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Concepções e Estratégias de Segurança Alimentar e Nutricional entre os Terreiros de Candomblé de Novos Alagados/BA

Ribeiro, Denize de almeida January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-10T19:25:58Z No. of bitstreams: 1 Tese Denize Ribeiro. 2013.pdf: 7072670 bytes, checksum: fe0996ea62e53609c2d3f30424828223 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-10T19:26:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Denize Ribeiro. 2013.pdf: 7072670 bytes, checksum: fe0996ea62e53609c2d3f30424828223 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-10T19:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Denize Ribeiro. 2013.pdf: 7072670 bytes, checksum: fe0996ea62e53609c2d3f30424828223 (MD5) Previous issue date: 2013 / O presente trabalho de pesquisa foi desenvolvido junto aos terreiros de Candomblé de Novos Alagados, região situada no Subúrbio Ferroviário de Salvador. O estudo tem o objetivo de discutir a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e o papel da alimentação, destacando a percepção da falta do alimento como algo que tem um significado além da esfera biomédica na vida das pessoas, bem como compreender as concepções que o povo de terreiro considera no que se refere a SAN e as estratégias utilizadas diante das situações de não garantia deste direito. Foi realizado um trabalho etnográfico recorrendo a entrevistas semiestruturadas, registro fotográfico, observação participante e aplicação de um modelo adaptado da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e Nutricional – EBIA, a fim de conhecer a percepção que os sujeitos têm sobre a SAN, além disso, recorri também a dados secundários das organizações que atuam nesta área e dados governamentais. Os resultados obtidos foram categorizados e analisados a partir da técnica de análise de conteúdo e recorrendo a uma interpretação feita a partir do ponto de vista das mulheres negras, que foram as principais informantes neste estudo. Em 25% dos terreiros pesquisados, na percepção das zeladoras, a situação de SAN estava dentro da perspectiva adequada para as necessidades sócio-religiosas e de suas famílias biológicas, mas, para a maioria dos terreiros deste estudo, 75% das casas pesquisadas vivenciam algum grau de Insegurança Alimentar (IA) e, destes, 55,5% encontram-se em condição grave de IA, ou seja, apresentam muitas situações de limitação de acesso aos alimentos habituais, tanto para suas famílias biológicas, quanto para as obrigações sócio-religiosas. Fortalecer a energia vital (Axé) é essencial neste contexto, onde dar de comer é algo extremamente valorizado, do mesmo modo muitas são as proibições alimentares que devem ser respeitadas para a manutenção do equilíbrio e propagação da força que compõe e mantém um terreiro. A concepção do alimento como direito de todos, anterior a qualquer outro direito humano, prevalece nos terreiros. A justiça redistributiva da filosofia africana, Ubuntu, faz-se presente, pois o alimento existe para o bem de todos e de tudo, assim ele é distribuído na comunidade não importando o segmento a que cada indivíduo pertença, ou quem chega à busca desse benefício. Neste sentido, os terreiros tornaram-se atores interessantes para a implementação das políticas de SAN desenvolvidas no país nas últimas décadas. / Salvador
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Ascensão social negra: do branqueamento à solidariedade?

Pinto, Nubia dos Reis January 2010 (has links)
Submitted by Programa Pos-Graduação Estudos Etnicos Africanos (posafro@ufba.br) on 2013-12-16T12:57:58Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_NRPinto.pdf: 934882 bytes, checksum: d891f58c126408a5ba8f4c4579c75654 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2014-02-03T15:35:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao_NRPinto.pdf: 934882 bytes, checksum: d891f58c126408a5ba8f4c4579c75654 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-03T15:35:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_NRPinto.pdf: 934882 bytes, checksum: d891f58c126408a5ba8f4c4579c75654 (MD5) / Esta pesquisa tem como objetivo entender a relação entre ascensão social de negros e a solidariedade na cidade de Salvador-Bahia. Tendo em vista que a maioria dos estudos sobre raça e classe no Brasil evidenciou a adesão dos negros que ascendem à ideologia do branqueamento, dialogamos com esta literatura no sentido de entender a recorrência de mudanças no comportamento destes indivíduos. Partimos da hipótese de que estes sujeitos têm se engajado socialmente criando redes de relações junto à população negra menos favorecida, no sentido de auxiliarem membros desta população a superarem a vulnerabilidade social e racial.
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Educação dos negros em Santa Catarina: narrativas, expectativas, experiências (1850-1889). / Education of Black population in Santa Catarina: narratives, expectations, experiences (1850-1889)

Graciane Daniela Sebrão 11 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A problemática da educação dos negros, com toda sua complexidade, estava latente no cotidiano da província catarinense, não obstante a historiografia tê-la silenciado. O silenciamento é verificado em narrativas sobre os negros do período imperial, presentes em obras consideradas clássicas da historiografia, de escritores pertencentes a instituições culturais tradicionais. A raridade de representações sobre os negros fora da questão da escravidão, nessas obras, pode ter contribuído para a construção de premissas ainda recorrentes no imaginário social, como a de que os negros não estudavam. Além de analisar essas narrativas, esta pesquisa apresenta expectativas e experiências quanto à educação dos negros na província. As expectativas foram observadas na legislação educacional, em discursos da imprensa e de governantes catarinenses, sobretudo no período de discussões nacionais sobre a libertação do ventre, com o surgimento da figura do ingênuo. Nos jornais, muitos artigos apontavam a educação dos negros como um importante meio de preparação para o trabalho livre, garantindo a ordem social. Nos discursos dos agentes do governo, a questão foi abordada com menor frequência, defendendo a instrução dos libertos para evitar a anarquia e possibilitar o voto consciente. Já a proibição da matrícula escolar aos escravizados, em normativas da Instrução Pública, indicava outra expectativa do governo, ligada ao medo de rebeliões. Perspectivas semelhantes também foram observadas em legislações dos Estados Unidos no período escravocrata. Quanto às experiências educacionais em Santa Catarina, esta pesquisa verificou que as instituições que atendiam à infância desvalida Escola de Aprendizes Marinheiros, Asilo da Santa Casa de Misericórdia, escolas noturnas e Liceu de Artes e Ofícios, puderam cumprir o papel de escolarizar os negros, inclusive escravizados. Considerando que apenas um ingênuo foi entregue pelo senhor ao governo catarinense e que sua educação ficou a cargo do tutor, não houve a necessidade de se criar um estabelecimento próprio para a educação dos ingênuos, como o requisitado pelo Ministério da Agricultura a todas as províncias. Por fim, o trabalho discute experiências diversas de escolarização dos negros e de valorização e luta pela conquista da educação escolar. O núcleo documental foi composto por livros de história de Santa Catarina, jornais, relatórios e ofícios governamentais, legislação e atas do governo e da Irmandade dos Passos, entre outros, analisados sob a perspectiva foucaultiana da análise do discurso. A periodização abrange desde relevantes acontecimentos da década de 1850, tais como a instituição da proibição de matrícula escolar aos escravizados, o estabelecimento da Companhia de Aprendizes Marinheiros e a criação do Asilo das Desvalidas, até o último ano do período imperial. Esta investigação apresenta elementos para romper alguns silenciamentos e inserir a província no mapa de estudos da história da educação do negro no Império brasileiro, colocando em evidência questões ainda muito pouco exploradas no campo. Além disso, possibilita uma reflexão mais profunda sobre nossa história excludente, permitindo a ampliação do olhar e o entendimento de que o tratamento puramente meritocrático aos que historicamente foram tratados como desiguais não contribui para a construção de uma sociedade mais igualitária
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Repensar o multiculturalismo e o desenvolvimento no Brasil: políticas públicas de ações afirmativas para a população negra (1995-2009)

Malomalo, Bas'ilele [UNESP] 01 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-01Bitstream added on 2014-06-13T19:05:42Z : No. of bitstreams: 1 malomalo_b_dr_arafcl.pdf: 6136116 bytes, checksum: 661a5caac01af9a2d0f0ea36e1f9438a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta pesquisa faz parte dos estudos das relações raciais que têm discutido a questão da integração social do negro no Brasil. Pretende renovar estes estudos numa perspectiva de busca de relações entre a política de ações afirmativas e o desenvolvimento da população negra. Para tanto, fundamentando-se na teoria de campos de Bourdieu que sugere o estabelecimento de um diálogo teórico e metodológico entre as abordagens alternativas do desenvolvimento e do multiculturalismo. No primeiro caso, privilegia-se as teorias do desenvolvimento humano do PNUD, do desenvolvimento como liberdade de Amartya Sen, do desenvolvimento econômico comunitário de Daniel Champagne, da nova sociologia econômica de Benoit Lévesque, de Louis Favreau e de Jean- Marc Fontan. No segundo caso, volta-se para a teoria do multiculturalismo emancipatório de Boaventura de Sousa Santos. Desse encontro é que se constrói o referencial teórico-metodológico dessa investigação denominado de desenvolvimento econômico multicultural. Este é, também, um instrumento de avaliação, forjado do diálogo feito com a teoria de “avaliação da quinta geração” de Jean-Marc Fontan e Elaine Lachance, que no contexto do Canadá, faz parte das práticas científicas do desenvolvimento econômico comunitário e da nova sociologia econômica. É igualmente esse instrumento teórico-metodológico que nos permite intervir de forma crítica e construtiva no debate atual sobre as políticas públicas de ações afirmativas em curso no país, considerando-se os períodos dos dois mandatos de FHC (1995-2002) e de Lula (2002-2009), como momentos de sua emergência e consolidação no espaço público. A avaliação feita elegeu, pelo menos, uma entre tantas outras ações afirmativas implementadas pelo Estado, pelo setor privado e pela sociedade civil para salvaguardar... / This research is part of the studies about racial relations that have discussed the matter of the social integration of the Blacks in Brazil. It intends to renew these studies into a perspective of linkage between affirmative action policies and the development of the black population. Thus, sustaining itself over the field theory, by Bourdieu, where he suggests the establishment of a theoretical and methodological dialogue between the alternative views on development and multiculturalism. In the first case, it privileges PNUD´s human development theories, the development seen as liberty by Amartya Sen; the community´s economic development by Daniel Champagne; the new economic sociology by Benoit Lévesque, Louis Favreau and Jean-Marc Fontan. As for the second case, the study turns to the theory of emancipatory multiculturalism by Boaventura de Sousa Santos. Out of this encounter the theoretical and methodological referential of this investigation are built, denominating the economical and multicultural development. This is also an evaluation instrument, derived from the dialogue with the theory of “fifth generation evaluation” by Jean-Marc Fontan and Elaine Lachance, that, in the context of Canada, is an art of the scientific practices of community economic development and of the new economic sociology. As well, this theoretical and methodological instrument allows us to critically and constructively intervene on the ongoing debate over affirmative action public policies implemented in the country, considering the presidential mandates of 1995 to 2002 (FHC) and 2002 to 2009 (Lula) as periods in which these policies have emerged. The evaluation made has elected at least one among many affirmative action policies implemented by the State, by the private sector and by the civil society in order to safeguard the complexity... (Complete abstract click electronic access below)
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Relatos de sangue: apresenta??o de mundos de fam?lias negras v?timas ocultas da viol?ncia

Oliveira J?nior, Jos? Ribamar dos S. 11 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:20:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoseRSOJ_DISSERT.pdf: 1799293 bytes, checksum: a851693d3ef9661b0a27277f5243b994 (MD5) Previous issue date: 2011-02-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / This work aims at understanding of social suffering, caused by unsolved homicides in the black population. Thus, when the homicide occurs, family and friends become hidden or indirect victims of this crime. So, It will be made a historical imbalance of Afro-Brazilians to the capitalist system after slavery. Those who suffered from the absence of inclusive public policies. Also try to contextualize them within the current data with that place as the immediate victims of murder. Finally, reports from family members, through their life stories, and snippets from the ethnographic field notes were the methodologies used / Esse trabalho tem como objetivo compreender, o sofrimento social, gerado por homic?dios n?o solucionados na popula??o negra. Desse modo, ao ocorrer os homic?dios, familiares e amigos tornam-se v?timas ocultas ou indiretas desse crime. Sendo assim, ser? feito um resgate hist?rico do desajuste do negro brasileiro ao sistema capitalista p?s-escravid?o. Esses que sofreram com, a aus?ncia, de pol?ticas p?blicas integradoras. Ainda tentaremos contextualiz?-los na atualidade com dados que os colocam como v?timas imediatas de assassinatos. Enfim, os relatos dos familiares, atrav?s das suas historias de vida, etnografia e trechos do caderno de campo foram ?s metodologias utilizadas
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Educação dos negros em Santa Catarina: narrativas, expectativas, experiências (1850-1889). / Education of Black population in Santa Catarina: narratives, expectations, experiences (1850-1889)

Graciane Daniela Sebrão 11 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A problemática da educação dos negros, com toda sua complexidade, estava latente no cotidiano da província catarinense, não obstante a historiografia tê-la silenciado. O silenciamento é verificado em narrativas sobre os negros do período imperial, presentes em obras consideradas clássicas da historiografia, de escritores pertencentes a instituições culturais tradicionais. A raridade de representações sobre os negros fora da questão da escravidão, nessas obras, pode ter contribuído para a construção de premissas ainda recorrentes no imaginário social, como a de que os negros não estudavam. Além de analisar essas narrativas, esta pesquisa apresenta expectativas e experiências quanto à educação dos negros na província. As expectativas foram observadas na legislação educacional, em discursos da imprensa e de governantes catarinenses, sobretudo no período de discussões nacionais sobre a libertação do ventre, com o surgimento da figura do ingênuo. Nos jornais, muitos artigos apontavam a educação dos negros como um importante meio de preparação para o trabalho livre, garantindo a ordem social. Nos discursos dos agentes do governo, a questão foi abordada com menor frequência, defendendo a instrução dos libertos para evitar a anarquia e possibilitar o voto consciente. Já a proibição da matrícula escolar aos escravizados, em normativas da Instrução Pública, indicava outra expectativa do governo, ligada ao medo de rebeliões. Perspectivas semelhantes também foram observadas em legislações dos Estados Unidos no período escravocrata. Quanto às experiências educacionais em Santa Catarina, esta pesquisa verificou que as instituições que atendiam à infância desvalida Escola de Aprendizes Marinheiros, Asilo da Santa Casa de Misericórdia, escolas noturnas e Liceu de Artes e Ofícios, puderam cumprir o papel de escolarizar os negros, inclusive escravizados. Considerando que apenas um ingênuo foi entregue pelo senhor ao governo catarinense e que sua educação ficou a cargo do tutor, não houve a necessidade de se criar um estabelecimento próprio para a educação dos ingênuos, como o requisitado pelo Ministério da Agricultura a todas as províncias. Por fim, o trabalho discute experiências diversas de escolarização dos negros e de valorização e luta pela conquista da educação escolar. O núcleo documental foi composto por livros de história de Santa Catarina, jornais, relatórios e ofícios governamentais, legislação e atas do governo e da Irmandade dos Passos, entre outros, analisados sob a perspectiva foucaultiana da análise do discurso. A periodização abrange desde relevantes acontecimentos da década de 1850, tais como a instituição da proibição de matrícula escolar aos escravizados, o estabelecimento da Companhia de Aprendizes Marinheiros e a criação do Asilo das Desvalidas, até o último ano do período imperial. Esta investigação apresenta elementos para romper alguns silenciamentos e inserir a província no mapa de estudos da história da educação do negro no Império brasileiro, colocando em evidência questões ainda muito pouco exploradas no campo. Além disso, possibilita uma reflexão mais profunda sobre nossa história excludente, permitindo a ampliação do olhar e o entendimento de que o tratamento puramente meritocrático aos que historicamente foram tratados como desiguais não contribui para a construção de uma sociedade mais igualitária
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Do branqueamento às cotas raciais: conhecimento histórico e memória para a tomada de posição

Costa Júnior, Clóvis Pereira da 22 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1894897 bytes, checksum: 08ccd6fb2673a53ea8af7e94ae9d97c4 (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Undeniably, racial prejudice is an issue of great social importance. Its extent permeates the relations established by individuals and groups and the modes of forming social interactions. Such constructions are molded through the transmission of customs, ideologies, and culture. Likewise, relations of exclusion and segregation are formed in which minority groups are included, such as women, Blacks, etc. Indeed, the discrimination suffered by Blacks is manifest since their arrival in Brazil as African merchandise. However, after 512 years of Portuguese colonization, their situation remains characterized by stigma and social segregation. According to Carvalho (2003), in that year, the percentages of black students and faculty in Brazilian public universities fluctuated around 0.5%. The researcher even points out that, if conditions are maintained, the forecast for the next 170 years indicates that the index will not exceed 1% of the total. In this context, we discuss the implementation of public policies that promote equal conditions for the black population. This concerns the policy of racial quotas that, for Guarnieri and Silva (2007), are social measures aimed at democratizing access to universities by reserving spots exclusively for Blacks. Thus the general objective of this work was to analyze the relationship between historical knowledge about the role of Blacks in Brazilian society and the positioning of the participants with regard to affirmative action policies. Toward this end, we conducted two complementary studies using different methodological strategies. Study 1 was handled in a quasi-experimental 2 x 2 (type of context and type of school) posttest-only design, involving manipulation of variables and formation of a control group (CG) and an experimental group (EG). The voluntary participants in this study were 200 students in their second year of high school in João Pessoa, with 47.5% being from public schools and 52.5% from private schools. Of the total, 62.3% were female, with a mean age of 15 years (SD=0.8). The results showed very high rates of rejection of racial quota policies in both the control group (63.3%) and in the experimental group (69.4%), i.e. the manipulation of the independent variable was not strong enough to produce a greater accession and acceptance of racial quotas. In contrast, the vast majority of students in the EG were in favor of an apology. Nevertheless, regarding the analysis from the intersection of variables "placement of students" and "type of school", there was a statistically significant effect [χ²(1)=30.950, p<0.001], so there was a greater accession to racial quotas among students from public schools (74.2%). Indeed, it was found that the social backgrounds and socioeconomic levels had statistically significant effects [χ²(3)=46.398, p <0.001]. Thus, we can state that the majority of students belonging to the upper class were found enrolled in a private education institution (7.7%). Regarding the lower middle class, public school students had higher frequency (45.7%). Finally, on the analysis from the intersection of the variables "degree of racial identification" due to the "type of school" there was a statistically significant effect in relation to "Morenos" (dark-skinned) [χ²(1)=9.491, p<0.05] and "Blacks" [χ²(1) = 9.775, p <0.05]. Taken together, the results indicate that, although participants who self identified with whites are distributed equally in both types of school, participants who self identified with Blacks or Morenos are concentrated in the public schools. Overall, we observed the maintenance of the system that denies the possibility of access and career advancement to black Brazilians. Moreover, it can be said that the positioning of the study sample was organized based on social background criteria, and those with better financial conditions are connected to private institutions and show high rates of rejection of racial quotas. In the second study the aim was to investigate the discursive content compiled from the recovered memories, understood as social representations, from the time of black slavery, and their relationship with the positions on racial quotas. Meanwhile, the theoretical support favoring the investigation of the memories as social representations adds aspects of the theory of social representations from Moscovici (1961/1978) and Abric (2000) because, conceptually, the central core of the representation is related to the collective and historical memories of groups. The study sample consisted of 200 third-year high school students in public and private schools in the city of João Pessoa, being 58% female with a mean age 16 of 17 years (SD=2.3). The results confirmed the data from Study 1, particularly with regard to social stratification, focusing on the clear separation between participants who identified with white Brazilians and those who identified with black or dark-skinned Brazilians. Moreover, we also saw that public school students were concentrated mostly in lesser-advantaged socioeconomic classes and were more favorable to racial quotas [χ²(1)= 58.284, p<0.05] compared to private school students, who are found mostly in affluent socioeconomic classes [χ²(3)=52.077, p <0.05]. Regarding the memories, the data demonstrated that the process of constructing and updating social memories is seen intrinsically related to the group in which the individual is included. In this sense, the formation of memories, in this study, was linked to the established dichotomy between students who are white and of affluent social class, and students who are black, from disadvantaged social classes, and favorable to the establishment of racial quota policies. Taken together, the results indicate the importance and influence of the culture and customs of a particular social group, and how these elements act as standards that serve as sources for the formation of memories and recollections about everyday events. / Inegavelmente, o preconceito racial representa um problema de grande importância social. Seu alcance permeia as relações estabelecidas pelos indivíduos e grupos e os modos de constituição das interações sociais. Tais construções moldam-se por meio da transmissão de costumes, ideologias e cultura. Do mesmo modo são construídas as relações de exclusão e segregação nas quais se inserem os grupos minoritários como as mulheres, os negros etc. Com efeito, a discriminação sofrida pelo negro ocorre desde sua chegada ao Brasil na condição de mercadoria africana. Entretanto, passados 512 anos da colonização portuguesa, a situação deles permanece caracterizada por estigmas e segregação social. Segundo Carvalho (2003), naquele ano, os percentuais de alunos e docentes negros nas universidades públicas brasileiras oscilaram em torno de 0,5%. O pesquisador ainda salienta que, se mantidas as condições, a projeção para os próximos 170 anos indica que o índice não ultrapassará 1% do total. Nesse contexto, discute-se a implantação de políticas públicas promotoras de igualdade de condições para a população negra. Trata-se das políticas de cotas raciais que para Guarnieri e Silva (2007) são medidas sociais que objetivam a democratização do acesso às universidades públicas através da reserva de vagas exclusivas para negros. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi analisar as relações entre o conhecimento histórico sobre o lugar do negro na sociedade brasileira e o posicionamento dos participantes no tocante às políticas de ações afirmativas. Para tanto, foram realizados dois estudos complementares utilizando estratégias metodológicas distintas. O estudo 1 tratou de um delineamento quase experimental 2 x 2 (tipo de contexto e tipo de escola) com pós-teste apenas, envolvendo manipulação de variáveis e formação de grupo controle (GC) e grupo experimental (GE). Participaram voluntariamente desse estudo 200 estudantes do segundo ano do Ensino Médio de João Pessoa, sendo que 47,5% eram de escolas públicas e 52,5% de escolas privadas. Do total, 62,3% eram mulheres, com média de idade de 15 anos (DP=0,8). Os resultados obtidos mostraram índices bastante elevados de rejeição às políticas de cotas raciais, tanto no grupo controle (63,3%) quanto no grupo experimental (69,4%), ou seja, a manipulação da variável independente não foi suficientemente forte para provocar uma maior adesão e aceitação das cotas raciais. Em contrapartida, a grande maioria dos estudantes do GE se mostrou favorável ao pedido de desculpas formais pelo sofrimento causado à população negra. Não obstante, em relação à análise realizada a partir do cruzamento das variáveis posicionamento dos estudantes e tipo de escola , verificou-se efeito estatisticamente significativo [χ²(1)=30,950; p<0,001], sendo assim, observou-se uma maior adesão às cotas raciais entre os estudantes oriundos de escola pública (74,2%). Com efeito, constatou-se que as pertenças sociais e os níveis socioeconômicos obtiveram efeitos estatisticamente significativos [χ²(3)=46,398; p<0,001]. Desta forma, é possível afirmar que, majoritariamente, os estudantes pertencentes à classe alta se encontraram matriculados em instituição de ensino privada (7,7%). Já em relação à classe média baixa, os estudantes de escola pública obtiveram maiores frequências (45,7%). Por fim, sobre a análise realizada a partir do cruzamento das variáveis grau de identificação racial em função do tipo de escola verificou-se efeito estatisticamente significativo em relação aos morenos [χ²(1)=9,491; p<0,05] e negros [χ²(1)=9,775; p<0,05]. Tomados em conjunto, os resultados indicam que, embora os participantes que se autoidentificaram como brancos estejam distribuídos igualmente nos dois tipos de escola, os participantes que se autoidentificaram como negros ou morenos se concentram nas escolas públicas. De modo geral, observou-se a manutenção do sistema que nega possibilidade de acesso e ascensão profissional aos negros brasileiros. Ademais, é possível afirmar que o posicionamento da amostra pesquisada se organizou baseado no critério de pertença social, sendo que aqueles que possuem melhores condições financeiras se encontram vinculados a instituições particulares e mostram elevados índices de rejeição às cotas raciais. No estudo 2 objetivou-se investigar os conteúdos discursivos elaborados a partir das memórias resgatadas, entendidas enquanto representações sociais, do período da escravidão negra e suas relações com os posicionamentos sobre as cotas raciais. Nesse ínterim, o aporte teórico privilegiado para a 14 investigação das memórias como representações sociais do passado agrega aspectos da teoria das representações sociais de Moscovici (1961/1978) e de Abric (2000) visto que, conceitualmente, o núcleo central da representação se encontra relacionado com as memórias coletivas e históricas dos grupos. A amostra do estudo foi composta por 200 estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de escolas públicas e privadas da cidade de João Pessoa, sendo 58% do sexo feminino com média de idade de 17 anos (DP=2,3). Os resultados obtidos confirmaram os dados do estudo 1, principalmente no tocante à estratificação do tecido social, com enfoque na nítida separação entre participantes identificados com brasileiros brancos e participantes identificados com brasileiros negros ou morenos. Ademais, verificou-se também que os estudantes de escola pública concentraram-se, majoritariamente, nas classes socioeconômicas menos favorecidas e se mostraram mais favoráveis às cotas raciais [χ²(1)=58,284; p<0,05] em comparação aos estudantes de escolas privadas, que se encontraram, majoritariamente, localizados nas classes socioeconômicas abastadas [χ²(3)=52,077; p<0,05]. Em relação às memórias, os dados demonstraram que o processo de construção e atualização das memórias sociais se encontrou intrinsecamente relacionado ao grupo no qual o indivíduo está inserido. Nesse sentido, a formação das memórias, no presente estudo, esteve vinculada à dicotomia estabelecida entre os estudantes brancos e de classes sociais abastadas e estudantes negros, de classes sociais desfavorecidas e favoráveis à instauração das políticas de cotas raciais. Tomados em conjunto, os resultados indicaram a importância e a influência da cultura e dos costumes de um determinado grupo social e como tais elementos atuam como padrões que servem como fontes para a formação de lembranças e recordações sobre acontecimentos cotidianos.
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Relações raciais e segregação urbana: trajetórias negras na cidade / Racial relations and urban segregation: black trajectories in the city

Panta, Mariana Aparecida dos Santos [UNESP] 31 August 2018 (has links)
Submitted by MARIANA APARECIDA DOS SANTOS PANTA (marianapanta@bol.com.br) on 2018-09-27T17:49:32Z No. of bitstreams: 1 Tese - Mariana Panta - 27-09-2018 - Final.pdf: 5501686 bytes, checksum: cfeaf0c056bac66ffa2d6e2863e7e4ad (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-09-27T18:50:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 panta_mas_dr_mar.pdf: 5501686 bytes, checksum: cfeaf0c056bac66ffa2d6e2863e7e4ad (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-27T18:50:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 panta_mas_dr_mar.pdf: 5501686 bytes, checksum: cfeaf0c056bac66ffa2d6e2863e7e4ad (MD5) Previous issue date: 2018-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este estudo tem como problema central os processos históricos e sociais que têm impelido para os territórios marginalizados de diversas cidades brasileiras a população negra, estigmatizando fortemente esse grupo social e os lugares nos quais ele está presente em maiores proporções. Em virtude disso, este trabalho se propõe a analisar características dos processos de segregação urbana da população negra em Londrina, Paraná, assim como algumas de suas interfaces, sobretudo aquelas relacionadas aos estigmas territoriais, à discriminação racial e às violências. Para compreender esse fenômeno, seguimos as contribuições epistemológicas pautadas na ecologia de saberes, que busca combinar, de modo horizontal, diferentes formas de conhecimento. Deste modo, além da discussão teórica, a pesquisa tem como base entrevistas qualitativas realizadas com pessoas negras que habitam territórios segregados da cidade. A atenção maior volta-se para dois bairros: o Jardim União da Vitória (zona sul), o maior assentamento urbano de Londrina; e o Residencial Vista Bela (zona norte), conjunto habitacional reconhecido como um dos maiores canteiros de obras do Programa “Minha Casa Minha Vida”, do Governo Federal. As análises foram empreendidas à luz tanto de teorias relevantes que abordam concepções sobre raça e espaço urbano, quanto dos diálogos com reflexões decoloniais. Os resultados deste estudo indicam que os mecanismos que operam na produção da segregação urbana da população negra em Londrina são múltiplos e correlacionados, visto envolverem questões econômicas, sociais, raciais, políticas e culturais. As estruturas de opressão são plurais, se relacionam e se sustentam mutuamente. Todavia, a tese central é de que a segregação racial na cidade, mais do que mero reflexo da concentração de negros na base da estrutura de classes, é uma dimensão do racismo estrutural brasileiro; este, por sua vez, encontra importante suporte na colonialidade, padrão de poder multidimensional no qual a raça é cerne como princípio e instrumento de dominação. A consequência é a divisão racial do espaço, caracterizado pela conglomeração dos negros em espaços de invisibilidade, ou de visibilidade hostil, onde cidadania é cerceada. Além dessas dimensões estruturais, atuam impactando a vida de indivíduos e grupos segregados as discriminações e estigmatizações referentes à raça e ao território, que os tornam amplamente vulneráveis às diversas formas de violência, além de influenciar suas perspectivas, expectativas e atitudes, que, não raramente, reforçam suas posições de subalternidade. / This study has as its central problem the historical and social processes that have pushed the black population to the marginalized territories of several Brazilian cities, strongly stigmatizing this social group and the places in which it is present in greater proportions. As a result, this paper proposes to analyze theoretically and empirically the characteristics of the processes of urban segregation of the black population in Londrina, Paraná, as well as some of its interfaces, especially those related to territorial stigmas, racial discrimination and violence. To understand these phenomena, we follow the epistemological contributions based on the ecology of knowledge, which seeks to combine, horizontally, different forms of knowledge. Thus, in addition to the theoretical discussion, the research is based on qualitative interviews with black people living in segregated territories of the city. The greater attention is directed towards two districts: Jardim União da Vitória (south zone), the largest urban settlement in Londrina; and the Residencial Vista Bela (northern area), a housing complex recognized as one of the largest construction sites of the "Minha Casa Minha Vida" Program of the Federal Government. The analyzes were undertaken in the light of both relevant theories that deal with conceptions about race and urban space, as well as dialogues with decolonial reflections. The results of this study indicate that the mechanisms that operate in the production of urban segregation of the black population in Londrina are multiple and correlated, since they involve economic, social, racial, political and cultural issues. The structures of oppression are plural, interrelated, and mutually supportive. However, the central thesis is that racial segregation in the city, rather than merely a reflection of the concentration of blacks at the base of class structure, is a dimension of Brazilian structural racism; this, in turn, finds important support in coloniality, a multidimensional power pattern in which race is at the core as the principle and instrument of domination. The consequence is the racial division of space, characterized by the conglomeration of blacks in spaces of invisibility, or of hostile visibility, where citizenship is curtailed. In addition to these structural dimensions, discrimination and stigmatizations concerning race and territory affect the lives of individuals and segregated groups, making them widely vulnerable to various forms of violence, as well as influencing their perspectives, expectations and attitudes, which, not infrequently , reinforce their positions of subalternity. / CAPES: 88881.134878/2016-01
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Mulheres negras, o cuidado com a saúde e as barreiras na busca por assistência: estudo etnográfico em uma comunidade de baixa renda / Black women, the care of the health and the barriers to seek for assistance: an ethnographic study in a low income community

Patricia Lima Ferreira Santa Rosa 19 December 2013 (has links)
Introdução: A metade da população brasileira feminina é constituída por negras. Muitas mulheres pertencentes a este grupo racial jamais fizeram a mamografia, e a taxa de mortalidade materna é maior entre as negras. Muitas desigualdades ainda persistem em diversos setores da sociedade, inclusive no âmbito da saúde, mesmo após a implementação do Sistema Único de Saúde, que disponibiliza assistência gratuita a todas as pessoas. Objetivos: Explorar as crenças, valores e práticas das mulheres negras relativas ao cuidado com a saúde no domicílio, no contexto da própria comunidade e a sua interface com a busca por assistência nas instituições de saúde. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida mediante abordagem qualitativa, utilizando-se do método etnográfico. O estudo foi desenvolvido na Cidade de São Paulo, no bairro Cidade Ipava (CI), uma região do Jardim Ângela constituída por uma grande proporção de negros, apresentando altos índices de vulnerabilidade à pobreza. Os dados foram coletados mediante o processo de observação participante e entrevistas etnográficas com 17 informantes gerais e três informantes chave. Resultados: Três descritores e um tema cultural expressam as crenças, valores e práticas das mulheres negras relativas ao cuidado com a saúde: 1) Faço o máximo para não ir ao médico - cuido da saúde do jeito que posso para evitar ficar doente: 2) A experiência com a assistência à saúde que recebo nas instituições não é boa: 3) Sofro racismo velado por ser negra. O tema cultural foi: Sem outra saída somos obrigadas a enfrentar obstáculos e buscar assistência médica porque os remédios caseiros não deram certo e o problema de saúde é grave. Conclusões: As mulheres se deparam com muralhas (in)visíveis ao acessar as instituições de saúde. Os resultados desta pesquisa reiteraram a premissa de que os determinantes sociais que marcam as desigualdades em saúde, tais como, as relações de gênero, classe social, idade, território, religião, raça/cor, entre outros aspectos, não se manifestam de forma isolada nas relações sociais. No tempo atual pós-moderno, as desigualdades sociais persistem, sobretudo entre as mulheres negras moradoras das regiões periféricas de grandes metrópoles. Estas requerem suporte para o empoderamento, essencial para reivindicar, acessar e usufruir de uma assistência à saúde de qualidade. / Introduction: Half of the female Brazilian population is black. Many women in this racial group never did mammography, and the maternal mortality rates are higher among them. Many inequalities still persist in many society sectors, including health, even after the implementation of the National Health System, which provides free health care for all people. Objectives: To explore the beliefs, values and practices of black women regarding health care at home, in the community context, and it is the interface with the process of seeking for health care facilities. Methodology: The research was conducted through qualitative approach and the ethnographic method was done. It was carried out in the city of São Paulo, at a neighborhood district called Cidade Ipava, located in Jardim Angela, where is there a large proportion of blacks, which suffer high levels of vulnerability to poverty. Data were collected through the participant observation process and ethnographic interviews were done with 17 general informants and three key informants. Results: Three descriptors and a cultural theme express the beliefs, values and practices of black women regarding health care: 1) I do my best to not have to go to the doctor I take care of the health as I can to avoid getting sick: 2) The experience with the health care that I have received in health care facilities is not good: 3) I suffer hidden prejudice for being black. The cultural theme was: Do not having another way - we are forced to face obstacles and must seek for medical care because the home medicines did not showed effects and the health problem is serious. Conclusions: Women are faced with (in)visible obstacles when they to access the health care facilities. These results reiterated that the social determinants which characterize the health inequalities, such as gender relations, social class, age, territory, religion, race, among others, do not manifest themselves alone in the social relations. At the current post-modern environment, the social inequalities persist, especially among black women residents of outlying areas of large cities. These require support for empowerment, essential to claim, to access and to enjoy a high quality health care.
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Universo letrado, educação e população negra na Parayba do Norte (século XIX) / Literacy, education and black population in Parahyba do Norte (nineteenth century)

Surya Aaronovich Pombo de Barros 09 March 2017 (has links)
Trata-se de uma pesquisa histórica sobre a educação da população negra na Parahyba do Norte. A partir dos aportes teóricos da história social e da micro-história, e da contribuição de pesquisas em história da escravidão e da população negra, e de investigações sobre a história da educação, foram consultadas fontes primárias como imprensa, relatórios e documentos da instrução pública, literatura memorialística e arquivos eclesiásticos, a fim de acompanhar a relação entre negros e educação ao longo do século XIX. Partiu-se do expressivo percentual de população negra que compunha a província e da ausência de pesquisas sobre a temática para acompanhar as experiências e iniciativas voltadas para a população negra e as oriundas dessa camada da população no contato com a escola e o conhecimento da leitura e escrita numa sociedade que transitava do domínio da oralidade para o da escrita. Analisaram-se leis e regulamentos da instrução com interdições a não brancos a fim de perceber como a administração provincial lidou com a presença negra e comparou-se esse conjunto com os de outras províncias, inserindo-se a Parahyba do Norte no Brasil Império. Discutiram-se sentidos e significados de ser negro na província, observando-se cores, qualidades e condições jurídicas dos sujeitos da tese, denominados em conjunto como negros e destacou-se a instabilidade entre escravidão e liberdade para esses. Foram enfatizadas, também, outras experiências possíveis para homens negros no período a partir de um conjunto de personagens que se sobressaíram por seu pertencimento à elite educacional da região. Para isso, o fio condutor da análise foi a vida e trajetória de um desses sujeitos, o professor, político e coronel Graciliano Fontino Lordão. Entende-se que para que estes tenham logrado esse destaque na sociedade local, inúmeros outros sujeitos de origem negra se relacionavam com o universo letrado. Acompanhou-se o contato com a leitura e escrita na escola e em outros espaços de aprendizado de pessoas escravas, filhos de homens e de mulheres de cor livres, filhos de escravas, pretos, pardos e mestiços, alunos de instituições para pobres e desvalidos desde o início do período imperial até a abolição da escravidão e proclamação da República. A análise dos rastros que sobreviveram nas fontes primárias permitiu observar a heterogeneidade das experiências negras na Parahyba do Norte e as possibilidades de inserção desse grupo no universo letrado. / This is a historical research on education of black population in Parahyba do Norte. Based on theoretical contributions of social history and microhistory, of research on the history of slavery and the black population, as well as investigations into the history of education, primary sources were consulted, such as the press, reports and documents related to the public instruction, memorial literature and ecclesiastical archives, in order to follow the relation between blacks and education throughout the nineteenth century. Considering the expressive percentage of the black population that constituted the province and the lack of research on this topic, we followed the experiences and initiatives towards the black population and those coming from this layer of the population in contact with the school and the knowledge of reading and writing in a society that moved from the domain of orality to writing. We analyzed laws and regulations of the public instruction with prohibitions to non-whites in order to understand how the provincial administration dealt with the black presence. We also compared this legislation with those of other provinces, circumscribing Parahyba do Norte within the Brazil Empire. We discussed the senses and meanings of being black in the province, observing the colors, qualities and legal conditions of the subjects analyzed in this thesis, jointly denominated as blacks, emphasizing the instability among slavery and freedom. We also highlighted other possible experiences for black men in the period from a group of characters who stood out for their membership in the region\'s educational elite. To do this, the guiding thread of the analysis was the life and trajectory of one of these subjects, teacher, politician and colonel Graciliano Fontino Lordão. It is understood that these subjects achieved this prominence in local society since numerous other subjects of black origin had contact with the literacy. We took into account the contact with reading and writing in school and in other learning spaces of slave people, children of free colored men and women, children born to slave women, blacks, mulattos and mestizos, students of institutions for the poor and helpless since the beginning of the imperial period until the abolition of slavery and proclamation of the Republic. The analysis of the traces that remained in the primary sources allowed us to observe the heterogeneity of the black experiences in Parahyba do Norte and the possibilities of insertion of this group in the literacy.

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