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Analýza mléčné užitkovosti dojnic v souvislosti se změnami chovatelského prostředí v ZD Rodvínov / Analysis of dairy milk yields related to changes in livestock breeding environment in ZD RodvínovTLACHNOVÁ, Nikola January 2019 (has links)
The aim of this diploma thesis was to analyze milk performance in two centers of Cooperative farm Rodvínov (in Zdešov and in Bednárec) and to find out the level of milk performance in different breeding conditions. The analysis was divided into two parts. Analysis No. 1 was comparing two centers of the farm with different breeding environment in 2012-2015. In Zdešov, the cows were reared in cubicle sheds (capacity 500 cows) and were milked twice a day in 2 x 12 herringbone milking parlor. In Bednárec, dairy cows were reared in an older cubicle shed K96 and K64 (capacity 160 cows), on straw bedding., and grazing during the grazing season and milking twice a day in 2 x 6 tandem parlor. In Bednárec, dairy cows achieved better results in the milk performance, in the fatness of milk, production of fat and protein. A statistically significant difference was confirmed in content ( = 0.001; p 0.001) and fat production ( = 0.05; p < 0.05) in a favor of dairy cows in Bednárec. A statistically significant difference was also confirmed in the milk performance of the same breeding groups reared in the different environment. Analysis No. 2 was monitoring the milk performance of dairy cows in Bednárec between years 2015 to 2018, divided in two periods. Period A - without change of breeding environment and period B - with changes in breeding environment and animal welfare. The first change was the movement of the dairy cows to the year-round pasture run. The second change was the commissioning of the new 2 x 12 side by side milking parlor and final movement to a new modern large-capacity stable (capacity 312 cows). There was no significant difference in the average milk performance of dairy cows depending on the change of breeding environment. During the changes, there was a statistically significant extension of the between calving period and the extension of the 1st calving age. Effect of stress caused by the environment and wellfare changes wasn't statistically significant for the level of milk performance of dairy cows. For the level of milk performance was more important the quality level of breeding management, finding cows in heat and insemination during the period of changes.
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Efeitos da cabergolina nas alterações microbiológicas no leite e na concentração sérica de cálcio e hormônios /Frizzarini, Waneska Stéfani Spinelli January 2019 (has links)
Orientador: Guilherme de Paula Nogueira / Resumo: O objetivo desse estudo foi comparar as concentrações séricas de cálcio, progesterona e fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-I) e a ocorrência de crescimento microbiano no leite e de retenção de placenta antes da secagem e após o parto de vacas de alta produção tratadas ou não com cabergolina. Foram utilizadas 48 vacas multíparas, das raças holandesas, girolandas ou jersolandas no final da lactação (aproximadamente 60 dias antes do parto), com produção acima de 14 L/dia. Os animais foram divididos em grupo controle e grupo tratado, recebendo 5,6 mg de cabergolina via I.M. As coletas de sangue para mensuração das concentrações de progesterona, IGF-I e de cálcio sérico foram realizadas no dia da secagem (antes da aplicação da cabergolina), um dia após a secagem, sete dias após a secagem, de quinze a sete dias antes do parto e sete dias após o parto; no dia do parto e um dia após o parto foi feita apenas a dosagem de cálcio. Para análise microbiológica foi coletado leite sete dias antes da secagem, no dia da secagem e no dia do parto e foi observada a ocorência de retenção de placenta. Não foi observada diferença significativa entre os grupos (p > 0,05) na ocorrência de infecção da glândula mamária, nas concentrações séricas de cálcio e hormônios, exceto nas amostras coletadas uma semana após o parto, quando a concentração de cálcio foi superior no grupo tratado quando comparado ao controle (11,10 ± 1,751 vs. 9,610 ± 2,212 mg/dL, p = 0,03). A ocorrência de rete... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective of this study was to compare the serum concentrations of calcium, progesterone, insulin-like growth factor-1 (IGF-I), occurrence of milk microbiological growth and of retained placenta before drying off and after parturition in high production dairy cows treated or not with cabergoline. A total of 48 multiparous Holstein, Gyr x Holstein and Jersey x Holstein cows at the end of lactation period (approximately 60 days before partum) were used, with production above 14L/day and sorted into control and treated group receiving 5.6 mg of cabergoline via I.M. Blood samples for serum concentrations of progesterone, IGF-I and calcium were drawn on the day of drying off (before cabergoline injection), one day after drying off, seven days after drying off, between fifteen and seven days before partum and seven days postpartum; on the day of parturition and one day postpartum only calcium was measured. For microbiological analysis, milk samples were collected seven days before drying off, on the day of drying off and on the day of partum. In addition, occurrence of retained placenta were recorded. No significant difference was observed between the groups (p > 0.05) in the occurrence of mammary gland infection, calcium and hormones serum concentrations, except in the samples collected one week after calving, when the calcium concentration was higher in the treated group compared to the control group (11.10 ± 1.751 vs. 9.610 ± 2.212 mg/dL, p = 0.03). The occurrence of placent... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Vztah exteriéru prvotelek k výkonnosti a dlouhověkosti dojnic českého strakatého plemene / The relationship of exterior of first calved to the performance and longevity of Czech Fleckvieh cowsNOVOTNÝ, Luboš January 2019 (has links)
Genetic relationship was analyzed between type traits and longevity measures in dual-purpose cattle. Data from 91 486 Czech Fleckvieh cows first calved between 2003 and 2009 were used. Longevity was defined as the actual number of lactations initiated per cow and also as functional longevity, which incorporated an adjustment to account for variation in voluntary culling based upon milk production. Lifetime performance was defined as cumulative milk production through the 6th parity. All cows were scored for conformation traits during their first lactation. Genetic correlations between these traits and longevity measures were estimated by bivariate analysis using the DMU variance component program package. Type trait heritabilities ranged from 0.30 to 0.59, while heritabilities for longevity and functional longevity were 0.06 and 0.05, respectively. Heritability of lifetime performance was 0.08. Genetic correlations between type traits and longevity measures ranged from low to intermediate values. Genetic correlations of the measured body size traits to the real and functional longevity ranged from ?0.06 to ?0.29, for udder traits from ?0.02 to 0.33, and for foot and leg traits from ?0.03 to 0.17. Genetic correlations between the measured body size traits and lifetime performance ranged from ?0.03 to ?0.30, for udder traits from 0.05 to 0.47, for foot and leg traits from ?0.07 to 0.15. Genetic correlations of composite trait scores for frame, muscularity, feet and legs, and udder with longevity traits ranged from ?0.20 to 0.41 and for lifetime performance ?0.14 to 0.51. The highest genetic correlations between a type trait and functional longevity were for composite udder score (0.25), feet and legs (0.26), and udder depth (0.33), suggesting that these traits could serve as indicators of functional longevity. We conclude that selection based upon easily and inexpensively measured type traits could improve functional longevity of cows as well as lifetime milk production.
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Ferramenta de gestão na pecuária leiteira: análise do investimento em melhorias para o bem-estar de vacas / Dairy Farming Management Tools: analysis of investment to the improvements of the cow\'s welfarePinto, Ana Luiza Mendonça 30 July 2015 (has links)
Para suprir a crescente demanda pela produção de alimentos de origem animal baseada nos princípios do bem-estar, é importante que produtores de leite bovino se preocupem em identificar pontos fortes e fracos em seu sistema de produção, para que melhorias sejam realizadas, e sua manutenção neste mercado competitivo, favorecida. Sugere-se que há uma complementariedade entre aumento de produção causado por um melhor manejo (nutrição, instalações, controle sanitário etc.) e o aumento no nível de bem-estar animal - BEA. No entanto, percebe-se certa resistência dos pecuaristas para adoção de novas tecnologias e de instrumentos da administração e da gestão de empresas para proporcionar segurança nas tomadas de decisão de seu próprio negócio. Portanto, objetivou-se neste estudo, avaliar o retorno do investimento em melhorias para o bem-estar de vacas leiteiras em sistemas de produção em pasto e em confinamento. A partir da aplicação do protocolo de avaliação Welfare Quality® em seis unidades produtivas de leite bovino no estado de São Paulo, foram identificados pontos críticos de BEA a serem melhorados. Com base em um orçamento para realização dessas melhorias e em referências na literatura, foi estruturado um fluxo de caixa incremental para avaliação dos projetos de investimento em cada sistema produção. De acordo com os resultados obtidos para os parâmetros econômicos payback, valor presente líquido (VPL) e taxa interna de retorno (TIR), ambos os projetos de investimento foram considerados economicamente atrativos. Por fim, visando ao aprofundamento deste estudo, que relaciona aspectos técnicos com a viabilidade econômica na pecuária leiteira, utilizou-se da simulação de modelos de \"bioeconômicos\" para realização da análise de investimento em estratégias isoladas de melhorias. Pode-se concluir que o conjunto dos resultados obtidos de acordo com os três objetivos permitiu associar ferramentas de gestão que integram fatores técnicos, biológicos, sociais e econômicos em sistemas de produção de leite em pasto e em confinamento de acordo com esses estudos de caso. / To meet the growing demand for production of animal-based foods while emphasizing principles of animal welfare, dairy farmers should be motivated to identify the strengths and weaknesses in their production system. By analyzing their production system, improvements can be implemented in order to improve gains in a competitive market. It is suggested that there is a correlation between increased production due to better management of nutrition, facilities, sanitary control etc. with the increased levels of animal welfare (AW). Traditional dairy farmers are reluctant when trying to adopt new technologies and business-management tools which would aide in important decision-making to protect their most valued asset; their own business. Therefore, the objective of this study was to evaluate the return on investment in improvements to the welfare of dairy cows on pasture and in confinement systems. Based on the application of the Welfare Quality® evaluation protocol in six dairy farms in the state of São Paulo, critical points of AW for improvement were identified. Based on a budget to carry out these improvements and with references in available literature, an incremental cash flow for evaluation of investment projects in each of the two production systems was established. According to the results obtained through Payback economic parameters, net present value (NPV) and internal rate of return (IRR), both investment projects were considered economically attractive. Finally, in order to deepen this study which relates technical aspects with economic viability in dairy farming, bioeconomic simulation models were used to conduct the investment analysis in isolated strategies for improvement. Based on the three goas, it can be concluded that the use of tools that integrate technical, biological, social and economic aspects involved dairy production according with this study cases.
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Avaliação da progressão da microbiota vaginal no período de transição em vacas leiteiras, associada com infecções uterinas / Evaluation of progress of the microbiota found in the vaginas of dairy cows during the transition period: Associations with uterine diseasesSantin, Thiago 23 February 2018 (has links)
A eficiência reprodutiva é um parâmetro de extrema importância para a indústria moderna de leite, influenciando diretamente o desempenho econômico global das fazendas leiteiras. Aproximadamente metade da população de vacas leiteiras após o parto apresentam doenças uterinas, causando alterações do útero e ovário podendo levar a infertilidade, aumentando a possibilidade de descarte, gerando grande prejuízo econômico aos produtores leiteiros. Com o intuito de minimizar tais doenças e seus prejuízos, este trabalho teve como objeto avaliar a progressão da microbiota encontrada nas vaginas de vacas leiteiras Holandesas, durante o período de transição e as diferenças na composição bacteriana e carga bacteriana total (CBT) associada a doenças uterinas e fertilidade. Para tal, foram coletados uma swabs vaginais em duplicata de 573 vacas holandesas de uma fazenda leiteira comercial, nos dias -7, 0, 3 e 7 dias relativos ao parto. O presente estudo foi dividido em dois experimentos: No primeiro, foram selecionados swabs vaginais de 111 vacas. A microbiota foi caracterizada pelo sequenciamento do gene bacteriano 16S rRNA e a CBT foi determinada por PCR quantitativa em tempo real. Os fatores de risco relacionados com doença uterina foram Proteobacteria, Fusobacteria e Bacteroidetes. Vacas com retenção de placenta e vacas saudáveis apresentaram CBT similar no dia do parto, mas no D7, pós-parto, as vacas com a placenta retida demonstraram uma CBT significativamente maior, principalmente pela presença de grande quantidade de Fusobacteria e Bacteroidetes. Vacas diagnosticadas com metrite tiveram carga significativamente maior de Proteobactérias no D-7 e no D0 e maiores cargas estimadas de Fusobacteria no D3 e D7. Além disso, a carga de Bacteroidetes no D7 pós-parto foi maior para vacas diagnosticadas com endometrite aos 35 dias pós parto. Vacas que apresentaram febre no pós-parto, primíparas e que pariram gêmeos, também apresentaram maiores cargas de Fusobacteria e Bacteroidetes. Isso sugere que a composição da microbiota e 11 CBT estão associados à conhecidos fatores de risco para doenças uterina e falhas reprodutivas no periparto aumentando o risco de doenças uterinas e falhas reprodutivas incluindo número de partos, distocia e retenção de placenta. No segundo experimento, Swabs vaginais de 573 vacas leiteiras, foram coletadas de cada vaca nos seguintes pontos: 7, 0, 3, e 7 dias referentes ao parto, com o objetivo de monitorar o desenvolvimento da microbiota vaginal em um meio de cultura bacteriana cromogênico (Accumaster®), para identificação do desenvolvimento de patógenos Streptococcus spp., Staphylococcus spp. e bactérias Gram-negativas (Escherichia coli). Houve diferença no crescimento bacteriano para Sthaphyloccus spp em todos os dias relativos ao parto, para E.coli no D-7 e D7 e (p<0,05). A quantidade de animais com crescimento bacteriano para Sthaphyloccus spp e E.coli aumentou no parto e pós parto Foram fatores de risco para metrite a cetose (p< 0,001), parto gemelar (p<0,05), retenção de placenta e parto na maternidade (p< 0,001). Varios fatores de risco ligados a doenças e doenças uterinas foram significativamente diferentes para as vacas que apresentaram crescimento bacteriano para E.coli no pós parto. / Reproductive efficiency is an extremely important parameter for the modern dairy industry, affecting the overall economic performance of dairy farms. Approximately half of the cows after childbirth present uterine diseases, causing changes in the uterus and ovary, leading to infertility, increasing the possibility of discarding, causing great economic harm to dairy farmers. The objective of this work was to evaluate the microbiota found in Holstein dairy cows during the transition period and the differences in bacterial composition and total bacterial load (CBT) associated with diseases and fertility. The present study was divided into two experiments: first, vaginal swabs from 111 Dutch cows from a commercial dairy farm were collected on days 7, 0, 3 and 7 days of delivery. The microbiota was characterized by the sequencing of the bacterial 16S rRNA gene and the CBT was determined by quantitative realtime PCR. The risk factors related to uterine disease were Proteobacteria, Fusobacteria and Bacteroidetes. Cows with retained placenta and healthy cows presented similar CBT on the day of calving, but in D7, postpartum cows with retained placenta demonstrated a significantly higher CBT, mainly due to the presence of large amounts of Fusobacteria and Bacteroidetes. Cows diagnosed with metritis had significantly higher burden of D-7 and D0 Proteobacteria and higher estimated Fusobacteria loads on D3 and D7. In addition, Bacteroidetes load in postpartum D7 was higher for cows diagnosed with endometritis at 35 days postpartum. Cows that presented postpartum fever, primiparous and who gave birth twins, also presented higher loads of Fusobacteria and Bacteroidetes. This suggests that the composition of the microbiota and CBT are associated with known risk factors for uterine diseases and peripartum reproductive failures, increasing the risk of uterine diseases and reproductive failures including number of deliveries, dystocia and retained placenta. In the second experiment, vaginal swabs from 573 dairy cows were collected from each cow at the following points: -7, 0, 3, and 7 days of delivery, with the objective of monitoring the development of the vaginal microbiota in a chromogenic culture medium (Accumaster®) to identify the development of pathogens (Streptococcus spp., Staphylococcus spp. And Gram-negative bacteria). (E. coli) on the D-7 and D7, and on the other hand, the presence of E. coli in E. coli (p <0.05). The number of animals with bacterial growth for Sthaphyloccus spp and E.coli increased at delivery and postpartum were risk factors for ketosis metritis (p <0.001), twin birth (p <0, 05), placenta retention and childbirth in the maternity ward (p <0.001). Several risk factors related to uterine diseases and diseases were significantly different for cows that presented bacterial growth for E. coli in the postpartum period.
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Qualidade oocitária e embrionária e perfil hormonal e metabólico de vacas repetidoras de serviço submetidas à secagem e indução de lactação / Oocyte and embryo quality, hormonal and metabolic profile in repeat breeder cows submitted to drying and induction of lactationMingoti, Rodolfo Daniel 24 September 2018 (has links)
A hipótese do presente estudo sugere que a baixa fertilidade de vacas Holandesas (Bos taurus) repetidoras de serviço (RS) está relacionada à baixa qualidade oocitária que, por sua vez, é associada ao quadro de resistência periférica a insulina (RPI). Ainda, a indução de lactação (IL) em vacas Holandesas (Bos taurus) RS pode reverter o quadro de RPI e, consequentemente, melhorar a qualidade oocitária e a produção in vitro de embriões (PIVE). Para testar a hipótese proposta, este estudo objetivou avaliar o efeito da fase da lactação e da gestação [Exp. 1], o efeito da secagem de RS [Exp. 2] e o efeito da IL [Exp. 3] sobre a RPI, a qualidade oocitária e a PIVE em vacas da raça Holandesa (Bos taurus). Nos três estudos foram realizados testes de tolerância à glicose (TTG) para avaliar a RPI através do perfil hormonal sérico de insulina e glicose. Além disso, avaliou-se o perfil bioquímico sérico e folicular e a qualidade oocitária através da PIVE. Verificou-se que, em resposta à infusão de 0,3mg glicose/kg PV, as vacas RS no final da lactação secretaram 53% mais insulina e captaram 40% menos de glicose quando comparadas as vacas no terço inicial de lactação (Exp 1). Esses achados são indicativos do estabelecimento do quadro de RPI nas vacas RS em lactação. Durante o período seco, as vacas RS secretaram 96% mais insulina e captaram 56% menos glicose que as vacas no terço inicial da lactação e as vacas RS em lactação, respectivamente (Exp. 2). Ainda, as vacas com lactação induzida secretaram 11% menos insulina e captaram a mesma quantidade de glicose que vacas paridas em fases semelhantes de lactação (Exp 3), demonstrando que o protocolo de IL foi eficiente em alterar o perfil metabólico, revertendo o quadro de RPI presente nas vacas RS. Nos Exp. 1, 2 e 3 foram verificadas maiores concentrações plasmática de triglicérides (TG; P < 0,05), colesterol total (COL; P < 0,05) e LDL (P < 0,05) no soro sanguíneo em vacas RS quando comparadas com vacas no terço inicial de lactação. Durante o período seco (Exp. 2 e 3), observou-se incremento desses metabólitos, destacando aumento na concentração de TG (P < 0,05), COL (P < 0,05) e LDL (P < 0,05) plasmático em vacas secas quando comparadas as vacas em lactação [início e final (RS) da lactação]. No liquido folicular foram observadas variações no perfil bioquímico para COL e TG. Nos Exp. 1, 2 e 3, verificou-se que vacas RS possuem maior concentração de TG (P < 0,05) e COL (P < 0,05) no fluido folicular do que vacas no terço inicial de lactação. Contrariando a hipótese inicialmente proposta, as vacas RS em lactação e as vacas secas apresentaram maior taxa de blastocisto (P < 0,05) e número de blastocistos por OPU (P < 0,05) que as vacas no terço inicial de lactação (Exp. 1, 2 e 3). Através do perfil de insulina circulante em resposta ao TTG foi possível demonstrar o estabelecimento do quadro de RPI em vacas RS (P < 0,05). Além disso, constatou-se agravamento da RPI em vacas secas (P < 0,05). Esse quadro foi associado ao aumento do escore de condição corporal (P < 0,05) e do peso vivo (kg; P < 0,05) nas vacas RS. Em conclusão, não foi verificada associação negativa entre RPI, qualidade oocitária e PIVE em vacas Holandesas (Bos taurus) RS. Apesar da indução de lactação em vacas Holandesas (Bos taurus) RS alterar o metabolismo e diminuir o quadro de RPI, não foi verificado efetivo positivo na qualidade oocitária e na PIVE. / The hypothesis of the present study suggests that low fertility of repeat breeders (RB) Holstein (Bos taurus) cows is related to low oocyte quality, which is associated with peripheral insulin resistance (PIR). Also, induction of lactation (IL) in RB Holstein (Bos taurus) cows can revert PIR and, consequently, improve oocyte quality and in vitro embryo production (IVEP). In order to test the proposed hypothesis, the objective of this study was to evaluate the effect of phase of lactation and gestation [Exp. 1], effect of drying RB [Exp. 2] and effect of IL [Exp. 3] on PIR, oocyte quality and IVEP of Holstein (Bos taurus) cows. In all three studies, glucose tolerance tests (GTT) were performed to evaluate PIR through the serum hormonal insulin and glucose profile. In addition, we evaluated the serum and follicular biochemical profile and oocyte quality through IVEP. It was verified that, in response to a 0.3mg glucose/kg of body weight (BW), RB cows at the end of lactation secreted 53% more insulin and captured 40% less glucose when compared to cows in the initial third of their lactation (Exp. 1). These findings are indicative of the establishment of PIR in RB lactating cows. During the dry period, RB cows secreted 96% more insulin and captured 56% less glucose than cows in the initial third of their lactation and RB lactating cows, respectively (Exp. 2). Also, cows with induced lactation secreted 11% less insulin and captured the same amount of glucose than calved cows in similar lactation phase (Exp. 3), demonstrating that the IL protocol was efficient to alter the metabolic profile, reverting PIR present in RB cows. In Exp. 1, 2 and 3 higher plasmatic concentrations of triglycerides (TG; P<0.05), total cholesterol (COL; P<0.05) and LDL (P<0.05) were verified in the blood serum in RB cows when compared to cows in the initial third of their lactation. During the dry period (Exp. 2 and 3), we observed the increment of these metabolites, and a notable elevation of the plasmatic TG (P < 0.05), COL (P < 0.05) and LDL (P < 0.05) in dry cows when compared to lactating cows [beginning and end (RB) of lactation]. In the follicular fluid, it was possible to observe variations in the biochemical profile for COL and TG. In Exp. 1, 2 and 3, it was verified that RB cows have higher concentration of TG (P < 0.05) and COL (P < 0.05) in the follicular fluid than cows in the initial third of their lactation. Contrary to the initially proposed hypothesis, RB lactating cows and dry cows presented higher blastocyst rate (P<0.05) than cows in the initial third of lactation (Exp. 1, 2 and 3). Through the circulating insulin profile in response to the GTT it was possible to demonstrate the establishment of PIR in RB cows (P<0.05). Also, it was observed worsening of the PIR in dry cows (P<0.05). This condition was associated with an increase in body condition score (P<0.05) and BW (kg; P<0.05) in RB cows. In conclusion, no negative association between PIR, oocyte quality and IVEP was observed in RB Holstein (Bos taurus) cows. Although induction of lactation in RB Holstein (Bos taurus) cows altered the metabolism and reduced PIR, no positive effect was observed in oocyte quality and IVEP.
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Sementes oleaginosas na alimentação de vacas em lactação / Oilseeds in dairy cow dietAlmeida, Gustavo Ferreira de 14 March 2014 (has links)
Objetivou-se avaliar a inclusão de grão de soja cru e integral ou caroço de algodão na dieta de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade total da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, metabólitos sanguíneos, balanço de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 18 vacas da raça Holandesa, multíparas, com produção de leite média de 32,22 Kg/dia, com peso médio de 585,2 ± 54,2 kg e média de 133,0 ± 53,1 dias em lactação, sendo três vacas canuladas no rúmen e utilizadas para mensuração das variáveis ruminais. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis quadrados latinos 3x3, balanceados e contemporâneos, de acordo com as seguintes dietas: 1) Controle, sem a inclusão de sementes oleaginosas; 2) Grão de soja, com a inclusão de 12% na MS da dieta 3) Caroço de algodão, com a inclusão de 12% na MS da dieta. Foi observado redução no consumo de matéria seca e carboidratos não fibrosos nos animais suplementados com sementes oleaginosas em relação aos que consumiram dieta controle e maior consumo de matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo e carboidratos não fibrosos nos animais alimentados com grão de soja em relação aos que se alimentaram com caroço de algodão. Observou-se maior consumo e digestibilidade do extrato etéreo nas vacas que consumiram sementes oleaginosas. As dietas utilizadas não influenciaram a produção e composição do leite e a síntese de proteína microbiana ruminal. Os animais alimentados com caroço de algodão apresentaram maiores valores de pH ruminal que os que se alimentaram com inclusão de grão de soja e dieta controle, que não diferiram entre si. A concentração de N-NH3 ruminal foi menor para as vacas que consumiram grão de soja em relação às vacas alimentadas com a dieta controle e com inclusão de caroço de algodão, que não diferiram entre si. As concentrações de colesterol total e HDL foram maiores para as vacas alimentadas com dietas contendo suplementação com sementes oleaginosas em relação as controle. Foi observado maior consumo e excreção fecal de nitrogênio dos animais alimentados com grão de soja do que com caroço de algodão. Também houve maior consumo de energia líquida de lactação e balanço de energia para as vacas que alimentadas com grão de soja em relação ao caroço de algodão. A inclusão de 12% de grão de soja ou caroço de algodão na MS das dietas de vacas em lactação altera o consumo e o metabolismo, sem afetar o desempenho produtivo. / The objective of this study was to determine the effects of feeding whole raw soybeans or whole cottonseed on nutrient intake and total tract digestibility, rumen fermentation and microbial protein synthesis, milk yield and composition, blood metabolites and nutrient balance. Eighteen Holstein multiparous cows, three of which were ruminally cannulated, with average milk yield of 32.22 kg d-1, average body weight of 585.2 ± 54.2 kg and average DIM of 133.0 ± 53.1. The animals were used in 3x3 Latin square design experiment with 21-d periods, and assigned in each square according DIM and milk yield. Cows were randomly distributed to the following treatments: 1) control, without addition of oilseeds; 2) Soybean, with inclusion of 12% of whole raw soybeans in DM basis of total diet; 3) Cottonseed, with inclusion of 12% of whole cottonseed in DM basis of total diet. Cows fed with cottonseed presented higher ruminal pH than cows fed with whole raw soybeans or control. The ruminal N-NH3 concentration was decreased when cows were fed whole raw soybeans and control. Total cholesterol and HDL were higher for cows fed diets containing oilseeds when compared with cows fed control. Higher nitrogen intake and fecal excretion were observed when cows received whole raw soybeans than fed whole cottonseed. Moreover, higher NEL intake and energy balance were observed for cows fed whole raw soybeans when compared with cows fed whole cottonseed. The inclusion of 12% (DM basis of diet) of whole raw soybeans or whole cottonseed alters nutrient intake and metabolism, without affect the productive performance.
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Desempenho produtivo, digestão e metabolismo de vacas leiteiras alimentadas com diferentes concentrações de quitosana nas dietas / Productive performance, digestion and metabolism in dairy cows fed with different concentrations of chitosan in dietsMingoti, Rodolfo Daniel 03 September 2013 (has links)
O presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes concentrações de quitosana nas dietas de vacas em lactação sobre o consumo, digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, concentrações de parâmetros sanguíneos, perfil de ácidos graxos na gordura do leite, e os balanços de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa, multíparas, pesando em média 610 kg, agrupado em 4 quadrados latinos 4x4 contemporâneos e balanceados, possuindo respectivamente 60, 81, 102, 123 dias em lactação ao início de cada período experimental nos quais foram oferecidos as seguintes dietas: 1) Controle; 2) Quitosana 50; 3) Quitosana 100 e 4) Quitosana 150 compostas, respectivamente, com a inclusão de 0, 50, 100 e 150 mg/kg de peso corporal de quitosana. Foi utilizada dieta com a proporção volumoso:concentrado de 50:50. A suplementação com quitosana foi fracionada em duas porções de mesmo peso, colocada sobre o concentrado imediatamente antes do primeiro e do segundo fornecimento das rações. Diariamente foram realizadas pesagens das quantidades dos volumosos e concentrados fornecidos e das sobras de cada animal, para estimativa do consumo. As amostras de sobras e silagem foram coletadas do 15° ao 21° dias de cada período experimental, armazenadas em sacos plásticos em freezer à -20°C, e posteriormente submetidas a análises químico-bromatológicas dos principais nutrientes. Na determinação da digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes a quantidade total de fezes excretada foi estimada pela concentração de fibra em detergente ácido indigestível (FDAi). As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16° dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. Amostras de urina foram no 16° dia de cada período experimental, quatro horas após a alimentação matinal, durante micção estimulada por massagem na vulva. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. Não houve efeito para as variáveis de consumo da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite. Foi observado efeito linear para as variáveis ureia e nitrogênio ureico no soro; excreção de N-Fecal (% Nitrogênio Total). No entanto, houve efeito linear decrescente (P<0,05) para as variáveis excreção de N-Fecal (g/dia) e concentrações dos ácidos graxos de cadeia curta (<C16), sendo encontradas menores concentrações de AG em dietas que houveram inclusão de quitosana, porém, as concentrações de ácidos graxos de cadeia longa (>C16) foram inversamente correlacionadas, a qual, observou maior concentração para as dietas em que houveram inclusão do aditivo. Houve efeito quadrático das dietas experimentais sobre a digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e fibra em detergente neutro; eficiência de utilização de Energia e Nitrogênio; excreção de N-Leite (% Nitrogênio Total). Da mesma forma, observou-se efeito quadrático das dietas experimentais sobre a concentração total dos ácidos graxos de cadeia com 18 carbonos (C18), a qual foi observado maior concentração de AG quando incluído 100mg/kg PV de quitosana. O mesmo efeito ocorreu para o total de AG insaturados (C18 insaturado), dado em que se verifica numericamente maior concentração para a dieta com 100 mg/kg PV de quitosana. A utilização de quitosana como aditivo modulador da fermentação ruminal em rações de vacas leiteiras no terço médio de lactação, tendo como volumoso a silagem de milho, não alterou o consumo de alimentos e o desempenho, no entanto, houve melhora na digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, assim como também na eficiência de utilização de nitrogênio. / This study was carried to evaluate the effect of different levels of chitosan in feeding of dairy cows in lactation on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, microbial protein synthesis, productive performance, fatty acids profile of milk fat, concentrations of blood parameters, balance of energy and nitrogen. Sixteen Holstein cows, multiparous, weighing an average 610 kg, was allocated in four latin squares balanced 4x4, having respectively 60, 81, 102, 123 days in milk at the start of each experimental period, in which were offered the following diets: 1) Control (CT), 2) 50 Chitosan (Q50) 3) Chitosan 100 (Q100 and 4) Chitosan 150 (Q150) respectively composed with the inclusion of 0, 50, 100 and 150 mg / kg body weight of chitosan. The diets consisted of corn silage and concentrate in ratio 50:50. Supplementation with chitosan was fractionated into two portions of equal weight and put above the concentrate immediately before the first and second feeding. Daily, weight measurements were carried of amount of forage and concentrates provided and remnant from the diets from each animal to estimate the intake. Samples of silage, remnant from diets and feces were collected the 15th to the 18th day of each experimental period, stored in plastic bags in a freezer at -20°C, and later undergoing analyzes chemical bromatologic of major nutrients. The digestibility was determined using of an internal indicator (FDAi). The samples of ruminal liquid were collected with use of esophageal probe three hours after the morning feeding. The milk production and dry matter intake were measured daily during the whole experimental period. The samples used for analysis of milk composition were collected in the 16th day of each experimental period, derived to the two daily milkings. Spot urine samples were obtained on the 16th day of each experimental period, four hours after the morning feeding during urination stimulated by massage at the vulva. Blood samples were collected in tubes vacuolized by venipuncture and / or coccygeal artery. There was no effect for the variables of intake of dry matter and nutrients, fermentation and microbial protein synthesis ruminal, milk production and composition. Linear effect was observed for the variables urea excretion N-fecal (% Total Nitrogen). However, there was negative linear effect (P <0.05) for the variables of excretion N-Fecal (g / day) concentrations of short chain fatty acids (<C16) and observed lower concentrations of FA in diets that there was adding chitosan, however, concentrations of long chain fatty acids (> C16) were inversely correlated, in which noted higher concentrations was at the diets there was wherein inclusion of the additive. There was quadratic effect of experimental diets on digestibility of dry matter, organic matter, crude protein and neutral detergent fiber; utilization efficiency Energy and Nitrogen; excretion of NMilk (% Total Nitrogen). Similarly, we observed a quadratic effect of experimental diets on the total concentration of chain fatty acids with 18 carbons (C18), which was a higher concentration when included AG 100 mg / kg BW of chitosan. The same effect was seen for the total fatty acids, unsaturated (C18 unsaturated), where there was numerically, greater concentration in the diet with 100 mg / kg BW of chitosan. The use of chitosan as an additive modulator ruminal fermentation in feed of lactating cows in mid lactation, feeding with corn silage, did not showed change at food intake, however, showed improvement in apparent digestibility of dry matter and nutrients as well as, in the use of nitrogen efficiency.
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Fontes de ácidos graxos ω-6 na alimentação de vacas leiteiras / Sources ω-6 fatty acids in dairy cow dietsAraujo, Cybele Emília de 03 September 2013 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de diferentes fontes de ácidos graxos ω-6 na suplementação de vacas em lactação sobre o consumo e digestibilidade da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, parâmetros sanguíneos e balanço de energia e nitrogênio. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa, agrupadas em quatro quadrados latinos 4x4, balanceados e contemporâneos, recebendo as seguintes dietas: 1) Controle; 2) Óleo de Soja; 3) Sais de cálcio de ácidos graxos (MEGALAC-E®, Química Geral do Nordeste e Arm & Hammer, Inc.); e 4) Sais de cálcio de ácidos graxos, (LACTOPLUS®, Dalquim-Nutriacid Nutrição e Ciência). As dietas 2, 3 e 4 receberam a inclusão de 3% das fontes de ácidos graxos ω-6 na dieta, e a forragem usada no experimento foi silagem de milho. A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental, mas somente os últimos sete dias foram usados para os cálculos. A digestibilidade foi determinada utilizando o indicador interno FDAi. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16o dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal Houve redução no consumo de matéria seca para as dietas com adição de ácidos graxos em relação à dieta controle. O consumo matéria orgânica, fibra detergente neutro e carboidratos não fibrosos diminuíram quando adicionado lipídios nas dietas experimentais. O consumo de proteína bruta foi maior para a dieta controle, e entre as fontes de ácidos graxos a dieta com óleo de soja apresentou menor consumo de proteína bruta que as dietas com sais de cálcio. Ainda, as dietas com adição de ácidos graxos apresentaram maior consumo de extrato etéreo, e as fontes de sais de cálcio tiveram redução no consumo de extrato etéreo em relação à dieta com óleo de soja. Não foi observado efeito para o consumo de NDT entre as dietas experimentais, no entanto o consumo de energia líquida de lactação foi maior para as dietas com ácidos graxos em relação a dieta controle. A digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, fibra detergente neutro e carboidratos não fibrosos não foram influenciadas pela adição de lipídios na dieta. A digestibilidade do NDT apresentou efeito da adição de lipídios e as dietas contendo ácidos graxos tiveram maiores coeficientes de digestibilidade em relação à dieta controle. Não houve efeito dos tratamentos nos valores de pH ruminal na concentração de nitrogênio amoniacal ruminal e na fermentação ruminal. A produção de leite e produção de leite corrigida (kg/dia) para gordura não apresentaram efeito das dietas experimentais, assim como a concentração e rendimento de lactose. A produção de gordura (kg/dia) foi menor para a dieta com óleo de soja em relação á dieta com sais de cálcio, no entanto a porcentagem de gordura no leite não foi influenciada pelas dietas experimentais. A produção de proteína (kg/dia) também não sofreu alteração pelos tratamentos, no entanto a concentração de proteína foi menor para a dieta com óleo de soja do que as demais. As dietas experimentais não influenciaram a síntese de proteína microbiana. O balanço de energia não teve efeito de tratamento. O consumo de nitrogênio e a excreção de fezes (g/dia) foram maiores para a dieta controle em relação às dietas com fontes de ácidos graxos e a dieta com óleo de soja apresentou menor consumo de nitrogênio do que as dietas com sais de cálcio, no entanto o balanço de nitrogênio não apresentou efeito. As concentrações de colesterol total e colesterol-HDL foram maiores para as vacas alimentadas com rações contendo ácidos graxos. A utilização de ácidos graxos insaturados ω-6 nas dietas experimentais de vacas em lactação alterou o consumo e digestibilidade dos nutrientes, a produção de gordura, composição proteica do leite e as concentrações de colesterol e HDL-colesterol. / The objective of this study was to examine the effect of feeding diets containing fat supplements ω-6 dairy cows on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, microbial protein synthesis, composition and milk yield, metabolite concentration in blood and liver tissue, and balance of energy and nitrogen. Sixteen midlactacion Holstein cows (180 ± 20 days in milk) were used four 4 x 4 Latin square balanced, for carry over effect, with 21 days of experimental period. Cows were fed with the following diets: 1) control (C) without fat source; 2) refined soybean oil (SO); 3) calcium salts of unsaturated fatty acids (CSFA1) (MEGALAC-E®); 4); calcium salts of unsaturated fatty acids (CSFA2) (LACTOPLUS®). Diets 2, 3 and 4 received inclusion of 3% of the sources of ω-6 fatty acids, and the forage used during the experiment was corn silage. Milk yield and dry matter intake was measured daily throughout the experimental period, but the last seven days were used to calculate. Digestibility was determined using the internal indicator ADFi. The samples used for analysis of milk composition were collected on the 16th day of each experimental period, and from the two daily milkings. Blood samples for analysis of blood metabolites were collected in tubes vacuolated by vein puncture and/or coccygeal artery, the 16th experimental day. The samples of ruminal liquid were collected with use of esophageal probe three hours after the morning feeding. There was a reduction in dry matter intake for diets with added fatty acids compared to the control diet. The consumption of organic matter, neutral detergent fiber and non-fiber carbohydrates decreased when added lipids in experimental diets. The crude protein intake was higher for the control diet, and between sources of fatty acid diet with soybean oil consumption had lower crude protein diets with calcium salts. Although, diets with added fatty acids were more intake of ether extract, and sources of calcium salts decreased the ether extract intake in relation to diet with soybean oil. No effect was observed for TDN intake among diets, however the net energy of lactation was higher for diets containing fatty acids compared to control diet. The digestibility of dry matter, organic matter, crude protein, neutral detergent fiber and non-fiber carbohydrates were not influenced by the addition of lipids in the diet. The digestibility of TND had effect of the addition of lipids and fatty diets had higher digestibility compared to the control diet. There were no treatment effects on ruminal pH, ammonia concentration in the rumen and ruminal fermentation. The milk production and milk production corrected (kg / day) had no effect to the fat diets, and the content and yield of lactose. The fat production (kg / day) was lower for the diet with soybean oil in relationship to diet with calcium salts, however the percentage of milk fat was not influenced by the experimental diets. The protein yield (kg / day) also did not change by the treatments, though the protein concentration was lower for the diet with soybean oil than others. The experimental diets did not affect the synthesis of microbial protein. The balance of energy had no effect of treatment. The nitrogen intake and fecal excretion (g / day) were higher for the control diet compared to diets with sources of fatty acids and soybean oil diet had lower nitrogen consumption of the diets with calcium salts, however nitrogen balance had no effect. The concentrations of total cholesterol and HDL cholesterol were higher for cows fed diets containing fatty acids. The utilization of ω-6 unsaturated fatty acids in the experimental diets for lactating cows alter the intake and digestibility of nutrients, fat production, milk protein composition and concentrations of cholesterol and HDL-cholesterol.
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Efeitos das condições metabólicas de vacas leiteiras durante o período de transição e início de lactação sobre a saúde e fertilidade no inverno e no verão / Effects of metabolic conditions of dairy cows during transition period and early lactation in winter and summer on health and fertilityMaturana Filho, Milton 16 December 2013 (has links)
O presente estudo teve como objetivo verificar as associações entre variáveis plasmáticas ligadas ao metabolismo energético, com outras ligadas ao metabolismo protéico, hepático e renal, em vacas leiteiras durante o período de transição, como também durante o início de lactação no inverno e no verão, de modo que algumas destas variáveis possa ser utilizadas como preditoras da saúde e da fertilidade em vacas leiteiras nos três primeiros serviços. O experimento foi realizado em uma granja leiteira Comercial (Fazenda Colorado, município de Araras SP) com 245 vacas leiteiras, multíparas da raça Holandesa. Os animais foram distribuídos, de forma retrospectiva, de acordo com a produção média durante o pico de lactação (45,9 Kg/ leite/ dia). Posteriormente, as vacas foram alocadas dentro dos grupos experimentais (Alta Produção (AP), ≥ 45,9 até 65 kg/leite no Pico de lactação; média Produção (MP), entre 30 e 45,8 kg/leite no Pico de lactação). As vacas eram alocadas para o galpão a partir de 35 dias da data de parto prevista, para adaptação prévia de 15 dias antes do período de avaliação e também na eventualidade de algum parto ser antecipado. As dietas foram formuladas de acordo com o NRC (2001). As coletas de amostra de sangue e as avaliações foram realizadas durante o período de transição e durante os protocolos de inseminação artificial em tempo fixo. As variações nos teores de globulinas (GLOB) durante o período de transição foram mais evidentes e significativas nas vacas que desenvolveram metrite, como também nas vacas que não ficaram prenhez após três serviços. Aumentos das concentrações da enzima creatina quinase (CK), foram observados para todos os grupos experimentais durante o pico de lactação. Ainda em relação as variações das enzimas medidas, as vacas do grupo de alta produção de ambos os períodos (API e APV), tiveram valores de Superóxido dismutase (SOD) mais elevados do que as vacas de média produção (MPI e MPV), sendo essas mudanças significativas a para as vacas do grupo AP a partir de 7 dias antes do parto, se mantendo mais elevada até os 104 dias de lactação. Foram observados maiores teores de glicose entre as vacas prenhes no primeiro serviço (menores teores) e aquelas vazias depois da terceira inseminação. As diferenças no perfil lipídico, foram observadas tanto no modelo animal de grupo de produção, como também no modelo animal baseado na prenhez para a maioria das variáveis avaliadas, destacando principalmente as mudanças nos teores de AGNE. Para esta variável, houve de grupo de produção (P <0,001), dia (P <0,001) e interações entre dia x estação (P<0,001) e entre grupo x dia x estação do ano (P=0,009). Nas analises baseadas no modelo de prenhez, houve somente efeito de dias (P<0,001) para as variações das concentrações de AGNE. As vacas APV tiveram valores mais elevados, bem como um padrão de variação de uréia diferente dos demais grupos até os 100 dias em lactação (DEL). De acordo com o modelo de prenhez, as vacas vazias do período de verão tiveram valores mais elevado de uréia, enquanto que no pico de lactação foram as do inverno. Não foi observada diferença na incidência de doenças entre as vacas de alta ou média produção leiteira, ou entre os períodos (P>0,05). Houve somente tendência para a incidência de retenção de placenta (P=0,09) e de metrite (P=0,07). Houve tendência para a antecipação do parto (P=0,1), peso da cria (P=0,07) e metrite no período de verão (P=0,08). Baseado no modelo de prenhez, foram observadas, diferenças significativas para as variáveis: antecipação do parto (P=0,03), auxilio parto (P=0,05), retenção de placenta (P=0,009), metrite (P=0,04) e tendências de efeito nas variáveis peso da cria (P=0,07), deslocamento de abomaso (P=0,06), cetose (P=0,08) e endometrite (P=0,08). Baixas concentrações de glicose (por volta de 45 mg/dL), aliadas a altas concentrações de AGNE (>0,4 mmol/L) no pré-parto, foram características das vacas que tiveram distocia, retenção de placenta e metrite, além disso, essas vacas tiveram uma pior taxa de prenhez no primeiro serviço. Os teores de AGNE (0,4 mmol/L) e BHBA (0,7 mmol/L) foram altamente correlacionados com a ocorrência de doenças uterinas. Foi verificado tanto nas vacas com cetose, como nas vacas com deslocamento de abomaso altos teores de AST (por volta de 128 U/L), no pré parto. No presente estudo, as variáveis: glicose, AGNE, são importantes preditoras da fertilidade, podendo ser mensuradas no D21 pós parto ou no dia da inseminação artificial (P<0,05). De acordo com os resultados obtidos, pode se concluir que a produção leiteira não foi um fator de risco para as vacas permanecerem vazias após os três primeiros serviços. / The present study aimed to examine the associations between plasma variables related to energy metabolism, with other related to the protein, hepatic and kidney metabolism in dairy cows during the transition period, and during early lactation in winter and summer. So these variables can be used as predictors of health and fertility for dairy cows in the first three services. The experiment was conducted on a dairy farm Commercial (Fazenda Colorado, Araras - SP) with 235 dairy cows, multiparous, Holstein. The animals were divided, retrospectively, according to the average production during peak lactation (45.9 kg / milk / day). Thereafter, the cows allocated within the experimental groups (High Production (AP), ≥ 45.9 to 65 kg / milk at peak lactation; Medium production (MP), between 30 and 45.8 kg / milk at peak lactation). The cows were allocated to the shed from 35 days from the date of delivery provided , prior to 15 days before the adaptation period of assessment and also in the event of any delivery be anticipated. Diets were formulated according to NRC (2001). Blood samples and evaluations ocurred during the transition period and during the protocols for artificial insemination. Variations in levels of globulins (GLOB) during the transition period were more evident and significant in cows that developed metrits, as well as in cows that were not pregnancy after three services. Increases in concentrations of the enzyme creatine kinase (CK) were observed for all experimental groups during peak lactation. Variations of the enzymes measures , the cows of the group of high production of both periods ( API and APV), had higher levels of superoxide dismutase (SOD) than cows of medium production (MPI and MPV), with these significant changes to the cows in the AP group from 7 days before calving and remained higher until 104 days of lactation. Higher glucose levels between pregnant cows at first service (lower levels) and those empty after the third insemination were observed. The differences in lipid profile were observed in both the animal model of group production, as well as in the animal model based on pregnancy rates for most variables, particularly highlighting the changes in the levels of NEFA. To this variable, there was a production group ( P < 0.001 ), day ( P < 0.001 ) and day x season interactions ( P < 0.001) and between group x day x season ( P = 0.009 ). In analyzes based on the model of pregnancy, affected only days (P < 0.001) for changes in NEFA concentrations. The APV cows had higher values, as well as a variation pattern of urea different from the other groups until 100 days in milk (DEL). According to the model of pregnancy, the pregnant cows of the summer had higher values of urea; while at the peak of lactation were the winter. No difference in the incidence of disease among the cows of high or average milk production, or between periods (P > 0.05). There was only trend in the incidence of retained placenta (P = 0.09) and metritis (P = 0.07). There was a tendency for earlier calving (P = 0.1), calf weight (P = 0.07) and metritis in the summer period (P = 0.08). Earlier calving ( P = 0.03 ) , dystocia ( P = 0.05 ), retained placenta ( P = 0.009 ), metritis ( P = 0,04) : Based on pregnancy model , significant differences were observed for the variables 04 ) and tendencies in effect creates weight (P = 0.07) , displaced abomasum (P = 0.06), ketosis (P = 0.08) and endometrits (P=0.08) variables. Low glucose concentrations (about 45 mg / dL), allied to high NEFA concentrations (> 0.4 mmol / L) before calving, and were characteristic of cows with dystocia, retained placenta and metritis in addition these cows had a poor pregnancy rate in the first service. The levels of NEFA (0.4 mmol / L) and BHBA (0.7 mmol / L) were highly correlated with the occurrence of uterine diseases. Was observed both in cows with ketosis, as in cows with abomasal displacement high levels of AST (around 128 U / L) pre calving. In this study, the variables: glucose, NEFA, are important predictors of fertility, can be measured in D21 postpartum or the day of insemination (P < 0.05). According to the results obtained, concluded that milk production was not a risk factor for cows remain empty after the first three services.
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