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Identificação de microorganismos presentes nos pescados e nos compartimentos de armazenamento de embarcações / Identification of microorganisms present in fish and in the storage compartmentGomes, Diego Antonio Viana January 2009 (has links)
O pescado é um alimento de excelente valor nutritivo devido as suas proteínas, vitaminas e ácidos graxos insaturados. Entretanto, o pescado é muito perecível, necessitando de condições sanitárias adequadas, desde a sua captura até a comercialização. Diversos fatores determinam uma condição de risco ao consumidor, que vão desde a contaminação do ambiente onde é capturado, até a sua chegada ao comprador. Este trabalho teve como objetivo determinar a presença de populações bacterianas em pescados desde a captura até a sua entrega ao distribuidor. As coletas das amostras foram dimensionadas a duas etapas sazonais e foram coletadas em três pontos de amostragem: o convés, o pescado e o peixe no armazenamento para o desembarque. Posteriormente, as amostras foram semeadas nos meios de cultura ágar tripticaseína (TSA) e, TSA adicionado com 20% água marinha e caldo azida. A identificação dos isolados foi realizada utilizando as provas bioquímicas e por sequenciamento do 16S rDNA. As bactérias identificadas foram: Aerococcus, Bacillus spp., Brochothrix thermosphacta, Corynebacterium aquaticum, Exiguobacterium aurantiacum, Marinococcus halotolerans, Micrococcus luteus, Psychrobacter luti, P. maritimus, P. nivimaris, P. marincola, Rhodococcus corynebacterioides, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Salinicoccus alkaliphilus, S. roseus, Streptococcus iniae e Vagococcus fluvialis. Os microrganismos isolados apontam para uma diversidade bacteriana ligada a influência de fatores de origem marinhas, humana e de contaminação ambiental, que podem ser distintas em decorrer da época do ano e o tipo de pescado relacionado. / Fish is a food with excellent nutritional value due their proteins, vitamins and unsaturated fatty acids. However, fish is a highly perishable product, requiring adequate sanitary conditions, since its capture until the coomercialization. Several factors determine the risk condition to the fish, ranging from the environment contamination where it was caught, until their purchased by the consumer. The aim of this work was to determine the presence of bacterial populations in fish from capture to delivery. Samples colletion were done into two seasonal periods of the year and the collection was carried out in three sampling points: deck the boat, the fish and fish stored on the boat. Afterwards the samples were inoculated tripticase soy agar medium (TSA), TSA with 20 % seawater and azide broth. Isolates identification was done using biochemical test and by 16S rDNA sequencing. The identification bacterial were: Aerococcus, Bacillus spp., Brochothrix thermosphacta, Corynebacterium aquaticum, Exiguobacterium aurantiacum, Marinococcus halotolerans, Micrococcus luteus, Psychrobacter luti, P. maritimus, P. nivimaris, P. marincola, Rhodococcus corynebacterioides, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Salinicoccus alkaliphilus, S. roseus, Streptococcus iniae and Vagococcus fluvialis The microorganisms isolated show a variety of factors related to influence of marine origin, human and environmental contamination, which may be different in course of time of year and type of fish related.
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Potencial de influência do surfactante lauril glicosídeo no metabolismo de BRS e suas implicações nos métodos terciários de recuperação de petróleoVale, Tatiana Oliveira do 27 November 2015 (has links)
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Dissertação Final- Tatiana Oliveira do Vale.pdf: 4717884 bytes, checksum: ff43b7e5c8ffae42678c802a98705a42 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-02T18:50:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Final- Tatiana Oliveira do Vale.pdf: 4717884 bytes, checksum: ff43b7e5c8ffae42678c802a98705a42 (MD5) / capes / Mesmo após o emprego das técnicas secundárias de recuperação muito petróleo ainda se
encontra retido nos reservatórios. Diante disso, métodos terciários (EOR) de recuperação
veem sendo empregados, um deles é a inundação do reservatório com surfactantes. Nos
reservatórios se encontram um grupo diverso de microrganismos, as bactérias redutoras de
sulfato, que como resultado final do seu metabolismo produzem H2S. Esse gás causa corrosão
entre outros sérios prejuízos à indústria petrolífera. O objetivo desse trabalho, portanto, é o de
avaliar a influencia do lauril glicosídeo em técnicas de EOR e o seu efeito na atividade
metabólica das BRS. A cinética do consumo de sulfato foi usada como parâmetro de
avaliação da atividade microbiana. A concentração micelar crítica do tensoativo foi aferida
como sendo de aproximadamente 82ppm. Testes cinéticos foram realizados com diferentes
razões de surfactante e petróleo (fontes de carbono) baseando-se no conceito do modelo de
Monod. As variações de atividade de BRS (consumo de sulfato) corresponderam diretamente
as concentrações iniciais de fontes de carbono. As respostas fisiológicas tanto de D. vulgaris
quanto do consórcio de BRS isoladas de poço de petróleo produziram resultados no período
de 12 horas. O maior consumo de sulfato ocorreu no intervalo de concentração do surfactante
0,14% para D. vulgaris e 0,21% para o consorcio de BRS. Altas concentrações do surfactante
apresentaram efeito tóxico. D. vulgaris se mostrou mais sensível do que o consórcio de BRS.
Testes em coluna de areia empacotada também foram realizados com o propósito duplo de (i)
avaliar a taxa de recuperação do petróleo com uso do surfactante e, depois, (ii) estimar o
efeito da água produzida contendo o surfactante na atividade de BRS. Os resultados sugerem
que a atividade de BRS é significativamente afetada pelo surfactante, sendo que baixas
concentrações (≤ 2%) aumentam sua atividade (2 a 3 vezes a partir do controle sem o
surfactante) e altas concentrações (≥ 2%) tem efeito tóxico (zero consumo de sulfato).
Portanto, para evitar alta produção de sulfeto por BRS durante o uso do surfactante na
recuperação terciária de petróleo é necessário ajustar a dose para acima de 2%. Porem, caso
ocorra uma diluição do surfactante pela matriz da formação rochosa, esse composto poderá
ser utilizado pelas BRS como fonte de carbono e aumentar a produção de sulfeto. Esse
fenômeno aconteceria quando as concentrações pontuais do surfactante sejam reduzidas para
abaixo de 2%. Dessa forma, essa pesquisa destaca que, embora o uso de surfactante melhore
a recuperação de petróleo, este pode aumentar significativamente a produção de sulfeto pelas
BRS presentes no poço de petróleo.
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Quantificação de bactérias redutoras de sulfato, utilizando as técnicas de hibridização fluorescente in situ (FISH) e qPCR, em amostras de água produzida em poços de petróleo madurosLima, Luciana Reis 21 June 2016 (has links)
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Dissertação final - Luciana Lima.pdf: 2423067 bytes, checksum: a4f37f089f064b722852c1a6565ea7de (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-02T20:39:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação final - Luciana Lima.pdf: 2423067 bytes, checksum: a4f37f089f064b722852c1a6565ea7de (MD5) / Fapesb / A acidificação e a Corrosão Microbiologicamente influenciada (CMI) são os principais problemas associados às Bactérias Redutoras de Sulfato (BRS) dentro da indústria de petróleo. Como forma minimizar os problemas citados, a indústria recorre a métodos de controles diversos, dentre os quais se destaca a utilização de biocidas, que por apresentar baixa eficiência e um custo elevado nem sempre são suficientes para conter a ação corrosiva das BRS. Compreender a dinâmica populacional das BRS em campos de petróleo é fundamental, tendo em vista a possibilidade de esclarecer os processos de acidificação e corrosão que acometem os reservatórios e os sistemas de transporte. Deste modo, métodos de cultivo tradicionais são utilizados e apesar da sua importância por vezes subestimam populações complexas. Por outro lado, métodos independentes de cultivo já promoveram uma compreensão destas comunidades em ambientes extremos, quando empregados em paralelo aos métodos tradicionais. O objetivo deste estudo foi testar e validar técnicas moleculares para monitorar em tempo real BRS em amostras de água produzida (AP), a partir de quatro poços (A, B, C e D) em diferentes pontos na região do Recôncavo Baiano, utilizando os métodos FISH, DAPI e NMP (número mais provável). Os dados obtidos evidenciaram a reunião de baixas populações de BRS nos poços pesquisados, e por meio de análise de variância (ANOVA) utilizando o teste de Scott Knott, foi observada a significância estatística (p≤0,05), entre as médias avaliadas para o poço de petróleo C, quando os três métodos (DAPI, FISH e NMP) foram comparados. Os métodos DAPI e FISH também apresentaram um p≤0,05 para a avaliação do poço D, sugerindo que as limitações encontradas pelo método NMP, para o respectivo poço, foram supridas pelos métodos independentes de cultivo. O qPCR foi empregado no referido estudo para quantificar o número de cópias do gene dsrA, responsável pela redução do sulfato, através da quantificação absoluta. Entanto, foi necessário previamente bioestimular uma amostra de AP em três concentrações diferentes (20%, 40% e 60%). Os resultados evidenciaram que a amostra de AP na concentração de 60% permitiu a amplificação do DNA extraído e a validação da metodologia, uma vez que a análise de qPCR mostrou um slope -3,32, uma eficiência de 100,081% e um R2 de 0,999.
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Bactérias endogénas degradadoras de btxna remediação do sedimento contaminado de manguezalAndrade, Wilma Brandão 24 September 2015 (has links)
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DISSERTAÇÃOwilma_2015emPDF.pdf: 1951169 bytes, checksum: 79a3a85e07f3e53654d665bed0b2e9bf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-25T17:35:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃOwilma_2015emPDF.pdf: 1951169 bytes, checksum: 79a3a85e07f3e53654d665bed0b2e9bf (MD5) / Hidrocarbonetos monocromáticos como benzeno, tolueno e xileno (BTX) são contaminantes
ambientais de alta toxicidade para a comunidade microbiana. O objetivo desse trabalho foi
isolar, identificar, caracterizar cineticamente e testar in loco bactérias degradadoras de BTX
presentes em sedimento de manguezal da BTS. Foram isoladas através de plaqueamento 12
amostras tendo o petróleo como única fonte de carbono. Os resultados obtidos apontam que
as sequencias encontradas na filogenia do 16s rRNA gerada indicaram que, as cepas
LEPETRO-128A, LEPETRO-67C, LEPETRO-5A, LEPETRO-128B, LEPETRO-155I,
LEPETRO-155E, foram agrupadas a classe Gamaproteobacteria, com uma probabilidade 61%
de serem da mesma espécie Pseudomonamonteilli, 85% com a Pseudomonas putida e 62%
com a Pseudomonas fulva. Já as sequências das cepas LEPETRO-102A, LEPETRO-67F e
LEPETRO-155A, foram agrupadas a classe das Enterobacteria, com probabilidade de 93-99%
de pertencerem a mesma espécie Acinetobactercalcoaceticus e com 100% de probabilidade de
serem da mesma espécie da Proteuspenneri. A cepa LEPETRO-155E foi agrupada a classe
das Flavobacteria com 100% de probabilidade de serem a mesma espécie da Wautersiella.
Um cluster foi construído para comparar as relações homologas dentre as cepas, onde 9 foram
homologas a enzima C120, partilhado da mesma característica, sendo que seis (LEPETRO-
128B, LEPETRO-67C, LEPETRO-155C, LEPETRO-155I, LEPETRO-155E, LEPETRO-
05A), são homologas. Já a cepa LEPETRO-128A e LEPETRO-155A possuem uma
similaridade, porém, são distintas das LEPETRO-128B, LEPETRO-67C, LEPETRO-155C,
LEPETRO-155I, LEPETRO-155E, LEPETRO-05A, e da cepa LEPETRO-67F possui uma
dissimilaridade entre as todas as cepas isoladas.Os testes de cinética de crescimento apontam
que o isolado LEPETRO-155 C, tendo os compostos benzeno, tolueno e xileno (BTXs),
obteve uma melhor resposta em teste laboratorial como única fonte de carbono, para o
processo de bioaumentação in situ, podendo degradar estes contaminantes em relação aos
outros isolados testados em bancada. Em microcosmo no consumo de O2 em microcosmo a
cepa LEPETRO-155C teve maior coeficiente de consumo de oxigênio, para Xileno (2,22 l
O2 h-1gsedimento -1), tolueno de 1,46 l O2 h-1gsedimento -1, já em benzeno de 1,33 l O2 h-
1
gsedimento -1, um menor coeficiente no consumo de oxigênio em relação a cepa LEPETRO-
05A, que teve um consumo de oxigênio de 1,56 l O2 h-1gsedimento.
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Avaliação da atividade antimicrobiana do óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) frente a bactérias isoladas de alimentos : estudos in vitro e em matriz alimentíciaRibeiro, Daniele Silva 01 March 2013 (has links)
103 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-28T11:52:31Z
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Daniele Silva Ribeiro.pdf: 4275205 bytes, checksum: 1c246ff8471fefa37a78e27855cb8a5c (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-03-01T17:06:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Daniele Silva Ribeiro.pdf: 4275205 bytes, checksum: 1c246ff8471fefa37a78e27855cb8a5c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-01T17:06:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Daniele Silva Ribeiro.pdf: 4275205 bytes, checksum: 1c246ff8471fefa37a78e27855cb8a5c (MD5) / CAPES / Historicamente os óleos essenciais têm sido largamente empregados em alimentos
como condimento, todavia, devido ao seu potencial antimicrobiano, atualmente o
seu uso é direcionado também no controle de bactérias associadas a doenças
veiculadas por alimentos (DVA). A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a
atividade antimicrobiana do óleo essencial de alecrim frente a bactérias isoladas de
alimentos, realizando estudos in vitro e em matriz alimentícia. No primeiro
momento, para o estudo in vitro, o óleo essencial de alecrim (OEA) foi analisado
quimicamente, avaliado quanto a sua atividade antimicrobiana frente às cepas de
E.coli, Salmonella spp. e Staphylococcus coagulase positiva e avaliado seu efeito
sinérgico, quando associado a fármacos, frente às cepas que apresentaram
resistência. Como resultado, os constituintes majoritários encontrados no óleo
foram o α-pineno (19,8%), β-mirceno (24,2%), 1,8 cineol (22,2%) e verbenona
(9,3%). A concentração inibitória mínima (CIM) do óleo essencial obtida para a
maioria das cepas foi de 20%(v/v) e, somente, para uma cepa de Salmonella a CIM
foi de 40%(v/v). Das sete cepas avaliadas, quatro (E.coli – MOA51, EC16 e
Salmonella – MOA25, SAL16) apresentaram resistência a um ou mais fármacos.
Estas foram submetidas à avaliação do efeito sinérgico - associação do OEA com
antibióticos. De maneira geral, foi observado efeito sinérgico para 58% dos
ensaios, efeito antagônico em 16% e efeito indiferente em 26%. Na segunda parte
da pesquisa, foi avaliada a ação antimicrobiana do OEA no controle da cepa de
E.coli (EC16) inoculada em queijo do tipo coalho. O OEA foi inoculado na sua
concentração inibitória mínima juntamente com a cepa EC16, em suspensão, na
concentração de 105UFC/mL. Em seguida, a amostra foi porcionada, refrigerada e
analisada durante sete dias através da contagem de E.coli. O mesmo procedimento
foi realizado para uma amostra Controle sem adição do OEA. Nas primeiras 24h de
armazenamento houve uma redução de 2,3 ciclos logarítmicos na amostra
contendo OEA. Esta redução manteve-se, praticamente, estável até o final do
experimento. Diante dos resultados, conclui-se que o óleo essencial de alecrim é
uma alternativa promissora no controle de bactérias associadas às DVA. Todavia,
estudos futuros são necessários para melhor elucidar os impactos organolépticos
que o OEA poderá ter nos alimentos, bem como a sua eficácia associado a antibióticos convencionais em estudos in vivo. / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Farmácia. Salvador-Ba, 2011.
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Efeito antimicrobiano de própolis verde do Estado de Minas Gerais sobre bactérias isoladas do leite de vacas com mastite / Antimicrobial effect of Minas Gerais State green propolis on bacteria isolated from milk of cows with mastitisPinto, Marcelo Souza 08 August 2000 (has links)
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texto completo.pdf: 777860 bytes, checksum: 680bb62ae4873ebfbacfaf101d453b2e (MD5)
Previous issue date: 2000-08-08 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A sensibilidade, in vitro, de amostras de Staphylococcus aureus, Staphylococcus sp. coagulase negativos, Streptococcus agalactiae e bactérias do grupo dos coliformes isoladas do leite de vacas com mastite a diferentes extratos de própolis, na concentração de 100 mg/mL, foi avaliada pela técnica de antibiograma em discos de papel de filtro com sobrecamada de meio de cultura. Os resultados mostraram que o extrato etanólico de própolis comercial, os extratos etanólico e, em menor proporção, o metanólico inibiram o crescimento das amostras de bactérias Gram positivas, Staphylococcus aureus, Staphylococcus sp. coagulase negativos e Streptococcus agalactiae. Os extratos obtidos através da água, do acetato de etila e do clorofórmio não inibiram nenhuma amostra bacteriana, assim como, os veículos etanol e metanol puros utilizados como controle. A bactéria Gram negativa testada, do tipo coliforme, não apresentou sensibilidade a nenhum dos extratos. Verificou-se diferenças significativas (p<0,05) na sensibilidade aos extratos entre amostras bacterianas de mesma espécie, mas de origens diferentes. Estudou-se o efeito de extratos etanólicos de própolis obtidos por álcool 70, 80 e 95%, sobre amostras de Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae isoladas do leite de vacas com mastite. Não houve diferença significativa (p>0,01) na atividade antibacteriana entre os três tipos de extratos etanólicos de própolis estudados. As duas concentrações de extratos etanólicos utilizadas na avaliação da sensibilidade do Staphylococcus aureus, 3,0 e 2,0 mg/mL, inibiram, de maneira semelhante, as três amostras bacterianas testadas. Somente em uma amostra foi observada ação bactericida dos extratos etanólicos de própolis, em ambas as concentrações, a partir de 12 horas de exposição. Nas duas amostras de Streptococcus agalactiae, observou-se o efeito bactericida da própolis ao final do período de 24 horas de exposição às concentrações de 0,43 e 0,3 mg/mL. Verificou-se que, com dosagens cerca de dez vezes menores que as aplicadas para Staphylococcus aureus, houve uma completa e irreversível inibição do Streptococcus agalactiae, dentro do período estudado. Todos estes resultados estimulam o prosseguimento de novas pesquisas sobre a utilização de extratos de própolis, em veículos adequados, com vistas ao tratamento da mastite bovina. / The sensitivity, in vitro, of Staphylococcus aureus, Staphylococcus sp. coagulase negative, Streptococcus agalactiae and coliforms strains, isolated from milk of cows with mastitis, to different propolis extracts, at a concentration of 100mg/mL, was evaluated by agar disk diffusion with medium doublelayer technique. The results showed that the commercial propolis, ethanolic extract and, in a minor proportion, the methanolic extract inhibited the growth of the Gram positive bacteria, Staphylococcus aureus, Staphylococcus sp. coagulase negative and Streptococcus agalactiae. The extracts obtained through water, etila acetate and chloroform did not inhibit any bacterial strain nor pure ethanol and methanol vehicles, utilized as control. The Gram negative bacterium tested, from coliform group, did not show sensitivity to any extracts. There were significant differences (P<0.05) in the sensitivity to the extracts between bacterial strains of the same specie, but from different origins. This study shows the effect of ethanolic extracts of propolis obtained by 70, 80 and 95% of ethanol on xiStaphylococcus aureus and Streptococcus agalactiae strains, isolated from milk of cows with mastitis. There were no significant differences (P>0.01) in the antibacterial activity among the three types of ethanolic extracts of propolis. The two concentrations of ethanolic extracts utilized in the sensitivity test of the Staphylococcus aureus, 3.0 and 2.0 mg/mL, were similar in the inhibition of the three strains tested. The bactericidal action of the ethanolic extracts of propolis was observed in only one strain, in both concentrations, from 12 hours of exposure. In the two strains of Streptococcus agalactiae, the bactericidal effect of propolis was observed at the end of 24 hours of exposure to 0.43 and 0.3 mg/mL concentrations. Dosages at least ten times smaller than those applied to Staphylococcus aureus caused a complete and irreversible inhibition of the Streptococcus agalactiae, during the studied period. All these results stimulate further research on the use of propolis extracts, using appropriate vehicles in bovine mastitis treatment.
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Atividade inibidora em bactérias lácticas e produção de bacteriocinas / Inhibitory activity in lactic acid bacteria and bacteriocin productionPaula, Rosinéa Aparecida de 21 August 2000 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-06-09T19:40:42Z
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Previous issue date: 2000-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A inibição de Listeria monocytogenes e Staphylococcus aureus por 51 linhagens de bactérias do ácido láctico isoladas de salame tipo italiano foi estudada. Algumas linhagens que demonstraram atividade inibitória quando cultivadas em superfície de ágar não tiveram este resultado confirmado em meio líquido. Para a maioria das linhagens, ácido láctico e peróxido de hidrogênio foram as substâncias inibidoras produzidas. No entanto, os sobrenadantes das culturas de várias linhagens conservaram a atividade inibitória mesmo após a neutralização do ácido e o tratamento com catalase. Leuconostoc mesenteroides subsp. cremoris ID8.5, Lactobacillus mali PR3.1 e quatro linhagens ainda não identificadas, PD4.7, PD1.5, ID3.1, e ID3.2, tiveram as atividades inibitórias suspensas por proteases. A purificação parcial das proteínas dos sobrenadantes das culturas mostra a presença de frações protéicas inibidoras com massas moleculares maiores que 100KDa e entre 30 e 100KDa. / Inhibition of Listeria monocytogenes and Staphylococcus aureus by 51 strains of lactic acid bacteria isolated from Italian type fermented sausage was studied. Some of the strains that displayed inhibitory activity when grown on agar plates did not reproduce the results when grown in liquid media. For most strains, lactic acid and hydrogen peroxide production could account for the inhibitory activity, however, the supernatants of some strains retained activity after neutralization and treatament with catalase. One strain identified as Leuconostoc mesenteroides subsp. cremoris ID8.5, one identified as Lactobacillus mali PR3.1 and four unidentified strains (PD4.7, PD1.5, ID3.1 and ID3.2) had their inhibitory activities suspended by proteases. Partial purification of the proteins from the growth media supernatants shows that inhibitory proteins of MW > 100KDa and between 30 and 100 KDa are present.
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Fermentação de soro de queijo por bactérias produtoras de ácido propiônico isoladas do rúmen de bovinos e efeitos nos parâmetros de fermentação ruminal in vitro / Cheese whey fermentation by propionic acid producing bacteria from the bovine rumen and effects on ruminal fermentation in vitroXavier, Bruno Meireles 15 August 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-06-14T11:25:50Z
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Previous issue date: 2004-08-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Métodos alternativos ao uso de ionóforos têm sido sugeridos para a manipulação da fermentação ruminal. Ácidos orgânicos têm sido utilizados com sucesso para esse objetivo, mas a baixa disponibilidade destes compostos pode inviabilizar a sua aplicação in vivo. Entretanto, o uso de substratos baratos e de alta disponibilidade para a produção de ácido propiônico e outros produtos fermentativos usados como substratos gliconeogênicos pode reduzir este problema. O objetivo deste trabalho foi isolar e caracterizar bactérias produtoras de ácido propiônico do rúmen de bovinos que fossem capazes de usar soro de queijo como substrato para a fermentação. Dezenove bactérias foram isoladas do rúmen de bovinos capazes de fermentar lactose e converter lactato em ácido propiônico. Um dos dezenove isolados, isolado P01, apresentou elevada produção de biomassa e alto rendimento de propionato, sendo selecionado para posterior caracterização. O isolado P01 foi caracterizado como bactéria Gram-positiva, de forma esférica e que apresenta arranjos em diplococos ou cadeias longas. O isolado P01 apresentou velocidade específica de crescimento em lactato de aproximadamente 0,300 h -1 , utilizou vários substratos (lactose, sacarose, celobiose, maltose, xilose e glicose) como fonte de carbono e mostrou-se resistente a altas concentrações de lactose, lactato e ácido propiônico. Esse microrganismo foi capaz de crescer mesmo em concentrações de até 160 μmol/L de monensina ou lasalocida. O isolado P01 produziu até 17,8 g/L de ácido propiônico e 11,2 g/L de acético a partir de soro de queijo ultrafiltrado contendo cerca de 4,0 % de sólidos (36 g/L de lactose). A incorporação de soro fermentado ao líquido de rúmen aumentou a digestibilidade de forrageiras em até 11 %, elevou a concentração de ácidos orgânicos totais em até 15 % e reduziu a relação acetato/propionato em cerca de 23 %. A presença do soro fermentado não teve efeito significativo sobre a concentração de proteína microbiana, mas promoveu o aumento da produção de amônia in vitro. / Organic acids have been used as an alternative to ionophores to manipulate ruminal fermentation, but some organic acids tested as feed additives are not readily available and their application in vivo may be limited. However, the use of abundant, low-cost substrates to produce propionic acid and other fermentation products that are used as gluconeogenic substrates by the ruminant could lessen this problem. This work aimed to isolate and characterize propionic acid-producing bacteria from the rumen of cattle that used cheese whey as substrate for fermentation. Nineteen bacteria were isolated from the bovine rumen that could convert lactose and lactate to propionic acid as their major fermentation product. The isolate showing the greatest biomass and propionate production (isolate P01) was selected for further characterization. The isolate P01 was Gram-positive cocci, arranged as diplococcus or in long chains. The isolate P01 had a growth rate in lactate and lactose around 0,300 h -1 , could use several sugars as carbon source (sucrose, cellobiose, maltose, xylose e glucose), and was not severely affected by high concentrations of substrates (lactose and lactate) or propionic acid. The isolate P01 grew at concentrations of monensin and lasalocid that inhibited other Gram-positive ruminal bacteria, and even concentrations as high as 160 μmol/L did not prevent cell xiiigrowth. The isolate P01 fermented cheese whey containing approximately 36 g/L of lactose and produced up to 17,8 g and 11,2 g per liter of propionate and acetic acid, respectively. Addition of fermented cheese whey (10% ratio) to ruminal fluid increased forage digestibility by 11 %, decreased the acetate to propionate ratio up to 23 % and increased total volatile fatty acids approximately 15 %. The fermented cheese whey had no significative impact on microbial protein concentration, but increased ammonia production in vitro. These results indicate that isolate P01 can ferment cheese whey lactose and the fermented product generated might improve ruminal fermentation in vitro.
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Beneficial properties and safety of lactic acid bacteria isolated from the dairy production environment / Propriedades benéficas e segurança de bactérias ácido lácticas isoladas de ambiente de produção leiteiroColombo, Monique 30 June 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-08-24T13:21:13Z
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Previous issue date: 2017-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Bactérias ácido lácticas (BAL) foram isoladas do ambiente de produção de leite e avaliadas quanto ao potencial benéfico. Testes preliminares e análise por PCR foram aplicados para selecionar e identificar através de sequenciamento de rRNA 16S 15 cepas de BAL: Lactobacillus (n = 11; Lb. casei MSI1, Lb. casei MSI5, Lb. casei MRUV1, Lb. casei MRUV6, Lb. acidophilus MVA3, Lb. nagelli MSIV4, Lb. harbinensis MSI3, Lb. harbinensis MSIV2, Lb. fermentum SIVGL1, Lb. plantarum MLE5 e Lb. plantarum MSI2), Pediococcus (n = 2; P. pentosaceus MLEV8 e P. acidilactici MSI7) e Weissella (n = 2; W. paramesenteroides MRUV3 e W. paramesenteroides MSAV5). Todas as linhagens selecionadas apresentaram resistência ao baixo pH e à presença de sais biliares. O teste API ZYM foi realizado para caracterizar a atividade enzimática entre as cepas e foi observada elevada atividade β-galactosidase em 13 delas. Todas as cepas apresentaram alta taxa de sobrevivência ao suco gástrico e as condições intestinais simulados, capacidade de auto-agregação e co- agregação com micro-organismos indicadores e alta hidrofobicidade da superfície celular. A maioria das cepas foi positiva para os genes de adesão map e EFTu. Os resultados de deconjugação de sais biliares mostraram forte desconjugação para todas as cepas. Todas as cepas mostraram bons resultados para assimilar lactose. Após esta etapa de caracterização do potencial benéfico, as 15 BAL foram avaliadas quanto ao potencial de virulência e de resistência antimicrobiana. A produção de fatores de virulência (hemólise, gelatinase, lipase, desoxirribonuclease e aminas biogênicas: lisina, tirosina, histidina e a ornitina) foi avaliada por métodos fenotípicos, a 25 °C e 37 °C, bem como a resistência a 17 antibióticos. Os isolados foram também submetidos à análise de PCR para identificar a presença de 49 genes associados a fatores de virulência. Nenhuma das cepas apresentou atividade hemolítica, produção de gelatinase, lipase, desoxirribonuclease e aminas biogênicas. Das 15 cepas selecionadas, para 12 tipos de antibióticos no método de difusão em disco, todas as amostras foram resistentes à oxacilina e sulfa/trimetoprim, 14 foram resistentes a gentamicina, 11 foram resistentes a clindamicina, nove cepas foram resistentes à vancomicina, oito cepas para rifampicina, cinco foram resistentes a eritromicina, quatro foram resistentes à tetraciclina, duas cepas foram resistentes à ampicilina, uma cepa foi resistente ao cloranfenicol e nenhuma apresentou resistência ao imipenem. Para um teste quantitativo do antibiograma, 5 antibióticos em fitas Etest® (bioMérieux) foram selecionados. Todas as 15 cepas foram resistentes à vancomicina, duas para rifampicina, uma para gentamicina e uma para o cloranfenicol. Em relação aos genes relacionados com virulência, 19 dos 49 genes testados estavam presentes em algumas cepas. Após a caracterização do potencial virulento das 15 BAL, estas foram avaliadas quanto ao potencial tecnológico para aplicação na indústria de laticínios. Todas as cepas apresentaram capacidade de acidificação, atingindo valores de pH entre 0.73 e 2.11 em 24 horas: Lb. casei MRUV6 apresentou maior capacidade de acidificação (pH 2.11 após 24 h). Dez cepas foram capazes de produzir diacetil a 37 °C, com exceção de Lb. casei MSI1, Lb. harbinensis MSI3, Lb. fermentum SIVGL1, Lb. plantarum MLE5 e W. paramesenteroides MRUV3. Todas as cepas foram capazes de produzir exopolissacarídeos, e apenas duas cepas apresentaram atividade proteolítica (Lb. casei MSI5 e W. paramesenteroides MSAV5). Com base nessa caracterização, Lb. casei MRUV6 foi selecionado para produzir o leite fermentado, armazenado a 4 °C e 10 °C e monitorado até 35 dias de vida útil. As amostras foram submetidas a métodos fenotípicos e moleculares para avaliar a presença de Lb. casei MRUV6 (plaqueamento convencional e RT-PCR, verificando a expressão de gapdh, um gene housekeeping) e verificar a expressão do gene bsh, relacionado à resistência à sais biliares (RT-PCR). A população de Lb. casei MRUV6 se apresentou estável durante todo o período de armazenamento a 4 °C e 10 °C a níveis em torno de 9.9 log UFC/g e também pelo monitoramento da expressão do controle endógeno GAPDH. No entanto, o gene bsh não foi expresso durante o período de armazenamento. O estudo demonstrou o potencial uso da cepa de Lb. casei MRUV6 isolada de um ambiente lácteo para a produção de um produto lácteo fermentado e sua estabilidade durante o armazenamento a 4 °C e 10 °C. Todos os isolados do estudo apresentaram características benéficas, segurança para utilização em alimentos e potencial tecnológico para utilização na indústria de laticínios. Além disso, os mesmos podem ainda ser submetidos a estudos adicionais para avaliações in vivo e realizar a caracterização como probióticos. / Lactic acid bacteria isolated from dairy environment were evaluated for beneficial potential. Preliminary screening and PCR analysis were applied to select and identified through 16s rRNA sequencing 15 LAB strains: Lactobacillus (n = 11; Lb. casei MSI1, Lb. casei MSI5, Lb. casei MRUV1, Lb. casei MRUV6, Lb. acidophilus MVA3, Lb. nagelli MSIV4, Lb. harbinensis MSI3, Lb. harbinensis MSIV2, Lb. fermentum SIVGL1, Lb. plantarum MLE5 and Lb. plantarum MSI2), Pediococcus (n = 2; P. pentosaceus MLEV8 and P. acidilactici MSI7) and Weissella (n = 2; W. paramesenteroides MRUV3 and W. paramesenteroides MSAV5). All selected strains showed resistance to acidic pH and to presence of bile salt. API ZYM test characterized enzymatic activity of the strains and high β-galactosidase activity was observed in 13 strains. All strains presented high values for survival rate to simulated gastric and intestinal conditions, ability to auto and co-aggregate with indicators microorganisms and high cell surface hydrophobicity. Most of the strains were positive for map and EFTu beneficial genes. Strong bile salts deconjugation was applied for all strains and all strains showed good results for assimilating lactose. After this first part of the study, the 15 BAL were evaluated for potential virulence and antimicrobial resistance. The production of virulence factors (hemolysis, gelatinase, lipase, deoxyribonuclease and biogenic amines: lysine, tyrosine, histidine and ornithine) was assessed by phenotypic methods at 25 °C and 37 °C, as well as the resistance to 17 antimicrobials. The isolates were also subjected to PCR to identify the presence of 49 genes associated with virulence factors. None of the strains presented hemolytic activity or the production of gelatinase, lipase, deoxyribonuclease and tested biogenic amines. Of the 15 selected cultures, for 12 types of antibiotics in the disc diffusion method, all strains were resistant for oxacillin and sulfa/trimethoprim, 14 were resistant to gentamicin, 11 were resistant to clindamycin, nine strains were resistant to vancomycin, eight strains to rifampicin, five were resistant to erythromycin, four were resistant to tetracycline, two strains were resistant to ampicillin, one strain was resistant to chloramphenicol and none was resistant for imipenem. For a quantitative test of the antibiogram, five antibiotics were selected in Etest ® strips (bioMérieux). All 15 strains were resistant to vancomycin, two for rifampicin, one for gentamicin and one for chloramphenicol. Regarding the virulence related genes, 19 genes from 49 tested were present in some strains. Results showed that five cultures showed the presence of the int gene, four cultures showed the presence of the ant(4')-Ia gene, three cultures were positive for vanC2, cpd and tdc, two cultures for vanA, tet(K), tet(S), ermA, bcrR, mur-2ed, asa1 and ccf, and one culture was positive for vanC1, ermB, aph(3')-IIIa, aac(6’)-le-aph(2”)-Ia, bcrB and hyl. After characterizing the virulent potential of the 15 BAL, these strains were evaluated for the technological potential for application in the dairy industry. All strains presented acidification capacity, reaching pH values between 0.73 and 2.11 in 24 hours: Lb. casei MRUV6 presented the highest acidification ability (pH 2.11 after 24 h). Ten strains were able to produce diacetyl at 37 °C, except by Lb. casei MSI1, Lb. harbinensis MSI3, Lb. fermentum SIVGL1, Lb. plantarum MLE5 and W. paramesenteroides MRUV3. All strains were able to produce exopolysaccharides, and only two strains presented proteolytic activity (Lb. casei MSI5 and W. paramesenteroides MSAV5). Based on this characterization, Lb. casei MRUV6 was selected for producing fermented milk, stored at 4 °C and 10 °C and monitored until 35 days of shelf life. Samples were subjected to phenotypical and molecular methods to quantify the presence of Lb. casei MRUV6 (conventional plating and RT-PCR, by checking the expression of gapdh, a housekeeping gene) and to verify the expression of bsh gene, related to resistance to bile salts (RT-PCR). Lb. casei MRUV6 population was stable during storage period at 4 and 10 °C at levels around 9.9 log CFU/g, and by monitoring the expression of gapdh gene. However, bsh gene was not expressed during storage period. The study demonstrated the potential use of the beneficial strain Lb. casei MRUV6 isolated from a dairy environment for the production of a fermented milk product, and its stability during storage at 4 and 10 °C. All isolates from the study presented beneficial characteristics, safety for use in food and technological potential for use in the dairy industry. In addition, they may further be subjected to further studies for in vivo evaluations and characterization as probiotics.
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Cinética do crescimento de Salmonella spp. na presença de concentrações subinibitórias de carvacrol / Kinetics of the growth of Salmonella spp. in the presence of concentrations subinibitory of carvacrolGomes, Elisângela Ramieres 17 July 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-11-14T12:29:40Z
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Previous issue date: 2017-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Compostos naturais, como o carvacrol, podem ser utilizados para inibir ou diminuir o crescimento de bactérias patogênicas ou deterioradoras em alimentos. Para avaliar a eficácia deste tipo de composto é conveniente estudar a cinética de crescimento microbiana, levando em consideração a influência de outros fatores como a temperatura. Os modelos matemáticos são úteis nas predições do comportamento microbiano. Desse modo, neste estudo foi avaliado a cinética de crescimento dos sorotipos de Salmonella Heidelberg, Salmonella Schwarzengrund, Salmonella Infantis 1 e Salmonella Infantis 2 em função de diferentes concentrações de carvacrol (0, 0,056 e 0,113 μL·mL - 1 ) sob as temperaturas de 10, 15, 25 e 35 °C. O crescimento microbiano foi acompanhado utilizando microplacas de poliestireno de 96 poços, sendo realizas leituras de densidade óptica ao longo do tempo até atingir a fase lag. Curvas de crescimento foram ajustadas empregando o modelo de Gompertz modificado, sendo determinados taxa de crescimento, tempo de fase lag, número inicial de micro-organismo e aumento logarítmico da população, posteriormente, foram ajustados os modelos de superfície de resposta, com o qual aprimorou a interação entre as variáveis estudadas. A partir dos resultados obtidos pelo modelo primário e secundário foram construídos dois modelos estocásticos. Para construção do primeiro modelo foi empregado os parâmetros ajustados por meio do modelo de Gompertz modificado, sendo considerada distribuições de probabilidade para taxa de crescimento e tempo de fase lag. O segundo modelo, foi construído com os coeficientes ajustado pelo modelo de superfície de resposta em que a interação entre concentração de carvacrol e temperatura foram levados em consideração. Por meio das análises realizadas, foi possível verificar que a combinação da concentração de carvacrol e a variação da temperatura influenciaram na cinética de multiplicação de Salmonella, observando também variabilidade entre os sorotipos avaliados. / The evaluation of growth kinetics of four Salmonella serotypes was analyzed as a function of the carvacrol concentrations of 0, 0.056 and 0.113 μL·mL -1 under the temperatures of 10, 15, 25 and 35 °C. Microbial growth was monitored using 96-well polystyrene microplates and optical density readings were performed over time until the medium reached microbial stability. The growth curves were adjusted by the modified Gompertz model, in which the growth rate and lag time data were generated, after the response surface models were adjusted, which the interaction between the variables was studied. With results obtained by the primary and secondary models, two stochastic models were constructed. The first model was constructed with the data generated by the Gompertz model, only the growth rate and lag time data were considered as a function of analysis time, carvacrol concentration and temperature. While the other model was constructed with the coefficients adjusted by the response surface model in which interaction between carvacrol concentration and temperature were taken into account. By means of these analyzes, it was possible to verify that the combination of the carvacrol concentration and the temperature variation influenced the kinetics of Salmonella multiplication, being also observed variability among the evaluated serotypes .
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