. Methotrexate in addition to being used in various chemotherapy regimens also has an anti-inflammatory action and is used for chronic inflammatory diseases such as rheumatoid arthritis; another study involving hypercholesterolemic rabbits using commercial MTX for 4 weeks showed a 75% reduction of the atherosclerotic plaque area. This study aims to evaluate the effectiveness of combined chemotherapy treatments, composed of PTX-LDE with MTX-LDE, and PTX-LDE in monotherapy, on the regression of experimental atherosclerosis. In this study, twenty eight male New Zealand breed rabbits received a diet enriched with 1% cholesterol for 8 weeks. After that time, they were divided into four groups: the CONTROL group, which was sacrificed and the aortas kept for later analysis, the DIET group, which only had the diet supplemented with 1% cholesterol suspended; the PTX group which received treatment with weekly intravenous injections of LDE paclitaxel, at a dose of 4 mg/kg for 8 weeks and the PTX+MTX group which received PTX - LDE + MTX-LDE at a dose of 4 mg/kg per week for 8 weeks. The hematological, lipid, biochemical, weight and food intake profiles were evaluated. After euthanasia, macroscopic atherosclerotic lesions in the aortas of the rabbits were measured. Then, the aortic arch was analyzed by morphology and immunohistochemistry. The inflammatory markers were analyzed in the plasma by ELISA and gene expression by qRT-PCR. There was no difference in weight profile and feed intake among the study groups. There was no hematological, hepatic or renal toxicity related to treatment. The lipid profiles of all the groups at the end of the study showed significantly increased concentrations of total cholesterol, non-HDL-C and triglyceride levels. There was a marked regression of 64% in the atherosclerotic plaque area, in the LDE-paclitaxel treated rabbits, and an even more striking 71% in the LDE-methotraxate group compared to the CONTROL group. There was also regression when compared to the DIET group, 49% in rabbits from the PTX group and 59% in the PTX+MTX group. The chemotherapy also showed an anti-atherosclerotic action in the other evaluated parameters, especially notable were the intense reduction in the intima-media ratio of the aortas in protein expression of MMP-9 and the reduction in gene expression of TNF-alpha compared to the DIET group. Therefore, chemotherapy with PTX and MTX associated with LDE, has potential for clinical use in patients with atherosclerotic disease, as it is very effective and well tolerated
176

Associação entre doença cardiovascular e demência: um estudo clinicopatológico / Association between cardiovascular disease and dementia: a clinicopathological study

Zoriki, Claudia Kimie Suemoto 05 February 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Recentemente, fatores de risco cardiovascular (FRCV) e doenças cardíacas têm sido associados à demência, doença de Alzheimer (DA) e demência vascular (DV). O objetivo deste trabalho é investigar a associação entre doença cardiovascular comprovada anatomicamente e demência, definida por critérios clínicos, neuropatológicos e clinicopatológicos. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal com material do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral. Aterosclerose de artérias carótidas e do polígono de Willis (PW) e hipertrofia miocárdica foram avaliados em material de autópsia e relacionados à prevalência de demência. Dados demográficos e FRCV também foram comparados quanto à presença de demência. Esta foi definida por três critérios: (1) clínico de acordo com escalas cognitivas aplicadas ao informante do falecido; (2) neuropatológico de acordo com critérios aceitos para a classificação de DA e DV; (3) clinicopatológico de acordo com a avaliação cognitiva e com a presença de lesões cerebrais associadas à DA e DV. RESULTADOS: No estudo clínico, foram incluídos 603 indivíduos maiores de 50 anos de idade com avaliação cognitiva e cardiovascular. Demência esteve associada a obstruções críticas (75%) em artérias carótidas, a menor peso cardíaco e a menor espessura da parede ventricular esquerda. Os portadores de demência definida por critérios clínicos eram mais idosos e apresentaram maior proporção de acidente vascular cerebral (AVC) referido pelo informante, sedentarismo, insuficiência cardíaca e menor índice de massa corpórea do que os indivíduos sem demência. No estudo neuropatológico, foram avaliados 183 indivíduos que se dividiram em três grupos: controles (n=124), portadores de DA (n=31) e DV (n=28). Indivíduos com DA apresentaram maior proporção de obstruções75% em artérias carótidas do que controles. Os portadores de DV, além de maior gravidade da aterosclerose carotídea, também apresentaram maior obstrução em artérias do PW do que controles. Quanto aos dados demográficos e FRCV, a idade foi maior em indivíduos com DA e DV em relação a controles e AVC referido foi mais prevalente entre os portadores de DV. No estudo clinicopatológico, foram incluídos 124 controles, 12 portadores de doença cerebral assintomática (DCA) e 47 dementados. Maior gravidade da aterosclerose carotídea e das artérias do PW foi observada em portadores de demência em relação a controles. Quanto aos dados demográficos e FRCV, indivíduos com DCA e demência eram mais idosos do que controles. A escolaridade de portadores de DCA foi maior do que controles e AVC referido foi mais prevalente entre dementados em relação a controles. CONCLUSÕES: Doença cardiovascular, particularmente aterosclerose de artérias carótidas e do PW, estão associados à maior chance de demência. Medidas preventivas que visem retardar a progressão da aterosclerose podem ser eficientes para diminuir a incidência de demência / INTRODUCTION: Recently, cardiovascular risk factors (CVRF) and cardiac diseases have been associated with dementia, Alzheimer disease (AD) and vascular dementia (VD). The aim of this study was to investigate the association between anatomically-proven cardiovascular disease and dementia, defined by clinical, neuropathological and clinicopathological criteria. METHODS: This was a cross-sectional study using material drawn from the Human Brain Bank of the Aging Brain Study Group. Carotid artery and Circle of Willis (CW) atherosclerosis as well as myocardial hypertrophy were evaluated in autopsy material and compared for the prevalence of dementia. Demographics and CVRF were also compared for the presence of dementia. This was defined by three criteria: (1) clinical according to cognitive scales applied to the informant of the deceased individual; (2) neuropathological according to accepted criteria for the classification of AD; (3) clinicopathological according to cognitive evaluation and the presence of AD and VD-associated cerebral lesions. RESULTS: The clinical study included 603 individuals older than 50 years, who underwent cognitive and cardiovascular evaluation. Dementia was found to be associated with a high degree (75%) of obstruction in carotid arteries, lower heart weight and thinner left ventricle wall. Individuals with clinically-defined dementia were older and had more informant-reported strokes, greater physical inactivity and heart failure and lower body mass index than subjects without dementia. The neuropathological study involved 183 individuals who were evaluated and divided into three groups: control group (n=124), AD (n=31) and VD (n=28). Individuals with AD showed a higher degree of obstruction75% in the carotid arteries than controls. Subjects with VD, besides presenting greater severity of carotid atherosclerosis, also had a greater degree of obstruction in the arteries of the CW than controls. Regarding demographics and CVRF, age was higher in individuals with AD and VD compared to controls, while informant-reported stroke was more prevalent among individuals with VD. The clinicopathological study included 124 control individuals, 12 patients with asymptomatic brain disease (ABD) and 47 demented subjects. Greater severity of carotid and CW artery atherosclerosis was observed in individuals with dementia compared to controls. In terms of demographics and CVRF, individuals with ABD were older than control individuals. Years of education were higher in subjects with ABD compared to controls and informant-reported stroke was more prevalent among demented persons than controls. CONCLUSIONS: Cardiovascular disease, particularly carotid artery and CW atherosclerosis, are associated with higher risk for dementia. Preventive measures aimed at slowing the progression of atherosclerosis may be effective in decreasing the incidence of dementia
177

Relação da gordura visceral abdominal e doença coronária avaliada pela tomografia computadorizada de múltiplos detectores / Relation between visceral fat and coronary artery disease evaluated by multidetector computed tomography

Marques, Mateus Diniz 17 June 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A gordura visceral abdominal tem sido associada com os fatores de risco cardiovasculares e com a doença arterial coronária (DAC). A maior parte dos estudos delineados para avaliar o risco atribuído à distribuição da gordura corporal utilizaram as medidas antropométricas para estimar a gordura visceral. Entretanto, quando comparada com as medidas antropométricas tradicionais (circunferência do quadril e relação das medidas da cintura e quadril), a gordura visceral avaliada pela tomografia computadorizada (TC) foi mais intensamente associada aos fatores de risco para DAC. A angiografia por TC com múltiplos detectores é um método diagnóstico em ascensão, permitindo a detecção de DAC obstrutiva e não obstrutiva, acrescentando informação para a estratificação de risco cardiovascular. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre DAC e as medidas de adiposidade por métodos clínicos e tomográficos. MÉTODOS: Nós avaliamos prospectivamente 125 indivíduos consecutivos (57% eram homens, idade média de 56 ± 12 anos) referenciados para realizar angiografia coronária por TC. As variáveis clínicas e laboratoriais foram determinadas e tomografias cardíacas e abdominais foram realizadas em um tomógrafo com 64 fileiras de detectores. A DAC foi definida pela presença de qualquer placa coronária, calcificada ou não, identificada pela angiografia por TC. As artérias coronárias foram classificadas de acordo com a presença ou não de estenoses significativas (obstrução do diâmetro luminal 50%). As calcificações coronárias foram determinadas pelo escore de cálcio. As medidas de gordura visceral e subcutâneas foram realizadas em diferentes níveis do espaço intervertebral. RESULTADOS: A angiografia por TC detectou DAC em 70 participantes (56%) e nenhuma associação foi encontrada com as medidas antropométricas usuais (circunferências de cintura e quadril e índice de massa corpórea). Entretanto, as medidas das áreas de gordura visceral abdominal (GVA) foram significativamente associadas ao diagnóstico de DAC. As médias das áreas de GVA no espaço intervertebral L1-T12 (GVA L1-T12) e L4-L5 (GVA L4-L5) foram 151,2 cm2 e 167,2 cm2, respectivamente. Valores de GVA L1-T12 145 cm2 apresentaram odds ratio de 2,85 (1,3 6,26, IC95%) para o diagnóstico de DAC e a GVA L4-L5 150 cm2 apresentou odds ratio de 2,87 (1,31 6,3, IC 95%) para DAC. As medidas de adiposidade não mostraram associação com o grau de estenose coronária, nem com a presença de calcificações coronárias identificadas pelo escore de cálcio. A análise multivariada determinou a idade e a GVAL1-T12 como as únicas variáveis independentemente associadas ao diagnóstico de DAC. CONCLUSÃO: A gordura visceral avaliada pela TC é um marcador independente de DAC diagnosticada pela angiografia coronária por TC. A avaliação da gordura visceral pela TC em diferentes sítios abdominais foi fortemente associada à DAC, e não se associou às tradicionais variáveis antropométricas e clínicas utilizadas para estimar o risco cardiovascular. A utilização das medidas de adiposidade pela TC na prática clínica pode agregar valor à estratificação de risco da DAC / INTRODUCTION: Visceral abdominal fat has been associated with cardiovascular risk factors and coronary artery disease (CAD). Visceral fat is frequently estimated using anthropometric measurements, but computed tomography (CT) studies have shown stronger association with CAD risk than anthropometric variables (waist circumference, waist-to-hip ratio). CT angiography is an emerging technology allowing detection of both obstructive and nonobstructive CAD adding information to clinical risk stratification. The aim of this study was to evaluate the association between CAD and adiposity measurements assessed clinically and by CT. METHODS: We prospectively evaluated 125 consecutive subjects (57% men, age 56.0 ± 12 years) referred to perform CT angiography. Clinical and laboratory data were determined. Cardiac CT and abdominal CT were performed in a 64- slice scanner. CAD was defined as the presence of any plaque detected by CT angiography and stenosis were graded as significant (greater than 50% of luminal narrowing) or nonsiginificant (less than 50%). The presence of coronary calcification was determined by calcium score. Visceral and subcutaneous adiposity measurements were determined at different intervertebral levels. RESULTS: CT angiography detected CAD in 70 (56%) subjects, and no association was found with usual anthropometric adiposity measurements. Nevertheless CT visceral fat area (VFA) was significantly associated to CAD. The mean VFA at the intervertebral locations T12-L1 (VFA L1-T12) and L4-L5 (VFA L4-L5) were 151.2 cm2 and 167.2 cm2, respectively. VFA L1-T12 values 145 cm2 had an odds ratio of 2.85 (95% CI - 1.30 6.26) to CAD and VFA L4-L5 150 cm2 had a 2.87-fold (95% CI - 1.31-6.30) CAD risk. Adiposity measurement was not related to stenosis severity and neither to the presence of coronary calcification. The multivariate analysis determined age and VFA L1-T12 as the only independent variables associated to CAD. CONCLUSION: Visceral fat as assessed by CT angiography is an independent marker of CAD. VFA in different abdominal sites was strongly related to CAD but this relation was not found using anthropometric measurements and clinical variables. The use of these CT adiposity measurements in the clinical practice may improve the risk stratification to CAD
178

O envolvimento de Receptores de Hidrocarbonetos de Arila (AhR) no desenvolvimento de lesões ateroscleróticas com fenótipo vulnerável em camundongos nocautes para apoliproteína E / Role of Aryl Hydrocarbon Receptors (AhR) in the development of atherosclerotic plaque vulnerability in apolipoprotein E knockout mice

Pedro Afonso Barreto Ferreira 03 August 2018 (has links)
A ativação de Receptores de Hidrocarbonetos de Arila (AhR) é associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV), dentre elas a aterogênese. Entretanto, não foi elucidado se a ativação do AhR por compostos/moléculas endógenas influenciaria o desenvolvimento de placas vulneráveis. Diante do exposto, o presente estudo testou a hipótese que a ativação do AhR mediada por compostos/moléculas endógenas contribui para o processo aterogênico e vulnerabilidade da placa aterosclerótica de camundongos nocautes para apoliproteína E (ApoE-/-). Nosso estudo mostrou que um dispositivo cilíndrico (cast), que promove estresse de cisalhamento baixo (ECB) e estresse de cisalhamento oscilatório (ECO), causa o desenvolvimento de placas ateroscleróticas com fenótipos vulnerável e estável de forma tempo dependente, em carótidas de camundongos ApoE-/- submetidos a dieta western. Regiões com ECB, apresentaram aumento na expressão de IL-1?, TNF-?, MMP-12 e do AhR, sugerindo que este receptor contribui com o processo inflamatório em placas vulneráveis, posto que ele regula a expressão gênica de mediadores pró-inflamatórios. O tratamento com CH223191 (antagonista AhR) diminuiu a vulnerabilidade da placa aterosclerótica, pois reduziu a quantidade de macrófagos, lipídeos, a geração de espécies reativas de oxigênio (EROs) e aumentou a quantidade de células de musculo liso (CML) em regiões com ECB. Além disso, o CH223191 reduziu a expressão de IL-1? em placas ateroscleróticas presentes no arco aórtico e a hipercolesterolemia dos camundongos ApoE-/-. Outrossim, nossos achados apontam que o CH223191 evita o prejuízo induzido por oxLDL na vasodilatação da artéria aorta de camundongos C57BL/6J. Em células endoteliais, a ativação do AhR mediada por oxLDL é responsável pela produção de IL-1?, evento bloqueado pelo CH223191. Nossos achados destacam o AhR como alvo promissor na compreensão de DCV e possível alvo terapêutico na aterosclerose. / Aryl hydrocarbon receptor (AhR) activation is associated with the development of cardiovascular diseases, including atherosclerosis. However, it is unknown whether AhR activation by endogenous compounds/molecules plays a role in the development and vulnerability of the atherosclerotic plaque. We hypothesized that AhR activation by endogenous compounds/molecules promotes atherogenesis and contributes to the formation of vulnerable plaques in apolipoprotein E knockout mice (ApoE-/-). A shear stress modifier (cylindrical device referred to as cast) was placed in the carotid arteries of ApoE-/- mice, creating areas of lower shear stress (LSS) and oscillatory shear stress (OSS), and inducing the development of atherosclerotic vulnerable and stable plaques, respectively, in a time-dependent manner. LSS regions exhibited increased expression of IL-1?, TNF-?, MMP-12 and AhR. Considering that AhR activation leads to transcription of proinflammatory markers transcription, it is possible that AhR expression in LSS regions is associated with the inflammatory process. Treatment with an AhR antagonist (CH223191) reduced lipid and macrophage accumulation and increased the smooth muscle cell content in LSS regions. Additionally, CH223191 reduced IL-1? expression in atherosclerotic plaques in the aortic arch from hypercholesterolemic ApoE-/- mice. Furthermore, CH223191 prevented oxLDL-induced vascular dysfunction (reduced ACh vasodilation) in C57BL/6J. In endothelial cells, oxLDL induced IL-1? release by mechanisms dependent on AhR activation, an effect prevented by CH223191. Our findings point to AhR as a possible new therapeutic target in cardiovascular diseases, including atherosclerosis.
179

Poliformismos dos genes VEGF, MTHFR e MTR e fatores de risco na doença arterial coronária.

Biselli, Patricia Matos 13 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 patriciamatosbiselli_dissert.pdf: 3097881 bytes, checksum: c5a28a2d503eec650ec73c3b65ed80f5 (MD5) Previous issue date: 2006-11-13 / Coronary atherosclerosis results from interaction among environmental and genetic risk factors. In this sense, the objective of this study was to investigate the frequencies of VEGF gene polymorphisms, related to the development of new vessels, and of MTHFR e MTR genes polymorphisms, involved in the homocysteine metabolism (Hcy), associated to the formation of atherosclerosis lesions, in 175 patients with coronary artery disease (CAD) and 108 control individuals with no angiographic signs of the disease. Plasma Hcy, folate and methylmalonic acid (MMA), besides micronutrients ingestion required for Hcy metabolism were also analyzed. The risk factors for DAC were arterial hypertension (P=0.021), diabetes (P=0.029), smoking (P=0.006) and HDLc levels<40 mg/dL (P=0.0003). The altered VEGF -2578CC genotype was observed in higher frequency in patients with three damaged arteries (P=0.008). MTHFR 1298AA genotype was associated with decreased folate levels in the group with CAD (P=0,010). MMA mean levels were significantly higher in the group with CAD in relation to the control (P=0.048). Vitamin B12 deficiency was more frequently observed in CAD group (P=0,004). A positive correlation among MMA levels and Hcy concentrations was observed in the group with CAD (P=0.001), as well as in the control group (P=0.020). MMA mean levels were significantly higher in individuals with hyperhomocysteinemia in both groups CAD (P=0.0063) and control (P=0.013). Individuals with vitamin B12 deficiency presenting higher Hcy levels (P=0,007).Micronutrients ingestion levels did not differ significantly among the groups (P>0.05) and did not present association with Hcy, folate and MMA plasma levels (P>0.05). The obtained results have suggested that decreased expression of VEGF resultant of altered VEGF 2578A allele is a risk factor for atherosclerosis. Vitamin B12 deficiency, provided by the MMA quantification, showed to be an important risk factor either for hyperhomocysteinemia or for CAD. / A aterosclerose coronária resulta da interação entre fatores de risco ambientais e genéticos. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi investigar as freqüências de polimorfismos do gene VEGF, relacionado ao desenvolvimento de novos vasos, e dos genes MTHFR e MTR, envolvidos no metabolismo da homocisteína (Hcy), associada à formação de lesões ateroscleróticas, em 175 pacientes com doença arterial coronária (DAC) e 108 controles sem sinais angiográficos da doença. Foram analisados níveis plasmáticos de Hcy, folato e ácido metilmalônico (MMA), além da ingestão de micronutrientes requeridos para o metabolismo da Hcy. Destacaram-se como fatores de risco para a DAC hipertensão arterial (P=0,021), diabetes (P=0,029), tabagismo (P=0,006) e níveis de HDLc<40 mg/dL (P=0,0003). O genótipo alterado VEGF-2578AA foi observado em maior freqüência em pacientes com três artérias lesadas (P= P=0,008). O genótipo MTHFR 1298AA foi associado com níveis reduzidos de folato no grupo com DAC (P=0,010). Os níveis médios de MMA foram significantemente mais elevados no grupo com DAC (P=0,048). Deficiência de vitamina B12 foi prevalente no grupo com DAC (P=0,004). Foi observada uma correlação positiva entre os níveis de MMA e concentrações de Hcy no grupo com DAC (P=0,001), assim como no grupo controle (P=0,020). Os níveis médios de MMA foram significantemente mais elevados em indivíduos com hiper-homocisteinemia em ambos os grupos DAC (P=0,0063) e controle (P=0,013). Indivíduos com deficiência de B12 apresentaram níveis mais elevados de Hcy (P=0,007). Os níveis de ingestão dos micronutrientes não diferiram entre os grupos (P>0,05) e não apresentaram associação com os níveis plasmáticos de Hcy, folato e MMA (P>0,05). Os resultados obtidos sugerem que a diminuição da expressão de VEGF resultante do alelo alterado VEGF -2578A é um fator de risco para Nota de Resumo aterosclerose. Deficiência de vitamina B12, refletida pela quantificação de MMA, se mostrou importante fator de risco tanto para hiper-homocisteinemia quanto para DAC.
180

Doença periodontal como possivel fator de risco para aterosclerose coronaria

Jitumori, Chigueyuki 25 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-24T19:22:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Chigueyuki Jitumori.pdf: 1740960 bytes, checksum: 9b32a5e7e1e0ef0d5aea1b277aaca545 (MD5) Previous issue date: 2008-02-25 / In the last years, a great amount of information suggested a possible relationship between periodontal disease and cardiovascular disease. Several scientific works showed a significant association between periodontal parameters and cardiovascular problems. The aim of this research went evaluate to oral health and the periodontal disease in humans verifiying if these conditions potentially could be correlated as possible risk factors for coronary artherosclerotic disease. Eighty patients were submitted the coronary angiography and divided in two groups: patients with coronary artherosclerotic disease (n=59) and patients without coronary artherosclerotic disease (n=21). The analyzed variables were age, gender, smoking, alcoholic using, family history of coronary disease, hypertension, diabetes, total cholesterol, LDL, HDL, triglicerides and obesity; reactive C protein, CK, CKMB, ureia, creatinin and number of erythrocytes, leucocytes and lymphocytes. The periodontal exam and of the condition of health and oral hygiene consisted of the following parameters: dental loss, tongue biofilm presence, number of periodontal pockets with clinical depth ³5mm; number of sites with loss of clinical insert ³6mm; gingival index, plaque index, number of patients and sites with exsudate. In the collected exsudates of periodontal pockets were accomplished microbiologic tests and Streptococcus of the group viridans alpha hemolyse and negative catalase were isolated in 43.75% of the samples. The results showed that the cholesterol levels increase was a tendency in the patients with and without coronary artherosclerotic disease with periodontal disease, coming significantly different when compared with the patients without artherosclerotic disease and without periodontal disease (p=0.0389) showing a relationship between periodontal disease and lipid metabolism. The parameters of oral hygiene (p=0.0237) and periodontal condition presented values significantly different when compared the groups (p<0.0001), presenting a difference among the proportions =0.2519 with 95% of the confidence interval of the difference = 0.058 to 0.445 and Odds Ratio=3.913. Suggesting that patients with periodontal disease have 4x larger probability approximately of having coronary problems (p=0.0125). / Nos últimos anos, uma grande quantidade de informações sugeriu uma possível relação entre doença periodontal e doença cardiovascular. Diversos trabalhos científicos mostraram uma associação significativa entre parâmetros periodontais e problemas cardiovasculares. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a saúde bucal e o grau de omprometimento de doença periodontal em humanos verificando se potencialmente estas condições poderiam estar correlacionadas como possíveis fatores de risco para doença aterosclerótica coronariana. Oitenta pacientes foram submetidos a cinecoronariografia e divididos em dois grupos: pacientes com doença aterosclerótica coronariana (n=59) e pacientes sem doença aterosclerótica coronariana (n=21). As variáveis analisadas foram idade, sexo, tabagismo, etilismo, história familiar de doença coronariana, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos e obesidade; proteína C reativa, CK, CKMB, uréia, creatinina e contagem de eritrócitos, leucócitos e linfócitos. O exame periodontal e da condição de saúde e higiene oral consistiu nos seguintes parâmetros: perda dentária, presença de saburra, número de bolsas periodontais com profundidade clínica de sondagem ³ 5 mm; número de sítios com perda de inserção clínica 6 mm; índice gengival, índice de placa, número de pacientes e sítios com exsudato. Nos exsudatos coletados de bolsas periodontais foram realizados testes microbiológicos sendo que Streptococcus do grupo viridans alfa hemólise e catalase negativa foram isolados em 43.75% das amostras. Os resultados mostraram que o aumento dos níveis de colesterol foi uma tendência nos pacientes com e sem lesão aterosclerótica coronariana com doença periodontal, apresentando-se significativamente diferente quando comparado com os pacientes sem doença aterosclerótica e sem doença periodontal (p=0.0389) demonstrando uma relação entre doença periodontal e metabolismo lipídico. Os parâmetros de higiene oral (p=0.0237) e periodontais apresentaram valores significativamente diferentes quando comparados os grupos (p<0.0001), apresentando uma diferença entre as proporções =0.2519 com 95% do intervalo de confiança da diferença= 0.058 a 0.445 e Odds Ratio=3.913. Há o direcionamento conclusivo que pacientes com doença periodontal têm aproximadamente 4x maior probabilidade de ter problemas coronarianos (p=0.0125).

Page generated in 0.1926 seconds