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Papel de polimorfismos das metaloproteinases de matriz na insuficiência cardíaca sistólica na suscetibilidade à doença, nas características fenotípicas e no prognóstico

Velho, Fábio Michalski January 2010 (has links)
A insuficiência cardíaca (IC) é, ainda nos dias de hoje, um problema de saúde pública, pois apesar dos definidos avanços terapêuticos sua morbi-mortalidade persiste elevada. Dados do sistema único de saúde do Brasil demonstram taxa de mortalidade intrahospitalar de 8.5%. Trata-se de uma síndrome clínica com herança multifatorial caracterizada, do ponto de vista fisiopatológico, pelo remodelamento das cavidades cardíacas. Neste processo, ocorre uma reestruturação da matriz extracelular, mediada em grande parte, pelas metaloproteinases de matriz (MMPs). Estudos têm evidenciado que os polimorfismos nas regiões promotoras dos genes da MMP-1 (- 1607 1G/2G), da MMP-3 (-1171 5A/6A) e da MMP-9 (-1562 C/T) (afetam a expressão desses genes e têm sido implicados em doenças cardíacas como a aterosclerose, infarto agudo do miocárdio (IAM) e arritmias cardíacas. Sugere-se que a presença dos alelos 2G, 5A e T podem estar relacionados a susceptibilidade à IC e com a mortalidade nos pacientes com IC. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o papel desses polimorfismos genéticos na fisiopatologia da IC e no prognóstico dos pacientes. Para isto, foram estudados 313 pacientes com IC por disfunção sistólica do ventrículo esquerdo e 367 indivíduos saudáveis. A genotipagem foi realizada utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase e restrição enzimática de fragmentos. Curvas de sobrevida foram construídas por meio do método de Kaplan-Meier para avaliar os desfechos de interesse (morte súbita cardíaca ou morte por progressão da IC). As freqüências alélicas e genotípicas observadas para os polimorfismos -1607 1G/2G (MMP-1), -1171 5A/6A (MMP-3) e - 1562 C/T (MMP-9) foram semelhantes nos casos e controles (p> 0,05 para todas as comparações). Encontramos que os carreadores do alelo 2G da MMP1 foram associados a etiologia isquêmica, história de infarto agudo do miocárdio e procedimentos de revascularização miocárdica (todos os valores de p < 0.05). Durante um acompanhamento médio de 37 meses (variação entre quartis 16 a 62 meses) ocorreram 58 mortes relacionadas a IC. Sobrevida relacionada a IC foi significativamente melhor nos pacientes carreadores do alelo 2G da MMP1 (73% versus 44% para pacientes 1G/1G, p=0.003) e nos carreadores do alelo 6A da MMP-3 (71% versus 61% para pacientes 5A/5A, p=0.05), particularmente em pacientes de etiologia não isquêmica (p=0.03). Os portadores do genótipo 1G1G da MMP1 foram independentemente associados a mortalidade por IC depois de ajustados para vários preditores de risco (RR 2.1, IC 95% 1.2-3.6; p=0.01). A despeito destes achados, concluímos que os polimorfismos das MMP -1, -3 e -9 não foram associados a suscetibilidade a IC. Os carreadores do alelo 2G da MMP -1 apresentam maior etiologia isquêmica e a presença dos alelos 1G/1G e 5A/5A estão relacionados a pior sobrevida dos pacientes com IC.
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Efeitos do treinamento muscular inspiratório em pacientes com insuficiência cardíaca : impacto na capacidade funcional, na oscilação da ventilação, e na qualidade de vida

Chiappa, Gaspar Rogério da Silva January 2003 (has links)
Introdução: Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) apresentam redução de força e resistência dos músculos inspiratórios. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento muscular inspiratório sobre a capacidade funcional, oscilação da ventilação, e sobre a qualidade de vida na IC. Pacientes e Métodos: Foram selecionados 33 pacientes com IC, que apresentavam fraqueza da musculatura inspiratória. Os pacientes foram randomizados para participarem de um programa de treinamento muscular inspiratório (TMI) de 12 semanas, 7 sessões por semana de trinta minutos por sessão, com incremento semanal de 30% PImáx, com Threshold Inspiratory Muscle Trainer (grupo TMI, n=17) e um grupo controle (n=16), que realizaram o mesmo programa de treinamento, porém sem carga resistiva. Antes e após o TMI, foram avaliadas a força e a resistência da musculatura inspiratória, a capacidade funcional, a oscilação da ventilação durante o teste cardiopulmonar (TCP), e a qualidade de vida. Resultados: No grupo TMI houve aumento da PImáx (60,9±1,8 vs 129,6±2,8 cmH2O, ANOVA: p<0,001); da resistência, de 56,9±3 % para 65,5±2,9 %, (ANOVA: p<0,001); da distância percorrida no teste de caminhada, de 449,1±17,4 m para 550±17,2 m, (ANOVA: p<0,001) e no consumo de oxigênio no pico de exercício, de 17,2±0,5 para 20,6±0,7 ml/kg.min, (ANOVA: p<0,001). A oscilação da ventilação foi reduzida de 0,07±0,005 para 0,03±0,006 (ANOVA: p<0,001). Houve também melhora na qualidade de vida. Não houve alteração no grupo controle. Conclusão: O treinamento muscular inspiratório tem impacto sobre a musculatura ventilatória, melhorando a capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca.
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Associação de variáveis histopatológicas de biópsias endomiocárdicas pré e pós cirúrgicas com os resultados clínicos de pacientes com disfunção ventricular esquerda grave submetidos à revascularização do miocárdio / Association between pre and post-surgery endomyocardial histopathological variables and outcome in patients with severe left ventricular dysfunction submitted to coronary artery bypass grafting

Moreno, Paulo Lavaniere de Azevedo January 2001 (has links)
Introdução: A cirurgia de revascularização do miocárdio em pacientes com disfunção ventricular esquerda grave, criteriosamente selecionados, pode levar a um incremento na fração de ejeção e/ou melhora da classe functional da New York Heart Association (NYHA) de insuficiência cardíaca. Neste estudo, buscamos variáveis histopatológicas que pudessem estar associadas com a melhora da fração de ejeção ventricular esquerda e/ou melhora na classe funcional de insuficiência cardíaca seis meses após a cirurgia. Métodos: Vinte e quatro pacientes com indicação de cirurgia de revascularização do miocárdio, fração de ejeção ventricular esquerda < 35%, classe funcional de insuficiência cardíaca variando de NYHA II a IV e idade média de 59±9 anos, foram selecionados. Foram realizadas biópsias endomiocárdicas no transoperatório e repetidas seis meses depois através de punção venosa. Extensão de fibrose (% da área do miocárdio do espécime avaliado), miocitólise (número de células encontradas com miocitólise por campo) e hipertrofia da fibra miocárdica (medida através do menor diâmetro celular) foram quantificados utilizando um sistema analizador de imagem (Leica - Image Analysis System). As medidas de fração de ejeção, por ventriculografia radioisotópica, e avaliação da classe funcional de insuficiência cardíaca (NYHA), também foram repetidas após seis meses. Resultados: Dos 24 pacientes inicialmente selecionados, sete foram a óbito antes dos seis meses e um recusou-se a repetir a segunda biópsia. Houve uma melhora significativa na classe funcional NYHA de insuficiência cardíaca nos sobreviventes seis meses após a cirurgia (2,8±0,7 vs. 1,7±0,6; p<0,001), enquanto que a fração de ejeção ventricular esquerda não se alterou (25±6% vs. 26±10%; p = NS). O grau de hipertrofia da fibra muscular permaneceu estável entre o pré e o pós operatório (21 ± 4 vs.22 ± 4μm), porém a extensão de fibrose (8±8 vs. 21±15% de área) e a quantidade de células apresentando miocitólise (9±11 vs. 21±15%/células) aumentaram. significativamente. Uma composição de escore histológico, combinando as três variáveis histopatológicas, indicando um menor grau de remodelamento no pré operatório, identificou um subgrupo de pacientes que apresentaram um incremento na fração de ejeção ventricular esquerda após a cirurgia de revascularização do miocárdio. Conclusão: Em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica e grave disfunção ventricular esquerda, a cirurgia de revascularização do miocárdio foi associada com um incremento na função ventricular em um subgrupo de pacientes que apresentavam, no pré operatório, um menor grau de remodelamento ventricular adverso, estimado pela composição de um escore histológico. Apesar da melhora na classe funcional de insuficiência cardíaca na maioria dos pacientes, e incremento na fração de ejeção ventricular esquerda em um subgrupo, alterações histológicas favoráveis, indicativos de reversão do remodelamento ventricular esquerdo, não devem ser esperados após a revascularização, ao menos num período de seis meses após a cirurgia. / Background: Coronary artery by-pass grafting (CABG) in patients with left ventricular dysfunction may lead to improved ejection fraction and/or NYHA functional class in carefully selected patients. In this study we sought for myocardial histopathological variables that could be associated with improvement in left ventricular ejection fraction (LVEF) and/or in NYHA heart failure status 6 months post-surgery. Methods: Twenty-four CABG eligible patients with LVEF < 35 % and in NYHA class IIIV, 59 ± 9 years were studied. Endomyocardial biopsy (EMB) was performed transoperatively and repeated transvenously 6 months later. Extent of fibrosis (% area of myocardial tissue available), myocytolysis (number of cells featuring myocytolysis/field) and fiber hypertrophy (fiber diameter at the thinner axis) were recorded quantitatively using an imaging system analyzer (Leica – Image Analysis System). Assessment of LVEF by radionuclide ventriculography and of NYHA functional class were also repeated at 6 months. Results: From the 24 patients initially enrolled, 7 died prior to the 6 months follow-up and one refused to have EMB repeated. NYHA heart failure status improved significantly in patients who survived 6 months post-surgery (2.8± 0.7 to 1.7±0.6; p <0.001), while LVEF was unchanged (25 ± 6 % vs. 26 ± 10 %; p = NS). Degree of fiber hypertrophy was similar in pre and post-CABG EMB specimens (21±4 vs. 22±4 μm), whereas extent of fibrosis (8±8 vs. 21±15 % area) and cells showing myoctytolysis increased significantly post- CABG (9±11 vs. 21±15 % cells). A composite histological score combining the three variables, indicating lesser degree of remodeling preoperatively, identified a subgroup of patients who improved LVEF post-CABG. Conclusions: In patients with severely depressed LVEF, CABG was associated with improvement in ventricular function in a subgroup of patients who had lesser degree of adverse remodeling as assessed by a composite histological score. Despite improvement in NYHA heart failure status in the entire group and in LVEF in a subgroup of patients, favorable histological changes indicating reverse remodeling should not be expected following CABG, at least within 6 months of surgery.
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Comparação entre sinais e sintomas clínicos e variáveis hemodinâmicas obtidas por ecocardiografia em pacientes com insuficiência cardiáca crônica

Silva Neto, Luís Beck da January 2000 (has links)
Resumo não disponível.
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Peptídeo natriurético tipo-B como ferramento no manejo de insuficiência cardíaca e fibrilação atrial persistente

Silva Neto, Luís Beck da January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Valor da enolase específica do neurônio como marcador prognóstico precoce em pacientes pós-parada cardiorespiratória intra-hospitalar

Rech, Tatiana Helena January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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O achatamento da curva do pulso de oxigênio durante o teste de esforço cardiopulmonar pode detectar isquemia miocárdica extensa em pacientes com capacidade funcional preservada

Munhoz, Eva Cantalejo January 2006 (has links)
Introdução - O achatamento da curva do pulso de oxigênio durante o teste de esforço cardiopulmonar com cargas progressivas tem sido proposto para melhorar a acurácia diagnóstica da isquemia miocárdica induzida pelo esforço. Entretanto, este critério não foi formalmente avaliado em pacientes de baixo risco, para os quais a melhora da acurácia diagnóstica pode ser clinicamente mais relevante. Objetivo - Testar a hipótese de que o achatamento da curva do pulso de oxigênio durante o teste de esforço cardiopulmonar pode detectar isquemia miocárdica extensa, mas não detectar isquemia miocárdica leve, usando como padrão ouro a cintilografia de perfusão miocárdica. Métodos - Oitenta e sete pacientes (idade média ± DP de 57 ± 11 anos, 64% do sexo masculino) referidos para cintilografia de perfusão miocárdica com exercício para diagnóstico de isquemia miocárdica foram também avaliados com teste de esforço cardiopulmonar. Um investigador identificou prospectivamente os pacientes que apresentaram defeito transitório de perfusão induzido pelo exercício na cintilografia miocárdica com 99mTcsestamibi. Outro investigador avaliou a resposta do pulso de oxigênio durante o exercício de cargas progressivas, sem o conhecimento da resposta eletrocardiográfica ou dos achados da cintilografia. Resultados - A cintilografia de perfusão miocárdica com exercício detectou defeitos transitórios de perfusão em 36% dos pacientes. Comparados com os pacientes com estudos de perfusão normal, os pacientes com isquemia vii induzida pelo exercício apresentaram duplo produto máximo (Isquemia: 33060±5489; Sem Isquemia: 31826±5343; p=0,17), consumo de oxigênio de pico (VO2 pico) (Isquemia: 29±8 mL/kg.min; Sem Isquemia: 30±8 mL/kg.min; p=0,59) e consumo de oxigênio do limiar anaeróbio (Isquemia: 64±12%; Sem Isquemia: 61±13%; p=0,15) similares. O pulso de oxigênio analisado a 25% (9,7±2 vs 9,3±2 ml/b), 50% (11,2±3 vs 10,8±3 ml/b), 75% (12,5±3 vs 11,9±3 ml/b) do VO2 pico, e no pico do exercício (15±4 vs 14±4 ml/b), não foram diferentes no grupo com Isquemia e Sem Isquemia, respectivamente. Entretanto, os pacientes com defeitos perfusionais transitórios extensos durante o exercício apresentaram um pulso de oxigênio no pico menor (12,8±3,8 vs 16,4±4,6 mL/b; p=0,035) e demonstraram um achatamento detectável na curva de pulso de oxigênio. Conclusão - A análise da resposta do pulso de oxigênio ao teste de esforço com cargas progressivas não identifica isquemia miocárdica leve. O achatamento do pulso de oxigênio no teste de esforço de cargas progressivas está presente apenas nos pacientes com isquemia miocárdica extensa.
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Efeitos do treinamento resistido em pacientes com Insuficiencia Cardíaca com fração de ejeção reduzida : revisão sistemática e metanálise

Lima, Francisco Valdez Santos de Oliveira 05 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-10-13T18:40:42Z No. of bitstreams: 1 2016_FranciscoValdezSantosdeOliveiraLima.pdf: 3135756 bytes, checksum: ac67e6c48c64695ddbf0b1d557a8f4fe (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-25T16:39:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_FranciscoValdezSantosdeOliveiraLima.pdf: 3135756 bytes, checksum: ac67e6c48c64695ddbf0b1d557a8f4fe (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-25T16:39:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_FranciscoValdezSantosdeOliveiraLima.pdf: 3135756 bytes, checksum: ac67e6c48c64695ddbf0b1d557a8f4fe (MD5) / Introdução: O Exercício Resistido (ER) melhora o Consumo de Oxigênio (VO2pico) de forma semelhante ao Exercício Aeróbico (EA). Por outro lado, os efeitos no Remodelamento Cardíaco (RC) não têm sido adequadamente avaliados. Objetivo: Comparar os efeitos do exercício no VO2pico, Fração de Ejeção de Ventrículo Esquerdo (FEVE) e Volume Diastólico Final de Ventrículo Esquerdo (VDFVE) em pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC). Fonte de dados e Seleção de Estudos: MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library e CINAHL, AMEDEO e base de dados PEDro foram pesquisadas de 1990 à Março de 2016. Extração de dados: Dois revisores extraíram de forma independente as características e dados dos desfechos e tipos de exercício. Principais desfechos: VO2pico (ml kg-1 min-1), LVEF (%) e LVEDV (mL). Resultados: Dos 4919 artigos adquiridos, 59 estudos (n=5046 pacientes) foram incluídos. O ER (5 estudos) resultou em maior incremente do VO2pico (3.57 ml kg-1 min-1; 95% Intervalo de Confiança [IC], 2.45 a 4.68; P<0,00001, I2, 0%). Da mesma forma, tanto o EA (2.63 ml kg-1 min-1; 95% IC, 1,96 a 3.29; P<0,0001, I2, 58%) quanto o Exercício Combinado (EC) (2.48 ml kg-1 min-1; IC, 0.88 a 4.09; P<0,002, I2, 69%) foram também associados com aumento do VO2pico comparado com participantes do grupo controle. As comparações de Exercício Combinado (EC) e ER isolado com EA mostraram efeitos similares (P = 0.84; I2, 0%). O EA foi associado com maior ganho na FEVE (P<0.008; I2, 79.4%), com um aumento de (3.15 %; IC, 1.87 a 4.44; I2, 17%), enquanto o ER isolado ou EC foram similares comparados com participantes do grupo controle. De forma interessante, os efeitos do EC foram similares com os efeitos do EA na FEVE. A análise de subgrupo para VDFVE mostrou que o EA reduz significativamente o VDFVE (-10.21; 95% IC, -17.64 a -2.77; P<0,007, I2, 0%), no entanto o EC ou ER não mostraram efeitos quando comparados aos participantes do grupo controle. Conclusões e relevância: O ER resulta em maior ganho de pico de VO2, sem causar efeitos deletérios na função cardíaca em pacientes com IC. / Introduction: Recent literature suggests that resistance training (RT) improves peak oxygen uptake (O2 peak), similarly to aerobic exercise (AE), but its effect on cardiac remodeling is controversial. Thus, we examined the effects of RT and AE on O2 peak and cardiac remodeling in patients with heart failure (HF) via a systematic review and meta-analysis. Objective: To compare the effect of exercise training on VO2 peak, left ventricular ejection fraction (LVEF) and left ventricular end diastolic volume (LVEDV) in heart failure patients. Data sources and study selection MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library and CINAHL, AMEDEO and PEDro databases were searched from January 1990 and March 2016. Data extraction and synthesis: Two reviewers independently extracted study characteristics and exercise type and vascular outcome data. Main outcomes and measures: VO2 peak (mlkg-1min-1), LVEF (%) and LVEDV (mL). Results: From 4919 articles retrieved, 59 RCTs (n=5046 patients) were included. RT (5 studies) produced a greater increase in O2 peak (3.57 mlkg-1min-1 ,95% confidence interval [CI] 2.45 to 4.68; P<0.00001, I2 = 0%) compared to AE (28 studies) (2.63 mlkg-1min-1 (95% CI, 1.96 to 3.29; P<0,0001, I2 = 58%) while combined RT and AE (13 studies) produced a 2.48 mlkg-1min-1 increase (95% CI, 0.88 to 4.09; I2 = 69%) in O2 compared to control group. Comparison among the three forms of exercise reveal similar effects on O2 peak (P = 0.84 and 1.00 respectively; I2 = 0%). In regard to cardiac remodeling, AE (16 studies) was associated with a greater gain in LVEF (3.15 %. CI, 1.87 to 4.44; P<0.00001, I2=17%) compared to RT alone or combined RT and AE which produced similar gains compared to control groups (provide these gains as above for AE). Subgroup analysis revealed that AE reduces LVEDV (-10.21 ml. CI, -17.64 to -2.77; P=???, I2= 0%), while RT and combined RT and AE had no effect on LVEDV compared with control participants.. Conclusions and relevance: RT results in a higher gain in O2 peak, and induces no deleterious effects on cardiac function in heart failure patients. / Introduction: Recent literature suggests that resistance training (RT) improves peak oxygen uptake (O2 peak), similarly to aerobic exercise (AE), but its effect on cardiac remodeling is controversial. Thus, we examined the effects of RT and AE on O2 peak and cardiac remodeling in patients with heart failure (HF) via a systematic review and meta-analysis. Objective: To compare the effect of exercise training on VO2 peak, left ventricular ejection fraction (LVEF) and left ventricular end diastolic volume (LVEDV) in heart failure patients. Data sources and study selection MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library and CINAHL, AMEDEO and PEDro databases were searched from January 1990 and March 2016. Data extraction and synthesis: Two reviewers independently extracted study characteristics and exercise type and vascular outcome data. Main outcomes and measures: VO2 peak (ml kg-1 min-1), LVEF (%) and LVEDV (mL). Results: From 4919 articles retrieved, 59 RCTs (n=5046 patients) were included. RT (5 studies) produced a greater increase in O2 peak (3.57 ml•kg-1 min-1 ,95% confidence interval [CI] 2.45 to 4.68; P<0.00001, I2 = 0%) compared to AE (28 studies) (2.63 ml kg-1•min-1 (95% CI, 1.96 to 3.29; P<0,0001, I2 = 58%) while combined RT and AE (13 studies) produced a 2.48 ml•kg-1•min-1 increase (95% CI, 0.88 to 4.09; I2 = 69%) in O2 compared to control group. Comparison among the three forms of exercise reveal similar effects on O2 peak (P = 0.84 and 1.00 respectively; I2 = 0%). In regard to cardiac remodeling, AE (16 studies) was associated with a greater gain in LVEF (3.15 %. CI, 1.87 to 4.44; P<0.00001, I2=17%) compared to RT alone or combined RT and AE which produced similar gains compared to control groups (provide these gains as above for AE). Subgroup analysis revealed that AE reduces LVEDV (-10.21 ml. CI, -17.64 to -2.77; P=???, I2= 0%), while RT and combined RT and AE had no effect on LVEDV compared with control participants.. Conclusions and relevance: RT results in a higher gain in O2 peak, and induces no deleterious effects on cardiac function in heart failure patients
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Cálculo e avaliação de índices da sensibilidade do barorreflexo e variabilidade da frequência cardíaca

Dias, Victor Hugo Costa 27 January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica, 2017. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-20T16:10:41Z No. of bitstreams: 1 2017_VictorHugoCostaDias_Parcial.pdf: 4640559 bytes, checksum: 94f94f271a6163a032cbec50486e3e7d (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-04-06T21:04:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_VictorHugoCostaDias_Parcial.pdf: 4640559 bytes, checksum: 94f94f271a6163a032cbec50486e3e7d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T21:04:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_VictorHugoCostaDias_Parcial.pdf: 4640559 bytes, checksum: 94f94f271a6163a032cbec50486e3e7d (MD5) / Medições das oscilações espontâneas nos sinais fisiológicos relativos ao sistema cardiorrespiratório foram utilizadas neste trabalho para a obtenção de índices que refletem a condição de funcionamento e adaptação do sistema nervoso autônomo (SNA), permitindo sua avaliação de forma não-invasiva. Foram calculados índices de variabilidade da frequência cardíaca (VFC), sensibilidade do barorreflexo (BRS) e acoplamento cardiorrespiratório (ACR) por meio do processamento de sinais de eletrocardiograma, pressão arterial e respiração. Medidas espectrais da VFC foram determinadas com base na densidade espectral de potência (PSD) do sinal de intervalos R-R (RRI) nas regiões de alta (HF) e baixa (LF) frequência, assim como foi calculado o índice temporal dado pelo quadrado médio de diferenças sucessivas do sinal RRI, denominado RMSSD. Índices temporais da BRS foram obtidos pelo método da sequência. Já os índices BRS espectrais basearam-se nas relações entre as PSDs dos sinais RRI e pressão arterial sistólica (PAS), e na função de resposta em frequência (FRF) entre RRI e PAS nas regiões LF e HF, bem como na média das duas regiões (índice α). Os índices espectrais foram obtidos com e sem o uso do critério da coerência. Um modelo auto regressivo com entrada exógena (ARX) também foi aplicado para obter a resposta ao impulso entre PAS e RRI, e a sua transformada de Fourier proporcionou o ganho dinâmico na banda LF, usado como um índice BRS adicional. De forma semelhante ao realizado para os índices espectrais da BRS, foram calculados índices do ACR utilizando as PSDs, FRFs e respostas ao impulso correspondentes às relações entre os sinais de RRI e volume pulmonar instantâneo (VPI). Os dados utilizados neste trabalho são referentes a 21 pacientes portadores de cardiomiopatia hipertrófica (CMH), tanto não-obstrutiva (CMHNO = 11) quanto obstrutiva (CMHO = 10), em que obstrução se refere à obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE). Os dados foram cedidos pelo professor Geraldo Lorenzi-Filho, do Instituto do Coração (InCor) da Universidade de São Paulo (USP). Os pacientes foram submetidos à aplicação de terapia CPAP (do inglês, continuous positive airway pressure) sob três condições distintas de pressão: basal, sham-CPAP e CPAP a 10 mmH2O (CPAP10). Assim, os índices foram calculados para todas as condições CPAP com o objetivo de verificar as alterações provocadas por essa terapia nas funções de controle exercidas pelo SNA. Para a VFC, a análise de variância mostrou resultados significativos na tarefa de diferenciação de grupos de indivíduos (considerando condição CPAP e nível de obstrução) para os índices RMSSD e HRVHF, ambos medidas de modulação vagal. O uso agudo de CPAP10 provocou um aumento significativo na magnitude desses índices VFC de HF quando comparados à condição basal (RMSSD: p = 0,009; HRVHF: p = 0,033), mas apenas em indivíduos com CMHNO. Esse resultado indica um aumento da estimulação vagal/diminuição da atividade simpática, o que representa uma melhoria na adaptabilidade e funções de controle do SNA como resposta à aplicação aguda de CPAP. Os índices BRS calculados com o método da sequência e todos os índices BRS espectrais de LF também forneceram resultados significativos. Em relação à condição basal, o uso agudo de CPAP10 provocou um aumento significativo na magnitude desses índices BRS (BRSseq+: p = 0,03; BRSseq-: p = 0,018; BRSLF: p < 0,001; BRSLF-C: p = 0,009; BRShLF: p = 0,046; BRSdgLF: p = 0,021), novamente apenas em indivíduos com CMHNO. Isso sugere uma melhoria no sistema de controle da pressão arterial via barorreflexos e na adaptabilidade do SNA em si, como consequência do uso agudo de CPAP. Entretanto, não foi observada qualquer alteração significativa em qualquer dos índices dos indivíduos com CMHO. A utilização da coerência diminuiu o poder estatístico na diferenciação entre os grupos de obstrução/condição CPAP. Os índices ACR não produziram nenhum resultado significativo, uma vez que sinais de respiração só estavam presentes na condição CPAP10 e a única possibilidade de diferenciação seria entre os grupos de CMHNO e CMHO, o que não ocorreu. Esses resultados sugerem que a terapia CPAP, ao menos no sentido agudo, altera significativamente a função autônoma em pacientes com CMHNO, provocando a regulação do balanço simpato-vagal por meio do aumento da atividade vagal/diminuição da atividade simpática, o que representa um resultado positivo, já que esses indivíduos apresentam, devido a sua condição patológica, uma atividade simpática indesejavelmente aumentada. Para os pacientes com CMHO, entretanto, a terapia CPAP no sentido agudo não surtiu efeitos observáveis neste estudo. / Measures of spontaneous oscillations in the physiological signals related to the cardiorespiratory system were used in this work to obtain indices that reflect the functioning and adaptation of the autonomic nervous system (ANS), allowing its assessment in a noninvasive way. Indices of heart rate variability (HRV), baroreflex sensitivity (BRS) and cardiorespiratory coupling (CRC) were calculated through the processing of electrocardiogram, blood pressure and respiration signals. HRV spectral measures were determined based on the power spectral density (PSD) of the RR interval (RRI) signal in the regions of high (HF) and low (LF) frequency, as well as the temporal index given by the mean square of successive differences of the RRI signal (RMSSD). BRS temporal indices were obtained by the sequence method. Spectral BRS indices were based on the relationships between the PSDs of the RRI and systolic blood pressure (SBP) signals, and the frequency response function (FRF) between RRI and SBP in the LF and HF regions, as well as the mean of the two regions (α index). The spectral indices were obtained with and without the use of the coherence criterion. An autoregressive with exogenous input (ARX) model was also applied to obtain the impulse response between SBP and RRI, and its Fourier transform provided the dynamic gain in the LF band, used as an additional BRS index. Similar to that performed for BRS spectral indices, CRC indices were calculated using the PSDs, FRFs and impulse responses corresponding to the relationships between the RRI and instantaneous lung volume (ILV) signals. The data used in this study refer to 21 patients with hypertrophic cardiomyopathy (HCM), both non-obstructive (NOHCM = 11) and obstructive (OHCM = 10), with obstruction referring to left ventricular outflow tract (LVOT) obstruction. The data was provided by Professor Geraldo Lorenzi-Filho, from the Heart Institute (InCor) of the University of São Paulo (USP). The patients underwent CPAP (continuous positive airway pressure) therapy under three different pressure conditions: baseline, sham-CPAP and CPAP at 10 mmH2O (CPAP10). Thus, the indices were calculated for all CPAP conditions in order to verify the changes caused by this therapy in the control functions exercised by the ANS. For the HRV, analysis of variance showed significant results in the task of differentiating groups of individuals (considering CPAP condition and obstruction level) for the RMSSD and HRVHF indices, both measures of vagal modulation. The acute use of CPAP resulted in a significant increase in the magnitude of these HF HRV indices, when compared to baseline condition (RMSSD: p = 0,009; HRVHF: p = 0,033), but only in individuals with NOHCM. This result indicates an increase in vagal stimulation/decrease in sympathetic activity, what represents an improvement on the adaptability and control functions of the ANS as a response to the application of acute CPAP. The BRS indices calculated with the sequence method and all the spectral LF BRS indices in provided significant results. Compared to baseline condition, acute use of CPAP10 resulted in a significant increase in the magnitude of these indices (BRSseq+: p = 0,03; BRSseq-: p = 0,018; BRSLF: p < 0,001; BRSLF-C: p = 0,009; BRShLF: p = 0,046; BRSdgLF: p = 0,021), again only in individuals with NOHCM. This suggests an improvement on the blood pressure control system through the baroreflex and on the ANS adaptability itself, as a consequence of acute CPAP use. However, no significant change was observed in any of the indices calculated for individuals with OHCM. The use of coherence decreased the statistical power of the distinction between the obstruction/condition groups. The CRC indices did not produce any significant results, since breathing signals were only present in the CPAP10 condition and the only possibility of differentiation would be between the NOHCM and the OHCM groups, which did not occur. These results suggest that CPAP therapy, at least in the acute sense, significantly alters autonomic function in patients with NOHCM, provoking the regulation of the sympathovagal balance by increasing vagal activity/decreasing sympathetic activity, which represents a positive result, since these individuals show, due to their pathological condition, an undesirably increased sympathetic activity. For patients with OHCM, however, acute CPAP therapy had no observable effects in this study.
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Avaliação de parâmetros perfusionais nas diferentes classes de insuficiência cardíaca em cães

Soares, Felipe Borges 09 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2015. / Submitted by Ruthléa Nascimento (ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2015-07-03T16:46:42Z No. of bitstreams: 1 2015_FelipeBorgesSoares.pdf: 838662 bytes, checksum: 7f9b3c07ec44b613139fd1638fc219b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-07-14T12:36:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_FelipeBorgesSoares.pdf: 838662 bytes, checksum: 7f9b3c07ec44b613139fd1638fc219b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-14T12:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_FelipeBorgesSoares.pdf: 838662 bytes, checksum: 7f9b3c07ec44b613139fd1638fc219b6 (MD5) / O objetivo do estudo foi avaliar os parâmetros perfusionais de cães com insuficiência cardíaca decorrente da doença crônica da valva mitral, visando determinar se há alterações que sigam um padrão de acordo com a evolução do estágio da doença e desenvolvimento da insuficiência cardíaca, segundo o sistema de estadiamento modificado da American Heart Association e do American College of Cardiology (AHA/ACC). Adotou-se a hipótese de que cães com insuficiência cardíaca podem apresentar hipoperfusão tecidual oculta detectável por meio de parâmetros clínicos e laboratoriais. Foram recrutados 146 animais e após ajuste para os critérios de exclusão, foram selecionados cães classificados no estágio B2 (média ± desviopadrão, idade 11,29 ± 1,79 anos; peso 11,84 ± 4,21 kg, n=7) e no estágio C (média ± desviopadrão, idade 13,50 ± 1,84 anos; peso 6,00 ± 3,02 kg, n=10) de insuficiência cardíaca de acordo com AHA/ACC. Seis cães que não apresentavam DCVM foram avaliados e compuseram o grupo Controle (média ± desvio-padrão, idade 9 ± 2 anos; peso 7,62 ± 2,32 kg). Dentre os parâmetros avaliados, o lactato sérico apresentou valores mais elevados no Estágio C (mediana, intervalo interquartil; 3,70, 3,30-4,02 mmol/L) quando comparados aos grupos Controle (mediana, intervalo interquartil; 2,80, 2,55-3,35 mmol/L) (P = 0,024) e Estágio B2 (mediana, intervalo interquartil; 2,70, 2,00-3,80 mmol/L) (P = 0,045). O gradiente de temperatura centro-periférico também apresentou uma tendência importante do ponto de vista clínico, sendo maior no grupo Estágio B2 que no Estágio C, apesar de não gerar diferença estatisticamente significativa. Conclui-se que cães em insuficiência cardíaca decorrente de DCVM podem apresentar hipoperfusão tecidual oculta no Estágio C, constatada pela hiperlactatemia. A insuficiência cardíaca deve ser considerada no diagnóstico diferencial de hiperlactatemia em pacientes com DCVM. / The objective of the study was to evaluate the perfusion parameters in dogs with heart failure caused by myxomatous mitral valve disease (MMVD), to determine whether there are changes that follow a pattern according to the evolution of the stage of the disease and development of heart failure, according to the American Heart Association and the American College of Cardiology (AHA/ACC) modified classification system. The hypothesis adopted was that dogs with heart failure may have hidden tissue hypoperfusion detectable by clinical and laboratory parameters. We recruited 146 animals and, after adjusting for the exclusion criteria, dogs with heart failure classified in stage B2 (mean ± standard deviation, age 11.29 ± 1.79 years; weight 11.84 ± 4.21 kg, n=7) and stage C (mean ± standard deviation, age 13.50 ± 1.84 years; weight 6.00 ± 3.02 kg, n=10) according to AHA/ACC were selected. Six dogs with no MMVD were evaluated and composed the Control group (mean ± standard deviation, age 9 ± 2 years; weight 7.62 ± 2.32 kg). Among the evaluated parameters, serum lactate showed higher values in Stage C (median, interquartile range, 3.70, 3.30 to 4.02 mmol/L) when compared to Control (median, interquartile range, 2.80 , 2.55 to 3.35 mmol/L) (P = 0.024) and Stage B2 groups (median, interquartile range, 2.70, 2.00 to 3.80 mmol/L) (P =0.045). The core-peripheral temperature gradient also showed an important trend from the clinical point of view, being higher in Stage B2 group than in Stage C, although statistically significant difference was not noted. It was concluded that dogs in heart failure due to MMVD may have hidden tissue hypoperfusion in Stage C, evidenced by hyperlactatemia. Heart failure should be considered in the differential diagnosis of hyperlactatemia in patients with MMVD.

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