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Motilidade esofÃgica e influÃncia de manobras inspiratÃrias padronizadas na pressÃo do esfÃncter esofÃgico inferior de pacientes com esofagite erosiva leve

Giovanni Bezerra Martins 26 November 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / O comportamento do esfÃncter esofÃgico inferior (EEI) foi estudado atravÃs de manometria em 21 voluntÃrios, de ambos os gÃnero, com idade variando de 20 a 47 anos que foram distribuÃdos em 2 grupos: um grupo denominado ESOFAGITE (GE) e um segundo grupo, chamado CONTROLE (GC). O GE foi composto por 13 paciente com diagnÃstico de esofagite de refluxo leve sem hÃrnia hiatal ou com hÃrnias de atà 2 cm. O GC foi de voluntÃrios sadios. Uma entrevista prÃvia foi realizada onde a sintomatologia dos pacientes era registrada atravÃs de escores. O exame foi realizado com uma sonda Dentsleeve. O exame consistia em 2 fases. Inicialmente eram realizadas manobras ventilatÃrias padronizadas: arritmia sinusal respiratÃria (ASR), inspiraÃÃo forÃada sob a resistÃncia de uma vÃlvula de resistÃncia inspiratÃria linear (Threshold IMTÂ) com cargas de 17, 35 e 70 cmH2O. Finalmente, apÃs uma refeiÃÃo calÃrica padronizada, procedia-se a observaÃÃo dos relaxamentos transitÃrios espontÃneos do EEI (RTEEEIs) por uma hora. Todos os pacientes com esofagite apresentavam pirose. RegurgitaÃÃo ocorreu em 84,6% e disfagia em 69,2%. A pressÃo basal do EEI nos voluntÃrios com esofagite de refluxo foi semelhante a do grupo de voluntÃrios sadios (GC = 25,1  4,1 versus GE = 20,1  2,1; p = 0.251). A pressÃo mÃxima do EEI durante a manobra de ASR foi menor no GE (94,3  9,4 mmHg versus 28,8  13,85 mmHg; p = 0.046). A pressÃo de contraÃÃo do EEI durante a inspiraÃÃo com carga de 70 cmH2O foi menor no GE (166,6  18 mmHg versus 121,2  11,9 mmHg; p = 0,041). Esta pressÃo se correlacionou positivamente com a pressÃo basal do EEI (r2 = 0,224; p = 0,023). O nÃmero de relaxamentos espontÃneos do EEI por hora foi maior no GE {[15 (6 â 20)] versus [22 (9 â 38)], p= 0,025}. O somatÃrio da duraÃÃo de todos os RTEEEI tambÃm foi maior no GC (332,0  72,1 versus 711,2  131,3, p = 0,078),GE (332,0  72,1 versus 711,2  131,3, p = 0,078), mas nÃo alcanÃou significÃncia estatÃstica. A duraÃÃo mÃdia dos relaxamentos nÃo foi diferente entre os dois grupos grupos (GC = 23,3  2,2 versus GE = 28,2  3,1; p= 0,337). Conclui-se que a pressÃo de contraÃÃo da barreira antirefluxo em pacientes com esofagite erosiva à menor que em voluntÃrios sadios, mesmo quando apresentam pressÃo basal do EEI normal. / The behavior of the lower esophageal sphincter (LES) was studied by manometry in 21 healthy volunteers of both gender, aged 20-47 years who were divided into two groups: one group called the ESOPHAGITIS (GE) and a second group , the CONTROL group (GC). The GE was composed of 13 patients diagnosed with mild reflux esophagitis without hiatal hernia or hernias up to 2 cm. The GC was of healthy volunteers. A previous interview was conducted where the symptoms of patients was recorded by scores. The examination was performed with a probe Dentsleeve. The survey consisted of two phases. Initially standardized ventilatory maneuvers were performed: respiratory sinus arrhythmia (ASR), forced inspiration in the strength of a linear inspiratory resistance valve (Threshold  IMT) with loads of 17, 35 and 70 cmH2O. Finally, after a standardized caloric meal, we proceeded to the observation of spontaneous transient relaxation of the LES (RTEEEIs) for one hour. All patients with esophagitis had heartburn. Regurgitation occurred in 84.6% and dysphagia in 69.2%. The basal LES pressure in subjects with reflux esophagitis was similar to the group of healthy volunteers (GC = 25.1  4.1 versus 20.1  GE = 2.1, p = 0251). The maximum pressure during the maneuver of the EEI during the ASR was lower in GE (94.3  9.4 mmHg versus 28.8  13.85 mmHg, p = 0.046). The contraction of the LES pressure during inspiration with a load of 70 cmH2O was lower in the GC (166.6  18 mmHg versus 121.2  11.9 mmHg, p = 0.041). This pressure was positively correlated with basal LES pressure (r2 = 0.224; p = 0.023). The number of spontaneous relaxations of the LES per hour was higher in GE {[15 (6-20)] versus [22 (9-38)], p = 0.025}. The total duration of all RTEEEI was also higher in the GC (332.0  72.1 versus 711.2  131.3, p = 0.078), but did not reach statistical significance. The average duration of relaxation was not different between the two groups grupos (GC = 23.3  2.2 versus GE = 28.2  3.1; p= 0.337). We conclude that the contraction pressure of antireflux barrier in patients with erosive esophagitis is lower than in healthy volunteers, even when they have normal basal pressure of the LES.
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Adaptação cultural da brochura "Your pelvic floor" para a língua portuguesa do Brasil / Cultural adaptation of the brochure "Your pelvic floor" to brazilian portuguese language

Cavalcanti, Marianna Carvalho e Souza Leão, 1984- 07 January 2014 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T07:13:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cavalcanti_MariannaCarvalhoeSouzaLeao_M.pdf: 4247771 bytes, checksum: 830866074ee3708c7aaff7427c363e41 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivos: Traduzir e adaptar culturalmente para a língua portuguesa do Brasil o material educativo "Your Pelvic Floor", criado na língua inglesa, para divulgar entre as adolescentes informações sobre o assoalho pélvico e comparar o conhecimento de um grupo de adolescentes sobre essa temática, antes e após a leitura deste material já traduzido e adaptado. Métodos: A pesquisa foi dividida em três momentos. No primeiro momento, foi realizada a adaptação cultural do material educativo "Your Pelvic Floor" para a língua portuguesa do Brasil. No segundo momento, as pesquisadoras criaram um questionário com cinco questões de múltipla escolha baseadas nos tópicos abordados no material educativo e validado por um comitê de especialistas. No terceiro momento da pesquisa, foram realizadas sessões educativas compostas por três etapas: pré-teste, leitura do material traduzido e pós-teste. No pré-teste, as adolescentes responderam o questionário, cujo objetivo era avaliar as informações prévias delas sobre o assoalho pélvico. Após essa etapa, foi realizada a leitura em grupo do material "Seu Assoalho Pélvico". Ao final de cada sessão, realizava-se o pós-teste, momento em que se aplicava novamente o questionário usado no pré-teste com o objetivo de avaliar mudanças do conhecimento das alunas sobre o assunto. Resultados: O processo de adaptação cultural foi composto de cinco etapas, de acordo com as recomendações metodológicas da literatura internacional: tradução, síntese das traduções, retrotradução, avaliação pelo Comitê de Especialistas e pré-teste. As três primeiras etapas foram realizadas a contento. Os membros do comitê de especialistas fizeram algumas modificações para assegurar as equivalências entre as versões original e traduzida. No pré-teste, o material traduzido foi lido por 32 adolescentes, com idade entre 10 e 18 anos, que compuseram quatro grupos focais divididos de acordo com a faixa etária. Elas sugeriram mudanças de alguns termos e palavras para melhorar sua compreensão, sendo estas aceitas e aprovadas pelo comitê, ficando a versão final intitulada "Seu Assoalho Pélvico". Com base na versão final do material educativo, desenvolveu-se sessão educativa com 16 adolescentes, com idade entre 11 e 18 anos, que responderam o questionário sobre o tema antes e após a leitura em grupo da brochura "Seu assoalho Pélvico". Após a leitura do material, o número de questões corretas foi significativamente (p<0,05) maior que antes da leitura. Conclusão: A adaptação do material educativo "Your Pelvic Floor" para a cultura brasileira foi realizada satisfatoriamente, com uma linguagem acessível e compreensível para as adolescentes brasileiras. O material traduzido mostrou ser adequado para que as adolescentes tenham maior conhecimento sobre o assoalho pélvico, suas funções e disfunções. Frente a estas considerações, julgamos ser essencial sua divulgação e utilização por profissionais da saúde e educadores / Abstract: Objectives: To translate and culturally adapt to Brazilian Portuguese the educational material "Your Pelvic Floor", created in English, to disseminate the knowledge amongst adolescents about the pelvic floor and compare the knowledge of a group of teenagers on this topic before and after reading this material already translated and adapted. Methods: The research was divided into three moments. First it was performed the cultural adaptation of educational material "Your Pelvic Floor" into Brazilian Portuguese. Secondly, the researchers created a questionnaire with five multiple choice questions based on the topics discussed in the educational material, subsequently validated by an expert committee. At last, educational sessions were performed in three steps: pretest, reading material translated and posttest. At the pretest, adolescents answered the questionnaire, to register their previous knowledge about pelvic floor. After this stage, the material "Your Pelvic Floor" was read in group. At the end of each session, the posttest was answered, its content was the same as the one used in the pretest. Results: The process of cultural adaptation was developed in five steps, according to the methodological recommendations of international literature: translation, translation's synthesis, back-translation, review by the expert committee and pretesting. The first three steps were performed satisfactorily. The members of the expert committee made some changes to ensure the equivalence between the original and translated versions. In the pretest, translated material was read by 32 teenagers between 10 and 18 years old. They were divided in four focal groups according to the age. Some changes were suggested to improve their understanding, which were accepted and approved by the committee. The final version was entitled "Seu Assoalho Pélvico". Based on the final version of the educational material, educational sessions were developed with 16 adolescents, aged between 11 and 18, who answered the questionnaire about the topic before and after reading in group the brochure "Seu Assoalho Pélvico". After reading the material, the number of correct answers was significantly (p < 0.05) greater than before reading. Conclusion: Adaptation of educational material "Your Pelvic Floor" for Brazilian culture was performed satisfactorily, with an accessible and understandable language for Brazilian adolescents. The translated material was shown to be suitable for teens to learn about the pelvic floor, its functions and dysfunctions. In conclusion, we believe to be essential their dissemination and use by health professionals and educators / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Enfermagem
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Cinesioterapia abdominopélvica para treinamento dos músculos do assoalho pélvico durante as fases gestacional e puerperal remota = avaliação funcional / Abdominopelvic kinesiotherapy the pelvic floor muscles during pregnancy and after childbirth : function assessment

Silva, Joseane Marques da, 1983- 07 December 2011 (has links)
Orientadores: Cassio Luis Zanettini Riccetto, Simone Botelho Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:43:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_JoseaneMarquesda_M.pdf: 3737633 bytes, checksum: 328be9505c7f0ade2fbe87918aaf01f4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Avaliar o efeito da cinesioterapia abdominopélvica na contratilidade dos músculos do assoalho pélvico durante a fase gestacional e puerperal remota, bem como avaliar o comportamento dos músculos transverso do abdômen/oblíquo interno (Tra/OI) e assoalho pélvico (AP), quanto à co-ativação. Sujeitos e métodos: Estudo do tipo ensaio clínico, controlado, prospectivo. A amostra constou de 33 mulheres primigestas com idade média de 22,68 anos dividida em três grupos: Gestantes (G1, n=13); Pós Parto Vaginal (G2, n=10); Pós Parto Cesariana Eletiva (G3, n=10). As avaliações iniciais e finais foram realizadas por uma segunda fisioterapeuta e constaram de: (a) avaliação funcional dos músculos do assoalho pélvico (AFA), por meio da palpação vaginal digital e graduação da contratilidade muscular de zero a cinco graus, segundo escala padronizada por Contreras Ortiz, Coya e Ibañez (1994); (b) avaliação eletromiográfica (EMG) do assoalho pélvico, por meio de probe endovaginal (registro em microvolts - ?V); (c) avaliação eletromiográfica, realizada por meio de eletrodos de superfície, dos músculos abdominais profundos (Tra/OI). O registro eletromiográfico foi realizado simultaneamente, durante os exercícios de contração do AP e exercício abdominal isométrico. O protocolo cinesioterapêutico foi supervisionado pela pesquisadora principal e constou de dez sessões domiciliares, três vezes/semana com duração de sessenta minutos. Os exercícios tiveram início em decúbito dorsal, progredindo para posição sentada e ortostática e utilizou-se a bola suíça como meio facilitatório para o exercício, servindo-se de exercicios abdominopélvicos. Resultados: Houve aumento significativo da contratilidade de ambos os músculos, isoladamente (MAP:<0,0001; Tra/OI:p=0,008), independente do grupo, embora, o grupo de pós parto cesariana eletiva tenha demonstrado maior contratilidade dos músculos Tra/OI (p=0,0003). Ao investigar o comportamento dos MAP e Tra/OI, simultaneamente, no pós-treinamento, observou-se aumento significativo da contratilidade do MAP (p=0,0002), durante as contrações voluntárias máximas do Tra/OI. Conclusão: A cinesioterapia abdominopélvica promove aumento significativo da contratilidade dos músculos do AP e Tra/OI, isoladamente. No entanto, a co-ativação ocorreu em todos os grupos, quando o exercício abdominal isométrico após tratamento / Abstract: Objectives: To evaluate the effect of abdominopelvic kinesiotherapy on the contractility of the pelvic floor muscles during gestation and remote puerperal stages, and to assess the behavior of the transverse of the abdomen / internal oblique (Tra / IO) and pelvic floor muscles, as for the coactivation. Subjects and methods: This is a clinical, controlled and prospective study. The sample consisted of 33 primiparous women (with a mean age of 22.68 years) who were divided into three groups: pregnant women (G1, n = 13); Post Vaginal Delivery (G2, n = 10); After Elective Cesarean Delivery (G3, n = 10). The initial and final evaluations were performed by a second physiotherapist and those consisted of: (a) functional assessment of the pelvic floor muscles (PFM) through vaginal digital palpation and muscle contractility graduation being that graded from zero to five, according to a standardized scale Contreras Ortiz, Coya and Ibañez (1994), (b) electromyographic assessment (EMG) of the pelvic floor by means of endovaginal probe (in microvolts record - uV), (c) electromyographic evaluation performed by means of surface electrodes, of the deep abdominal muscles (Tra / IO). The EMG recording was performed simultaneously during maximum pelvic floor contraction and isometric abdominal exercise. The protocol was supervised by the main physiotherapist investigator and consisted of ten home sessions, three times per week lasting sixty minutes each. The exercises began in the supine position, progressing to sitting and standing, and used the Swiss ball as a facilitator means for exercise, making use of abdominopelvic exercises. Results: There was a significant increase in contractility of both muscles alone (MAP <0.0001; Tra / IO: p = 0.008), regardless of group. However the group of elective cesarean section has demonstrated increased contractility of the muscles Tra / IO (p = 0.0003) after labor. By simultaneously investigating the behavior of the PFM and Tra / IO, in the post-training, there was a significant increase in contractility of MAP (p = 0.0002) during maximal voluntary contractions of the Tra / IO. Conclusion: The Abdominopelvic Kinesiotherapy causes significant increase in contractility of the muscles of the pelvic floor and abdomen alone. However, the co-activation occurred in all groups for the isometric abdominal exercise after treatment / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Avaliação de um modelo anatômico sintético tridimensional de assoalho pélvico no ensino de anatomia comparado com a pélve cadavérica / A synthetic three-dimensional pelvic model as na effective didactic tool compared to cadaveric pelvis

Portugal, Helio Sergio Pinto, 1965- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: Rogério de Fraga, Paulo César Rodrigues Palma / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T13:53:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Portugal_HelioSergioPinto_M.pdf: 2598145 bytes, checksum: dc80f2aa29eafa9cfc4a4e9612a4e9a7 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução e objetivos: O estudo da Anatomia humana se faz imprescindível para o conhecimento e compreensão do corpo humano como um todo, na importância e interação de todas as suas estruturas e características de cada um de seus órgãos ou partes, como meio essencial para promover a vida e cura dos males, intenção primária no ato de cuidar, enquanto técnica, arte e ciência, no seu mais expressivo compromisso (1). Além disto, a aula prática com o uso de componentes anatômicos manipuláveis é essencial para um bom processo de ensino e aprendizagem. Portanto, o componente pedagógico do material utilizado é essencial, de forma que as ferramentas escolhidas possam agregar valor na construção de uma aprendizagem significativa dos alunos. Os objetivos deste estudo foram avaliar: 1- o Modelo Anatômico Sintético de Assoalho Pélvico (MASAP) como uma ferramenta didática, comparando o mesmo com a pelve cadavérica (PC) durante a aula prática de Anatomia, e 2- a satisfação dos estudantes com ambos os métodos. Materiais e métodos: Foram utilizadas pelves cadavéricas e modelos anatômicos sintéticos de pelve. A pesquisa foi do tipo experimental, desenvolvida através de estudo prospectivo longitudinal. Sessenta e sete estudantes de Medicina, voluntários para este estudo, foram submetidos a um teste teórico preliminar (TTP) e a uma aula teórica de anatomia do assoalho pélvico. Após esta aula os estudantes foram randomizados em três grupos: G1, G2 e G3. G1 submeteu-se a aula prática tradicional de anatomia (APT) com o uso de PC, e G2 submeteu-se à aula prática proposta com uso do MASAP (APM). G3, denominado grupo controle, não foi submetido à aula prática. Um teste teórico final (TTF) foi aplicado para todos os grupos G1, G2 e G3. G1 e G2 foram submetidos a uma avaliação de satisfação relativa ao método utilizado para realização da aula prática (Avaliação do método - AM). Resultados: A média de idade foi 19.41 (± 1.58) em G1, 19.31 (± 3.43) em G2 e 19.42 (± 3.35) em G3. A análise estatística foi realizada utilizando-se ANOVA e teste não paramétrico Mann-Whitney. O nível de significância foi determinado como p ? 0.05. Ao TTF G3 apresentou escores mais baixos do que G1 (p=0,041) e G2 (p=0,000). Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre G1 e G2 (p>0,05). G2 apresentou maior satisfação com o método (p=0,001). Conclusão: PC e MASAP provaram serem ferramentas didáticas efetivas. G3 apresentou escores inferiores em relação a G1 e G2 possivelmente por não ser submetido a aulas práticas. G2 apresentou maior satisfação / Abstract: The study of human anatomy is indispensable for knowledge and understanding of the human body as a whole, that is to say, the importance and interaction of all its structures and characteristics of each of its organs or parts, as an essential means to promote life and healing ills, primary intention in the act of caring, while technical, art and science, in its most significant commitment (1). Furthermore, the practice class using a comprehensive and manageable anatomic component is fundamental for a good teaching and learning process. The goals of this study were to evaluate: 1- the synthetic anatomic model of pelvic floor (SAMPF) as a didactic tool comparing it to the traditional anatomic class using cadaveric pelvis (CP) and 2- the satisfaction of the students with both didactic methods. Sixty seven medicine students, volunteers for this study, received a conventional theoretic anatomy class. Following this class, all students were randomized in 3 groups (G1, G2 and G3). G1 and G2 attended anatomical classes with different didactic methods, respectively: traditional practice anatomy class (TPC), practice anatomy class with SAMPF (SPC). G3 denominated control group which had no practice class. A preliminary theoretical test (PTT) was applied to all groups. The G1 underwent to a TC and G2 to a SC. A final theoretical test (FTT) was applied to all groups G1, G2 and G3. G1 and 2 underwent to the evaluation of their satisfaction about the anatomic component used for the practice class (Evaluation of the method - EM). The mean age was 19.41 (± 1.58) in G1, 19.31 (± 3.43) in G2 and 19.42 (± 3.35) in G3. Statistical analysis was done using ANOVA and Mann-Whitney test. At FTT G3 presented lower scores than G1 (p=0.041) and G2 (p=0.000). Difference between G1 and G2 was not found (p > 0.05). G2 presented more satisfaction with the method (p = 0.001). We concluded that CP and SAMPF proved to be effective didactic tools. G3 presented lower scores than G1 and G2 possibly for not having attended to practical classes. G2 showed higher satisfaction / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Treinamento dos músculos do assoalho pélvico de mulheres em idade reprodutiva = avaliação funcional e sexual = Pelvic floor muscles training of women in reproductive age: functional and sexual evaluation / Pelvic floor muscles training of women in reproductive age : functional and sexual evaluation

Souza, Samantha de Miranda Ferreira, 1984- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, Rose Luce Gomes do Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T18:50:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_SamanthadeMirandaFerreira_M.pdf: 2352034 bytes, checksum: 0109448068875c097377e02f427e2449 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é uma técnica amplamente utilizada pela fisioterapia com o objetivo de aumentar a força muscular, aumentar o fluxo sanguíneo local e a mobilidade pélvica, além de informar a mulher sobre a sua anatomia e melhorar a conscientização corporal. O treinamento com esse foco poderia influenciar de maneira positiva a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e a função sexual feminina. Objetivo: Avaliar as funções muscular e sexual feminina pré e pós TMAP de mulheres em idade reprodutiva sem disfunção uroginecológica e/ou sexual. Métodos: Ensaio clínico incluindo 68 mulheres nulíparas em idade reprodutiva sem disfunção uroginecológica e/ou sexual. A função dos MAP foi mensurada pré e pós TMAP pelas pressões intravaginais, potencial eletromiográfico de superfície (sEMG) e palpação bidigital. A função sexual foi avaliada pré e pós TMAP pelo questionário Female Sexual Function Index (FSFI) que enfatiza seis domínios (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação sexual e dor). O TMAP foi realizado em grupo, uma vez por semana durante 8 semanas, com 45 minutos de duração, usando 11 diferentes posições. Para cada posição foram solicitadas 5 contrações tônicas sustentadas por 6 segundos com igual tempo de relaxamento entre cada contração e 5 contrações fásicas, totalizando 110 contrações a cada sessão. As voluntárias foram orientadas a realizar em casa 30 contrações todos os dias da semana. Resultados: Foram observadas diferenças significativas ao compararmos os valores máximos das avaliações das pressões intravaginais pré e pós TMAP das contrações fásicas 41,7±13,7 vs. 47±14 (p=0,0023), tônicas de 10 segundos 42,7±13,8 vs. 47,7±15 (p=0,0085) e tônicas de 60 segundos 42,1±13 vs. 47,5±14,5 (p=0,0013) respectivamente. Também foram observadas diferenças significativas nos valores máximos do sEMG das avaliações pré e pós TMAP das contrações fásicas 27,7±11,2 vs. 31,3±12,6 (p=0,0009), tônicas de 10 segundos 27,7±10,9 vs. 31,5±13,6 (p=0,0017), tônicas de 60 segundos 28,6±11,8 vs. 31,1±13 (p=0,0232) e tempo de contração em segundos 41,7±22,1 vs. 49,3±27,7 (p=0,0252) respectivamente. Foram encontradas diferenças significativas pré e pós TMAP no escore total do FSFI 29,8±3,7 vs. 31,9±2,7 (p<0,0001) e nos domínios desejo 4,4±0,9 vs. 4,7±0,8 (p=0,0076), excitação 4,8±0,8 vs. 5,2±0,5 (p=0,0001), lubrificação 5,2±0,8 vs. 5,5±0,5 (p=0,0140) e orgasmo 4,5±1,4 vs. 5,3±0,9 (p<0,0001) respectivamente. Conclusão: O TMAP aumenta a função dos MAP e melhora a função sexual de mulheres em idade reprodutiva sem disfunção uroginecológica e/ou sexual / Abstract: Introduction: Pelvic floor muscles training (PFMT) is a technique widely used for physical therapy in order to increase muscle strength, increase local blood flow and pelvic mobility and inform women about their anatomy and improve awareness body. Training with this focus could positively influence the function of the pelvic floor muscles (PFM) and female sexual function. Objective: To evaluate the muscular function and female sexual function pre and post PFMT of women of reproductive age without urogynecologic and/or sexual dysfunction. Methods: A clinical trial including 68 nulliparous women of reproductive age without urogynecologic and/or sexual dysfunction. The function of the PFM was measured before and after the PFMT intravaginal pressures, potential surface electromyography (sEMG) and palpation bidigital. Sexual function was assessed before and after the PFMT the survey Female Sexual Function Index (FSFI) that emphasizes six domains (desire, arousal, lubrication, orgasm, sexual satisfaction, and pain). The PMAT group was performed once a week for 8 weeks, with 45 minutes using 11 different positions. For each position were requested 5 tonic contractions sustained for 6 seconds with equal relaxation time between contractions and 5 phasic contractions, totaling 110 contractions each session. The volunteers were instructed to perform 30 contractions at home every day of the week. Results: Significant differences were observed when comparing the maximum rating of intravaginal pressure pre and post PFMT of phasic contractions 41.7±13.7 vs. 47±14 (p=0.0023), tonic contractions of 10 seconds 42.7±13.8 vs. 47.7±15 (p=0.0085) and tonic of 60 seconds 42.1±13 vs. 47.5±14.5 (p=0.0013) respectively. There were also significant differences in the maximum values of sEMG pre and post PFMT of phasic contractions 27.7±11.2 vs. 31.3±12.6 (p=0.0009), tonic contractions of 10 seconds 27.7±10.9 vs. 31.5±13.6 (p=0.0017), tonics of 60 seconds 28.6±11.8 vs. 31.1±13 (p=0.0232) and contraction time in seconds 41.7±22.1 vs. 49.3±27.7 (p=0.0252), respectively. There were significant differences pre and post PFMT in total score FSFI of 29.8±3.7 vs. 31.9±2.7 (p<0.0001) and in those areas desire 4.4±0.9 vs. 4.7±0.8 (p=0.0076), arousal 4.8±0.8 vs. 5.2±0.5 (p=0.0001), lubrication 5.2±0.8 vs. 5.5±0.5 (p=0.0140) and orgasm 4.5±1.4 vs. 5.3±0.9 (p<0.0001) respectively. Conclusion: The PFMT increases the function of PFM and improves sexual function in women of reproductive age without urogynecologic and/or sexual dysfunction / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Efeito da suplementação de metiltestosterona nas propriedades anisotrópicas das fibras musculares e colágenas periuretrais de ratas / Effect of supplementation of methyltestosterone on anisotropic properties of periurethral muscle and collagen fibers of rats

Feitosa, Isabel Cristina Albuquerque, 1974- 02 July 2012 (has links)
Orientadores: Cássio Luís Zanettini Riccetto, Benedicto de Campos Vidal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T00:28:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Feitosa_IsabelCristinaAlbuquerque_M.pdf: 2111462 bytes, checksum: 4056f4a3329834819c83f886cc2bfe79 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A incontinência urinária é um problema de saúde muito prevalente, afetando entre 10% a 50% das mulheres em algum momento de sua vida, causando morbidade social e redução na qualidade de vida. Nas mulheres entre 40-59 anos a incontinência urinária de esforço é mais frequente e naquelas acima de 60 anos a urge-incontinência é mais prevalente. A mudança de padrão de incontinência com o aumento da idade pode sugerir que o envelhecimento em geral e as alterações fisiológicas decorrentes deste processo possam contribuir com a sua patogênese. Há vários anos foi demonstrado que os tecidos originados do seio urogenital são sensíveis aos hormônios sexuais, principalmente o estrógeno. Recentemente, tem surgido importante interesse no uso da suplementação de andrógenos nas mulheres. Embora existam significativos interesses nas aplicações clínicas dos andrógenos em mulheres, não se sabe exatamente como se dá a atuação destes hormônios no assoalho pélvico e trato urinário inferior. Objetivo: Analisar o efeito da suplementação de metiltestosterona sobre as propriedades anisotrópicas das fibras musculares e colágenas periuretrais de ratas. Métodos: Foi realizado um estudo experimental com 30 ratas que foram divididas em dois grupos: 15 ratas submetidas a suplementação de metiltestosterona por 60 dias e 15 ratas controles. Posteriormente foi removida a bexiga, uretra e região perineal em bloco. A região periuretral foi analisada através de microscopia de polarização, com quantificação da birrefringência das fibras musculares e colágenas. Resultados: A densidade média de brilho da musculatura, no grupo controle foi de 65,3070. No grupo com suplementação de testosterona foi 84,7624, portanto com diferença estatisticamente significativa (p =0,006). Quanto às medidas da birrefringência do colágeno periuretral nos grupos controle e com suplementação de testosterona, foram obtidas com mediana de 95,9436 no controle e a mediana foi de 100,8646 no grupo com testosterona, com diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos avaliados, com p = 0,005. Conclusão: O uso de testosterona promoveu um aumento nos valores de birrefringência das fibras colágenas e musculares periuretrais de ratas submetidas a suplementação de metiltestosterona quando comparadas com o grupo controle / Abstract: Introduction: Urinary incontinence is a prevalent health problem, affecting between 10% and 50% of women at some point in their lives, causing social morbidity and reduced quality of life. Among women between 40-59 years of age, stress urinary incontinence is more frequent and in those above 60 years of age urge incontinence is more prevalent. The changing pattern of incontinence with increasing age may suggest that the aging process and the physiological changes resulting from this process may play a role in its pathogenesis. It has been shown for the last years that the tissues derived from urogenital sinus are sensitive to estrogen. Recently, there has been significant interest in the use of androgen supplementation in women. Although there is significant interest in clinical applications of androgens in women, it is not known exactly how occurs the action of these hormones in the pelvic floor and lower urinary tract. Objective: To analyze the effect of methyltestosterone supplementation on the anisotropic properties of the periurethral collagen and muscle fibers of rats. Methods: We conducted an experimental study with 30 female rats that were divided into 2 groups: 15 rats subjected to supplementation of methyltestosterone for 60 days and 15 control rats. Bladder, urethra, and perineum were removed en block after sacrifice. The periurethral region was analyzed by polarized light microscopy with quantification of the birefringence of muscle and collagen fibers. Results: The mean density of brightness of the muscles in the control group was 65.3070. In the group with testosterone supplementation was 84.7624, so the difference was statistically significant (p = 0.006). The measurements of birefringence of periurethral collagen fibers in control and testosterone groups were obtained with a median of 95.9436 in control and 100.8646 in the testosterone group, with statistically significant difference between them, with p = 0.005. Conclusion: The use of testosterone promoted an increase in the values of birefringence of periurethral collagen fibers and muscle tissue of rats submitted to methyltestosterone supplementation when compared with the control group / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Estudo experimental de uma bomba de solução rica em refrigerador por absorção operando pela diferença de pressão do refrigerador / Experimental study of one pump of rich solution in refrigerator for absorption operation for the difference of pressure of the refrigerator

Quinteros Panesi, Andre Ricardo 28 February 2005 (has links)
Orientador: Jose Ricardo Figueiredo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Mecanica / Made available in DSpace on 2018-08-04T09:31:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 QuinterosPanesi_AndreRicardo_M.pdf: 5200860 bytes, checksum: 50a776e6a73c01814b4bfb64919bb6d7 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Foi projetada e construída uma bomba de diafragma para um sistema de refrigeração por absorção de água-amônia que opera empregando vapor expandido entre os mesmos níveis de pressão de bombeamento. Através de uma bancada experimental, verificaram-se as condições de funcionamento da bomba que simula um sistema de absorção nas fases de sucção e recalque da solução água-amônia do absorvedor para o gerador através de um nível de baixa pressão para um nível de alta pressão. No teste utilizou-se um recipiente contendo água sujeito a baixa pressão no reservatório representando o absorvedor, um cilindro hermético a alta pressão com entradas e saídas necessárias para a tomada de ar e água representando o gerador, um compressor de ar para pressurização do sistema e dispositivos de controle e comando para a automação do sistema. Foi demonstrada a viabilidade de operação do equipamento como também as limitações encontradas do protótipo / Abstract: Was projected and constructed one diaphragm pump for one system of refrigeration for water-ammonia absorption that operates using expanded vapor it enters the same levels of pump action pressure. Through an experimental group of benches, the conditions of functioning of the pump had been verified that simulates a system of absorption in the suction phases and stresses of the solution water-ammonia of the absorber for the generator through an leveI of low pressure for an high-pressure leveI. In the test one container was used contains water subject to lowers pressure in the reservoir representing the absorber, an air-tight cylinder the high pressure with entrances and necessary exits for the water and air scoop representing the generator, an air compressor for pressurization of the system and devices of control and command for the a automation of the system. The viability of operation of the equipment was demonstrated as also the joined limitations of the archetype / Mestrado / Termica e Fluidos / Mestre em Engenharia Mecânica
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Contração muscular do assoalho pélvico e incontinência urinária em primíparas após o parto vaginal espontâneo e fórcipe = Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps delivery / Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps delivery

Aiello, Nathália Andreatti, 1984- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T09:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aiello_NathaliaAndreatti_M.pdf: 2711143 bytes, checksum: f003f162bdbfd33d275bd6287b804dc1 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: Avaliar a influência do parto vaginal espontâneo ou instrumental por fórcipe na contração muscular do assoalho pélvico de primíparas e na incontinência urinária (IU). Métodos: Estudo de coorte prospectivo, realizado no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Jundiaí (HU-FMJ). Foram selecionadas 133 primíparas, no puerpério imediato, com idade entre 18-35 anos, que tiveram parto vaginal com episiotomia espontâneo ou instrumental por fórcipe. A contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi avaliada 40-55 dias após o parto, por meio de eletromiografia de superfície - EMGs (avaliando-se tônus de base ¿ TB, contração voluntária máxima - CVM e contração sustentada média - CSM) e por graduação de força segundo Escala de Oxford Modificada (graus 0-5). Avaliou-se a presença de IU durante a gestação e puerpério, utilizando o Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Os métodos estatísticos utilizados foram teste de Qui-Quadrado (X2) ou exato de Fisher para comparar proporções e teste Mann Whitney para comparar médias. Resultados: A média de idade foi de 22,3 anos (±4,2), o IMC gestacional foi de 27,6 Kg/m2 (±5,1). Apenas 44 mulheres realizaram avaliação puerperal, sendo uma descontinuada, 72,1% submetidas ao parto vaginal (PV) e 27,9% ao parto fórcipe (PF). A ocorrência de laceração perineal foi mais frequente no grupo PF (33,3%) do que no grupo PV (3,2%), mas as complicações devidas à episiotomia foram relatadas em apenas 7,0% dos casos, todos no grupo PV. A prevalência de IU foi de 37,6% durante a gestação e 39,5% no puerpério, sendo 32,3% do grupo PV e 58,3% do grupo PF. Houve mais IU desencadeada no puerpério no grupo PF [RR=3,10 (IC=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. O sintoma urinário predominantemente referido no puerpério em ambos os grupos foi a urgeincontinência (29,5%), e a média do escore ICIQ foi 2,3 (±3,8) para o grupo PV e 4,2 (±3,9) para o grupo PF, não havendo diferença significativa entre os grupos. Apresentaram grau reduzido de força muscular 66,7% das puérperas do grupo PF e 27,6% do grupo PV. Os valores médios encontrados para TB, CVM e CSM do grupo PV foram 4,6?V, 23,2?V e 16,8?V e do grupo PF 3,4?V, 14,2?V e 10,7?V, respectivamente, havendo diferença significativa para TB e CVM. Conclusão: Entre as mulheres do estudo em questão observou-se associação do parto fórcipe com a diminuição da função dos MAP 40-55 dias após o parto na graduação de força por palpação e parâmetros eletromiográficos de TB e CVM, sem associação com IU / Abstract: Objective: To evaluate the influence of the spontaneous or instrumental vaginal delivery by forceps in the muscular contraction of the pelvic floor of primiparas and urinary incontinence (UI). Methods: Prospective cohort study, carried out in the University Hospital of the Faculty of Medicine of Jundiaí (HU-FMJ). 133 primiparas in the immediate puerperium, aged between 18-35, that have had vaginal delivery with spontaneous or instrumental episiotomy by forceps were selected. The contraction of the pelvic floor muscles (PFM) was evaluated 40-55 days after delivery, by means of surface electromyography - EMGs (evaluating tonus of basis - TB, maximum voluntary contraction - MVC and average of sustained contraction - ASC) and by muscle strenght graduation according to the Modified Scale of Oxford (degrees 0-5). The presence of UI during pregnancy and puerperium was evaluated according to the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). The statistical methods used were the Qui-Square test (X2) or the accurate Fisher indicator to compare ratio and the Mann Whitney test to compare averages. Results: The average age was 22,3 years old (±4,2), gestacional BMI was 27,6 Kg/m2 (±5,1). Only 44 women returned for the puerperal evaluation and one volunteer was discontinued, 72.1% gave birth via spontaneous vaginal delivery (VD) and 27.9% via instrumental vaginal delivery (FD). The occurrence of perineal laceration was more frequent in the FD group (33.3%) than in the VD group (3.2%), but complications due to episiotomy were reported in only 7.0% of the cases, all in the VD group. There were more UI triggered puerperium in the group PF [RR=3,10 (CI=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. The prevalence of UI was of 37,6% during pregnancy and 39.5% in the puerperium, where 32,3% of the VD group and 58,3% in the FD group. The urinary symptom predominantly related in the puerperium in both groups was the urge incontinence (29.5%), and the average of the ICIQ score was 2,3 (±3,8) for the VD group and 4,2 (±3,9) for the FD group, without significant differences between the groups. Showed reduced degree of muscular strength 66,7% of the puerperal in the FD group and 27.6% of the VD group. The found average values for TB, MVC and SVC in the VD group was 4,6 ?V, 23,2?V and 16,8?V and in the FD group was 3,4 ?V, 14,2?V and 10,7?V, respectively, with significant difference for TB and MVC. Conclusion: Among the women of the study concerned noted an association of forceps delivery and the reduction of the function of MAP was observed 40-55 days after delivery in the graduation of muscle strenght for palpation and electromyographic parameters of TB and MVC, not associated with UI / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Fatores que interferem na contratilidade dos músculos do assoalho pélvico e na sua coativação com os músculos transverso abdome/oblíquo interno durante o ciclo vital feminino = estudo eletromiográfico = Factors that interfere on the contractility of the pelvic floor muscle and in its coactivation with the transversus abdomen/internal oblique during the female life cycle : electromyographic study / Factors that interfere on the contractility of the pelvic floor muscle and in its coactivation with the transversus abdomen/internal oblique during the female life cycle : electromyographic study

Pereira, Larissa Carvalho, 1983- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Cássio Luís Zanettini Riccetto, Simone Botelho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T20:25:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_LarissaCarvalho_D.pdf: 1455670 bytes, checksum: 028e9285ce960006ae96f31fc2bd7369 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: O assoalho pélvico (AP) feminino é uma estrutura complexa e vulnerável, suscetível a uma série de alterações funcionais ao longo da vida. Ampliar o conhecimento sobre esta estrutura poderia prevenir ou mesmo tratar tais disfunções. Objetivo: (1) Avaliar e comparar a contratilidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP) em diferentes fases do ciclo vital feminino: nuligestas; primigestas; puérperas primíparas; climatéricas e pós-menopausadas. (2) Correlacionar a contratilidade dos MAP e sua coativação a partir da contração dos músculos transverso abdome/oblique interno (TrA/OI) com os fatores: idade; prática de atividade física; gestação; Índice de Massa Corpórea (IMC); paridade; presença e severidade dos sintomas urinários. Métodos: 331 mulheres participaram do estudo e foram avaliadas através dos questionários: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ UI-SF) e International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (ICIQ-OAB) para estudo dos sintomas urinários e eletromiografia (EMG) dos MAP para avaliação da contratilidade. Destas mulheres 92 foram submetidas também à EMG dos músculos TrA/OI e analisadas de acordo com os fatores propostos para estudar a influenciar da contratilidade na coativação. Resultado: Entre os grupos estudados, as nuligestas apresentam maior contratilidade (46.59±16.83?V) dos MAP, seguido do grupo das primigestas (35.31±18.22?V), puérperas de parto cesariana (33.28±13.00?V), puérperas de parto vaginal (31.23±16.12?V), climatéricas (25.81±17.57?V) e pós menopausadas (21.23±15.11?V). Houve correlação negativa entre a contratilidade dos MAP e a idade (p<0.0001), paridade (p<0.0001), ICIQ-SF (p=0.0001) e ICIQ OAB (p=0.0006). Não foi verificada correlação entre MAP e IMC (p=0.1348) e as mulheres que praticam atividade físca apresentam maior contratilidade dos MAP (p=0.03). Sobre os fatores que podem interferir na coativação foram significativos: a gestação (p=0.01), prática de atividade física (p=0.03) e altos valores do escore do ICIQ IU SF (p<0.0001). Em análise multivariada a atividade física juntamente com ICIQ IU SF influenciaram a contratilidade dos MAP e TrA/OI (p<0.001). Conclusão: A contratilidade dos MAP durante o ciclo vital feminino apresenta-se na seguinte ordem decrescente: nuligestas, primigestas, primíparas pós parto cesariana, primíparas pós parto vaginal, climatéricas e pós menopausadas. Os MAP apresentam sua contratilidade correlacionada inversamente com a idade, paridade, e escores do ICIQ SF e ICIQ OAB. A coativação entre o TrA/OI e os MAP é influenciada diretamente pela atividade física, e inversamente pela gestação e ICIQ IU SF. Em análise multivariada, verificou-se que, conjuntamente, a coativação é influenciada diretamente pela prática de atividade física e inversamente pelo escore ICIQ IU SF / Abstract: The female pelvic floor (PF) is a complex and vulnerable structure, susceptible to a number of functional changes throughout life. Increasing the knowledge of this structure could prevent or even treat such disorders. Objective: (1) To evaluate and compare the contractility of the pelvic floor muscle (PFM) at different stages of the female life cycle: nulliparous; primigravidae; primiparous postpartum women; climacteric and menopause. (2) To correlate the contractility of the PFM and their coactivation from the contraction of the transversus abdomen muscles/ internal oblique (TrA/IO) with the following factors: age; physical activity; pregnancy; Body Mass Index (BMI); parity; presence and severity of urinary symptoms. Methods: 331 women were evaluated through questionnaires: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-UI SF) and International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (OAB-ICIQ) for study of urinary symptoms and PFM electromyography (EMG) for contractility assessment. Of these women 92 were also submitted to the TrA EMG / IO muscles and analyzed according to the proposed factors to study the influence of contractility in coactivation. Results: Among the groups, the nulliparous have greater contractility (46.59 ± 16.83_V) of PFM, followed by the group of first pregnancy (35.31 ± 18.22_V), cesarean birth mothers (33.28 ± 13.00_V), vaginal birth mothers (31.23 ± 16.12_V), weather (25.81 ± 17.57_V) and postmenopausal (± 15.11_V 21:23). There was a negative correlation between the contractility of PFM and age (p <0.0001), parity (p <0.0001), ICIQ-SF (p = 0.0001) and ICIQ OAB (p = 0.0006). There was no correlation between the contractility of PFM and BMI (p = 0.1348). Women who practice physical activity have greater contractility of PFM About the factors that can interfere with coactivation were significant: pregnancy (p = 0.01), physical activity (p = 0.03) and high values of the ICIQ UI SF score (p<0.0001). In multivariate analysis, physical activity along with ICIQ UI SF influence the contractility of PFM and TrA/IO (p<0.001). Conclusion: The contractility of PFM during the female life cycle is presented in the following descending order: nulliparous, primiparous, primiparous after cesarean delivery, primiparous after vaginal delivery, climateric and postmenopausal. The PFM present their contractility inversely correlated with age, parity, and scores of ICIQ SF and ICIQ OAB. The co-activation between the TrA /IO and PFM is directly influenced by physical activity, and inversely by pregnancy and ICIQ UI SF. In multivariate analysis, it was found that, together, the co-activation is directly influenced by physical activity and inversely by ICIQ UI SF score / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutora em Ciências
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Avaliação ultrassonográfica do diâmetro uretral pós-parto e sua correlação com fatores gestacionais e incontinência urinária em seis meses após o nascimento

Picoloto, Ana Selma Bertelli January 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é uma condição multifatorial, sendo que, para muitas mulheres, a gestação, o trabalho de parto e o parto constituem os eventos-sentinela para o seu aparecimento. A ultrassonografia transperineal (translabial) tem sido utilizada para avaliação das alterações anatômicas que ocorrem após o parto, sendo possível correlacionar seus resultados com os sintomas de IU. Delineamos um estudo para comparar o valor do diâmetro uretral de mulheres após o parto vaginal e após a cesariana eletiva, correlacionando estas medidas com fatores ligados à gestação e ao nascimento, e com a presença de IU no período de seis meses após o nascimento. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, composto por 205 pacientes. Foi realizada ultrassonografia transperineal para medida do diâmetro uretral, a nível do colo vesical e da uretra média, após o nascimento, e foram obtidas informações sobre a gestação e o parto, utilizando-se uma ficha específica para a coleta de dados. Seis meses após o nascimento, avaliamos a presença de IU nas pacientes, e quantificou-se a perda utrinária através do questionário ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence – Short Form) (Tamanini, Dambros et al. 2004). RESULTADOS: Das 151 pacientes, 73 tiveram parto vaginal (grupo 1), e 78, cesariana eletiva (grupo 2). Houve diferença estatisticamente significativa na medida do diâmetro uretral no colo vesical após o parto, a qual foi menor no grupo 2 (p< 0,0001). Não houve diferença significativa na medida do diâmetro na uretra média entre os grupos (p=0,505). A medida do diâmetro uretral na uretra média apresentou correlação inversa com a presença IU em seis meses de seguimento (rs=0,219; p=0,014). Houve correlação positiva entre a presença de incontinência urinária durante a gestação e em seis meses após o nascimento (p=0,016). CONCLUSÕES: Uma diferença na medida ultrassonográfica do diâmetro uretral no colo vesical foi observada entre os grupos. Houve correlação inversa entre a medida do diâmetro uretral na uretra média e a presença de IU após seis meses de acompanhamento. / BACKGROUND: Urinary incontinence (UI) is a multifactorial condition, and for most women, pregnancy, labor and delivery are the main factors that contribute to its appearance. Transperineal ultrasound has been used to evaluate anatomic damages due to vaginal delivery, and these findings can be correlated to postpartum UI symptoms. We outlined a study to compare the measure of the urethral diameter in women who had a vaginal delivery or elective cesarean section and correlate this measure with pregnancy and labor linked factors, as well as with the presence of UI six months after birth. METHODS: A cross-sectional study was outlined, and 205 patients were recruited. Transperineal ultrasound was performed to measure the urethral diameter, both at mid urethra and at vesical bladder level, immediately after delivery, and data regarding pregnancy and labor were obtained. Six months after birth, patients evaluate the presence of UI, symptom through the ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence – Short Form) questionnaire RESULTS: Of the 151 patients studied, 73 had a vaginal delivery (group 1) and 78, elective cesarean section (group 2). We found a significant difference between groups in urethral diameter al bladder neck level, which was smaller for the group 2 (p< 0,0001). We didn’t find any significant difference between groups in urethral diameter at the level of mid urethra (p=0,505). The urethral diameter at the level of mid urethra showed an inverse correlation with presence of urinary incontinence at six-month analysis (rs=0,219; p=0.014) and a positive correlation between UI during pregnancy and at six months after delivery (rs=0,214; p=0.016) was observed. CONCLUSIONS: A difference in the urethral diameter at the level of the bladder neck was observed between groups. We found an inverse correlation between urethral diameter at the level of the mid urethra and the presence of UI at six months after delivery.

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