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Impacto de um plano de alta hospitalar administrado a pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e cardiopatia isquêmicaKuchenbecker, Ricardo de Souza January 2005 (has links)
O presente estudo objetivou avaliar o impacto clínico e econômico de um plano estruturado de alta hospitalar em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 e cardiopatia isquêmica atendidos em hospital público universitário brasileiro. Para tal, foi delineado ensaio clínico randomizado aberto, no qual 57 pacientes foram arrolados para receber a intervenção em estudo ou o tratamento usualmente dispensado pelo hospital. A intervenção consistiu em quatro sessões de orientação dos pacientes realizadas por enfermeiras treinadas pela equipe de pesquisa. As sessões tiveram duração de 60 minutos cada uma e foram acompanhadas de consulta ambulatorial dez dias após a alta hospitalar. O desfecho principal do estudo foram as reinternações hospitalares não planejadas em 180 dias. O estudo envolveu ainda o desenvolvimento e a implantação de metodologia de análise dos custos da assistência hospitalar prestada aos pacientes incluídos na amostra. Para tal, técnica mista de apropriação dos custos envolvendo a metodologia de custeio baseado em atividades e métodos tradicionais de rateio por centro de custos. Os pacientes foram acompanhados por 180 dias e tiveram seus desfechos clínicos, o padrão de utilização de serviços de saúde, os respectivos custos e a qualidade de vida aferidos. O ensaio clínico foi interrompido a partir de análise de ínterim, uma vez constatada a ausência de eficácia da intervenção em estudo. Não houve diferenças significativas em relação ao desfecho principal e demais desfechos clínicos avaliados. Os pacientes estudados não diferiram na qualidade de vida aferida através do instrumento Short Form 36. Foram estimados os custos das internações clínicas e cirúrgicas bem como os componentes de custos implicados na assistência hospitalar aos pacientes. O autor tece considerações acerca das características do contexto sócio-sanitário brasileiro que podem ter contribuído para a ineficácia da intervenção em estudo.
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Complicações oculares nos pacientes com diabetes mellitus tipo 1Esteves, Jorge Freitas January 2009 (has links)
O diabetes melito (DM) é a primeira causa de cegueira legal em pacientes com idade entre vinte cinco e setenta e quatro anos de idade (1). Aproximadamente 98% das pessoas com DM tipo 1 e 78% das pessoas com DM tipo 2 apresentam algum tipo de retinopatia diabética nos primeiros 15 anos do diagnóstico do DM. A retinopatia diabética proliferativa ocorre em aproximadamente 50% dos pacientes com DM tipo 1 com mais de 15 anos de enfermidade (2). Além disso, se estima que a cada ano surjam 50.000 novos casos de edema macular e 63.000 novos casos de retinopatia proliferativa (3). Embora a retinopatia diabética proliferativa seja a grande responsável pela amaurose, o edema macular é a primeira causa de perda de visão moderada nestes pacientes (4). Entretanto, o comprometimento ocular pelo DM não se restringe a retinopatia. A catarata diabética pode ser causa de cegueira reversível sendo o tratamento de escolha a facoemulsificação. O DM também pode estar associado à paresias do 3, 4 e 6 nervos, que levam a diplopia, podendo ser a primeira manifestação desta doença. O glaucoma neovascular é uma complicação das formas graves da retinopatia diabética proliferativa e é de difícil tratamento. Além disso, o DM pode também comprometer a porção anterior do nervo óptico, causando um edema de papila e constituindo um quadro de neuropatia óptica isquêmica. Frente a esses dados, organizamos um ambulatório de oftalmologia de DM tipo 1 e o resultado do acompanhamento destes pacientes foi o objeto da presente tese de doutorado. Esta se constitui de cinco capítulos. O primeiro revisa os fatores de risco conhecidos para a retinopatia diabética. O segundo relata um caso que ilustra que existem fatores ainda desconhecidos para o desenvolvimento dessa complicação. Os terceiro e quarto capítulos relatam a prevalência de retinopatia diabética e de catarata nos pacientes com DM tipo 1 atendidos no ambulatório de Endocrinologia e Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O último capítulo é um editorial relatando nossa experiência em relação ao fumo como fator de risco para edema de mácula clinicamente significativo.
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Acurácia de índices antropométricos de obesidade para detectar diabetes mellitus tipo 2 em indivíduos hipertensosOliveira, Aline Marcadenti de January 2009 (has links)
Introdução: Diferentes indicadores antropométricos vêm sendo utilizados na detecção de obesidade abdominal e associação com fatores de risco cardiovascular. Os pontos de corte para tais indicadores diferem entre diretrizes e sociedades. Diabetes mellitus e hipertensão arterial são preditores de doença cardiovascular e indivíduos com pressão arterial sustentada ≥135/80 mmHg deveriam ser rastreados para diabetes mellitus tipo 2. Objetivos: Comparar a acurácia de cinco indicadores antropométricos de obesidade para detectar diabetes mellitus tipo 2 em indivíduos hipertensos, estabelecer o melhor ponto de corte para cada indicador e verificar se a associação entre indicadores e diabetes é independente de fatores de confusão. Métodos: Em pacientes hipertensos com 18-80 anos, avaliados para elegibilidade em ensaio clínico randomizado de monitorização da pressão arterial (Estudo MONITOR), realizou-se análise transversal incluindo 144 homens e 324 mulheres. Excluíram-se pacientes com pressão arterial sistólica ≥180 mmHg, com insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral ocorrido nos últimos seis meses, mulheres grávidas, e outras doenças crônicas relevantes. Parâmetros antropométricos como peso (kg), altura (m), circunferência da cintura (CC) e circunferência do quadril (CQ) foram avaliados em duplicata. Determinou-se hipertensão arterial pela média de seis aferições de pressão ≥140/90 mmHg ou uso de antihipertensivos e diabetes mellitus por glicemia de jejum ≥126 mg/dL ou uso de hipoglicemiantes. Calcularam-se índices antropométricos: índice de massa corporal (IMC, por peso/altura, em kg/m2), razão cintura-quadril (RCQ), razão cintura-altura (RCAt) e razão cintura-altura ao quadrado (RCAt2), além de CC, e as áreas sob a Receiver Operating Characteristic (ROC) curva (AUC), sendo comparadas pelo método DeLong. Acurácia da AUC varia entre 1 (limite superior) e 0.5 (limite inferior). Resultados: Entre 468 pacientes, 23% tinham DM, 27% eram fumantes e a média de pressão sistólica foi 153 ±26 e a diastólica 89 ±15 mmHg. Não houve diferenças significativas entre as AUC dos índices, para homens (P=0,09) e mulheres (P=0,3). O melhor ponto de corte para detectar ou excluir DM foi RCQ ≥0,90, em homens, e ≥0,85, em mulheres, além de CC ≥89cm em mulheres. Regressão de Poisson Modificada caracterizou todos os indicadores antropométricos como associados independentemente a risco de diabetes entre as mulheres, mas não entre os homens. Conclusão: Razão cintura-quadril é o melhor teste para detectar DM em homens e mulheres, além de circunferência da cintura entre as mulheres.
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Disfunção diastólica no pré-diabetes e diabetes mellitus tipo 2. avaliação ecocardiográfica precoce, compreensiva e com parâmetros ajustados pela idadePontes, Mauro Ricardo Nunes January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Obesidade e diabetes : contribuição de processos inflamatórios e adipocitocinas, e a potencial importância de fatores nutricionaisLuft, Vivian Cristine January 2010 (has links)
A transição nutricional, caracterizada pela alteração nos padrões dietéticos e do estado nutricional que se associa às doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, está rapidamente mudando o enfoque do nutricionista de saúde pública de problemas de carência para também os de excesso de nutrientes. Obesidade se tornou uma prioridade de saúde pública, dada sua crescente epidemia e suas vastas conseqüências à saúde. Dentre os agravos à saúde ocasionados pela obesidade está o diabetes tipo 2, sendo esta a doença para a qual obesidade oferece maior risco. Diabetes tipo 2 é uma das principais causas de morbidade e mortalidade. A prevenção do diabetes e suas complicações tem se tornado uma preocupação no mundo inteiro. Sendo assim, a patogênese da então chamada “diabesidade” (diabetes tipo 2 em função à obesidade) tem recebido crescente atenção. Ainda que resistência à insulina e disfunção das células beta-pancreáticas continuem sendo reconhecidas como causas centrais no desenvolvimento do diabetes tipo 2, processos intermediários têm sido discutidos e elucidados, com grande destaque para inflamação sistêmica e adipocitocinas, que sofrem aparente forte influência nutricional, como potenciais mediadores na associação entre obesidade e diabetes. Com objetivo de esclarecer partes deste quadro, foram analisados, em um delineamento caso-coorte, dados de 567 indivíduos que desenvolveram diabetes e 554 indivíduos que não desenvolveram diabetes ao longo de 9 anos de seguimento do estudo Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC). Análises ponderadas para o efeito de delineamento e de amostragem foram realizadas utilizando os softwares SUDAAN e SAS, permitindo extrapolar os resultados para a totalidade da coorte elegível (cerca de 10.000 participantes). Modelos de regressão de Cox, progressivamente ajustados para potenciais mediadores ou confundidores, foram utilizados para avaliar o risco associado a: 1) obesidade (expressa pelo índice de massa corporal – IMC, e pela circunferência da cintura) e 2) a níveis elevados da proteína carreadora de retinol 4 (retinol binding protein 4 – RBP4, uma adipocitocina mais recentemente apontada como possível mediadora da relação entre obesidade e resistência à insulina), no desenvolvimento do diabetes. Como resultado, foi verificado que indivíduos obesos, tanto pelo IMC quando pela cintura, apresentaram maior risco de desenvolver diabetes e que esta associação bruta (minimamente ajustada para variáveis demográficas: HR=6,4; IC95% 4,5–9,2, para IMC ≥ 30 kg/m2, e HR=8,3; IC95% 5,6–12,3, para 4° quartil vs. 1° quartil da circunferência da cintura) foi reduzida praticamente à metade após a inclusão da adiponectina e de marcadores de inflamação no modelo (HR=3,2, IC95% 2,1–4,7, para IMC ≥ 30 kg/m2, e HR=4,2, IC95% 2,8–6,5, para o 4° vs. 1° quartil da circunferência da cintura). Esses resultados assim indicam que adiponectina e marcadores de inflamação podem de fato exercer papel central na associação entre obesidade e diabetes. Em relação à associação dos níveis de RBP4 com o desenvolvimento do diabetes, foi verificado que mulheres com valores mais elevados (comparando tercis extremos) apresentaram maior risco para desenvolver diabetes (HR=1,68; IC95% 1,00–2,82), em modelos ajustados para possíveis confundidores, enquanto que nenhuma associação foi encontrada em homens (HR=0,93; IC95% 0,51–1,71). Esses resultados, por sua vez, sugerem que os níveis de RBP4 podem também estar diretamente envolvidos na patogênese do diabetes tipo 2 em mulheres. Para investigar a magnitude, em termos populacionais, de exposições nutricionais vistas como anti e pró-inflamatórias, foram avaliadas, em amostras representativas da população adulta e com diabetes das 27 capitais do Brasil, as prevalências de dois hábitos alimentares principais, sabidamente relacionados ao desenvolvimento de doenças crônicas e complicações do diabetes: o consumo recomendado de frutas e hortaliças (ingeridas em 5 ou mais vezes por dia por pelo menos 5 dias na semana) e o consumo de carnes com excesso de gordura (em que a gordura aparente ou pele do frango não é retirada). O sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) entrevistou, em 2006, 2007 e 2008, 54.369, 54.251 e 54.353 adultos, respectivamente, sendo 2.840, 2.832 e 2.985 com diabetes. Em modelo multivariável ajustado por regressão de Poisson com variância robusta, o consumo recomendado de frutas e hortaliças na população com diabetes foi identificado como significativamente menos freqüente naqueles com menor escolaridade (RP=0,57, IC95% 0,44–0,74, na comparação de 0 a 8 vs. ≥12 anos de estudo, e RP=0,65, IC95% 0,49–0,86, em 9 a 11 vs. ≥12 anos de estudo), nas regiões norte (RP=0,35, IC95% 0,26–0,49, vs. sul) e nordeste (RP=0,43 IC95%0,34–0,55, vs. sul) e em sedentários (RP=0,73, IC95% 0,56–0,96), com tendência de menor consumo também em homens (RP=0,80, IC95% 0,62–1,04) e fumantes (RP=0,71, IC95%0,48–1,06). Já o consumo de carnes com excesso de gordura foi significativamente mais freqüente em homens (RP=1,86, IC95% 1,56–2,22), mais jovens (RP=1,70, IC95% 1,34–2,15, na comparação de 18 a 44 vs. ≥ 65 anos, e RP=1,30, IC95% 1,06–1,58, em 45 a 64 vs. ≥ 65 anos), de menor escolaridade (RP=1,39, IC95% 1,09–1,77, na comparação de 0 a 8 vs. ≥12 anos de estudo, e RP=1,32, IC95% 1,03–1,68, em 9 a 11 vs. ≥12 anos de estudo), não brancos (RP=1,23, IC95% 1,03–1,48), fumantes (RP=1,58, IC95% 1,27–1,98), e tendeu ser maior em obesos (RP=1,22, IC95% 0,99– 1,52), enquanto foi menor nas regiões norte (RP=0,74, IC95% 0,59–0,93, vs. sul) e nordeste (RP=0,76, IC95% 0,62–0,92, vs. sul) e naqueles com diagnóstico de hipertensão (RP=0,83, IC95% 0,70–0,98). 11 vs. ≥12 anos de estudo), não brancos (RP=1,23, IC95% 1,03–1,48), fumantes (RP=1,58, IC95% 1,27–1,98), e tendeu ser maior em obesos (RP=1,22, IC95% 0,99– 1,52), enquanto foi menor nas regiões norte (RP=0,74, IC95% 0,59–0,93, vs. sul) e nordeste (RP=0,76, IC95% 0,62–0,92, vs. sul) e naqueles com diagnóstico de hipertensão (RP=0,83, IC95% 0,70–0,98). No total de adultos, de 2006 a 2008, a prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças aumentou de 7,1% (IC95% 6,9–7,3) a 9,9% (IC95% 9,7–10,2), enquanto que o consumo de carnes com excesso de gordura diminuiu de 39,1% (IC95% 38,7–39,5) a 33,3% (IC95% 32,9– 33,7). Na população com diabetes, não foram observadas mudanças significativas no período: a prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças passou de 13,5% (IC95% 12,3–14,7) a 14,4% (IC95% 13,3–15,6) e o de carnes com excesso de gordura de 25,7% (IC95% 24,2–27,3) a 24,5% (IC95% 23,1–26,0). Assim, o consumo de frutas e hortaliças, com reconhecida ação antiinflamatória, é ainda pouco freqüente, enquanto o consumo de carnes gordurosas, com reconhecido papel próinflamatório, permanece elevado. Embora tenha ocorrido leve aumento nos últimos anos no consumo de frutas e hortaliças, os resultados enfatizam a importância de ações de estímulo a uma alimentação saudável na sociedade brasileira. / The nutritional transition, characterized by alteration in dietary patterns and nutritional status in the population with marked decrease in malnutrition and the diseases of nutritional deficiency and notable increase in chronic diseases, such as diabetes and cardiovascular diseases, associated with nutritional excess and modern unhealthy foodstuffs, is changing the focus of public health nutritionists. Obesity has become a public health priority, given its increasing epidemic and vast health consequences. Diabetes is the disease to which obesity provides greater risk. Type 2 diabetes is a major cause of morbidity and mortality. The prevention of diabetes and its complications has become a preoccupation worldwide. The pathogenesis of the so called “diabesity” (diabetes in consequence of obesity) has received increasing attention. Although insulin resistance and beta-cell dysfunction remain recognized as the central causes for type 2 diabetes, intermediate processes have been discussed and elucidated, with systemic inflammation and adipocytokines coming to the fore as potential mediators of the obesity-diabetes association. In a case-cohort design, we investigated 567 individuals who developed diabetes and 554 who did not in 9 years of follow-up in the Atherosclerosis Risk in Communities study (ARIC). Analyses were weighted for the design and sampling effects, using the statistical softwares SUDAAN and SAS, permitting statistical inference to the entire eligible cohort (~10.000 participants). Cox proportional hazards regression models, progressively adjusted for potential mediators or confounders, were used to assess the risk associated with: 1) obesity (expressed by the body mass index – BMI, and waist circumference) and 2) higher levels of retinol binding protein 4 – RBP4 (an adipocytokine more recently suggested as a possible mediator in the relationship between obesity and insulin resistance), for the development of diabetes. We observed that obese individuals (both by BMI and waist circumference) presented increased risk for diabetes, and this “crude” association (minimally adjusted for demographic variables: HR=6.4; 95%CI 4.5–9.2, for BMI ≥ 30 kg/m2, and HR=8.3; 95%CI 5.6–12.3, for the 4th vs. 1st quartile of waist circumference) was approximately halved after inclusion of adiponectin and inflammation markers in the models (HR=3.2, 95%CI 2.1–4.7, for BMI ≥ 30 kg/m2, and HR=4.2, 95%CI 2.8–6.5, for the 4th vs. 1st quartile of waist circumference). Though our design does not distinguish confounding from effect mediation, our data suggest that adiponectin and inflammation markers exert a central role in the obesitydiabetes association. Regarding the association between RPB4 levels and the development of diabetes, we observed that women with higher baseline RBP4 levels (3rd vs 1st tertile) presented increased risk for developing diabetes (HR=1.68; 95%CI 1.00–2.82) in models adjusted for possible confounders, while no association was found in men (HR=0.93; 95%CI 0.51–1.71). These results suggest that RBP4 levels may be directly involved to the etiopathogenesis of type 2 diabetes in women. The source of stimuli for this mild, chronic inflammation is a major unresolved question. Inadequate intake of foodstuffs with anti-inflammatory actions and excess intake of those with pro-inflammatory actions has been postulated. In representative samples of the adult population and the population with diabetes living in Brazilian capital cities, the prevalence of two main dietary habits, known to be related with the development of chronic diseases and complications of diabetes and having consequences, in terms of inflammation, was estimated: the recommended intake of fruits and vegetables (5 or more times per day in at least 5 days per week) and the intake of meat with excessive fat (when visible fat or the skin of chicken was not removed). The VIGITEL survey (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, or Telephone-based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) interviewed 54369, 54251 and 54353 adults, of whom 2.840, 2.832 and 2.985 had diabetes in 2006, 2007 and 2008, respectively. In multivariable model adjusted through Poisson regression, the recommended intake of fruits and vegetables in the population with diabetes was identified as significantly less frequent in those with lower education (PR=0,57, 95%CI 0,44–0,74, comparing 0 to 8 vs. ≥12 years of study, and PR=0,65, 95%CI 0,49–0,86, in 9 to 11 vs. ≥12 years of study), in the north (PR=0,35, 95%CI 0,26– 0,49, vs. south) and northeast regions (PR=0,43 95%CI0,34–0,55, vs. south) and in sedentary people (PR=0,73, 95%CI 0,56–0,96), with tendencies of lower prevalence of recommended intake also in men (PR=0,80, 95%CI 0,62–1,04) and smokers (PR=0,71, 95%CI0,48–1,06). The intake of meat with excessive fat was significantly more frequent in men (PR=1,86, 95%CI 1,56–2,22), younger individuals (PR=1,70, 95%CI 1,34–2,15, comparing 18 to 44 vs. ≥ 65 years old, and PR=1,30, 95%CI 1,06–1,58, in 45 a 64 vs. ≥ 65 years old), those with less formal education (PR=1,39, 95%CI 1,09–1,77, comparing 0 to 8 vs. ≥12 years of study, and PR=1,32, 95%CI 1,03–1,68, in 9 a 11 vs. ≥12 years of study), non-white individuals (PR=1,23, 95%CI 1,03–1,48) and smokers (PR=1,58, 95%CI 1,27–1,98), and tended to be more frequent with obesity (PR=1,22, 95%CI 0,99–1,52), while it was less frequent in the north (PR=0,74, 95%CI 0,59–0,93, vs. south) and northeast (PR=0,76, 95%CI 0,62– 0,92, vs. south) regions, and in those who had received a diagnosis of hypertension (PR=0,83, 95%CI 0,70–0,98). In the total adult population, from 2006 to 2008, the prevalence of recommended intake of fruits and vegetables increased significantly from 7,1% (95%CI 6,9–7,3) to 9,9% (95%CI 9,7–10,2), and the intake of meat with excessive fat diminished significantly from 39,1% (95%CI 38,7–39,5) to 33,3% (95%CI 32,9–33,7). In the population with diabetes, no significant difference was observed: the prevalence of recommended intake of fruits and vegetables increased from 13,5% (95%CI 12,3–14,7) to 14,4% (95%CI 13,3–15,6) while the intake of meat with excessive fat diminished from 25,7% (95%CI 24,2–27,3) to 24,5% (95%CI 23,1–26,0). In sum, the intake of fruits and vegetables, with known antiinflammatory actions, was insufficient in most, while the intake of meat with excessive fat, with recognized pró-inflamatory actions, remains elevated. Although a slight increase in fruits and vegetables intake was seen in the last few years, these results highlight the importance of actions to stimulate healthy eating habits across Brazilian society.
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Fatores de risco para diabetes melitus tipo 2 em universitários de Fortaleza- Ce / Risk factors for type 2 diabetes mellitus in college student of Fortaleza-CeLima, Adman Câmara Soares January 2011 (has links)
LIMA, Adman Câmara Soares. Fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2 em universitários de Fortaleza-CE. 2011. 86 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-26T11:50:22Z
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Previous issue date: 2011 / To objective was to identify risk factors for type 2 diabetes mellitus in a population of undergraduate studentes at a public university. Cross-sectional study conducted from September to November 2010 and February to june 2011, involving 702 college studentes of the Federal University of Ceará. We applied a questionnaire containing demographic data and related to physical activity and weight were measured, the height to calculate BMI, waist circumference and weght were measured, the height to calculate BMI, waist circumference and blood pressure. We collected a sample for blood glucose test fasting. After triple typing, data were stored in a database built in excel and processed in the statistical package for social science version 18.0. The results were analyzed statistically and analyzed with support in the literature. Approved by the ethics committee in research of Federal University of Ceará received the study protocol no. 208/10. Of the 702 participants, 62.7% were female, the mean age was 21.5 years and 53.3% located in the age group 20-24 years, 92% were single, 49.1% mulatto, 69.1% were beginners and were attending the first semester of graduation, the average monthly income was3,211.66 reais, 79% belonged to classes B + C, 64.7% were in school and only 70.4% lived with parents. With regard to risk factors, 70.2% were sedentary, 26.2% were overweight, of which 21.2% were overweight and 5% were obese, 5,4% had a measure of the CA amended, 7.4% had high blood pressure, 4.4% classified as borderline and 3% as hypertension, 12.1% showed the value of fasting venous plasma glucose changes. Moreover, in 55.3% of individuals observed at least one risk factor. At the risk factors associated with the areas of knowledge, only the escess weight, waist circumference and fasting venous blood glucose showed a statistically significant difference, being more prevalente in the sciences, humanities and technology, respectively. Given the above highlights the need to be motivated to adopt a healthy lifestyle on the part of students. One must fight these FR by public awareness about the risk of developing type 2 diabetes not only, but other chronic diseases. The results of this study contribute to the construction and implementation of nursing care through health education strategies. / Objetivou-se identificar os fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2 em uma população de estudantes de graduação de uma universidade pública. Estudo transversal realizado de setembro a novembro de 2010 e de fevereiro a junho de 2011, envolvendo 702 universitários da Universidade Federal do Ceará. Aplicou-se um questionário contendo dados sociodemográficos e relacionado à prática de atividade física. Mensurou-se o peso, a altura para o cálculo do IMC, a circunferência abdominal e a pressão arterial. Colheu-se uma amostra sanguínea para exame de glicemia em jejum. Após tripla digitação, os dados foram armazenados em um banco de dados construído no Excel e processados no programa estatístico Statistical Package for Science Social versão 18.0. Os resultados foram submetidos a tratamento estatístico e analisados com apoio na literatura específica. Apr¬¬¬¬¬ovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, o estudo recebeu o protocolo nº 208/10. Dos 702 participantes, 62,7% eram do sexo feminino; a idade média foi de 21,5 anos, sendo 53,3% situados na faixa etária de 20 a 24 anos; 92% eram solteiros; 49,1% da raça parda; 69,1% eram novatos e estavam cursando os primeiros semestres da graduação; a renda mensal média foi de 3.211,66 reais; 79% pertenciam às classes B+C; 64,7% apenas estudavam e 70,4% moravam com os pais. No referente aos fatores de risco, 70,2% eram sedentários, 26,2% estavam com excesso de peso, dos quais 21,2% com sobrepeso e 5% com obesidade; 5,4% apresentaram a medida da CA alterada; 7,4% tinham a pressão arterial elevada, sendo 4,4% classificados como limítrofe e 3% como hipertensão; 12,1% apresentaram o valor da glicemia venosa em jejum alterada. Ademais, em 55,3% dos indivíduos observou-se pelo menos um fator de risco. Ao associar os fatores de risco com as áreas de conhecimento, apenas o excesso de peso, a circunferência abdominal e a glicemia venosa em jejum mostraram diferença estatisticamente significativa, sendo mais prevalentes nas áreas de ciências, humanas e tecnologia, respectivamente. Diante do exposto evidencia-se a necessidade de motivação à adoção de um estilo de vida saudável por parte dos estudantes universitários. Deve-se combater esses FR mediante a conscientização da população acerca do risco em desenvolver não apenas o DM2, mas outras doenças crônicas não transmissíveis. Os resultados encontrados neste estudo contribuirão para a construção e implementação da assistência de enfermagem, por meio de estratégias de educação em saúde.
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Uso de marcadores bioquímicos no diabetes tipo 2 como parâmetro de monitorização no acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes / Use of biochemical markers in type II diabetes as parameters of monitoring the patients pharmacotherapeutic follow-up: an approach in pharmaceutical careNogueira, Luciana Macatrão January 2008 (has links)
NOGUEIRA, Luciana Macatrão. Uso de marcadores bioquímicos no diabetes tipo II como parâmetro de monitorização no acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes : uma abordagem em atenção farmacêutica. 2008. 126 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-18T16:03:10Z
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Previous issue date: 2008 / Individualized Pharmaceutical Care (PC) practice in Diabetes, monitoring biochemical parameters, is a very important activity once that it provides better clinical and it helps to improve the diabetic patients’ health quality. Objective: The aim of this work was to present and to analyze, through a Pharmaceutical Care (PC) plan for patients with Diabetes Mellitus type 2, the drug related problems (DRP) and the implantation of endhotelial dysfunction biochemical markers as parameters of monitor the pharmacotherapeutic follow-up. Methods: The study was carried out with a group of diabetic patients attended at Centro de Pesquisas em Diabetes e Doenças Endocrinometabólicas during the period from June-2006 to June-2007. The research was developed with 101 patients and counted on the effective participation of 58 patients until its conclusion. The patients had participated of 7 visits to the center, where they had been interviewed, they had carried out laboratorial determinations and they had received the orientation from the developed plan for the pharmaceutical attention service. Results: It was observed the feminine gender predominance (58.4%) when compared to the masculine (41.58%). Arterial hypertension was associated in 54.4% of diabetic patients. A significant percentage of the patients (64%) was sedentary and presented diagnostic of diabetes since less than 10 years (84.2%). The general state of the patients’ condition while analyzing parameters GJ, CT, LDL-C and HbA1c had improved after 6 months of PC. 96.70% of the patients had presented dyslipidemia in the beginning of PC and this value had decreased to 64.29% 3 months after, increasing again to 81,04% after 6 months. The percentage of the patients with dyslipidemia classified for low HDL in the beginning of PC was 96,70%, and this number had decreased to 92.6% after 3 months of PC plan. Conclusion: PC practice was firmed as an efficient instrument in patient’s adhesion to the therapeutic plan, as well as in the improvement of the diabetic individuals life quality, also helping the prevention of some complications like those ones related to cardiovascular conditions. / A prática da Atenção Farmacêutica (AF) individualizada no Diabetes, com a monitorização dos parâmetros bioquímicos, faz-se necessária, uma vez que proporciona os melhores resultados clínicos e resulta em maior qualidade de vida para os pacientes. Objetivo: Analisar, através de um plano em Atenção Farmacêutica para pacientes com Diabetes mellitus tipo II, os problemas relacionados com os medicamentos, bem como a viabilização do uso de marcadores bioquímicos de disfunção endotelial como parâmetros de monitorização no acompanhamento farmacoterapêutico. Métodos: O estudo foi realizado com um grupo de pacientes diabéticos atendidos no Centro de Pesquisas em Diabetes e Doenças Endocrinometabólicas no período de junho de 2006 a junho de 2007. A pesquisa contou com a participação efetiva de 58 pacientes. O Acompanhamento Farmacoterapêutico (AFT) realizou-se através de visitas dos pacientes ao centro, ao todo sete, quando eram entrevistados, orientados dentro do plano desenvolvido para o serviço de Atenção Farmacêutica e tinham exames laboratoriais colhidos, entre esses os marcadores da disfunção endotelial, como colesterol total (CT), triglicérides (TG), hemoglobina glicada (HbA1c), glicose de jejum (GJ) e colesteróis LDL e HDL. Resultados: Observou-se o predomínio do sexo feminino (58,4%) sobre o masculino (41,58 %). A hipertensão esteve associada em 54,4% dos pacientes diabéticos. Uma porcentagem significativa dos pacientes era sedentária (64%) e possuía diagnóstico de diabetes há menos de 10 anos (84,2%). Os parâmetros laboratoriais dos pacientes GJ, CT, LDL-C e HbA1c melhoraram após seis meses da AF. Aproximadamente 96,70% dos pacientes apresentaram dislipidemia no início da AF, sendo que esse valor diminuiu para 64,29% após três meses e aumentou para 81,04% após seis meses. A porcentagem dos pacientes com dislipidemia classificada por HDL baixo caiu de 96,70%, no início da AF, para 92,60% após 3 meses de AF. Conclusão: A prática da Atenção Farmacêutica firmou-se eficiente na melhoria da qualidade de vida dos pacientes diabéticos, através da identificação e resolução de problemas relacionados a medicamentos (PRM), bem como de orientações sobre qualidade de vida e uso racional dos fármacos, agindo, assim, na prevenção de complicações tardias da doença.
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Avaliação de controle metabólico, perfil de proteínas totais salivares e índices de placa e gengival em crianças com e sem diabetes mellitus tipo 1: um estudo caso-controle e prospectivo / Evaluation of metabolic control, total salivary protein and plaque and gingival indices in children with and without type 1 diabetes mellitus: a case-control and prospective studyPonte, Emerson Dias 17 February 2017 (has links)
PONTE, E. D. Avaliação de controle metabólico, perfil de proteínas totais salivares e índices de placa e gengival em crianças com e sem diabetes mellitus tipo 1: um estudo caso-controle e prospectivo. 2017. 72 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-25T16:18:56Z
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Previous issue date: 2017-02-17 / Diabetes mellitus type 1 (DM1) is characterized by a deficiency in insulin secretion, caused by the destruction of pancreatic beta cells and that has hyperglycemia as the main clinical finding. Periodontal diseases are characterized as the sixth complication of Diabetes Mellitus (DM). Poor long-term control of DM1 causes damage to the periodontium, and a chronic inflammation in the periodontal region may impair metabolic control of diabetes. Total protein concentration may also undergo changes due to DM1. Thus, the objective of this study was to longitudinally evaluate the total salivary protein profile, metabolic control, and plaque and gingival indices in children with DM1. A total of 39 participants were recruited for the DM1 (CDM1) and 56 patients to form the control group without DM1 (SDM1). Data collection took place in 3 pre-determined periods: initial consultation (T0) and after 6 and 12 months of initial consultation (T6, T12, respectively). Metabolic control was assessed by means of tests of fasting glucose, postprandial glycemia and glycated hemoglobin. The gingival condition was evaluated through plaque and gingival index. A sample of saliva was collected for each participant. They were then maintained, transported, centrifuged and stored appropriately for analysis. Total protein concentration was determined by the Bicinocinic Acid (BCA) method. There was an increase in post-prandial blood glucose levels (T0: 135.1, T6: 176.5; p = 0) in the total number of participants between the period T0 and T6; (T0: 031, T6: 0.24, p = 0.01) and also a decrease in the total protein concentration (T0: 1.06, T6: 0.91, p = 0 , 03). The CDM1 group (Mean: 0.32 ± 0.36) had plate indexes higher than the SDM1 group (Mean: 0.18 ± 0.14) in both the T6 period (p = 0.04) and the T12 period ( P = 0.02). In conclusion, diabetic patients have higher plaque indexes when compared to healthy patients. Comparing the period T0 and T6, it is suggested a relationship between the variables postprandial glycemia, plate index and total protein concentration, to be confirmed in future more specific analyzes. / Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) se caracteriza por uma deficiência na secreção de insulina, tendo como causa a destruição das células beta pancreáticas e que tem a hiperglicemia como achado clínico principal. As doenças periodontais se caracterizam como a sexta complicação do Diabetes Mellitus (DM). Um mau controle a longo prazo do DM1 provoca danos ao periodonto, e um quadro crônico de inflamação na região periodontal pode prejudicar o controle metabólico do Diabetes. Concentração de proteínas totais também pode sofrer alterações devido ao DM1. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar, longitudinalmente, o perfil de proteínas totais salivares, o controle metabólico e os índices de placa e gengival em crianças com DM1. Foram recrutados 39 participantes para o grupo com DM1 (CDM1) e 56 para formar o grupo controle sem DM1 (SDM1). A coleta de dados ocorreu em 3 períodos pré-determinados: consulta inicial (T0) e após 6 e 12 meses da consulta inicial (T6, T12, respectivamente). O controle metabólico foi avaliado por meio dos testes de glicemia em jejum, glicemia pós-prandial e hemoglobina glicada. A condição gengival foi avaliada através do índice de placa e gengival. Uma amostra de saliva foi coletada para cada participante. Em seguida, foram mantidas, transportadas, centrifugadas e armazenadas adequadamente até análise. Concentração total de proteínas foi determinada pelo método do Ácido Bicincocínico (BCA). Observou-se na totalidade dos participantes, entre o período T0 e T6, um aumento nas médias de glicemia pós-prandial (T0:135,1; T6:176,5; p=0); um decréscimo do índice de placa (T0: 031; T6:0,24; p = 0,01) e, também, um decréscimo da concentração de proteínas totais (T0: 1,06; T6: 0,91; p = 0,03). O grupo CDM1 (Média: 0,32 ± 0,36) apresentou índices de placa maiores que o grupo SDM1 (Média: 0,18 ± 0,14) tanto no período T6 (p = 0,04) quanto no período T12 (p = 0,02). Em conclusão, pacientes diabéticos apresentam maiores índices de placa quando comparados a pacientes saudáveis. Comparando-se o período T0 e T6, sugere-se uma relação entre as variáveis glicemia pós-prandial, índice de placa e concentração de proteínas totais, a ser confirmada em futuras análises mais específicas.
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Complicações microvasculares no diabetes tipo 1: uma análise comparativa entre pacientes tratados com transplante autólogo não mieloablativo de células-tronco hematopoiéticas versus pacientes tratados com insulinoterapia convencional em cenário de mundo real / Microvascular complications in type 1 diabetes: a comparative analysis between patients treated with autologous non-myeloablative hematopoietic stem cell transplantation versus patients treated with conventional insulin therapy in a real-world settingSabóia, Jaquellyne Gurgel Penaforte 17 August 2017 (has links)
SABOIA, J G. P. Complicações microvasculares no diabetes tipo 1: uma análise comparativa entre pacientes tratados com transplante autólogo não mieloablativo de células-tronco hematopoiéticas versus pacientes tratados com insulinoterapia convencional em cenário de mundo real. 2017.118 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Medicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017 / Submitted by Ivone Sousa (ppgcm.ufc@gmail.com) on 2017-10-13T15:52:25Z
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Previous issue date: 2017-08-17 / Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is a chronic disease in which the best-established treatment is to control the blood glucose by intensive insulin therapy. However, several studies have shown that, in clinical practice, only a minority of diabetic patients, irrespective of types of insulin or dosing schedules, can maintain HbA1c goal. This poor control is associated with the development of microvascular complications. Autologous Nonmyeloablative Hematopoietic Stem Cell Transplantation (AHSCT) has been proposed as a way to preserve B-cell function, improves metabolic control and, possible, reduces microvascular complications in T1DM patients. However, there is no available data compared AHST to conventional therapy. The aim of this study was to explore the impact on microvascular complications, long term preservation of residual B-cell function and glycemic control of patients with T1DM treated with Autologous Nonmyeloablative Hematopoietic Stem Cell Transplantation (AHSCT) compared to real world conventional therapy. Cross-sectional data of patients treated with AHSCT were compared with patients who received conventional therapy from the BrazDiab1, the largest multicenter observational study in type 1 diabetes mellitus in Brazil. Median duration of diabetes was approximately 8 years in both groups. The presence of microvascular complications, residual β-cell function, through insulin-dose adjusted HbA1c (IDAA1C), A1c and insulin dose of patients were compared. After approximately 8 years of diagnosis, AHSCT- treated patients (n=24) presented no cases of microvascular complications while 21.5% (31/144) had at least one (p<0.005) complications in the conventionally treated group (n=144). Further, no case of nephropathy was reported from thein the AHSCT group while 13.8% were detected in the conventional group of the control population treated with conventional therapy were registered for the condition during the same period (p<0.005). With regard of residual β-cell function, the percentage of individuals with predicted higher C-peptide levels (IDAA1C ≤ 9) was about ten times higher on in the AHSCT group compared with then conventional group (75% vs 7.58.3%) (p<0.001). Among AHSCT patients, 54.1% (13/24) had HbA1c<7.0 compared to 13.1% in the conventional group (p<0.001). Thus, after 8 years of follow-up, patients with newly-diagnosed type 1 diabetes treated with AHSCT presented lower prevalence of microvascular complications, higher residual B-cell function and better glycemic control compared to BrazDiab1 group treated with conventional therapy. These findings support AHSCT to have enhanced therapeutic outcomes for T1DM.
Keywords: Diabetes Mellitus, Type 1. Transplantation. Insulin. / O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença crônica em que o uso de insulina exógena permance como a única modalidade terapêutica bem reconhecida. Inúmeros estudos demonstram que, independente do desenvolvimento de novas insulinas, da aplicação em bomba de insulina ou sob esquema basal-bolus, o ajuste glicêmico no diabetes permanece um desafio, e apenas uma minoria dos pacientes mantém-se nos alvos desejados. Este mau controle está associado ao desenvolvimento de complicações microvasculares. Por outro lado, o transplante autólogo não mieloablativo de células hematopoiéticas (TMO) tem sido proposto como forma de preservar a função das células beta e melhorar o controle glicêmico em portadores de DM1, levando a uma possível redução na prevalência de complicações microvasculares associadas a doença. Porém, até o momento não havia dados de comparação disponíveis na literatura em relação a insulinoterapia convencional. O objetivo desse estudo foi comparar o impacto da terapia com transplante autólogo não mieloablativo de células hematopoiéticas em pacientes com DM1 em relação às complicações microvasculares, a preservação da função residual das células B a longo prazo e ao controle glicêmico através da comparação com pacientes tratados com insulinoterapia convencional no cenário de mundo real. Foi um estudo transversal em que os dados dos pacientes tratados com TMO foram comparados aos de pacientes que receberam terapia convencional provenientes do BrazDiab1, o maior estudo observacional multicêntrico realizados em portadores de DM1 no Brasil. A mediana de duração do diabetes foi de aproximadamente 8 anos em ambos os grupos. Foi comparada a presença de complicações microvasculares, a função residual de células β através da dose de insulina ajustada para HbA1C (IDAA1C), o controle metabólico através da HbA1c e as doses de insulina dos pacientes. Após aproximadamente 8 anos de diagnóstico, os pacientes tratados com TMO (n = 24) não apresentaram nenhum caso de complicação microvascular, enquanto que 21,5% (31/144) dos pacientes no grupo de terapia convencional apresentou pelo menos uma (p <0,005), com destaque para nefropatia diabética, que foi detectada em 20 pacientes (13,8%) no grupo convencional durante o mesmo período (p <0,005). No que diz respeito à função residual das células β, a porcentagem de indivíduos que mantinham IDAA1C ≤ 9 (valores preditos de peptídeo C estimulados > 300 mmol/L) foi aproximadamente dez vezes maior no grupo TMO em comparação ao grupo convencional (75% vs 8,3%) (p <0,001). Entre os pacientes do grupo TMO, 54,1% (13/24) apresentaram HbA1c <7,0 em comparação a apenas 13,1% no grupo convencional (p <0,001). Assim, após
8 anos de diagnóstico, os pacientes com DM1 recém diagnosticado submetidos a terapia com TMO apresentaram menor prevalência de complicações microvasculares, maior função residual de células B e melhor controle glicêmico comparado ao grupo BrazDiab1 tratado com terapia convencional. Esses achados sugerem o TMO como possível modalidade terapêutica no DM1.
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Aspectos relacionados a pressão arterial e complicações crônicas micro- e macro vasculares em pacientes com diabetes mellitus tipo 2Dellaméa, Bruno Schmidt January 2015 (has links)
A prevalência de diabetes mellitus (DM) tem aumentado progressivamente no mundo. O controle da glicemia é a base do tratamento do DM, sendo importante para a prevenção das complicações crônicas. No entanto, pode ser insuficiente em alguns casos, visto que controle glicêmico intensivo falhou em mostrar evidências na redução da progressão da doença macrovascular, trazendo a necessidade de uma avaliação complementar além da glicemia. A hipertensão arterial sistêmica tem sido considerada um dos principais fatores relacionado a complicações crônicas do DM. Fatores pressóricos não identificados na verificação da pressão arterial no consultório podem explicar parte destes achados, como hipertensão do avental branco, hipertensão mascarada, alteração cicardiana da variabilidade da pressão arterial e avaliação do descenso noturno. A ausência do descenso noturno da pressão arterial tem sido associado a nefropatia e neuropatia diabética. O endotélio promove o tônus vasomotor e regula a inflamação e coagulabilidade. Quanto maior o tempo de diabetes, maior a disfunção endotelial secundário ao estresse oxidativo. Neste contexto, resolvemos avaliar a ausência do descenso noturno da pressão arteiral e o gene candidato óxido nítrico sintase endotelial como fatores de risco para complicações do DM macrovasculares e microvasculares, respectivamente. Em um coorte do ambulatório de endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com 361 pacientes, avaliamos a ausência de descenso noturno como fator de risco cardiovascular. Os pacientes não apresentavam histórico prévio de doença cardiovascular e realizaram a monitorização ambulatorial da pressão arterial basal sem medicamentos antihipertensivo, sendo avaliados posteriormente desfechos cardiorrenais. No acompanhamento, após 54±39 meses, 297 pacientes foram reavaliados, dos quais 72% mostraram ausência do descenso noturno da pressão arterial na avaliação basal. Estes apresentaram 32% mais risco de apresentar desfechos que os pacientes com descenso normal da pressão arteiral. Após uma revisão sistemática e meta-análise, analisamos nossos dados em conjunto com outros estudos, e demonstramos um aumento de 1,7 vezes no risco de desfechos micro- e macrovasculares em pacientes com ausência do descenso da pressão arterial quando comparados a pacientes com descenso. Afim de avaliar o papel da disfunção endotelial no desenvolvimento das complicações crônicas do DM, estudamos a relação do óxido nítrico com a nefropatia do DM (ND). O óxido nítrico é fundamental para a atuação normal do endotélio, onde é produzido pela óxido nítrico sintase endotelial. Este gene tem sido considerado um gene candidato para a ND, e alguns polimorfismos foram estudados quanto a progressão da ND, como G894T, 4 b/a, T786C; porém, os resultados apresentados na literatura são contraditórios. Portanto, conduzimos uma revisão sistemática e meta-análise sobre os polimorfismos citados, considerando todos os modelos genéticos, quanto a associação com a ND, que demonstrou resultados estatisticamente significativos com os polimorfismos 4 b/a e T786C, e concluímos que o gene candidato estudado pode contribuir para o desenvolvimento de ND. Desta maneira, a utilização da monitorização ambulatorial da pressão arterial acrescenta dados que não obtidos pela medida da pressão arterial na consulta médica. A constatação da ausência do descenso noturno confere ao paciente com DM tipo 2 aumento de risco do desenvolvimento de complicações micro- e macrovasculares. Por outro lado, o estresse oxidativo está relacionado a disfunção endotelial, por alterações no óxido nítrico, e polimorfismos no gene candidato óxido nítrico sintase endotelial podem estar relacionados ao desenvolvimento de ND. O desenvolvimento das complicações crônicas do DM tipo 2 então estão intimamente ligados ao continuum resistência insulínica, estresse oxidativo, hipertensão arterial e disfunção endotelial.
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