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O soar dos tambores nas escolas: a música na valorização da cultura afrodescendente / The sound of the drums in schools: music in appreciation of African descent cultureCosta, Paulo Sérgio Sousa January 2016 (has links)
COSTA, Paulo Sérgio Sousa. O soar dos tambores na escola: a música na valorização da cultura afrodescendente. 2016. 86f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação Profissional em Artes, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2016-09-23T13:26:59Z
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Previous issue date: 2016 / This research has as main objective to contribute with the country's education nframework, helping the laws 10.639/03 and 11.798/08 come true in the basic school through an intervention in a class. To achieve this goal , I did a tour by the mean legislation that we have in a national level and in the state of Ceará, trying to get closer the musical education and the use of popular culture to this goal. I take as a base to the development of this research some concepts as a pretagogia of Petit(2015) that try the holistic contact of students and the african culture, the shared musical learning of Viana Júnior and Matos (2015) that takes on the students as an active in the teaching/learning process, although this concept is in process of definition, it showed positive to the planed intervention, and the, ulticulturalism indicated by Gonçalves and Silva (2013) as a possible tool to education. As a work methodology I used an action research displayed by Thiollent (1994) as a way where the researcher plans, peforms, ratings and plans and etc... This is understanding by me as a process that must be intrinsic to the teacher and consequently present in a research that deal with a environment whose the reflection makes necessary about the action. The research happened in the State School of Professional Teaching Paulo Petrola in Fortaleza city, Ceará, working with classes that has Arts as a school subject. It explained to the reader the mean methodological choises to the intervention and how this choises was implemented, finishin the work with the framework of the means results of the contact of studants and the afrobrailian music and the unroll this contact about the of a teacher that is not graduated in music and consequently in the scholl reality. / O presente trabalho traz como objetivo principal contribuir com cenário da educação do país, auxiliando na efetivação das leis 10.639/03 e 11.798/08 no ensino básico por meio de uma intervenção realizada em sala e aula. Para alcançar esse anseio, fiz um passeio pelas principais legislações que temos a nível nacional e no estado do Ceará, buscando aproximar o campo da educação musical e a utilização da cultura popular para esse fim. Tomei como base para o desenvolvimento da presente pesquisa alguns conceitos como a pretagogia de Petit (2015) que busca trazer o contato holístico do educando e a cultura africana, a aprendizagem musical compartilhada de Viana Júnior e Matos (2015) que coloca o aluno como ser ativo no processo de ensino/aprendizagem, embora esteja em processo de definição, se mostrou positiva para a intervenção planejada, e o multiculturalismo apresentado por Gonçalves e Silva (2013) como uma ferramenta possível para educação. Como metodologia do trabalho utilizei a pesquisa-ação exibida por Thiollent (1994) como um caminho onde o pesquisador planeja, executa, avalia e planeja e etc... Esta entendida por mim como um processo que deve ser inerente ao fazer docente e logo presente em uma pesquisa que lida com um ambiente cuja reflexão se faz necessária sobre a ação. A pesquisa se desenvolveu na Escola Estadual de Ensino Profissional Paulo Petrola, na cidade de Fortaleza, Ceará, intervindo na realidade das turmas que possuía a disciplina de Artes. É apresentado ao leitor as principais escolhas metodológicas para a realização da intervenção e como essas escolhas foram postas em prática, concluindo assim o trabalho com a apresentação e análise dos principais resultados do contato dos alunos com a música afro-brasileira e o desenrolar deste sobre a visão de um professor não formado em música e consequentemente na realidade escolar.
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Ekodidé Relações de gênero no contexto dos afoxés de culto nagô no RecifeMonteiro de Souza, Ester 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo buscou compreender as relações e as concepções de gênero que se
estabelecem no contexto dos afoxés do Recife e a sua interface com as religiões
afrobrasileiras, sobretudo com o candomblé de culto nagô. Para tanto, focou a observação nas
relações internas dos grupos e destes com outras organizações sociais. Os afoxés são grupos
artístico-culturais fundados nas doutrinas religiosas dos cultos afrobrasileiros. A partir de sua
relação com os terreiros, os grupos prestam devoção aos orixás, tendo-os como guias e
recebem os cuidados religiosos de um Babalorixá e/ou Yalorixá. No seu ciclo de
apresentações, o carnaval é um momento de dar visibilidade aos aspectos e valores sociais que
compõem as bases da cultura africana no Brasil, onde os afoxés se inserem. Destacam-se a
música, a dança, o vocabulário, os símbolos, os gestos, as vestimentas e demais elementos que
circunscrevem estes grupos e fazem deles uma representação do candomblé na rua. Das
observações realizadas, foi possível identificar que, do ponto de vista das relações de gênero
no afoxé elas são informadas pelos preceitos das religiões africanas. Por um lado, o resultado
é tentar impedir posições de poder para as mulheres, por outro lado e simultaneamente, são
evocadas qualidades do feminino que lhes dão lugares de poder, força e proteção espiritual.
Quanto às relações dos afoxés com outros grupos percebeu-se sua força potencial na
transmissão de saber que os tornam, concomitantemente, representações religiosas;
organizações negras; manifestações artísticas; instrumentos de resistência e de valorização da
identidade afrobrasileira
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O papel do negro e o negro no papel: representação e representatividade dos afrodescendentes nos quadrinhos brasileirosChinen, Nobuyoshi 19 March 2013 (has links)
Este trabalho trata da presença, em termos quantitativos e qualitativos, de personagens afrodescendentes nas histórias em quadrinhos brasileiras. A pesquisa consistiu em levantamento histórico desses personagens na literatura especializada e em jornais, revistas e outras publicações impressas. Também foi feita análise da representação visual dos personagens para verificar o quanto existe de preconceito ou de estereotipização nessa caracterização. / This thesis analyzes the presence of african descendants in Brazilian comics, in quantitative and qualitative aspects. The research found historical information about those characters in specialized books, newspapers, comic books and other publications. It includes an analysis of visual representation of black characters with the purpose of verify prejudices and stereotypes ocurrencies in such representation.
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O papel do negro e o negro no papel: representação e representatividade dos afrodescendentes nos quadrinhos brasileirosNobuyoshi Chinen 19 March 2013 (has links)
Este trabalho trata da presença, em termos quantitativos e qualitativos, de personagens afrodescendentes nas histórias em quadrinhos brasileiras. A pesquisa consistiu em levantamento histórico desses personagens na literatura especializada e em jornais, revistas e outras publicações impressas. Também foi feita análise da representação visual dos personagens para verificar o quanto existe de preconceito ou de estereotipização nessa caracterização. / This thesis analyzes the presence of african descendants in Brazilian comics, in quantitative and qualitative aspects. The research found historical information about those characters in specialized books, newspapers, comic books and other publications. It includes an analysis of visual representation of black characters with the purpose of verify prejudices and stereotypes ocurrencies in such representation.
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Justiça como ancestralidade: em torno de uma filosofia da educação brasileiraSantos, Luis Carlos Ferreira dos 06 March 2014 (has links)
Submitted by Luis SANTOS (lcarlosfsantos@gmail.com) on 2015-01-05T19:04:51Z
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LuÃs carlos-dissertação(Icd).pdf: 7564293 bytes, checksum: f9cca748b77e9147ce5d6e3abf31ad5c (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2015-01-07T12:07:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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LuÃs carlos-dissertação(Icd).pdf: 7564293 bytes, checksum: f9cca748b77e9147ce5d6e3abf31ad5c (MD5) / CAPES / RESUMO
Este trabalho investiga questões acerca da Filosofia da Educação antirracista, a partir da Filosofia da Ancestralidade, tematizando a perspectiva de uma justiça como ancestralidade. Discute o combate, as filosofias africanas e os temas que esta filosofia problematizam (como o enfrentamento do racismo anti-negro), nas imagens e cenários das filosofias da educação brasileira. A partir de análise da ementa da disciplina Filosofia da Educação Brasileira (UFBA) e a cartografia realizada nas construções da filosofia da educação apontam o semiocídio cultural e o epistemicídio da filosofia no Brasil. O tímido diálogo da educação para as relações etnicorracial e a cosmovisão africana na filosofia da educação brasileira é a expressão do combate ao negro-africano-descendente no projeto político e epistemológico na filosofia no Brasil. No intuito de enfrentar a problemática retratada, utilizou-se a metodologia da cartografia na encruzilhada, tendo a justiça como conceito centralizador de ancestralidades das filosofias africanas (Mudimbe, Hountondji, Ramose) e latino-americana da libertação (Dussel). No diálogo com as filosofias do Sul, compreende-se a justiça sendo enfrentada a partir da categoria política (raça) e desde a ética: o outro que teve sua exterioridade negada é o móbile de ação. E na encruzilhada da justiça como ancestralidade, o redemoinho movimenta as imagens dos contextos de discurso presente na tessitura do Seminário Ancestralidade e Educação. Portanto, a saudade, a poética, a deriva e a atitude são categorias que dinamizam, singularizam e coletivizam a possibilidade de uma justiça que não recaia na armadilha de privilegiar a forma, mas sem conteúdo, ou dela dar ênfase ao conteúdo e desprivilegiar a forma.
PALAVRA-CHAVE: Educação, Filosofia, Filosofia Africana, Justiça, Cultura afro-brasileira, Antiracismo.
SANTOS, Luis Carlos. Justice as Ancestry: around a philosophyofeducation in Brazil. 192 f. il. 2014. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014.
ABSTRACT
This dissertation investigates questions about the philosophy of anti-racist education, from the Philosophy of Ancestry, thematising the prospect of justice as ancestry. Discusses the combat, African philosophies and themes that problematize this philosophy (such as coping with anti - black racism), the images and scenarios of the philosophies of Brazilian education. From analysis of the topic list of discipline of Philosophy Brazilian Education (UFBa) and mapping carried out in the buildings of educational philosophy point to the cultural and semiocídioepistemicide philosophy in Brazil. The shy dialogue of education for etnicorracial relations and African worldview philosophy of Brazilian education is an expression of black african combat descent in political philosophy and epistemological project in Brazil. In order to face the problems portrayed, we used the methodology of cartography at the crossroads, and the concept of justice as centralizing ancestries of Latin American African philosophies (Mudimbe, Hountondji, Ramose) and liberation (Dussel). In dialogue with the philosophies of the South, we understand justice being approached from the political category (race) and from ethics: the other who had been denied externality is the mobile action. And at the crossroads of justice as ancestry, the swirl moves the images of the contexts of this discourse in the fabric of the Ancestry and Education Seminar. Therefore, longing, poetic , drift and attitude are categories that streamline , individualize and collectivize the possibility of a justice that does not fall into the trap of privileging form but without content, or her emphasis the content and doesn’t to privilege the form.
Keys words: Education, Philosophy, African Philosophy, Justice, African-Brazilian culture African, Anti-racism
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Entre sambas e rezas: vivências, negociações e ressignificações da cultura afro-brasileira no BexigaNascimento, Larissa Aparecida Camargo do 15 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-15 / Financiadora de Estudos e Projetos / In the late nineteenth century there was formed the Quilombo Saracura in Bexiga. Later there was an intense process of territorial / racial redefinition which promoted the shift of the black downtown area of São Paulo to Bexiga. This stream was concomitant with the arrival of Italian immigrants in the neighborhood. The black population lives in this area until the present day, but different medias represents the Bexiga as a typically Italian region in Sao Paulo, erasing the contributions from other social groups. Given the process of racialization and asymmetrical relations, this research presents as general purpose to investigate how the black culture in the neighborhood are interpreted by self-declared black subjects. For this, was researched a samba school, a Candomblé and a black pastoral that marks this urban context. Besides the direct observation, were realized interviews based in the history of life. Given that the culture undergoes transformations and that identity is not fixed, was analysed the translation, ressignification and/or tensions between different cultures and identities. The research is based on theorists of Cultural Studies, especially authors who works from a Postcolonial Perspective. / No final do século XIX, constituiu-se o Quilombo do Saracura, na região brejeira às margens do córrego de mesmo nome, no Bexiga. Posteriormente, houve um intenso processo de redefinição territorial/racial que promoveu o deslocamento de uma parcela da população negra do centro velho paulistano para essa região, tendo em vista o já existente núcleo negro do Saracura e a proximidade em relação às regiões valorizadas da cidade que demandavam mão de obra braçal. Este fluxo da população negra fora concomitante à chegada de imigrantes italianos no bairro. Apesar do protagonismo da população negra até os dias de hoje, diferentes meios representam o Bexiga como uma região tipicamente italiana no centro de São Paulo, invisibilizando as contribuições de outros segmentos populacionais. Diante do processo de racialização e as relações assimétricas que se constituíram, a presente pesquisa apresenta como objetivo geral verificar como as manifestações culturais afro-brasileiras presentes no bairro são interpretadas pelos sujeitos autodeclarados negros. Para tanto, realizou-se pesquisa de campo em uma escola de samba, um terreiro de candomblé e uma pastoral afro que marcam este contexto urbano. Além da observação direta, foram realizadas junto aos sujeitos que transitam nestes espaços entrevistas embasadas na história de vida. Posto que a cultura sofre transformações e que a identidade não é fixa, cabe verificar a negociação, tradução, ressignificação e/ou tensões entre as diferentes culturas e identidades. A pesquisa assenta-se em teóricos dos Estudos Culturais, principalmente autores que trabalham a partir de uma perspectiva Pós-Colonial.
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“Jucu, jacutia, a gente dá comida pro jacu!”: as culturas infantis: contributos na produção da identidade do currículo para educação quilombolaMiranda, Marina Rodrigues 14 March 2013 (has links)
Submitted by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2018-08-14T15:08:05Z
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tese marina novo DOC atual 19 julho atual.pdf: 8183010 bytes, checksum: 185b9fc5e84655b2ffee1ea0ad8d86ba (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2018-08-14T15:09:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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tese marina novo DOC atual 19 julho atual.pdf: 8183010 bytes, checksum: 185b9fc5e84655b2ffee1ea0ad8d86ba (MD5) / As discussões sobre relações étnico-raciais são a pauta educativa na
contemporaneidade. O Brasil, nessa referência, implementou políticas
educacionais, tendo em vista a diversidade de grupos étnico-raciais no país,
sobretudo, indígenas e afro- descendentes dos meios urbano e rural e, mais
particularmente, as comunidades de áreas remanescentes de quilombos. As
pesquisas têm, também, atenção especial à escolarização dos afro-brasileiros.
Finalmente, estão se legitimando discursos voltados à educação para a diversidade
e a Inclusão Educacional. Tenho assumido, como educadora, essa pauta que
consolida caminho para construção de novos horizontes formativos à diversidade
cultural, engendradas à discussão do currículo para uma educação
antidiscriminatória. Problematizando essa discussão, investigo, nesta pesquisa em
educação, o tratamento voltado à diversidade das culturas de infância, na identidade
cultural afro- descendente, entrelaçada às questões do currículo. Nesse respaldo,
opto por estudar as crianças em suas especificidades de culturas, compreendendo as
culturas dos “pequenos”, diferenciadas da cultura do adulto, problematizando as
culturas de infâncias em suas especificidades como valorosas à construção do
currículo. Sendo assim, a gênese desse estudo teve, como principal objetivo,
estudar os modos de ser criança na educação infantil, verificando como elas
constroem as suas culturas em busca de compreender se, ao cerzi-las, identificam
os modos das vivências quilombolas e, como o currículo, o qual as crianças são
sujeitas, lidam com esses saberes-fazeres de infâncias. Sustento a tese de que as
culturas de infância, e no caso particular, as culturas de infâncias quilombolas, ainda
não são levadas em conta nas práticas curriculares desenvolvidas nos espaços de
Educação de infância. As crianças são protagonistas na produção do
conhecimento, entretanto esses saberes são modelados num currículo que se
perpetua em paradigmas que não acolhem as suas culturas. Afirmo, também, nesta
tese, que as crianças referendam a produção social do currículo. Parto de uma
investigação em comunidade quilombola que permite afirmar que o arcabouço
cultural de infâncias constitui-se de extrema importância, mas que ainda é pouco
valorizado em pesquisas educacionais. A pesquisa me permite afirmar que crianças
de um território em que se predomina formas culturais específicas, cultura
quilombola, saberes afrodescendentes, diferem- se em suas produções culturais de
infâncias. É esse universo produtivo de culturas, revelando-se como um objeto de
estudo, que permite abordar a construção do currículo na especificidade quilombola. / ABSTRACT
The discussions about racial-ethnic relations are the educational agenda in
contemporary times. Through this reference Brazil implemented educational policies
bearing in mind the diversity of ethnic and racial groups in the country, in particular,
indigenous and African descent. Finally we are legitimizing discourses on education
for diversity and educational inclusion. As an educator, I have made the treatment
focuses on the diversity of childhood culture, the cultural identity of African descent,
intertwined issues of the curriculum. In this support, I opt to study the children in its
particularities of cultures, including the cultures of the “Little ones” differentiated from
adult culture, questioning the cultures of children in its specificities as it has a
great value for the construction of the curriculum. Therefore the genesis of this
study had the main objective to study the ways of children in early childhood
education, checking how they build their crops in search of mend their cultures,
identifying the quilombolas modes of living such as the curriculum which children are
subject, dealing with these knowledge-doings of childhoods. Keep the theory that
childhood cultures and, in the particular case, the quilombolas childhoods cultures
are not yet taken into account in the curricular practices developed in childhood
education. Children are protagonists in the production of knowledge. However this
knowledge is modeled on a self-perpetuating curriculum in paradigms that are not to
their cultures. I also argue in this thesis that children endorse the social production
of the curriculum. Birth of an investigation in quilombola community who can say
that the cultural framework of childhoods is extremely important, but that is still
little appreciated in educational research. The research allows me to identify that
children of a territory in which predominates specific cultural forms, quilombola
culture, knowledge of African descent, differs in their cultural productions of
childhoods. Is this productive universe of cultures, revealing itself as a goal of study
that allows the construction of curriculum in quilombola specificity. Support
theoretical contributions in the sociology of childhood, which consider children as
social actors, to reaffirm them as competent to express their voices through their
power of cultural production. As well as meeting support cultural studies, studies in
the curriculum, knowledge and culture. The methodology established by a qualitative
research through participant observation, in a study inspired by ethnography, ethnomethodology,
that option open space, to “enter” and meet “into” the social and cultural
worlds of a group of sixteen children in a Early Childhood Center in a rural Community
Quilombola in the state of Espirito Santo. The research clarify that the routines of
chil- dren, established within Childhood Education, is supported by educational
paradigms of homogenizing in pedagogical practices based on a curricular
neutrality, reflected in the dominant culture, the interactions between children and
adults (teachers ). It is clear in respect of sociability among the generational groups
the prevalence of point of view “adult self- center” rather than the knowledges of
childhood. The interactions of children within early childhood education in their peer
cultures, seen in “breeding-inter- pretation of culture”, highlights the different ways
children provide their cultures, identi- fied in the quilombola place, to build their
subjectivities. It is the same as looking back in that direction that this research
legitimizes child quilombola as cultural activist who, in their relationship within the
context of sociability, integrates their daily life, building a set of knowledge that
reproduces and represents a interaction among peers, culture from adults in
children’s subjective process of building in quilombolas identities.
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O maracatu de Baque Virado: história e dinâmica cultural / O Maracatu de Baque Virado: história e dinâmica culturalTsezanas, Julia Pittier 03 May 2010 (has links)
Este trabalho é o resultado de um estudo sobre o maracatu de baque virado de Pernambuco, uma das muitas manifestações da cultura popular e tradicional brasileira - que é conhecida como folclore, apesar dos esforços cada vez maiores em se evitar este termo. O maracatu é também um ícone da africanidade presente na cultura popular pernambucana, e atualmente reconhecido como um fenômeno representante da cultura afrobrasileira que vem sendo cada vez mais abordado pela grande mídia. O principal objetivo do presente trabalho é analisar o maracatu em duas perspectivas: antropológica e historiográfica. Olharemos para o maracatu sob a ótica da mestiçagem cultural, atentando para a força da presença africana e a diversidade étnica destas referências e influências, mas também para a clareza com que se destaca no conjunto da manifestação a presença das culturas indígena e européia / This work is the result of a research about maracatu de baque virado from Pernambuco, a popular culture manifestation - known as folklore, despite all efforts to avoid the concept. Maracatu is also an icon of popular culture pernambucan\'s africanity and is actually recognized as an afrobrasilian representative phenomenon, more and more broach by midia. The main objective is to investigate maracatu by two perspectives: anthropological and historical. Maracatu will be analyzed as cultural cross, attempting to the power of African presence and ethical diversity of this references and influences as to the evidence of Indigenous and European cultural presence.
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Movimentos e tensões: experiências de liberdade de afrodescendentes em São Paulo (1880-1900) / Mobility and tensions: freedom experiences of afrodecendents in São Paulo (1880-1900)Rego, Yarace Morena Boregas e 24 August 2018 (has links)
A mobilidade e as experiências de liberdade de pessoas negras pobres e remediadas no período imediatamente anterior e posterior à abolição (1880-1900) em São Paulo foram comumente interpretadas como desordem, distúrbio e vadiagem por autoridades policiais mais comprometidas com os interesses das elites políticas e econômicas locais, tanto do final do Império quanto do início da República. Aproximando-se das tensões sociais do contexto abolicionista e seus anos seguintes, identificamos um contexto geral de violência e vulnerabilidade social para afrodescendentes em geral, especialmente os que buscavam desprender-se da escravidão. No entanto, a partir de um olhar interessado pelos sentidos internos de suas experiências, podemos interpretar na leitura das fontes pesquisadas inúmeras estratégias de mobilização e táticas de sobrevivência produzidas por mulheres e homens negros oriundos de diferentes regiões. A documentação policial (ofícios e partes policiais) e os relatórios de fiscalização urbana nos informaram sobre práticas de resistência e afirmação dessa população, que através de lutas multifacetadas e da negociação de direitos esforçou-se em construir sua cidadania com mais autonomia a partir de padrões culturais próprios e específicos. Isto incluiu deslocamentos constantes, além da busca por relações de trabalho reguladas por noções costumeiras de reciprocidade, mas sem extrapolar suas necessidades de subsistência, ampliando assim suas possibilidades de autonomia. Estas manifestações podem ser traduzidas como rechaço às tentativas de controle social cujo objetivo era restringir a experiência de afrodescendentes somente a oferta e/ou venda precária de sua mão-de-obra. Indo além das relações de trabalho, as acusações de vagabundagem e/ou vadiagem, embriaguez, ou a perseguição a determinados padrões de sociabilidade e aos ajuntamentos motivados por jogos prohibidos, dansas e/ou batuques, práticas festivas e/ou religiosas são rubricas que testemunham negociações que se fizeram necessárias aos projetos de implantação de uma modernidade orientada pelo racismo e sanitarismo hegemônicos no panteão científico da época. Por fim, situamos nosso objeto em relação às premissas da agência histórica e, mais especificamente, aos debates historiográficos sobre continuidades nas experiências de liberdade de escravizados e ex-escravizados como orientadoras na construção de uma cidadania possível. Nos referenciamos também nas teorias acerca das implicações estruturais da presença centro-africana na formação social e cultural afro-americana em geral, e do sudeste brasileiro em particular. / Freedom experiences and mobility of destitute and semi poor Afro-descendants in São Paulo (1880-1900: period immediately preceding the abolition through the initial postabolition period) were often viewed as acts of \"disorder\", \"disturbance\" and \"vagrancy\" by police authorities. These repressive forces were committed to the interests of local political and economic elites, both at the end of the Empire and at the beginning of the Republic of Brazil. While diving into the social tensions of the abolitionist period, we identified a context of social vulnerability and generalized violence towards Afro-descendants, specially to those individuals that sought to liberate themselves from slavery. However, while brushing history against the grain, we access a specific gaze interested in the internal meanings of these experiences. Actually, we verify black women and men of diverse regions bringing forth numerous mobilization strategies as well as survival tactics. The analyzed sources (police memorandums and urban surveillance reports) informs us about acts of resistance and affirmation of this population. Through multifaceted struggles and fierce negotiations for their rights they strained to build their citizenship autonomously, based on their own specific cultural standards. This included constant displacements, as well as the search for labor relations regulated by customary notions of reciprocity. Often, they did not work more than necessary for their subsistence either. Thus, this also expanded their possibilities of autonomy. These manifestations can be translated as a rejection of social control attempts that had the objective of restricting the experience of Afro-descendants, while seeking to turn them into merely passive individuals fit only to become cheap labor supply. Clearly, projects that sought to implement a notion of modernity oriented by racism and hygienist doctrines (hegemonic concepts in the scientific pantheon of that epoch) were forced to negotiate with supposed defiances such as \"vagrancy\" and / or \"loitering\" \"drunkenness\". The persecution of certain patterns of sociability and \"gatherings\" motivated by \"forbidden games,\" \"dances\" and/or \"batuques festive and/or religious practices are rubrics that testify to such dispute. Finally, we place our object in relation to the premises of the historical agency. More specifically, this study unfolds in the light of the historiographic debates about continuities in freedom experiences as a building block in the construction of a possible citizenship of the enslaved/ex-enslaved. We also refer to the theories about the structural implications that the presence of Central Africans imprinted on the Afro-American social and cultural formation in general, and the Brazilian southeast in particular.
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Movimentos e tensões: experiências de liberdade de afrodescendentes em São Paulo (1880-1900) / Mobility and tensions: freedom experiences of afrodecendents in São Paulo (1880-1900)Yarace Morena Boregas e Rego 24 August 2018 (has links)
A mobilidade e as experiências de liberdade de pessoas negras pobres e remediadas no período imediatamente anterior e posterior à abolição (1880-1900) em São Paulo foram comumente interpretadas como desordem, distúrbio e vadiagem por autoridades policiais mais comprometidas com os interesses das elites políticas e econômicas locais, tanto do final do Império quanto do início da República. Aproximando-se das tensões sociais do contexto abolicionista e seus anos seguintes, identificamos um contexto geral de violência e vulnerabilidade social para afrodescendentes em geral, especialmente os que buscavam desprender-se da escravidão. No entanto, a partir de um olhar interessado pelos sentidos internos de suas experiências, podemos interpretar na leitura das fontes pesquisadas inúmeras estratégias de mobilização e táticas de sobrevivência produzidas por mulheres e homens negros oriundos de diferentes regiões. A documentação policial (ofícios e partes policiais) e os relatórios de fiscalização urbana nos informaram sobre práticas de resistência e afirmação dessa população, que através de lutas multifacetadas e da negociação de direitos esforçou-se em construir sua cidadania com mais autonomia a partir de padrões culturais próprios e específicos. Isto incluiu deslocamentos constantes, além da busca por relações de trabalho reguladas por noções costumeiras de reciprocidade, mas sem extrapolar suas necessidades de subsistência, ampliando assim suas possibilidades de autonomia. Estas manifestações podem ser traduzidas como rechaço às tentativas de controle social cujo objetivo era restringir a experiência de afrodescendentes somente a oferta e/ou venda precária de sua mão-de-obra. Indo além das relações de trabalho, as acusações de vagabundagem e/ou vadiagem, embriaguez, ou a perseguição a determinados padrões de sociabilidade e aos ajuntamentos motivados por jogos prohibidos, dansas e/ou batuques, práticas festivas e/ou religiosas são rubricas que testemunham negociações que se fizeram necessárias aos projetos de implantação de uma modernidade orientada pelo racismo e sanitarismo hegemônicos no panteão científico da época. Por fim, situamos nosso objeto em relação às premissas da agência histórica e, mais especificamente, aos debates historiográficos sobre continuidades nas experiências de liberdade de escravizados e ex-escravizados como orientadoras na construção de uma cidadania possível. Nos referenciamos também nas teorias acerca das implicações estruturais da presença centro-africana na formação social e cultural afro-americana em geral, e do sudeste brasileiro em particular. / Freedom experiences and mobility of destitute and semi poor Afro-descendants in São Paulo (1880-1900: period immediately preceding the abolition through the initial postabolition period) were often viewed as acts of \"disorder\", \"disturbance\" and \"vagrancy\" by police authorities. These repressive forces were committed to the interests of local political and economic elites, both at the end of the Empire and at the beginning of the Republic of Brazil. While diving into the social tensions of the abolitionist period, we identified a context of social vulnerability and generalized violence towards Afro-descendants, specially to those individuals that sought to liberate themselves from slavery. However, while brushing history against the grain, we access a specific gaze interested in the internal meanings of these experiences. Actually, we verify black women and men of diverse regions bringing forth numerous mobilization strategies as well as survival tactics. The analyzed sources (police memorandums and urban surveillance reports) informs us about acts of resistance and affirmation of this population. Through multifaceted struggles and fierce negotiations for their rights they strained to build their citizenship autonomously, based on their own specific cultural standards. This included constant displacements, as well as the search for labor relations regulated by customary notions of reciprocity. Often, they did not work more than necessary for their subsistence either. Thus, this also expanded their possibilities of autonomy. These manifestations can be translated as a rejection of social control attempts that had the objective of restricting the experience of Afro-descendants, while seeking to turn them into merely passive individuals fit only to become cheap labor supply. Clearly, projects that sought to implement a notion of modernity oriented by racism and hygienist doctrines (hegemonic concepts in the scientific pantheon of that epoch) were forced to negotiate with supposed defiances such as \"vagrancy\" and / or \"loitering\" \"drunkenness\". The persecution of certain patterns of sociability and \"gatherings\" motivated by \"forbidden games,\" \"dances\" and/or \"batuques festive and/or religious practices are rubrics that testify to such dispute. Finally, we place our object in relation to the premises of the historical agency. More specifically, this study unfolds in the light of the historiographic debates about continuities in freedom experiences as a building block in the construction of a possible citizenship of the enslaved/ex-enslaved. We also refer to the theories about the structural implications that the presence of Central Africans imprinted on the Afro-American social and cultural formation in general, and the Brazilian southeast in particular.
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