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Coronelismo eletrônico ou indústria cultural?: uma análise das empresas de radiodifusão do deputado federal Inocêncio OliveiraMendonça de Vasconcelos, Fabíola 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O presente trabalho se propõe a investigar as empresas de radiodifusão do deputado federal
Inocêncio Oliveira (PR-PE) a TV Asa Branca e as rádios A Voz do Sertão (AM) e as FMs
Líder do Vale e Transertaneja , utilizando como referenciais teóricos os estudos sobre
coronelismo histórico, coronelismo eletrônico, indústrias culturais e economia política da
comunicação, além de analisar a relação de poder que circunda os campos da comunicação e
da política. Também é objeto de estudo a vida do parlamentar. Para viabilizar a pesquisa
empírica, a autora deste estudo recorreu à história oral, utilizando-se de entrevistas,
acompanhou a programação das emissoras e analisou documentos das empresas do grupo
Inocêncio Oliveira. As quatro outorgas concedidas ao deputado têm levado alguns
pesquisadores do campo da comunicação a defini-lo como coronel eletrônico. Na tentativa de
investigar o rigor conceitual do termo coronelismo eletrônico, esta pesquisa retomou os
estudos de Victor Nunes Leal, autor do clássico Coronelismo, enxada e voto (1978).
Observou-se um distanciamento entre o conceito de Leal e a definição dada pelos
pesquisadores da comunicação ao acrescentarem o adendo eletrônico ao termo histórico. Ao
investigar a possível utilização política na programação das emissoras do parlamentar, este
estudo identificou que as empresas funcionam dentro da lógica das indústrias culturais. Para
além de atender a uma necessidade eleitoral, as concessões de radiodifusão liberadas a
políticos representam um elemento a mais que contribui para aumentar o patrimônio
financeiro e empresarial desses políticos
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A diferença cultural nas diretrizes curriculares nacionais e nos projetos curriculares dos cursos de pedagogia da UFPEFreitas de Melo, Simony 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A pesquisa trata da diferença cultural no curso de pedagogia, representado pelas políticas curriculares nacionais e pelos seus respectivos projetos curriculares institucionais da UFPE. Procuramos compreender como a diferença cultural é tratada nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia e nos Currículos dos cursos de pedagogia do Centro de Educação e do Centro Acadêmico do Agreste, ambos da UFPE. Procuramos ainda, compreender em que perspectiva multicultural os documentos analisados são orientados. Tomamos como categorias centrais: a diferença cultural (Hall, 2003; Moreira e Candau, 2008; Costa, 2003; McLaren, 1997), entendida através da abordagem dos Estudos Culturais; e o currículo (Silva, 2009; Apple, 1989; Pacheco, 2005), enquanto produção social. Para atingir aos objetivos propostos e atender às peculiaridades do objeto de pesquisa, utilizamo-nos da pesquisa documental, tomando como encaminhamento metodológico a abordagem qualitativa, como campo de pesquisa o curso de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco ministrado em dois Campi e como fonte de pesquisa os documentos, especificamente as Diretrizes Curriculares e os currículos dos referidos cursos de pedagogia. Baseando-se em Bardin (2005), empregamos a Análise Temática, da Análise de Conteúdo na apreciação dos documentos. A pesquisa revelou que a diferença cultural permeia os documentos analisados, sendo encontrada no decorrer dos mesmos, porém surge de maneira evidente muito mais nas DCNs do que nos projetos curriculares analisados. As funções da diferença cultural foram classificadas em epistemológica, didático-pedagógica e sociopolítica. Sendo esta última a função mais presente em todos os documentos, o que nos permite inferir que os mesmos são orientados na perspectiva do multiculturalismo crítico
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O imaginário da paisagem sertaneja na Praça Euclides da CunhaAMORIM, Giseli Machado de 29 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-29 / CNPq / A paisagem do Sertão brasileiro possui grande diversidade de artefatos construídos historicamente, que se apresentam morfológica e culturalmente em meio a sua vasta riqueza natural dentro do território nacional. Essa riqueza está sendo bem ameaçada em muitos lugares. A narrativa do jornalista e militar Euclides da Cunha em seu livro “Os Sertões”, publicado nos primeiros anos do séc. XX caracteriza-se, como marco inicial para o imaginário dessa paisagem. Os elementos naturais e construídos são descritos entre as relações daquele povo e seu meio, oferecendo uma noção do que seria essa paisagem sertaneja entre beleza e sofrimento. Em 1935, a representação dessa paisagem toma forma de jardim como obra de arte quando o artista Roberto Burle Marx concebe para a cidade do Recife a Praça Euclides da Cunha. Alguns fatos artísticos e literários ressaltam a beleza, mas o contraponto exalta a seca e a miséria. Ao utilizar essa Praça como objeto empírico propõe-se entender em que medida o imaginário social da paisagem sertaneja interpretado de expressões artísticas, literárias e do pensamento da população, tanto divulgado em jornais como por entrevistas, repercutem na apropriação e, consequentemente, na sua conservação. A discussão da noção de paisagem está ancorada em Augustin Berque e Anne Cauquelin. O imaginário social da paisagem sertaneja é modelado entre paradoxos ao longo do tempo com uma forma limitada de compreensão. / The landscape of the Brazilian countryside has a great diversity of artifacts historically constructed, that appear morphologically and culturally in the middle of its extensive natural wealth within the country. This wealth is being threatened in many places. The narrative journalist and military Euclides da Cunha in his book “Os Sertões”, published in the early years of the 20th century is characterized as a first milestone for this imaginary landscape. The natural and built elements are described by relations between people and their environment, providing a sense of what this would backlands landscape of beauty and suffering. In 1935, the representation of this landscape takes the form of garden and art when the artist Roberto Burle Marx conceives of the city of Recife to Euclides da Cunha Square. Some literary and artistic facts underscore the beauty, but the counterpoint exalts drought and poverty. By using this square as empirical object is proposed to understand the extent to which the social imaginary of backlands landscape interpreted in artistic, literary expressions and thought the population, both published in newspapers such as interviews, impacting on ownership and, consequently, in its conservation. The discussion of the concept of landscape is anchored in Berque Augustin and Anne Cauquelin. The social imaginary of backlands landscape is modeled between paradoxes over time with a limited comprehension way.
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As representações rupestres dos adornos de cabeça nos antropomorfos na área arqueológica do Seridó - RNNOGUEIRA, Nathalia Cristiny Silva 09 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-09 / CAPES / Esta pesquisa teve por objetivo segregar as morfologias dos adornos de cabeça dos antropomorfos nas cenas reconhecíveis nos sítios de pinturas rupestres na bacia do rio Carnaúba-RN. Com propósito na identificação de padrões gráficos nas representações a partir das estruturas tipológicas adorno-cena e se esses possíveis padrões estariam próximos espacialmente demonstrando ligações culturais, considerando neste trabalho o corpo como suporte de atributos que reflete, visualmente, aspectos culturais e conceitos individuais dos indivíduos. Desta maneira, utilizou-se a abordagem analítica das dimensões do fenômeno gráfico: temática, cenográfica e técnica, para obter dados sobre a estrutura gráfica de realização; no viés teórico foram aplicadas informações concernentes aos estudos antropológicos que relacionam a utilização do corpo refletindo a cultura a que está atrelado; e buscou confrontar a abordagem analítica com as conjecturas dos dados teóricos através do método hipotético-dedutivo para alcançar prováveis repostas e, assim, confirmar ou refutar a hipótese proposta na pesquisa. Para tanto, foram analisadas 30 cenas com a identificação de 17 tipos de adornos de cabeça vinculados a 4 temáticas diferentes, como: hermética, violência, sexo e caça, resultando no reconhecimento de similaridades e diferenças evidenciadas entre os adornos de cabeça inter e intra cenas, demonstrando possíveis identidades e alteridades entre os grupos a partir da localização geográfica dos sítios e das representações gráficas. / This work aims to segregate the morphologies of the head adornments of anthropomorphic figures present in recognizable rock art scenes found in sites located in the sub-drainage basin of the Carnaúba river. The purpose of this segregation is to identify graphic patterns in these representations, based on adornment-scene typological structures, and to verify if such patterns would be temporally close to each other, revealing cultural connections. It is also taken into account the body as a support for attributes, which reflects, visually, some cultural aspects and the individual’s personal concepts. Thus, an analytical approach has been developed to scrutinize the thematic, scenic and technical dimensions of this graphic phenomenon in order to collect data about the graphic structure of realization. In the theoretical field, information from anthropological studies that show the use of the body as a reflection of an individual’s culture has been applied to the data. Results from the analytical approach and conjectures from theoretical considerations have been compared using the hypothetico-deductive method, aiming at finding possible answers to then confirm or refute the hypothesis proposed in this research. In order to achieve this, 30 rock art scenes have been analysed, which included 17 types of head adornment associated to 4 different themes: Hermetic, violence, sex and hunt, this study resulted in an acknowledgement of inter-scene and intra-scene similarities and differences evidenced between the head adornments, demonstrating possible identities and alterities between groups, considering the geographic location of the sites and the graphic representations.
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A Aventura do Reino Encantado: a representação do Sertão no romance da Pedra do Reino de Ariano SuassunaPAULA, K. L. D. B. 31 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-31 / A presente dissertação tem por objetivo analisar a representação do sertão no Romance dA Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta (1971), de Ariano Suassuna, tendo como suporte teórico as noções conceituais de representação, apropriação e prática, conforme a perspectiva da Nova História Cultural. Considerou-se as práticas culturais de Ariano Suassuna e a apropriação de textos da cultura oral e letrada. A visão de Brasil rural e arcaico se constrói dentro do romance através da representação do sertão como espaço de afirmação da identidade nacional, onde a autêntica cultura brasileira se manteve intacta, em detrimento da cultura globalizada dos grandes centros urbanos - sendo isso evidenciado por meio da intertextualidade mantida com o Romanceiro Popular Nordestino e com a novela de cavalaria.
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Deslocamentos Armoriais: da afirmação épica do popular na Nação Castanha de Ariano Suassuna ao corpohistória do Grupo GrialMarques, Roberta Ramos 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Movimento Armorial tem tido, antes e a partir de sua oficialização (1970),
os mais variados resultados estéticos nos diversos campos artísticos. Porém, o
conjunto mais significativo de formulações teóricas a seu respeito esteve
sempre a cargo de seu criador e maior incentivador, Ariano Suassuna. Este
escritor construiu até hoje uma trajetória como artista, professor, teórico e
gestor cultural, coerente com os princípios armoriais e com a sua
interpretação da cultura brasileira, identificada como uma Nação Castanha .
Nosso objetivo, neste trabalho, é discutir, por um lado, a complementaridade
entre discurso e obra de Ariano Suassuna quanto à afirmação épica das
identidades populares (Canclini, 2005) subjacente à Nação Castanha . E,
por outro, de que forma essa afirmação é retomada e reforçada nas
experiências de dança armorial desde a década de 1970; mas também
reformulada pelo conjunto da trajetória do Grupo Grial (existente desde 1997
e atuante até hoje), através da noção de corpo‐história (Louppe, 2004),
implicado em todo o percurso do grupo e levado como questão para seus
últimos espetáculos. Consideramos, na nossa discussão, variados depoimentos,
artigos, entrevistas de Ariano Suassuna, mas em especial seu romance
armorial brasileiro , A Pedra do Reino (1971), e sua tese de livre docência, A
Onça Castanha e a Ilha Brasil (1976). No âmbito da dança, discutimos as várias
tentativas de realizar uma dança armorial desde a década de 1970, sobretudo
os investimentos no Balé Armorial do Nordeste e no Balé Popular do Recife;
mas focalizamos nossa atenção no trabalho do Grupo Grial, especialmente em
três espetáculos representativos das suas diferentes fases: A Demanda do
Graal Dançado (1998); As Visagens de Quaderna ao Sol do Reino Encoberto
(2000); e Ilha Brasil Vertigem (2006)
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Política cultural e patrimonialização da Casa da Cultura-Recife/PE: o desafio da aplicabilidadePaula Barradas Maranhão, Ana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Esta dissertação tem como eixo a investigação do processo de patrimonialização e
as políticas culturais da Casa da Cultura, localizada na cidade do Recife. Sua
administração é exercida pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de
Pernambuco. Cabe registrar o ineditismo deste trabalho, pois, até onde foi
pesquisado, nada foi encontrado acerca de análises acadêmicas, sob o prisma da
Gestão Pública. Do ponto de vista teórico sobre patrimônio, foram basilares as
concepções de Barreto (2000), Choay (2006), Fonseca (2005) e Funari & Pelegrini
(2009); quanto à historicidade do processo de patrimonialização: Choay (2006) e
Fonseca (2005); para compreensão e sistematização do levantamento dos bens
patrimonializados no Brasil: Fonseca (2005) e IPHAN (2009); para as reflexões
sobre os siguinificados de identidade e memória: Burity (2002), Castells (2002),
Funari & Pinsky (2002), Geertz (1989), Le Goff (2003) e Montenegro (1992); sobre
educação e educação patrimonial: Brandão (1995), Freire (2003) e Horta, Grunberg
e Monteiro (1999); para o entendimento das políticas culturais: Brant (2009), Brasil
(2007), Calabre (2010) e FUNDARPE (2010). Sobre o surgimento das prisões
modernas, tanto na América Latina como no Brasil: Maia (2009), Misciasci (2010) e
Perrot (1988) e Aguirre (2009); sobre a casa de Detenção do Recife: FUNDARPE
(2010). Metodologicamente, a dissertação está embasada na taxionomia
apresentada por Vergara (2000). Quanto aos fins, ela é exploratória e descritiva e,
quanto aos meios, é bibliográfica, documental e de campo. Os diversos atores
envolvidos neste processo foram entrevistados e questionados como a esfera
pública vende a Casa da Cultura e como os turistas, os comerciantes e a
comunidade local veem a mesma. Os resultados comprovam que a Casa da
Cultura é vista como um centro de venda de artesanatos (que provém das mais
diversas regiões), ou seja, nem o artesanato vendido é em sua totalidade
pernambucano. No decorrer do processo de investigação, foram analisadas e
confrontadas as proposições da FUNDARPE e a sua atuação prática, com relação
ao bem cultural e foi constatado que esta política não está sendo posta em prática
na Casa da Cultura
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Alto José do Pinho : ocupação, instituição e práticas culturais 1940-1960Leite da Silva, Ricardo 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A ocupação dos morros e córregos da zona norte e noroeste da cidade do Recife é um
processo que se intensifica após da terceira década do século XX. A localidade conhecida
como Alto José do Pinho, a partir do período posterior ao processo de redemocratização do
país, pós-1945, é incorporada a dimensão urbana da cidade, deflagra um processo
reivindicativo por serviços coletivos, passando a sofrer intervenções por parte do Estado e a
inventar algumas instituições, que com suas práticas forçam a construção de identidades e
demarcam localmente diferentes territórios. Essas instituições, práticas, territórios e suas
representações, estabelecem sentidos para o lugar e constroem uma determinada memória. A
proposta é apresentar e discutir: a ocupação territorial, seus processos e lutas; a instalação do
Sub-comissariado de policia e o trabalho operado pelo comissário e guardas civis na sua
relação com os moradores; e os rituais festivos, as instituições e suas práticas. Eles são lidos
como práticas cuja análise possibilita a identificação de territórios conflitantes e interligados,
que em um processo de luta constroem e inventam o Alto José do Pinho, como localidade e,
posteriormente, bairro. As fontes utilizadas para construção desta história são os relatos orais
de memórias, a historiografia existente e acessível sobre o território da pesquisa e os
principais jornais que circulavam na cidade do Recife, no período. Além dessas fontes, foram
consultados pontualmente os anais da Câmara Municipal do Recife e da Assembleia
Legislativa do Estado de Pernambuco
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A ponte sobre o abismo da alogeneidade: estudos literários e estudos culturaisHenrique Seidel, Roberto January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / O presente trabalho trata das interfaces entre estudos literários e estudos culturais
no estágio atual de discussões acadêmicas na área de Teoria da Literatura, a partir do
ponto de vista da América Latina, mediante análise textos oriundos de diversas tradições.
Apesar de dar conta preponderantemente de textos narrativos no formato livro , não
deixa de contemplar textos mais caracteristicamente culturais, tais como canções em CD,
poemas ditos marginais , bem como textos da tradição oral. Dessa forma, o trabalho
questiona categorias epistemológicas da tradição filosófica ocidental como, p. ex., a
noção de identidade e diferença na linguagem mesma, grafocentrismo, representação,
territorialidade , contrastando-as com outras categorias colocadas em evidência nas
discussões em torno dos estudos culturais como, p. ex., identidade e diferença cultural,
limite e fronteira simbólica, hibridismo, antropofagia, entre-lugar. Ao constatar que o
texto literário-cultural está cada vez mais a serviço de estratégias político-discursivas, seja
no interior do contexto em que ele surge e é primeiramente significado, seja no interior
de contextos alienígenas, aos quais chegou por intermédio dos processos de
desterritorialização e reterritorialização patentes do estágio atual de interconexão
informacional em nível global, seja ainda a serviço de poderes hegemônicos locais,
nacionais ou globais, o trabalho defende a tese de que o texto literário-cultural serve como
elo de ligação entre as singularidades de grupos culturais intrinsecamente diferentes entre
si ao encenar e figurativizar contradições e tensões sócio-culturais. Para tanto a
argumentação lança mão do tropos da ponte sobre o abismo das alogeneidades: o texto como
articulação sígnico-cultural capaz de dar passagem ao ser por sobre conflitos e tensões
presentes no mundo da vida das culturas humanas. Todo o esforço epistemológicoargumentativo
se orienta para essa premissa, acreditando assim inscrever a prática
hermenêutico-crítica do texto literário-cultural como forma válida para a contribuição por
um mundo em que as diferenças estejam democraticamente em diálogo umas com as
outras, inter e intraculturalmente, local e globalmente
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Imagens em espelho: uma discussão sobre consumo, juventude e socializaçãoDe Lira Santana, José 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na sociedade contemporânea, a juventude passa a ser uma categoria privilegiada e aparece como mais
que uma designação para uma categoria de idade. O processo cultural de construção do
comportamento social do jovem moderno gerou, numa direção, uma imagem de jovem possível de ser
apropriada como signo publicitário. Assim, a imagem do jovem tornou-se portadora da mensagem
publicitária da alegria de viver que irá ser associada às marcas de modo a provocar o desejo do
consumidor. Essa reflexão deu origem ao nosso objetivo geral: desenvolver um processo de estudo e
análise sobre a forma como a publicidade fornece informações simbólicas para a construção de
identidades juvenis em Recife e como essas informações são veiculadas a códigos de consumo na
sociedade contemporânea. Isso nos levou a formular a seguinte pergunta: quais os significados
atribuídos pelos jovens às informações simbólicas apresentadas pela publicidade no que diz respeito à
identidade juvenil? Essa questão/problema nos levou a adotar como base de fundamentação teóricometodológico
a chave analítica: negociação de sentidos através da perspectiva dos Estudos Culturais e
a idéia apresentada por Pierre Bourdieu de estilo de vida, como forma de construção das identidades
na contemporaneidade. Diante do exposto nos propomos a discutir os padrões, estereótipos de
juventude a partir da concepção de estilo de vida em Pierre Bourdieu e os usos desses padrões pelos
jovens tendo como ponto de debate a negociação de sentidos a partir dos Estudos Culturais. Propõe-se
aqui a tomar como objeto de análise a forma como a juventude é experienciada hoje, frente às
mudanças ocorridas na contemporaneidade e respectivamente às novas configurações sócioantropológicas
emergentes em que a identidade tornou-se aplanada e trivializada em termos de estilo,
aparência e consumo onde cada um é definido pela sua imagem, bens e estilo de vida
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