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O padrão inflamatório e anemia em hemodiáliseSantos, Carlos Abaeté de los January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / The aim of this study was to analyze the association between inflammation and anemia in patients submitted to chronic haemodialysis (HD) in a high-complexity university hospital. The prevalence of the inflammatory pattern (IP) in patients submitted to hemodialysis, in distinct complexity centers, was observed. The characteristics of individuals in HD with functional iron deficiency(FID) and infflammatory iron blockade(IIB) were evaluated. Changes in clinic and laboratory aspects of the IP were studied before and after ultrapure water introduction in HD. This was a cross-sectional study. IP means a serum iron < 60 mg/dL, a total iron binding capacity < 250μg/dL and a ferritin > 100 ng/dL. The prevalence of the IP was compared in 284 individuals submitted to chronic HD in 4 distinct complexity hospitals. To study properly the IP patient´s clinic and laboratory characteristics, the data were derived from individuals submitted to dialysis exclusively in a high complexity university hospital. These patients were initially divided in 2 groups (GA and GB), according to the N high sensitivity C-reactive protein(CRP) serum levels. Subsequently, patients from GB were also divided in 2 other groups (GB1 and GB2), according to the absence or presence of proved infection or inflammation. Prevalence of the IP was augmented in high complexity hospitals. When the IP patients were divided in 2 groups according to CRP levels, nearly 1/4 had normal CRP determinations. Individuals with normal CRP levels had no identified infection or inflammation, had no temporary access and less hospitalizations were required. hematocrit(Htc), hemoglobin(Hgb) and iron(Fe) were augmented, they received less blood transfusions and the mortality rate was significantly decreased. This pattern corresponds to FID. In the individuals with increased CRP levels, the need for temporary catheters increased. Infections and inflammations were more frequently seen and the prevalence of patients admitted to the hospital was augmented. Htc, Hgb and Fe determinations were significantly decreased. Blood transfusions and mortality were increased. These patients belong to the IIB group. When patients with elevated CRP and no specific infection or inflammation were analyzed, it was seen that everyone was dialyzed before ultra pure water implementation. After its introduction CRP levels became within normal limits. / O objetivo deste trabalho foi estudar inflamação e anemia em pacientes realizando hemodiálise crônica (HD) em hospital de referência. Estabeleceu-se a prevalência do padrão inflamatório(PI) em centros de diversas complexidades quanto à gravidade de pacientes atendidos, descreveu-se o perfil dos indivíduos com Deficiência Funcional do Ferro(DFF) e Bloqueio Inflamatório do Ferro(BIF), e avaliou-se a evolução clínica e laboratorial do padrão inflamatório com a introdução de água ultrapura em hemodiálise. O estudo foi transversal e descritivo. O PI correspondeu a ferro sérico < 60 mg/dL, capacidade ferropéxica < 250 μg/dL e ferritina > 100 ng/dL. A prevalência deste padrão foi estudada em 284 pacientes que realizavam HD em quatro hospitais de diferentes complexidades. Para estudar as características clínicas e laboratoriais dos pacientes com PI foram exclusivamente utilizados os dados dos pacientes de um centro de referência, divididos inicialmente em 2 grupos (GA e GB), de acordo com o nível sérico de proteína C reativa ultra-sensível(PCR). Posteriormente, os doentes do GB também foram divididos em 2 subgrupos (GB1 e GB2), de acordo com ausência ou presença de infecção ou inflamação clinicamente identificada. A prevalência do PI foi aumentada em hospitais de referência e maior complexidade. Aproximadamente um quarto dos pacientes com PI tinham PCR normal. Estes não apresentaram infecção ou inflamação explícitas, não portavam acessos temporários, e hospitalizaram menos. Tinham níveis de hematócrito (Htc), hemoglobina(Hgb) e ferro(Fe) mais elevados, receberam significativamente menos transfusões, e a taxa de mortalidade foi menor. Preenchiam os requisitos que os definiam como DFF. Nos pacientes com PCR aumentado houve necessidade de maior quantidade de acessos temporários, mais infecção-inflamação, e a prevalência de hospitalizações foi maior. Os níveis de Htc, Hgb e Fe foram significativamente menores. A quantidade de transfusões de sangue e a taxa de mortalidade foram maiores. Estes pacientes parecem se enquadrar no perfil BIF. Quando se analisou exclusivamente os com aumento do PCR, sem infecção ou inflamação específica, verificou-se que as dosagens foram obtidas antes da instalação do sistema de tratamento para obtenção de água ultrapura. Nestes pacientes, após a introdução de água ultrapura houve normalização dos níveis de PCR.
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Efeitos do enriquecimento ambiental em ratos submetidos à desnutrição precoce e crises convulsivas: avaliação da memória espacialPorto, Juliana Antola January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Purpose: Verify the effects of environmental enrichment on spatial learning and memory in rats submitted to early undernourishment and two models of seizures: early recurrent seizures and status epilepcitus (SE). Methods: Male offspring of Wistar rats were allocated on experimental groups as follows: Nourished Control (NC), Nourished Recurrent Seizures (NRS), Nourished Status Epilepticus (NSE), Undernourished Control (UC), Undernourished Recurrent Seizures (URS) or Undernourished Status Epilepticus (USE). Undernourished groups were maintained on a nutritional deprivation regimen from post-natal day 2 (P2) to P15. From P8 to P10, NRS and URS groups were exposed to three recurrent seizures per day, while NSE and USE groups experienced status epilepticus at P16, both induced by flurothyl. The second phase of the study was a repetition of the first, followed by exposure of animals to the environmental enrichment (EE) between P30 and P60. Beginning at P61, all groups were trained and tested in the Morris water maze (MWM). At P90, all animals were sacrificed and their brains were weighed. Results: Enriched environment led to a significant benefit in learning and retention of visual-spatial memory, being able to reverse the cognitive impairment generated by malnutrition and SE. There was improvement in time spent in target quadrant in all groups, but in the URS group this improvement was not able to reverse the pre-existing damage. The model of undernourishment decreased the weight of the animals from P4 and maintained a significant reduction until P90. In addition lead to deleterious effects on learning in the MWM. The threshold for early recurrent seizures onset was significantly lower in malnourished animals, while there was no difference in the model of status epilepticus. Conclusion: EE is an effective treatment in the recovery of spatial memory in rats that suffered early undernutrition and seizures, being able to mitigate or reverse the cognitive damage generated by these disorders. / Objetivo: Avaliar o efeito do enriquecimento ambiental no aprendizado e memória espacial em ratos submetidos à desnutrição precoce e dois modelos de crises convulsivas: crises precoces recorrentes e status epilético. Métodos: Filhotes machos de ratos Wistar foram alocados em seis grupos: Nutridos Controles (NC), Nutridos Crises Precoces (NCP), Nutridos Status Epilético (NSE), Desnutridos Controles (DC), Desnutridos Crises Precoces (DCP) e Desnutridos Status Epilético (DSE). Os animais dos grupos DC, DCP e DSE foram mantidos em um regime de privação alimentar do segundo (P2) ao décimo quinto (P15) dia de vida pós-natal. De P8 a P10, os grupos NCP e DCP foram expostos a três crises convulsivas recorrentes por dia, enquanto os grupos NSE e DSE sofreram status epilético em P16, ambos induzidos por flurothyl. A segunda fase do estudo constituiu a repetição da primeira, seguida da exposição dos seguintes animais ao Enriquecimento Ambiental (EA) entre P30 e P60. Após P60 todos os animais foram treinados e testados no Labirinto Aquático de Morris (LAM). Em P90, todos os animais foram sacrificados e os cérebros foram pesados. Resultados: O EA levou a um benefício significativo na aprendizagem e retenção da memória viso-espacial, sendo capaz de reverter o dano cognitivo gerado pela desnutrição precoce e SE. Houve melhora no tempo despendido no quadrante-alvo em todos os grupos, mas no grupo DCP essa melhora não foi capaz de reverter o dano pré-existente. O modelo de desnutrição utilizado alterou o peso dos animais a partir de P4 e manteve a diminuição significativa até P90, além de levar a efeito deletério no aprendizado no LAM. O limiar para crises precoces foi significativamente menor nos animais desnutridos, enquanto não houve diferença no modelo de status epilético. Conclusão: O EA é uma forma de tratamento eficaz na recuperação da memória dos animais que sofrem desnutrição precoce e crises convulsivas, sendo capaz de atenuar ou reverter os danos cognitivos gerados por esses agravos.
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A evolução nutricional de pacientes em hemodiálise e os efeitos da intervenção nutricional sobre os desnutridosCalegari, Adaiane January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Efeitos da desnutrição protéica sobre alguns parâmetros bioquímicos gliais e de estresse oxidativo no desenvolvimento do sistema nervoso central de ratosFeoli, Ana Maria Pandolfo January 2006 (has links)
Etapas do desenvolvimento ontogenético cerebral, incluindo proliferação e migração, etapas de crescimento cerebral e mielinização, astrocitogênese e morte celular programada são alteradas pela desnutrição protéica. O SNC (Sistema Nervoso Central) é particularmente suscetível aos insultos oxidativos. As defesas antioxidantes são dependentes do conteúdo de glutationa e as vias metabólicas envolvidas nesta manutenção contam com o suporte dos astrócitos (principalmente a captação de glutamato e a síntese de glutamina), especialmente durante o desenvolvimento. O presente trabalho avaliou marcadores gliais, por meio do imunoconteúdo da GFAP (proteína glial fibrilar acídica) e S100B em córtex cerebral, hipocampo, cerebelo e líquor, bem como o conteúdo de glutationa, atividade da glutamina sintetase e captação de glutamato de ratos expostos à desnutrição protéica pré e pós-natal (grupo controle: 25% caseína e grupo desnutrido: 7% de caseína) aos 2, 15 e 60 dias pós-natal. Foram avaliados também alguns parâmetros de estresse oxidativo. Em ratos desnutridos foi encontrado aumento do imunoconteúdo da GFAP todas as regiões estudadas aos 2 dias, mas houve significativa redução de GFAP em hipocampo e cerebelo aos 15 dias. O aumento de S100B foi também observado em todas as regiões aos 2 dias pós-natal. Não foram encontradas mudanças no conteúdo de GFAP e S100B em ratos desnutridos aos 60 dias. Entretanto, no líquor, os níveis de S100B, permaneceram elevados aos 60 dias. Os resultados deste trabalho indicam precoce astrogliogênese ao nascimento e um atraso da astrogliogênse pós-natal induzida pela restrição protéica. Alterações astrocíticas específicas em hipocampo e cerebelo enfatizam a vulnerabilidade das regiões do SNC ao insulto nutricional. Estas alterações foram transitórias, mas o elevado nível extracelular de S100B em animais adultos sugerem a suscetibilidade ao dano. Embora o perfil ontogenético de glutationa do grupo desnutrido tenha sido similar ao grupo controle, os desnutridos apresentaram níveis significativamente mais baixos aos 2 e 15 dias. Além disso, a atividade da glutationa peroxidase e reatividade antioxidante total foram reduzidas em ratos desnutridos aos 2 dias. O aumento da atividade da glutamina sintetase e a redução na captação de glutamato foram também encontrados nos ratos desnutridos. Estas alterações indicam mudanças no metabolismo dos astrócitos, sugerindo aumento da vulnerabilidade a excitotoxicidade e/ou dano oxidativo. Em animais de 60 dias, a desnutrição alterou alguns parâmetros de estresse oxidativo, como o aumento da lipoperoxidação em cerebelo e córtex cerebral e uma redução dos conteúdos tirosina e triptofano em todas as estruturas estudadas, indicando dano em macromoléculas. Assim, a recuperação de alterações nos parâmetros metabólicos, observadas na vida adulta, apesar da continuidade do insulto nutricional, não exclui o aumento do dano oxidativo em lipídios e proteínas.
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A evolução nutricional de pacientes em hemodiálise e os efeitos da intervenção nutricional sobre os desnutridosCalegari, Adaiane January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Restrição Energética Perinatal: Efeito Sobre o Crescimento Somático e Parâmetros Bioquímicos de Ratos Adultos Alimentados com Dieta Palatável/Hiperlipídica Pós-desmameARAÚJO, Luciana Lima de 03 1900 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-10T18:23:15Z
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Previous issue date: 2012-03 / No presente estudo foram avaliadas as repercussões do consumo de dieta hipocalórica durante a vida perinatal sobre parâmetros de crescimento somático e bioquímicos de ratos alimentados ou não com dieta palatável-hiperlipídica do desmame a idade adulta. Ratas Wistar nulíparas quando confirmada a gestação, formaram dois grupos conforme a manipulação dietética (n=6/cada): Controle (CL, recebeu dieta normocalórica durante gestação e lactação [3.6 Kcal/g]) e hipocalórica (HL recebeu dieta hipocalórica durante a gestação e lactação [2,3 Kcal/g]). Registro de peso e consumo foi acompanhado nas mães. Ao nascimento, ninhadas foram ajustadas para 8 filhotes mantendo a proporção de 4:4 (machos:fêmeas) sempre que possível. Ao desmame os machos passaram a receber dieta padrão Labina® (3,6 Kcal/g) formando os grupos Controle (C+CP, n:12) e Hipocalórico (H+CP, n:14) ou dieta palatável-hiperlipídica (4,2 Kcal/g) formando os grupos Controle-Palatável (C+HLP, n:11) e Hipocalórico-Palatável (H+HLP, n:9). Registro do crescimento somático foi realizado do nascimento aos 120 dias de vida. Teste de tolerância à glicose (ΔG) foi realizado aos 60, 90 e 120 dias e ao final do experimento, órgãos foram pesados e o plasma coletado para dosagens bioquímicas. Na vida adulta, a ingestão alimentar foi registrada durante 10 dias a partir do 110º dias de vida. Condições padrão de biotério foram mantidas por todo experimento e água e ração foi ofertada à vontade. A dieta hipocalórica oferecida às mães na gestação e lactação não alterou o peso, consumo ou variação de peso das mesmas. Igualmente, medidas de peso e comprimento corporal não diferiram nos filhotes ao nascimento. No entanto, ao longo da lactação, algumas medidas de crescimento mostraram-se reduzidas nos filhotes hipocalóricos como peso corporal (CL, 49,99±2,12g; HL, 38,90±3,22g (P<0,001) e comprimento naso-anal (CL, 117,28±4,38cm; HL, 109,81 ± 2,71cm) (p<0.001). Os animais que consumiram dieta palatável-hiperlipídica no pós desmame tiveram maior % de ganho ponderal e isto foi acompanhado por maior deposição de gordura abdominal e intolerância a glicose, sendo ainda acentuado no grupo que sofreu restrição energética no período perinatal. O uso de dieta palatável-hiperlipídica pós desmame também elevou as taxas de triglicérides e colesterol em ambos os grupos na idade adulta, sendo o VLDL-colesterol mais pronunciado no grupo H+HLP (38,10 ± 3,031 mg/dL-1) vs C+HLP (23,34 ± 2,86 mg/dL-1 ) (p<0.001) e hipertrigliceridemia em H+HLP (190,54 ± 15,15 mg/dL-1) visto que este diferiu de C+HLP (116,68 ± 12,25 mg/dL-1) (p<0.001). Os resultados demonstram que a restrição de energia no período fetal e neonatal acarreta danos ao desenvolvimento somático com repercussões na vida adulta afetando medidas murinométricas indicadoras de sobrepeso. O uso da dieta palatável pós-desmame alterou o peso relativo de órgãos e mesmo os grupos apresentando menor consumo, houve maior armazenamento de gordura abdominal. Igualmente causou alterações no perfil glico-lipídico com maior agravo no grupo H+HLP em determinados parâmetros. Pode-se inferir portanto, que a restrição energética na vida perinatal pode acarretar efeitos mais deletérios em longo prazo quando esta for seguida de uma dieta desequilibrada nas proporções de macronutrientes.
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Dieta Hipocalórica Durante a Gestação e/ou Lactação: Repercussões Sobre o Crescimento Somático, os Parâmetros Murinométricos e o Perfil Bioquímico de RatosLira, Maria Cládia Alheiros 23 February 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-10T18:31:03Z
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Previous issue date: 2012-02-23 / O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões de uma dieta hipocalórica sem restrição quantitativa, oferecida às ratas durante a gestação e/ou lactação, sobre o crescimento somático, os parâmetros murinométricos e o perfil bioquímico da prole. Ratas Wistar foram divididas em 4 grupos (n=5/cada), de acordo com o tipo de dieta recebida durante a gestação e/ou lactação: C (controle - dieta normocalórica durante a gestação e lactação), H-G (dieta hipocalórica durante a gestação e normocalórica durante a lactação), H-L (dieta normocalórica durante a gestação e hipocalórica durante a lactação), H-GL (dieta hipocalórica durante a gestação e lactação). Durante a lactação, os filhotes machos foram avaliados quanto ao crescimento somático, à maturação das características físicas, à ontogênese dos reflexos e à evolução ponderal. Após o desmame, os filhotes receberam dieta padrão. Aos 150 dias, avaliou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Relação Abdôme-Tórax (RAT). Após o sacrifício, alguns órgãos foram pesados e o sangue foi coletado para análise de níveis séricos de glicose, triglicerídeo, colesterol total, HDL-c e VLDL-c. Ao desmame, os filhotes dos 3 grupos experimentais mostraram menor peso corporal (CL=46,96±1,01; H-GL=44,04±1,68; H-LL=32,70±1,31; H-GLL=36,83±1,01) e crescimento somático, mas a ontogênese dos reflexos e a maturação física não foram alteradas. Na vida adulta, o grupo H-GLL apresentou mais diferenças em relação ao controle, como menor peso corporal (CL=417,24±11,21; H-GL=426,60±7,64; H-LL=405,76±11,37; H-GLL=376,44±9,00), peso relativo do fígado (CL=3,223±0,054; H-GL=2,805±0,048; H-LL=3,097±0,084; H-GLL=2,767±0,044) e menores valores de triglicerídeo (CL=80,88±6,94; H-GL=52,43±2,68; H-LL=113,57±4,18; H-GLL=60,00±1,86), VLDL-c (CL=16,18±1,39; H-GL=10,49±0,54; H-LL=22,71±0,84; H-GLL=12,00±0,37) e glicemia (CL=122,69±3,14; H-GL=121,25±3,91; H-LL=77,70±3,00; H-GLL=87,49±3,88). Este grupo também mostrou menor peso corporal, IMC (CL=0,67±0,01; H-GL=0,72±0,02; H-LL=0,66±0,01; H-GLL=0,67±0,01), glicemia e peso relativo da gordura (CL=2,533±0,187; H-GL=2,976±0,152; H-LL=2,766±0,259; H-GLL=2,120±0,095) do que o grupo H-GL. Os grupos H-GL e H-LL apresentaram maior recuperação dos parâmetros avaliados, diferindo apenas quanto à bioquímica do sangue. A dieta hipocalórica sem restrição quantitativa mostrou-se um modelo alternativo de desnutrição energética com repercussões mais brandas que os modelos existentes por restrição alimentar, uma vez que não acarreta as alterações decorrentes da privação alimentar por longos períodos do dia.
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Efeitos Precoces da Restrição Protéica Neonatal Sobre a Morfofisiologia da Mastigação em RatosALTHOFF, Kelli Nogueira Ferraz Pereira 19 December 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-11T18:17:42Z
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Previous issue date: 2012-12-19 / Analisar os efeitos precoces da desnutrição protéica neonatal sobre a morfofisiologia da mastigação em ratos. Ratos machos da linhagem Wistar foram divididos em grupos experimentais conforme a manipulação nutricional imposta às mães durante o período de lactação. O grupo nutrido, consistiu de oito filhotes machos cujas mães foram alimentadas com caseína 17%, ao passo que o grupo desnutrido foi composto por mães que foram alimentadas com dieta caseína 8%. O peso corporal dos animais foi mensurado durante o período de lactação, para estabelecer o ganho de peso corporal. Dos 14 aos 21 dias de idade, foi realizada a avaliação das propriedades de membrana intrínseca de neurônios localizados na parte dorsal do núcleo sensorial principal do trigêmeo (NVsnpr) por meio de patch-clamp. Aos 17, 19 e 21 dias de idade, os animais foram filmados para posterior análise dos parâmetros da mastigação. E, aos 25 dias de idade, o feixe superficial do músculo masseter foi dissecado para avaliação da composição dos tipos de fibras musculares, por meio da técnica de ATPase miofibrilar, bem como da área e perímetro das fibras musculares. A restrição de proteína precoce foi associada com a redução no peso corporal. Os animais desnutridos apresentaram uma menor capacidade de gerar disparos ritmicos e uma redução na frequência de disparos. Contudo, demonstraram um potencial de membrana para geração de disparos mais despolarizado. Ademais, os filhotes desnutridos apresentaram um menor número de sequências e ciclos mastigatórios. Os ratos desnutridos apresentaram uma maior proporção de fibras do tipo IIa e uma menor quantidade de fibras do tipo IIb que os animais controle; e, uma menor área e perímetro tanto das fibras do tipo IIa quanto do tipo IIb quando comparado ao grupo nutrido. A desnutricão protéica neonatal atrasa o desenvolvimento morfológico e funcional da mastigação. Contudo, parece que estes animais são capazes de se adaptarem, de forma que conseguem manter os movimentos mandibulares durante a sequência mastigatória.
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Efeito da desnutrição neonatal sobre sinalização intracelular e viabilidade de macrófagos alveolares infectados, in vitro, com Staphylococcus aureus meticilina sensível e meticilina resistenteMorais, Natália Gomes de 24 October 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-11T19:21:36Z
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Previous issue date: 2014-10-24 / CAPES e CNPq / Agressões nutricionais, no período neonatal, interferem com a programação de mecanismos funcionais dos macrófagos, provocando alterações duradouras, detectáveis no organismo adulto mesmo após reposição nutricional. Sabe-se que a desnutrição e infecção por Staphylococcus aureus (S. aureus) multirresistentes estão associadas a altas taxas de mortalidade, porém poucas são as pesquisas que avaliam a sua interação. Em virtude disto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da desnutrição neonatal sobre sinalização intracelular, função microbicida e viabilidade de macrófagos alveolares infectados, in vitro, com S. aureus meticilina sensível (MSSA) e meticilina resistente (MRSA). Metodologia: Ratos machos Wistar (n=48) foram divididos em dois grupos distintos: Nutrido (dieta com 17% de caseína) e Desnutrido (à dieta com 8% de caseína), seguidos de reposição nutricional. Aos 90-120 dias de vida, os animais foram submetidos a um procedimento cirúrgico de traqueostomia para coleta de macrófagos (MØ). Após o isolamento dos MØ, foram padronizados 4 sistemas: controle negativo, composto apenas por MØ em cultura; controle positivo, MØ adicionados a 10μL Lipopolissacarídeo (LPS); e dois sistemas teste, MØ mais S. aureus sensível e resistente a meticilina. As células foram incubadas por 24h à 37ºC, com atmosfera úmida e 5% de CO2. Transcorrido este período, foram realizados ensaios para análise da expressão gênica dos receptores TLR-2, TLR-4, NLRP-3, das enzimas iNOS e caspase-1, produção de radicais livres e viabilidade dos macrófagos infectados in vitro. Na análise estatística, utilizou-se teste t Student e análise de variância (ANOVA), admitindo-se p<0,05. O modelo de desnutrição neonatal adotado promoveu redução do crescimento ponderal dos animais, da expressão dos receptores TLR-2, TLR-4, NLRP3, das enzimas iNOS e caspase -1, do estresse nitrosativo e da taxa de macrófagos viáveis. Entretanto, a interação Staphylococcus aureus versus macrófagos promoveu maior expressão dos receptores, das enzimas analisadas e do ânion superóxido. Pode-se concluir que a desnutrição neonatal comprometeu a expressão dos receptores de reconhecimento padrão, produção de óxido nítrico e o percentual de células viáveis. Entretanto, a exacerbação da resposta oxidativa, do receptor NLRP3 e da enzima caspase-1, após infecção por MRSA, pode favorecer o surgimento de lesões teciduais que permitam a permanência e a disseminação destas bactérias. Desta forma, há um maior risco para aquisição de quadros inflamatórios desregulados em infecções por S. aureus multirresistentes em indivíduos desnutridos no período neonatal.
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Efeitos da desnutrição proteica perinatal sobre os mecanismos de controle da função cardiovascular e respiratória na prole de ratos acordadosALVES, José Luiz de Brito 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-16T14:00:29Z
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Previous issue date: 2013 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ; Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / No presente trabalho investigamos se o aumento na frequência respiratória e uma maior sensibilidade de quimiorreceptores centrais e periféricos são os mecanismos subjacentes ao desenvolvimento da hipertensão arterial na prole de ratos submetidos à desnutrição proteica durante a gestação e lactação (período perinatal). Ratas prenhes foram alimentadas com dieta normoprotéica (17% de proteína, grupo controle) ou com dieta hipoprotéica (8% de proteína, grupo experimental) durante a gestação e lactação. Todos os protocolos experimentais foram aprovados pelo comitê de ética em experimentação animal da UFPE (processo n° 23076.044454/2010-94). Após o desmame, a prole de ratos machos foram alimentados com dieta padrão de laboratório e os estudos funcionais realizados nos 30, 90 e 150 dias de vida. Foi verificado e peso e comprimento dos animais durante todo o experimento. Além disso, analisamos bioquimicamente a albumina, proteínas totais, ureia e creatinina séricas desses animais. O registro respiratório foi realizado por pletismografia de corpo inteiro e a pressão arterial foi aferida de forma direta pelo implante de cânula na artéria femoral. Os quimiorreceptores centrais foram ativados por hipercapnia (7% CO2) e os periférico com cianeto de potássio (KCN – 0.05%). Os resultados mostraram que ratos submetidos à desnutrição proteica materna perinatal têm menor peso e comprimento ao nascer, que permanece até aos 90 dias. Aos 30 dias, os animais desnutridos expressaram redução dos níveis séricos de albuminas e proteínas totais, as quais foram normalizadas aos 90. Em contrapartida esses animais apresentaram creatinina e ureia aumentadas aos 30 e 90 dias. Também aos 30 dias de vida, a prole submetida à desnutrição proteica perinatal apresentou aumento na frequência respiratória e ventilação pulmonar de repouso, além de maior sensibilidade de quimiorreceptores centrais, no entanto sem modificações nos níveis pressóricos e de frequência cardíaca. Aos 90 dias, esses animais exibiram aumento de pressão arterial, como também uma maior resposta cardiovascular e respiratória à ativação do quimiorreflexo periférico. Resultados semelhantes foram obsevados também aos 150 dias de vida. Os resultados indicam que o aumento na frequência respiratória e a maior sensibilidade de quimiorreceptores centrais e periféricos podem estar envolvidos no desenvolvimento da hipertensão arterial na prole que passaram por desnutrição proteica na gestação e lactação.
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