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Preditores de remissão e recidiva de Diabetes Mellitus tipo 2 após bypass gástrico em pacientes gravemente obesosOliveira, Vanessa Lopes Preto de January 2015 (has links)
Introdução: A cirurgia bariátrica, em especial o bypass gástrico, tem se mostrado uma ferramenta importante no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em pacientes obesos. No entanto, não é em todos os pacientes com DM2 que se observa remissão do diabetes após a cirurgia bariátrica e, em alguns dos pacientes onde se vê a remissão, seguese uma recidiva após algum tempo. Nós investigamos os fatores preditores para remissão e recidiva do diabetes mellitus tipo 2, em pacientes gravemente obesos, após bypass gástrico. Método: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo em pacientes obesos graves, previamente diabéticos que foram submetidos a bypass gástrico em Y de Roux, com acompanhamento pós-operatório maior ou igual a três anos. Conforme os critérios atuais, foram considerados pacientes com remissão total do DM2 aqueles com glicemia de jejum (GJ) < 100mg/dl e hemoglobina glicada (A1C) < 6,0% na ausência de medicações para o diabetes. Foram considerados em remissão parcial aqueles pacientes com GJ < 126mg/dl e A1C < 6,5% na ausência de agentes antidiabéticos. Recidiva foi definida como reinício das medicações e/ou GJ ≥ 126mg/dl e A1C ≥ 6,5%. Resultados: Foram identificados 354 pacientes com DM2 submetidos à cirurgia bariátrica no Hospital São Lucas da PUCRS (Porto Alegre, Brasil), entre maio de 2000 e novembro de 2011. Foram excluídos 100 pacientes com seguimento inferior a 3 anos ou com falta de dados pré-operatórios para as análises, permanecendo 254 pacientes na amostra. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (75,6%). A idade pré-operatória dos pacientes era de 45,1 ± 10,1 anos e o IMC pré-operatório 47,6 ± 9,1 kg/m². A mediana de duração do diabetes pré-operatório foi de 1,0 (0,1-0,6) ano. O tempo de seguimento pós-operatório foi de 6,3 (3,3 - 14,7) anos. Dos 254 pacientes, 177 (81,9%) tiveram alguma remissão, sendo remissão total em 177 (69,7%) e parcial em 31 (12,2%) pacientes. Vinte e cinco pacientes (12%) apresentaram recidiva durante o período de seguimento. Preditores significativos de remissão total foram menor idade [HR 1,5; IC95% (1,1-2,1); p=0,02], melhor controle glicêmico pré-operatório [HR 2,43; IC95% (1,18-5,04); p=0,017] e menor duração conhecida do diabetes [HR 4,15; IC95% (1,65-10,40); p=0,002]. O uso de insulina no pré-operatório se associou com risco 9 vezes maior de recidiva [HR 9,15 (IC95% 3,3-25,4); p<0,001] e o uso de dois antidiabéticos orais aumentou o risco de recidiva em 6 vezes [HR 6,10 (IC95% 1,8- 20,6);p=0,004]. Conclusões: O bypass gástrico é eficaz na indução de remissão do DM 2 em 81,9% dos pacientes com obesidade mórbida. Ainda assim, há risco de recidiva em 12% dos pacientes em que ocorre remissão inicial. Idade, duração do DM 2, grau de controle e regime terapêutico prévio foram variáveis preditoras de remissão de DM2.
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Relação entre a dilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial medida através da ultrassonografia com Doppler e risco cardiovascular em pacientes com Diabetes tipo 2Kasmirscki, Cristine January 2015 (has links)
A disfunção endotelial refere-se à alteração da vasodilatação dependente do endotélio e à má regulação da interação endotélio - células sanguíneas, o que gera uma inflamação localizada e, posteriormente, lesões vasculares graves e trombose. Geralmente ocorre antes das manifestações estruturais e a sua avaliação clínica pode servir como preditor de eventos cardiovasculares futuros, sendo um marcador precoce da atividade da doença aterosclerótica. O objetivo do presente manuscrito foi revisar aspectos relacionados à fisiopatologia da disfunção endotelial, os métodos empregados na sua avaliação e a relação com os desfechos cardiovasculares. Trata-se de uma revisão bibliográfica, para a qual foram selecionados artigos publicados em inglês e português na base de dados Pubmed utilizando termos de indexação relacionados ao tema de interesse: disfunção endotelial. A partir desta busca a revisão foi estruturada em quatro partes: 1. Fisiopatologia da disfunção endotelial; 2. Métodos de avaliação da função endotelial; 3. Relação entre Disfunção Endotelial e Desfechos Cardiovasculares; 4. Avaliação da função endotelial na prática clínica. Com este estudo, conclui-se que a aplicabilidade da avaliação da função endotelial na prática clínica carece da padronização de um método que seja prático, de baixo custo e que apresente boa reprodutibilidade, além do estabelecimento de pontos de corte específicos para as diferentes populações. As evidências científicas sugerem que a alteração na função endotelial ocorre bem antes das manifestações clínicas e das alterações vasculares e sua avaliação clínica pode servir como preditor de eventos cardiovasculares.
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Fatores associados ao controle metabólico em pacientes com diabetes melito tipo 2 não usuários de insulinaScain, Suzana Fiore January 2003 (has links)
Introdução: a obtenção de um bom controle metabólico é essencial para a prevenção das complicações crônicas do Diabetes Melito (DM). O tratamento é complexo e depende da implementação efetiva das diferentes estratégias terapêuticas disponíveis. Para que isso seja possível, é necessário que o paciente entenda os princípios terapêuticos e consiga executá-los. A precária educação em diabetes é percebida como um dos obstáculos para o alcance das metas terapêuticas. Objetivo: analisar, os fatores associados ao controle metabólico, em pacientes com DM tipo 2 (DM2) não usuários de insulina. Métodos: foi realizado um estudo transversal em pacientes com DM2 não usuários de insulina, selecionados ao acaso entre aqueles que consultavam nos ambulatórios de Medicina Interna, Endocrinologia e Enfermagem do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, laboratorial e responderam um questionário que incluía o tipo de tratamento realizado para DM, outros medicamentos e co-morbidades, pesquisa de complicações em ano prévio e avaliação do conhecimento sobre DM. Os pacientes foram classificados em dois grupos, com bom ou mau controle glicêmico, de acordo com o valor da glico-hemoglobina de 1 ponto % acima do limite superior do método utilizado. As comparações entre variáveis contínuas, com distribuição normal, foram analisadas pelo teste t de Student para amostras não-pareadas e para as variáveis de distribuição assimétrica ou com variância heterogênea o teste U de Mann-Whitney. A comparação entre percentagem foi feita pelo teste de qui-quadrado ou exato de Fisher. Foi realizada uma análise logística múltipla para identificar os fatores mais relevantes associados ao controle metabólico (variável dependente). As variáveis independentes com um nível de significância de P < 0,1 na análise bivariada, foram incluídas no modelo. Resultados: foram avaliados 143 pacientes com DM2, idade de 59,3 ± 10,1 anos, duração conhecida do DM 7,5 ± 6,3 anos, índice de massa corporal (IMC) de 29,7 ± 5,2 kg/m².Destes, 94 pacientes (65,73%) apresentavam bom controle glicêmico. Os pacientes com mau controle glicêmico usavam mais anti-hiperglicemiantes orais como monoterapia (OR = 9,37; IC = 2,60-33,81; P=0,004) ou associados (OR = 31,08; IC = 7,42-130,15; P < 0,001). Da mesma maneira, não fizeram dieta em dias de festa (OR = 3,29; IC = 1,51-7,16; P = 0,012). A inclusão do conhecimento sobre diabetes não foi diferente entre os pacientes com bom ou mau controle glicêmico (OR = 1,08; IC = 0,97 - 1,21; P = 0,219). A análise multivariada demonstrou que a consulta com a enfermeira educadora (OR = 0,24; IC = 0,108-0,534; P = 0,003), com o endocrinologista (OR = 0,15 ; IC = 0,063-0,373; P = 0,001) e o uso de hipolipemiantes (OR = 0,10; IC = 0,016 - 0,72; P = 0,054) foram associados ao bom controle glicêmico, ajustados para a não realização de dieta em festas, uso de anti-hiperglicemiantes orais e conhecimento sobre diabetes. Conclusão: o controle metabólico em pacientes DM2 é influenciado pelas atividades de educação com enfermeira e endocrinologista. O tratamento do DM2 deve incluir atividades de educação de forma sistemática. / Background: Good metabolic control is important for the prevention of chronic complications of diabetes. The treatment is complex and it is related to the effective implementation of the available therapeutic strategies. For this, it is necessary that the patient understands the therapeutic principles and is capable to perform it. Precarious education in diabetes is perceived as a barrier to achieve the therapeutic targets. Aim: To analyze, in type 2 diabetic patients not using insulin, the factors associated to metabolic control. Methods: A cross-sectional study was done in type 2 diabetic patients not using insulin randomly selected among those attending outpatient clinics of Internal Medicine, Endocrinology and Nursing of Hospital de Clinicas de Porto Alegre. The patients underwent clinical and laboratory evaluation and answered a questionnaire about the type of treatment, other medication in use, associated morbidity, presence of possible complication in the previous year, and evaluation of the knowledge about diabetes. Patients were grouped in fair or poor metabolic control according to the level of glyco-hemoglobin of 1% above the upper level of the reference range of method used. The t-Student test for non-paired samples was used for comparisons among continuous variables, with normal distribution. Variables with asymmetric distribution or with heterogeneous variables were compared by the Mann-Whitney U test and percentages were compared by Chi-squared or the Fisher´s exact test. Logistic multivariate analysis was used to identify factors associated with metabolic control (dependent variable). Independent variables with P< 0,1 in the bivariate analysis were included in the model. Results: 143 patients with Type 2 DM, aged 59.3 ± 10.1 years, known duration of DM 7, ± 6.3 years, body mass index (BMI) of 29.7 ± 5.2 kg/m², were studied. Of these, 94 patients (65.73%) had fair glycemic control. The patients with poor glycemic control were using more oral anti-hyperglycemic drugs as monotherapy (OR = 9.37 CI = 2.60-33.81; P=0.004) or in association (OR = 31.08; CI = 7.42-130.15; P < 0.001). Likewise, they didn’t follow the diet on holidays (OR = 3.29; CI = 1.51-7.16; P = 0.012). Inclusion of knowledge about diabetes in the model, did not introduce differences among patients with fair or poor glycemic control. (OR = 1.08; CI = 0.97 – 1.21; P = 0.219). Multivariate analysis demonstrated that consultation with the education nurse (OR = 0.24; CI = 0.108-0.534; P = 0.003), with the specialist physician (OR = 0.15; CI = 0.063-0,373; P = 0.001) and the use of lipid lowering drugs (OR = 0.10; CI = 0.016 – 0.72; P = 0.54) were associated to fair glycemic control, adjusted to diet non-compliance on holidays, use of oral anti-hyperglycemic drugs and knowledge about diabetes. Conclusion: Metabolic control in patients with type 2 DM is influenced by education activities with the nurse. Treatment of type 2 DM should systematically include educational intervention.
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Qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes com diabetes Mellitus tipo 1 / Health related to quality of life in adolescents with type 1 diabetes MellitusSouza, Maria Amélia de January 2014 (has links)
SOUZA, Maria Amélia de. Qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes com diabetes Mellitus tipo 1. 2014. 160 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-18T13:18:17Z
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Previous issue date: 2014 / A preocupação com a qualidade de vida das pessoas tem sido alvo de interesse de pesquisadores nacionais e internacionais em virtude do aumento da expectativa de vida e maior prevalência de condições crônicas de saúde. A qualidade de vida em indivíduos com condições crônicas foi, por muito tempo, avaliada exclusivamente em termos de sobrevida e sinais da presença da doença, sem considerar as suas consequências psicossociais, físicas e espirituais. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa é avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1. Trata-se de uma pesquisa observacional, quantitativa com desenho transversal. Foram avaliados 92 adolescentes em seguimento terapêutico no Centro Médico Senador José de Moraes durante janeiro e julho de 2013. Os dados foram coletados por meio da técnica de entrevista e consulta aos prontuários mediante a utilização de formulários para investigação de indicadores sociodemográficos e clínicos; antropométricos, pressão arterial e bioquímicos e do instrumento específico para mensurar qualidade de vida de jovens com diabetes (IQVJD). Os dados sofreram dupla digitação e foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 20.0, e analisados por meio de estatística descritiva, inferencial bivariada e análise múltipla. Para os procedimentos descritivos, foram apresentados os dados absolutos e relativos (frequências e percentuais), medidas de tendência central (média) e de variabilidade (desvio-padrão). Os procedimentos de inferência estatística, por sua vez, foram realizados por meio dos testes t de Student e Análise de Variância (ANOVA), que identificam diferenças entre grupos por meio da comparação de suas médias e cálculo do coeficiente de correlação r de Pearson. Foi adotado um intervalo de confiança de 95%, e nível de significância de 5% (p<0,05). Procedeu-se, também, a análise da confiabilidade do instrumento, por meio do cálculo do coeficiente α de Cronbach. Para a análise múltipla foi aplicado o Modelo de Regressão Logística através do Odds Ratio (OR). A amostra compôs-se, na sua maioria, por adolescentes do sexo masculino, de raça branca, solteiros, estudantes cursando o ensino fundamental e com idade média de 14,6 anos (desvio-padrão = 2,9). Os escores médios da qualidade de vida total e seus respectivos domínios (satisfação, impacto e preocupação) estão mais próximos dos escores mínimos reportados por esta amostra, o que caracteriza uma avaliação de qualidade de vida alta, com os respectivos escores e desvio-padrão 117,5±20,1, 38,6±9,3, 53,0±10,4 e 25,8±6,6. Para o cenário econômico foram identificadas diferenças estatisticamente significativas para a qualidade de vida total (p=0,02) e para o domínio impacto (p=0,009). O teste post hoc de Tukey identificou um maior comprometimento naqueles indivíduos pertencentes à classe D (M=132,2), se comparados àqueles da classe B2 (108,0). Quanto às características clínicas, observa-se que, a maioria, estava na fase crônica da doença, com média de 6,8 anos de diagnóstico (desvio-padrão de 4,5 anos), com média da idade do surgimento dos primeiros sintomas aos 7,6 anos (desvio-padrão de 4 anos) e com média da pressão arterial menor que o percentil 90. 70,7% faziam uso de insulina de ação intermediária e 57,6% de ação rápida, sendo que 59,8% realizam quatro ou mais aplicações por dia. Verificou-se predominância de índices glicêmicos não controlados e lipídeos séricos acima do desejável, com exceção da lipoproteína de baixa densidade. Quanto à presença de complicações associadas à doença, foram identificadas diferenças estatisticamente significativas para o escore geral da qualidade de vida (p=0,004) e para o domínio “impacto” (p=0,002). Em relação à ocorrência de internações no último ano, foram identificadas diferenças significativas para a pontuação geral da qualidade de vida (p=0,01), e para os domínios “satisfação” (p=0,01) e “preocupação“ (p=0,02). Na comparação entre os escores de qualidade de vida total e seus domínios, e a variável hipoglicemia foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os escores de qualidade de vida total (p=0,01) e o domínio satisfação (p=0,02). Não foram identificadas correlações significativas, segundo critérios estatísticos, da qualidade de vida e seus domínios com as variáveis clínicas índice de massa corporal, pressão sistólica média, pressão diastólica média, tempo de tratamento e idade do primeiro sintoma. Para o instrumento geral, observou-se um alfa de Cronbach de 0,85, configurando um nível satisfatório de confiabilidade. Portanto, conclui-se que os escores médios da qualidade de vida total e de seus domínios estão mais próximos dos escores mínimos reportados pela amostra, o que caracteriza uma avaliação da qualidade de vida alta e reforça o fato de que a presença de uma doença crônica não influenciou, de forma geral, negativamente na qualidade de vida desse nicho populacional. Este estudo reforça a ideia de que é importante realizar investigações sobre diabetes na adolescência, particularmente, na valorização da percepção da qualidade de vida relacionada a saúde, na tentativa de minimizar a carência de estudos nacionais e identificar fatores que deterioram a qualidade de vida para que se possa intervir em tempo hábil.
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Atenção à saúde do portador de pé diabético: prevalência de amputações e assistência preventiva na Rede Básica de Saúde / Health care of patients with diabetic foot: prevalence of amputations and factors associated with preventive care in Primary Health NetworkSantos, Isabel Cristina Ramos Vieira January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Dentre as doenças crônicas não-transmissíveis, o diabetes mellitus se destaca desde o século passado, pela sua magnitude e gravidade com dimensão mundial. Esta doença não pode ser vista como entidade única, devendo-se estender a pesquisa a suas complicações, incluindo o pé diabético. O estudo apresentado é inédito quanto ao objetivo de analisar a atenção à saúde dos pacientes com pé diabético no que concerne à prevalência de amputações e os fatores associados com cuidados preventivos na Rede Básica de saúde. É dividido em duas etapas, na primeira, foram analisados os prontuários de todos os pacientes admitidos na clínica vascular de um hospital de grande porte da cidade de Recife (4.633), no período de 1990 - 1992, 1995 - 1997 e de 2003 - 2005, e na segunda, foi realizada entrevista com 137 pacientes internados no mesmo hospital, no período de 2006 a 2007. Os resultados mostram elevadas taxas de hospitalização por pé diabético e amputações. No que se refere ao nível e estado de ocorrência, foram observados valores mais elevados para amputação de nível maior e primeira amputação, embora com declínio no período considerado. O número de procedimentos conservadores aumentou durante os três períodos. A prevalência de amputações foi maior no grupo etário de 60 anos ou mais, provenientes da Região Metropolitana, entre indivíduos com 0 a 4 anos de estudo e com renda de até 3 salários mínimos. A análise por regressão logística das variáveis estudadas na primeira etapa do estudo, mostraram uma associação entre amputação e glicemia superior a 126 mg/dl, ocorrência de amputação anterior, presença de gangrena, não realização de procedimentos conservadores e tabagismo. Quanto aos cuidados preventivos na Rede Básica de Saúde, observou-se associação de amputações com: presença de gangrena à admissão, tempo de ocorrência do problema atual de mais de um mês, falta de informação dos resultados dos exames de glicemia e falta de orientação sobre cuidados com os pés. Conclui-se que o decréscimo no quantitativo amputações, no número de amputações de nível maior, bem como de primeira amputação sugerem melhorias no atendimento ao longo dos nove anos considerados, no entanto, a gravidade dos ferimentos à admissão hospitalar, o deficiente controle glicêmico entre outros fatores atestam para dificuldades que ainda existem quanto ao diagnóstico precoce e acompanhamento desses pacientes na Atenção Básica nesta cidade
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A prevalência de diabetes mellitus tipo 2 e de tolerância diminuída à glicose em homens de 30 a 59 anos da Polícia Militar de Teresina, Piauí / Prevalence of type 2 diabetes mellitus and impaired glucose tolerance in men 30 to 59 years of military police in Teresina, PiauíSilva, Edna Maria de Sousa January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / INTRODUÇÃO: O Diabetes mellitus (DM) é um grave e crescente problema de saúde pública no mundo, sobretudo nos países em desenvolvimento. O Brasil apresenta prevalência alta (7,6 por cento), semelhante à de países mais desenvolvidos. OBJETIVO: Estimar a prevalência de DM nos policiais do sexo masculino, em serviço ativo de Teresina, Piauí. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo seccional em uma amostra aleatória 484 policiais do sexo masculino, com 30 a 59 anos de idade, lotados em Teresina. Os selecionados responderam a uma entrevista que contemplava variáveis relativas a identificação, dados demográficos e condições de saúde. Os indivíduos que apresentaram glicemia capilar abaixo de 100 mg/dl foram considerados normais, aqueles entre 100 e 125mg/dl foram submetidos ao teste de tolerância oral a glicose, os com resultado entre 126 e 199mg/dl fizeram glicemia plasmática e os que apresentaram níveis mais elevados foram encaminhados para uma consulta médica. Foram mensurados peso, altura e circunferência abdominal.RESULTADOS: A glicemia capilar apresentou níveis normais em 64,5 por cento, valores entre 100 e 125 mg/dl em 28,7 por cento, entre 126 e 199 mg/dl em 5,5 por cento e acima de 200 mg/dl em 1,3 por cento da amostra analisada. O inquérito detectou 28 diabéticos, sendo que 11 já se sabiam diabéticos e faziam tratamento (2,3 por cento), enquanto 17 (3,5 por cento) foram diagnosticados pelo estudo, resultando em uma prevalência de DM de 5,8 por cento e de Tolerância Diminuída à Glicose de 8,0 por cento. / A análise de potenciais fatores de risco para DM mostrou associação direta da prevalência com a idade e inversa com a escolaridade, ambas estatisticamente significativas. A regressão logística apontou que a probabilidade de ser diabético aumentava em 10 por cento a cada acréscimo de 1 ano na idade e era 3,7 vezes maior nos que tinham menos de 8 anos de estudo do que naqueles que tinham maior escolaridade, independente da idade. CONCLUSÃO: Os resultados subsidiam a implantação de medidas e ações preventivas no controle da doença, com a finalidade de impedir seu aparecimento e complicações.
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Alterações do sono e do humor, níveis de atividade física, qualidade de vida e cortisol matinal em pacientes com diabetes Mellitus tipo 2 / Sleep disturbances and mood, physical activity levels, quality of life and morning cortisol in patients with diabetes mellitus type 2Daniele, Thiago Medeiros da Costa January 2012 (has links)
DANIELE, Thiago Medeiros da Costa. Alterações do sono e do humor, níveis de atividade física, qualidade de vida e cortisol matinal em pacientes com diabetes Mellitus tipo 2. 2012. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-08T16:37:54Z
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Previous issue date: 2012 / Trata-se de um estudo transversal com o intuito de avaliar a relação entre os níveis de atividade física, as comorbidades associadas, as alterações do sono, a qualidade de vida, os sintomas depressivos e o cortisol matinal em pacientes com DM2. Foram estudados 200 pacientes, 58% do sexo feminino, entre 40 e 60 anos (52,7±5,7) e tempo de doença entre um e 30 anos (11,7±7,5) e 50 sujeitos fizeram parte de um grupo controle. De forma previsível, hipertensão arterial (p= 0,05) e neuropatia periférica (p <0,005) foram mais frequentes nos pacientes diabéticos. A neuropatia periférica foi identificada em 65% dos casos (N=129), sem diferença significante entre os gêneros (Masculino = 38% e feminino= 62%, p =0,76). Conforme o Questionário Internacional de atividade física (IPAQ), 56 pacientes foram classificados como ativos, 65 irregularmente ativos e 79 sedentários. Os pacientes mais sedentários apresentavam maior circunferência do pescoço, da relação cintura-quadril e da circunferência abdominal. Além disso, pacientes sedentários apresentaram mais sintomas depressivos (p<0,005). A qualidade de vida avaliada pelo questionário SF-36 mostrou que os pacientes sedentários apresentam pior capacidade funcional, limitação física, percepção à dor, estado geral de saúde e limitações emocionais. Na segunda fase foi estudada a síndrome das pernas inquietas (SPI) e suas associações com as alterações do sono e atividade física. A SPI foi encontrada em 24% dos pacientes sendo mais comum no sexo feminino (72% vs. 28%, Teste exato de Fisher, p=0,002). Os casos com SPI apresentavam pior qualidade do sono (p<0,005) e mais hipertensão arterial (DM2 com SPI=85% vs. DM2 sem SPI=74%; p=0,04). Quanto à qualidade de vida, os pacientes diabéticos sedentários com SPI tiveram capacidade funcional, limitação física, percepção à dor e estado geral de saúde piores quando comparados ao grupo controle. Não houve diferença na gravidade dos sintomas da SPI entre os níveis de atividade física (IPAQ) (Escores do IPAQ, p= 0,36). Em uma terceira fase foi realizado a analise do cortisol matinal e suas relações com as comorbidades, atividade física e qualidade de vida. Entre os pacientes, a presença de neuropatia periférica foi identificada em 75% dos diabéticos (N= 39). Relatos de acidente vascular cerebral (AVC) foram encontrados em 19% dos casos (N= 10). Os sintomas depressivos e as comorbidades foram mais graves nos indivíduos com DM2 (p<0,05 e p<0,001, respectivamente). Não houve diferença nos níveis de cortisol entre pacientes e controles (p=0,56). Entretanto, uma diferença entre os gêneros foi registrada (Homens= 50,9±20,0 ng/mL vs. Mulheres= 32,9±10,2 ng/mL, p<0,0001). Tais achados são semelhantes a outros estudos que mostram uma diferença nos níveis de cortisol entre homens e mulheres. Em mulheres com DM2, ao contrário dos homens, os níveis de cortisol correlacionaram-se inversamente com os escores do IDB-II e com a duração da doença. O nível de cortisol dos pacientes tabagistas foi maior que os dos não tabagistas (58,2±10,3 Ng/mL vs. 38,3±16,6 Ng/mL, respectivamente, p<0,001). Em conjunto, esses resultados mostram que melhores índices de capacidade funcional associam-se com maior grau de capacidade física, sugerindo que um maior grau de independência entre os pacientes diabéticos o que influência positivamente na adesão aos exercícios físicos. Ademais, o sedentarismo associa-se a pior capacidade funcional, limitação física, percepção à dor e estado geral de saúde. As mulheres diabéticas apresentam níveis mais reduzidos do cortisol matinal e esses níveis correlacionam-se de forma inversa com os sintomas depressivos e com a duração da doença.
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Diabetes mellitus tipo 2 : investigação dos fatores de risco em adolescentes de escolas particulares de Fortaleza / Type 2 diabetes mellitus : research on risk factors in adolescents in private schools of FortalezaVasconcelos, Hérica Cristina Alves de January 2008 (has links)
VASCONCELOS, Hérica Cristina Alves de. Diabetes mellitus tipo 2 : investigação dos fatores de risco em adolescentes de escolas particulares de Fortaleza. 2008. 124 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-17T13:50:15Z
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Previous issue date: 2008 / Objetivou-se, com este estudo, identificar os fatores de risco para diabetes tipo 2 numa população de adolescentes de escolas particulares da cidade de Fortaleza.Trata-se de um estudo transversal realizado com 794 alunos de 12 a 17 anos nos meses de maio, junho, agosto e setembro de 2007. Doze escolas particulares das seis regionais que compõem a cidade de Fortaleza foram selecionadas. Utilizou-se um formulário onde se registraram dados pessoais, características sociodemográficas, hábitos alimentares e de exercícios físicos dos consultados. Também se mensurou o peso, a altura, a pressão arterial e a glicemia capilar de todos os alunos. Os pais dos alunos responderam sobre os casos de DM2 em familiares através de um questionário enviado aos respectivos domicílios. Os dados sofreram dupla digitação e foram analisados com base em literatura específica. Este estudo atendeu as exigências das Diretrizes e Normas da Pesquisa em Seres Humanos. Dos 794 adolescentes participantes 57,3% eram do sexo feminino e 42,7% do sexo masculino. A idade variou de 12 a 17 anos, com média de 14 anos, sendo a maioria compreendida na faixa etária de 12 a 14 anos (53,4%). A maior parte deles estava entre o 8º e o 9º ano do ensino fundamental (43,6%). Foram investigados os fatores de risco excesso de peso, sedentarismo, antecedentes familiares de DM2 em parentes de primeiro e segundo graus e níveis elevados de pressão arterial e glicemia capilar. Dos adolescentes participantes 23,7% tinham o IMC elevado, 65,1% eram sedentários, 51,1% tinham antecedentes familiares de DM2, 19,7% tinham pressão arterial elevada e 4,9% tinham glicemia capilar fora dos padrões de normalidade. Os dados, em relação ao número de fatores de risco apresentados por cada adolescente, apontam que 10,5% deles não tinham nenhum dos fatores investigados, mostrando que eles não estavam, portanto, expostos ao risco de adquirir DM2. No entanto, 33,8% dos jovens tinham pelo menos um fator, 39,2% dois, 14,2% três e 2,3% quatro fatores associados. Apenas um adolescente tinha os cinco fatores presentes, estando esse jovem, portanto, com grande chance de adquirir a doença. Essa investigação permitiu à enfermagem ter o conhecimento dos fatores de risco para DM2 nos jovens participantes e os resultados encontrados podem proporcionar ao enfermeiro a atuação no ambiente escolar através da proposta e a atuação efetiva na realização de oficinas educativas com o objetivo de incentivar mudanças de comportamento para combater, sobretudo, o excesso de peso e o sedentarismo, contribuindo dessa forma com a promoção da saúde e a prevenção de DM2 naquela população.
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Avaliação do risco para diabetes Mellitus tipo 2 entre adultos de Itapipoca-Ceará / Evaluation of the risk for type 2 diabetes Mellitus among adults in Itapipoca town-CearáMarinho, Niciane Bandeira Pessoa January 2010 (has links)
MARINHO, Niciane Bandeira Pessoa. Avaliação do risco para diabetes Mellitus tipo 2 entre adultos de Itapipoca-Ceará, 2010. 91 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-25T12:51:31Z
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Previous issue date: 2010 / The type 2 diabetes mellitus is a disease of increasing importance in public health, since its incidence and prevalence have dauntingly advanced, and has been caused by a combination of genetic factors and lifestyle. In this view, public health indicates primary prevention to identify risk factors for T2DM and strategize in order to avoid exposure to risk by delaying or preventing the onset of the disease. The objective was to evaluate the risk for the development of T2DM among adults in Itapipoca town-Ceará. It is a quantitative research with cross-sectional observational study conducted from January to March 2010, with 419 users of Estratégia Saúde da Família (ESF) in Itapipoca town-Ceará, the participants aged between 20 and 59 years. To collect data we applied a form in which demographic and clinical data and Finnish Diabetes Risk Score were registered. The data were stored in Excel, and processed in the Statistical Package for Social Science 18.0. The study was approved by the Ethics Committee of the Federal University of Ceará, under protocol 346/09. Out of the 419 participating users, 88.1% were female and the average age was 37 years, 60.4% were married or had common law-marriage, 39.4% attended to part of primary school and 58.2% belonged to lower social classes. Regarding risk factors for T2DM, 25.3% were aged ≥ 45 years, 59.7% were overweight, 84% were classified as cardiovascular risk, 83.3% were sedentary, 53.7% reported not eating fruit and / or vegetables daily, 12.9% were taking anti-hypertensive, 5.3% reported a previous history of high glucose and 47% had family history of T2DM. As observed, 5.2% of the sample were classified as having hypertension, and only 0.7% with probable diabetes. As for the risk levels for T2DM, 24.6% were at low risk, 63% in moderate risk and 11.7% at high risk. Amongst participants with high risk, 12.0% were men, 30.2% were aged ≥ 45 years, 37.4% were overweight, 21.1% were at increased cardiovascular risk, 12.9% were sedentary; 14.7% did not eat fruit / vegetables daily, 31.5% took antihypertensive drugs, 81.8% reported a history of high glucose and 23.9% had family history of T2DM. This study opens doors for further intervention research in the town, in which individuals at high risk for T2DM would be accompanied by health professionals from the ESF and the Núcleos de Apoio à Saúde da Família. With the aim to reduce or delay the onset of the disease, the individuals would be given guidance as to changes in lifestyle and interventions on potential risk factors found. / O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença de importância crescente na saúde pública, já que sua incidência e prevalência têm avançado de forma assustadora, sendo causada por uma combinação de fatores genéticos e estilo de vida. Em face disso, a saúde pública indica a prevenção primária para identificar os fatores de risco para DM2 e traçar estratégias com vistas a evitar a exposição ao risco, retardando ou impedindo o aparecimento da doença. Objetivou-se avaliar o risco para o desenvolvimento do DM2 entre adultos de Itapipoca-CE. Trata-se de pesquisa quantitativa, com delineamento transversal e observacional, realizada no período de janeiro a março de 2010, com 419 usuários da Estratégia Saúde da Família do município de Itapipoca-CE, com idades entre 20 e 59 anos. Para a coleta de dados aplicou-se um formulário no qual se registraram dados sociodemográficos e clínicos e o Finnish Diabetes Risk Score. Os dados foram armazenados no Excel, sendo processados no Statistical Package for Science Social versão 18.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará sob protocolo 346/09. Dos 419 usuários participantes, 88,1% eram do sexo feminino; a média de idade foi de 37 anos; 60,4% eram casados ou mantinham união estável; 39,4% cursaram até o ensino fundamental incompleto e 58,2% pertenciam às classes econômicas D/E. Em relação aos fatores de risco para DM2, 25,3% tinham idade ≥ 45 anos; 59,7% estavam com excesso de peso; 84% foram classificados em risco cardiovascular; 83,3% eram sedentários; 53,7% relataram não comer frutas e/ou verduras diariamente; 12,9% tomavam anti-hipertensivos; 5,3% mencionaram história prévia de glicose alta e 47% história familiar de DM2. Segundo observou-se, 5,2% da amostra foram classificados com hipertensão e apenas 0,7% com provável diabetes. Quanto ao grau de risco para DM2, 24,6% estavam em baixo risco; 63% em risco moderado e 11,7% em alto risco. Entre os participantes com alto risco, 12,0% eram homens; 30,2% tinham idades ≥ 45 anos; 37,4 estavam com excesso de peso; 21,1% estavam em risco cardiovascular aumentado; 12,9% eram sedentários; 14,7% não comiam frutas/verduras diariamente; 31,5% tomavam anti-hipertensivos; 81,8% relataram história de glicose alta e 23,9% história familiar de DM2. Esse estudo abre portas para uma posterior pesquisa de intervenção no município, na qual os indivíduos com alto risco para DM2 seriam acompanhados pelos profissionais de saúde da ESF e dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, com orientações quanto às mudanças no estilo de vida, e com intervenções nos fatores de risco potenciais encontrados, objetivando reduzir ou retardar o aparecimento da doença.
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Diabetes Mellitus Tipo 2 : investigação dos fatores de risco em crianças de escolas públicas de Fortaleza-Ceará / Diabetes Mellitus for type 2 : investigate the risk factors for type 2 diabetes in a population of public schools children of FortalezaMacêdo, Suyanne Freire de January 2009 (has links)
MACÊDO, Suyanne Freire. Diabetes mellitus tipo 2 : investigação dos fatores de risco em crianças de escola públicas de Fortaleza-Ceará. 2009. 92 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-09T12:10:04Z
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Previous issue date: 2009 / This study aims to investigate the risk factors for type 2 diabetes in a population of public schools children of Fortaleza. A transverse study was made from March to June 2008, with 727 6 to 11 yars-old children from twelve public schools. A form was used to register personal data and the anthropometric evaluated mesures. The data was typed three times and analyzed in accord with a specific literatura and also followed the Diretrizes e Normas de Pesquisa em Seres Humanos’s recommendations. The data was composed by some mesures like weight, height, capillary glucose, blood pressure and waist circumference. The results indicate that 54,1% of the children were femele, 15,1% overweight, 6,6% obese, 27% abdominal obese, 6,2% showed alterations in capillary glucose and 17% hight blood presure leves. The data regarding the numb of risk factors present by each child, points that 53,4% of them didn’t have none of the investigated factors. However, 24,3% of the children had at least one factor 18,8%, two, 3,2% three e 0,3% four associated factores. There were no significant differences between genders and age-groups.This research allowed us to know the risk factors frequency to DM2 in children of Fortaleza and the results reveal the necessity of immediate health promotion. The nursing can intervene by health education programs encouraging the healthy habits as so as researching the risk factors to DM2 during the nusing consultations. In this way we could reduce morbidness, avoid DM2 and raise health. / Objetivou-se investigar fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2, em uma população de crianças de escolas públicas de Fortaleza. Estudo transversal realizado de março a junho de 2008, com 727 crianças, de 6 a 11 anos, matriculadas em doze escolas públicas. Utilizou-se um formulário para registrar dados de identificação e as medidas antropométricas avaliadas. Os dados sofreram tripla digitação e foram analisados conforme literatura específica. Atenderam-se às recomendações das Diretrizes e Normas da Pesquisa em Seres Humanos. Foram mensurados: peso, altura, circunferência da cintura, glicemia capilar e pressão arterial. Conforme os resultados evidenciaram 54,1% dos participantes eram do sexo feminino, 15,1% tinham sobrepeso, 6,6% obesidade, 27% obesidade central, 6,2% alterações na glicemia capilar e 17,9% níveis de pressão arterial elevados. Os dados em relação ao número de fatores de risco apresentados por cada criança apontam que 53,4% não possuíam os fatores de risco investigados, entretanto, 24,3% tinham pelo menos um fator, 18,8% dois, 3,2% três e 0,3% quatro. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os fatores de risco pesquisados quanto ao gênero e à faixa etária. Essa investigação permitiu conhecer a frequência dos fatores de risco para DM2 em crianças de Fortaleza-Ceará e os resultados apontam para a necessidade de ações de promoção da saúde imediatas. A enfermagem pode intervir efetivamente por meio de ações de educação em saúde, incentivando a adoção de hábitos de vida mais saudáveis, bem como desenvolvendo, durante as consultas de enfermagem, a pesquisa dos fatores de risco para DM2. Dessa forma, será possível reduzir agravos, prevenir o surgimento do DM2 e promover a saúde.
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