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Avaliação da resposta funcional a curto prazo ao tiotrópio em crianças e adolescentes com brinquiolite obliterante / Evaluation of short term bronchodilator responsiveness to tiotropium in children and adolescents with Bronchiolitis Obliterans

Teixeira, Mariangela Faria Cardoso 02 July 2013 (has links)
Introdução: Os pacientes com bronquiolite obliterante (BO) costumam apresentar acometimento importante da função pulmonar que resulta em hipoxemia crônica e limitação da atividade física. Não há terapêutica de grande eficácia na BO, a resposta aos broncodilatadores costuma ser pobre, entretanto, não se conhece a resposta broncodilatadora a um agente anticolinérgico de longa ação como o brometo de tiotrópio (BT). Já se demonstrou eficácia e segurança do BT em adultos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com resposta broncodilatadora significativa e sustentada em dose única diária. Objetivo: Avaliar se existe melhora do grau de obstrução brônquica e do aprisionamento aéreo, através de medidas funcionais, após o uso de dose única de brometo de tiotrópio por via inalatória comparado a placebo em crianças e adolescentes com BO. Métodos: Ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado, placebocontrolado e cruzado em pacientes com BO estáveis na faixa etária de 6 a 16 anos. Espirometrias e pletismografias foram realizadas antes e aos 30, 60, 120, 180 minutos e 24 horas após a inalação de 18 mcg de tiotrópio ou placebo. Após 7-14 dias, os medicamentos foram invertidos e os procedimentos repetidos. As mudanças nos parâmetros de função pulmonar em cada momento foram comparadas com o basal através da análise de variância (ANOVA) e pós-teste de Tukey e as diferenças entre todos os momentos versus o basal nos grupos tiotrópio versus placebo foram comparados usando o teste de Friedman. Resultados: Trinta pacientes participaram do estudo (23 do sexo masculino, 7 do feminino; idade 10,9±2,8a ), com valores basais de função pulmonar (% do previsto) de CVF, VEF1, VEF1/CVF, FEF25-75%, CI, CPT, VR, VR/CPT, resistência das vias aéreas (raw) e condutância (sGaw) de 75±15, 48±14, 59±11, 22±11, 64±23, 120±19, 281±101, 49±13, 250±65 e 23±9, respectivamente. Diferenças estatisticamente significantes foram observadas após inalação do tiotrópio nos seguintes parâmetros comparados ao tempo basal: CVF em 60/120/180 min/24h, VEF1 em 30/60/120/180min, VEF1/CVF em 60/120/180min, FEF25- 75% em 60/120/180min, VR em 30/60/120/180min, CPT em 30/120/180min, VR/CPT em 30/60/120/180min, raw em 30/60/120/180min/24h e sGaw em 30/60/120/180min/24h. Na fase placebo não houve diferença estatisticamente significante em nenhum parâmetro funcional em nenhum momento após a administração. As diferenças entre as medidas funcionais comparando o grupo tiotrópio versus o grupo placebo foram estatisticamente significantes. Conclusões: O brometo de tiotrópio, após dose única, diminuiu agudamente o grau de obstrução e de aprisionamento aéreo por até 24 horas em crianças com BO. Estudos de longo prazo são necessários para se avaliar o papel do BT na terapêutica desses pacientes / Introduction: Patients with bronchiolitis obliterans (BO) usually have severe airflow obstruction that results in chronic hypoxemia and limitation of physical activity. There is no efficient therapy for BO, bronchodilator response is usually poor, however, the bronchodilator response to a long action anticholinergic agent such as tiotropium bromide (TB) is not known. Efficacy and safety of TB with one daily administration has already been shown in chronic obstructive pulmonary disease (COPD) with significant and sustained bronchodilator response. Objective: Verify through functional measurements whether the level of bronchial obstruction and air trapping was improved by the administration of a single dose of TB by inhalation when compared to placebo in children and adolescents with BO. Methods: A randomized, double blind, placebo-controlled, crossover, prospective study in stable BO patients, 6 to 16 years of age. Spirometry and plethysmography were performed before and at 30, 60, 120 and 180 minutes and 24 hours after inhalation of 18 mcg of tiotropium or a placebo. After 7-14 days, the drugs were inverted, and the procedures were repeated. The changes in lung function parameters at each time point were compared to the baseline by analysis of variance (ANOVA) and Tukey\'s post-test and the differences in all time points assessment versus baseline in tiotropium versus placebo groups were compared using the Friedman test. Results: Thirty patients were enrolled in the study (23 male, 7 female; age 10.9±2.8 y) with baseline lung function values (% predicted) of FVC, FEV1, FEV1/FVC, FEF25-75%, IC, TLC, RV, RV/TLC, airway resistance (raw) and conductance (sGaw) of 75±15, 48±14, 59±11, 22±11, 64±23, 120±19, 281±101, 49±13, 250±65 and 23±9, respectively. Statistically significant differences were observed after tiotropium inhalation in the following parameters compared to baseline: FVC at 60/120/180min/24h, FEV1 at 30/60/120/180min, FEV1/FVC at 60/120/180min, FEF25-75% at 60/120/180min, RV at 30/60/120/180min, TLC at 30/120/180min, RV/TLC at 30/60/120/180min, raw at 30/60/120/180min/24h and sGaw at 30/60/120/180min/24h. For the placebo group, no significant differences were observed in any lung function parameters at any time. The differences between the functional measurements comparing the tiotropium versus placebo groups were statistically significant. Conclusions: Tiotropium bromide, after a single dose, acutely decreased airway obstruction and air trapping for up to 24 hours in children with BO. Long-term studies are necessary to evaluate the role of BT in the management of these patients
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Avaliação de hiperinsuflação dinâmica em pacientes com linfangioleiomiomatose através de teste de exercício cardiopulmonar e verificação da resposta à broncodilatação / Evaluation of dynamic hyperinflation in patients with lymphangioleiomyomatosis with cardiopulmonary exercise testing and verification of the response to bronchodilator

Baldi, Bruno Guedes 23 October 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Linfangioleiomiomatose (LAM) é uma doença rara, caracterizada pela proliferação de células musculares lisas atípicas ao redor de vias aéreas, vasos sanguíneos e linfáticos, com formação de cistos pulmonares difusos. Na prova de função pulmonar (PFP), a doença se caracteriza por padrão obstrutivo, aprisionamento aéreo e redução da capacidade de difusão do monóxido de carbono (DLCO), podendo haver resposta positiva ao teste de broncodilatação. No teste de exercício cardiopulmonar (TECP), a menor tolerância ao esforço é frequente e secundária a múltiplas causas, com maior destaque para a limitação ventilatória. Entretanto, nem todos os fatores potencialmente limitantes foram investigados. Os principais objetivos do estudo foram avaliar a prevalência e os preditores de hiperinsuflação dinâmica (HD) em pacientes com LAM, em comparação a mulheres saudáveis (controles), investigando-se adicionalmente a resposta ao broncodilatador. METODOLOGIA: Realizou-se avaliação transversal de 42 pacientes com LAM utilizando-se questionário de qualidade de vida, PFP e TECP incremental no ciclo-ergômetro, com medida seriada da capacidade inspiratória (CI) para definir HD, comparando-se aos controles. As pacientes foram ainda submetidas ao teste de caminhada de seis minutos (TC6M). A seguir, elas foram incluídas em uma avaliação randomizada, cruzada, placebocontrolada, duplo-cega (salbutamol inalatório vs. placebo). PFP e TECP com carga constante, com medida seriada da CI, foram realizadas após cada intervenção. RESULTADOS: Comparando-se aos controles, as pacientes com LAM apresentaram pior qualidade de vida, principalmente nos domínios físico e emocional, e padrão obstrutivo, aprisionamento aéreo e redução da DLCO na PFP. As pacientes demonstraram ainda menor capacidade de exercício, associada com limitação ventilatória, dispneia mais intensa e maior dessaturação no esforço. HD ocorreu em 55% das pacientes, mesmo naquelas com alteração funcional leve, e não foi observada nos controles, correlacionando-se com obstrução ao fluxo aéreo, aprisionamento aéreo, comprometimento da DLCO e dispneia. Em comparação ao subgrupo que não teve HD (subgrupo não HD), as pacientes que desenvolveram HD (subgrupo HD) tinham maior tempo de diagnóstico, caracterizando-se por obstrução ao fluxo aéreo, aprisionamento aéreo e DLCO reduzida. Apesar da capacidade de exercício semelhante, observou-se que o subgrupo HD apresentou limitação ventilatória, além de maior dessaturação e maior grau de dispneia no TECP e no TC6M. Não houve redução da HD ou aumento do tempo de exercício após utilização de salbutamol inalatório, mesmo no subgrupo HD. CONCLUSÕES: HD é frequente nas pacientes com LAM, mesmo naquelas com alteração leve na espirometria, associando-se com duração e gravidade da doença, maior grau de dispneia e menor saturação de oxigênio. Limitação ventilatória e alteração da troca gasosa são importantes fatores para interrupção do exercício em pacientes com LAM. HD também se associa com maior dessaturação e dispneia mais intensa no TC6M. Salbutamol inalatório não reduz HD ou aumenta duração do exercício no ciclo-ergômetro. / BACKGROUND: Lymphangioleiomyomatosis (LAM) is a rare disease that is characterized by the proliferation of atypical smooth muscle cells around the airways, blood vessels and lymphatics, with diffuse pulmonary cyst formation. An obstructive pattern, with air trapping, and a reduction in the diffusion capacity of the lungs for carbon monoxide (DLCO) are found in pulmonary function tests (PFTs), and there may be a positive response to the bronchodilation test. In the cardiopulmonary exercise testing (CPET), a lower exercise tolerance is frequent, secondary to multiple causes, with a greater emphasis on ventilatory limitation. However, not all potentially exercise limiting factors were evaluated. The aims of this study were to evaluate the prevalence and predictors of dynamic hyperinflation (DH) in patients with LAM in comparison with healthy women. The response to bronchodilator was also evaluated. METHODS: A cross-sectional study with 42 patients with LAM was conducted, with evaluation of a quality of life questionnaire, PFTs and a ramp CPET on cycle, with serial measurements of inspiratory capacity (IC) to establish DH. Data were compared with the healthy control subjects. The patients also performed the six-minute walk test (6MWT). Then, the patients were included in a randomized, placebo-controlled, doubleblind, crossover evaluation (inhaled salbutamol vs. placebo). After each intervention, they performed PFTs and endurance CPET with serial measurements of IC. RESULTS: In comparison with the healthy individuals, the patients with LAM experienced an impaired quality of life, mainly in the physical and emotional domains. They also had obstructive pattern, air trapping and lower DLCO in the PFTs. LAM was associated with diminished exercise performance, in association with ventilatory limitation, greater dyspnea intensity and exercise desaturation. DH occurred at a higher prevalence (55%) in patients with LAM, even in those with mild spirometric abnormalities, compared with no occurrence in the normal subjects. DH correlated with airflow obstruction, air trapping, DLCO impairment and dyspnea. The patients who developed DH (DH subgroup) had a longer duration since diagnosis and were characterized by airflow obstruction, air trapping and reduced DLCO, compared with those who did not have DH (non-DH subgroup). Although there was no difference in the exercise performance, DH subgroup had ventilatory limitation, with a higher desaturation and greater dyspnea intensity in the CPET and in the 6MWT. There was no reduction of DH or increase in exercise duration after use of inhaled salbutamol, even in the DH subgroup. CONCLUSIONS: DH is frequent in patients with LAM, even in those with mild spirometric abnormalities, and it is associated with the duration since diagnosis, the severity of disease, augmented dyspnea and lower oxygen saturation. Ventilatory limitation and gas exchange impairment are important reasons for exercise cessation in patients with LAM. DH is also associated with desaturation and greater dyspnea intensity in the 6MWT. Inhaled salbutamol does not reduce DH or improve exercise duration on cycle.
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Avaliação da eficácia e segurança de doses crescentes de salbutamol, administrado através  de inalador dosimetrado, em crianças e adolescentes com crise de asma / Evaluation of efficacy and safety of increasing doses of albuterol via metered-dose inhaler in children and adolescents with acute asthma episodes

Muchão, Fabio Pereira 18 November 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A dosagem ideal de salbutamol através de inaladores dosimetrados para o tratamento da asma aguda na infância não está bem estabelecida. Este estudo visou comparar dois regimes de dosagem de salbutamol via inalador dosimetrado com espaçador em crianças com crises moderadas ou graves de asma. As hipóteses deste estudo foram: I. Pacientes em vigência de crises de sibilância moderadas ou graves necessitam doses de salbutamol maiores que as até recentemente recomendadas pelo Global Initiative for Asthma (GINA). II. Doses maiores de salbutamol são seguras para crianças com idade igual ou superior a dois anos de idade. OBJETIVOS: I. Avaliar a eficácia (principalmente tempo de permanência na sala de emergência e taxas de internação hospitalar) de um regime de doses maiores de salbutamol em comparação com as até recentemente recomendadas pelo GINA. II. Verificar a segurança destas dosagens de salbutamol através do monitoramento de possíveis efeitos colaterais e dos níveis plasmáticos desta droga. MÉTODOS: Este foi um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado realizado em salas de emergência de três centros na cidade de São Paulo. Foram incluídos pacientes com 2-17 anos de idade com asma aguda moderada a grave (escore PRAM, Pediatric Respiratory Assessment Measure, >= 5). As dosagens de salbutamol via inalador dosimetrado com espaçador administradas durante a primeira hora foram: 6 (até 25 kg) ou 12 jatos ( > 25 kg) no grupo controle e 9 (até 15 kg), 12 ( > 15 a 20 kg), 15 ( > 20 a 25 kg) ou 18 jatos ( > 25 kg) no grupo estudo. Cada jato continha 100 mcg de salbutamol. Os pacientes dos dois grupos receberam corticosteroides e brometo de ipratrópio. Os desfechos principais do estudo foram o tempo de permanência na sala de emergência para os pacientes não internados e a necessidade ou não de internação hospitalar. Os desfechos secundários foram: mudança no volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) após uma hora, mudanças no escore PRAM, na oximetria de pulso e na frequência respiratória após uma hora e no tempo final (momento da alta ou internação hospitalar, máximo de quatro horas) e a necessidade de tratamentos adicionais após a primeira hora. Os desfechos de segurança incluíram mudanças nos níveis séricos de potássio, glicose, bicarbonato e pH no tempo final em relação ao tempo inicial, bem como possíveis anormalidades no eletrocardiograma, níveis plasmáticos de salbutamol, mudanças na frequência cardíaca e presença ou ausência de tremores, os dois últimos após uma hora e no tempo final. RESULTADOS: Foram incluídos 119 pacientes com condições basais semelhantes e não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no tempo de permanência na sala de emergência (p=0.55) ou nas taxas de internação hospitalar (p=0.48). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos nas mudanças de VEF1 após uma hora, nas mudanças de escore PRAM, na oximetria de pulso e na frequência respiratória após uma hora e no tempo final. Não houve diferenças significativas entre os grupos na necessidade de tratamentos adicionais administrados após a primeira hora. Não foram observadas diferenças significativas nos desfechos de segurança entre os grupos. CONCLUSÕES: O uso de doses maiores de salbutamol administradas através de inalador dosimetrado com espaçador em crianças com asma aguda moderada ou grave não resultou em menor taxa de internação, menor tempo de permanência na sala de emergência ou melhora em outros desfechos de eficácia em comparação com o regime de dosagens até recentemente proposto pelo GINA. Os dois regimes de dosagens mostraram perfis de segurança semelhantes / INTRODUCTION: The ideal dosing of albuterol via metered-dose inhalers for acute childhood asthma is not well established. This study aimed to compare two dosing regimens of albuterol via metered-dose inhaler with spacer in children with moderate to severe asthma attacks. The hypothesis of this study were: I. Patients with moderate to severe asthma attacks would benefit from higher doses of albuterol than those recommended until recently by the Global Initiative for Asthma (GINA). II. Higher doses of albuterol are safe for children two years of age and older. OBJECTIVES: I. To compare the efficacy (mainly length of stay in the emergency room and admission rates) of higher doses of albuterol with those recommended until recently by the GINA. II. To assess the safety of different doses of albuterol by monitoring for possible side effects and measuring drug plasma levels. METHODS: This was a prospective, randomized, controlled, double-blind study conducted in emergency rooms of the three participating centers in the city of São Paulo. We included patients with 2-17 years old with moderate to severe acute asthma (Pediatric Respiratory Assessment Measure, PRAM, score >= 5). Dosages of albuterol via metered-dose inhaler with spacer administered during the first hour included: 6 (up to 25 kg) or 12 puffs ( > 25 kg) in the control group and 9 (up to 15 kg), 12 ( > 15 to 20 kg), 15 ( > 20 to 25 kg) or 18 puffs ( > 25 kg) in the study group. Each puff contained 100 mcg of albuterol. All patients received corticosteroids and ipratropium bromide. Primary outcomes were the length of stay in the emergency room for non-admitted patients, and rate of admission. Secondary outcomes included forced expiratory volume in one second (FEV1) changes following one hour, PRAM score, pulse oximetry and respiratory rate changes following one hour and at the final time (discharge or admission, maximum four hours) and the need for additional therapies after the first hour. Safety outcomes included changes in serum potassium, glucose, bicarbonate and pH at the final time in comparison with the initial time, as well as electrocardiogram abnormalities, plasma albuterol levels, heart rate, and tremors (the last two after one hour and at the final time). RESULTS: We included 119 patients with similar baseline conditions, and no significant differences were observed between groups in the length of stay in the emergency room (p=0.55) or admission rates (p=0.48). No significant differences were observed between groups in FEV1 changes after one hour, and PRAM score, pulse oximetry and respiratory rate changes after one hour and at the final time. There were no significant differences between groups in additional therapies administered after the first hour. No significant differences were observed in safety outcomes between groups. CONCLUSIONS: Higher dosage regimens of albuterol via metered-dose inhaler with spacer for children with moderate to severe acute asthma did not result in lower admission rate, shorter length of stay in the emergency room or improvement in other efficacy outcomes in comparison with those recommended until recently by the GINA. Both dosage regimens showed similar safety profile
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Avaliação da eficácia e segurança de doses crescentes de salbutamol, administrado através  de inalador dosimetrado, em crianças e adolescentes com crise de asma / Evaluation of efficacy and safety of increasing doses of albuterol via metered-dose inhaler in children and adolescents with acute asthma episodes

Fabio Pereira Muchão 18 November 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A dosagem ideal de salbutamol através de inaladores dosimetrados para o tratamento da asma aguda na infância não está bem estabelecida. Este estudo visou comparar dois regimes de dosagem de salbutamol via inalador dosimetrado com espaçador em crianças com crises moderadas ou graves de asma. As hipóteses deste estudo foram: I. Pacientes em vigência de crises de sibilância moderadas ou graves necessitam doses de salbutamol maiores que as até recentemente recomendadas pelo Global Initiative for Asthma (GINA). II. Doses maiores de salbutamol são seguras para crianças com idade igual ou superior a dois anos de idade. OBJETIVOS: I. Avaliar a eficácia (principalmente tempo de permanência na sala de emergência e taxas de internação hospitalar) de um regime de doses maiores de salbutamol em comparação com as até recentemente recomendadas pelo GINA. II. Verificar a segurança destas dosagens de salbutamol através do monitoramento de possíveis efeitos colaterais e dos níveis plasmáticos desta droga. MÉTODOS: Este foi um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado realizado em salas de emergência de três centros na cidade de São Paulo. Foram incluídos pacientes com 2-17 anos de idade com asma aguda moderada a grave (escore PRAM, Pediatric Respiratory Assessment Measure, >= 5). As dosagens de salbutamol via inalador dosimetrado com espaçador administradas durante a primeira hora foram: 6 (até 25 kg) ou 12 jatos ( > 25 kg) no grupo controle e 9 (até 15 kg), 12 ( > 15 a 20 kg), 15 ( > 20 a 25 kg) ou 18 jatos ( > 25 kg) no grupo estudo. Cada jato continha 100 mcg de salbutamol. Os pacientes dos dois grupos receberam corticosteroides e brometo de ipratrópio. Os desfechos principais do estudo foram o tempo de permanência na sala de emergência para os pacientes não internados e a necessidade ou não de internação hospitalar. Os desfechos secundários foram: mudança no volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) após uma hora, mudanças no escore PRAM, na oximetria de pulso e na frequência respiratória após uma hora e no tempo final (momento da alta ou internação hospitalar, máximo de quatro horas) e a necessidade de tratamentos adicionais após a primeira hora. Os desfechos de segurança incluíram mudanças nos níveis séricos de potássio, glicose, bicarbonato e pH no tempo final em relação ao tempo inicial, bem como possíveis anormalidades no eletrocardiograma, níveis plasmáticos de salbutamol, mudanças na frequência cardíaca e presença ou ausência de tremores, os dois últimos após uma hora e no tempo final. RESULTADOS: Foram incluídos 119 pacientes com condições basais semelhantes e não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no tempo de permanência na sala de emergência (p=0.55) ou nas taxas de internação hospitalar (p=0.48). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos nas mudanças de VEF1 após uma hora, nas mudanças de escore PRAM, na oximetria de pulso e na frequência respiratória após uma hora e no tempo final. Não houve diferenças significativas entre os grupos na necessidade de tratamentos adicionais administrados após a primeira hora. Não foram observadas diferenças significativas nos desfechos de segurança entre os grupos. CONCLUSÕES: O uso de doses maiores de salbutamol administradas através de inalador dosimetrado com espaçador em crianças com asma aguda moderada ou grave não resultou em menor taxa de internação, menor tempo de permanência na sala de emergência ou melhora em outros desfechos de eficácia em comparação com o regime de dosagens até recentemente proposto pelo GINA. Os dois regimes de dosagens mostraram perfis de segurança semelhantes / INTRODUCTION: The ideal dosing of albuterol via metered-dose inhalers for acute childhood asthma is not well established. This study aimed to compare two dosing regimens of albuterol via metered-dose inhaler with spacer in children with moderate to severe asthma attacks. The hypothesis of this study were: I. Patients with moderate to severe asthma attacks would benefit from higher doses of albuterol than those recommended until recently by the Global Initiative for Asthma (GINA). II. Higher doses of albuterol are safe for children two years of age and older. OBJECTIVES: I. To compare the efficacy (mainly length of stay in the emergency room and admission rates) of higher doses of albuterol with those recommended until recently by the GINA. II. To assess the safety of different doses of albuterol by monitoring for possible side effects and measuring drug plasma levels. METHODS: This was a prospective, randomized, controlled, double-blind study conducted in emergency rooms of the three participating centers in the city of São Paulo. We included patients with 2-17 years old with moderate to severe acute asthma (Pediatric Respiratory Assessment Measure, PRAM, score >= 5). Dosages of albuterol via metered-dose inhaler with spacer administered during the first hour included: 6 (up to 25 kg) or 12 puffs ( > 25 kg) in the control group and 9 (up to 15 kg), 12 ( > 15 to 20 kg), 15 ( > 20 to 25 kg) or 18 puffs ( > 25 kg) in the study group. Each puff contained 100 mcg of albuterol. All patients received corticosteroids and ipratropium bromide. Primary outcomes were the length of stay in the emergency room for non-admitted patients, and rate of admission. Secondary outcomes included forced expiratory volume in one second (FEV1) changes following one hour, PRAM score, pulse oximetry and respiratory rate changes following one hour and at the final time (discharge or admission, maximum four hours) and the need for additional therapies after the first hour. Safety outcomes included changes in serum potassium, glucose, bicarbonate and pH at the final time in comparison with the initial time, as well as electrocardiogram abnormalities, plasma albuterol levels, heart rate, and tremors (the last two after one hour and at the final time). RESULTS: We included 119 patients with similar baseline conditions, and no significant differences were observed between groups in the length of stay in the emergency room (p=0.55) or admission rates (p=0.48). No significant differences were observed between groups in FEV1 changes after one hour, and PRAM score, pulse oximetry and respiratory rate changes after one hour and at the final time. There were no significant differences between groups in additional therapies administered after the first hour. No significant differences were observed in safety outcomes between groups. CONCLUSIONS: Higher dosage regimens of albuterol via metered-dose inhaler with spacer for children with moderate to severe acute asthma did not result in lower admission rate, shorter length of stay in the emergency room or improvement in other efficacy outcomes in comparison with those recommended until recently by the GINA. Both dosage regimens showed similar safety profile
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Avaliação da resposta funcional a curto prazo ao tiotrópio em crianças e adolescentes com brinquiolite obliterante / Evaluation of short term bronchodilator responsiveness to tiotropium in children and adolescents with Bronchiolitis Obliterans

Mariangela Faria Cardoso Teixeira 02 July 2013 (has links)
Introdução: Os pacientes com bronquiolite obliterante (BO) costumam apresentar acometimento importante da função pulmonar que resulta em hipoxemia crônica e limitação da atividade física. Não há terapêutica de grande eficácia na BO, a resposta aos broncodilatadores costuma ser pobre, entretanto, não se conhece a resposta broncodilatadora a um agente anticolinérgico de longa ação como o brometo de tiotrópio (BT). Já se demonstrou eficácia e segurança do BT em adultos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com resposta broncodilatadora significativa e sustentada em dose única diária. Objetivo: Avaliar se existe melhora do grau de obstrução brônquica e do aprisionamento aéreo, através de medidas funcionais, após o uso de dose única de brometo de tiotrópio por via inalatória comparado a placebo em crianças e adolescentes com BO. Métodos: Ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado, placebocontrolado e cruzado em pacientes com BO estáveis na faixa etária de 6 a 16 anos. Espirometrias e pletismografias foram realizadas antes e aos 30, 60, 120, 180 minutos e 24 horas após a inalação de 18 mcg de tiotrópio ou placebo. Após 7-14 dias, os medicamentos foram invertidos e os procedimentos repetidos. As mudanças nos parâmetros de função pulmonar em cada momento foram comparadas com o basal através da análise de variância (ANOVA) e pós-teste de Tukey e as diferenças entre todos os momentos versus o basal nos grupos tiotrópio versus placebo foram comparados usando o teste de Friedman. Resultados: Trinta pacientes participaram do estudo (23 do sexo masculino, 7 do feminino; idade 10,9±2,8a ), com valores basais de função pulmonar (% do previsto) de CVF, VEF1, VEF1/CVF, FEF25-75%, CI, CPT, VR, VR/CPT, resistência das vias aéreas (raw) e condutância (sGaw) de 75±15, 48±14, 59±11, 22±11, 64±23, 120±19, 281±101, 49±13, 250±65 e 23±9, respectivamente. Diferenças estatisticamente significantes foram observadas após inalação do tiotrópio nos seguintes parâmetros comparados ao tempo basal: CVF em 60/120/180 min/24h, VEF1 em 30/60/120/180min, VEF1/CVF em 60/120/180min, FEF25- 75% em 60/120/180min, VR em 30/60/120/180min, CPT em 30/120/180min, VR/CPT em 30/60/120/180min, raw em 30/60/120/180min/24h e sGaw em 30/60/120/180min/24h. Na fase placebo não houve diferença estatisticamente significante em nenhum parâmetro funcional em nenhum momento após a administração. As diferenças entre as medidas funcionais comparando o grupo tiotrópio versus o grupo placebo foram estatisticamente significantes. Conclusões: O brometo de tiotrópio, após dose única, diminuiu agudamente o grau de obstrução e de aprisionamento aéreo por até 24 horas em crianças com BO. Estudos de longo prazo são necessários para se avaliar o papel do BT na terapêutica desses pacientes / Introduction: Patients with bronchiolitis obliterans (BO) usually have severe airflow obstruction that results in chronic hypoxemia and limitation of physical activity. There is no efficient therapy for BO, bronchodilator response is usually poor, however, the bronchodilator response to a long action anticholinergic agent such as tiotropium bromide (TB) is not known. Efficacy and safety of TB with one daily administration has already been shown in chronic obstructive pulmonary disease (COPD) with significant and sustained bronchodilator response. Objective: Verify through functional measurements whether the level of bronchial obstruction and air trapping was improved by the administration of a single dose of TB by inhalation when compared to placebo in children and adolescents with BO. Methods: A randomized, double blind, placebo-controlled, crossover, prospective study in stable BO patients, 6 to 16 years of age. Spirometry and plethysmography were performed before and at 30, 60, 120 and 180 minutes and 24 hours after inhalation of 18 mcg of tiotropium or a placebo. After 7-14 days, the drugs were inverted, and the procedures were repeated. The changes in lung function parameters at each time point were compared to the baseline by analysis of variance (ANOVA) and Tukey\'s post-test and the differences in all time points assessment versus baseline in tiotropium versus placebo groups were compared using the Friedman test. Results: Thirty patients were enrolled in the study (23 male, 7 female; age 10.9±2.8 y) with baseline lung function values (% predicted) of FVC, FEV1, FEV1/FVC, FEF25-75%, IC, TLC, RV, RV/TLC, airway resistance (raw) and conductance (sGaw) of 75±15, 48±14, 59±11, 22±11, 64±23, 120±19, 281±101, 49±13, 250±65 and 23±9, respectively. Statistically significant differences were observed after tiotropium inhalation in the following parameters compared to baseline: FVC at 60/120/180min/24h, FEV1 at 30/60/120/180min, FEV1/FVC at 60/120/180min, FEF25-75% at 60/120/180min, RV at 30/60/120/180min, TLC at 30/120/180min, RV/TLC at 30/60/120/180min, raw at 30/60/120/180min/24h and sGaw at 30/60/120/180min/24h. For the placebo group, no significant differences were observed in any lung function parameters at any time. The differences between the functional measurements comparing the tiotropium versus placebo groups were statistically significant. Conclusions: Tiotropium bromide, after a single dose, acutely decreased airway obstruction and air trapping for up to 24 hours in children with BO. Long-term studies are necessary to evaluate the role of BT in the management of these patients
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Diferentes dispositivos inalatórios na crise aguda de asma : um estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo / Herberto José Chong Neto ; coordenador, Waldemiro Gremsci ; orientadora, Lúcia de Noronha

Chong Neto, Herberto José January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2005 / Inclui bibliografia / Crianças e adolescentes em crise aguda de asma devem ser tratadas com broncodilatadores ?2-agonistas através de aerossolterapia. Existe uma ampla gama de dispositivos que geram aerossóis para o uso destes medicamentos. O objetivo deste estudo foi: 1) veri
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Avaliação de hiperinsuflação dinâmica em pacientes com linfangioleiomiomatose através de teste de exercício cardiopulmonar e verificação da resposta à broncodilatação / Evaluation of dynamic hyperinflation in patients with lymphangioleiomyomatosis with cardiopulmonary exercise testing and verification of the response to bronchodilator

Bruno Guedes Baldi 23 October 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Linfangioleiomiomatose (LAM) é uma doença rara, caracterizada pela proliferação de células musculares lisas atípicas ao redor de vias aéreas, vasos sanguíneos e linfáticos, com formação de cistos pulmonares difusos. Na prova de função pulmonar (PFP), a doença se caracteriza por padrão obstrutivo, aprisionamento aéreo e redução da capacidade de difusão do monóxido de carbono (DLCO), podendo haver resposta positiva ao teste de broncodilatação. No teste de exercício cardiopulmonar (TECP), a menor tolerância ao esforço é frequente e secundária a múltiplas causas, com maior destaque para a limitação ventilatória. Entretanto, nem todos os fatores potencialmente limitantes foram investigados. Os principais objetivos do estudo foram avaliar a prevalência e os preditores de hiperinsuflação dinâmica (HD) em pacientes com LAM, em comparação a mulheres saudáveis (controles), investigando-se adicionalmente a resposta ao broncodilatador. METODOLOGIA: Realizou-se avaliação transversal de 42 pacientes com LAM utilizando-se questionário de qualidade de vida, PFP e TECP incremental no ciclo-ergômetro, com medida seriada da capacidade inspiratória (CI) para definir HD, comparando-se aos controles. As pacientes foram ainda submetidas ao teste de caminhada de seis minutos (TC6M). A seguir, elas foram incluídas em uma avaliação randomizada, cruzada, placebocontrolada, duplo-cega (salbutamol inalatório vs. placebo). PFP e TECP com carga constante, com medida seriada da CI, foram realizadas após cada intervenção. RESULTADOS: Comparando-se aos controles, as pacientes com LAM apresentaram pior qualidade de vida, principalmente nos domínios físico e emocional, e padrão obstrutivo, aprisionamento aéreo e redução da DLCO na PFP. As pacientes demonstraram ainda menor capacidade de exercício, associada com limitação ventilatória, dispneia mais intensa e maior dessaturação no esforço. HD ocorreu em 55% das pacientes, mesmo naquelas com alteração funcional leve, e não foi observada nos controles, correlacionando-se com obstrução ao fluxo aéreo, aprisionamento aéreo, comprometimento da DLCO e dispneia. Em comparação ao subgrupo que não teve HD (subgrupo não HD), as pacientes que desenvolveram HD (subgrupo HD) tinham maior tempo de diagnóstico, caracterizando-se por obstrução ao fluxo aéreo, aprisionamento aéreo e DLCO reduzida. Apesar da capacidade de exercício semelhante, observou-se que o subgrupo HD apresentou limitação ventilatória, além de maior dessaturação e maior grau de dispneia no TECP e no TC6M. Não houve redução da HD ou aumento do tempo de exercício após utilização de salbutamol inalatório, mesmo no subgrupo HD. CONCLUSÕES: HD é frequente nas pacientes com LAM, mesmo naquelas com alteração leve na espirometria, associando-se com duração e gravidade da doença, maior grau de dispneia e menor saturação de oxigênio. Limitação ventilatória e alteração da troca gasosa são importantes fatores para interrupção do exercício em pacientes com LAM. HD também se associa com maior dessaturação e dispneia mais intensa no TC6M. Salbutamol inalatório não reduz HD ou aumenta duração do exercício no ciclo-ergômetro. / BACKGROUND: Lymphangioleiomyomatosis (LAM) is a rare disease that is characterized by the proliferation of atypical smooth muscle cells around the airways, blood vessels and lymphatics, with diffuse pulmonary cyst formation. An obstructive pattern, with air trapping, and a reduction in the diffusion capacity of the lungs for carbon monoxide (DLCO) are found in pulmonary function tests (PFTs), and there may be a positive response to the bronchodilation test. In the cardiopulmonary exercise testing (CPET), a lower exercise tolerance is frequent, secondary to multiple causes, with a greater emphasis on ventilatory limitation. However, not all potentially exercise limiting factors were evaluated. The aims of this study were to evaluate the prevalence and predictors of dynamic hyperinflation (DH) in patients with LAM in comparison with healthy women. The response to bronchodilator was also evaluated. METHODS: A cross-sectional study with 42 patients with LAM was conducted, with evaluation of a quality of life questionnaire, PFTs and a ramp CPET on cycle, with serial measurements of inspiratory capacity (IC) to establish DH. Data were compared with the healthy control subjects. The patients also performed the six-minute walk test (6MWT). Then, the patients were included in a randomized, placebo-controlled, doubleblind, crossover evaluation (inhaled salbutamol vs. placebo). After each intervention, they performed PFTs and endurance CPET with serial measurements of IC. RESULTS: In comparison with the healthy individuals, the patients with LAM experienced an impaired quality of life, mainly in the physical and emotional domains. They also had obstructive pattern, air trapping and lower DLCO in the PFTs. LAM was associated with diminished exercise performance, in association with ventilatory limitation, greater dyspnea intensity and exercise desaturation. DH occurred at a higher prevalence (55%) in patients with LAM, even in those with mild spirometric abnormalities, compared with no occurrence in the normal subjects. DH correlated with airflow obstruction, air trapping, DLCO impairment and dyspnea. The patients who developed DH (DH subgroup) had a longer duration since diagnosis and were characterized by airflow obstruction, air trapping and reduced DLCO, compared with those who did not have DH (non-DH subgroup). Although there was no difference in the exercise performance, DH subgroup had ventilatory limitation, with a higher desaturation and greater dyspnea intensity in the CPET and in the 6MWT. There was no reduction of DH or increase in exercise duration after use of inhaled salbutamol, even in the DH subgroup. CONCLUSIONS: DH is frequent in patients with LAM, even in those with mild spirometric abnormalities, and it is associated with the duration since diagnosis, the severity of disease, augmented dyspnea and lower oxygen saturation. Ventilatory limitation and gas exchange impairment are important reasons for exercise cessation in patients with LAM. DH is also associated with desaturation and greater dyspnea intensity in the 6MWT. Inhaled salbutamol does not reduce DH or improve exercise duration on cycle.
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Teste de caminhada de seis minutos vs shuttle walk teste endurance: responsividade ao broncodilatador em pacientes com bronquiectasia / Six minute walk test vs shuttle walk endurance test: responsiveness to bronchodilators in patients with bronchiectasis

Boldorini, Jacqueline Cristina 27 April 2015 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-25T14:39:25Z No. of bitstreams: 1 Jacqueline Cristina Boldorini.pdf: 957761 bytes, checksum: 6169068bc003f505074c3812dc35d652 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-25T14:39:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jacqueline Cristina Boldorini.pdf: 957761 bytes, checksum: 6169068bc003f505074c3812dc35d652 (MD5) Previous issue date: 2015-04-27 / Introduction: As a consequence of the structural changes in the pulmonary parenchyma, the main impact of bronchiectasis (BCT) is the worsening in lung function, characterized by the obstructive spirometric pattern and, in a subgroup of patients, restrictive. In obstructive patients, it is common the use of bronchodilator (BD). Aims: To investigate which field test, six-minute walk test (6MWT) or endurance shuttle walk test (ESWT), is more responsive to detect functional improvement after BD, to compare the physiological responses between 6MWT and incremental SWTI and to verify the differences in the physiological responses in the 6MWT and ESWT among patients presenting with obstructive and restrictive ventilatory disorders (OVD and DVR, respectively). Methods: This is a randomized, double blind, placebo (PL) controlled crossover study, in which 32 patients with BCT performed, on separate days (48 hours), the ISWT, 6MWT and ESWT, preceded by either PL or BD (400 µg of salbutamol). The cardiopulmonary and metabolic parameters were monitored during all tests by a telemetry system of the expired gases. Results: There was no statistically significant difference in distance walked between the ESWT-BD and 6MWT in the PL and BD conditions (910 ± 589 m, 526 ± 80 m, 527 ± 86 m). The distance walked and the time duration time of the test in the 6MWT and ISWT were statistically different (527 ± 86 m and 6 ± 0 min vs. 443 ± 119m and 7 ± 1 min, respectively). Patients with OVD and RVD presented with similar physiological responses at the peak of exercise. Conclusion: ESWT is the most suitable test to assess the acute effects of BD on functional response; the 6MWT and ISWT elicit similar physiological responses at peak exercise and the type of ventilatory disorder cannot be differentiated by the performance on the ESWT and 6MWT. / Introdução: Como consequência das alterações estruturais no parênquima pulmonar, o principal impacto da bronquiectasia (BCQ) é a alteração da função pulmonar, caracterizada por obstrução e, num subgrupo de pacientes, por restrição. Nos pacientes obstrutivos, é comum o uso de broncodilatador (BD). Objetivos: Avaliar qual teste clínico de campo, teste da caminhada de seis minutos (TC6) ou shuttle walk teste endurance (SWTE), é mais responsivo em detectar a melhora funcional após o uso de BD; avaliar o comportamento das variáveis cardiopulmonares, metabólicas e de percepção do esforço entre TC6 e o shuttle walk teste incremental (SWTI) e, verificar se há diferença no perfil de resposta cardiorrespiratória e metabólica em ambos os testes (TC6 e SWTE) entre os pacientes que apresentam distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) e restritivo (DVR) na espirometria. Métodos: Este é um estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado e cruzado, no qual 32 pacientes com BCQ realizaram o SWTI, o TC6 e o SWTE, em dias separados (48h), precedidos por placebo (PL) ou BD (400 g de salbutamol). Os parâmetros cardiopulmonares e metabólicos forma monitorizados em todos os testes por sistema de telemetria dos gases expirados. Resultados: Houve diferença estatisticamente significante quando comparada a distância percorrida entre SWTE-BD e o TC6 nas condições PL e BD (910 ± 589 m; 526 ± 80 m e 527 ± 86 m). A diferença na distância percorrida e no tempo de duração do SWTI e TC6 foram estatisticamente significantes (TC6: 527 ± 86 m, 6 ± 0 min. vs SWTI: 443 ± 119 m, 7 ± 1 min). Os pacientes com DVO e DVR apresentaram respostas fisiológicas similares no pico do exercício. Conclusão: O SWTE é o teste mais indicado para avaliar a resposta funcional ao uso agudo do broncodilatador, o TC6 e SWTI elicitam respostas fisiológicas similares no pico do exercício e o tipo de distúrbio ventilatório espirométrico não pôde ser diferenciado pelo desempenho no SWTE e TC6.
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Análise crítica do tratamento instituído a crianças com infecção por vírus sincicial respiratório em um hospital público / Critical analysis of the treatment of children with respiratory syncytial virus infection in a public hospital

Naves, Kattia Cristina 22 May 2018 (has links)
Introdução: A bronquiolite aguda é a principal causa de internação de lactentes menores de um ano de idade e tem como principal agente etiológico o vírus sincicial respiratório. As principais diretrizes baseadas em evidências recomendam o tratamento de suporte com hidratação e oxigenoterapia, quando necessário e não indicam o uso rotineiro de corticosteroides, broncodilatadores e antibióticos. No entanto, estudos anteriores mostraram que o uso inadvertido dessas medicações é frequente na prática clínica. Objetivo: Analisar o tratamento aplicado a lactentes com bronquiolite viral aguda em um hospital público e compará-lo a diretrizes nacionais e internacionais. Casuística e métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal, descritivo e analítico que incluiu crianças menores de 2 anos, internadas no Hospital do Servidor Público Estadual durante dois anos (2012 - 2014), com primeiro episódio de sibilância e que tiveram coletado aspirado de nasofaringe, para pesquisa de vírus sincicial respiratório na admissão. Foram excluídos os lactentes com fatores de risco conhecidos para desenvolver doença grave. As informações foram coletadas dos prontuários e por contato telefônico com os responsáveis. Resultados: Dentre os 129 pacientes com resultado positivo para a pesquisa do vírus sincicial respiratório, 7 foram excluídos por apresentarem alguma comorbidade ou fator de risco prognóstico e 2 não tiveram o seus prontuários encontrados. A idade média, dos 120 estudados, foi de 6,8 meses e 51,6% foram do sexo feminino. Broncodilatadores, corticosteroides, antibióticos e inalação com solução salina hipertônica foram prescritos, durante a internação, a 90%, 72,5%, 40% e 66,7% dos casos, respectivamente. O uso dessas medicações foi excessivo e não compatível com as diretrizes, exceto o uso de solução salina hipertônica inalatória que esteve em acordo com a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria. Após ajuste para confundidores, a chance de prescrição de antibióticos foi menor em menores de 3 meses (OR=0,21, p= 0,007) e também associada à presença de febre na admissão (OR=3, p = 0,013) e maior tempo de internação (OR=2,53, p= 0,003). A introdução de oxigênio suplementar apresentou associação com maior tempo de internação (OR=12,9, p < 0,001). Os lactentes com idade abaixo de 3 meses tiveram menor chance de prescrição de corticosteroides (OR=0,67, p < 0,001) que também foi associada à saturação menor que 95% no momento da admissão (OR=3,17, p= 0,037) e ao maior tempo de internação. O uso de solução salina hipertônica também foi associado ao maior tempo de internação (OR=3,07, p < 0,001). Conclusão: Em lactentes hospitalizados em um hospital público, o uso de antibióticos, corticosteroides e broncodilatadores para tratamento da bronquiolite aguda foi elevado. Essas condutas não seguiram as recomendações das principais diretrizes nacionais e internacionais. O uso de solução salina hipertônica inalatória seguiu a diretriz da Sociedade Brasileira de Pediatria / Background: Acute bronchiolitis is the main cause of hospitalization of infants under one year of age and has respiratory syncytial virus as the main etiological agent. The main evidence-based guidelines recommend hydration and oxygen therapy support when necessary and do not indicate the routine use of corticosteroids, bronchodilators and antibiotics. However, previous studies have shown that inadvertent use of these medications is common in clinical practice. Objective: To analyze the treatment of infants with acute viral bronchiolitis in a public hospital and to compare it with national and international guidelines. Patients and methods: An observational, transversal, descriptive and analytical study was carried out, including children under 2 years of age, hospitalized between two years (2012 - 2014), with first episode of wheezing and nasopharyngeal test for respiratory syncytial virus on admission. Infants with known risk factors for developing severe disease were excluded. The information was collected from the medical records and by telephone contact with those parents. Result: Of the 129 patients with a positive test for respiratory syncytial virus, 7 were excluded because they presented some comorbidity or a prognostic risk factor, and 2 did not have their charts found. The mean age of the 120 studied was 6.8 months and 51.6% were female. Bronchodilators, corticosteroids, antibiotics and nebulised hypertonic saline were prescribed, during hospitalization, at 90%, 72.5%, 40% and 66.7% of the cases, respectively. The use of these medications was excessive and not compatible with the guidelines, except the use of nebulised hypertonic saline that was in agreement with the recommendation of the Brazilian Society of Pediatrics. After adjusting for confounders, the chance of antibiotic prescription was lower in children younger than 3 months (OR = 0.21, p = 0.007) and also associated with the presence of fever at admission (OR = 3, p = 0.013) and a longer stay (OR = 2.53, p = 0.003). The introduction of supplemental oxygen showed an association with longer hospitalization (OR = 12.9, p < 0.001). Infants less than 3 months of age had a lower chance of prescribing corticosteroids (OR = 0.67, p < 0.001), which was also associated with a saturation of less than 95% on admission (OR = 3.17, p = 0.037 ) and longer hospitalization time. The use of nebulised hypertonic saline was also associated with longer length of stay (OR = 3.07, p < 0.001). Conclusion: In infants hospitalized in a public hospital, the use of antibiotics, corticosteroids and bronchodilators to treat acute bronchiolitis was high. These conducts did not follow the recommendations of the main national and international guidelines. The use of nebulised hypertonic saline followed the guideline of the Brazilian Society of Pediatrics
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Desenvolvimento de um modelo experimental \"in vivo\" para o estudo do clearance mucociliar em camundongos normais e com inflamação de vias aéreas: estudo do efeito de medicamentos utilizados no tratamento da asma / In vivo evaluation of the airway epithelium in a murine model of allergic airway disease: effects of inhalatory drugs on ciliary beat frequency

Arruda, Alessandra Choqueta de Toledo 06 December 2005 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi propiciar o acesso in vivo ao epitélio respiratório e estudar a frequência de batimento ciliar (FBC) e a diferença de potencial transepitelial (DP) em um modelo murino de doença alérgica das vias aéreas induzida por ovoalbumina. Camundongos Swiss foram sensibilizados com ovoalbumina (OVA) através de duas injeções intraperitoneais de alérgico com o adjuvante hidróxido de alumínio (dias 0 e 14) e quatro inalações de OA 1% (dias 22, 24, 26 e 28). O grupo controle (S) foi tratado com salina 0,9 % seguindo o mesmo protocolo. Após 48h da última inalação, os camundongos foram anestesiados, a traquéia foi exposta longitudinalmente (1x4 mm) e o epitélio pode ser visualizado. A FBC foi mensurada pela técnica estroboscópica antes (basal) e logo após a administração inalatória das drogas (salbutamol e brometo de ipratrópio). A DP foi mensurada nos grupos S e OVA. Foram avaliados o lavado broncoalveolar e o remodelamento do epitélio da cavidade nasal, traquéia e vias aéreas distais. Nenhuma diferença foi encontrada na FBC basal entre os grupos (OVA e S), no entanto o grupo OVA mostrou uma DP basal significativamente menor. A inalação de salbutamol (3.5.10-3M ou 3.5.10-4M) elevou a FBC nos grupos estudados (p<0,05). O brometo de ipratrópio (10- 4M e 6.10-4M) não influenciou a FBC basal. Nossos resultados mostraram que é possível avaliar a FBC e a DP in vivo em um modelo murino de doença pulmonar alérgica crônica, e indicam que o processo inflamatório não afeta a FBC, mas contribui para o aumento de muco nas vias aéreas com conseqüências deletérias ao transporte mucociliar facilitando a retenção / The aim of the present work was to propitiate the in vivo assessment of the respiratory epithelium. The effects of salbutamol and ipratropium bromide on ciliary beat frequency (CBF) in a murine model of allergic airway disease were addressed. Transepithelial electric potential difference (PD) was also measured in order to verify the integrity of the epithelial barrier. Mice were sensitized with ovalbumin (OVA) by two intraperitoneal injections of allergen (days 0 and 14) and four inhalations of OVA 1% (days 22, 24, 26 and 28). The control group was treated with saline following the same procedures. After 48 hs of the last inhalation, mice were anesthetized, trachea was opened longitudinally (1 x 4 mm) and the ciliated epithelium could be visualized. CBF was measured by a modification on the videoscopic technique. We measured the CBF before and just after the administration of aerosolized substances. The PD was also measured on groups OVA and S. Additionally, the eosinophil cell count was measured on broncoalveolar lavage (BAL) in order to access the magnitude of airway inflammation. No difference on baseline CBF was noticed between groups (OVA and S), however the OVA group had a significantly lower PD. The administration of aerosolized capsaicin (3.10-9M) and salbutamol (3.5.10-3M or 3.5.10-4M) increased CBF in all groups studied. Ipratropium bromide (10-4M and 6.10- 4M) did not influence the CBF. The eosinophil cell count in broncoalveolar lavage was higher in OVA group compared to S group. CBF and PD results indicate that the inflammatory process does not affect the ciliary beat frequency but augments the amount of mucus in the airway, with deleterious consequences to the mucociliary transport facilitating mucus retention. Our results demonstrated for the first time the possibiliy of studying airway epithelium in an in vivo murine model of allergic airway disease

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