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Le fantastique dans les contes canadiens-français du XIXe siècle

Gauthier, Luc January 1997 (has links) (PDF)
No description available.
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Mamãe Ganso à brasileira: as personagens de Perrault no Sítio do Picapau Amarelo

Santos, Geovana Gentili [UNESP] 16 January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-01-16Bitstream added on 2014-06-13T19:26:59Z : No. of bitstreams: 1 santos_gg_me_assis.pdf: 1750869 bytes, checksum: fb2fb3fe242420c82b061b91478fae9b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / e travail étude la manière de caractérisation des personnages des contes de fées de Charles Perrault (1628-1703) et le processus de transcontextualisation (Hutcheon) de ces figures pour l’univers fictionel enfantin de Monteiro Lobato (1882-1948). Dans le premier moment, nous analysons cinq récits sélectionnés de l’oeuvre Contes de ma mère l’oye (1967) et son contexte de production, avec l’objectif de determiner le positionnement (Maingueneau) et la conception littéraire de Perrault. Ensuite, nous entreprenons une étude critique des contes de Monteiro Lobato, en vérifiant les adaptations et les transformations que l’auteur brésilien a réalisées dans les personnages de Perrault qui sont introduits dans les aventures du Sítio do Picapau Amarelo. Dans la dernière partie du travail, nous réalisons une appréciation théorique du procédé créatif adopté par Lobato, avec l’ intention de tracer la manière comme est executée la re-présentation (Sant’Anna) des éléments caractéristiques des contes de fées dans la production ficcionnelle de Lobato. / O presente trabalho estuda o modo de caracterização das personagens dos contos de fadas de Charles Perrault (1628-1703) e o processo de transcontextualização (Hutcheon) dessas figuras para o universo ficcional infantil de Monteiro Lobato (1882-1948). Num primeiro momento, são analisadas cinco narrativas selecionadas da obra Contes de ma mère l’oye (1697) e de seu contexto de produção, com vistas a determinar o posicionamento (Maingueneau) e a concepção literária de Perrault. Na seqüência, é elaborado um estudo crítico dos contos de Monteiro Lobato, verificando as adaptações e/ou transformações realizadas pelo escritor brasileiro ao introduzir as personagens de Perrault nas aventuras do Sítio do Picapau Amarelo. Na parte final do trabalho, realizamos uma apreciação teórica do procedimento criativo adotado por Lobato, a fim de delinear o modo como se processa a reapresentação (Sant’Anna) dos elementos característicos dos contos de fada na produção ficcional de Lobato.
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La genèse de l’esthétique réaliste de Maupassant jusqu’à Une vie : la naissance d’un écrivain / The Genesis of the Realistic Aesthetics of Maupassant until Une vie : the Birth of a Novelist

Adachi, Kazuhiko 09 December 2011 (has links)
Quand un écrivain est-il né ? Nous tentons de répondre à cette question en ce qui concerne Guy de Maupassant (1850-1893). Nous examinons d’abord les œuvres de jeunesse, écrites dans les années 1870, poésie, théâtre et prose, où Maupassant rejette le romantisme sentimental et exprime sa vision matérialiste du monde, en s’attachant au corps et à la nature. Dans ces exercices poétiques, il acquiert un art descriptif impressionniste aussi bien que ses principes littéraires comme l’originalité et l’indépendance. Nous abordons ensuite la transformation du poète en prosateur, en nous focalisant sur la nouvelle « Boule de suif » (1880). Lorsque le poète projette ses regards autour de lui, il peut enfin objectiver sa propre vision. La prose lui permet de socialiser son regard critique. La découverte de cette potentialité de la prose est suivie de celle du journalisme, qui aide notre écrivain à élargir son monde littéraire. En suivant par étapes l’activité journalistique de Maupassant, nous constatons la consolidation de son esthétique réaliste, où faire vrai et faire beau ne font qu’un, l’esthétique et l’éthique s’unissant solidement. De plus, en unissant le fait divers et la fiction, il trouve dans le récit bref sa propre forme littéraire susceptible de toucher le lecteur. Enfin Une vie (1883), premier roman, en rassemblant toutes les caractéristiques de la prose de Maupassant, représente pleinement sa vision personnelle du monde, désabusée et pessimiste. Notre étude permettra de comprendre que la naissance d’un écrivain ne s’est pas faite en un jour. En suivant le parcours de l’écrivain, il sera ainsi possible d’éclairer les sens des expériences et de la maturité d’un homme. / When was a writer born? We try to answer this question in the case of Guy de Maupassant (1850-1893). We examine at first his young works, left in the 1870s, such as the poetry, the theater plays and the prose, in which Maupassant rejects the sentimental romanticism, and expresses his materialistic vision of the world, by growing attached to the body and to the nature. In these poetic exercises, he acquires the impressionistic descriptive art as well as his own literary principles such as originality and independence. Then, we consider the conversion of the poet to the prose-writer, by focusing on the “Boule de suif” (1880). When the poet throws his eyes around him, he can finally objectivize his own vision. The prose allows him to socialize his critical eye. The discovery of this potentiality of the prose is followed by that of the journalism, which helps our writer to enlarge his literary world. By following stage by stage the journalistic activity of Maupassant, we notice the consolidation of his realistic aesthetics, where to make really and to make beautiful are only one, the aesthetics and the ethics uniting firmly. Furthermore, by uniting the news item and the fiction, he finds in the brief narrative his own literary shape susceptible to touch the reader. Finally Une vie (1883), the first novel, collecting all the characteristics of the prose of Maupassant, represents completely his personal vision of the world, disenchanted and pessimistic. Our study allows us to understand that the birth of a writer is not made in one day. By following the career of the writer, we can enlighten the meanings of the experiments and of the maturity of a man.
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Práticas discursivas, redes de memória e identidades do feminino : entre princesas, bruxas e lobos no universo publicitário /

Witzel, Denise Gabriel. January 2011 (has links)
Orientador: Maria do Rosário de Fátima V. Gregolin / Banca: Antônio Fernandes Júnior / Banca: Cleudemar Alves Fernandes / Banca: Luzmara Curcino Ferreira / Banca: Sonia Aparecida Lopes Benites / Resumo: A construção de identidades do feminino é a questão central deste trabalho que se desenvolve à luz da Análise do Discurso derivada de Michel Pêcheux, mais precisamente a partir dos aportes de Michel Foucault incorporados nesse campo do saber. O objetivo é contribuir com uma reflexão sobre o funcionamento discursivo da linguagem publicitária atravessada e constituída interdiscursivamente pelo discurso dos contos de fadas, focalizando os jogos de verdades e as redes de memória que historicamente subjetivaram/objetivaram o ser mulher. Parte-se do princípio de que, diante da imensa orquestração da mídia no cotidiano das pessoas e diante do fato de que a publicidade figura como uma das vozes mais ativas na ocupação dos espaços públicos na sociedade de consumo, sua linguagem (sedutora e persuasiva), suas múltiplas significações e os vestígios de sua historicidade, que forjam identidades, precisam ser investigados, descritos e analisados, de modo a se explicitarem os processos de apreensão e de produção de sentidos. O material de análise é constituído por peças publicitárias veiculadas, na mídia impressa, em três momentos: (i) início do século XX, época em que era bastante expressiva a circulação de anúncios de medicamentos, exaltando a natureza frágil da mulher; (ii) anos 1960 e 1970, momento em que a publicidade enaltecia a imagem de rainha do lar, contrariando os postulados feministas que começavam a ganhar visibilidade e dizibilidade nas práticas cotidianas; (iii) na atualidade, quando, então, é possível observar, no entrecruzamento da memória com as publicidades do passado, a permanência, o deslocamento e o apagamento de sentidos que falam da/sobre a mulher, possibilitando uma descrição e análise sobre os contornos identitários do feminino nos novos tempos. O gesto analítico diante dessas materialidades e do espaço de memória... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé: La construction d'identités du féminin est la question centrale de ce travail, développé à la lumière de l'analyse du discours fondée par Michel Pêcheux, plus précisément à partir de la contribution de Michel Foucault incorporée dans ce domaine. Le but est de contribuer avec une réflexion sur le fonctionnement discursif du langage publicitaire traversé et constitué de l'interdiscursivité avec le discours de contes de fées, tout en envisageant les jeux de vérités qui, historiquement, ont subjectivé / objectivé l' être femme. On part du principe que face à l'immense orchestration des médias dans la vie quotidienne et le fait que la publicité est une des voix les plus actives dans les espaces publics dans la société de consommation, son langage (séducteur et de persuasif), ses multiples significations et les traces de son histoire, qui forgent des identités, doivent être étudiés, décrits et analysés afin d'expliciter le processus de prise et de production du sens. Le matériel pour l'analyse s'est composé des pièces publicitaires, en version imprimée, à trois reprises: (i) début du XXe siècle, une période où la publicité a été largement constituée du discours médical et de celui de la nature fragile, douce, paisible et maternelle des femmes (ii) les années 60 et 70, lorsque la 'publicité ennoblissait l'image de la maîtresse de maison, niant les postulats des féministes qui commençaient à avoir la visibilité et la disibilité dans les pratiques quotidiennes, (iii) actuellement, quand il est possible d'observer, au croisement de la mémoire avec la publicité d'autrefois, les continuités, les déplacements et les suppressions des sens qui parlent de la femme, ce qui permet de décrire et d'analyser les contours identitaires du féminin de nos jours. Le geste analytique face à ces matérialités et à l' espace de mémoire... (Résumé complet accès électronique ci-dessous) / Doutor
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Les enchantements de l'éloquence : contes de fées et stratégies hyperboliques au XVIIème siècle / The charms of eloquence : fairy tales and hyperbolic strategies in the seventeenth century

Rousseau, Christine 19 October 2013 (has links)
Les nombreux contes de fées qui paraissent à la fin du XVIIe siècle sont modélisés par un système hyperbolique omniprésent. Du niveau le plus micro-structural jusqu'aux macrostructures poétiques, l'hyperbole définit, justifie et confirme le genre merveilleux. Profusion, foisonnement, démultiplications, redoublements, dérivations ou créations débridées sont ainsi les déclinaisons prolifiques de l'hyperbole. Saturant les récits par des procédés récurrents, la distribution lexicale déborde des cadres alors insuffisants pour exposer des inventions originales et fantaisistes, et s'amplifie jusqu'à submerger les contes de néologismes, de listes ou de syntagmes figés dans une expansion logorrhéique. A un niveau supérieur, le discours du narrateur, comme celui des personnages, s'énonce et s'affiche ostensiblement dans une mise en scène générique exponentielle qui (se) joue de multiples formes pour divertir et se développer. Entre ingérence auctoriale fréquente et discordances démonstratives, le conte révèle une énonciation scalaire complexe et inédite dans un genre hérité d'une tradition orale univoque. Redoublant une elocutio composite et enchevêtrée, la dispositio supplétive des contes additionne, intercale et annexe les épisodes diégétiques dans une surcharge narrative qui prolonge les limites d'un genre paradoxalement bref. Les nombreux personnages qui dé/re/doublent le protagoniste participent à la mise en œuvre d'intrigues plurielles qui trouvent leur cohérence dans la figure centrale du conte. Marqué par une emphase systématisée qui se propage autour de lui, le héros rassemble et dirige tous les motifs diégétiques. Inscrit dans un environnement à sa mesure, distingué par des attributs outranciers, entouré de spectateurs enthousiastes, le héros domine le récit par la théâtralisation de son statut hors du commun. Genre hybride, kaléidoscopique et protéiforme, le conte propose une politique paradoxale de la surenchère permanente, du surnombre, de la surqualification, du grossissement, saturant le texte, et ce d'autant plus qu'il est bref, dans un processus jubilatoire. En concentrant dans un espace restreint les multiples éléments du conte, l'esthétique de l'hyperbole, si elle peut exister dans d'autres corpus et dans d'autres déclinaisons, permet spécifiquement d'accéder à la vérité du genre tel qu'il est pratiqué dans l'écriture mondaine des années 1690-1710. / Many fairy tales that appear at the end of the seventeenth century are modelled by a pervasive hyperbolic system. From the most micro-structural level to poetic macrostructures, hyperbole defines, justifies and confirms the wonderful genre. Wealth, abundance, repetitions, derivations or unbridled creations are so prolific versions of hyperbole. Saturating stories by recurring processes, the lexical distribution goes beyond the bounds regarded as inadequate to expose the original and fanciful inventions, and builds up to overwhelm tales with neologisms, lists or phrases stuck in a logorrheic expansion. At a higher level, the discourse of the narrator, and of the characters, reads and is ostensibly displayed in a generic exponential scene playing multiple forms to entertain and grow. Between frequent authorial interference and demonstrative discrepancies, the tale reveals a complex and unique scalar enunciation as if inherited from a univocal oral tradition. Repeating a composite, entangled elocutio the proxy from the stories dispositio adds, inserts and attaches the diegetic events in an overloaded narrative that extends the limits of a short paradoxically short genre. The numerous characters who dub the hero and increase his charisma are involved in the implementation of plural intrigues which find some coherence in the hero. Marked by a systematic focus that spreads around him, the hero collects and directs all diegetic motives. Enrolled in a tailor-made environment for him, distinguished by outrageous attributes, surrounded by enthusiastic spectators, the hero dominates the story by dramatizing his unusual status. As a hybrid genre, a kaleidoscopic and protean, the tale offers a paradoxical policy of continuing escalation of redundancy, over-qualification, magnification, saturating the text, and especially since it is short, in a joyful process. By focusing in a confined space the multiple elements of the tale, the aesthetics of the hyperbole, if it does exist in other corpus and other variations, specifically allows access to the truth of the genre, such as is practiced in the worldly writing years of 1690-1710.
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Les traductions françaises du Jingu qiguan et leurs influences sur la création littéraire en France (1735-1996) / The French translations of Jingu qiguan and their literary influence in France (1735-1996)

Huang, Chunli 27 November 2015 (has links)
À la fin de la dynastie Ming, Baoweng laoren a sélectionné quarante contes en langue vulgaire dans la collection San Yan Er Pai 三言兩拍 de Feng Menglong et de Ling Mengchu. Cette anthologie est connue sous le titre Jingu qiguan 今古奇觀 (Spectacles curieux d’aujourd’hui et de jadis). Elle a connu un immense succès à l’époque de sa publication et a été sans cesse rééditée. Aujourd’hui, elle est considérée comme un chef-œuvre représentatif de la littérature chinoise en langue vulgaire. Sa réputation a dépassé la frontière de la Chine depuis longtemps. Au XVIIIe siècle, trois contes du Jingu qiguan ont été traduits pour la première fois en Europe par un jésuite français. Dès lors, l’œuvre a connu de très nombreuses traductions partielles, retraductions et réécriture dans toute l’Europe. Seulement en langue française, il en existe déjà trente traductions partielles et une traduction intégrale, ainsi que de nombreuses réécritures de natures variées. Cela nous amène à nous interroger sur les raisons de ces traductions et retraduction, et à nous intéresser à leurs différentes réécritures. Qui les a traduits et comment ont-ils été traduits ? Ces contes ont-ils exercé quelque influence sur la littérature locale, et de quelle manière ? La présente étude a pour objectif de traiter toutes ces questions. / At the end of the Ming Dynasty, Baoweng laoren has selected forty tales of the three collections of Feng Menglong and two collections of Ling Mengchu to compile another anthology entitled Jingu qiguan 今古奇觀 (curious spectacles of today and of the past). This anthology was a huge success at the time of its publication, and is constantly reprinted for centuries until today. Today it is considered as a main representative work of Chinese literature in vernacular language. The reputation of Jingu qiguan has already exceeded the Chinese border since a long time. Since the 18th century, three tales of the Jingu qiguan were translated for the first time in Europe by a French Jesuit. Therefore, throughout the centuries, the Jingu qiguan has experienced a lot of partial translations, retranslations and adaptation across Europe. Only in French, there are about thirty translations, retranslations and rewrite of Jingu qiguan. So that leads us to wonder why these stories have constantly been translated and retranslated, or even rewritten. Who have translated them and how they have been translated? How these translations did had some influence in the local literature? This study is intended to cover all these issues.
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Langue et discours dans la littérature régionaliste au début du XXe siècle au Pays de Caux: les Terreux de Gaston Demongé

Lefrançois, Hélène January 2013 (has links)
En France, le XIXe siècle est témoin d’un renouveau de la littérature orale. Alors que les dialectologues accomplissent un important travail de documentation et de préservation des sources orales au XIXe siècle, les littéraires mettent en scène les patois. Les contes populaires de Gaston Demongé, auteur normand (Aux gars de Normandie, 1917 ; Les Terreux, 1925 et 1955) ont marqué l’imaginaire de son époque. Auteur engagé dans le débat sociopolitique sous la Troisième République, Gaston Demongé opte par son choix de retranscription du patois de rester fidèle à ses convictions profondément régionalistes. L’œuvre de l’auteur normand offre une disparité dans sa façon d’aborder le patois cauchois et le discours social qu’il transmet sur le paysan entre le début du XXe siècle et la période de l’après guerre. De fait, il manifeste dans son écriture, dès 1925, son désaccord avec le discours imposé sur le paysan et son langage.
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Le merveilleux chez Béroul et dans la saga norroise : Une étude narrative du Roman de Tristan et de Tristrams Saga – deux versions de la même fable / The supernatural in Béroul and the Norse Saga : A narrative study of Le Roman de Tristan and Tristrams Saga – two versions of the same fable

Löfdahl, Erick January 2022 (has links)
Nous étudions le merveilleux dans deux récits médiévaux qui racontent la fable bretonne de Tristan et Yseut, le récit de Béroul et le récit norrois de Frère Robert qui suit la version courtoise anglo-normande de Thomas d’Angleterre. L’analyse nous montre que le récit norrois est plein de thèmes merveilleux dans les chapitres, comme des combats avec un dragon et des géants dans une forêt d’elfes. Cependant, le récit de Béroul ne contient aucun thème merveilleux, même si Béroul aussi fait référence à des éléments merveilleux comme le philtre, ce qui amène à la conclusion qu’il traite l’amour courtois mais d’une façon non merveilleuse. / We study the supernatural in two medieval narratives that tell the Breton fable of Tristan and Yseut, the narrative by Béroul and the Norse narrative by Brother Robert, which follows the Anglo-Norman courtly version of Thomas of England. Our analysis shows us that the Norse story is full of the supernatural themes throughout the chapters, e.g., fights with a dragon and giants in a forest of elves. Nevertheless, Béroul’s account contains no supernatural theme, although Béroul also refers to supernatural passages such as the potion, the conclusion being that hedeals with courtly love but in a non-supernatural manner.
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De l'usage subversif du conte à une herméneutique de l'espace dans Le conte de l'île inconnue de José Saramago

Drouin-Grondin, Stéphanie 23 April 2018 (has links)
L’analyse proposée dans ce mémoire de maîtrise, à la fois générique et herméneutique, porte sur Le conte de l’île inconnue de l’auteur lusophone José Saramago. Nous abordons d’abord l’aspect générique et subversif de l’œuvre qui, bien qu’elle soit possiblement un conte merveilleux, pose des problèmes relevant d’un certain mélange des genres, notamment à cause de la présence de l’ironie comme critique du pouvoir. Ensuite, le second chapitre repose sur l’herméneutique de l’espace telle que développée par Benoit Doyon-Gosselin. Nous avons arrêté notre choix sur les trois principales figures spatiales du Conte de l’île inconnue, qui sont, à notre avis, représentatives de la notion de passage − la porte, le bateau et l’île − dans le but d’analyser leur influence sur le couple, ainsi que leur interaction entre elles pour enfin faire ressortir leur signification profonde pour le récit.
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Effets de l'exploitation de la fonction affective des contes modernes chez les enfants de 5 et 6 ans

Guérette, Charlotte 25 April 2018 (has links)
Cette thèse, de type quasi expérimental, étudie les effets produits par le récit de contes modernes sur l’imagination et la peur chez les enfants de 5 et 6 ans fréquentant le préscolaire. Le premier chapitre comprend la recension des écrits (conte et développement affectif), la présentation du modèle théorique utilisé et la formulation des hypothèses et sous hypothèses. La problématique développée fait la lumière sur des conceptions théoriques pertinentes (conte et développement affectif) et souligne l’absence de recherches rigoureuses se rapportant à l’influence psychologique de la littérature pour enfants. On souligne l’importance d ’élaborer une démarche de recherche spécifique visant à explorer et exploiter la fonction affective des contes modernes au préscolaire (5 et 6 ans), le sentiment retenu étant la peur. Le modèle théorique de Jerome L. Singer et Dorothy Singer est présenté en deuxième partie de ce chapitre. Ces auteurs ont étudié, en situation de jeu, les effets produits notamment sur l’agressivité par des émissions télévisées de fiction chez des enfants du préscolaire et du primaire. En incluant des variables semblables ou connexes à celles étudiées par Singer et Singer, nous avons structuré sensiblement de la m ê m e façon une démarche portant sur les contes modernes. La variable indépendante a été reconnue comme le récit de contes modernes, tandis que les variables dépendantes ont été assimilées à l’imagination et à la peur. On a choisi de vérifier les hypothèses et sous-hypothèses de la recherche en comparant un groupe expérimental et un groupe témoin, les deux groupes étant évalués par un pré-test et un post-test. Le déroulement de l’expérience fait l’objet du deuxième chapitre. On y décrit les moyens utilisés pour mesurer les variables en cause, c’est-à-dire les instruments de mesure utilisés au pré-test et au post-test (Questionnaire sur l’imagination et test J ’ai peur) et celui utilisé pour observer le jeu (Protocole d’observation du jeu). Sont identifiés ensuite les sujets ainsi que les étapes composant l’expérience: 1) la pré-expérimentation (instruments de mesure, entraînement des examinatrices au protocole d ’observation et à la manipulation du matériel audio-visuel, planification de la cueillette des données et répartition des observations) ; 2) l’expérimentation proprement dite (pré-test, sélection de contes, récit de contes, enregistrement vidéo de l’activité de jeu et application du Protocole d ’observation du jeu au visionnement des vidéos). L’analyse et la discussion des résultats constituent le troisième chapitre. Après la présentation du plan d ’analyse des données, on s’attarde à vérifier d ’abord les effets prédits par les hypothèses. Deux types d ’analyse sont utilisés, soit l’analyse globale (deux groupes de sujets) et l’analyse spécifique (expérimental puis contrôle). On vérifie ensuite le processus de transformation prévu par les sous-hypothèses dans l’activité de jeu. Les résultats obtenus sont discutés dans la dernière partie du chapitre. Les résultats montrent que le récit de contes modernes a produit des effets sur l’imagination et la peur chez les enfants qui avaient une grande peur des serpents, des bandits et des dragons et chez ceux qui avaient peu d’imagination; les peurs diminuent et l’imagination augmente du pré-test au post-test. Ils indiquent aussi que le jeu peut représenter pour l’enfant une occasion d’exprimer son imagination et ses peurs. Le but ultime de cette thèse était de faire une place plus grande à la fonction affective du conte moderne dans son exploitation à l’école. La réalisation de cette recherche semble confirmer l’importance de raconter des contes modernes à l’école auprès des enfants peu imaginatifs qui éprouvent des peurs. / Québec Université Laval, Bibliothèque 2015

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