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Associação entre a ingestão de macronutrientes e a obesidade abdominal com a doença arterial coronária / Association of macronutrient intake and abdominal obesity with coronary heart diseaseCammerer, Magda Ambros January 2003 (has links)
Introdução: A incidência da doença arterial coronária é uma das principais causas de morbidade e motalidade em diversos países e o estudo dos fatores de risco têm grande importância na prevenção e no tratamento dessa enfermidade. Entre outros fatores, a obesidade e a obesidade abdominal têm sido associadas com a maior incidência de DAC. A ingestão diária de nutrientes também pode estar relacionada com essa doença, porém, uma vez que a alimentação é complexa e contém diversos nutrientes, ainda não foi possível elucidar o impacto da alimentação no risco de desenvolver a doença arterial coronária. Objetivo: Avaliar a relação entre o consumo alimentar diário, a presença de obesidade abdominal e achados angiográficos de obstrução arterial em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica, submetidos a cateterismo cardíaco. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com 284 pacientes submetidos a cateterismo cardíaco, da unidade de hemodinâmica de um hospital universitário. Foi avaliada a RCQ, o IMC, a ingestão alimentar diária através de um inquérito nutricional, a análise bioquímica do sangue e a avaliação do laudo do cateterismo cardíaco. Resultados: Dos pacientes avaliados, 172 indivíduos (60,6%) apresentavam alterações em uma ou mais artérias coronárias. A ingestão média diária de calorias foi de 2450,56 Kcal/dia. O consumo de proteínas foi em média 1,66 g/Kg/dia, de carboidratos foi de 3,83 g/Kg/dia e de lipídeos foi de 1,21 g/Kg/dia. A idade, o sexo masculino, os níveis séricos de triglicerídeos, o consumo de álcool e a glicemia em jejum foram estatisticamente significativos na análise multivariada. Conclusão: Nos pacientes avaliados, o consumo diário de calorias encontra-se adequado, porém a ingestão de proteínas, carboidratos e lipídeos estão inadequados. Em relação aos fatores de risco para DAC, as mulheres apresentaram maior associação para desenvolver a síndrome metabólica do que os homens. / Introduction: the incidence of coronary heart disease (CHD) remains the main cause of morbidity and mortality among adults, and the study of risk factors is important in the prevention and treatment of this disease. Between other factors, obesity and abdominal obesity have been associated with CHD. Daily intake of nutrients can be related with this disease, however, daily diet is complex and contains several nutrients and foods, and the specific impact of diet on the risk of coronary heart disease has not yet been accurately explained or quantified . Objective: to evaluate the relation between daily intake and abdominal obesity and angiography findings of coronary obstruction in patients with isquemic cardiopatic, submitted to a cardiac catheterization. Methods: a cross study with 284 patients submitted a cardiac catheterization of the Hemodynamics Unit. It was evaluated the waist-rip-ratio, body mass index and daily intake. Results: Coronary obstruction was observed in 172 (60.6%) patients with abnormalities in one or more arteries. The analysis of macronutrient intake showed that mean protein intake was 1.66 ± 0.65 g/Kg/day, mean carbohydrate intake was 9.83 ± 1.45 g/Kg/day and mean lipid intake was 1.21 ± 0.58 g/Kg/day. Age, male sex, tryglicerides, alcohol intake and fasting glucose was statistically significant in multivariate analysis. Conclusion: the energy intake is adjust, but the protein, carbohydrate and lipids are not. In relation to the others risk factors for CHD, the women were more significantly associated with the risk to develop metabolic syndrome than in men, which confirmed findings in other studies.
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Associação de etnia auto referida e ancestralidade genética com fatores de risco de doença cardiovascular em uma amostra populacional brasileira: ELSA - Brasil / Association of self-reported ethnicity and genetic ancestry with cardiovascular risk factors in a Brazilian population sample: ELSA - BrazilHadassa Campos Santos 23 April 2015 (has links)
Doenças cardiovasculares (DCVs) são a principal causa de morbidade e mortalidade no mundo e a etnia do indivíduo tem uma importante influência no diagnóstico e tratamento dessas doenças. No entanto, as bases das disparidades étnicas ainda não estão completamente esclarecidas. O estudo de uma população com alta miscigenação genética, fornece potenciais maneiras de compreender a influência genética na determinação de fenótipos de doenças complexas, como as cardiovasculares, em raízes ancestrais comuns. O presente estudo teve como objetivo principal associar etnia auto referida e ancestralidade genética em indivíduos de uma coorte brasileira com fatores de risco para doenças cardiovasculares. Identificamos associação entre etnia auto referida e hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVC) e hipercolesterolemia. Analisando a hipercolesterolemia com mais detalhes, encontramos associação de etnia com níveis séricos de triglicerídeos (TG), lipoproteína de alta densidade (HDL-c) e índice TG/HDL-c. Essas associações foram fortemente dependentes de confundidores socioeconômicos, mas variações existem na força e direção de cada padrão. No entanto, observamos que o efeito de etnia persistiu mesmo após todas as correções. Em seguida derivamos um painel de marcadores para inferir ancestralidade genética continental, para os componentes ancestrais africano, europeu e ameríndio, e determinamos as proporções de ancestralidade na nossa população de estudo. Na sequência, conduzimos análises de associação entre ancestralidade genética e níveis séricos de lipídios, a fim de estudarmos uma variável menos influenciada por fatores socioeconômicos. Nessas análises encontramos associação entre a ancestralidade ameríndia e níveis séricos de HDL-c. Entender porque essa heterogeneidade existe pode prover importantes pistas sobre as razões para uma importante parte das disparidades étnicas em doenças cardiovasculares / Cardiovascular diseases (CVDs) are the main cause of morbidity and mortality in the world and ethnicity plays an important influence on diagnosis and treatment of these diseases. However, the basis of these ethnic disparities are not fully understood. Studying a population with a high genetic admixture allows potential ways to understand the genetic influence on determination of complex disease phenotypes, such as cardiovascular, in common ancestral roots. The present study had as main aim associating self-reported ethnicity and genetic ancestry in individuals from a Brazilian cohort which have risk factors for cardiovascular diseases. We identified association between self-reported ethnicity and arterial hypertension, stroke, and hypercholesterolemia. Analyzing hypercholesterolemia more deeply, we found association of ethnicity with serum levels of triglycerides (TG), high density lipoprotein cholesterol (HDL-c), and TG/HDL-c index. These associations were strongly dependent on socioeconomic confounders, but there are variations in the strength and direction of each pattern. However, we observed that the ethnicity effect persisted even after all adjustments. Following, we derived a panel of markers to infer continental genetic ancestry for African, European and Amerindian ancestral components, and we have determined the ancestral proportions of ancestry in our study population. After that, we conducted association analysis between genetic ancestry and lipids serum levels, in order to study a variable which is less influenced by socioeconomic factors. In these analyzes we found association between Amerindian ancestry and serum levels of HDL-c. Understanding why there is this heterogeneity can provide important clues about the reason for an important part of ethnic disparities in cardiovascular diseases
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Relação entre peso corporal e os fatores de risco cardiovasculares em adolescentes escolares do município de João Pessoa-PBAndrade, Achilles de Souza 30 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The increase in the prevalence of obesity and being overweight in children and adolescents generates a serious public health concern. Problems caused by excess weight, such as hypertension, heart disease, diabetes and hyperlipidemia (high blood cholesterol) are predictive factors for the development of cardiovascular diseases (CVDs). The aim of this study was to investigate the association between bodyweight and risk factors associated with CVDs in adolescents between 10 and 14 years old. For this, a sample of 1582 adolescent students (both sexes) was used, in the city of João Pessoa, Paraíba, Brazil. Data collection was conducted in 28 primary state schools (sixth year). Multiple linear regression models were obtained and used to help explain which risk factors are associated with body weight in the sampled adolescents, thus providing a decision model. It was observed that 53.2% of the samples were female and 80.5% identified as being non-white. Regarding the education level of the parents, 18.1% of fathers, and similarly 21.7%of mothers that have not completed elementary school. In the construction of the multiple linear regression model, the variables of physical activity, height, systolic blood pressure and diastolic blood pressure were associated with weight. It is therefore from this, by using a multiple linear regression model, it is possible to verify the association between body weight and the risk factors that are associated with the CVDs in adolescents between 10 and 14 years. Our results suggest the need for action to be taken to support the adherence to a healthy diet, linked to raising awareness of the importance of reducing sedentary behaviour, and the adoption of healthy living habits, with the aim to improve the quality of life of adolescents, and thus generating a protective factor against the development of CVDs. / O aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade (excesso de peso) em crianças e adolescentes, gera grave problema de saúde pública. Os agravos provocados pelo excesso de peso, como a HA, cardiopatias, diabetes e hiperlípidemias, são fatores preditivos para o desenvolvimento das Doenças cardiovasculares (DCV). O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o peso corporal e fatores de risco associados a doenças cardiovasculares em adolescentes escolares de 10 a 14 anos. Para isto, utilizou-se uma amostra com 1582 adolescentes escolares (ambos os sexos) do município de João Pessoa/PB. A coleta de dados foi realizada em 28 escolas da rede pública de ensino fundamental II (no sexto ano), foram coletados dados. Foram obtidos modelos de regressão linear múltipla utilizados para explicar quais fatores de risco estão associados com o peso corporal dos escolares do estudo e assim obter um modelo de decisão. Observou-se que 53,2% dos adolescentes são do sexo feminino e 80,5% declaram ter cor da pele não branca. A respeito da escolaridade do pai 18,1% possuem ensino fundamental incompleto, de forma semelhante 21,7% das mães possuem ensino fundamental incompleto. Na construção do modelo de regressão linear múltipla as variáveis atividade física, estatura, pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica foram associadas ao peso. A partir do modelo de regressão linear múltipla, foi possível verificar a associação entre o peso corporal e os fatores de risco que estão associados as DCV´s em adolescentes escolares de 10 a 14 anos. Nossos resultados sugerem inserções de ações voltadas para o estímulo da adesão a uma alimentação saudável, vinculada à conscientização da importância da redução de comportamento sedentário, e adoção de hábitos de vida saudável, tendo por objetivo emergir melhorias de qualidade de vida dos adolescentes, gerando assim um fator protetivo contra as DCV´s.
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Efeitos da terapia periodontal na função endotelial e na expressão de marcadores inflamatórios sistêmicos / Effects of periodontal treatment on endothelial function and expression of systemic inflammatory markersLisiane Castagna 21 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A periodontite é uma doença infecciosa, crônica e altamente prevalente causando uma resposta inflamatória. A infecção e a inflamação são consideradas a base etiológica para o desenvolvimento da aterosclerose. Recentes estudos indicam que a periodontite severa pode influenciar o aumento de marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial associados com o aumento de risco da doença coronariana e o acidente vascular cerebral. Embora alguns estudos tenham sugerido esta associação, os reais efeitos do tratamento da doença periodontal sobre a rede complexa de marcadores envolvidos na aterosclerose são pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da terapia periodontal nos biomarcadores inflamatórios (TNF-α, fibrinogênio, PCRus, INFγ, IL-1β, IL-6 e IL-10), perfil lipídico (CT, HDL, LDL, TG, oxLDL e anti-oxLDL) e função endotelial (IMT) das artérias carótidas. Um total de trinta e dois indivíduos saudáveis sistemicamente e afetados pela periodontite severa (16 mulheres, 16 homens; 51,87 anos de idade), incluindo 17 sujeitos para o grupo teste e 15 sujeitos para o grupo controle foram recrutados para o estudo. A ultrassonografia das artérias carótidas e os níveis séricos inflamatórios foram avaliados no início, 40 e 100 dias após o tratamento periodontal não-cirúrgico, comparando tempo e grupos. O tratamento periodontal resultou em significante redução dos parâmetros da doença periodontal. O grupo que recebeu tratamento mostrou decréscimos significativos de oxLDL (P<0.0001), anti-oxLDL (P<0,0001), TNF-α (P<0,0001), fibrinogênio (P=0,008), INFγ (P<0,0001), IL-1β (P<0,0001), IL-6 (P<0,0001), IMT (P=0,006) e significante aumento de IL-10 (P<0,0001) após 100 dias do tratamento periodontal comparando com grupo controle. Entretanto, os resultados não foram significativos para PCRu (P=0,109), colesterol total (P=0,438), HDL (P=0,119), LDL (P=0,425) e triglicerídeos (P=0,939). Com base nestes resultados, o tratamento da periodontite pode melhorar o perfil inflamatório e a função endotelial, sendo uma importante ferramenta adicional para a prevenção das doenças cardiovasculares. / Periodontitis is an infectious, chronic and highly prevalente that causes an inflammatory response. Infection and inflammation are considered to be the etiological basis for the development of atherosclerosis. Recent studies indicate that severe periodontitis may influence the increased inflammatory and endotelial dysfunction markers associated with increased risk of coronary heart disease and stroke. Although some studies have suggested this association, the true effects of periodontal treatment on the complex novel of markers involved in atherosclerosis are poorly understood. The aim of this study was to evaluate the effect of periodontal therapy on inflammatory biomarkers (TNF-α, fibrinogen, PCRus, INFγ, IL-1β, IL-6 and IL-10), lipid profile (TC, HDL, LDL, TG, oxLDL and anti-oxLDL) and endothelial function (IMT) of carotid arteries. A total of thirty-two otherwise health individuals affected by severe periodontitis (16 women, 16 man; 51,87 years old), including 17 subjects for the test group and 15 subjects in the control group, were enrolled in the study. Echo-Doppler cardiography of the carotid artery and plasma inflammatory indices were evaluated at baseline, 40 and 100 days after non-surgical periodontal treatment. Periodontal treatment resulted in a significant reduction of parameters of periodontal disease. The test group showed significant decreases in oxLDL (P<0.0001), anti-oxLDL (P<0,0001), TNF-α (P<0,0001), fibrinogen (P=0,008), INFγ (P<0,0001), IL-1β (P<0,0001), IL-6 (P<0,0001), IMT (P=0,006) and significant increase of IL-10 (P<0,0001) after 100 days of periodontal treatment compared with control group. However, the results were not significant for PCRu (P=0,109), total colesterol (P=0,438), HDL colesterol (P=0,119), LDL colesterol (P=0,425) and tryglicerides (P=0,939). Based on these results, treating periodontitis can improve endotelial function and inflammatory profile being an important preventive tool for cardiovascular disease.
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Espaços verdes e mortalidade por doenças cardiovasculares no município do Rio de Janeiro. / Green spaces and cardiovascular disease mortality in Rio de Janeiro municipality.Ismael Henrique da Silveira 27 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Diversos estudos em epidemiologia têm investigado a influência do ambiente urbano na saúde da população. Os benefícios dos espaços verdes têm sido um dos aspectos estudados recentemente. Uma das principais vias apontadas é através da promoção da prática de atividades físicas. Outros benefícios incluem a melhoria das condições psicossociais e da qualidade do ar. Esses fatores, por sua vez, têm comprovada associação com a saúde cardiovascular. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é investigar a associação entre espaços verdes e mortalidade por doenças isquêmicas do coração (DIC) e doenças cerebrovasculares (DCBV) no município do Rio de Janeiro, entre os anos de 2010 e 2012. Foi realizado um estudo do tipo ecológico, tendo os setores censitários como unidade de análise. Como variável desfecho foi calculada a razão de mortalidade padronizada (RMP) por sexo e idade, pelo método indireto. Como medidas de exposição às áreas verdes foram utilizadas a média e a variabilidade do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada ou NDVI (sigla em inglês) médio referente ao período de estudo, em buffers de 100 metros das bordas dos setores censitários. Os dados foram analisados por um modelo linear condicional autorregressivo, que considera também a estrutura de dependência espacial. Foram incluídas no modelo as covariáveis Índice de Desenvolvimento Social (IDS); densidade de vias de tráfego veicular, divididas entre vias coletoras e locais e vias estruturais primárias e secundárias, utilizadas como proxy de poluição em buffers de 100 metros dos setores; e o indicador de setores censitários litorâneos. Após o ajuste do modelo controlando os possíveis fatores de confusão, foi verificada a redução de 4,5% (CI95%: 7,3%, 1,6%) da mortalidade nas áreas com exposição referente ao intervalo interquartílico mais alto da média do NDVI; e de 3,4% (IC95%: 6,2%; 0,7%) nas áreas referentes ao intervalo interquartílico mais alto da variabilidade, ambos em comparação com o intervalo mais baixo. Esse resultado indica a associação inversa entre a exposição aos espaços verdes e a mortalidade por DIC e DCBV no município do Rio de Janeiro. Além disso, o aumento da mortalidade está associado a piores condições de vida e à poluição do ar.
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Doen?a periodontal e angina pectoris est?vel: um estudo caso-controleSouza, Alinne Alice Dias de Araujo 20 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-20 / The search which it aim was to analyze the Periodontal Disease as a risk factor for the development of the Stable Angina Pectoris. For that, 120 patients (52 blokes and 68 wenches ), ages ranging from 40 to 65 years old, and attended to the Hemodinamic?s Sector of the Natal Hospital Center, showing the historic of Angina Pectoris to accomplishment of cinecoronariografhy. Before the accomplishment of this exam, the patients were submitted to
interview, to investigate the possible risk factors for the Cardiovascular diseases , and it was followed of clinical periodontal examination to evaluate the presence of Periodontal Disease. After the cinecoronariography, the patients who presented diagnosis of important arterial obstruction (above 70%) were enrolled to the case grup. However the individuals with arteries free of obstruction, or obstrution below 30%, were considered without historic of
Cardiovascular disease and therefore enrolled for the control grup. The groups were paired by the variables age and gender. From the analysis of the results, a did not observed
statisticment the significant association between the presence of the Periodontal Disease, probing depth, periodontal attachment level, severity and extension index of the Periodontal Disease, besides the visible plaque index (VPI) an gingival bleeding index (GBI) regarding to the existence of Stable Angina Pectoris. Nevertheless , it was identified statisticment the significant association between the sistemic arterial hypertension , seric level of total cholesterol, LDL, HDL and triglycerides, showing all of them, classic risk factors appointed by the literature. Therefore, it was conclued that Periodontal Disease did not represent association with the StableAngina Pectoris at least among the studied population / Este trabalho teve como objetivo avaliar a doen?a periodontal como fator de risco para o desencadeamento da angina pectoris est?vel. Para tanto, foram examinados 120 pacientes (52 homens e 68 mulheres), com idade entre 40 e 65 anos, que compareceram ao Setor de Hemodin?mica do Natal Hospital Center, com hist?rico de Angina Pectoris e que foram submetidos ? cinecoronariografia. Antes da realiza??o de tal exame, os pacientes foram entrevistados para investiga??o de poss?veis fatores de risco ?s doen?as cardiovasculares, seguida de exame cl?nico periodontal para avalia??o dos par?metros relacionados ? doen?a periodontal. Ap?s a
realiza??o da cinecoronariografia, os pacientes que apresentaram diagn?stico de obstru??o arterial importante, acima de 70%, foram arrolados para o grupo caso. J? os indiv?duos com art?rias isentas de obstru??es ou obstru??es inferiores a 30%, foram considerados sem hist?rico
de doen?a cardiovascular e, portanto, arrolados para o grupo controle. Os grupos foram emparelhados pelas vari?veis idade e g?nero. A partir da an?lise dos resultados, n?o observouse
associa??o estatisticamente significativa entre a presen?a da doen?a periodontal, da profundidade de sondagem, do n?vel de inser??o periodontal, dos ?ndices de extens?o e severidade
da doen?a periodontal, al?m do ?ndice de de sangramento gengival, em rela??o ? exist?ncia de angina pectoris est?vel. No entanto, identificou-se associa??o estatisticamente significativa entre a hipertens?o arterial sist?mica, o n?vel s?rico de colesterol total, de LDL, de HDL e de triglicer?deos, compreendendo estes os fatores de risco cl?ssicos para a doen?a cardiovascular apontados pela literatura. Portanto, conclui-se que a doen?a periodontal n?o constitui fator de
risco para o desencadeamento da angina pectoris est?vel nesta popula??o estudada
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Rela??o entre a doen?a periodontal e doen?a cardiovascular: h? uma preocupa??o por parte dos que fazem cl?nica m?dica e odontol?gica na cidade de Natal?Maia, Alexandre Pinto 15 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-15 / The relationship between periodontal and cardiovascular diseases is a reality in the current days. The knowledge about the role of periodontal disease as a risk factor to cardiovascular disease from dentistry and physicians is very important to try to eliminate this risk factor. The aim of this work was to investigate, using a questionary, if physicians and dentistry are aware about this relationship and if they think that it is important. These forms were distributed in 4 groups: cardiologists (n=90), physicians from other specialist (POS) (n=110), periodontists (n=35) and dentistry from other specialist (DOE) (n=85). We had a loss off 32,4% of the total sample due to a lack of response of some professionals. Our results showed that all cardiologists, all dentists and 68,2% of POE said that they had gotten information about the relationship between periodontal and cardiovascular disease, and just 6 POS don t believe that this relationship can occur. When questioned if, even when a periodontal disease is diagnosed, there is a habit to treat or orient the patient for treatment, 29,5% of cardiologists answered no, 25,5% of POE also answered that they did not orient and only 1 DOE answered that he did not treat nor orient. All periodontists said that treat their patients when periodontal disease was identify. The physicians seem not to find important the relationship that exist between periodontal and cardiovascular diseases and the dentistry have shown a good knowledge about this subject. Maybe, if physicians and dentistry work together, the incidence of cardiovascular disease decreases / A poss?vel rela??o entre a doen?a periodontal e a cardiovascular ? uma realidade nos dias atuais. O conhecimento sobre o papel da doen?a periodontal como fator de risco para doen?as cardiovasculares por cirurgi?es-dentistas e m?dicos ? muito importante na tentativa de eliminar esse fator de risco. O objetivo deste trabalho foi de investigar, atrav?s de um question?rio, se m?dicos e dentistas t?m conhecimento sobre tal rela??o e se consideram importante. Os question?rios foram distribu?dos em 4 grupos: cardiologistas (n=90), m?dicos de outras especialidades (MOE) (n=110), periodontistas (n=35) e cirurgi?es-dentistas de outras especialidades (CDOE) (n=85). Tivemos uma perda de 32,4% da amostra total devido a uma n?o resposta de alguns profissionais. Nossos resultados mostraram que todos os cardiologistas, todos os CDs e 68,2% dos MOE disseram ter obtido informa??o sobre a rela??o entre a doen?a periodontal e cardiovascular, e apenas 6 MOE n?o acreditam que essa rela??o possa existir. Quando questionados se, mesmo ao ser diagnosticada a doen?a periodontal, existia o h?bito de tratar ou encaminhar os pacientes para tratamento, 29,5% dos cardiologistas responderam que n?o, 25,5% dos MOE tamb?m disseram n?o encaminhar e apenas 1 CDOE respondeu n?o tratar nem encaminhar. Todos os periodontistas disseram tratar os pacientes com doen?as periodontais quando identificadas. Os m?dicos parecem n?o creditar import?ncia na rela??o que existe entre a doen?a periodontal e a cardiovascular e os CDs mostraram um bom conhecimento sobre a rela??o. Talvez, se m?dicos e CDs trabalharem juntos, a incid?ncia da doen?a cardiovascular decres?a
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Efeitos da dieta rica em cálcio associada à restrição energética sobre biomarcadores da função endotelial e fatores de risco cadiovascular em indivíduos obesos / Effect of a high-calcium energy restricted diet on endotheliar biomarkers and cardiovascular risk factors in obese subjectsMárcia Regina Simas Torres Klein 03 February 2010 (has links)
As evidências recentes sugerem que dietas ricas em cálcio auxiliam na redução do peso corporal e da obesidade abdominal; no aumento da sensibilidade à insulina; na melhora do perfil lipídico; na modulação da pressão arterial e na redução do estado inflamatório associado à obesidade. O objetivo: avaliar os efeitos da dieta rica em cálcio associada à restrição energética sobre a perda ponderal, gordura corporal, obesidade abdominal, metabolismo glicídico, perfil lipídico, concentrações séricas de leptina, pressão arterial (PA), biomarcadores inflamatórios, fibrinólise, biomarcadores da função endotelial e metabolismo do cálcio em indivíduos obesos. O estudo foi um ensaio clínico randomizado. Os participantes foram randomizados para ingerir uma dieta pobre em cálcio (DPC) (<500mg/dia; n=25) ou uma dieta rica em cálcio (DRC) (1200mg/dia; n=25), suplementada com leite em pó desnatado (60g/dia). Os 2 grupos foram orientados a seguir dieta hipocalórica (-800Kcal/dia) com níveis similares de macronutrientes, durante todo o período do estudo (16 semanas). Casuística: 50 pacientes com obesidade grau 1, de ambos os sexos, com idade entre 22 e 55 anos, apresentando baixa ingestão habitual de cálcio (<500 mg/dia). As variáveis estudadas foram: peso corporal, altura, índice de massa corporal, dobras cutâneas, gordura corporal, circunferência da cintura, circunferência do quadril, relação cintura quadril, índice de conicidade, glicose, insulina, resistência à insulina (HOMA-IR), colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicerídeos, leptina, PA, proteína C reativa, fator de necrose tumoral-alfa, inibidor do ativador do plasminogênio 1 (PAI-1), molécula de adesão intracelular-1 (ICAM-1), molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1), E-selectina, paratormônio (PTH), calcitriol, cálcio sérico e excreção urinária de cálcio, uréia e sódio. Resultados após as 16 semanas de acompanhamento: o déficit energético de 800 Kcal/dia produziu redução significativa de todos os parâmetros antropométricos, da glicemia, insulina, resistência à insulina, colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos, leptina, PA e dos biomarcadores da função endotelial tanto nos participantes alocados na DRC (p<0,05) quanto na DPC (p<0,05). Os participantes da DRC em comparação com os da DPC, apresentaram maior redução no peso (-5,10,8vs.-3,80,6kg) e na gordura corporal (-4,30,7vs.-3,30,5kg), entretanto as diferenças observadas entre as 2 dietas não foram estatisticamente significativas. A análise das modificações nos parâmetros de adiposidade abdominal mostrou que a DRC, comparativamente com a DPC, se associou a uma redução significativamente maior na circunferência da cintura (-7,70,9vs.-5,40,6cm; p=0,04), na relação cintura quadril (-0,040,0vs.-0,030,0; p=0,009) e no índice de conicidade (-0,060,01vs-0,040,0; p=0,003). As reduções nos níveis de glicose, insulina, HOMA, colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos, leptina e PA sistólica, foram maiores na DRC do que na DPC, porém sem alcançar significância estatística. A redução na PA diastólica e na PA média foram significativamente maiores na DRC em comparação com a DPC: -7,01,2vs.-
3,21,1mmHg; p=0,04 e -7,51,1vs.-3,40,9mmHg, p=0,03, respectivamente. A modificação nas concentrações séricas dos biomarcadores inflamatórios e da função endotelial e do PAI-1 foi semelhante nas duas intervenções dietéticas. Os níveis séricos de PTH e de calcitriol apresentaram reduções significativas, ao final das 16 semanas de acompanhamento, apenas nos participantes da DRC (p<0,05), permanecendo praticamente inalterados na DPC. A concentração sérica e a excreção urinária de cálcio não apresentaram modificações durante o estudo nas 2 dietas. A excreção urinária de uréia e sódio, ao final do acompanhamento foi semelhante nos 2 grupos de estudo. Concluindo; os resultados do presente estudo sugerem que a dieta rica em cálcio: 1) pode potencializar os efeitos benéficos da restrição energética sobre a obesidade abdominal e os níveis de PA. 2) provavelmente não potencializa os efeitos benéficos da restrição energética sobre o metabolismo glicídico, o perfil lipídico, o estado inflamatório, a fibrinólise e a função endotelial. / Recent clinical evidence suggests that calcium-rich diets help reduce body weight and abdominal obesity; increase insulin sensitivity; enhance lipid profile; modulate blood pressure and reduces the inflammatory state associated with obesity. The Objective: evaluate the effects of dietary calcium during energy restriction on weight loss, body fat, abdominal obesity, glucose metabolism, lipid profile, leptin levels, blood pressure, biomarkers of inflammation, fibrinolysis, biomarkers of endothelial function and calcium metabolism in obese subjects. The study was a randomized clinical trial. The participants were randomized into a low calcium diet (LCD) (<500mg/day; n=25) or a high calcium diet (HCD) (1200mg/day; n=25), supplemented with nonfat powdered milk (60g/day). Both groups were instructed to follow an energy restricted diet (-800Kcal/day) with similar levels of macronutrients, throughout the study (16 weeks). Casuistic: Fifty subjects with grade 1 obesity, both gender, aged 22-55 years, with stable body weight and a low habitual calcium intake (< 500 mg/day). The Variables studied were: body weight, height, body mass index, skinfold thickness, body fat, waist circumference, hip circumference, waist hip ratio, conicity index, glucose, insulin, insulin resistance (HOMA), total cholesterol, LDL-cholesterol, HDLcholesterol, triglycerides, leptin, blood pressure, C reactive protein, tumor necrosis factor-α, plasminogen activator inhibitor 1 (PAI-1), intracellular adhesion molecule 1 (ICAM-1), vascular cell adhesion molecule 1 (VCAM-1), E-selectin, parathormone, calcitriol, serum calcium, urinary excretion of calcium, urea and sodium. The results after 16 weeks of intervention: the energy deficit of 800Kcal/da reduced significantly all the anthropometric parameters, glucose, insulin, insulin resistance, total cholesterol, LDL-cholesterol, triglycerides, leptin, blood pressure and biomarkers of endothelial function in the participants of the HCD (p<0.05) and LCD (p<0.05). Subjects in HCD compared with those in LCD exhibited a greater reduction in body weight (-5.10.8vs-3.80.6kg) and fat (-4.30.7vs-3.30.5kg), however the observed differences between the 2 diets were not statistically significant. The analysis of the modifications in abdominal obesity parameters showed that HCD, when compared with LCD, was associated with a significantly higher decrease on waist circumference (-7.70.9vs-5.40.6cm; p=0.04), waist-to-hip ratio (-0.040.0vs.-0.030.0; p=0.009) and conicity index (-0.060.01vs-0.040.0; p=0.03). The reductions in glucose, insulin, HOMA, total cholesterol, LDL-cholesterol, triglycerides, leptin and systolic blood pressure were higher in HCD than in LCD, although without reaching statistical significance. The reduction in diastolic and mean blood pressure were significantly higher in HCD than in LCD: -7.01.2vs.-3.21.1mmHg; p=0.04 and -7.51.1vs.-
3.40.9mmHg; p=0.03, respectively. The changes in serum levels of the biomarkers of inflammation, biomarkers of endothelial function and PAI-1 were similar in both dietetic interventions. Serum parathormone and calcitriol levels had significant reductions, after the 16 weeks, only in the participants of HCD (p<0.05), remaining almost without alterations in LCD. Serum levels and urinary excretion of calcium were not altered during the study in both diets. The urinary excretion of urea and sodium, at the end of the intervention was similar in both study groups. Concluding; the findings of the present study suggest that a high calcium diet: 1) may enhance
the beneficial effects of energy restriction on abdominal obesity and blood pressure levels. 2) may not enhance the beneficial effects of energy restriction on glucose metabolism, lipid profile, inflammatory state, fibrinolysis and endothelial function.
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A via L-argininaóxido nítrico, estresse oxidativo e ciclo da uréia na obesidade / L-arginine-nitric oxide pathway, oxidative stress and urea cycle in obesityNatália Rodrigues Pereira 01 December 2011 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A obesidade é um distúrbio metabólico de etiologia multifatorial e elevada prevalência no Brasil, que pode ser definida por um índice de massa corporal (peso em quilogramas dividido pela altura em metros ao quadrado) maior ou igual a 30 kg/m2, e que está associada de forma independente a um elevado risco de morbidade e mortalidade cardiovascular devido aos eventos aterotrombóticos. O óxido nítrico (NO), uma pequena molécula gasosa, é produzido através da conversão do aminoácido catiônico L-arginina em L-citrulina e NO em uma reação catalisada por uma família de enzimas denominadas NO-sintases (NOS), e funciona como um protetor cardiovascular modulando por exemplo o relaxamento do músculo liso vascular e a função plaquetária. O objetivo desta tese foi avaliar a via L-arginina-NO, bem como investigar a função plaquetária, o estresse oxidativo, e a atividade da arginase em pacientes com obesidade. O transporte de L-arginina, a produção de guanosina monofosfato cíclica (GMPc), a atividade e a expressão das isoformas da NOS (iNOS e eNOS), a atividade da arginase, o estresse oxidativo (produção de espécies reativas de oxigênio EROs; atividade da superóxido dismutase SOD; e atividade da catalase), bem como a função plaquetária foram medidos nas plaquetas dos pacientes com obesidade. Nas hemácias, foram medidos o transporte de L-arginina e a atividade da NOS e da arginase. Os níveis de aminoácidos e de marcadores inflamatórios (fibrinogênio e proteína C reativa) também foram medidos sistemicamente. Os resultados demonstram que o influxo de L-arginina via sistema y+L, a atividade da NOS e a produção de GMPc estão diminuídos nas plaquetas dos pacientes obesos em relação aos controles saudáveis, enquanto que não houve diferença na atividade da arginase. Além disso, a expressão das isoformas da NOS bem como a agregação plaquetária em plaquetas de pacientes com obesidade mostrou-se aumentada em relação aos controles. Nas hemácias destes pacientes, observou-se elevado influxo de L-arginina via sistema y+ e y+L e atividade da NOS, e nenhuma diferença na função da arginase. A concentração plasmática de L-arginina não foi afetada pela obesidade, mas já os marcadores inflamatórios estavam significativamente aumentados. A produção de EROs e a atividade da catalase nas plaquetas não estava alterada em pacientes com obesidade, enquanto que a atividade da SOD mostrou-se diminuida. Assim, apesar do aumento da produção de NO pelas hemácias, é possível que a baixa produção plaquetária de NO, além do estado inflamatório e um possível estresse oxidativo, estejam contribuindo para a elevada atividade plaquetária observada na obesidade. As descobertas aqui apresentadas contribuem para uma melhor compreensão dos eventos cardiovasculares presentes na obesidade. / Obesity is a metabolic disorder of multifactorial etiology and high prevalence in Brazil, which can be defined as a body mass index (weight in kilograms divided by height in square meters) greater than or equal to 30 kg/m2, and that is independently associated with a high risk of cardiovascular morbidity and mortality due to atherothrombotic events. Nitric oxide (NO), a small gaseous molecule, is produced through the conversion of the cationic amino acid L-arginine to L-citrulline and NO in a reaction catalyzed by a family of enzymes called NO synthases (NOS) and it acts as a cardiovascular protector modulating, for example, the relaxation of vascular smooth muscle and the platelet function. The aim of this thesis was to assess the L-arginine-NO pathway, as well as to investigate platelet function, oxidative stress, and the arginase activity in patients with obesity. The L-arginine transport, the production of cyclic guanosine monophosphate (cGMP), the activity and expression of NOS isoforms (eNOS and iNOS), the arginase activity, oxidative stress (production of reactive oxygen species - ROS; superoxide dismutase activity - SOD, and catalase activity), and platelet function were evaluated in platelets from patients with obesity. In erythrocytes, the L-arginine transport and the activity of NOS and arginase were investigated. Systemic levels of amino acids and inflammatory markers (fibrinogen and C-reactive protein) were also investigated. The results demonstrated that L-arginine influx via y+L system, NOS activity, and cGMP levels were decreased in platelets from obese subjects compared to healthy controls, whereas no difference was observed in arginase activity. In addition, the expression of NOS isoforms and platelet aggregation in platelets from patients with obesity was increased in relation to controls. In erythrocytes from these patients, there were a higher influx of L-arginine via y+ and y+L system, and NOS activity, and no difference in arginase function. The plasma concentration of L-arginine was not affected by obesity, whereas the concentration of inflammatory markers was significantly increased. The production of ROS and catalase activity in platelets were not altered in patients with obesity, whereas SOD activity was reduced. Thus, despite the increased NO production by erythrocytes, it is possible that the low platelet production of NO, in addition to a possible inflammatory state and oxidative stress, are contributing to the elevated platelet activity observed in obesity. These findings may contribute to a better understanding of the cardiovascular events seen in obesity
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Migrânea e risco para doenças cardiovasculares em mulheresRockett, Fernanda Camboim January 2013 (has links)
Introdução: Estudos relatam uma maior prevalência de fatores de risco cardiovascular desfavoráveis em indivíduos com migrânea, mas os resultados são conflitantes. Objetivos: Investigar a presença de fatores de risco cardiovascular em mulheres adultas portadoras de migrânea e comparar com controles sadios. Métodos: Cinquenta e nove mulheres participaram deste estudo caso-controle. Sujeitos do estudo foram divididos em grupos de pacientes eutróficas e obesas e comparadas a grupos controle pareados por idade e índice de massa corporal. Níveis séricos de lipídios, glicemia de jejum, insulinemia, resistência à insulina, pressão arterial, tabagismo, atividade física, escore de Framingham, proteína creativa, história familiar de doenças cardiovasculares (DCV), distúrbios do sono, depressão e ângulo de fase por bioimpedância elétrica foram investigados. Resultados: As pacientes obesas com migrânea apresentaram menores valores de HDL-c do que pacientes e controles eutróficas; a resistência à insulina e a insulinemia foram relacionadas à obesidade; todas as pacientes com migrânea eram sedentárias, independentemente de seu estado nutricional; o escore de Framingham foi mais elevado em pacientes obesas com migrânea; pacientes com migrânea tiveram maiores escores de depressão; assim como curta duração do sono, especialmente as obesas. Conclusão: Resultados preliminares apontam nitidamente para sedentarismo e depressão e possíveis distúrbios do sono em pacientes com migrânea, além de plausível sobreposição de efeito da obesidade e da migrânea sobre os níveis séricos de HDL-c e escore de risco de Framingham. / Background: Studies have reported a higher prevalence of unfavorable cardiovascular risk factors amongst migraineurs, but results have been conflicting. Objective: To investigate cardiovascular risk factors in adult women with migraine and compare with health controls. Design and Methods: Fifty nine adult female probands participated in this case-control study. The study group was divided into normal weight and obese migraineurs and control groups matched by age and body mass index. Serum levels of lipids, fasting glucose, insulinemia, insulin resistance, blood pressure, smoking, physical inactivity, Framingham risk, C-reactive protein, family history of cardiovascular disease, sleep disturbances, depression and bioelectrical impedance phase angle were investigated. Results: Obese migraineurs had lower HDL-c than eutrophic controls and migraineurs, insulin resistance and insulinemia were obese-related, all migraineurs were sedentary irrespective of nutritional status, Framingham risk score was higher in obese migraineurs, migraineurs had higher depression scores and shorter sleep duration, obese migraineurs and also migraineurs taken together had worst sleep quality scores. Conclusion: Preliminary results points to marked inactivity, depression and some sleep disturbance in migraine patients, and also probably overlapped effects of obesity and migraine in HDL-c levels and 10-year Framingham general cardiovascular disease risk.
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