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O supergrupo espinhaço na Chapada Diamantina centro-oriental, Bahia: sedimentologia, estratigrafia e tectônica / Not available.

Silva, Augusto José de C. L. Pedreira da 14 October 1994 (has links)
O Supergrupo Espinhaço aflora na parte oriental do Brasil nos estados da Bahia e Minas Gerais, desde o paralelo 10º na margem direita do rio São Francisco na Bahia, até o paralelo 20º, a nordeste da cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais. Dentro desta área, o Supergrupo Espinhaço está dividido em quatro domínios denominados de norte para sul de Chapada Diamantina, Espinhaço Setentrional, Platô do Rio Pardo e Espinhaço Meridional. Suas rochas consistem essencialmente em conglomerados, arenitos e pelitos; as duas últimas litologias localmente estão metamorfisadas para quartzitos e xistos. Sobre o Supergrupo Espinhaço depositaram-se os sedimentos terrígenos e carbonáticos do Grupo Una. Objetivando revisar a estratigrafia do supergrupo e analisar os sistemas deposicionais componentes de cada unidade litoestratigráfica, determinar a paleotectônica das áreas de proveniência dos seus sedimentos e estabelecer o modelo geodinâmico de formação da bacia, foi selecionada uma área de 16500 quilômetros quadrados na Chapada Diamantina Centro - oriental. Para essa seleção foi levado em conta que na área o metamorfismo é de baixo grau ou inexiste, a tectônica é de baixa intensidade, existem bons afloramentos e parte dela recentemente foi mapeada enfatisando os sistemas deposicionais componentes de cada unidade litoestratigráfica. Nessa região, o embasamento do Supergrupo Espinhaço é formado por diatexitos e metatexitos na parte ocidental, (vale do rio Paramirim) e pelos complexos de Jequié, Caraíba, e Gnaisses de Senhor do Bomfim, na parte oriental. O Complexo de Jequié consiste em rochas plutônicas e supracrustais metamorfisadas na fácies granulito. O Complexo Caraíba e os Gnaisses de Senhor do Bomfim compreendem gnaisses, migmatitos bandados e metassedimentos. Suas composições são respectivamente tonalítica - granodiorítica e granítica. Separando os complexos de Jequié e Caraíba dos Gnaisses de Senhor do Bomfim, existe uma falha contracional, com transporte tectônico para oeste que posiciona aqueles complexos sobre os metassedimentos dos grupos Jacobina e Contendas - Mirante. Esses grupos afloram a nordeste e sudeste da área da pesquisa, separados por um alto do embasamento e são intrudidos por granitos leucocráticos, com idade em torno de 1,9 Ga. O Supergrupo Espinhaço compreende os grupos Rio dos Remédios (não dividido em formações), Paraguaçu (formações Ouricuri do Ouro, Mangabeira e Guiné) e Chapada Diamantina (formações Tombador, Caboclo e Morro do Chapéu). Nessas unidades litoestratigráficas, as fácies de conglomerados, arenitos e pelitos, além de carbonatos e diamictitos, estão associadas em sistemas deposicionais continentais, transicionais e marinhos. Os sistemas deposicionais continentais são leque aluvial, fluvial e desértico, ocorrendo no Grupo Rio dos Remédios e nas formações Ouricuri do Ouro, Mangabeira, Tombador e Morro do Chapéu. Os transicionais, litoral e deltáico, concentram-se na Formação Guiné e os marinhos,-planície de maré e plataforma - na Formação Caboclo. A alternância dos sistemas deposicionais e a presença de discordâncias e concordâncias correlativas entre eles, permitiu o seu agrupamento em quatro seqüências deposicionais: as duas inferiores coincidentes com os grupos Rio dos Remédios e Paraguaçu; as duas superiores correspondentes às formações Tombador -- Caboclo e Morro do Chapëu. Esses sedimentos estão dobrados em um conjunto de anticlinais e sinclinais com eixos ondulados de direção NNW--SSE, cujo raio de curvatura aumenta de oeste para leste. Os sedimentos terrígenos-carbonáticos das \"bacias\"de Irecê e Una-Utinga que afloram nas partes centro-norte e leste da área do estudo, são interpretados como depósitos de origem glácio-marinha e de planície de maré. O estudo de 45 lâminas delgadas com a contagem de 400 grãos em cada, permitiu classificar os arenitos (l.s.) do Supergrupo Espinhaço como quartzo arenitos e sublitarenitos de petrofácies quartzosa, quartzo feldspática, quartzolítica e vulcanoplutônica. As paleocorrentes medidas nas fácies fluviais das formações Mangabeira, Guiné, Tombador e Morro do Chapéu, indicaram a proveniência das duas primeiras do oeste e das duas últimas do leste, isto é, da Faixa Jacobina / Contendas - Mirante. Adicionalmente, essa proveniência é enfatizada pela presença de seixos de quartzito verde do Grupo Jacobina em conglomerados da Formação Tombador. A paleotectônica das áreas - fonte foi determinada a partir da análise da composição modal dos arenitos com o diagrama Qm-F-Lt. Esse diagrama indicou a proveniência dos sedimentos de fold-thrust belts. A bacia onde se depositaram o Supergrupo Espinhaço e o Grupo Una foi classificada como uma bacia sucessora polihistórica, tendo evoluído de uma fratura interior do continente através de uma depressão interior, para uma depressão de margem continental. Essa margem foi fechada por um evento tectônico do Transamazônico, de modo que a bacia retornou a condições de interior do continente. Essa evolução se concluiu pela deposição do Grupo Una em uma bacia do tipo fratura interior, deformada posteriormente. A proveniência dos sedimentos do Grupo Chapada Diamantina da Faixa Jacobina/Contendas-Mirante implica em uma relação genética entre ele e aquela faixa que foi interpretada como de origem colisional. O Supergrupo Espinhaço na Chapada Diamantina Centro-oriental estando depositado ao longo de um fold-thrust belt, começando por sedimentos com idade semelhante àqueles da faixa provenientes do antepaís, e terminando por sedimentos derivados da faixa colisional, é interpretado como uma bacia foreland. / The Espinhaço Supergroup crops out in the eastern part of Brazil in the states of Bahia and Minas Gerais, since the 10º parallel along the right bank of the São Francisco river in Bahia, down to the 20º parallel, northeast of Belo Horizonte in Minas Gerais. In this area the Espinhaço Supergroup is divided into four domains named from north to south as Chapada Diamantina, Northern Espinhaço, Rio Pardo Plateau and Southern Espinhaço. Its rocks are essentially conglomerates, sandstones and pelites; the latter two lithologies locally are metamorphosed to quartzites and schists. Terrigenous and carbonatic deposits of the Una Group, were deposited on the Espinhaço Supergroup. In order to revise the supergroup stratigraphy and analyse the depositional systems that make up each of the lithostratigraphic units, to determine the paleotectonics of the source areas, and to set on a firm basis the geodynamic model of the basin, was selected an area of 16500 square kilometres in the Central - eastern Chapada Diamantina. This selection took into account the low grade or absent metamorphism, the low intensity of the tectonics, the presence of good outcrops and the fact that part of the area recently was mapped emphasizing the depositional systems of each lithostratigraphic unit. In this region the Espinhaço Supergroup basement is composed by diatexites and metatexites in the western sector (Paramirim river valley) and by the Jequié and Caraíba complexes as well as the Senhor do Bomfim Gneisses in the eastern sector. The Jequié Complex consists of plutonic and supracrustal rocks metamorphosed in the granulite fácies. The Caraíba Complex and the Senhor do Bomfim Gneisses comprise gneisses, banded migmatites and metasediments. Their compositions are tonalitic - granodioritic. Separating Jequié and Carnaíba complexes from the Senhor do Bomfim gneisses, there is a contractional fault with westward tectonic transport that thrust those complexes upon the sediments of the Jacobina and Contendas-Mirante groups. These groups crop out northeast and southeast of the area of the research, separated by a basement high and are intruded by ca. 1.9 Ga leucocratic granites. The Espinhaço Supergroup comprises the following groups: Rio dos Remédios (not divided into formations), Paraguaçu (Ouricuri do Ouro, Mangabeira and Guiné formations) and Chapada Diamantina (Tombador, Caboclo and Morro do Chapéu formations). In these lithostratigraphic units the conglomerates, sandstones and pelites, besides carbonates and diamictites, are associated into continental, transitional and marine depositional systems. The continental depositional systems are aluvial fan, fluvial and desertic, and occur in the Rio dos Remédios Group as well as in the Mangabeira, Tombador and Morro do Chapéu formations. The transitional ones, litoral and deltaic, are concentrated in the Guiné Formation and the marine systems --tidal flat and platform-- in the Caboclo Formation. The alternance of depositional systems and the presence of unconformities and correlative conformities among them, allowed their grouping into four depositional sequences; the lower two sequences coincide with the Rio dos Remédios and Paraguaçu groups; the upper two coincide with the Tombador--Caboclo and Morro do Chapéu formations. These sediments are folded into a series of anticlines and synclines with NNW--SSE undulating axes, whose radius of curvature increases from west to east. The terrigenous-carbonatic sediments of the Irecê and Una-Utinga \"basins\" that crop out in the centre-northern and eastern sectors of the study area were interpreted as glciomarine and tidal flat deposis. The study of 45 thin sections with point count of 400 grains in each one, allowed to classify the Espinhaço Supergroup sandstones (s.l.) as quartz arenites and litharenites of quartzose, quartzfeldspathic, quartzolithic and volcanoplutonic petrofácies. The paleocurrents measured in the fluvial fácies of the Mangabeira, Guiné, Tombador and Morro do Chapéu formations, indicated the provenance of the former two from the west and the latter two from the east, that is, from the Jacobina / Contendas-Mirante Belt. Aditionally, this provenance is emphasized by the presence of green quartzite pebbles from the Jacobina Grroup in conglomerartes of the Tombador Formation. The paleotectonics of the source-- areas was determined after the analysis of the modal composition of the arenites with the Qm-F-Lt diagram. This diagram indicated the provenance of the sediments from fold-thrust belts. The basin of the Espinhaço Supergroup and the Una Group was classified as a polyhistory successor basin. It evolved from a continental interior fracture type basin through a continental interior sag to a continental margin sag. This continental margin was closed by a Transamazonic tectonic event, so that the basin returned to continental interior conditions. The evolution ended with the deposition of the Una Group in a continental interior fracture type basin. The provenance of the Chapada Diamantina Group sediments from the Jacobina / Contendas-Mirante Belt implies in a genetic relationship between the Chapada Diamantina Group and that belt, that was interpreted as collisional. The Espinhaço Supergroup in the Central--eastern Chapada Diamantina, being deposited along a fold thrust belt, beginning with sediments of similar age to those of the belt with provenance in the foreland, and ending by sediments derived from the collisional belt, is interpreted as a foreland basin.
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Arcabouço cronológico e proveniência do supergrupo espinhaço na região da Chapada Diamantina e bacias correlatas

Guadagnin, Felipe January 2014 (has links)
O Supergrupo Espinhaço corresponde às unidades vulcano–sedimentares depositadas sobre o Cráton do São Francisco entre o final da Era Paleoproterozóica e o início da Era Neoproterozóica. Essa unidade estratigráfica está atualmente exposta em uma ampla área do Cráton do São Francisco e faixas móveis adjacentes. Estudos de sedimentologia–estratigrafia, petrografia, geoquímica e isótopos de U–Pb e Lu–Hf em zircões detríticos, combinados com dados disponíveis na literatura, permitem caracterizar as principais áreas fonte, idades de deposição e empilhamento estratigráfico do Supergrupo Espinhaço na região da Chapada Diamantina, uma das áreas-tipo dessa unidade litoestratigráfica. O registro deposicional do Supergrupo Espinhaço é subdividido em três seqüências cronoestratigráficas, as seqüências Estateriana (1,8–1,68 Ga; Espinhaço Inferior), Calimiana-Ectasiana inferior (1,6–1,38 Ga; Espinhaço Intermediário) e Esteniana- Toniana inferior (1,2–0,9 Ga; Espinhaço Superior). Na Chapada Diamantina, a seqüência Estateriana compreende à Formação Serra da Gameleira e o Grupo Rio dos Remédios, cujo vulcanismo de ca. 1,75 Ga data a deposição desta unidade; a seqüência Calimiana-Ectasiana inferior compreende o Grupo Paraguaçú (intrudido por diques de ca. 1,5 Ga) e pela Formação Tombador, que possui zircões vulcânicos com idade de ca. 1,43 Ga; e a seqüência Esteniana-Toniana inferior compreende as Formações Caboclo e Morro do Chapéu. A composição modal do arcabouço e a composição química dos arenitos das seqüências Espinhaço Intermediário e Superior apontam para uma área fonte reciclada, relacionada a contexto tectônico colisional ou rifte. As idades U–Pb e as composições isotópicas de Hf dos zircões detríticos mostram um padrão variável. Na base da seqüência, predominam zircões de idade Riaciana, com fontes crustais e mantélicas; esse padrão é substituído por uma distribuição de idades Arqueanas a Paleoproterozóicas com isótopos de Hf indicando fontes Eoarqueanas e Neoarqueanas, como o Bloco do Gavião. No topo ocorre nova mudança no padrão de distribuição de zircões detríticos com a adição de zircões Estaterianos, oriundos do retrabalhamento das seqüências inferiores, e Calimianos, derivados de vulcanismo associado com a deposição. A abordagem regional das seqüências cratônicas depositadas no mesmo período em outra áreas do Craton São Francisco e das faixas móveis adjacentes, como as unidades estratigráficas expostas nas regiões das serras do Espinhaço Meridional e Setentrional, e os Grupos Andrelândia, Araí, Paranoá e Serra da Mesa e as Formações Carandaí e Tiradentes, permite reconhecer cinco padrões de distribuição de zircões detríticos, controlados pela idade deposicional e localização paleogeográfica. As informações são importantes para futuros estudos de paleogeografia e cinemática dos supercontinentes Proterozóicos. / The Espinhaço Supergroup corresponds to the volcano–sedimentary units deposited over the São Francisco Craton between the late Paleoproterozoic and early Neoproteozoic Eras. This stratigraphic unit is exposed over a wide area of the São Francisco Craton and adjacent mobile belts. Studies based on sedimentology– stratigraphy, petrography, geochemistry, and detrital zircon U–Pb and Lu–Hf isotopes, combined with data available in the literature, allow characterize main source areas, depositional ages, and the stratigraphic stacking of the Espinhaço Supergroup at Chapada Diamantina, one of the type-areas of this lithostratigraphic unit. The Espinhaço Supergroup is subdivided into three chronostratigraphic sequences, the Statherian (1.8–1.68 Ga; Lower Espinhaço), Calymmian-early Ectasian (1.6–1.38 Ga; Middle Espinhaço), and Stenian-early Tonian sequences (1.2–0.9 Ga; Upper Espinhaço). At Chapada Diamantina, the Statherian sequence comprises the Serra da Gameleira Formation and Rio dos Remédios Group, of which volcanic rocks aged 1.75 Ga date the deposition; the Calymmian-early Ectasian comprises the Paraguaçú Group (intruded by ca. 1.5 Ga dykes) and Tombador Formation, which includes volcanic zircon grains dated ca. 1.43 Ga; and the Stenianearly Tonian sequence comprises the Caboclo and Morro do Chapéu Formations. The framework modal and the chemical compositions of the sandstones from Middle and Upper Espinhaço sequences point to a recycled source area, related with collisional or rift tectonic setting. The detrital zircon U–Pb ages and Hf isotopic compositions show variable pattern. At the base, the juvenile and evolved Rhyacian zircon grains predominates, whereas this pattern changes with the input of Archean– Paleoproterozoic zircons with Hf isotopes indicating Eoarchean and Neoarchean crustal sources, such as the Gavião Block. At the top, another change of detrital zircons occurred with the addition of Statherian, derived from the reworking of lower sequences, and Calymmian grains, sourced from coeval magmatism. The regional approach of the cratonic sequences deposited during the same period in other areas of the San Francisco Craton and adjacent mobile belts, such as those sequences exposed in the Southern and Northern Espinhaço ranges, and the Andrelândia, Araí, Paranoá, and Serra Mesa Groups and Carandaí and Tiradentes Formations, distinguish five detrital zircons distribution patterns, controlled by the depositional age and paleogeography. The information are important for future studies of paleogeography and kinematics of Proterozoic supercontinents.
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Escravos e libertos: autores das a??es de liberdade em Diamantina (1850-1871)

Mariano, Delsa de F?tima dos Santos 18 December 2015 (has links)
?rea de concentra??o: Ci?ncias Humanas. / Submitted by M?rden L?les (marden.inacio@ufvjm.edu.br) on 2016-07-07T22:32:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) delsa_fatima_santos_mariano.pdf: 1114462 bytes, checksum: b82edce62904fecaded34003d0101805 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2016-07-11T18:46:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) delsa_fatima_santos_mariano.pdf: 1114462 bytes, checksum: b82edce62904fecaded34003d0101805 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-11T18:46:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) delsa_fatima_santos_mariano.pdf: 1114462 bytes, checksum: b82edce62904fecaded34003d0101805 (MD5) Previous issue date: 2015 / RESUMO O presente trabalho tem como principal objetivo analisar o protagonismo de cativos e libertos em Diamantina para conseguir ou manter a liberdade, por meio do aparato judici?rio. A fonte documental utilizada foram as chamadas a??es c?veis de liberdade, localizadas na Biblioteca Ant?nio Torres (BAT), em Diamantina, territ?rio da antiga comarca do Serro e espa?o escolhido para esta pesquisa. O recorte temporal compreende o per?odo entre 1850, ano em que foi abolido o tr?fico negreiro e o ano de 1871, tomando-se como base o per?odo anterior ? promulga??o da Lei do Ventre Livre, em 28 de setembro de 1871. Essa escolha do recorte cronol?gico final se justifica porque a partir dessa lei um novo padr?o nas rela??es entre senhores e cativos se acentua com a interfer?ncia do Estado nas quest?es relativas ? alforria. Conseguir a liberdade era o objetivo de homens e mulheres que procuraram a justi?a para reivindicar seus direitos. Em contrapartida, houve aqueles que impetraram a??es para comprovar ou manter sua condi??o de liberto, o que revela aspectos que evidenciam os obst?culos e a prec?ria fronteira que separava a escravid?o da liberdade imposta no cotidiano das rela??es escravistas. Cativos e libertos s?o, assim, os principais personagens a falar (mesmo que indiretamente) nos processos. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Humanas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2015. / ABSTRACT This study aims to analyze the role of slaves and freedmen in Diamantina to achieve or maintain freedom, through the judicial apparatus. The documentary source used were the so-called civil claims of freedom, located in Ant?nio Torres Library (BAT), in Diamantina, territory of the former region of Serro and location chosen for this research. The time frame covers the period between 1850, when the slave trade was abolished, and the year 1871, taking as a basis the period prior to the enactment of the Law of Free Birth on 28 September 1871. This choice of chronological frame is justified because, from that law, a new standard in relations between masters and slaves increases with State interference in matters relating to manumission. Achieving freedom was the goal of men and women who sought justice to claim their rights. In contrast, there were those who filed actions to establish or maintain their free status, which reveals aspects that highlight the obstacles and the precarious border separating the bondage of liberty imposed in the daily lives of slave relations. Slaves and freedmen are thus the main characters talking (even indirectly) in the processes.
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Caracterização bromatológica e avaliação de compostos bioativos presentes na batata da serra (Ipomoea Convolvulácea L.) produzida na Chapada Diamantina-BA

Rocha, Andson Barreto 05 March 2013 (has links)
111 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-03-05T12:34:07Z No. of bitstreams: 1 Andson Barreto Rocha.pdf: 796502 bytes, checksum: 0c7799e8e5dd1d51139c8f94d6a67de9 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-03-05T21:06:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Andson Barreto Rocha.pdf: 796502 bytes, checksum: 0c7799e8e5dd1d51139c8f94d6a67de9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-05T21:06:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andson Barreto Rocha.pdf: 796502 bytes, checksum: 0c7799e8e5dd1d51139c8f94d6a67de9 (MD5) / FAPESB / Um dos sérios problemas enfrentados pelo homem nos países em fase de desenvolvimento é a escassez de alimentos, e por isso, fontes extrativistas regionais são alternativas encontradas pela população local para suprir a carência nutricional demandada pelo organismos. A Batata da Serra (Ipomoea Convolvulácea L.) é uma raiz tuberosa nativa das regiões montanhosas que há décadas vem sendo consumida pela população da Chapada Diamantina-BA e seus turistas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica, bromatológica, e bioquímica em relação à atividade antioxidante da batata da serra (Ipomoea Convolvulácea L.) in natura e suas respectivas farinhas. As frações avaliadas foram a casca de batata da serra in natura (CBS), polpa in natura (PBS), assim como das respectivas farinhas de polpa e casca (FPBS) e (FCBS). As análises bromatológicas seguiram as metodologias oficiais do Instituto Adolfo Lutz e da AOAC. O conteúdo de água da polpa in natura foi de 96,83% e 92,66% para a CBS. Os teores de cinza encontrados para as farinhas foram de 8,10% para FPBS e 7,74% para a FCBS e para a CBS e PBS 1,35% e 0,50% respectivamente. A PBS apresentou o menor teor de carboidratos, 2,38% seguida da CBS, FCBS e FPBS e suas respectivas quantidades 4,24; 75,05 e 86,36%. As concentrações de fibras totais em ordem crescente foram de 14,44, 22,39, 34,21 e 47,91% respectivamente para as frações CBS, PBS, FPBS e FCBS. A mesma ordem crescente de concentração foi constatado para a fração fibra insolúvel e solúvel da batata da serra. Tendo para a fração solúvel 2,04% para a CBS, 2,52, 3,82 e 6,60% para a PBS, FPBS e FCBS respectivamente, e para a fração insolúvel o percentual de fibra foi 8,71 para a CBS, 17,35% para a PBS, já a FPBS apresentou teor de 27,35%, valor este menor que o encontrado para a FCBS, 39,03%. O maior índice de contaminação foi encontrado nas amostras da CBS, prevalecendo nas três classes de microrganismos estudadas, com teores de 105 UFC.g-1 para mesófilos, 104 UFC.g-1 para Bacillus Cereus e 106 UFC.g-1 para bolores e leveduras. Para as frações PBS, FPBS e FCBS os níveis encontrados apresentaram abaixo dos limites estabelecidos pela legislação brasileira. No tratamento estatístico aplicado entre a fração casca e suas respectivas farinhas constatou-se em nível de 5% diferença significativa para bolores e leveduras, no entanto o mesmo não foi constatado para a polpa e sua farinha, que apesar de não diferirem entre si, apresentou níveis seguros do ponto de vista microbiológico, 103 e 101 UFC.g-1 respectivamente. Em relação aos teores de Bacillus Cereus a CBS apresentou maiores teores de 104 UFC.g-1, seguidos da FPBS e FCBS com índices de contaminação da ordem de 103 UFC.g-1 e a PBS com níveis de 102 UFC.g-1. Os menores teores de mesófilos foram apresentados nas frações PBS, FCBS e FPBS, estes na ordem de 103 UFC.g-1 e índices mais elevados 105 UFC.g-1. Em relação aos teores de compostos fenólicos e a atividade antioxidante de extratos da casca e da polpa da batata da serra liofilizada e suas respectivas farinhas constatou-se que a farinha de casca de batata da serra obtida em estufa a 50°C (FCBSE) apresentou o maior teor de compostos fenólicos totais (CFT), equivalente a 29,24 mg de ácido gálico por 100g, seguidos da polpa de batata da serra liofilizada (PBSL), casca de batata da serra liofilizada (CBSL) e farinha de polpa de batata da serra seca em estufa (FPBSE), sendo suas respectivas concentrações 5,37, 3,86 e 3,41 mg de ácido gálico por 100g. Na análise da atividade antioxidante através do método do DPPH, a % AA não apresentou diferenças significativas entres as frações PBSL, CBSL, FPBSE para o teste de Tukey a 5% de significância. As % AA foram respectivamente 19,86, 11,00 e 22,87%. Houve diferença significativa para este ensaio apenas entre a FCBSE e as demais amostras, onde o percentual de AA foi de 88,78%, corroborando esta com o maior teor de compostos fenólicos apresentados para a mesma fração avaliada. Avaliando a atividade antioxidante pelo método de oxidação frente ao sistema beta-caroteno:ácido linoléico não constatou diferença significativa no % AA entres as amostras, sendo que a CBSL apresentou a maior atividade (25,91%). A atividade antioxidante da PBSL foi a menor (19,32%) e superiores a esta a FCBSE (21,85%) e a FPBSE (22,53%). Quando se comparou a eficácia dos métodos frente às amostras analisadas constatou se que não houve diferença significativa entre estes, quando se analisou a fração polpa, liofilizada ou submetida a secagem em estufa. No entanto para a fração casca, os métodos diferiram entre si a 5% de significância para a fração liofilizada e seca em estufa. O maior teor de nitrato foi encontrado na PBS, seguido de sua farinha, com teores de 124,33 e 114,77 mg.100g-1 de matéria seca. A fração da casca e sua farinha apresentou baixa concentração deste composto antinutricional, 39,77 e 30,77 mg.100g-1 respectivamente. As maiores concentrações de taninos foram reveladas na fração da casca da batata da serra, sendo sua farinha responsável por apresentar maior teor, 10,13 mg.100g-1 e a menor concentração de tanino foi evidenciada na PBS, 1,25 mg.100g-1 . Pelo exposto conclui-se no presente estudo que a quantificação dos compostos fenólicos, a confirmação da atividade antioxidante, o baixo índice glicêmico, os teores satisfatórios de fibras alimentares, solúveis insolúveis e totais, a qualidade microbiológica apresentada pela polpa e sua farinha e a riqueza dos nutrientes existentes, assim como a ausência de fatores antinutricionais na Batata da Serra contribuirá para a aumentar a disposição ao consumo de alimentos seguros e ricos em nutrientes capaz de suprir as carências nutricionais da população consumidora do rizoma, além de agregar valor a essa matéria-prima com o beneficiamento de extratos para utilização na indústrias de alimentos para a elaboração de produtos de conveniência atrativos a exemplo dos sucos, bebidas lácteas enriquecidas com batata da serra, néctares, farinhas, doces, alimentos estes que estão dentre os mais propícios ao desenvolvimento junto à realidade local. / Universidade Federal da Bahia.Faculdade de Farmácia. Salvador-Ba, 2012.
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Espacialização dos machos vocalizantes de duas espécies de Scinax (Amphibia, Anura, Hylidae).

Santana, Alessandra Silva 21 August 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-08-21T14:28:43Z No. of bitstreams: 1 Alessandra Silva de Santana.pdf: 2881418 bytes, checksum: 6cd647c3c6f1e2ee16ee4b5e7037f5c3 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-08-21T21:26:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Alessandra Silva de Santana.pdf: 2881418 bytes, checksum: 6cd647c3c6f1e2ee16ee4b5e7037f5c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-21T21:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alessandra Silva de Santana.pdf: 2881418 bytes, checksum: 6cd647c3c6f1e2ee16ee4b5e7037f5c3 (MD5) / PPBio / O canto de anúncio é o canto mais comum entre as espécies de anuros e sua função é atrair as fêmeas e anunciar a posse do sítio de vocalização ou território para os outros machos. Espécies de anuros podem formar agregados durante o período reprodutivo, quando os indivíduos mantêm sítios de vocalização e/ou de postura. Em um agregado, os machos vocalizantes podem formar coros com número variável de machos, mantendo uma distância mínima entre eles para facilitar a escolha das fêmeas. Estudamos a espacialização dos machos vocalizantes de duas espécies de Scinax (Scinax aff. duartei e Scinax sp.). Observamos e gravamos os machos vocalizantes e registramos sua posição espacial. Medimos o comprimento rostro-cloacal e massa dos indivíduos gravados e a temperatura do ar. Utilizamos análises de regressão para testar se havia relação entre variáveis acústicas do canto de anúncio, temperatura do ar, altura do macho vocalizante vizinho mais próximo, tamanho do indivíduo e densidade de machos vocalizantes com a altura dos sítios de vocalização e a distância do macho vocalizante em relação ao vizinho (outro macho vocalizante) mais próximo. Para Scinax aff. duartei, altura do macho vocalizante vizinho e densidade de machos vocalizantes estiveram associados à distância do macho vocalizante e seu vizinho, e nenhuma das variáveis estudas estão associada à altura dos sítios de vocalização. Para Scinax sp., altura dos sítios de vocalização e distância do macho vocalizante em relação ao vizinho não estiveram associadas a nenhuma das variáveis estudadas. / Salvador, Bahia.
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Arcabouço cronológico e proveniência do supergrupo espinhaço na região da Chapada Diamantina e bacias correlatas

Guadagnin, Felipe January 2014 (has links)
O Supergrupo Espinhaço corresponde às unidades vulcano–sedimentares depositadas sobre o Cráton do São Francisco entre o final da Era Paleoproterozóica e o início da Era Neoproterozóica. Essa unidade estratigráfica está atualmente exposta em uma ampla área do Cráton do São Francisco e faixas móveis adjacentes. Estudos de sedimentologia–estratigrafia, petrografia, geoquímica e isótopos de U–Pb e Lu–Hf em zircões detríticos, combinados com dados disponíveis na literatura, permitem caracterizar as principais áreas fonte, idades de deposição e empilhamento estratigráfico do Supergrupo Espinhaço na região da Chapada Diamantina, uma das áreas-tipo dessa unidade litoestratigráfica. O registro deposicional do Supergrupo Espinhaço é subdividido em três seqüências cronoestratigráficas, as seqüências Estateriana (1,8–1,68 Ga; Espinhaço Inferior), Calimiana-Ectasiana inferior (1,6–1,38 Ga; Espinhaço Intermediário) e Esteniana- Toniana inferior (1,2–0,9 Ga; Espinhaço Superior). Na Chapada Diamantina, a seqüência Estateriana compreende à Formação Serra da Gameleira e o Grupo Rio dos Remédios, cujo vulcanismo de ca. 1,75 Ga data a deposição desta unidade; a seqüência Calimiana-Ectasiana inferior compreende o Grupo Paraguaçú (intrudido por diques de ca. 1,5 Ga) e pela Formação Tombador, que possui zircões vulcânicos com idade de ca. 1,43 Ga; e a seqüência Esteniana-Toniana inferior compreende as Formações Caboclo e Morro do Chapéu. A composição modal do arcabouço e a composição química dos arenitos das seqüências Espinhaço Intermediário e Superior apontam para uma área fonte reciclada, relacionada a contexto tectônico colisional ou rifte. As idades U–Pb e as composições isotópicas de Hf dos zircões detríticos mostram um padrão variável. Na base da seqüência, predominam zircões de idade Riaciana, com fontes crustais e mantélicas; esse padrão é substituído por uma distribuição de idades Arqueanas a Paleoproterozóicas com isótopos de Hf indicando fontes Eoarqueanas e Neoarqueanas, como o Bloco do Gavião. No topo ocorre nova mudança no padrão de distribuição de zircões detríticos com a adição de zircões Estaterianos, oriundos do retrabalhamento das seqüências inferiores, e Calimianos, derivados de vulcanismo associado com a deposição. A abordagem regional das seqüências cratônicas depositadas no mesmo período em outra áreas do Craton São Francisco e das faixas móveis adjacentes, como as unidades estratigráficas expostas nas regiões das serras do Espinhaço Meridional e Setentrional, e os Grupos Andrelândia, Araí, Paranoá e Serra da Mesa e as Formações Carandaí e Tiradentes, permite reconhecer cinco padrões de distribuição de zircões detríticos, controlados pela idade deposicional e localização paleogeográfica. As informações são importantes para futuros estudos de paleogeografia e cinemática dos supercontinentes Proterozóicos. / The Espinhaço Supergroup corresponds to the volcano–sedimentary units deposited over the São Francisco Craton between the late Paleoproterozoic and early Neoproteozoic Eras. This stratigraphic unit is exposed over a wide area of the São Francisco Craton and adjacent mobile belts. Studies based on sedimentology– stratigraphy, petrography, geochemistry, and detrital zircon U–Pb and Lu–Hf isotopes, combined with data available in the literature, allow characterize main source areas, depositional ages, and the stratigraphic stacking of the Espinhaço Supergroup at Chapada Diamantina, one of the type-areas of this lithostratigraphic unit. The Espinhaço Supergroup is subdivided into three chronostratigraphic sequences, the Statherian (1.8–1.68 Ga; Lower Espinhaço), Calymmian-early Ectasian (1.6–1.38 Ga; Middle Espinhaço), and Stenian-early Tonian sequences (1.2–0.9 Ga; Upper Espinhaço). At Chapada Diamantina, the Statherian sequence comprises the Serra da Gameleira Formation and Rio dos Remédios Group, of which volcanic rocks aged 1.75 Ga date the deposition; the Calymmian-early Ectasian comprises the Paraguaçú Group (intruded by ca. 1.5 Ga dykes) and Tombador Formation, which includes volcanic zircon grains dated ca. 1.43 Ga; and the Stenianearly Tonian sequence comprises the Caboclo and Morro do Chapéu Formations. The framework modal and the chemical compositions of the sandstones from Middle and Upper Espinhaço sequences point to a recycled source area, related with collisional or rift tectonic setting. The detrital zircon U–Pb ages and Hf isotopic compositions show variable pattern. At the base, the juvenile and evolved Rhyacian zircon grains predominates, whereas this pattern changes with the input of Archean– Paleoproterozoic zircons with Hf isotopes indicating Eoarchean and Neoarchean crustal sources, such as the Gavião Block. At the top, another change of detrital zircons occurred with the addition of Statherian, derived from the reworking of lower sequences, and Calymmian grains, sourced from coeval magmatism. The regional approach of the cratonic sequences deposited during the same period in other areas of the San Francisco Craton and adjacent mobile belts, such as those sequences exposed in the Southern and Northern Espinhaço ranges, and the Andrelândia, Araí, Paranoá, and Serra Mesa Groups and Carandaí and Tiradentes Formations, distinguish five detrital zircons distribution patterns, controlled by the depositional age and paleogeography. The information are important for future studies of paleogeography and kinematics of Proterozoic supercontinents.
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Modelo e arquitetura deposicional de leques aluviais proterozoicos da Formação Ouricuri do Ouro, Chapada Diamantina-BA

Souza, Ezequiel Galvão de January 2015 (has links)
A Fm. Ouricuri do Ouro (Proterozóico, Bacia Espinhaço) na porção NW da Chapada Diamantina/BA, Brasil, é interpretada como um sistema de leques aluviais constituído por quatro associações de fácies: i) Depósitos proximais dominado por fluxos de detritos não-coesivos; ii) Inundações em lençol proximais; iii) Inundações em lençol intermediárias; iv) Planícies arenosas de inundações distais. A sedimentação na porção basal da unidade ocorre em três ciclos granodecrescentes, marcados pela entrada de espessos pacotes de fluxos de detritos que gradam para depósitos relacionados a inundações em lençol proximais. Na porção superior ocorre o predomínio de inundações em lençol, associadas a enxurradas nas cabeceiras que resultam em descargas rápidas e desconfinadas nas porções intermediárias e distais. A partir do empilhamento vertical da Formação Ouricuri do Ouro na região de estudo, pode-se notar uma retrogradação do sistema de leques. Tal padrão é observado na sobreposição dos depósitos proximais pelos distais, marcando uma mudança na dinâmica do sistema de leques e, consequentemente, nos processos sedimentares dominantes. Esta retrogradação sugere uma diminuição do gradiente regional e deve ser resultado de um declínio da atividade tectônica ou do recuo do sistema de falhas de borda da bacia. Entretanto, ao contrário dos ciclos progradacionais e granocrescentes comumente descritos em sucessões de fácies de leques aluviais, a presença de ciclos granodecrescentes de mais alta frequência sugere também um controle climático. Os ciclos granodecrescentes são resultantes da progressiva diminuição na capacidade e competência do fluxo, associado a decréscimo do escoamento de águas superficiais (runoff) ao longo tempo. / The Ouricuri do Ouro Formation (Proterozoic, Espinhaço Basin) in NW region of Chapada Diamantina/BA, Brazil, is interpreted as an alluvial fan system composed by four facies associations: i) Proximal deposits non-cohesive debrys-flow dominated ii) Proximal sheetfloods; iii) Intermediate sheetfloods; and iv) Distal sandy flood plains. The sedimentation in the lower part of the unity occurs in three fining-upward cycles, characterized by the appearance of thick debrys-flow deposits that grade to deposits related to proximal sheetfloods. The upper portion is sheetflood dominated, associated to flash floods in the upstream that result in unconfined sheetfloods in the downstream. A retrogradation of alluvial system can be observed from vertical stacking of Ouricuri do Ouro Formation. This pattern is observed in the overlapping of proximal deposits by distal deposits, marking a change in alluvial system dynamic and, consequently, in dominant sedimentary process. This retrogradation indicate a regional gradient decrease and should be a product of tectonic activity decline or backfaulting of basin margin. However, in contrast to progradational coarseningupward cycles commonly described in succession of alluvial fans facies, the occurrence of high frequency fining-upward cycles suggests a climatic control influence. The fining-upward cycles are results of the progressive waning of flow capacity and competence, associated to the runoff decrease across time.
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Do diamante ao turismo, o espaço produzido no município de Lençóis

Santos, Liliam Margarida de Andrade January 2006 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2014-10-29T14:10:15Z No. of bitstreams: 1 Liliam Margarida de Andrade Santos.pdf: 5087007 bytes, checksum: 9831c73347471f366b3f65f106da44fc (MD5) / Approved for entry into archive by Jose Neves (neves@ufba.br) on 2016-05-30T21:47:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Liliam Margarida de Andrade Santos.pdf: 5087007 bytes, checksum: 9831c73347471f366b3f65f106da44fc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-30T21:47:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Liliam Margarida de Andrade Santos.pdf: 5087007 bytes, checksum: 9831c73347471f366b3f65f106da44fc (MD5) / Essa pesquisa trata da análise do espaço produzido pelo turismo no município de Lençóis, pólo turístico conhecido internacionalmente, localizado na Chapada Diamantina, estado da Bahia, sob a ótica da Geografia do Turismo. Esse trabalho fundamenta-se no modelo do Sistema de Turismo, Sistur, criado por Beni em 1997, a partir da Teoria Geral dos Sistemas. O modelo referencial é utilizado para o estudo de caso, permitindo a análise do turismo de Lençóis. Os conceitos de forma e função de Santos (1992) e de Ecoturismo definido pela Embratur e Ministério do Meio Ambiente (1994), são utilizados para identificação do turismo em sua espacialidade e completam a base teórico-conceitual do trabalho. Os resultados obtidos ao longo de dois anos de análises documentais e trabalho em campo demonstram que a atividade turística em Lençóis produziu e reproduziu um novo espaço que substituiu o garimpo, dentro de um ciclo que já se esgotava naturalmente. A atividade turística em Lençóis esenvolveu-se de fora para dentro, de acordo com as políticas públicas traçadas para a região. A instalação do turismo abriu novas perspectivas e atraiu pequenos investidores que reaquecem a economia local. Em sua maioria pessoas de outras regiões e mesmo países em busca de uma vida alternativa. A partir daí surge uma dinâmica desigual provocada pela mudança abrupta da sua atividade econômica tradicional: “do diamante ao turismo” onde, à comunidade tradicional, não foi ofertada a possibilidade de inserção na atividade econômica, a não ser em opções de subemprego da mão de obra desqualificada e despreparada para assumir novos postos, em um mercado de trabalho informal que mais se identifica pela falta de ordenamento e sustentabilidade. / SUMMARY This research is about the analysis of the space created by tourism in Lençóis county, an internationally known tourist site located at Chapada Diamantina in Bahia state, under the point of view of the Geography of Tourism. This paper is based on the model of the Tourism System “Sistur”, created by Beni in 1997 from the General Theory of Systems. The reference model is used for a case study, allowing the analysis of tourism in Lençóis. The concepts of shape and function of Santos (1992) and that of Ecotourism established by the “Embratur (Empresa Brasileira de Turismo) and the Ministry of the Environment (1994), are used to identify tourism in its use of space, and they complete the conceptual –theoretical base of the paper. The results obtained throughout two years of documental analysis and field work, show that the tourist activity in Lençóis produced and reproduced a new space which replaced the mining activity, within a cycle that was naturally finishing .The tourist activity in Lençóis developed from outside to inside, according to the public policies designed to that region. The development of tourism opened new perspectives and attracted small investors who rekindled the local economy; mostly people from other areas and even other countries, searching an alternative way of life. From then on an unequal dynamics develops , caused by the abrupt change in the traditional economic activity : “ from diamond mining to tourism”, and where the traditional community was not offered another possibility of taking part in this new economic activity than as unqualified underemployed work force, not prepared to assume new positions in an informal job market better identified by its lack of order and sustainability. Key Words: Tourism, ecotourism, production of space, Chapada Diamantina, Lençóis.
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"Vinha na fé de trabalhar em diamantes." Escravos e libertos em Lençois, Chapada Diamantina-Ba (1840-1888)

Martins, Romulo de Oliveira 30 September 2013 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2015-04-29T14:55:04Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Romulo de Oliveira Martins.pdf: 3309157 bytes, checksum: fdf1f86a6f28eb572ab98287535ed027 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2015-05-05T17:19:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Romulo de Oliveira Martins.pdf: 3309157 bytes, checksum: fdf1f86a6f28eb572ab98287535ed027 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-05T17:19:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Romulo de Oliveira Martins.pdf: 3309157 bytes, checksum: fdf1f86a6f28eb572ab98287535ed027 (MD5) / CAPES / Em 1844, a descoberta dos diamantes na Chapada Diamantina transformou aquela região, anteriormente pouco povoada, em uma das áreas mais dinâmicas da província da Bahia. A atenção atraída pelas pedras preciosas possibilitou formar um ativo comércio, sustentado por redes de abastecimento que ligou aquela região ao litoral, aos sertões da província da Bahia, às províncias vizinhas, bem como estabeleceu diversas conexões entre a Chapada e outros países. Foi utilizada de forma ampla a mão-de-obra escrava em todos os setores da economia, com destaque para as atividades de mineração. Escravos de diferentes lugares foram direcionados para Lençóis, boa parte dos africanos desembarcados na Bahia nos últimos anos do tráfico negreiro também. Indivíduos que viviam restrições impostas aos egressos do cativeiro na província da Bahia ou mesmo em províncias vizinhas perceberam naquela corrida às minas uma possibilidade de melhor viver. São histórias que permitem observar, entre outros aspectos: a vida cotidiana dos escravos na Chapada; as possibilidades de ascensão; a dinâmica do tráfico transatlântico; o trânsito de cativos entre a escravidão e a liberdade; o estabelecimento de laços afetivos; a difusão de redes de solidariedade; a ampla utilização do braço escravo etc. É por meio desse enredo que essa dissertação propõe analisar as estratégias de sobrevivência, as redes de relações pessoais, familiares, étnicas e as diferentes formas de solidariedade entre escravos e libertos em Lençóis no tempo dos diamantes. In 1844, the discovery of Diamonds in Chapada Diamantina turned that region, previously sparsely populated, in one of the most dynamic areas of the province of the state of Bahia. The attention attracted by precious stones enabled from an active trade, supported by supplies networks that connected the region to the coast to the hinterlands of the province of Bahia, to neighboring provinces, as well as it has established several connections between Chapada Diamantina and other countries. It was used a widely hand-slave labor in all sectors of the economy, specially mining activities. Slaves from different places were targeted to Lençóis, most Africans landed in Bahia in the last years of the slave trade as well. Individuals living restrictions on graduates from captivity in the province of Bahia or even in neighboring provinces realized that race to mine a chance to better living. These are stories that allow us to observe, among other things: the daily lives of slaves in Chapada Diamantina; possibilities of ascent, the dynamics of transatlantic traffic, the transit of prisoners between slavery and freedom; establishing affective ties; diffusion networks solidarity, the extensive use of slave labor etc. Based on this plot, this essay proposes to examine the survival strategies, networks of personal relationships, family, ethnic, and different forms of solidarity among slaves and freedmen in Lençóis during the age of diamonds.
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Identidades cambiantes nas comunidades quilombolas de Rio de Contas, no Alto Sertão baiano /

Cruz, Salete Aparecida da. January 2011 (has links)
Orientador: Claude Lépine / Banca: Lúcia Helena Oliveira Silva / Banca: Niminon Suzel Pinheiro / Banca: Mirian Cláudia Lour Simonetti / Banca: Antônio Mendes da Costa Braga / Resumo: A presente pesquisa vem contemplar uma lacuna nos estudos antropológicos e na compreensão da formação social do chamado Alto Sertão Baiano ou Sertão de Cima, onde se localiza o Município de Rio de Contas, parte meridional da Chapada Diamantina. Tem como objeto de estudo duas comunidades negras: Barra do Brumado e Bananal. Fechadas e isoladas, estas comunidades têm algumas peculiaridades interessantes por serem remanescentes de quilombos, segundo a documentação de outorga do título de propriedade das terras por eles habitadas. São católicas, negras e quilombolas. A pesquisa procurou compreender os processos da formação e construção da identidade do grupo, enquanto étnico, e como as mesmas são intercambiadas. Através da documentação histórica e da história da região, buscou compreender a origem desse povo e como se deu o desmantelamento da cultura de origem africana, a permanência da religiosidade católica e das práticas dos benzimentos nas crenças que os envolvem. / Abstract: This research focuses on bridging the gap between the understanding of social formation of Alto Sertão Baiano or Sertão de Cima and antropologic studies through two existing Afro- Brazilian communities, Barra and Bananal, located in the district of Rio de Contas, the meridional of Chapada Diamantina. The isolated communities of Barra and Bananal are caracterized as catholic, afro-brasilian and remnants of quilombos. Through the analysis of historical documentation of these communities, this paper seeks to understand the origins, development, and interchangeability of the communities'ethnic identities. The collection of its origins and how catholicism was introduced among them. / Doutor

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