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Avaliação da atividade antidepressiva da associação entre os fitocanabinoides delta-9-tetrahidrocanabinol e canabidiol em camundongos / Evaluation of antidepressant activity of the association between fitocanabinoides delta-9-tetrahydrocannabinol and cannabidiol in miceMaia, Lucas de Oliveira [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As evidencias obtidas em estudos pre-clinicos demonstram que as substancias contidas na planta Cannabis sativa L., os fitocanabinoides, e outras drogas que atuam sobre o sistema endocanabinoide apresentam efeitos em modelos animais preditivos de atividade antidepressiva. Entretanto, os efeitos da interacao entre os principais fitocanabinoides farmacologicamente ativos, o (u)-trans-Δ9-tetrahidrocanabinol (Δ9-THC) e o canabidiol (CBD), sao desconhecidos nestes modelos. Neste sentido, este estudo buscou avaliar os efeitos da interacao entre o Δ9-THC e o CBD nos testes da natacao forcada (TNF), suspensao pela cauda (TSC) e inibicao da hipotermia induzida por apomorfina (IHA) em camundongos. Camundongos suicos machos adultos receberam uma administracao aguda intraperitoneal (i.p.) de Δ9-THC (1, 1,25, 2,5 e 5 mg/kg), CBD (1, 5 e 10 mg/kg), a associacao entre Δ9-THC e CBD (proporcoes de 1:1 e 1:8), imipramina (5, 15 e 30 mg/kg) ou veiculo e foram submetidos aos testes trinta minutos apos a administracao das drogas. Os efeitos do Δ9-THC (0,625, 1,25, 2,5, 5 e 10 mg/kg, i.p.) sobre a atividade locomotora dos camundongos tambem foram avaliados utilizando caixas de atividade locomotora. Os resultados mostraram que o Δ9-THC (5 mg/kg) induziu efeitos sugestivos de atividade antidepressiva no TNF e efeitos sugestivos de atividade depressiva no TSC. O CBD administrado isoladamente nao alterou os parametros avaliados nas doses testadas. Contudo, o CBD (5 mg/kg) atenuou os efeitos do Δ9-THC (5 mg/kg) sobre a imobilidade no TNF e no TSC quando estes compostos foram administrados simultaneamente. Nao houve efeito de ambos os compostos estudados sobre a hipotermia induzida por apomorfina (10 mg/kg). Estes resultados demonstram que o CBD interfere nos efeitos do Δ9-THC sobre a imobilidade em camundongos, evidenciando uma interacao farmacologica entre estes fitocanabinoides sobre o desamparo comportamental / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Atividade antidepressiva de agentes antioxidantes em um modelo animal de depressão resistente a antidepressivos / Antidepressant effects of antioxidants on animal model of antidepressant resistent depressionGomes, Patricia Helena Zanier [UNIFESP] 26 November 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-11-26 / É bem estabelecido que a depressão maior tem um componente ambiental e um componente genético. Considerando os fatores ambientais, o isolamento social parece aumentar a resistência à antidepressivos em pacientes deprimidos. Assim, o isolamento social poderia ser usado para desenvolver um modelo animal de depressão resistente a antidepressivos. Paralelamente, a maioria dos antidepressivos de uso clínico (inibidores da MAO e inibidores de recaptação de monoaminas) compartilham a habilidade de direta ou indiretamente evitar a oxidação de monoaminas pela MAO reduzindo assim a produção de radicais livres. O objetivo desse estudo é duplo: primeiro, desenvolver um modelo animal de depressão resistente a antidepressivos que inclua os componentes ambiental e genético; segundo, investigar os efeitos do tratamento repetido com os agentes antioxidantes vitaminas C + E juntos nesse modelo. No experimento 1 demonstramos que o isolamento social por 6 h (mas não por 1 ou 12h) aumentou a duração de imobilidade no teste de natação forçada. No experimento 2 nós mostramos que os camundongos que apresentaram a maior duração de imobilidade na primeira sessão do teste de natação forçada continuaram a apresentar um comportamento depressivo maior nos testes subsequentes. Além disso, mostramos que esse maior comportamento depressivo poderia ser posteriormente potencializado pelo isolamento social. Assim, os animais puderam ser distribuídos em quatro grupos: camundongos com pouca predisposição ao comportamento depressivo que não foram submetidos ao isolamento social (grupo pouco deprimido–não isolado: PNão), camundongos com pouca pré-disposição ao comportamento depressivo que foram submetidos ao isolamento social (grupo pouco deprimido–isolado: PIso), camundongos com muita pré-disposição ao comportamento depressivo que não foram submetidos ao isolamento social (grupo muito deprimido–não isolado: MNão), camundongos com muita pré-disposição ao comportamento depressivo que foram submetidos ao isolamento social (grupo muito deprimido–isolado: MIso). No experimento 3 mostramos que a diferença no comportamento depressivo entre os 4 grupos não eram decorrentes de alterações motoras uma vez que nenhuma diferença foi observada no teste do campo aberto. Nos experimentos 4-8 mostramos que o tratamento a longo prazo com fluoxetina ou amitriptilina foi efetivo em reduzir a duração de imobilidade apenas no grupo MNão, sugerindo que a duração de imobilidade apresentada pelos grupos PNão e PIso refletem um comportamento depressivo não patológico (reativo), enquanto que a duração de imobilidade apresentada pelo grupo MIso apresenta-se como um modelo de depressão resistente a antidepressivos. Nos experimentos 9 e 10 mostramos que o tratamento a longo prazo com vitamina C + E reduziu significativamente o comportamento depressivo em ambos os grupos muito deprimidos (MNão e MIso), sugerindo um potencial clínico desses agentes para o tratamento da depressão resistente a antidepressivos. No experimento 11 demonstramos que os agentes pró-oxidantes e ácido 3-nitropropiônico não foram capazes de aumentar um comportamento depressivo em camundongos sem predisposição genética à depressão. Finalmente, no experimento 12 mostramos que o aumento do comportamento depressivo produzido pelo isolamento social ou pela maior predisposição à depressão bem como o efeito antidepressivo produzido pelo tratamento com antioxidantes em camundongos muito deprimidos isolados não estão associados com a peroxidação lipídica hipocampal mas estão associados com alterações nos níveis de corticosterona plasmática. Concluindo, no presente estudo desenvolvemos um modelo de depressão resistente a antidepressivos que é sensível ao tratamento a longo prazo com antioxidantes. Esses achados fortalecem o envolvimento do estresse oxidativo na fisiopatologia da depressão e sugerem um potencial clínico de agentes antioxidantes para tratar a depressão resistente a antidepressivos. / as a genetic predisposition component. Concerning environmental factors, social isolation seems to increase antidepressant resistence in depressive patients. Thus, social isolation could be used to develop an animal model of antidepressant resistent depression. In parallel, the main antidepressant agents in current clinical use (MAO inhibitors and monoamine reuptake inhibitors) share the ability of directly or undirectly avoiding monoamine oxidation by MAO therefore also avoiding the production of free radicals. The aims of the present study were twofold: first, to develop an animal model of antidepressant resistent depression comprising both the environmental component and the genetic predisposition component; second to investigate the effects of repeated treatment with the association of the antioxidant agents vitamins C + E on such a model. In experiment 1 we demonstrated that social isolation for 6h (but not for 1 or 12h) increased immobility duration in the forced swim test (FST). In experiment 2 we showed that mice which presented higher immobility duration in the first session of the FST continue to present higher depressive behavior in the following tests. In addition, we showed that this higher basal depressive behavior could be further increased by social isolation. Thus, we could classify the animals in four groups: mice with lower predisposition to depressive behevior which were not submitted to social isolation (pouco deprimido–não isolado: PNão group), mice with lower predisposition to depressive behavior which were submitted to social isolation (pouco deprimido–isolado: PIso group), mice with higher predisposition to depressive behavior which were not submitted to social isolation (muito deprimido– não isolado: MNão group) and mice with higher predisposition to depressive behavior which were submitted to social isolation (muito deprimido–isolado: MIso group). In experiment 3 we showed that differences in depressive behavior among the 4 groups were not related to motor function alterations since no difference was observed in the open-field test. In experiments 4-8 we showed that fluoxetine or amitriptiline long-term treatments were effective in decreasing immobility duration only in the MNão group, suggesting that immobility durations presented by the PNão and the PIso groups reflect a non-pathological (reactive) depressive behavior, whereas the immobility duration presented by the MIso group models an antidepressant resistent pathological depression. In experiment 9 and 10 we showed that long term treatment with vitamins C + E significantly reduced depressive behavior in both MNão and MIso groups, suggesting the clinical potential of such treatment for antidepressant resistent depression. In experiment 11 we demonstrated that the pro-oxidant agents aminotriazole and 3-nitropropionic acid were not able to increase depressive behavior in mice without genetic predisposition to depressive behavior. Finally, experiment 12 showed that both the increase in depressive behavior produced by social isolation or by higher depressive behavior predisposition and the antidepressive behavior produced by antioxidant treatment in the MIso group are not associated with hypocampal lipid peroxidation but are associated with alterations in plasmatic corticosterone levels. In conclusion, in the present study we have developed an animal model of antidepressant resistent depression which is sensitive to antioxidant long-term treatment. These findings strengthen the involvement of oxidative stress in the pathophysiology of depression and suggest the clinical potential of antioxidant agents to treat antidepressant resistent depression. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização experimental do fenômeno de sensibilização comportamental imediata após administração única de diferentes drogas de abuso em camundongos / Experimental characterization of the phenomenon of awarenessbehavioral immediately after a single administration of different drugs of abuse in miceAlvarez, Juliana do Nascimento [UNIFESP] 24 June 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-06-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:20Z : No. of bitstreams: 1
Publico-172.pdf: 1914189 bytes, checksum: 908b00499aae197f0d2d2987dd3a8532 (MD5) / A sensibilização comportamental caracteriza-se pelo aumento progressivo e duradouro do efeito estimulante locomotor eliciado por drogas de abuso após o tratamento repetido em roedores. A base neurobiológica desse fenômeno parece intersectar com aquela da dependência química em humanos (sistema dopaminérgico mesolímbico). Assim, a sensibilização comportamental tem sido proposta por diferentes pesquisadores como um modelo fisiopatológico dependência química. Recentemente verificamos que a sensibilização comportamental pode se desenvolver de uma forma imediata. Nesse sentido, demonstramos que uma injeção indutora de anfetamina é capaz de potencializar o efeito estimulante locomotor produzido por uma injeção desafio da droga, administrada algumas horas após. Os objetivos gerais da presente Tese foram: 1-) caracterizar comportamental e neuroquimicamente o fenômeno de sensibilização imediata à anfetamina em camundongos, 2-) verificar se o fenômeno de sensibilização imediata também ocorre para outras drogas de abuso (cocaína, morfina e etanol) e 3-) verificar o possível desenvolvimento de sensibilização comportamental imediata cruzada entre anfetamina e cocaína, morfina ou etanol. Para tanto, utilizamos como paradigma experimental a atividade locomotora de camundongos em campo aberto. Verificamos o desenvolvimento de sensibilização imediata à anfetamina em vários parâmetros comportamentais analisados em campo aberto (locomoção, levantar e imobilidade), administrando 2 injeções desse psicoestimulante na dose de 2,5 mg/kg em um intervalo de 4 horas. Demonstramos que esse fenômeno não foi decorrente de um possível estresse promovido pela administração da primeira injeção de anfetamina (injeção indutora) ou de níveis residuais de droga. Além disso, uma maior ativação neuronal no núcleo accumbens foi observada em animais sensibilizados, na ausência de alterações neuroquímicas pré-sinápticas no estriado-accumbens, sugerindo o envolvimento de modificações pós-sinápticas no fenômeno de sensibilização imediata. A sensibilização comportamental imediata também se desenvolveu para a cocaína e a morfina, mas não para o etanol. Finalmente, a sensibilização imediata ocorreu também de forma cruzada entre anfetamina e as demais drogas de abuso, apresentando um caráter bidirecional, com exceção do etanol, cujo cruzamento ocorreu apenas quando a anfetamina foi administrada na indução do fenômeno, e o etanol na sua expressão. Esses resultados podem ter relevância para uma maior compreensão dos mecanismos relacionados ao padrão “binge” de abuso de drogas. / The behavioral sensitization phenomenon is characterized by a progressive and enduring enhancement of the locomotor stimulant effect of drugs of abuse following repeated treatment in rodents. This behavioral phenomenon seems to share the same neurobiological basis of drug dependence in humans and has been proposed as a pathophysiological animal model of drug dependence. Recently, we demonstrated an early-onset type of behavioral sensitization. Indeed, an “induction” injection of amphetamine potentiated the locomotor stimulant effect of a challenge injection of the drug, given some hours later. The aims of this Thesis were threefold: 1-) to behaviorally and neurochemically characterize the rapid-onset type of behavioral sensitization to amphetamine in mice, 2-) to verify if the rapid-onset type of behavioral sensitization would also occur to other drugs of abuse (cocaine, morphine and ethanol) and 3-) to investigate the possible development of rapid-onset cross-sensitization between amphetamine and cocaine, morphine or ethanol. Mice´s open-field locomotor activity was used as the experimental paradigm. We verified the development of the rapid-onset type of behavioral sensitization to amphetamine in the several behavioral parameters analyzed in the open-field (locomotion, rearing and immobility), by administering 2 injections of 2,5 mg/kg amphetamine, separated by a 4h interval. We demonstrated that this phenomenon was not a consequence of the stress induced by the priming injection of amphetamine and was not due to residual levels of the drug. Moreover, greater neuronal activation in the nucleus accumbens was observed in sensitized mice, in the absence of pré-synaptic neurochemical alterations in their striatum-accumbens, suggesting that postsynaptic adaptations may be involved. The rapid-onset behavioral sensitization also developed to cocaine and morphine, but not to ethanol. Finally, rapid-onset cross-sensitization occurred between amphetamine and the other drugs of abuse in a bidirectional way, except for ethanol. Within this aspect, cross-sensitization between amphetamine and ethanol only developed when amphetamine was administered during the induction of this phenomenon and ethanol in its expression. The present results may contribute to the comprehension of the mechanism involved in the binge pattern of drug abuse. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da resposta imune em camundongos utilizando diferentes protocolos de imunização com antígenos recombinantes de Leishmania chagasiPinheiro, Cristiane Garboggini Melo de January 2011 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-06-25T20:55:47Z
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Cristiane Garboggini Pinheiro Avaliação da resposta imune em camnundongos....pdf: 3469982 bytes, checksum: 4041d40a1d0e55867e25c7be92f3dd02 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-25T20:55:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Cristiane Garboggini Pinheiro Avaliação da resposta imune em camnundongos....pdf: 3469982 bytes, checksum: 4041d40a1d0e55867e25c7be92f3dd02 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / A leishmaniose visceral é uma doença parasitária causada por Leishmania chagasi. Os cães
são considerados como principais reservatórios do parasito. Uma vacina efetiva para o cão
pode contribuir para o controle da LV tanto no homem como no cão. Em um estudo prévio,
antígenos recombinantes, obtidos a partir de uma biblioteca de cDNA da forma amastigota de
Leishmania chagasi, foram selecionados a fim de serem avaliados como candidatos a
componente de uma vacina contra leishmaniose visceral canina. No presente trabalho, a
resposta imune humoral e celular de camundongos foi avaliada após injeção de alguns desses
antígenos recombinantes, em cinco diferentes protocolos de imunização. Grupos de
camundongos BALB/c foram injetados com as proteínas rLci4A-NH6 ou rLci2B-NH6,
isoladamente ou associadas aos adjuvantes saponina, ODN 1826 ou diferentes doses de um
plasmídeo codificando IL-12 murina. Além disso, animais foram sensibilizados com
plasmídeo codificando Lci2B e receberam reforço com a proteína rLci2B-NH6 associada à
saponina. Por último, os animais foram injetados com plasmídeos codificando novos
antígenos, Lci2-NT-5R-CT ou Lci2-NT-CT, e recebram reforço com as respectivas proteínas
recombinantes rLci2-NT-5R-CT-NH6 ou rLci2-NT-CT-NH6 associadas à saponina. Nesse
último protocolo, os plasmídeos utilizados continham o gene para uma proteína
transmembrana associada a lisossomos, LAMP, visando à produção in vivo de quimeras de
dos antígenos de Leishmania com LAMP, a fim de direcionar a apresentação dos peptídeos
para linfócitos T CD4+ via moléculas de MHC-II. Em um dos protocolos, os animais foram
desafiados com 1 x 107 Leishmanias para avaliação da carga parasitária no baço após
imunização. Os resultados encontrados mostraram que animais que receberam rLci4A-NH6,
isoladamente ou com diferentes doses de plasmídeo codificando IL-12, apresentaram níveis
signficantes de IgG e IgG1, ao passo que o uso do antígeno com os adjuvantes saponina ou
ODN 1826 induziu a produção de IgG, IgG2a e IgG1, além de produção de IL-5 pelo grupo
que recebeu saponina. Animais que receberam rLci2B-NH6, isoladamente ou associado aos
plasmídeos contendo inserto de IL-12, produziram IgG e IgG1 antígeno específicos e
falharam também na produção de citocinas e proliferação celular. A utilização de saponina
com esse antígeno induziu produção de IgG, IgG2a e IgG1, assim como de IFN-γ. Já o uso de
ODN 1826, induziu a produção de IgG e IgG1, favoreceu a produção de IgG2a, mas falhou na
indução de resposta imune celular significante. Por outro lado, animais que receberam
plasmídeo codificando Lci2B e reforço com a proteína associada à saponina apresentaram
uma resposta imune com predominância de anticorpos IgG2a e produção de IFN-γ por
alguns animais, a qual não conferiu proteção contra infecção pelo parasito. Por fim, a
utilização de quimeras de LAMP/Lci2-NT-5R-CT ou LAMP/Lci2-5R-CT induziu uma fraca
resposta imune humoral, com produção de IgG, IgG1 e IgG2a por alguns animais. No entanto,
a utilização da quimera LAMP/Lci2-NT-CT induziu proliferação celular e tendência a
produção de IFN-γ. Em conclusão, nenhum dos cinco protocolos utilizados foi capaz de
induzir uma resposta imune específica predominantemente celular do tipo Th1 ou capaz de
conferir proteção contra infecção dos animais. / Visceral leishmaniasis is a disease caused by Leishmania chagasi. Dogs are the main
reservoir of the parasite. A canine vaccine may contribute to the desease control in humans
and dogs. In a previous study, recombinant antigens were selected from a cDNA library of
Leishmania chagasi amastigotes in order to be evaluated as components of a vaccine against
canine visceral leishmaniasis. In this study, five immunization protocols were assessed in
mice with some of these antigens. BALB/c mice were injected with either rLci4A-NH6 or
rLci2B-NH6 proteins, associated or not with the adjuvants saponin, ODN 1826 and different
doses of a plasmid encoding murine IL-12 (pIL-12). Moreover, animals were primed with a
plasmid encoding Lci2B (pLci2B) and boosted with rLci2B combined with saponin. Finally,
all mice were primed with new antigens, Lci2-NT-5R-CT or Lci2-NT-CT, and they were
boosted with the following recombinant proteins rLci2-NT-5R-CT-NH6 or rLci2-NT-CTNH6
associated with saponin. In this late experiment, the used plasmids had an insert of a
lisossome associated membrane protein, LAMP, to produce in vivo chimeras composed of
LAMP with the antigens and to direct the presentation of the peptides to CD4+ T cell through
MHC-II molecules. The humoral immune response was assessed by antibodies production
(IgG, IgG1 and IgG2a) in animal serum samples and the cellular immune response by cellular
proliferation and cytokine production (IFN-γ and IL-5). The results showed that animals that
were injected with rLci4A-NH6 alone or combined with pIL-12 generated IgG and IgG1
specific antibodies, while others that received saponin and ODN 1826 as adjuvants produced
IgG, IgG2a and IgG1. Furthermore, IL-5 was detected in rLci4A-NH6/saponin group, but
only in one of two experiments. Animals that were injected with rLci2B-NH6, alone or
associated with pIL-12, presented IgG and IgG1 antibodies but no cellular immune response.
The saponin used as adjuvant induced IgG, IgG2a and IgG1 antibodies, as well as IFN-γ. The
use of ODN 1826 induced IgG and IgG1, and favored IgG2a production, but failed in
inducing IFN-γ. On the other hand, animals that were primed with pLci2B and boosted with
the protein associated with saponin produced IgG IgG1 and more intensively IgG2a, and only
some animals produced IFN-γ. Nevertheless, such immune response did not protect the
animals against the parasite infection. At last, LAMP/Lci2-NT-5R-CT or LAMP/Lci2-5R-CT
chimeras induced a weak humoral immune response, in which IgG, IgG1 and IgG2a
antibodies were detected in only a few animals. However, mice that were injected with
LAMP/Lci2-NT-CT presented cellular proliferation and some animals produced IFN-γ. In
conclusion, in spite of the fact that the antigens are immunogenic in a murine model, none of
the used protocols elicited an intense Th1 cellular immune response or a protective one.
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Avaliação da toxicidade pré-natal do trifenil hidróxido de estanho (TPTH) em camundongos / Evaluation of the prenatal toxicology of the terphenil tin hidroxides (TPTH) in miceSarpa, Marcia January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O grupo de compostos organoestanhosos inclui uma variedade de químicos amplamente empregados na agricultura e na indústria em geral. Os triorganoestanhosos são biologicamente mais ativos e são largamente usados como biocidas. Compostos trifenil de estanho em adição com compostos tributil de estnho são usados como algicidas, moluscicidas e como preservativo da madeira. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial embriofeto-tóxico do trifenil hidróxido de estanho (TPTH) em camundongos. Camundongos Swiss Webster (FIOCRUZ) foram acasalados, sendo considerado dia ´0` de gravidez as 24 horas que se seguiram à confirmação do cruzamento pela presença do plug vaginal. As fêmeas grávidas foram tratadas com doses de 0; 3,75; 7,5; 15 e 30 mg TPTH/kg de peso corpóreo/dia por entubação gástrica nos dias 6-17 de gravidez. O grupo controle recebeu apenas o veículo (óleo de milho). No dia 18, as fêmeas foram submetidas à cesariana sendo registrado o número de fetos vivos, mortos e reabsorções. Os fetos foram pesados, sendo ½ de cada ninhada fixada em Bouin para análise de vísceras e a ½ restante diafanizada e corada (alizarina red S) para avaliação de esqueleto. Morreram 01 mãe tratada com 3,75 mg/kg, 01 com 15mg/kg e 02 com 30mg/kg. Drástica redução de peso materno foi notada a partir de 15mg/kg, mas a análise do ganho de peso durante todo o período de gravidez (dia 0-18), descontado o peso do útero, indicou que o TPTH causou consistentemente toxicidade materna a partir de 7,5mg/kg. Um aumento de reabsorções foi notado nas doses de 15 e 30mg TPTH/kg. Não houve alteração do número de sítios de implantação. A partir de 15mg/kg, o TPTH causou evidente redução do peso corpóreo fetal. Sinais de malformações viscerais, tais como alterações de timo, testículos e útero, foram evidentes a partir de 7,5mg/kg. Sinais de retardo de ossificação (pobremente calcificado, osso não calcificado e esponjoso) e uma alta incidência de malformações de esqueleto foram observadas a partir da dose de 3,75 mg TPTH/kg. Estes achados indicam que o TPTH foi tóxico para a mãe a partir da dose de 7,5mg/kg e embriofeto-tóxico a partir da dose 3,75 mg TPTH/kg; apontando para uma certa seletividade dos efeitos adversos sobre o desenvolvimento embriofetal.
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Comparação dos métodos de inoculação intra-cerebral em camundongos (Mus musculus)e de inoculação em cultura de células BHK-21 (C13), no diagnóstico da raiva / Comparison between the mouse inoculation test (MIT) and rabies tissue culture infection test (RTCIT)using BHK-21 (C-13)cells, for rabies diagnosisXavier, Sheila de Matos January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / A presente pesquisa teve por objetivo a comparação dos métodos de inoculação intracerebral em camundongo e inoculação em cultivo de células BHK-21 (C13), no diagnostico da raiva, avaliando a sensibilidade e a especificidade destas técnicas, de forma a oferecer um resultado rápido e seguro.
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Avaliação da concordância entre as linhagens de camundongos Swiss webster e B6D2F1 no teste de potência da eritropoietina humana recombinante / Evaluation of the agreement between swiss webster and b6d2f1 mice strains in the potency test of recombinant human erythropoietinNascimento, Michele Cardoso do January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / A eritropoietina humana recombinante (rhEPO) é produzida em células de ovário de hamster chinês (CHO) pela tecnologia do DNA recombinante (rDNA) e vem sendo amplamente utilizada na prática clínica, para redução da necessidade de transfusão sanguínea em processos cirúrgicos e no tratamento de anemias de várias etiologias, incluindo anemia devido à doença renal crônica; relacionada ao câncer ou ao tratamento do mesmo, anemia relacionada à utilização de zidovudina, utilizada para terapia de pacientes infectados pelo HIV e anemia relacionada à utilização de ribavirina, utilizada para terapia de pacientes portadores de hepatite C. Diante da gama de produtos contendo rhEPO disponíveis no mercado, da abrangência da indicação terapêutica e das características dos pacientes usuários de rhEPO, é de grande importância o efetivo controle da qualidade deste produto previamente ao seu ingresso no mercado. Neste contexto, a avaliação da potência biológica é um dos ensaios preconizados para produtos contendo rhEPO, devendo ser realizada a cada lote produzido, antes que o mesmo possa ser liberado para uso da população. A Farmacopeia Europeia (Ph. Eur.) preconiza o ensaio de potência biológica de rhEPO, recomendando a utilização da linhagem de camundongos B6D2F1. Entendendo que a possibilidade de utilização de outras linhagens de camundongos seria de grande utilidade para laboratórios produtores, assim como para os laboratórios de controle da qualidade, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar a concordância entre os valores de potência biológica obtidos com a linhagem preconizada pela Ph. Eur. (B6D2F1) e Swiss Webster (SW). Todos os resultados foram considerados válidos e satisfatórios, pois cumpriram com os critérios de regressão, linearidade e paralelismo. Os resultados se mantiveram dentro dos limites estabelecidos pela Ph. Eur. / The recombinant human erythropoietin (rhEPO) is produced in Chinese Hamster Ovary (CHO) cells by recombinant DNA technology (rDNA) and has been widely used in clinical practice, to reduce the need for blood transfusion and in surgical procedures for treatment of anemia of various etiologies; including anemia due to chronic kidney disease, cancer-related or treatment thereof, anemia related to the use of zidovudine therapy used for patients infected with HIV, anemia related to the use of ribavirin, used for therapy of patients with hepatitis C. Given the range of products available on the market containing rhEPO, the scope of the therapeutic indication and characteristics of patients using rhEPO, it is of great importance to effective control the quality of this product prior to its entry into the market. The assessment of biological potency is a recommended test by the European Pharmacopoeia (Ph. Eur) for products containing rhEPO, and B6D2F1 is the mice strain recommended for this test. The possibility of using other mouse strains would be useful for producing laboratories, as well as for quality control laboratories. For this reason, the present study aimed to evaluate the agreement between values obtained with the strain recommended by the Ph. Eur (B6D2F1) and Swiss Webster (SW). The methodology for assessing the potency of rhEPO was standardized for the SW strain and the biological potency results conducted with both strains by INCQS were compared with those conducted by a producing laboratory. All tests were considered valid, satisfactory and met the criteria for regression, linearity and parallelism. The results remained within the limits setted by Ph. Eur. In all groups of data evaluated by the KS test, p> 0.05, no statistical evidence existed to prove that the distribution is not normal. There was no need for combination of tests to obtain satisfactory results in both strains tested. The potency assay using the SW strain is standardized under control and can be employed in assessing the biological potency of rhEPO. For the all variables, i.e. intra-and inter-assay and accuracy, with both strains tested, the values obtained were excellent, especially considering an in vivo assay. The strains, SW and B6D2F1, generated statistically homogeneous and similar results, and therefore can be considered concordant. The assay proved to be reproducible by the practical approach adopted, however, further studies with different laboratories using the SW strain, should be performed.
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Infecção por Leishmania amazonensis em camundongos sensíveis e resistentesalterações na matriz extracelular, perfil de citocinas e caracterização do infiltrado inflamatórioCardoso, Flávia de Oliveira January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / No presente trabalho a imunopatologia da infecção por Leishmania amazonensisfoi estudada em quatro linhagens de camundongos singênicos. Diferentes parâmetros como análise da expressão/produção de citocinas em diferentes órgãos e no soro, quantificação da carga parasitária, caracterização das populações celulares presentes no infiltrado inflamatório, assim como alterações histopatológicas e na matriz extracelular foram avaliados a fim de verificar as diferenças existentes na resposta imunopatológica entre as linhagens de camundongos utilizadas. A partir destas análises observamos que na fase inicial da infecção, tanto na lesão primária como no linfonodo, as células predominantemente encontradas foram eosinófilos e mastócitos em todas as linhagens de camundongos. A maior presença de células como linfócitos T\03B3\03B4, células B, plasmócitos, assim como altos níveis de anticorpos foi verificada nos camundongos sensíveis a infecção por L. amazonensissugerindo o papel destes na suscetibilidade a doença. Quanto à carga parasitária, as linhagens mais sensíveis (C57BL/10 e CBA) apresentaram maior densidade de amastigotas e maior destruição tecidual com lesões grandes, além de metástase e visceralização do parasito, enquanto os camundongos resistentes (C3H.He) apresentaram poucos parasitos, sem formação de úlceras ou visceralização
De acordo com nossas observações, a resposta imunológica à L. amazonensisdemonstra uma compartimentalização e consequente diferença na produção/expressão de citocinas nos diferentes órgãos estudados. As linhagens mais sensíveis apresentaram, na lesão primária, níveis mais elevados de expressão de citocinas próinflamatórias como IL-12, TNF-\03B1e IFN-\03B3, assim como a indução de iNOS, estando tais níveis associados a maior destruição tecidual observada, enquanto níveis elevados de TGF-\03B2 estariam associados a desativação do macrófago e consequente estabelecimento do parasito no início da infecção. A expressão de IL-4 foi mais evidente nos linfonodos dos camundongos sensíveis. Já no baço de camundongos C57BL/10 uma expressão concomitante de TNF-\03B1e IL-10, assim como IL-12, IFN-\03B3e iNOS estavam associadas a presença de parasitos.A expressão de citocinas proinflamatórias (INF-\03B3, TNF-\03B1e IL-12) no fígado de camundongos C57BL/10 foi observada na fase inicial da infecção,enquanto citocinas regulatórias (TGF-\03B2e IL-10) na fase tardia. Os camundongos resistentes àinfecção por L. amazonensis apresentaram baixos níveis de expressão de citocinas em todos os órgãos analisados
Apesar de não haver uma correlação direta na produção/expressão destas citocinas nestes órgãos, a infecção induz uma produção mista de citocinas que é independente da constituição genética do hospedeiro. Na análise da expressão de proteínasda matriz observamos uma associação entre o aumento na expressão fibronectina, colágenoI e III com a expressão de TGF-\03B2no fígado e linfonodo de C57BL/10 e C3H.He. Tal associação não foi observada na pata e no baço destes animais. A expressão de colágeno III napata, na fase tardia da infecção, estava relacionada à presença maciça de histiócitos parasitados. Altos níveis de expressão de laminina foram observados na pata de camundongos C57BL/10, 30 dias após a infecção, assim como o aumento de colágeno IV e fibronectina / In the present work
L. amazonensis
infection immunopathology was studied in four
inbred mouse strains. With the aim of evaluate the
differences in immunopathologic response
between all strains, different parameters such as:
cytokines analysis expression/production, in
different organs and serum, parasite quantification
, inflammatory infiltrate description, as well
as histopathological and extracellular matrix alter
ations were evaluated. The association of
these analyzes showed that in the early phase of in
fection, in both primary lesion and lymph
nodes, the cells predominantly found in all mouse s
trains were eosinophils and mast cells. A
highest presence of T
γδ
lymphocytes, B cells, plasma cells, as well as hig
h levels of
antibodies were observed in
L. amazonensis
susceptible mice, suggesting a role of this
parameters in disease susceptibility. In regard the
parasite load, the more susceptible strains
(C57BL/10 and CBA) showed a heavy parasite load, ma
ssive tissue destruction with large
lesions and metastasis, and parasite visceralizatio
n. The resistant mice (C3H.He) showed few
parasites and no scars or visceralization were obse
rved. According to our observations,
L.
amazonensis
immune response showed cytokines production/expres
sion
compartmentalization in different studied organs. T
he more susceptible strains showed an
increase of proinflammatory (IL-12, TNF-
α
and IFN-
γ
) cytokines expression, as well as the
iNOS induction, in the primary lesion. This enhance
ment of expression was associated with
tissue destruction, while high levels of TGF-
β
were associated with macrophages deactivation
and subsequent parasite establishment in the early
infection. The expression of IL-4 was more
evident in susceptible mice lymph nodes. In C57BL/1
0 mice spleen a concomitant expression
of TNF-
α
and IL-10, as well as IL-12, IFN-
γ
and iNOS, were associated with parasites
presence. Proinflammatory cytokines (IFN-
γ
, TNF-
α
and IL-12) expression in C57BL/10
mice liver was observed in the initial phase of inf
ection, whereas regulatory (TGF-
β
and IL-
10) cytokines were seen in the late phase. The resi
stant to
L. amazonensis
mice showed low
levels of cytokine expression in all examined organ
s. Although there is not a direct
association between cytokines production/expression
in these organs, the
L. amazonensis
infection induces a mixed cytokines production that
is independent of the host genetic
background. The analysis of extracellular matrix pr
oteins expression showed an association
between FN, collagen I and III expression increase
with the expression of TGF-
β
in the liver
and lymph nodes of C57BL/10 and C3H.He mice. This a
ssociation was not observed in the
footpad and spleen of these animals. The footpad ex
pression of collagen III in the late phase
of infection was associated with the massive presen
ce of parasitized histiocytes. A highest
level of laminin, as well as the increase of collag
en IV and fibronectin expression was
observed in C57BL/10 mice footpad, 30 days after in
fection.
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Suscetibilidade vs resistênciaestudo da infecção por Leishmania (leishmania) amazonensis em macrófagos murinosPereira, Sandy Santos January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os macrófagos são um dos principais fagócitos do sistema imunológico atuando tanto na resposta imune inata quanto na adaptativa. Na infecção por Leishmania são as principais células infectadas nos hospedeiros vertebrados, tendo, portanto, a função de controlar ou favorecer a proliferação do parasito. Diferentes espécies do parasito produzem diferentes manifestações clínicas, mas o perfil genético assim como a resposta imunológica do hospedeiro pode modular o desenvolvimento da doença. Para melhor compreensão da biologia das leishmanioses, utilizam-se modelos de infecção experimental em camundongos como ferramenta para estudo da imunologia, resistência e suscetibilidade ao parasito. Neste trabalho estudamos a infecção por Leishmania amazonensis em macrófagos de três linhagens de camundongos com diferentes graus de suscetibilidade ao parasito. Para isso macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c, C57BL/10 e C3H/He foram infectados com promastigotas de L. amazonensis para avaliação da multiplicação de amastigotas intracelulares, produção de óxido nítrico (NO) e produção de citocinas. Macrófagos de C3H/He infectados por 2 MOI de L. amazonensis apresentaram número de amastigotas e taxa de infecção similares a células de BALB/c e C57BL/10 nas primeiras 48h de infecção. No entanto, a partir de 72 horas a taxa de infecção e número total de amastigotas foi menor quando comparadas com células de origem BALB/c. Quando as células foram estimuladas com LPS e IFN-!, a carga parasitária dos macrófagos das três linhagens foram reduzidas, porém os macrófagos BALB/c permaneceram com carga parasitária maior do que os de origem C3H/He
A produção de NO pelas células infectadas só foi diferente sob estimulação, quando os macrófagos de origem BALB/c produziram menos NO do que os C3H/He e C57BL/10. A dosagem de citocinas no sobrenadante das culturas sem estimulo mostrou que os macrófagos de C3H/He apresentaram altos níveis de IFN-!, IL-12 e IL-10, sendo este último exacerbado pela infecção, quando comparados as demais linhagens. A estimulação por LPS e IFN-! aumentou a produção de citocinas dos macrófagos de BALB/c e C57BL/10. Já as células de origem C3H/He quando estimuladas mostraram pouca ou nenhuma produção de IL-1", IL12 e IL-10 e uma estimulação moderada de TNF e IL-6. Finalmente, a inibição da iNOS pela aminoguanidina não foi capaz de diminuir a resistência dos macrófagos de C3H/He. Podemos, portanto, concluir que macrófagos de camundongos C3H/He são menos suscetíveis a infecção por L. amazonensis, mas essa sua resistência não é dependente da produção de óxido nítrico e nem de uma resposta do tipo Th1 / Macrophages are the main phagocytes of the imune system, participating on
the inate and adaptative responses. They are the main host cell during Leishmania
infection, participating on the control or multiplication of the parasite.Different species
of the parasite produce different clinical manifestations, but the genetic background
and the imune response of the host may modulate the development of the disease.
In order to understand the biology of the leishmaniasis the mouse experimental
model is used as a tool for the study of immunology and resistance/susceptibility to
the parasite. In this work we have studied Leishmania amazonensis infection in
macrophages obtained from three different inbred mouse strains, presenting different
degrees of susceptibility to infection. Therefore, peritoneal macrophages of BALB/c,
C57BL/10 and C3H/He mice were infected with L. amazonensis promastigotes in
order to evaluate the number of intracelular amastigotes and infection rate. C3H/He
macrophages infected with 2 MOI of L. amazonensis presented similar number of
amastigotes and infection rate as BALB/c and C57BL/10 cells on the first 48 hours
after infection. However, after 72 hours infection rate and number of amastigotes per
cells were higher in BALB/c cells. When cells were stimulated with LPS and IFN-!,
parasite load of all three inbred strains was reduced, but macrophages from BALB/c
remained with a higher parasite load than C3H/He. Nitric oxide production by infected
macrophages was only different under stimulation, when macrophages from BALB/c
produced less NO than C3H/He and C57BL/10. Cytokine dosage of culture
supernatants showed that all non-stimulated cultures produced of macrophages from
C3H/He produced high levels of IFN-!, IL-12 and IL-10, the later being further
exacerbated by infection, when compared with the others stains. Stimulation by LPS
and IFN-! enhanced cytokine production by BALB/c and C57BL/10 macrophages.
C3H/He cells when stimulated showed low or no production of IL1 ", IL-12 and IL-10
and a moderate enhancement of TNF and IL-6. Finally, iNOS inhibition by
aminoguanidine was not able to reduce the resistance of C3H/He macrophages. We
can then conclude that macrophages from C3H/He are less susceptible to L.
amazonensis infection, but resistance is not dependent on nitric oxide production of a
Th1 response. / 2016-12-17
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Leptospirose experimental em camundongos imunodeficientes e camundongos deficientes para enzima óxido nítrico sintase induzívelBandeira, Maurício de Sousa 24 June 2012 (has links)
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Dissertação_ICS_ Maurício de Sousa Bandeira.pdf: 92480 bytes, checksum: 9bcb1ab08d00314ba24707eeba4488f8 (MD5) / Estudamos a evolução da infecção pela Leptospira interrogans sorovar
Copenhageni cepa Cop. Os animais utilizados foram camundongos óxido nítrico
sintase induzível (iNOS) Knock Out (KO), camundongos gene ativador de
recombinação 1 (RAG1) KO, camundongos CB17 imunodeficiência combinada
grave (SCID), e os respectivos controles do tipo selvagem C57BL / 6 e BALB / c. Os
camundongos iNOS KO e os controles do tipo selvagem sobreviveram sem sintomas
clínicos de leptospirose. A frequência e gravidade de nefrite foi significativamente
menor nos camundongos iNOS KO. Todos os animais RAG1 KO e SCID morreram
de leptospirose aguda, enquanto que todos os camundongos controles do tipo
selvagem sobreviveram. A hemorragia pulmonar (HP) foi observada em 57 e 94%
dos camundongos RAG1 KO e em 83 e 100% dos camundongos SCID, utilizando
doses de inóculos de 107 e 106 leptospiras, respectivamente. Não houve evidência
de HP nos controles do tipo selvagem. Em conclusão, a perda do gene iNOS teve
um efeito insignificante sobre o resultado da leptospirose, embora observou-se uma
suscetibilidade reduzida para a nefrite intersticial neste grupo. De nota, a ausência
de linfócitos B e T funcionais não impede a ocorrência de HP. Estes dados fornecem
evidência de que a HP na leptospirose pode estar relacionada apenas aos
mecanismos autoimunes.
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