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Fotografia cervical digital para rastreamento de câncer de colo uterino e suas lesões precursorasHillmann, Elise de Castro January 2010 (has links)
Background: O câncer de colo uterino é um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Atinge cerca de meio milhão de mulheres, sendo que 50 % destas morrem. Os métodos visuais, alternativos á citologia e viáveis para países em desenvolvimento, têm sido avaliados mais intensamente na última década. Objetivos: Avaliar o desempenho da Fotografia Cervical Digital (FCD) na detecção do câncer do colo de útero e de suas lesões precursoras. Métodos: 176 mulheres foram avaliadas pelos métodos de Inspeção Visual com ácido acético (VIA), Inspeção Visual com lugol (VILI), Fotografia Cervical Digital com ácido acético (FCDA) e Fotografia Cervical Digital com lugol (FCDL). Destas, 36 foram classificadas pela histologia. Resultados: A concordância entre avaliadores observou valores de Kappa: Fotografia Cervical Digital com ácido acético, K=0,441, e Fotografia Cervical Digital com lugol, K=0,533. A concordância entre as inspeções a olho nu e as fotografias cervicais digitais após a utilização de ácido acético no colo uterino, K=0,559, e a concordância após a utilização da solução de lugol, K=0,507, considerada como concordância moderada em ambos os casos. Das 36 pacientes com avaliações histológicas, 20 dos 25 casos positivos foram corretamente avaliados tanto pela FCDA, como pela FCDL, demonstrando resultados similares aos descritos anteriormente. Conclusão: A FCD é um método promissor para o rastreamento do câncer de colo de útero e suas lesões precursoras, para países em desenvolvimento. / Background: Uterine cervix cancer is a major public health problem in Brazil and in the world. It affects half a million women with a death rate of 50%. The visual, alternative methods to cytology, considered viable for developing countries, are being assessed more intensively in the last decade. Objective: To evaluate the performance of Cervical Digital Photography (CDP) in detecting cervical cancer and its precursory lesions. Methods: A total of 176 women were evaluated by the following methods: Visual Inspection with Acetic Acid (VIA), Visual Inspection with Lugol’s Iodine (VILI), Cervical Digital Photography with Acetic Acid (CDPA) and Cervical Digital Photography with Lugol’s Iodine (CDPL). Among these, 36 were classified by histology. Results: The correlation between evaluators observed Kappa values: Cervical Digital Photography with acetic acid, K = 0.441, and Cervical Digital Photography with Lugol's Iodine, K = 0.533. The correlation between the naked eye and cervical digital photography inspection after using acetic acid in the uterine cervix, K = 0.559, and the correlation after using Lugol's Iodine solution, K = 0.507, were regarded as moderate in both cases. Of the 36 patients with histological evaluation, 20 of the 25 positive cases were correctly assessed both by the CDPA as well as by CDPL, showing similar results than those described previously. Conclusion: CDP is considered a more promising method for screening the uterine cervix cancer and its precursory lesions in developing countries.
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Diferença de toxicidade em pacientes portadoras de câncer de colo de útero durante o tratamento com radioterapia isolada e radioquimioterapiaBessa, Lucas Veloso Teixeira January 2018 (has links)
Orientador: Batista de Oliveira Junior / Resumo: O câncer de colo de útero é a sétima neoplasia maligna mais frequente no mundo e segundo tipo mais incidente na população feminina brasileira. O seu tratamento envolve a cirurgia, a radioterapia (RT) e, em caso mais avançados, o uso da concomitância com quimioterapia (RQT) com ganhos de sobrevida de 15-27%, bem descritos desde o final do século 20. O objetivo deste estudo retrospectivo é avaliar a toxicidade aguda dos pacientes portadores de câncer de colo de útero fizeram RT e RQT durante o ano de 2016 no Hospital Amaral Carvalho de Jaú – SP. De 86 pacientes com idade média de 50 (variação 22-85), o braço teve 25 pacientes, e o RQT 61 pacientes. Completaram o tratamento 96% do grupo RT e 93% do grupo RQT, sendo que somente 73,41% do grupo RQT recebeu todo o tratamento como o planejado. A toxicidade aguda acometeu 73% dos pacientes, sendo 47% com somente um sintoma e 27% com dois ou mais. Somente 14,3% dos eventos foram de toxicidade grave, graus III e IV, todos do grupo RQT. A toxicidade mais frequente foi a cistite (41,8% RQT Vs 32%RT), seguido de diarreia (23% RQT Vs 16%RT) e vômitos (16% RQT Vs 8%RT). Nenhuma pausa foi registrada em decorrência de toxicidade. O tratamento de radioquimioterapia apresenta mais toxicidade aguda do que a radioterapia isolada, mas todas são reversíveis e não o contraindicam. / Mestre
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Diferença de toxicidade em pacientes portadoras de câncer de colo de útero durante o tratamento com radioterapia isolada e radioquimioterapia / Difference of toxicity in cervical cancer patients during treatment with isolated radiotherapy and chemoradiotherapyBessa, Lucas Veloso Teixeira 28 May 2018 (has links)
Submitted by Lucas Veloso Teixeira Bessa (lucasvelosob@yahoo.com.br) on 2018-07-19T17:35:07Z
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Previous issue date: 2018-05-28 / O câncer de colo de útero é a sétima neoplasia maligna mais frequente no mundo e segundo tipo mais incidente na população feminina brasileira. O seu tratamento envolve a cirurgia, a radioterapia (RT) e, em caso mais avançados, o uso da concomitância com quimioterapia (RQT) com ganhos de sobrevida de 15-27%, bem descritos desde o final do século 20. O objetivo deste estudo retrospectivo é avaliar a toxicidade aguda dos pacientes portadores de câncer de colo de útero fizeram RT e RQT durante o ano de 2016 no Hospital Amaral Carvalho de Jaú – SP. De 86 pacientes com idade média de 50 (variação 22-85), o braço teve 25 pacientes, e o RQT 61 pacientes. Completaram o tratamento 96% do grupo RT e 93% do grupo RQT, sendo que somente 73,41% do grupo RQT recebeu todo o tratamento como o planejado. A toxicidade aguda acometeu 73% dos pacientes, sendo 47% com somente um sintoma e 27% com dois ou mais. Somente 14,3% dos eventos foram de toxicidade grave, graus III e IV, todos do grupo RQT. A toxicidade mais frequente foi a cistite (41,8% RQT Vs 32%RT), seguido de diarreia (23% RQT Vs 16%RT) e vômitos (16% RQT Vs 8%RT). Nenhuma pausa foi registrada em decorrência de toxicidade. O tratamento de radioquimioterapia apresenta mais toxicidade aguda do que a radioterapia isolada, mas todas são reversíveis e não o contraindicam. / Cervical cancer is the seventh most frequent neoplasm in the world and the second most frequent type in the Brazilian female population. Its treatment involves surgery, radiotherapy (RT) and, in more advanced cases, the concomitance use of chemotherapy (CRT) with survival gains of 15-27%, well described since the end of the 20th century. The objective of this retrospective study is to evaluate the acute toxicity of patients with cervical cancer who underwent RT and CRT during the year 2016 at Hospital Amaral Carvalho de Jaú - SP. Of 86 patients with a mean age of 50 (range 22-85), the RT arm had 25 patients, and the CRT 61 patients. Nine six percent of the RT group completed the treatment and 93% of the CRT, and only 73.41% of the CRT group received all the treatment as planned. Acute toxicity affected 73% of patients, 47% with only one symptom and 27% with two or more. Only 14,3% of the events were of severe toxicity, grades III and IV, all in CRT group. The most frequent toxicity was cystitis (38% RQT Vs 32% RT), followed by diarrhea (23% RQT Vs 16% RT) and vomiting (16% RQT Vs 8% RT). No pause was recorded as a result of toxicity. The treatment of radiochemotherapy has more acute toxicity than isolated radiotherapy, but all are reversible and do not contraindicate it.
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DETECÇÃO E GENOTIPAGEM DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) EM MULHERES HIV-POSITIVAS E EM CONTROLES DE GOIÂNIA-GOVaz, Luciana Pinheiro 16 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:39:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009-03-16 / Genital infection with the human pappilomavirus (HPV) is considered to be the most frequent
sexually transmitted disease in the world, representing an important public health problem due to
its close association with cervical cancer. It is estimated that 75% of the sexually active population
comes into contact with one or more types of HPV during their livetime, resulting in a considerably
high prevalence of the virus in young women. Epidemiological studies shows that women infected
by the human immunodeficiency virus (HIV) presents a higher prevalence of infection by HPV and
a greater association with multiple genotypes of HPV compared those who are HIV negative. The
objective of this study was to compare the prevalence of HPV infections and its possible risk
factors in a group of HIV positive and HIV negative women, in the city of Goiania GO. Polimerase
chain reaction, using generic primers GP5+/GP6+, was carried out to detect the viral genome and
specific primers were used for HPV-16 and HPV-18 genotyping. The study included a population of
60 HIV soropositive women, assisted by CADA (Centro de Apoio ao Doente com AIDS), and 60
HIV soronegative women selected in June, 2007, during a Public Health Program conduced by the
Universidade Católica de Goiás. All the patients were informed about the study and signed an
informed consent. Both groups were similar concerning social demographics and behavioral
characteristics, however, significant differences were observed among their marital status,
household income, educational status, number of sexual partners, prostitution history and tobacco
smoking. The prevalence of HPV infection was 64.3% among women who were HIV positive and
32.5% among those who were HIV negative. HPV-16 was the most prevalent type in both groups,
with a prevalence of 67.5% in HIV positive women and 32.5% in HIV negative women. Among the
women who presented CIN I, all were HIV positive and in those who presented CIN II/CIN III,
85.7% were HIV positive. The combination between HPV-16 and HPV-18 genotypes was present
in 72.2% of the HIV positive women, and in 27.8% of the HIV negative women. Our study
demonstrated a greater HPV infection prevalence in those women infected with HIV compared to
those who were HIV negative. HPV-16 was the most commonly found genotype in both groups,
however, dual infections with HPV-16 and HIP-18 were significantly more prevalent in those
women infected with HIV. Our results allowed us to conclude that infection with HIV represents a
significant risk factor for the HPV infection. / A infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV) é considerada a doença sexualmente
transmissível mais frequente em todo o mundo, representando importante problema de saúde
pública devido à sua estreita associação com o câncer cervical. Estima-se que 75% da
população sexualmente ativa entre em contato com um ou mais tipos de HPV durante a vida e
uma prevalência bastante elevada é observada em mulheres jovens. Estudos epidemiológicos
mostram que mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam
maior prevalência de infecção pelo HPV e maior associação com múltiplos genótipos de HPV,
comparadas às mulheres HIV-negativas. O objetivo deste trabalho foi comparar a prevalência
das infecções pelo HPV e seus possíveis fatores de risco entre mulheres HIV-positivas e HIVnegativas,
na cidade de Goiânia-GO. A detecção do genoma viral utilizou a reação em cadeia
da polimerase (PCR), com primers genéricos GP5+/GP6+ e primers específicos para a
genotipagem do HPV-16 e HPV-18. O estudo envolveu uma população de 60 mulheres
soropositivas para o HIV, assistidas pelo CADA (Centro de Apoio ao Doente com AIDS) e 60
mulheres soronegativas selecionadas durante a Semana de Cultura e Cidadania da
Universidade Católica de Goiás em junho de 2007. Todas as pacientes foram informadas sobre
o estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A estatística descritiva com
suas respectivas frequências foi realizada para as variáveis relativas às características sóciodemográficas,
comportamentais e clínico-patológicas das amostras obtidas. O teste do quiquadrado
com correção de Yates foi usado para avaliar as possíveis diferenças entre os
aspectos sócio-demográficos, comportamentais e clínico-patológicos, no grupo de mulheres
HIV-positivas e HIV-negativas. Para investigar as possíveis associações entre os fatores
selecionados e a infecção por HPV realizou-se análise univariada, pelo teste do qui-quadrado
com correção de Yates. Os dois grupos se mostraram semelhantes com relação às
características sócio-demográficas e comportamentais, porém, diferenças significativas foram
observadas entre o estado civil, a renda familiar, a escolaridade, o número de parceiros
sexuais, a história de prostituição e o tabagismo. A prevalência de infecção pelo HPV foi de
64,3% nas mulheres HIV-positivas e de 35,7% nas mulheres HIV-negativas. O HPV-16 foi o
tipo mais prevalente em ambos os grupos, correspondendo a 67,5% das HIV-positivas e 32,5%
das HIV-negativas (p<0,05) [OR = 2,5; IC 95% (1,148-5,531)]. Dentre as mulheres que
apresentaram NIC I, todas eram HIV-positivas e dentre as que apresentaram NIC II/NICIII,
85,7% eram HIV-positivas comparadas a 14,3% nas mulheres HIV-negativas. A combinação
entre os genótipos do HPV-16 e do HPV- 18 esteve presente em 72,2% das mulheres HIVpositivas,
e em 27,8% das mulheres HIV-negativas. Nosso estudo demonstrou uma maior
prevalência da infecção pelo HPV nas mulheres infectadas pelo HIV. O HPV-16 foi o genótipo
viral mais comum em ambos os grupos, entretanto, infecções concomitantes com o HPV-16 e
HPV-18 foram significativamente mais prevalentes nas mulheres infectadas pelo HIV. Nossos
resultados permitem inferir que a infecção pelo HIV representa um fator de risco significativo
para a infecção pelo HPV.
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RASTREAMENTO DE INFECÇÃO POR HPV EM MULHERES DO DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA DO ARAGUAIA (DSEIA)Silva, Jairo Batista da 28 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:53:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
JAIRO BATISTA DA SILVA.pdf: 2947689 bytes, checksum: 297054cf4cd76074cc6054daf73919d8 (MD5)
Previous issue date: 2007-03-28 / The Human Papiloma Virus (HPV) is associated to cutaneous moles and
chondilomas. HPV infection is the most frequent sexually transmitted disease (STD).
HPV is also the main risk factor for uterine cervix cancer onset, which represents the
second highest prevalence of cancer among women in Brazil. This can be applied
also to the native Brazilian women of the DSEI Araguaia, to whom misinformation
seams to lead to an increased transmission of the STDs, among them HPV infection.
In order to screen HPV infection among those native women, we have collected 332
samples from their uterine cervices and analyzed by the Papanicolaou staining
method. Our work shows that the HPV-related infection is directly associated with
proximity to the surrounding non-indigenous populations, as well as to the easiness
that the far away indigenous tribes have to reach the same non-indigenous
populations; beyond, HPV-related infection can also be linked to the way each native
race preserves and applies their cultural values. These results indicate the
importance of knowing better the overall distribution and prevalence of HPV-related
infection among native Brazilian women, which may lead to decreased HPV-related
infection and perhaps decreased rates of uterine cervix cancer, and therefore, to a
better quality of life. / Na espécie humana, o HPV associa-se a verrugas cutâneas e a vegetações
venéreas ou condilomas. É considerada a doença de transmissão sexual mais
freqüente. É o principal fator de risco para o câncer de colo uterino que é a segunda
neoplasia maligna mais comum entre mulheres. Tal é o caso das mulheres
indígenas do DSEI Araguaia, para as quais a falta de informação é um problema
grave, visto que a maioria não tem conhecimento da importância de se preservar e,
portanto, facilitam a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis, entre
elas a causada pelo HPV. Com o objetivo de rastrear a infecção por HPV na
população citada, colhemos e analisamos 332 amostras cérvico-vaginais pelo
método de Papanicolaou. Este trabalho mostra que a infecção por HPV está
relacionada com o grau ou facilidade de contato que as índias estudadas têm com a
população envolvente bem como mostra que o fator cultural inerente a cada etnia
estudada determina a capacidade de se infectar pelo HPV. Estes resultados indicam
a importância de se conhecer melhor a prevalência desta doença de forma global na
população indígena brasileira, suscitando medidas de prevenção eficazes urgentes a
nível nacional.
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O papilomavirus humano e lesões do colo uterinoRosa, Maria Inês da January 2007 (has links)
Analisamos uma coorte de mulheres no sul do Brasil, com objetivo de identificar associações epidemiológicas para persistência e cura da infecção pelo HPV e realizamos uma metanálise para determinar a acurácia da telomerase nas lesões precursoras do câncer cervical. Métodos: O estudo de coorte foi iniciado em fevereiro de 2003. Foram coletados espécimes cervicais para citologia oncótica e para detecção do DNA HPV na entrada do estudo e no seguimento. O desfecho foi dividido em quatro categorias: (1) persistência, (2) conversão (3) cura. A quarta categoria (referência) eram mulheres negativas no início que permaneceram negativas. Foram usados o teste χ2 de Pearson, regressão logística multinomial e Kaplan- Meier para análise estatística. Para a metanálise foram incluídos estudos que comparavam o teste de telomerase (TRAP) e anatomopatológicos, obtidos por biópsias cervicais para diagnóstico de lesões cervicais. Resultados: A Incidência de HPV foi 12,3%. O HPV16 foi o tipo mais encontrado (18,6%), entre as 501 mulheres do estudo.Trinta e quatro mulheres (6,78%) ficaram persistentemente infectadas pelo HPV, estando essa categoria associada à idade da sexarca inferior a 21 anos (OR = 3,14, IC 95%, 1,43-6,87) e a quatro ou mais parceiros durante a vida (OR = 2,48 IC 95%, 1,14-5,41). No período mediano de 19 meses, 80,7 % das mulheres tinham curado o HPV, a cura foi significativamente associado à cor preta (OR= 3,44 IC 95%, 1,55-7,65), co-infecção com C. trachomatis no arrolamento (OR= 3,26, IC 95%, 1,85-5,76) e história de já ter realizado exame de Papanicolaou (OR= 3,48, IC 95%, 1,51- 8,00). Na metanálise dez estudos foram analisados, os quais incluíram 1069 mulheres. Para lesões intraepiteliais de baixo grau (LIEBG) vs. normal ou lesões benignas, encontrou-se uma positividade do teste da telomerase, sendo que o resultado da odds ratio para diagnóstico (DOR) foi de (DOR = 3,2, IC 95%,1,9-5,6). Nas lesões intraepiteliais de alto grau (LIEAG) vs LIEBG, normal ou benigna: (DOR = 5,8, IC 95%, 3.1-10). )]. Encontrou-se uma DORelevada de 8,1 (IC 95%: 3,2-20) nas lesões de câncer cervical vs LIEAG. Da mesma forma, nas lesões de câncer cervical vs. LIEBG, a razão de chance foi elevada, com uma DOR de 40,9 (IC 95%: 18,2-91). Conclusões: A persistência da infecção pelo HPV foi associada com a sexarca precoce e ao número de parceiros sexuais na vida, sugerindo que estratégias de orientação sexual podem modificar as taxas de persistência do HPV. A associação da cura do HPV com história prévia de realização de Papanicolaou salienta a importância de aprimorar os programas de rastreamento de câncer cervical. Futuros estudos da associação de infecções ginecológicas com cura da infecção pelo HPV são necessários. Na metanálise nossos dados suportam a corrente hipótese da atividade da telomerase como um evento precoce na carcinogênese e que poderia estar associado ao início e à progressão de lesões cervicais. / We analysed a cohort of women in Southern Brazil with the aim to identify epidemiological correlates for persistence and clearance of cervical HPV infection. A quantitative systematic review was performed to estimate the accuracy of telomerase assay in cervical lesions. Methods: A cohort study was started on February 2003. Cervical smears were collected to perform Pap cytology and HPV DNA detection at baseline and during the follow up. The outcome was constructed in four categories (1) persistence of HPV DNA; (2) conversion; (3) clearance of HPV. Pearson’s χ2 test, multinomial logistic regression and univariate analysis using the log-rank test were performed. Meta-analysis studies that evaluated the telomerase test (telomerase repeated amplification protocol) for the diagnosis of cervix lesions and compared it to paraffin-embedded sections as the diagnostic standard were included. Results: Incidence of HPV DNA: 12.3%. HPV16 was the most frequent type (18.6%) among 501 women in the study. Thirty-four women were persistently infected with HPV, which was associated with age below 21 years at first intercourse (OR 3.14, 95% CI, 1.43-6.87) and ≥ 4 sexual partners during lifetime (OR 2.48, 95% CI, 1.14-5.41). In a median period of 19 months, 80.7% of women had clearance of HPV, which was associated with black race (OR 3.44, 95% CI, 1.55-7.65), co-infection with C. trachomatis at baseline (OR 3.26, 95% CI, 1.85-5.76) and history of previous Pap smear (OR 3.48, 95% CI, 1.51-8.00). In meta-analysis ten studies were analyzed, which included 1,069 women. The diagnostic odds ratio (DOR) for a positive telomerase test for Lo-SIL vs. normal or benign lesions was 3.2 (95% CI, 1.9-5.6). The DOR for a positive telomerase test for Hi-SIL vs. Lo-SIL, normal or benign lesions was 5.8 (95% CI, 3.1-10). For cervix cancer vs. Hi-SIL, the DOR for a positive telomerase test was 8.1 (95% CI, 3.2-20.3) and for cervix cancer vs. Lo-SIL, normal or benign lesions, it was 40.9 (95% CI, 18.2-91). Conclusions: Persistence of HPV infection wasassociated with early age at first intercourse and number of sexual partners during lifetime, suggesting that strategies for sexual orientation may modify the rates of HPV persistence. The association of HPV clearance with a history of previous Pap smear screening highlights the importance of improving cervical screening programs. Further studies on the association of gynaecological infections with HPV clearance are needed. In meta-analysis our data support the current hypothesis that telomerase may activate an early event in cervical carcinogenesis, that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions.
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O papilomavirus humano e lesões do colo uterinoRosa, Maria Inês da January 2007 (has links)
Analisamos uma coorte de mulheres no sul do Brasil, com objetivo de identificar associações epidemiológicas para persistência e cura da infecção pelo HPV e realizamos uma metanálise para determinar a acurácia da telomerase nas lesões precursoras do câncer cervical. Métodos: O estudo de coorte foi iniciado em fevereiro de 2003. Foram coletados espécimes cervicais para citologia oncótica e para detecção do DNA HPV na entrada do estudo e no seguimento. O desfecho foi dividido em quatro categorias: (1) persistência, (2) conversão (3) cura. A quarta categoria (referência) eram mulheres negativas no início que permaneceram negativas. Foram usados o teste χ2 de Pearson, regressão logística multinomial e Kaplan- Meier para análise estatística. Para a metanálise foram incluídos estudos que comparavam o teste de telomerase (TRAP) e anatomopatológicos, obtidos por biópsias cervicais para diagnóstico de lesões cervicais. Resultados: A Incidência de HPV foi 12,3%. O HPV16 foi o tipo mais encontrado (18,6%), entre as 501 mulheres do estudo.Trinta e quatro mulheres (6,78%) ficaram persistentemente infectadas pelo HPV, estando essa categoria associada à idade da sexarca inferior a 21 anos (OR = 3,14, IC 95%, 1,43-6,87) e a quatro ou mais parceiros durante a vida (OR = 2,48 IC 95%, 1,14-5,41). No período mediano de 19 meses, 80,7 % das mulheres tinham curado o HPV, a cura foi significativamente associado à cor preta (OR= 3,44 IC 95%, 1,55-7,65), co-infecção com C. trachomatis no arrolamento (OR= 3,26, IC 95%, 1,85-5,76) e história de já ter realizado exame de Papanicolaou (OR= 3,48, IC 95%, 1,51- 8,00). Na metanálise dez estudos foram analisados, os quais incluíram 1069 mulheres. Para lesões intraepiteliais de baixo grau (LIEBG) vs. normal ou lesões benignas, encontrou-se uma positividade do teste da telomerase, sendo que o resultado da odds ratio para diagnóstico (DOR) foi de (DOR = 3,2, IC 95%,1,9-5,6). Nas lesões intraepiteliais de alto grau (LIEAG) vs LIEBG, normal ou benigna: (DOR = 5,8, IC 95%, 3.1-10). )]. Encontrou-se uma DORelevada de 8,1 (IC 95%: 3,2-20) nas lesões de câncer cervical vs LIEAG. Da mesma forma, nas lesões de câncer cervical vs. LIEBG, a razão de chance foi elevada, com uma DOR de 40,9 (IC 95%: 18,2-91). Conclusões: A persistência da infecção pelo HPV foi associada com a sexarca precoce e ao número de parceiros sexuais na vida, sugerindo que estratégias de orientação sexual podem modificar as taxas de persistência do HPV. A associação da cura do HPV com história prévia de realização de Papanicolaou salienta a importância de aprimorar os programas de rastreamento de câncer cervical. Futuros estudos da associação de infecções ginecológicas com cura da infecção pelo HPV são necessários. Na metanálise nossos dados suportam a corrente hipótese da atividade da telomerase como um evento precoce na carcinogênese e que poderia estar associado ao início e à progressão de lesões cervicais. / We analysed a cohort of women in Southern Brazil with the aim to identify epidemiological correlates for persistence and clearance of cervical HPV infection. A quantitative systematic review was performed to estimate the accuracy of telomerase assay in cervical lesions. Methods: A cohort study was started on February 2003. Cervical smears were collected to perform Pap cytology and HPV DNA detection at baseline and during the follow up. The outcome was constructed in four categories (1) persistence of HPV DNA; (2) conversion; (3) clearance of HPV. Pearson’s χ2 test, multinomial logistic regression and univariate analysis using the log-rank test were performed. Meta-analysis studies that evaluated the telomerase test (telomerase repeated amplification protocol) for the diagnosis of cervix lesions and compared it to paraffin-embedded sections as the diagnostic standard were included. Results: Incidence of HPV DNA: 12.3%. HPV16 was the most frequent type (18.6%) among 501 women in the study. Thirty-four women were persistently infected with HPV, which was associated with age below 21 years at first intercourse (OR 3.14, 95% CI, 1.43-6.87) and ≥ 4 sexual partners during lifetime (OR 2.48, 95% CI, 1.14-5.41). In a median period of 19 months, 80.7% of women had clearance of HPV, which was associated with black race (OR 3.44, 95% CI, 1.55-7.65), co-infection with C. trachomatis at baseline (OR 3.26, 95% CI, 1.85-5.76) and history of previous Pap smear (OR 3.48, 95% CI, 1.51-8.00). In meta-analysis ten studies were analyzed, which included 1,069 women. The diagnostic odds ratio (DOR) for a positive telomerase test for Lo-SIL vs. normal or benign lesions was 3.2 (95% CI, 1.9-5.6). The DOR for a positive telomerase test for Hi-SIL vs. Lo-SIL, normal or benign lesions was 5.8 (95% CI, 3.1-10). For cervix cancer vs. Hi-SIL, the DOR for a positive telomerase test was 8.1 (95% CI, 3.2-20.3) and for cervix cancer vs. Lo-SIL, normal or benign lesions, it was 40.9 (95% CI, 18.2-91). Conclusions: Persistence of HPV infection wasassociated with early age at first intercourse and number of sexual partners during lifetime, suggesting that strategies for sexual orientation may modify the rates of HPV persistence. The association of HPV clearance with a history of previous Pap smear screening highlights the importance of improving cervical screening programs. Further studies on the association of gynaecological infections with HPV clearance are needed. In meta-analysis our data support the current hypothesis that telomerase may activate an early event in cervical carcinogenesis, that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions.
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O papilomavirus humano e lesões do colo uterinoRosa, Maria Inês da January 2007 (has links)
Analisamos uma coorte de mulheres no sul do Brasil, com objetivo de identificar associações epidemiológicas para persistência e cura da infecção pelo HPV e realizamos uma metanálise para determinar a acurácia da telomerase nas lesões precursoras do câncer cervical. Métodos: O estudo de coorte foi iniciado em fevereiro de 2003. Foram coletados espécimes cervicais para citologia oncótica e para detecção do DNA HPV na entrada do estudo e no seguimento. O desfecho foi dividido em quatro categorias: (1) persistência, (2) conversão (3) cura. A quarta categoria (referência) eram mulheres negativas no início que permaneceram negativas. Foram usados o teste χ2 de Pearson, regressão logística multinomial e Kaplan- Meier para análise estatística. Para a metanálise foram incluídos estudos que comparavam o teste de telomerase (TRAP) e anatomopatológicos, obtidos por biópsias cervicais para diagnóstico de lesões cervicais. Resultados: A Incidência de HPV foi 12,3%. O HPV16 foi o tipo mais encontrado (18,6%), entre as 501 mulheres do estudo.Trinta e quatro mulheres (6,78%) ficaram persistentemente infectadas pelo HPV, estando essa categoria associada à idade da sexarca inferior a 21 anos (OR = 3,14, IC 95%, 1,43-6,87) e a quatro ou mais parceiros durante a vida (OR = 2,48 IC 95%, 1,14-5,41). No período mediano de 19 meses, 80,7 % das mulheres tinham curado o HPV, a cura foi significativamente associado à cor preta (OR= 3,44 IC 95%, 1,55-7,65), co-infecção com C. trachomatis no arrolamento (OR= 3,26, IC 95%, 1,85-5,76) e história de já ter realizado exame de Papanicolaou (OR= 3,48, IC 95%, 1,51- 8,00). Na metanálise dez estudos foram analisados, os quais incluíram 1069 mulheres. Para lesões intraepiteliais de baixo grau (LIEBG) vs. normal ou lesões benignas, encontrou-se uma positividade do teste da telomerase, sendo que o resultado da odds ratio para diagnóstico (DOR) foi de (DOR = 3,2, IC 95%,1,9-5,6). Nas lesões intraepiteliais de alto grau (LIEAG) vs LIEBG, normal ou benigna: (DOR = 5,8, IC 95%, 3.1-10). )]. Encontrou-se uma DORelevada de 8,1 (IC 95%: 3,2-20) nas lesões de câncer cervical vs LIEAG. Da mesma forma, nas lesões de câncer cervical vs. LIEBG, a razão de chance foi elevada, com uma DOR de 40,9 (IC 95%: 18,2-91). Conclusões: A persistência da infecção pelo HPV foi associada com a sexarca precoce e ao número de parceiros sexuais na vida, sugerindo que estratégias de orientação sexual podem modificar as taxas de persistência do HPV. A associação da cura do HPV com história prévia de realização de Papanicolaou salienta a importância de aprimorar os programas de rastreamento de câncer cervical. Futuros estudos da associação de infecções ginecológicas com cura da infecção pelo HPV são necessários. Na metanálise nossos dados suportam a corrente hipótese da atividade da telomerase como um evento precoce na carcinogênese e que poderia estar associado ao início e à progressão de lesões cervicais. / We analysed a cohort of women in Southern Brazil with the aim to identify epidemiological correlates for persistence and clearance of cervical HPV infection. A quantitative systematic review was performed to estimate the accuracy of telomerase assay in cervical lesions. Methods: A cohort study was started on February 2003. Cervical smears were collected to perform Pap cytology and HPV DNA detection at baseline and during the follow up. The outcome was constructed in four categories (1) persistence of HPV DNA; (2) conversion; (3) clearance of HPV. Pearson’s χ2 test, multinomial logistic regression and univariate analysis using the log-rank test were performed. Meta-analysis studies that evaluated the telomerase test (telomerase repeated amplification protocol) for the diagnosis of cervix lesions and compared it to paraffin-embedded sections as the diagnostic standard were included. Results: Incidence of HPV DNA: 12.3%. HPV16 was the most frequent type (18.6%) among 501 women in the study. Thirty-four women were persistently infected with HPV, which was associated with age below 21 years at first intercourse (OR 3.14, 95% CI, 1.43-6.87) and ≥ 4 sexual partners during lifetime (OR 2.48, 95% CI, 1.14-5.41). In a median period of 19 months, 80.7% of women had clearance of HPV, which was associated with black race (OR 3.44, 95% CI, 1.55-7.65), co-infection with C. trachomatis at baseline (OR 3.26, 95% CI, 1.85-5.76) and history of previous Pap smear (OR 3.48, 95% CI, 1.51-8.00). In meta-analysis ten studies were analyzed, which included 1,069 women. The diagnostic odds ratio (DOR) for a positive telomerase test for Lo-SIL vs. normal or benign lesions was 3.2 (95% CI, 1.9-5.6). The DOR for a positive telomerase test for Hi-SIL vs. Lo-SIL, normal or benign lesions was 5.8 (95% CI, 3.1-10). For cervix cancer vs. Hi-SIL, the DOR for a positive telomerase test was 8.1 (95% CI, 3.2-20.3) and for cervix cancer vs. Lo-SIL, normal or benign lesions, it was 40.9 (95% CI, 18.2-91). Conclusions: Persistence of HPV infection wasassociated with early age at first intercourse and number of sexual partners during lifetime, suggesting that strategies for sexual orientation may modify the rates of HPV persistence. The association of HPV clearance with a history of previous Pap smear screening highlights the importance of improving cervical screening programs. Further studies on the association of gynaecological infections with HPV clearance are needed. In meta-analysis our data support the current hypothesis that telomerase may activate an early event in cervical carcinogenesis, that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions.
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Relation dose-volume effets dans les cancers du col utérin traités par curiethérapie adaptative guidée par l'imagerie 3D. / Dose-volume effects relationships in cervix cancer patients treated with image-guided adaptive brachytherapyMazeron, Renaud 08 December 2015 (has links)
Objectifs : Etablir des corrélations dose-volume effet entre les paramètres dosimétriques proposés par le GEC-ESTRO et la probabilité de survenue d’événements tels que le contrôle tumoral ou une toxicité radio-induite.Matériel et méthodes : Les données cliniques et dosimétriques de cohortes de patientes traitées à Gustave Roussy et dans différents centres ont été confrontées. Dans un premier temps les paramètres dosimétriques de la curiethérapie 3D ont été comparés à ceux de la curiethérapie classique. Dans un second temps, la topographie des zones les plus exposées des organes à risque, ainsi que l’impact des mouvements de la vessie, du rectum, et du colon sigmoïde sur l’évaluation de la dose délivrée, ont été étudiés. Enfin, des analyses dose-volume effets ont été réalisées.Résultats : Les valeurs des paramètres dosimétriques volumétriques (D2cm3) de la vessie et du rectum se sont révélées faiblement corrélées et significativement supérieures aux doses évaluées aux points de l’ICRU ou à un point vésical alternatif. Les zones les plus exposées de la vessie et du rectum sont apparues situées au-dessus des points de l’ICRU. Les mouvements des organes autour de l’implant pendant la délivrance du traitement sont apparus marginaux pour la vessie et sigmoïde, en dehors de variations individuelles. En revanche, la dose délivrée au rectum étaient en moyenne plus élevée que le dose planifiée. Les analyses dose-volume effets ont montré des corrélations significatives entre D0.1cm3 et D2cm3 et la probabilité de survenue d’une morbidité tardive urinaire ou rectale. De la même manière, des corrélations significatives ont été établies entre la D90 des CTV à haut risque et à risque intermédiaire et la probabilité d’obtention du contrôle local. Divers caractéristiques tumorales (largeur au diagnostic, volume du CTV-HR, stade FIGO), impactent ces relations, de même que l’étalement total du traitement.Conclusion : Des corrélations dose-volume effets ont été établies entre les paramètres dosimétriques modernes et la probabilité d’obtenir le contrôle local ou d’entraîner une morbidité tardive. En ce qui concerne le contrôle tumoral, les objectifs de prescription doivent être personnalisés en fonction de critères carcinologiques. Pour les organes à risque, de contraintes de dose basées sur l’expérience de la curiethérapie 3D peuvent être établies, mais doivent être affinées dans de futures études en fonction de cofacteurs tels que les comorbidités. Les points gardent un intérêt en recherche clinique, pour l’étude de la morbidité vésicale ou vaginale.Ce travail a l'objet de 6 publications dans des revues internationales à comité de lecture. La septième est présentée sous forme de manuscrit. / Objectives: To establish dose-volume effects correlations between volumetric dosimetric parameters proposed by the GEC-ESTRO and the probability of occurrence of events such as tumor control or radiation-induced toxicity.Methods: Clinical and dosimetric data of patients treated at Gustave Roussy and in different centers have been reviewed. At first step, dosimetric parameters of image-guided brachytherapy were compared with those of conventional brachytherapy. Secondly, the topography of the most exposed areas of the organs at risk, and the impact of the movements of the bladder, rectum, and sigmoid colon on the assessment of the delivered dose, were studied. Finally, analyzes dose-volume effects were performed.Results: The values of volumetric dosimetric parameters (D2cm3) of the bladder and rectum appeared weakly correlated and significantly higher than the doses evaluated at ICRU points of bladder and rectum , an even in an alternative bladder point. The most exposed areas of the bladder and rectum appeared located above the points of the ICRU. The movements of the organs around the implant during the delivery of the treatment appeared marginal for the bladder and sigmoid, apart from individual variations. However, the mean delivered dose to the rectum was higher than the planned dose. Dose-volume effects correlations showed significant correlations between D0.1cm3 and D2cm3 and the probability of occurrence of urinary or rectal late morbidity. Similarly, significant correlations have been established between the D90 of the high risk, intermediate risk-CTV and the probability of achieving local control. Various tumor characteristics (width, HR-CTV volume, FIGO stage) impact these relationships, as well as the treatment time.Conclusion: Dose-volume effects correlations have been established between modern dosimetric parameters and the probability of achieving local control or cause late morbidity. Regarding tumor control, prescription aims must be customized according to oncologic criteria. For organs at risk, new dose constraints based on 3D brachytherapy experience can be established but should be refined in future studies based on cofactors such as comorbidities. The points retain an interest in clinical research for the study of bladder or vaginal morbidity.
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