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Contribuição da estatística para a compreensão de alguns aspectos do desenvolvimento infantil: análise de dados comportamentais provenientes de estudos do desenvolvimento de bebês / Contribution of statistics to the understanding of some aspects of child development: analysis of behavioral data from studies of the development of infantsOishi, Jorge 22 September 1995 (has links)
Com o objetivo de analisar dados de 697 comportamentos observados em cerca de 30 bebês considerados clinicamente normais, na faixa etária de O a 6 meses, provenientes de dois estudos, da cidade de Ribeirão Preto, SP, foi realizada neste trabalho a exploração detalhada das informações consideradas relevantes para a compreensão de alguns aspectos do processo de desenvolvimento infantil, através da construção e emprego de técnicas estatísticas adequadas à natureza dos dados em questão, em um trabalho cuja diretriz foi determinada pela integração entre profissionais, particularmente das áreas de Estatística e Neurodesenvolvimento. Os resultados da aplicação das técnicas propiciaram a melhoria na compreensão do processo de desenvolvimento desses bebês, através de: a) levantamento das tendências das freqüências comportamentais; b) comprovação da igualdade entre os grupos de bebês dos dois estudos na idade de um mês; c) determinação dos grupos de comportamentos com freqüências semelhantes na faixa etária considerada; d) constatação de que os objetos estimuladores não apresentam efeitos diferentes; e) verificação de que as situações de estimulação podem ser simplificadas; f) redução substancial do número de comportamentos avaliados e, g) constmção de um indicador (IPC) visando a avaliação de padrões de comportamentos de bebês na faixa etária considerada. / This thesis analyses data based on 697 behaviors of about 30 clinically normal babies, from zero to six months old, in two studies conducted in Ribeirão Preto, SP. The work explores in detail information relevant to the comprehension of certain aspects of infant development processes and required the elaboration and use of statistical techniques appropriate to the nature of the data. Collaboration of professionals in many areas, particularly Statistics and Neuro-Development, was necessary. The results of the applications of these techniques increase comprehension of developmental process, taking into account: a) trend analysis of frequency of behaviors; b) corroboration of hypothesis of equality between two groups of one month-old babies; c) determination of behavioral groups with similar frequencies at give ages; d) conclusion that stimulation objects did not have different effects; e) verifications that stimulation situations can be simplified; f) conclusion that number of evaluated behaviors should be reduced, and g) construction of a statistical formula (IPC (\"Indicator of Behavior Pattern\")) to analyse standard behaviors of babies.
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O impacto de um programa de intervenção motora participativa ampliando oportunidades de desenvolvimento em bebês de até dezoito meses em três contextos diferentesAlmeida, Carla Skilhan de January 2010 (has links)
Estudos contemporâneos apontam para uma maior preocupação com o desenvolvimento infantil e a importante influência que o meio ambiente onde a criança vive gera nesse desenvolvimento. O convívio com as pessoas próximas nos primeiros anos de vida pode gerar uma marca durável no desenvolvimento da criança. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo verificar o desenvolvimento motor de bebês até dezoito meses antes e após a sua participação em um Programa de Intervenção Motora Participativa Ampliando Oportunidades (PIMPAO). Método: Este foi um estudo experimental, quantitativo, correlacional, onde participaram 94 bebês, entre um e dezoito meses, provenientes de três contextos diferentes de baixa renda: 41 bebês que passavam oito horas do dia em escolas infantis, sendo o educador o seu cuidador, 29 bebês que moravam com suas famílias biológicas e as mães eram as cuidadoras e 24 bebês que moravam em abrigos, sendo os monitores seus cuidadores. Os locais, previamente selecionados, após contato inicial e aceite em participar do estudo, foram: escola de educação infantil conveniadas com a prefeitura de Porto Alegre, Programa de Estratégia de Saúde da Família (ESF) na Região Metropolitana de Porto alegre e Núcleo de Assistência Residencial do Estado do Rio Grande do Sul (NAR). Os grupos interventivo (GI) e controle (GC) foram aleatoriamente escolhidos. Os bebês foram avaliados no início e após oito semanas por meio da Alberta Infant Motor Scale e da Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report. O programa de intervenção consistia em atividades de perseguição visual, manipulação de brinquedos, controle postural e demonstração de afetividade. Os cuidadores foram treinados e orientados a repetir estas atividades diariamente, cinco vezes por semana. Orientações para ampliação de oportunidades de desenvolvimento no contexto foram realizadas para os cuidadores. A visita para troca de atividades foi chamada de “troca da semana” e, em cada semana, eram apresentadas cinco novas atividades. A análise dos dados foi realizada utilizando o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0. As variáveis contínuas foram descritas através de mediana e amplitude interquartílica devido à assimetria da distribuição. As variáveis categóricas foram descritas através de freqüências absolutas e relativas. Para comparar as variáveis contínuas entre os grupos foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Quando comparados os contextos, o teste de Krukal-Wallis foi aplicado. Para comparar as variáveis categóricas foi aplicado o teste qui-quadrado de Pearson e, na complementação dessa análise, o teste dos resíduos ajustados foi aplicado. Para comparar as oportunidades, antes e após a intervenção em cada grupo e contexto, foi aplicado o teste qui-quadrado de McNemar, exceto para o número de brinquedos referente as motricidade fina e ampla, que foi avaliado pelo teste de Wilcoxon. O nível de significância estatística considerado foi de 5% (p ≤ 0,05). Este estudo teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Rio Grande do SUL (UFRGS). O Termo de Consentimento Livre Esclarecido foi formulado tomando por base a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Em relação ao sexo, idade, idade gestacional, número de adultos que conviviam com os bebês, número de crianças, número de cômodos/peças no local e a escolaridade dos cuidadores, não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas entre o GI e o GC. Sobre os resultados para categorização AIMS, não houve diferença na categorização do desenvolvimento motor no fator tempo (do pré e para o pós teste) no GC (p=0,545). Porém, no GI, houve um aumento no percentual de normalidade e uma significativa redução no atraso motor (p=0,003). Desconsiderando o grupo (interventivo e controle), o único ambiente que apresentou diferença estatisticamente significativa no fator tempo para o desenvolvimento motor foi a educação infantil (p=0,009). A escola infantil associou-se com a normalidade, a 6 comunidade com o atraso e o abrigo com a suspeita de atraso (p<0,001). Ainda no fator tempo, considerando grupo e ambiente na categorização do desenvolvimento motor no grupo interventivo, somente na escola infantil houve diferença estatisticamente significativa do pré para o pós intervenção (p=0,020). Na avaliação do ambiente, nos resultados do fator tempo para o grupo controle, houve diferença entre as avaliações do pré para o pós intervenção nas questões referentes aos cuidadores deixarem menos as crianças no berço quando acordadas (p=0,008) e mais restritas ao chão (p=0,006) no pós teste. Também houve uma diminuição estatisticamente significativa do número total de brinquedos que estimulam a motricidade fina (p=0,009) e um aumento estatisticamente significativo do número total de brinquedos que estimulam a motricidade ampla (p<0,001). No grupo interventivo, houve uma melhora em quatro quesitos referentes às oportunidades oferecidas às crianças. Foram eles: onde guardar brinquedos (p=0,008), crianças escolherem as brincadeiras (p=0,008) e aumento no número de brinquedos que estimulam tanto a motricidade fina quanto a ampla (p<0,001). No pós intervenção, entre os grupos, diferiram significativamente quanto à criança escolher a brincadeira (p=0,018), melhor para o GI. Quando separados os grupos em ambientes, na escola de educação infantil houve aumento estatisticamente significativo no número de brinquedos da motricidade fina e ampla (p<0,001) do pré para o pós intervenção no fator grupos. No ambiente da comunidade houve uma melhora em dois quesitos referentes às oportunidades oferecidas às crianças: diminuição das crianças carregadas no colo (p=0,021) e no berço quando acordadas (p=0,031). No ambiente de abrigo, houve um aumento significativo na proporção de crianças que escolhem as brincadeiras (p=0,031), maior restrição das crianças ao chão (p=0,031) e aumento no número de brinquedos que estimulam a motricidade ampla (p<0,001). A escola de educação infantil permaneceu oferecendo as melhores oportunidades, e a comunidade, em geral, apresentou as piores condições. Nos abrigos, quando foi comparado o desenvolvimento dos bebês filhos de mães usuárias de crack, observou-se diferença estatística significativa entre os escores do pré para o pós intervenção (p=0,011). Comparando diretamente os escores observados, das oito crianças deste grupo, todas apresentaram escores e percentil motor mais elevados na segunda avaliação. Em relação à comparação dos escores das crianças de mães não usuárias de crack, verificou-se que as quatro crianças deste grupo apresentaram escores e percentil motor mais elevados na segunda avaliação. Chama-se atenção para o fato de que os escores apresentados pelas crianças no grupo das mães não usuárias de crack se mostraram mais elevados. Conclusões: Pode-se concluir que os bebês que participaram do PIMPAO obtiveram melhores resultados em relação ao ganho no seu desempenho motor. Modificações do ambiente foram positivas para o desenvolvimento e houve uma associação positiva das mudanças no ambiente com aqueles bebês que melhoraram seu desenvolvimento motor. Os bebês cujas mães fizeram uso de crack durante a gestação obtiveram desenvolvimento motor mais defasado em relação aos bebês cujas mães não utilizaram a droga. Ambos se beneficiaram com o PIMPAO, com maiores ganhos naqueles mais necessitados. Este estudo mostrou a importância da inserção de um trabalho interventivo em diferentes contextos, destacando a escola infantil como a que gerou mais desenvolvimento nos bebês e alterações positivas no ambiente, seguida pelo abrigo e, por fim, comunidade. Os bebês desenvolvem maior qualidade em seu aprendizado motor quando estimulados de maneira correta em ambiente da escola infantil, ou no abrigo e ou no ambiente familiar. / Recent studies show a greater concern about child development and about how the environment where a child lives affects his development. Relationships with close people during the first years of life may generate a durable mark in child development. Purpose: the purpose of the present study was to verify motor development in infants aging eighteen months maximum, before and after their participation in a Participative Motor Intervention Program Amplifying Opportunities (PMIPAO). Methods: This was an experimental, quantitative, correlational, where 94 infants were in this study, aging from one to eighteen months, coming from three different low income contexts: 41 infants who spent eight hours a day in child educational school, where the educator was also their babysitter, 29 infants who lived with their biological families and their mothers took care of them, and 24 infants who lived in shelters where the employers were their babysitters. The places, previously selected after an initial contact and agreement to participate in the present study, were: child educational schools working along with Porto Alegre City Hall, Family Health Strategy Program (FHSP) in Porto Alegre Metropolitan Area and Home Assistance Group of Rio Grande do Sul (HAG). Intervention group (IG) and control group (CG) were randomly chosen. Infants were assessed in the beginning and after eight weeks using the Alberta Infant Motor Scale and the Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report. Intervention program consisted of visual persecution activities, toys manipulation, postural control and affection demonstration. The responsible ones taking care of the children were trained and orientated to repeat these activities everyday, five times a week. Orientation to amplification of development opportunities in the context were taught to the ones responsible for the children. The meeting chosen to do the activities change was called “week’s change” and each week five new activities were introduced. Data analyses were performed using the SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) software, version 17.0. Continual variables were described through media and interquartilic amplitude due to distribution asymmetry. Categorical variables were described through absolute and relative frequencies. In order to compare continual variables between groups the Mann-Whitney’s test was used. When contexts were compared to each other, the Krukal-Wallis’s test was applied. To compare categorical variables the Person’s Chi-squared test was applied, and to complement these analyses, the adjusted residues’ test was used. In order to compare opportunities, before and after intervention in each group and context, the McNemar’s Chi-squared test was applied, except to number of fine and global motricity toys, which was assessed using the Wilcoxon’s test. Level of statistic significance was 5% (p≤0,05). This study was approved by the Research Ethics Committee (REC) of the Universidade Vale dos Sinos (UNISINOS) under the number 029/2009 and the zip code of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). The Free and Informed Consent was formulated respecting the 196/96 Resolution from the Health National Board. Results: Regarding to gender, age, gestational age, number of adults close to the infants, number of children, number of rooms where children lived, and babysitters’ level of instruction we did not find differences statistically significatives between IG and CG. About the results to AIMS classification, there weren’t any differences in classification of motor development considering time factor (before and after the test) in the CG (p=0,545). However, in the IG there was an increase in the normality percentage and a significative reduction in motor delay (p=0,003). Without considering the group (intervention and control), the only place that showed a difference statistically significative in time factor to motor development was child education school (p=0,009). Child school was associated to normality, community to delay and shelter to delay 8 suspicion (p<0,001). Still in time factor, considering group and environment in motor development classification in intervention group, only at the child school there was difference statistically significative between before and after intervention (p=0,020). Considering environment, in the results of time factor to control group, there was difference between assessments before and after intervention regarding to babysitter letting children in the bassinet when awake for shorter periods of time (p=0,008) and more restricted to the floor (p=0,006) after the test. There was also a reduction statistically significative of total number of toys that stimulate fine motricity (p=0,009) and an increase statistically significative of the total number of toys that stimulate global motricity (p<0,001). In intervention group, there was an improvement in four items referred to opportunities offered to children: where putting toys away (p=0,008), children choosing the games (p=0,008) and increase in the number of fine and global motricity toys (p<0,001). After intervention the IG showed better results regarding to children choosing the games (p=0,018). When groups were separated in the environments chosen, in the child education school there was an increase statistically significative in number of fine and global motricity toys (p<0,001) from pre to post-intervention in groups factor. In the community there was an improvement in two items related to opportunities offered to children: reduction in children carried in the arms (p=0,021) and left in the bassinet when awake (p=0,031). In the shelter, there was a significative increase in proportion of children who choose the games (p=0,031), greater restriction to the floor (p=0,031) and increase of number of global motricity toys (p<0,001). Child education school kept offering the best opportunities, and the community, in general, showed the worst conditions. In shelters, when child development was evaluated in infants of crack addicted mothers, it was noticed a difference statistically significative between scores from pre to post-intervention (p=0,011). Comparing directly the observed scores, all eight children from this group showed scores and percentile higher in the second evaluation. Regarding to score comparison of children whose mothers were not addicted to crack, it was verified that the four children from this group showed scores and percentile higher in the second evaluation. It’s important to notice that the scores showed by children from the group of non-addicted mothers were higher in the second evaluation. Conclusions: it’s possible to conclude that infants who participated in the PIMPAO had better results regarding to gain in motor development. Changes in the environment were positive to development and there was a positive association between changes in the environment and those infants who improved their motor development. Infants whose mothers used crack during gestation had a poorer motor development comparing to infants whose mothers did not use the drug. Both benefited from the PIMPAO, with higher gains in those that needed the most. This study showed the importance of including an intervention job in different contexts, pointing up the child school as the one that produced more development in infants and positive changes in the environment, followed by the shelter, and at last the community. Infants developed more quality in their motor learning when stimulated the correct way at the child school, or at the shelter and/or in a family environment.
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A ConstruÃÃo Do Eu No Contexto Da EducaÃÃo Infantil: InfluÃncias Da Escola E A Perspectiva Da CrianÃa Sobre Esse ProcessoSandra Maria de Oliveira Schramm 18 February 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de compreender como a prÃ-escola està contribuindo para que a crianÃa se construa como sujeito, tendo como um dos focos a escuta das crianÃas sobre esse processo. O referencial teÃrico bÃsico foi a abordagem psicogenÃtica de Henri Wallon, mas buscou-se tambÃm fundamentaÃÃo na perspectiva de Michel Foucault acerca do poder disciplinar, na Sociologia da InfÃncia e na PsicanÃlise. A investigaÃÃo empÃrica aconteceu numa instituiÃÃo da rede municipal de ensino de Fortaleza, onde vinha sendo desenvolvido hà trÃs anos um trabalho de investigaÃÃo e desenvolvimento profissional contextualizado e teve como foco uma classe de crianÃas de 5 anos da EducaÃÃo Infantil. A pesquisa situou-se no enfoque qualitativo e consistiu de um estudo de caso. Diversos instrumentos foram utilizados na coleta de dados: observaÃÃo, entrevistas e consulta a documentos. Foram definidas trÃs categorias a partir das fases do estÃgio personalista proposto por Wallon, a saber: oposiÃÃo, seduÃÃo e imitaÃÃo como focos de observaÃÃo e de filmagens, o que possibilitou que cenas de cada categoria fossem captadas e utilizadas em entrevistas de explicitaÃÃo com a professora e com um grupo de seis crianÃas. A anÃlise dos dados revelou que as prÃticas pedagÃgicas e os estilos de interaÃÃo estabelecidos na escola parecem prejudicar as possibilidades de expansÃo de potencialidades pelas crianÃas, na medida em que elas sÃo pouco escutadas, pouco desafiadas e pouco incentivadas a criar, opinar ou participar ativamente da dinÃmica escolar. Foram percebidas ocorrÃncias mÃnimas de conflitos entre as crianÃas e entre as crianÃas e a professora. As situaÃÃes de oposiÃÃo, em geral, eram inibidas pela professora antes de se transformarem em conflitos, configurando um ambiente pouco propiciador à diferenciaÃÃo. Foram identificados momentos significativos para o exercÃcio da seduÃÃo pelas crianÃas, ocasiÃes necessÃrias para se sentirem valorizadas. O modelo expositor e disciplinar das aulas da professora manifestou-se nas imitaÃÃes das crianÃas e foi por elas identificado como algo difÃcil de ser suportado. A escola parece estar contribuindo, prioritariamente, para a constituiÃÃo de um sujeito submisso, dependente, passivo, pouco crÃtico e pouco criativo. A excessiva tÃnica no controle disciplinar contribui para a produÃÃo de um determinado tipo de individualidade: sujeitos âassujeitadosâ a uma sempre real ou suposta autoridade. No entanto, a insubordinaÃÃo tambÃm se manifesta e as crianÃas demonstram sinal de protesto em situaÃÃes onde se sentem injustiÃadas, embora mais frequentemente de forma camuflada. As respostas das crianÃas, no geral, apontam que elas introjetaram o discurso disciplinar da escola, mas tambÃm revelam competÃncia em manifestar o mal estar que sentem em diversas situaÃÃes escolares. As falas das crianÃas tambÃm sugerem que a escola raramente oferece momentos de prazer e alegria. ConcepÃÃes arraigadas sobre infÃncia e compartilhadas socialmente parecem embasar a postura disciplinadora da professora e ajudam a compreender suas aÃÃes traduzidas em expresso compromisso com a aprendizagem das crianÃas, zelo nos cuidados com a integridade fÃsica delas, mas pouca atenÃÃo Ãs suas manifestaÃÃes emotivas relativas a sofrimento psicolÃgico. No percurso metodolÃgico da pesquisa, sem intenÃÃo interventiva, a professora revelou ter tomado consciÃncia de aÃÃes inadequadas em sua conduta, o que fortalece a idÃia de que um trabalho constante, onde as professoras pudessem compartilhar experiÃncias e refletir sobre a prÃtica docente que desenvolvem, teria um impacto positivo no trabalho delas
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Desempenho em habilidades motoras, comunicativas e cognitivas de crianças com hipotireoidismo congênito tratadas desde o período neonatal / Performance motor, communication and cognitive skills of children with congenital hypothyroidism treated since the neonatal periodAnastacio-Pessan, Fernanda da Luz 13 November 2015 (has links)
O hipotireoidismo congênito (HC) é um distúrbio do metabolismo, caracterizado pela produção deficiente dos hormônios tireoidianos. A literatura ressalta que crianças podem apresentar alterações cognitivas, linguísticas e problemas comportamentais, mesmo quando o diagnóstico e o tratamento iniciaram precocemente. O estudo teve como objetivo verificar desempenho em habilidades motoras, comunicativas e cognitivas de indivíduos com hipotireoidismo congênito, tratados desde o período neonatal e comparar esses achados com seus pares sem alterações da tireoide. Participaram deste estudo 15 indivíduos com o diagnóstico de hipotireoidismo congênito do gênero feminino, com idade cronológica variando entre 36 a 71 meses, com Quociente de Inteligência superior a 70, denominado Grupo Experimental (GE); e 15 indivíduos típicos, sem alterações da tireoide, denominado Grupo Comparativo (GC). Os participantes dos dois grupos foram pareados quanto à idade cronológica e nível socioeconômico. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: Entrevista com pais; Observação do Comportamento Comunicativo; Teste de Vocabulário por Imagem Peabody TVIP; Teste de Screening de Desenvolvimento DenverII. Foi realizada avaliação psicológica, quanto ao nível intelectual, com a aplicação da Escala de Inteligência StanfordBinet. Os resultados mostraram que o desempenho das crianças do GE quanto às habilidades comunicativas, de linguagem, cognitiva e de linguagem receptiva apresentaram diferença estatística significante quando comparado com o GC. Os achados desse trabalho confirmam a interferência do HC no desenvolvimento infantil, ressaltando que indivíduos com HC, mesmo diagnosticados e tratados precocemente, podem apresentar alterações motoras, comunicativas e cognitivas e esses prejuízos poderão afetálos no decorrer da vida, inclusive nas habilidades escolares. Reiterase que estudos longitudinais são importantes para acompanhar e prevenir essas alterações. / Congenital hypothyroidism (CH) is a metabolic disorder characterized by deficient production of thyroid hormones. The literature points out that children may have cognitive, language and behavioral problems changes even when the diagnosis and treatment started early. The study aimed to verify performance in motor, communication and cognitive abilities of individuals with congenital hypothyroidism treated from the neonatal period and to compare these findings with their peers without thyroid changes. The study included 15 subjects with a diagnosis of congenital hypothyroidism females with chronological age ranging from 36 to 71 months, with Intelligence Quotient greater than 70, called Experimental Group (GE); and 15 typical individuals without thyroid changes, called Comparative Group (GC). Participants in both groups were matched for chronological age and socioeconomic status. The assessment instruments used were: Interview with parents; Observation of Communicative Behavior; Vocabulary Test Peabody Picture TVIP; Screening Test Development DenverII. Psychological assessment was conducted, on the intellectual level, with the application of the StanfordBinet Intelligence Scale. The results showed that children\'s performance of GE regarding communication skills, language, cognitive and receptive language showed statistically significant differences when compared to the GC. The findings of this study confirm the interference of HC in child development, noting that individuals with HC, even if diagnosed and treated early, may have driven, communicative and cognitive changes and these losses may affect them throughout their lives, including in school skills. It is reiterated that longitudinal studies are important to monitor and prevent these changes.
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Fatores de risco para a suspeita de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor aos 24 meses na coorte de nascimentos de 2004 em PelotasMoura, Danilo Rolim de January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Objective: To identify risk factors for suspected neuropsychomotor development delay (NPMDD) at age 2 among all children born in the city of Pelotas, Brazil, in 2004. Methods: This study was part of the 2004 Pelotas Birth Cohort. The Battelle Screening Developmental lnventory (BSDI) was administered to cohort children at age 2 years. We propose a hierarchical model of determination for NPMDD with confounder adjustment, which includes maternal sociodemographic, reproductive, and gestational characteristics, as well as child and environmental characteristics. Adjusted analysis was carried out using Poisson regression. Results: 3. 3% of the 3. 869 children studied were positive for BSDI. After confounder control, children more likely to show suspected NPMDD were: children with positive BSDI at age 12 months (PR= 5. 51 95% CI 3. 59-8. 47); with 5th minute Apgar < 7 (PR= 3. 52 95% Cl 1. 70-7. 27 ); whose mothers had <4 years schooling (PR= 3. 35 95% Ci 1. 98-5. 66); came from social classes D and E (PR= 3. 00 95% Cl 1. 45-6. 19); and had a history gestational diabetes (PR= 2. 77 95% Cl 1. 34-5. 75); born <24 months after the last sibling (PR= 2. 46 95% Cl 1. 42-4. 27); who were not told child stories in the preceding week (PR 2. 28 95% Cl 1. 43-3. 63); who did not have child literature at home (PR=2. 08 95% Cl 1. 27-3. 39); with low birthweight (PR=1. 75 1. 00-3. 07); born preterm (PR=1. 74 95% Cl 1. 07-2. 81 ); with <6 antenatal care appointments (PR= 1,70 95% Cl 1,07-2,68); with history of hospitalization (PR=1. 65 95%Cl 1. 09-2. 50); and of male sex (PR= 1. 43 95% Cl 1. 00-2. 04).Conclusion: We have identified risk factors that may constitute potential targets for intervention by public policies and may provide help to pediatricians in preventing NPMDD. / Objetivo: Identificar os fatores de risco para suspeita de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (ADNPM), aos 2 anos de idade, em todas as crianças nascidas no ano de 2004 em Pelotas. Métodos: Estudo realizado na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004, através da aplicação do Battelle Screening Developmental Inventory (BSDI), aos 2 anos de idade. Foi proposto um modelo hierárquico de determinação de ADNPM, para ajuste de fatores de confusão, compreendendo características sócio-demográficas, reprodutivas e gestacionais maternas, bem como características da criança e de estímulo ambiental. A análise ajustada foi conduzida por meio de regressão de Poisson. Resultados: Nas 3869 crianças estudadas, 3,3% apresentaram BSDI positivo. Após controle para fatores de confusão, as crianças com maior probabilidade de apresentar suspeita de ADNPM foram: as que tiveram BSDI positivo aos 12 meses (RP= 5,51 IC95% 3,59-8,47); Apgar < 7 no 5º minuto (RP= 3,52 IC95%1,70-7,27 ); filhas de mães com escolaridade < 4 anos (RP= 3,35 IC95% 1,98-5,66); de famílias das classes sociais D e E (RP= 3,00 IC95% 1,45-6,19); com história de diabetes gestacional RP= 2,77 IC95% 1,34-5,75); intervalo interpartal < 24 meses (RP= 2,46 IC95% 1,42-4,27); não ouvir histórias infantis na última semana (RP 2,28 IC95% 1,43-3,63); ausência de literatura infantil em casa (RP=2,08 IC95% 1,27-3,39); BPN (RP=1,75 1,00-3,07); prematuridade (RP 1,74 IC95%1,07-2,81 ); < 6 consultas pré-natais (RP= 1,70 IC95% 1,07-2,68); história de hospitalizações (RP=1,65 IC95% 1,09-2,50); e sexo masculino (RP= 1,43 IC95% 1,00-2,04).Conclusão: Foram identificados fatores de risco que podem ser alvo de políticas públicas, bem como auxiliar a prática dos Pediatras para prevenção do ADNPM.
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Conversar sobre o passado na interação mãe-criançaMacedo, Lídia Suzana Rocha de January 2006 (has links)
Tendo como enquadre teórico o sociointeracionismo de Vygotsky, o presente estudo investigou as interações narrativas mãe-criança para obter informações sobre como a criança aprende a narrar. Participaram do estudo seis crianças de quatro a cinco anos e suas mães. As narrativas de experiências pessoais das crianças foram gravadas em suas casas em três contextos diferentes: na companhia de suas mães; na visita da pesquisadora ao domicílio da criança; e num enquadre livre, com outras pessoas. Em cada contexto foram analisadas a maneira de participar da mãe e a forma de narrar da criança durante as interações narrativas. Os resultados mostraram que os tipos de questão ou de estilo narrativo materno não constituem fatores que, isolados, favorecem o desenvolvimento da habilidade de narrar da criança. A habilidade para narrar depende da adequação do suporte verbal materno ao nível de desenvolvimento da criança, tanto etário como do estágio desenvolvimento da habilidade de narrar, seguindo um modelo bidirecional. No geral, os resultados evidenciam que conversar com a criança sobre eventos passados é uma atividade que favorece o desenvolvimento da narrativa, pois oportuniza que o adulto colabore com criança, permitindo que possa ir além de seus limites. / Vygotsky´s sociointeractionism is the theoretical framework of this study. The following research investigated mother-child verbal interactions to obtain information as to how a child learns to create narrative. Participants of this study were six children four and five years old and their mothers. Narratives of personal experiences were recorded at their homes in three different contexts: with their mothers; with the researcher in their home; and in an informal setting with other people. In each context analysis was made of the mother’s participation and the way the child narrated during these interactions. The results showed that the style of maternal narrative and the topics chosen were not the factors that, if isolated, would favor development of the child’s ability to narrate. Narrative skill depends on the verbal maternal support being adequate to the level of development of the child, not only age but also the stage of the development of narrative skill following a bidirectional model. In general, results give evidence that talking to the child about past events is an activity favoring narrative development. This gives an opportunity for the adult to collaborate with the child to overcome personal limitations.
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A Família e o desenvolvimento da criança cegaAraújo, Sheila Correia de January 2012 (has links)
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TESE_SHEILA_ARAUJO.pdf: 2724127 bytes, checksum: 6f613810b69ec10733f9e4f898d68652 (MD5) / Esta tese parte do pressuposto que o lar é o primeiro ambiente ao qual pertence a criança e onde lhe serão oferecidas informações culturais, sociais e morais que são transmitidas através de gerações; e que, ao nascer uma criança cega, repercussões ao seu desenvolvimento serão promovidas, primeiramente, por seus familiares. O objetivo geral é descrever o ambiente familiar e a sua influência no desenvolvimento da criança cega e os objetivos específicos são analisar o processo de interação ambiental, a partir do conhecimento do espaço imediato de crianças cegas, descrever a especificidade desse sistema, relacionar os fatores da especificidade do sistema com o desenvolvimento da criança cega e conhecer o desenvolvimento funcional da criança estudada. A cegueira é compreendida a partir da perspectiva do modelo social da deficiência que aponta a desigualdade, a injustiça social e de opressão como fatores que influenciam negativamente a pessoa com deficiência; assim como compreende ser a cegueira apenas uma outra dialética para conhecer o mundo, se afastando da visão visocentrista. O referencial teórico adotado para compreender desenvolvimento humano é a teoria ecológica de Bronfenbrenner, que entende ser a partir da interrelação da pessoa com os diversos sistemas que irão ocorrer tanto continuidade quanto características disruptivas durante o curso da vida. A metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa foi o estudo de caso e, inicialmente, a proposta era investigar três microssistemas nos quais vivia a criança. Contudo, sentiu-se a necessidade de observar outro ambiente desenvolvimental compreendido como o mesossistema, sendo escolhido para cada família um novo sistema, a saber: a casa dos avós paternos, a creche e o parque. O estudo foi realizado com três famílias e foram utilizados quatro instrumentos: o Inventário HOME (Home Observation for MeasurementoftheEnviromente), que avaliou a qualidade do ambiente em que vivia a criança; a entrevista semiestruturada, que compreendeu a singularidade e vulnerabilidade da criança com o seu entorno; a Avaliação Funcional da Criança, que foi aplicada pelos terapeutas das crianças para conhecer como estava o desenvolvimento da criança e as observações nos “Nichos” ecológicos para identificar as interações ocorridas no lar. O resultado aponta a fragilidade dos lares quanto a estruturas, educação e pobreza e o quanto as famílias sofrem com o preconceito e a invisibilidade das pessoas cegas. As díades de relação são propulsoras de desenvolvimento, assim como a convivência com coetâneos. As crianças iniciaram a intervenção precocemente em instituições especializadas e a inclusão se deu na educação infantil, sendo estes fatores positivos para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. Conhecer as especificidades do microssistema e propor ações integradoras entre a educação e a saúde são fundamentais para uma atuação mais eficaz junto às famílias que convivem com crianças cegas.
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Velocidade de crescimento durante os primeiros três meses de vida de crianças geradas em ambientes intrauterinos adversosRocha, Priscyla Bones January 2015 (has links)
Introdução: Estudos vêm demonstrando que o ambiente intrauterino influencia no crescimento fetal e extrauterino, repercutindo no perfil de saúde em longo prazo. Objetivo: Comparar a velocidade de crescimento durante os primeiros três meses de vida de crianças geradas em ambientes intrauterinos considerados adversos. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo controlado desenvolvido com pares de mãe-filho residentes em Porto Alegre/RS. Cinco grupos de exposição foram estudados (diabetes, hipertensão arterial, tabaco e restrição do crescimento intrauterino) e um controle. O crescimento foi avaliado em cinco momentos (pós-parto, sete dias, quinze dias, um mês e três meses) utilizando os índices peso para idade (P/I), comprimento para idade (E/I) e Índice de Massa Corpórea para idade (IMC/I). A análise de regressão Equações de Estimativas Generalizadas foi utilizada para avaliar a relação entre o ambiente intrauterino e o crescimento. A velocidade de crescimento foi avaliada com um e três meses, utilizando a diferença entre as medidas de escore z (delta). Identificou-se a influência de fatores sociodemográficos, maternos e neonatais no peso ao nascer e na velocidade de crescimento. Resultados: Os fatores que influenciaram no peso ao nascer foram: paridade, IMC pré-gestacional, ganho de peso durante a gestação, tipo de parto e sexo. Ao utilizar o escore z de P/I, verificou-se que os grupos tabaco e restrito apresentaram médias significativamente menores do que o controle. De zero a um mês, a velocidade de ganho de peso entre os restritos foi significativamente maior do que os demais. De zero a três meses, só não foi significativamente maior do que o grupo hipertensão arterial. A velocidade de ganho de comprimento de zero a um e de zero a três meses foi significativamente maior no grupo restrito ao comparar com o controle. Ao utilizar o escore z de IMC/I, os grupos tabaco e restrito apresentaram médias significativamente menores do que o grupo controle. A velocidade de ganho de IMC de zero a um mês do grupo restrito só não foi significativamente maior do que o grupo hipertensão arterial. De zero a três meses, foi significativamente maior do que todos os demais. Os fatores que influenciaram na velocidade de crescimento foram: situação conjugal, IMC pré-gestacional, ganho de peso durante a gestação e internação hospitalar da criança. Conclusão: O presente estudo identificou que a velocidade de crescimento nos três primeiros meses de vida é influenciada por ambientes intrauterinos adversos e diferentes fatores gestacionais e neonatais estão envolvidos neste contexto. O grupo restrito foi o que apresentou os escores médios mais baixos e a maior recuperação. O grupo hipertensão arterial, que possuiu escores médios negativos, apresentou velocidade de ganho de peso positiva durante os primeiros três meses, sinalizando recuperação. Já o grupo tabaco, que apresentou escores médios negativos, não possuiu recuperação significativa. Os achados deste estudo poderão auxiliar na elaboração de estratégias de prevenção do crescimento acelerado em crianças expostas a fatores considerados de risco. Intervenções realizadas na infância inicial poderão refletir no perfil de saúde e na carga de doenças durante o curso da vida destas crianças. / Introduction: Studies has demonstrated that the intrauterine environment influences on fetal and extrauterine growth, reflecting the long-term health profile. Objective: To compare the growth velocity during the first three months of life among children born in intrauterine environments considered adverse. Methods: It is a prospective controlled longitudinal study developed with mother-infant pairs living in Porto Alegre/RS. Four exposure groups were studied (diabetes, hypertension, smoking and intrauterine growth restricted) and a control. Growth was evaluated in five moments (postpartum, seven days, fifteen days, one month and three months) using the weight for age (W/A), height for age (H/A) and Body Mass Index for age (BMI/A). Regression analysis with generalized estimating equations were used to evaluate the relationship between the intrauterine environment and growth. The growth velocity was performed with one and three months using the difference between the z-score measures (delta). Were identified the influence of sociodemographic factors on maternal and neonatal birth weight and growth velocity. Results: Factors that influence the birth weight were: parity, pre-pregnancy BMI, weight gain during pregnancy, type of delivery and sex. By using the z score for W/A, it was found that tobacco and intrauterine growth restricted groups had significantly lower average than the control. From zero to one month, the weight gain velocity between intrauterine growth restricted was significantly higher than the others. From zero to three months, weight gain velocity of the intrauterine growth restricted group was significantly higher than the other groups, except hypertension. The length gain velocity from zero to one and three months was significantly higher in the intrauterine growth restricted vs. control. By using the BMI/A z score, tobacco and intrauterine growth restricted groups had significantly lower average than the control group. From zero to one month, only BMI gain speed intrauterine growth restricted group was not significantly higher than the hypertension group. From zero to three months, was significantly higher than the others. The factors that influenced the growth velocity were: marital status, pre-pregnancy BMI, weight gain during pregnancy and the child's hospitalization. Conclusion: The present study identified that the growth velocity in the first three months of life is influenced by adverse intrauterine environment and different gestational and neonatal factors are involved in this context. The intrauterine growth restricted group was the one with the lowest average scores and higher recovery. The hypertension group, which owned negative average scores showed positive weight gain velocity during the first three months, signaling recovery. Otherwise, the tobacco group, which showed negative average scores, did not possess significant recovery. The findings of this study will assist in developing prevention strategies in the accelerated growth in children exposed to the risk factors. Interventions in early childhood may reflect the health profile and burden of disease during the course of life of these children.
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Desempenho funcional global e assistência do cuidador no autismo infantil e síndrome de Asperger / Global functional performance and caregiver assistance in autism and Asperger disorderGuimarães Pozzato, Michele Gea [UNIFESP] 25 August 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-08-25 / Introdução: Autismo Infantil e síndrome de Asperger são entidades diagnósticas em uma família de transtornos de neurodesenvolvimento, chamada de Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. Esse grupo é caracterizado por alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e modalidades de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Embora já reconhecido que estes pacientes apresentam prejuízo no mínimo das três áreas citadas acima, estudos que avaliam o desempenho funcional global , ainda não foram realizados para a identificação e compreensão das peculiaridades de cada condição. Objetivos: Quantificar o desempenho funcional global e a necessidade de assistência do cuidador no autismo infantil (AI) e na síndrome de Asperger (SA); compará-los com os dados normativos de crianças brasileiras e entre os dois grupos; verificar se o teste utilizado (PEDI) pode ser utilizado como um método auxiliar no diagnóstico do AI e SA. Métodos: Estudo transversal, composto por 52 crianças na faixa etária de 3 a 8 anos, diagnosticadas com AI (n=26) e SA (n=26). Utilizado o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI) – versão brasileira, através de entrevista estruturada com o cuidador e observação direta. Resultados: Crianças com AI e SA obtiveram escores significativamente menores do que o esperado para a normalidade. Crianças com SA apresentaram função social significativamente melhor do que crianças com AI. No entanto, no AI os escores foram significativamente melhores do que na SA em atividades relacionadas ao autocuidado e mobilidade, necessitando de menor nível de assistência. Conclusão: Crianças com AI e SA possuem déficits em toda a esfera do desenvolvimento comparado a crianças normais. Embora pacientes com SA sejam melhores na interação social que autistas típicos, estes apresentam déficits mais acentuados em tarefas básicas como autocuidado e mobilidade, recebendo maior auxílio nestas áreas do que crianças com AI. As particularidades observadas devem auxiliar na construção do diagnóstico, além de sugerirem foco diferenciado no processo de reabilitação. / Introduction: Childhood autism and Asperger’s syndrome belong to a family of neurodevelopmental disorders called Pervasive Development Disorders. This group is characterized by qualitative abnormalities in reciprocal social interactions and modes of communication as well as a restricted repertoire of stereotyped, repetitive interests and activities. While it is recognized that such patients exhibit impairment in at least three of the aforementioned areas, studies assessing overall functional performance have not been carried out for the identification and comprehension of the peculiarities of each condition. Objectives: The aims of the present study were to 1) quantify the overall functional performance and need for caregiver assistance in childhood autism (CA) and Asperger’s syndrome (AS), 2) compare the findings between groups and to normative data from Brazilian children and 3) determine whether the PEDI test can be used as an auxiliary method for the diagnosis of CA and AS. Methods: A cross-sectional study was carried out involving 52 children between three and eight years of age diagnosed with either CA (n=26) or SA (n=26). The Brazilian version of the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) was administered in the form of a structured interview with the caregiver and direct observation. Results: The children with CA and AS achieved significantly lower scores than that expected for normality. The children with AS had a significantly better social function than those with CA. However, those with CA achieved significantly better scores than those with AS on activities related to self-care and mobility, requiring less assistance. Conclusion: Children with CA and AS exhibit deficits in all aspects of development in comparison to normal children. While patients with AS are better at social interaction than typical autistic children, they exhibit greater deficits with regard to basic tasks, such as self-care and mobility, requiring greater assistance than children with CA. The particularities observed may assist in the determination of the diagnosis and suggest a differentiated approach in the rehabilitation process. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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O impacto do saneamento na taxa de mortalidade infantil: abordagem dos investimentos da CAGECE nos municípios do Ceará - 1997 a 2001Ferreira, Clóris Maria Marques January 2004 (has links)
FERREIRA, Clóris Maria Marques. O impacto do saneamento na taxa de mortalidade infantil:: uma abordagem dos investimentos da CAGECE nos municípios do Ceará - 1997 a 2001. 2004. 140f. Dissertação (mestrado) - Programa de Pós Graduação em Economia, CAEN, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004. / Submitted by Mônica Correia Aquino (monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2013-07-26T16:51:22Z
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Previous issue date: 2004 / The correlation between sanitation and health, here represented by the Rate of Infantile Mortality was studied for the municipal districts of Ceará in the period from 1997 to 2001, as a form to measure the impact of the investments of CAGECE in the improvement of the conditions of health of the population. Data of the Rate of Infantile Mortality were used as variable of health and data of Real Connections of Water, real Connections of Sewer, Index of Human Development - Surrenders and Rate of Urbanization as explanatory variables of the model of Multiple Regression, analyzing the municipal districts as a whole and later separating them in two groups in agreement with the level of income, measured by IDH-R. It was going used the method of the Generalized Least Square (Cross Section Weight). The presented results corroborated with the hypothesis that the sanitation constitutes in a generating factor of health and improvement of the life conditions, with satisfactory results for the municipal districts as all, as well as for the groups of lowers income and income average. / A correlação entre saneamento básico e saúde, aqui representada pela Taxa de Mortalidade Infantil foi estudada para os municípios do Ceará no período de 1997 a 2001, como uma forma e mensurar o impacto dos investimentos da CAGECE na melhoria das condições de saúde da população. Foram utilizados dados da Taxa de Mortalidade Infantil como variável de saúde e dados de Ligações Reais de Água, Ligações reais de Esgoto, Índice de Desenvolvimento Humano – Renda e Taxa de Urbanização como variáveis explicativas do modelo de Regressão Múltipla, analisando os municípios como um todo e depois separando-os em dois grupos de acordo com o nível de renda, medidos pelo IDH-R. Foi utilizado o método dos Mínimos Quadrados Generalizados. Os resultados apresentados corroboraram com a hipótese de que o saneamento constitui-se num fator gerador de saúde e melhoria das condições de vida, com resultados satisfatórios para os municípios como um todo, bem como para os grupos de renda baixa e média.
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