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Escuta Dicótica em Indivíduos com e sem doença de Alzheimer

Araújo , Aline Menezes Guedes Dias de 29 April 2015 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2016-01-26T14:04:49Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 709424 bytes, checksum: 68838ecd080b83ed3b7650447212ec19 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-26T14:04:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 709424 bytes, checksum: 68838ecd080b83ed3b7650447212ec19 (MD5) Previous issue date: 2015-04-29 / Alzheimer disease is defined by a gradual disappearance of memory and other cognitive functions. Essential information on the auditory perception of the patient, from the implementation of behavioral hearing tests, may contribute to the differential diagnosis between AD and other alterations typical of aging. This study aimed to investigate the relationship between auditory perception and Alzheimer disease. A systematic review on the subject and an empirical: two articles were developed. The final sample consisted of the systematic review of 14 articles. After this review study of selected articles, it was found that 21.42% related hearing and Alzheimer disease, pointing to the diversity of behavioral hearing tests that can be used in this population. The second article of the empirical study was attended by 18 seniors, 12 without Alzheimer disease and 6 with the disease. They were submitted to pure tone and speech audiometry and auditory processing evaluation by two behavioral tests: dichotic alternating disyllable test and the dichotic digits test. There was asymmetry of the ears both in non-competitive condition as competitive in the dichotic alternating disyllable test, and the worst results were found in the left competitive in both groups mainly on the competitive left the group with Alzheimer. It was also observed that both dichotic tests showed similar results. The use of central auditory tests can aid in the diagnosis of Alzheimer disease and contribute to understanding the changes that occur in central auditory function during the aging process. / A doença de Alzheimer define-se por um desaparecimento gradativo de memória e de outras funções cognitivas. Informações imprescindíveis sobre a percepção auditiva do paciente, provenientes da execução de Testes auditivos comportamentais, podem contribuir para o diagnóstico diferencial entre a DA e outras alterações próprias do envelhecimento. Este estudo teve o objetivo de investigar a relação entre a percepção auditiva e a doença de Alzheimer. Foram desenvolvidos dois artigos: um de revisão sistemática sobre o tema e um empírico. A amostra final da revisão sistemática se constituiu de 14 artigos. Após este estudo de revisão dos artigos selecionados, verificou-se que 21,42% relacionavam audição e Doença de Alzheimer, apontando para a diversidade de avaliações auditivas comportamentais que podem ser utilizadas nesta população. O segundo artigo do estudo empírico contou com a presença de 18 idosos, 12 sem doença de Alzheimer e 6 com a doença. Os mesmos foram submetidos à audiometria tonal e vocal e a avaliação do processamento auditivo por meio de dois testes comportamentais: Dicótico de dissílabos alternados e o teste Dicótico de dígitos. Ocorreu assimetria das orelhas tanto na condição não competitiva como na competitiva do teste dicótico de dissílabos alternados, e os piores resultados foram encontrados na esquerda competitiva de ambos os grupos principalmente na esquerda competitiva do grupo com Alzheimer. Observou-se também que na população estudada os dois testes dicóticos utilizados apresentaram resultados compatíveis. A utilização de testes auditivos centrais pode auxiliar no diagnóstico da doença de Alzheimer e contribuir para a compreensão das mudanças que acontecem nas funções auditivas centrais durante o processo de envelhecimento.
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Conhecimentos e atitudes do estudante de medicina e dos médicos dos programas de residência de geriatria, neurologia, psiquiatria e clínica médica da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp em relação aos quadros de demência em idosos / Knowledge and attitudes of the medical student, the residents of geriatrics, neurology, psychiatry and medical clinic of the Faculty of Medicine of Botucatu - Unesp In relation to dementia in the elderly

Leite, Ananda Ghelfi Raza [UNESP] 23 June 2017 (has links)
Submitted by ANANDA GHELFI RAZA LEITE null (ananda_rzleite@outlook.com) on 2017-07-10T14:53:36Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Ananda Ghelfi Raza Leite 19maio 2017 - PJFVB (1).pdf: 4614865 bytes, checksum: e2c5970793560c04e57c5c3f23235a62 (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-07-13T20:14:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 leite_agr_me_bot.pdf: 4614865 bytes, checksum: e2c5970793560c04e57c5c3f23235a62 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-13T20:14:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 leite_agr_me_bot.pdf: 4614865 bytes, checksum: e2c5970793560c04e57c5c3f23235a62 (MD5) Previous issue date: 2017-06-23 / Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG UNESP) / Introdução: As demências são comuns nos idosos e sua prevalência aumentou nas últimas décadas. Em 2025, o Brasil estará na sexta posição mundial em número absoluto de idosos. No país, a grade curricular do curso de graduação em Medicina, de acordo com as Diretrizes Curriculares para este curso, contempla o ensino de demência e seu manejo, havendo poucos relatos na literatura cientifica sobre a qualidade do ensino oferecido ou sobre o conhecimento e a capacidade de identificação da demência. Diante disso, propõe-se estudo sobre os conhecimentos e atitudes a respeito de questões relacionadas ao declínio cognitivo em idosos por parte de estudantes e residentes de Medicina. Objetivo: Avaliar os conhecimentos e atitudes em demências por parte de estudantes de medicina e dos médicos residentes das áreas que mais atuam com demência em idosos. Métodos: Estudo transversal no qual foi realizada a aplicação aos estudantes e residentes de um questionário contendo itens sobre o aprendizado em demências durante a graduação médica e um instrumento britânico, adaptado transculturalmente ao Brasil, sobre conhecimentos e atitudes em demências em idosos. Os resultados de conhecimento e atitudes sobre demência foram comparados entre especialistas e generalistas e entre os momentos de suas carreiras. Resultados: Dos participantes deste estudo, 57% eram do sexo feminino, 60,3% relataram ter tido base em alterações cognitivas durante a graduação, e destes, 57% relataram ter tido base teórica e prática; 89,8% dos participantes afirmaram ter realizado curso extracurricular durante a graduação no qual foi abordado o tema. Com relação ao questionário de conhecimentos, os graduandos acertaram menos questões do escore “epidemiologia” do que os residentes iniciantes e menos do que os residentes finalistas. No escore “diagnóstico”, os alunos do sexto ano acertaram menos do que os residentes iniciantes e finalistas, assim como os residentes iniciantes acertaram menos do que os residentes finalistas. Observou-se que as os alunos do sexto ano concordaram mais com as afirmações referentes às atitudes “2” (“As famílias preferem ser informadas a respeito da demência de seu parente o mais rápido possível”) e “4” (“Fornecer diagnóstico geralmente é mais útil do que prejudicial”) do que os residentes iniciantes. Já na atitude “6” (“Os pacientes com demência podem esgotar recursos com resultado pouco positivo”), os graduandos concordaram menos com a afirmação do que os residentes iniciantes. Conclusão: Os resultados permitiram uma leitura mais detalhada dos tópicos envolvidos na capacitação médica para a detecção de alterações cognitivas em idosos, assim como a avaliação do perfil do especialista e do generalista quanto à avaliação dos quadros demenciais e das atitudes frente ao paciente, sendo que os graduandos, apesar de acertarem menor quantidade de questões no questionário de conhecimentos, apresentaram atitudes mais positivas frente ao paciente com demência. / Introduction: Dementias are common in the elderly and its prevalence has increased in the recent decades. By 2025, Brazil will rank sixth among countries with the highest numbers of elderly persons. In Brazil, the curriculum of the undergraduate course in Medicine, according to the Curricular Guidelines for this course, include dementia education and its management, but there are few reports in the scientific literature about the quality of education offered. Therefore, we propose a study on the knowledge and attitudes about issues related to cognitive decline in the elderly by students and medical residents. Objective: To assess the knowledge and attitudes about dementia by medical students and medical residents of the areas that the most act with dementia in the elderly. Methods: Crosssectional study; questionnaires containing topics about dementia education during medical graduation and knowledge and attitudes about dementia were used. The results of the knowledge and attitudes about dementia were compared between: students and residents, residents of the different programs and residents in different moments of their residency. Results: Of the participants of this study, 57% were female, 60.3% reported having basis on dementia during graduation, and of these, 57% reported having both theoretical and practical basis; 89.8% of the subjects attended extracurricular courses on dementia during graduation in which the topic was addressed Regarding the knowledge questionnaire, medical students’scores on “epidemiology” were lower than the scores of the residents in the beginning and in the end of the residency. Considering the scores on "diagnosis", the medical students’ scores were lower than the scores of the residents in the beginning of the residency and the latters’ scores were lower than the scores of the residents in the end of the residency. It was observed that the medical students agreed more with the statement of the attitude 2 (The families prefer to be informed about the dementia of their relative as rapidly as possible) and 4 (Providing the diagnosis is generally more useful than harmful.) than junior residents. Considering attitude 6(The patients with dementia can drain resources with little positive result), the medical students agreed less than the residents of the beginning of the programs. Conclusion: The results allowed a more detailed reading of the topics involved in medical training for the detection of cognitive alterations in the elderly, as well as the evaluation of the expert and generalist profile regarding the evaluation of dementia and attitudes towards the patient, although they answered less questions in the knowledge questionnaire, presented more positive attitudes towards the patient with dementia.
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Prevalência de demência e fatores associados ao desempenho cognitivo em idosos clientes de uma operadora de saúde / Prevalence of Dementia and factors associated with cognitive performance in elderly clients of a private health care plan

Pricila Cristina Correa Ribeiro 30 November 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Com o envelhecimento populacional observa-se um aumento na prevalência de doenças degenerativas como as demências, caracterizadas pela presença de declínio da memória e de outras funções cognitivas, que resulta na incapacidade do indivíduo para realizar suas atividades de vida diária. O presente estudo teve como objetivo descrever a prevalência geral da síndrome demencial e de seus principais subtipos entre idosos, e verificar a associação entre níveis de complexidade da ocupação desenvolvida ao longo da vida com o desempenho cognitivo na velhice. O desenho do estudo foi transversal e conduzido em duas etapas: rastreio de comprometimento cognitivo e avaliação diagnóstica. Foi utilizada a base de dados da Rede FIBRARJ, que avaliou clientes idosos (>65 anos) de uma operadora privada de saúde, residentes na zona norte do município do Rio de Janeiro. A seleção desta amostra foi feita por meio de amostragem aleatória inversa em cada estrato de sexo e faixa etária. Para cumprir o objetivo de estimar a prevalência de demência, foram avaliados 683 idosos. Para verificar a associação do desempenho cognitivo com a ocupação, foram incluídos 666 indivíduos, que haviam respondido ao instrumento de rastreio cognitivo e aceitaram responder ao questionários sobre ocupação. O diagnóstico de síndrome demencial foi obtido segundo critérios do DSM-IV; as variáveis gênero, idade, escolaridade, renda, situação conjugal e ocupação foram coletadas por entrevistas. Um total de 115 indivíduos foram diagnosticados com síndrome demencial, resultando em uma prevalência de 16,9% (IC 95%=14,4-19,8). Na regressão logística múltipla, idade e escolaridade mostraram associação com síndrome demencial. Para idade, a associação foi mais forte entre aqueles com 90 anos ou mais (RP=8,85; IC95%=2,11-37,11) e 85-89 anos (RP=6,77; IC 95% =1,63-28,12). Em relação à escolaridade, a razão de prevalência foi de 2,77 (IC95%=1,07-7,19) para analfabetos e 2,63 (IC95%=1,31-5,27) para aqueles com 5 a 8 anos de estudos, comparado ao grupo com escolaridade superior. No trabalho com os dados, o grupo de alta complexidade obteve escore de desempenho cognitivo 1,08 pontos mais alto (p=0,019) que o grupo de baixa complexidade. No trabalho com coisas (objetos, equipamentos/máquinas), o escore para complexidade intermediária foi 0,53 pontos mais alto (p=0,044) que o da baixa complexidade. Não houve diferença estatisticamente significativa no desempenho cognitivo entre os níveis de complexidade do trabalho com pessoas.. Conclui-se que a prevalência de síndrome demencial na população estudada foi superior à obtida em estudos de bases populacionais e que a maior prevalência de demência estava associada ao aumento da idade e à baixa escolaridade. Além disto, mostrou-se que a maior complexidade do trabalho com dados e com coisas estava associada com melhor desempenho cognitivo na velhice, independentemente da idade, da escolaridadade, da renda e do tempo de ocupação. / Population aging increases prevalence of degenerative diseases such as dementia, characterized by the presence of decline in memory and other cognitive functions, resulting in the inability of the individual to perform activities of daily living. This study aimed to describe the overall prevalence of dementia and its main subtypes among the elderly, and to examine the association between levels of complexity in lifelong occupations and cognitive performance in later life. The study design was cross-sectional and developed in two stages: cognitive impairment screening and diagnostic evaluation. We used a database of Network FIBRA-RJ, which evaluated elderly (> 65 years) clients of a private health care plan, living in the northern city of Rio de Janeiro. The selection of this sample was done by inverse random sampling in each stratum of sex and age group. To estimate the prevalence of dementia were evaluated 683 elderly. The association of cognitive performance with the occupation included 666 individuals who had responded to the screening instrument and accepted to answer to questionnaires about occupation. The diagnosis of dementia was obtained according to DSMIV; variables such as gender, age, education, income, marital status and occupation were collected by interviews. A total of 115 subjects were diagnosed with dementia, resulting in a prevalence of 16.9% (95% CI=14.4 to 19.8). In the multiple regression, age and education were associated with dementia. For age, the association was stronger among those with 90 years or more (PR = 8.85, 95% CI 2.11 to 37.11) and 85-89 years (PR=6.77, 95% CI=1, 63 to 28.12). Regarding education, the prevalence ratio was 2.77 (95% CI=1.07 to 7.19) for illiterates and 2.63 (95% CI=1.31 to 5.27) for those with 5-8 years of study, compared to the group with higher education. In the work with data, it the group that had performed high complexity work reached cognitive performance score 1.08 higher (p=0.019) than group low complexity. In the work with things, score among complexity intermediate were 0.53 points higher (p=0.044) than low complexity. It was not statistically significant difference in the perfomence cognitive between levels complexity of work with people. We conclude that the prevalence of dementia in this population was higher than those obtained in studies of population basis and that the higher prevalence of dementia was associated with increasing age and lower education. Moreover, it was shown that the complexity of work with data and things were associated with better overall cognitive performance in old age, independent of the age, education, income and occupation time.
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Efeito neuroprotetor do resveratrol no modelo de demência por hipoperfusão encefálica crônica em ratos

Anastácio, Janine Beatriz Ramos January 2012 (has links)
A hipoperfusão cerebral crônica (HCC) é um importante fator de risco para o declínio cognitivo e outras disfunções cerebrais, tais como Doença de Alzheimer e Demência Vascular. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito neuroprotetor do Resveratrol (RSV), avaliando parâmetros comportamentais, bioquímicos e morfológicos, em um modelo experimental de Demência Vascular. Ratos Wistar adultos foram submetidos ao modelo modificado da HCC através da oclusão permanente de 2 vasos (2VO) e tratamento diário, iniciado uma hora após oclusão permanente dos vasos, com injeções intraperitoneais (20 mg/kg) de RSV durante 7 dias. Os testes comportamentais foram realizados entre o 35° e 45° dias após a cirurgia - 2VO, através da tarefa do labirinto aquático de Morris, na qual os animais foram avaliados quanto ao desempenho da memória espacial. Ao final dos testes comportamentais, um grupo dos animais foi perfundido transcardiacamente para análise histológica, outro grupo foi submetido à eutanásia em 3 tempos (3, 14 e 45 dias após a lesão isquêmica) para avaliação da expressão de NGF (fator de crescimento do nervo). Os resultados demonstraram que o tratamento com RSV atenuou significativamente a morte das células piramidais na região CA1 do hipocampo e preveniu o déficit da memória espacial. O aumento da expressão de NGF foi evidenciado no 3° dia após indução da HCC em todos os animais isquêmicos e no 45° dia após indução da HCC nos animais tratados com RSV. Com base nesses dados, hipotetizamos que o aumento, em longo prazo, na expressão de NGF no hipocampo após a HCC pode caracterizar uma das vias envolvidas nos mecanismos neuroprotetores do RSV. / Chronic cerebral hypoperfusion (CCH) is an important risk factor for cognitive decline and other brain dysfunctions, such as Alzheimer’s Disease and Vascular Dementia. The aim of the present study was to investigate the neuroprotective effect of Resveratrol (RSV) on behavioral, biochemical and morphological parameters in an experimental model of Vascular Dementia. Adult Wistar rats were submitted to the CCH modified model by means of permanent 2-vessel occlusion (2VO) and daily treatment, initiated one hour after permanent vessel occlusion, with intraperitoneal injections (20 mg/kg) of RSV for 7 days. Behavioral testing was performed between the 35th and the 45th day after 2VO surgery in the Morris Water Maze task, allowing for the evaluation of spatial memory function. At the end of the behavioral assessment, half of the animals were transcardially perfused for histological analysis and the remaining were euthanized in 3 times (3. 14 and 45 days after ischemic injury) for NGF expression evaluation (neural growth factor). Results demonstrate that the treatment with RSV significantly attenuated pyramidal cell death in CA1 hippocampal field and prevented spatial memory impairment. The increase of NGF expression was evidenced on the 3rd day after CCH induction in all ischemic animals and on the 45th day after CCH induction in animals treated with RSV. On the basis of these data, we hypothesize that the long term increase in NGF expression in the hippocampus after CCH may characterize one pathway involved in the neuroprotective mechanisms of RSV.
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Efeitos do metilglioxal em parâmetros comportamentais e neuroquímicos in vitro e ex vivo

Hansen, Fernanda January 2015 (has links)
O diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no jejum e está associada com a perda da função cognitiva e um maior risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, tais como a Doença de Alzheimer (DA). As complicações do diabetes estão relacionadas com a hiperglicemia, níveis elevados de compostos reativos, como o metilglioxal (MG) e a formação de produtos finais de glicação avançada (do inglês Avanced Glycation End Products - AGEs). Os AGEs e o MG - um aldeído reativo envolvido no estresse dicarbonil e na formação de AGEs – encontram-se elevados em pacientes com diabetes e DA e têm sido sugeridos como mediadores do declínio cognitivo observado nessas patologias. Estudos indicaram que os astrócitos possuem o sistema glioxalase mais efetivo que os neurônios e, portanto, podem proteger os neurônios do estresse dicarbonil. Entretanto, as reações de glicação estão associadas com o prejuízo no funcionamento dos astrócitos, que, desta forma, comprometem a atividade neuronal. Tendo em vista que as reações de glicação estão exacerbadas no diabetes e em doenças neurodegenerativas sugere-se que nestas situações o dano neuronal seja ainda maior. Este trabalho teve como objetivo avaliar a suscetibilidade ao dano induzido pelo MG em culturas de astrócitos e de glioma C6 e examinar o efeito da alta concentração de glicose, do MG e da carboxietil-lisina (CEL), um AGE derivado da reação do MG com a lisina, em parâmetros oxidativos, metabólicos e específicos de astrócitos em fatias de hipocampo in vitro. Além disso, verificar se a administração intracerebroventricular (ICV) de MG causa alterações comportamentais, relacionadas com declínio cognitivo e ansiedade, e alterações bioquímicas em hipocampo, córtex cerebral e líquido cefalorraquidiano (LCR) ex vivo. Em culturas de células observou-se uma alta eficiência do sistema glioxalase em astrócitos em comparação com células C6. O conteúdo de glutationa diminuiu a partir de 1 hora após a exposição ao MG apenas em C6. A captação de glutamato reduziu em astrócitos e aumentou em C6, sendo que este efeito estava relacionado com reações de glicação, mas não com a expressão de transportadores de glutamato analisados. A formação de espécies reativas, a secreção de S100B e o conteúdo da proteína glial fibrilar ácida (GFAP) não foram modificados pelo tratamento com MG nas células estudadas. Em fatias de hipocampo (in vitro) verificou-se que a glicose, o MG e a CEL não alteraram a formação de espécies reativas, a captação de glicose e a atividade da glutamina sintetase. No entanto, a captação de glutamato e a secreção de S100B diminuiram após o tratamento com MG e CEL. Estas mudanças não foram mediadas pela ativação de RAGE e por reações de glicação. A partir do estudo in vivo verificou-se que o MG não causou deficiência nos processos de aprendizagem e memória investigados pelas tarefas de habituação, labirinto em Y e reconhecimento de objetos e não alterou a atividade locomotora dos animais. Contudo, o aumento agudo dos níveis exógenos de MG diminuiu o comportamento do tipo ansiedade, observado através do teste de campo aberto. Em relação às análises ex vivo, o MG induziu alterações persistentes relacionados com a atividade da glioxalase 1, conteúdo de AGEs e captação de glutamato no hipocampo. A formação de espécies reativas, o conteúdo de glutationa, o conteúdo tecidual de GFAP e S100B e a atividade da glutamina sintetase não foram alterados com a administração ICV de MG. É possível concluir que a exposição aguda, in vitro, de fatias de hipocampo ao MG e CEL, mas não à glicose, foi capaz de induzir efeitos semelhantes em fatias de hipocampo, sugerindo que a alta concentração de glicose é tóxica principalmente por elevar a concentração de compostos glicantes, como o MG, e gerar ligações cruzadas com proteínas. O MG foi capaz de induzir prejuízo na captação de glutamato em culturas de astrócitos e fatias de hipocampo, indicando que o MG gera alterações na homestase cerebral através do comprometimento da remoção do glutamato da fenda sináptica, deste modo, contribuindo com as alterações neurológicas relacionadas com o diabetes mellitus. Em suma, as concentrações exógenas de MG e o tempo de exposição a elevadas concentrações deste composto determinam as diferentes características que podem ser observadas em pacientes diabéticos. / Diabetes mellitus is a metabolic disease characterized by high fasting-glucose levels and is associated with loss of cognitive function and a higher risk of developing neurodegenerative diseases, such as Alzheimer's disease (AD). Diabetic complications have been associated with hyperglycemia, high levels of reactive compounds, such as methylglyoxal (MG) and advanced glycation end products (AGEs) formation. AGEs and MG - a reactive aldehyde, involved in dicarbonyl stress and AGEs formation - are elevated in diabetes and AD and have been suggested as mediators of cognitive decline observed in these pathologies. Astrocytes are impaired to glycation processes, although, they have an improved glyoxalase system compared to neurons that protect them from dicarbonyl stress, suggesting that damage to neuronal functions could be increased under diabetes and neurodegenerative diseases. This study aimed to evaluate the susceptibility of astrocytes and C6 glioma cells cultures to MG damage and to examine the effect of high glucose, MG and carboxyethyllysine (CEL), a MG-derived AGE of lysine, on oxidative, metabolic and astrocyte-specific parameters in hippocampal slices in vitro. Furthermore, verify if intracerebroventricular (ICV) administration of MG cause behavioral changes, related to cognitive decline and anxiety, and biochemical alterations in the hippocampus, cerebral cortex and cerebrospinal fluid ex vivo. Since our cultures studies we observed a high efficiency of the glyoxalase system in astrocytes compared to C6 cells. The content of glutathione decreased from 1 hour after MG exposure only in C6 cells. Glutamate uptake was decreased in astrocytes and increased in C6 cells and this effect is related to glycation processes, but not to glutamate transporters expression. The reactive species formation, S100B secretion and glial fibrillary acidic protein (GFAP) content were not modified by MG treatment in either culture studied. With hippocampal slices inbucation (in vitro) it was found that glucose, MG and CEL did not alter reactive species formation, glucose uptake or glutamine synthetase activity. However, glutamate uptake and S100B secretion were decreased after MG and CEL exposure. RAGE activation and glycation reactions did not mediate these changes. From in vivo research it was found that MG did not cause impairment in learning-memory processes investigated by habituation, Y-maze and object recognition tasks and did not alter locomotion behavior of animals. However, the acute increase of MG exogenous levels reduced anxiety-related behavior evaluated in the open field test. Ex vivo findings support that MG induced persistent alterations related to glyoxalase 1 activity, AGEs content and glutamate uptake in hippocampus. The reactive species formation, glutathione content, GFAP and S100B content, as well as glutamine synthetase activity were not altered by MG ICV administration. It is possible conclude that acute MG and CEL exposure, but not glucose, were able to induce similar effects on hippocampal slices in vitro, suggesting that conditions of high glucose concentrations are primarily toxic by elevate the rates of these glycation compounds, as MG, and generate protein cross-links. MG-induced astrocyte glutamate uptake impairment was seen in astrocyte cultures and hippocampal slices, indicating that MG produces changes in brain homeostasis by the impairment of glutamate removal of the synaptic cleft, thus contributing to neurological changes related to diabetes mellitus. The exogenous concentrations of MG and the time of exposure to high concentrations of this compound determine the different features that can be seen in diabetic patients.
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Prevalência de anemia em idosos, causas de persistência ou recorrência e sua relação com demência: resultados do São Paulo Ageing and Health Study / Anemia prevalence in older subjects, causes of persistence or recurrence and its relation with dementia

Itamar de Souza Santos 25 September 2009 (has links)
Anemia é doença freqüente e sua prevalência aumenta com a idade. Sua relação com demência vem sendo estudada nas últimas décadas, com resultados conflitantes. Este trabalho tem por objetivos (a) Estimar, de acordo com os critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde, a prevalência de anemia em amostra populacional de idosos do distrito do Butantã; (b) Verificar se anemia evolui como doença persistente ou recorrente nessa população e quais etiologias são as determinantes mais freqüentes dessa evolução; e (c) Avaliar se existe associação entre anemia e demência nessa amostra. Foram avaliados os 1.948 participantes do São Paulo Ageing & Health Study (braço brasileiro do 10/66 Dementia Research Group) submetidos à avaliação de demência e coleta de hemograma. Encontrou-se anemia em 203 (10,4%) indivíduos. 777 participantes (39,9%) com níveis de hemoglobina no início do estudo 13,5g/dl foram convidados a uma etapa de reavaliação, ocorrida, em mediana, 25,9 meses (intervalo interquartil: 25,1-30,9 meses) após a entrada no estudo. Essa etapa consistiu em uma entrevista estruturada, exame clínico e realização de exames laboratoriais para determinar a presença e causa de anemia. Foram realizados hemograma completo, contagem de reticulócitos, índice de segmentação neutrofílica, dosagens séricas de ácido fólico, vitamina B12, proteína C-reativa, uréia, creatinina, ferro, capacidade total de ligação de ferro, ferritina e saturação de transferrina. Para análise, os participantes dessa fase foram divididos em dois grupos: (1) participantes com anemia no início do estudo (n=203) e (2) participantes com hemoglobina 13,5 g/dl, porém sem anemia no início do estudo (n=574). No grupo 1, 145 (71,4%) participantes completaram o seguimento. 40 (27,6%) estavam vivos e sem anemia; 57 (39,3%) tinham anemia persistente/recorrente e 48 (33,1%) faleceram antes da reavaliação, principalmente por causas cardiovasculares ou neoplásicas. As causas mais freqüentes de anemia persistente/recorrente foram doença renal (62%), inflamação crônica (35%), megaloblástica (18%), ferropriva (11%), outras (5%) e inexplicada (12%). No grupo 2, 341 (59,4%) completaram o seguimento. Anemia foi incidente em 34 (10,0%) indivíduos. As causas mais comuns foram doença renal (35%), inflamação crônica (29%), ferropriva (15%), megaloblástica (12%), outras (6%) e inexplicadas (26%). Demência foi diagnosticada em 99 (5,1%) dos 1.948 participantes com hemograma válido. A análise univariada mostrou relação positiva entre anemia e demência (razão de chances=2,0; intervalo de 95% de confiança=1,17-3,41). Entretanto, após ajuste para idade essa diferença evanesceu (razão de chances=1,33; intervalo de 95% de confiança=0,76-2,33). Não houve mudança do resultado após ajuste para variáveis conhecidas. Não se encontrou tampouco associação entre anemia e os subtipos de demência doença de Alzheimer, demência vascular e outros tipos de demência. / Anemia is a frequent disease and its prevalence increases with ageing. Relationship between anemia and dementia has been studied in the past decades, with conflicting results. This study has the following objectives: (a) To estimate, according to World Health Organization criteria, anemia prevalence in an elderly community sample in the borough of Butantã, São Paulo, Brazil; (b) To verify if anemia evolves as a persistent or recurrent disease in this population and which causes most frequently determine this evolution; and (c) To evaluate if there is an association between anemia and dementia in this population sample. 1,948 participants from the São Paulo Ageing and Health Study (Brazilian arm of the 10/66 Dementia Research Group), who had undergone a cognitive evaluation and total blood cell count at study baseline were evaluated. Anemia was found in 203 (10.4%) individuals. 777 participants (39.9%), with baseline hemoglobin levels 13.5 g/dl were invited to a reevaluation step, that occurred at a median time of 25.9 months (interquartile range: 25.1-30.9 months) after study entrance. This step consisted of a structured interview, clinical exam and blood sample collection to determine the presence and cause of anemia. Total blood cell and reticulocyte counts were performed. Serum determinations included folic acid, vitamin B12, C-reactive protein, urea, creatinine, iron, ferritin, total iron-binding capacity and transferrin saturation. For analysis purposes, these individuals were divided in two groups: (1) participants with anemia at study baseline (n=203) and (2) participants with hemoglobin levels 13.5 g/dl, but without anemia at study baseline (n=574). In group 1, 145 (71.4%) subjects completed follow-up. 40 (27.6%) were alive and without anemia; 57 (39.3%) had persistent/recurrent anemia and 48 (33.1%) died before reevaluation, mostly from cardiovascular disease or cancer. Most frequent causes of persistent/recurrent anemia were renal disease (62%), chronic inflammation (35%), megaloblastic (18%), iron-deficiency (11%), other (5%) and unexplained (12%). In group 2, 341 (59.4%) individuals completed follow-up. Anemia was incident in 34 (10.0%) of them. Most frequent causes were chronic inflammation (29%), renal disease (35%), iron-deficiency (15%), megaloblastic (12%), other (6%) and unexplained (26%). Dementia was diagnosed in 99 (5.1%) of 1,948 participants with a valid blood cell count. Univariate analysis found a positive relationship between anemia and dementia (odds ratio=2.0; 95% confidence index=1.17-3.41). However, after age- adjustment this difference vanished (odds ratio=1.33, 95% confidence index=0.76-2.33). No change occurred after adjustment for other known variables. No association between anemia and dementia subtypes Alzheimers disease, vascular dementia or other dementia was found either.
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Prevalência de comprometimento cognitivo em adultos e idosos indígenas / The prevalence of cognitive impairment in elderly and adult indigenous populations

Anna Paula de Carvalho 14 September 2016 (has links)
Introdução: O envelhecimento populacional vem sendo acompanhado por um aumento mundial na prevalência de demência. Entretanto, uma revisão sistemática da literatura evidenciou que pouco se sabe sobre a prevalência de demência e comprometimento cognitivo em populações etnicamente diferentes, como a indígena. Isto é, particularmente, relevante dado o aumento da expectativa de vida dessa população e, consequentemente, do número de idosos e das modificações em seu perfil de morbidade e mortalidade. Objetivo: Identificar a prevalência de comprometimento cognitivo na população indígena brasileira, caracterizando o perfil de desempenho cognitivo, de declínio cognitivo subjetivo e de humor e associando com fatores sociodemográficos, hábitos, antecedentes de saúde e humor. Método: Foram incluídos 217 indivíduos com idade igual a ou maior que 50 anos, de ambos os sexos, da etnia Mura, moradores da aldeia de Pantaleão, no município de Autazes, em Manaus - Amazonas. Os participantes foram submetidos a testes de avaliação de atenção, memória operacional, memória declarativa de curto e longo prazos, fluência verbal, habilidade visuoconstrutiva, bem como avaliação de humor, sintomas depressivos, declínio cognitivo subjetivo e desempenho funcional. Resultados: A prevalência de comprometimento cognitivo variou em função da faixa etária. A amostra total incluiu indivíduos com 50 anos de idade ou mais, a prevalência de comprometimento cognitivo foi 43,3%, nos participantes com 60 anos ou mais, a prevalência aumentou para 43,7% e para 51,1% naqueles com 65 anos ou mais. Em relação aos fatores associados, a idade e a escolaridade influenciaram as chances de comprometimento cognitivo em todas as faixas etárias. Nos participantes com 50 anos ou mais, a cada um ano de idade, aumenta em 3% a chance de comprometimento cognitivo (OR = 1,03), e a cada um ano de escolaridade esta chance diminui em 26% (OR = 0,74). Já nos participantes com 60 anos ou mais e nos com 65 anos ou mais, a cada um ano de idade, aumenta em 9% a chance de comprometimento cognitivo (OR = 1,09) e a cada um ano de escolaridade esta chance diminui em 29% (OR = 0,71). Além da idade e escolaridade, o IMC e a renda influenciaram a chance de comprometimento cognitivo nos participantes com idade 50 anos e 60 anos. A cada ponto no IMC, diminui em, aproximadamente, 10% a chance de comprometimento cognitivo (OR = 0,90). Em relação à renda, a cada unidade da renda familiar diminui em 48% a chance de comprometimento cognitivo nos idosos com idade 60 anos. Comparando com os indígenas sem comprometimento cognitivo, aqueles com comprometimento cognitivo tiveram pior desempenho em todos os testes cognitivos, exceto nos de fluência verbal e habilidade visuoconstrutiva, além de maior intensidade no declínio cognitivo subjetivo e nos sintomas depressivos (p 0,05). Conclusão: A prevalência de comprometimento cognitivo em adultos e indígenas aumenta nas faixas etárias maiores, e a chance de desenvolver algum comprometimento aumenta nos participantes mais velhos, com menor escolaridade e renda familiar. Estes achados podem contribuir para implementação de políticas públicas relacionadas ao cuidado da saúde do índio e à capacitação dos profissionais da saúde, incluindo a equipe de enfermagem, para identificação precoce de indivíduos vulneráveis ao desenvolvimento de comprometimento cognitivo. / Introduction: Population ageing has been accompanied by a worldwide increase in the pervasiveness of dementia. However, a systematic review of the literature shows that little is known about the prevalence of dementia and cognitive impairment among ethnically different, such as indigenous, populations. This is particularly relevant given the increase in life expectancy of this population and, consequently the number of elderly individuals, as well as the modification in their morbimortality profile. Objective: To identify the prevalence of cognitive impairment in the indigenous Brazilian population through an assessment of its cognitive performance profile, subjective cognitive decline and mood and associating it with sociodemographic factors, habits, health history and mood. Method: 217 individuals were included of equal to or greater than 50 years of age, of both sexes, of the Mura ethnic group, and residents of the Pantaleão village, in the municipality of Autazes, Amazonas. The participants were submitted to evaluation testing of attentiveness, operating memory, short-term and long-term declarative memory, verbal fluency, visual-constructional ability, as well as evaluation of mood, symptoms of depression, subjective cognitive decline and functional performance. Results: The prevalence of cognitive impairment varied according to age group. While in the total population sample, which included individuals 50 years of age and older, the prevalence of cognitive impairment was 43.3%, among participants 60 years or older, this prevalence increased to 43.7% and to 51.1% for those 65 years or older. In relationship to associated factors, age and schooling influenced the chances of cognitive impairment among all of the age groups. In participants of 50 years or older, for each year of age, there is a 3% increase in the chance of cognitive impairment (OR = 1,03) and for each year of schooling this chance diminishes by 26% (OR = 0,74). On the other hand, in participants of 60 years of age or more, for each year of age, there is a 9% increase in the chance of cognitive impairment (OR = 1,09) and for each year of schooling, this chance diminishes by 29% (OR = 0,71). Beyond age and schooling, the body mass index negatively influenced the chance of cognitive impairment in participants aged 50 years and 60 years. Beyond this, for each household income unit, there is a 48% decrease in the chance of cognitive impairment in the elderly participants aged 60 years. Compared with indigenous individuals without cognitive impairment, those with cognitive impairment performed worse on all cognitive tests, except those of verbal fluency and visual-constructional ability, besides a greater intensity of subjective cognitive decline and symptoms of depression (p 0.05). Conclusion: The prevalence of cognitive impairment in adults and indigenous individuals increases among older age groups and the chance of acquiring some kind of impairment increases among older participants with less schooling and lower household incomes. These findings can contribute to the implementation of public policies related to indigenous health care and the training of health professionals, including nursing teams, for the early identification of individuals vulnerable to the development of cognitive impairment.
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Validação do diagnóstico de enfermagem confusão crônica: um estudo clinicopatológico / Validation of the Nursing Diagnosis Chronic Confusion: a clinical-pathological study

Daniele Vieira da Silva 05 July 2017 (has links)
Introdução: O Diagnóstico de Enfermagem Confusão Crônica (DCC) foi criado em 1994 e até o momento nenhum estudo realizou sua validação clínicopatológica. Como as principais causas de DCC são as demências, a única forma de validação, com base no diagnóstico definitivo, é a autópsia encefálica que é considerada padrão-ouro. Objetivo: Realizar a validação clínicopatológica do DCC. Método: Por meio de um estudo transversal, foram analisados 548 casos completos de indivíduos falecidos pertencentes à casuística do Banco de Encéfalos Humanos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no qual foram extraídos dados clínicopatológicos. O DCC foi definido em cada caso por meio de consenso diagnóstico. Para a validade de critério do DCC foram utilizados os testes de correlação, regressão logística e curva Receiver Operating Characteristic (ROC). Resultados: Dos 548 indivíduos, 26,3% tinham DCC, em relação à validade de critério, o DCC correlacionou-se com o Clinical Dementia Rating (CDR) (r = 0,68; p < 0,0001), com o Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly (IQCODE) (r = 0,47; p < 0,0001) e obteve uma associação significativa estatisticamente com o diagnóstico neuropatológico (p < 0,0001). Os principais preditores neuropatológicos de DCC foram: Demência Vascular (OR = 18,00; p < 0,0001), Demência Mista (OR = 9,58; p < 0,0001), Degeneração Lobar Frontotemporal (OR = 9,58; p = 0,004) e Doença de Alzheimer (OR = 9,00; p < 0,0001). A melhor capacidade preditiva foi para o diagnóstico de Demência Vascular (AUC = 0,717; IC 95% 0,629-0,806). Ter DCC presente aumenta em 7,16 vezes a chance de apresentar alteração neuropatológica compatível com doença neurodegenerativa. Conclusão: De um modo geral, o DCC apresenta boas evidências de validade de critério em relação ao diagnóstico padrão-ouro das principais doenças neurodegenerativas. No entanto, ainda carece de refinamento e melhor exploração de suas características definidoras de modo a ampliar sua capacidade diagnóstica em relação a outras condições neurodegenerativas. Os fatores relacionados apresentados no DCC aprovado pela NANDA Internacional, Inc. (NANDA-I) necessitam de revisão, a partir dos resultados do presente estudo. / Introduction: The Nursing Diagnosis Chronic Confusion (NDCC) was first introduced in 1994 and, to date, no study has performed its clinical-pathological validation. As the main cause of NDCC is dementia, the only way to validate it, based on their definitive diagnosis is by brain autopsy that is considered the gold standard. Objective: This studys objective was to perform the clinical-pathological validation of NDCC. Method: Through a cross-sectional study, 548 complete cases of deceased individuals that belongs to the Human Brain Bank of the Brazilian Aging Brain Study Group, Medicine School of the University of São Paulo were analyzed, in which clinical and pathological data were extracted. The NDCC was defined to each case by a consensus diagnostic. For criteriom validity of the NDCC, correlation, logistic regression and ROC curve tests were used. Results: Of the 548 subjects, 26.3% had NDCC. Regarding the criterion validity, NDCC correlated with CDR (r = 0.68, p < 0.0001), with IQCODE (r = 0.47; p < 0.0001) and had a statistically significant association with the neuropathological diagnosis (p < 0.0001). The main neuropathological predictors of NDCC were: Vascular Dementia (OR = 18.00; p < 0.0001), Mixed Dementia (OR = 9.58; p < 0.0001), Frontotemporal Lobar Degeneration (OR = 9.58; p = 0.004) and Alzheimer\'s Disease (OR = 9.00; p < 0.0001). The best predictive capacity was for the diagnosis of Vascular Dementia (AUC = 0.717, 95% CI 0.629-0.806). NDCC increases the chance to have neuropathological lesions by 7,16. Conclusion: In general, the NDCC presented good evidence of criterion validity in relation to the gold standard diagnosis of the main neurodegenerative diseases. However, it still lacks refinement and a better exploration of its defining characteristics in order to increase its diagnostic capacity in relation to others neurodegenerative conditions. The related factors presented in the NDCC approved by NANDA-I is in need of a revision, based on the results of the present study.
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Efeitos do metilglioxal em parâmetros comportamentais e neuroquímicos in vitro e ex vivo

Hansen, Fernanda January 2015 (has links)
O diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no jejum e está associada com a perda da função cognitiva e um maior risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, tais como a Doença de Alzheimer (DA). As complicações do diabetes estão relacionadas com a hiperglicemia, níveis elevados de compostos reativos, como o metilglioxal (MG) e a formação de produtos finais de glicação avançada (do inglês Avanced Glycation End Products - AGEs). Os AGEs e o MG - um aldeído reativo envolvido no estresse dicarbonil e na formação de AGEs – encontram-se elevados em pacientes com diabetes e DA e têm sido sugeridos como mediadores do declínio cognitivo observado nessas patologias. Estudos indicaram que os astrócitos possuem o sistema glioxalase mais efetivo que os neurônios e, portanto, podem proteger os neurônios do estresse dicarbonil. Entretanto, as reações de glicação estão associadas com o prejuízo no funcionamento dos astrócitos, que, desta forma, comprometem a atividade neuronal. Tendo em vista que as reações de glicação estão exacerbadas no diabetes e em doenças neurodegenerativas sugere-se que nestas situações o dano neuronal seja ainda maior. Este trabalho teve como objetivo avaliar a suscetibilidade ao dano induzido pelo MG em culturas de astrócitos e de glioma C6 e examinar o efeito da alta concentração de glicose, do MG e da carboxietil-lisina (CEL), um AGE derivado da reação do MG com a lisina, em parâmetros oxidativos, metabólicos e específicos de astrócitos em fatias de hipocampo in vitro. Além disso, verificar se a administração intracerebroventricular (ICV) de MG causa alterações comportamentais, relacionadas com declínio cognitivo e ansiedade, e alterações bioquímicas em hipocampo, córtex cerebral e líquido cefalorraquidiano (LCR) ex vivo. Em culturas de células observou-se uma alta eficiência do sistema glioxalase em astrócitos em comparação com células C6. O conteúdo de glutationa diminuiu a partir de 1 hora após a exposição ao MG apenas em C6. A captação de glutamato reduziu em astrócitos e aumentou em C6, sendo que este efeito estava relacionado com reações de glicação, mas não com a expressão de transportadores de glutamato analisados. A formação de espécies reativas, a secreção de S100B e o conteúdo da proteína glial fibrilar ácida (GFAP) não foram modificados pelo tratamento com MG nas células estudadas. Em fatias de hipocampo (in vitro) verificou-se que a glicose, o MG e a CEL não alteraram a formação de espécies reativas, a captação de glicose e a atividade da glutamina sintetase. No entanto, a captação de glutamato e a secreção de S100B diminuiram após o tratamento com MG e CEL. Estas mudanças não foram mediadas pela ativação de RAGE e por reações de glicação. A partir do estudo in vivo verificou-se que o MG não causou deficiência nos processos de aprendizagem e memória investigados pelas tarefas de habituação, labirinto em Y e reconhecimento de objetos e não alterou a atividade locomotora dos animais. Contudo, o aumento agudo dos níveis exógenos de MG diminuiu o comportamento do tipo ansiedade, observado através do teste de campo aberto. Em relação às análises ex vivo, o MG induziu alterações persistentes relacionados com a atividade da glioxalase 1, conteúdo de AGEs e captação de glutamato no hipocampo. A formação de espécies reativas, o conteúdo de glutationa, o conteúdo tecidual de GFAP e S100B e a atividade da glutamina sintetase não foram alterados com a administração ICV de MG. É possível concluir que a exposição aguda, in vitro, de fatias de hipocampo ao MG e CEL, mas não à glicose, foi capaz de induzir efeitos semelhantes em fatias de hipocampo, sugerindo que a alta concentração de glicose é tóxica principalmente por elevar a concentração de compostos glicantes, como o MG, e gerar ligações cruzadas com proteínas. O MG foi capaz de induzir prejuízo na captação de glutamato em culturas de astrócitos e fatias de hipocampo, indicando que o MG gera alterações na homestase cerebral através do comprometimento da remoção do glutamato da fenda sináptica, deste modo, contribuindo com as alterações neurológicas relacionadas com o diabetes mellitus. Em suma, as concentrações exógenas de MG e o tempo de exposição a elevadas concentrações deste composto determinam as diferentes características que podem ser observadas em pacientes diabéticos. / Diabetes mellitus is a metabolic disease characterized by high fasting-glucose levels and is associated with loss of cognitive function and a higher risk of developing neurodegenerative diseases, such as Alzheimer's disease (AD). Diabetic complications have been associated with hyperglycemia, high levels of reactive compounds, such as methylglyoxal (MG) and advanced glycation end products (AGEs) formation. AGEs and MG - a reactive aldehyde, involved in dicarbonyl stress and AGEs formation - are elevated in diabetes and AD and have been suggested as mediators of cognitive decline observed in these pathologies. Astrocytes are impaired to glycation processes, although, they have an improved glyoxalase system compared to neurons that protect them from dicarbonyl stress, suggesting that damage to neuronal functions could be increased under diabetes and neurodegenerative diseases. This study aimed to evaluate the susceptibility of astrocytes and C6 glioma cells cultures to MG damage and to examine the effect of high glucose, MG and carboxyethyllysine (CEL), a MG-derived AGE of lysine, on oxidative, metabolic and astrocyte-specific parameters in hippocampal slices in vitro. Furthermore, verify if intracerebroventricular (ICV) administration of MG cause behavioral changes, related to cognitive decline and anxiety, and biochemical alterations in the hippocampus, cerebral cortex and cerebrospinal fluid ex vivo. Since our cultures studies we observed a high efficiency of the glyoxalase system in astrocytes compared to C6 cells. The content of glutathione decreased from 1 hour after MG exposure only in C6 cells. Glutamate uptake was decreased in astrocytes and increased in C6 cells and this effect is related to glycation processes, but not to glutamate transporters expression. The reactive species formation, S100B secretion and glial fibrillary acidic protein (GFAP) content were not modified by MG treatment in either culture studied. With hippocampal slices inbucation (in vitro) it was found that glucose, MG and CEL did not alter reactive species formation, glucose uptake or glutamine synthetase activity. However, glutamate uptake and S100B secretion were decreased after MG and CEL exposure. RAGE activation and glycation reactions did not mediate these changes. From in vivo research it was found that MG did not cause impairment in learning-memory processes investigated by habituation, Y-maze and object recognition tasks and did not alter locomotion behavior of animals. However, the acute increase of MG exogenous levels reduced anxiety-related behavior evaluated in the open field test. Ex vivo findings support that MG induced persistent alterations related to glyoxalase 1 activity, AGEs content and glutamate uptake in hippocampus. The reactive species formation, glutathione content, GFAP and S100B content, as well as glutamine synthetase activity were not altered by MG ICV administration. It is possible conclude that acute MG and CEL exposure, but not glucose, were able to induce similar effects on hippocampal slices in vitro, suggesting that conditions of high glucose concentrations are primarily toxic by elevate the rates of these glycation compounds, as MG, and generate protein cross-links. MG-induced astrocyte glutamate uptake impairment was seen in astrocyte cultures and hippocampal slices, indicating that MG produces changes in brain homeostasis by the impairment of glutamate removal of the synaptic cleft, thus contributing to neurological changes related to diabetes mellitus. The exogenous concentrations of MG and the time of exposure to high concentrations of this compound determine the different features that can be seen in diabetic patients.
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Efeito neuroprotetor do resveratrol no modelo de demência por hipoperfusão encefálica crônica em ratos

Anastácio, Janine Beatriz Ramos January 2012 (has links)
A hipoperfusão cerebral crônica (HCC) é um importante fator de risco para o declínio cognitivo e outras disfunções cerebrais, tais como Doença de Alzheimer e Demência Vascular. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito neuroprotetor do Resveratrol (RSV), avaliando parâmetros comportamentais, bioquímicos e morfológicos, em um modelo experimental de Demência Vascular. Ratos Wistar adultos foram submetidos ao modelo modificado da HCC através da oclusão permanente de 2 vasos (2VO) e tratamento diário, iniciado uma hora após oclusão permanente dos vasos, com injeções intraperitoneais (20 mg/kg) de RSV durante 7 dias. Os testes comportamentais foram realizados entre o 35° e 45° dias após a cirurgia - 2VO, através da tarefa do labirinto aquático de Morris, na qual os animais foram avaliados quanto ao desempenho da memória espacial. Ao final dos testes comportamentais, um grupo dos animais foi perfundido transcardiacamente para análise histológica, outro grupo foi submetido à eutanásia em 3 tempos (3, 14 e 45 dias após a lesão isquêmica) para avaliação da expressão de NGF (fator de crescimento do nervo). Os resultados demonstraram que o tratamento com RSV atenuou significativamente a morte das células piramidais na região CA1 do hipocampo e preveniu o déficit da memória espacial. O aumento da expressão de NGF foi evidenciado no 3° dia após indução da HCC em todos os animais isquêmicos e no 45° dia após indução da HCC nos animais tratados com RSV. Com base nesses dados, hipotetizamos que o aumento, em longo prazo, na expressão de NGF no hipocampo após a HCC pode caracterizar uma das vias envolvidas nos mecanismos neuroprotetores do RSV. / Chronic cerebral hypoperfusion (CCH) is an important risk factor for cognitive decline and other brain dysfunctions, such as Alzheimer’s Disease and Vascular Dementia. The aim of the present study was to investigate the neuroprotective effect of Resveratrol (RSV) on behavioral, biochemical and morphological parameters in an experimental model of Vascular Dementia. Adult Wistar rats were submitted to the CCH modified model by means of permanent 2-vessel occlusion (2VO) and daily treatment, initiated one hour after permanent vessel occlusion, with intraperitoneal injections (20 mg/kg) of RSV for 7 days. Behavioral testing was performed between the 35th and the 45th day after 2VO surgery in the Morris Water Maze task, allowing for the evaluation of spatial memory function. At the end of the behavioral assessment, half of the animals were transcardially perfused for histological analysis and the remaining were euthanized in 3 times (3. 14 and 45 days after ischemic injury) for NGF expression evaluation (neural growth factor). Results demonstrate that the treatment with RSV significantly attenuated pyramidal cell death in CA1 hippocampal field and prevented spatial memory impairment. The increase of NGF expression was evidenced on the 3rd day after CCH induction in all ischemic animals and on the 45th day after CCH induction in animals treated with RSV. On the basis of these data, we hypothesize that the long term increase in NGF expression in the hippocampus after CCH may characterize one pathway involved in the neuroprotective mechanisms of RSV.

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