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Sintoma e satisfação pulsional: estudo psicanalítico em pacientes com disfunção de pregas vocais mimetizando asma / Symptom and pulsional satisfaction: psychoanalytical study in patients with vocal fold dysfunction mimicking asthma

Niraldo de Oliveira Santos 13 May 2005 (has links)
A disfunção das pregas vocais (DPV) é caracterizada por movimento paradoxal de fechamento das pregas vocais, ocorrendo de forma episódica e involuntária durante a inspiração, levando à obstrução das vias aéreas. Os pacientes que apresentam DPV costumam não responder ao tratamento indicado para asma, levando ao uso inapropriado de corticóides sistêmicos com efeitos colaterais, freqüentes passagens em setores de emergência, hospitalizações por vezes desnecessárias e, com menos freqüência, intubação e traqueostomia. O objetivo principal deste estudo foi o de investigar a relação desta problemática com a economia psíquica destes pacientes, no que diz respeito à psicogênese e as possibilidades de tratamento por meio do método clínico de investigação e tratamento psicanalíticos. Para isto, foram incluídos 5 pacientes do sexo feminino, com idades entre 30 e 55 anos, que foram acompanhadas em tratamento psicanalítico no ambulatório do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Instituto Central do HCFMUSP. Constatamos que a DPV aparece de maneira singular na vida de cada paciente investigada, porém com características peculiares que indicam uma localização psíquica capaz de operar como uma satisfação inconsciente frente a um conflito anterior. A princípio, abordar a paciente como se esta não possuísse asma pode levar a uma reação negativa, interpretada por elas como um fingimento ou uma estratégia consciente de obter ganhos primários. A interlocução entre o psicanalista e os demais profissionais da equipe mostra-se de significativa importância / Vocal fold dysfunction (VFD) is characterized by paradoxical movement of closing of the vocal folds, occurring of irregularly and involuntary form during the inspiration, leading to the blockage of the aerial ways. The patients who present VFD do not answer to the treatment indicated for asthma, leading to the unnecessary use of systemic steroids with collateral effect, frequent visits in emergency sectors, hospitalizations and, sometimes, intubations and tracheotomies. The main objective of this study was to investigate the relation of this problematic and the psychic economy of these patients, in whom it says respect to psychogenic explanation and the possibilities of psychoanalytical treatment. For this, 5 patients of the feminine sex had been enclosed, with ages between 30 and 55 years, that had been followed in psychoanalytical treatment in the clinic of the Service of Clinical Imunologia and Allergy of the Central Institute of the HCFMUSP. We evidence that the VFD appears in singular way in the life of each investigated patient, however with peculiar characteristics that indicate a psychic localization capable to operate as an unconscious satisfaction to a previous conflict. To approach the patient as if this did not possess asthma can lead to a negative reaction, interpreted for them as a deceit or a conscientious strategy to get primary profits. The interlocution between the psychoanalyst and the members of the team reveals of significant importance
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Comparação dos treinamentos físico contínuo e intervalado na percepção de esforço, nos fatores relacionados à qualidade de vida  e no nível de atividade física em pacientes asmáticos / Comparison of continuous and interval training on the perception of physical effort, in health related quality of life and level of physical activity in asthma patients

Patricia Gonçalves Leite Rocco 23 June 2016 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostraram que o treinamento físico contínuo aumenta a capacidade física e melhora o controle clínico, a qualidade de vida, a redução dos sintomas de ansiedade e os sintomas de depressão em pacientes asmáticos. Por outro lado, o treinamento físico intervalado tem se mostrado benéfico em algumas doenças crônicas como cardiopatias e doença pulmonar obstrutiva crônica; porém, se desconhece na literatura os efeitos do treinamento intervalado em pacientes asmáticos. Objetivos: Comparar o impacto dos treinamentos contínuo (TC) e intervalado (TI) na percepção de esforço, controle clínico, fatores relacionados à qualidade de vida, nível de atividade física e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes asmáticos. Métodos: 36 pacientes com asma moderada a grave foram alocados em dois grupos: GTC (n=18) e GTI (n=18). Todos os pacientes participaram inicialmente de um programa educacional e foram submetidos a um programa de exercícios físicos, porém a intensidade do treinamento no GTC iniciou-se em 60% do VO2 pico e teve uma progressão de 5% da FC a cada 2 sessões consecutivas considerando a ausência de sintomas respiratórios. Já no GTI, o treinamento foi dividido em ciclos de 30 segundos intercalando um período de exercício de alta intensidade (iniciando com 80% da carga em Watts atingida no teste máximo com uma progressão de 5% da carga a cada 2 sessões consecutivas sem dispneia intensa) com um período de recuperação de 30 segundos sem carga. Ambos os treinos foram realizados 2 vezes/semana, com 40 minutos/sessão durante 3 meses. Antes e após as intervenções, todos os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar de esforço e de carga constante, prova de função pulmonar, avaliação do nível de atividade física diária, controle clínico da asma (ACQ e ACT), fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (AQLQ) e níveis de ansiedade e depressão (HADs). Resultados: Foram analisados os dados de 33 pacientes que finalizaram as reavaliações. No início do estudo, não houve diferença entre os grupos quanto à idade, gênero, IMC, função pulmonar, controle clínico, a qualidade de vida, a redução dos sintomas de ansiedade e os de depressão em pacientes relacionados à qualidade de vida, sintomas de ansiedade e depressão e nas variáveis do teste cardiopulmonar (p > 0,05). Após 3 meses de intervenção, foi observado diferença na sensação de dispneia tanto no teste de carga constante, como também no teste ergoespirométrico (p < 0,05). Observamos também uma melhora na percepção da fadiga muscular de MMII no GTI no teste máximo (p < 0,05). Houve melhora nos níveis de atividade física moderada somente no GTI quando comparados os dois grupos. Ambos os grupos demonstraram melhora no condicionamento físico (melhora no VO2 GTC=2,2 mL/Kg/min; GTI=2,0 mL/Kg/min; p < 0,05), e melhora nos fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (melhora 0,5 ponto score total em ambos os grupos. Apenas os pacientes integrantes do TI tiveram melhora significante quando comparados com o nível basal quando avaliados pelo ACT, ACQ-6 e 7, bem como apresentaram melhora clínica ( > 0,5 ponto) pelo ACQ, mas, proporcionalmente, os dois grupos demonstraram melhora no controle clínico. Conclusão: Os resultados obtidos no presente estudo demostram que ambos os treinamentos são eficientes na reabilitação de pacientes com asma moderada e grave. Entretanto, o treinamento intervalado parece ser mais eficiente na redução dos níveis de dispneia e fadiga em MMII, por isso pode ter maior impacto no aumento do nível de atividade física / Background: Recent studies have shown positive effects of continuous physical training on increased physical capacity and improvement of clinical management, quality of life, reducing the symptoms of anxiety and depression in patients with asthma. On the other hand, the interval exercise training has been shown to be efficient in some chronic diseases such as heart disease and chronic obstructive pulmonary disease; however, it is unknown in the literature the effects of interval training in asthmatics. Objectives: To compare the impact of continuous training (CT) and interval (IT) in the perception of effort, clinical management, factors related to quality of life, level of physical activity and symptoms of anxiety and depression in patients with asthma. Methods: 36 patients with moderate to severe asthma were divided into two groups: CTG (n = 18) and ITG (n = 18). All patients participated initially an educational program and were subjected to an exercise program, but the intensity of training at CTG started at 60% of VO2 peak and had an increase of 5% HR every 2 consecutive sessions considering the absence of respiratory symptoms; while the ITG, the training was divided into 30 second cycles alternating high intensity exercise period (starting with 80% load in Watts reached maximum test with an increase of 5% of the load every 2 consecutive sessions without severe dyspnea) with a period of 30 seconds with no load recovery. Both drills have been performed 2x/week at 40 minutes/session during 3 months. Before and after the intervention, all patients underwent cardiopulmonary exercise testing and constant load, pulmonary function test, assessment of the level of daily physical activity, clinical asthma control (ACQ and ACT), health factors related to quality life (AQLQ) and levels of anxiety and depression (HADS). Results: Data was analyzed from 33 patients who completed reassessments. At baseline, there was no difference between the groups in age, gender, BMI, lung function, clinical management, health factors related to quality of life, anxiety and depression and the variables of the cardiopulmonary exercise test (p > 0,05). After 3 months of intervention, it was observed difference in the sensation of dyspnea in both constant load test, as well as in cardiopulmonary exercise test (p < 0.05). We also observed an improvement in the perception of muscle fatigue of lower limbs in ITG maximum test (p < 0.05). There was improvement in moderate physical activity levels only in the ITG when comparing the two groups. Both groups showed improvement in physical fitness (VO2 improvement in CTG = 2.2 mL/kg/min; ITG = 2.0 mL/k/min, p < 0.05), and improved health factors related to quality life (improved 0.5 point total score in both groups. Only the members of IT had significant improvement compared to baseline when assessed by ACT, ACQ-6 and 7, and showed clinical improvement ( > 0,5 point) by ACQ, but proportionally, the two groups showed improvement in clinical management Conclusion: The results of this study indicate that both trainings are effective in the rehabilitation of patients with moderate and severe asthma. However, interval training seems to be more effective in reducing dyspnea and fatigue levels in the lower limbs so may have greater impact on increasing physical activity level
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Efeitos do alongamento da musculatura respiratória com a técnica de alongamento passivo e contração-relaxamento na mecânica ventilatória e capacidade funcional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effects of respiratory muscle stretching with passive and hold-relax techniques on ventilatory mechanics and functional capacity in patients with chronic obstructive pulmonary disease

Juliano Takashi Wada 13 February 2015 (has links)
Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devido à obstrução brônquica e redução da retração elástica pulmonar apresentam o aumento do recrutamento da musculatura respiratória, predispondo à incoordenação toracoabdominal, aumentando o trabalho respiratório, provocando fadiga e dispnéia. O alongamento dos músculos respiratórios (AMR) poderia diminuir a atividade muscular, melhorar a sua capacidade contrátil e a mobilidade da caixa torácica otimizando a ventilação pulmonar, entretanto, estes efeitos nos músculos respiratórios permanecem desconhecidos. Objetivo: Avaliar os efeitos da adição do AMR associados à reabilitação pulmonar na mecânica ventilatória, na capacidade funcional e na atividade muscular em pacientes com DPOC. Método: Estudo randomizado e controlado incluiu 30 pacientes com DPOC que foram distribuídos aleatoriamente para os grupos: tratado (GT, n = 15) e controle (GC, n = 15). Todos os pacientes foram submetidos a 24 sessões de treinamento aeróbico duas vezes por semana. Além disso, o GT recebeu AMR e o GC recebeu o alongamento dos membros superiores e inferiores, antes dos exercícios aeróbicos. Foram avaliados: teste da capacidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos, TC6), mecânica toracoabdominal (pletismografia optoeletrônica, POE) e atividade muscular respiratória (eletromiografia de superfície, EMG) durante o exercício. Os dados representam a variação (delta)=pós- - pré-avaliação, foi utilizado o teste t para comparar os grupos e o nível de significância foi fixado em 5%. Resultados: O GT apresentou o aumento da capacidade funcional (25,14m +) com a redução da sensação de dispneia após o TC6 (p < 0,01), quando comparado ao GC. Provavelmente está relacionado com a melhora do volume da caixa torácica (p < 0,01), capacidade ventilatória (p < 0,01) com o aumento do volume e da contribuição do compartimento abdominal (p < 0,01). Observamos também no GT a redução da atividade muscular (p < 0,01) com maior eficiência ventilatória (p < 0,006). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a adição do AMR no treinamento aeróbio aumenta a capacidade funcional com diminuição da dispneia, melhora a eficácia da contração muscular e da capacidade ventilatória devido à maior participação do compartimento abdominal em pacientes com DPOC / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients due to bronchial obstruction and reduced lung elastic recoil present increased in the recruitment of respiratory muscles, predisposing an thoracoabdominal incoordination, major breathing work, causing fatigue and dyspnea. The respiratory muscles stretching (RMS) could decrease the muscle activity and improve their contractile capacity, chest wall mobility and optimize the pulmonary ventilation, however, this effect remains unknown. Objective: To evaluate the effects of adding the RMS associated with pulmonary rehabilitation in ventilatory mechanics, functional capacity and muscle activity in patients with COPD. Method: Randomized and controlled trial, enrolled 30 COPD patients who were randomly allocated into treatment (TG, n = 15) and control (CG, n = 15) groups. All patients underwent 24 sessions of aerobic training twice a week. In Addition, TG received RMS and CG received upper and lower limb stretching before aerobic exercises. Were evaluated: functional capacity (6-minute walking distance test, 6MWDT), thoracoabdominal mechanics (optoelectronic plethysmography, OEP) and respiratory muscle activity (surface electromyography, EMG) during exercise. The data represents the change (delta) = post- - pre-evaluation, a t-test was used to compare the groups, and the significance level was set at 5%. Results: TG showed improvement in the functional capacity (25,14m +) with decrease of the dyspnea sensation after the 6MWDT (p < 0.01), compared with CG. Probably is related with increased of chest wall volume (p < 0.01), ventilatory capacity (p < 0.01), volume and the contribution of the abdominal compartment (p < 0.01). We also observed in the TG, a reduction of respiratory muscle activity (p < 0,01) and the ratio between volume displaced (p < 0,006). Conclusion: Our results suggest that the addition of RMS to aerobic training increases the functional capacity with dyspnea reduction, improvement of efficacy of respiratory muscle contraction and ventilatory capacity due to higher participation of the abdominal compartment in patients with COPD
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Depressão e estado de saúde percebido por pacientes com primeiro episódio de síndrome isquêmica miocárdica instável / Depression and health state perceived by patients with first episode of Acute Coronary Syndrome

Carina Aparecida Marosti Dessotte 19 April 2010 (has links)
A avaliação do estado de saúde percebido tem sido um tema de pesquisa imprescindível na área da saúde, visto que seus resultados contribuem para definir tratamentos, avaliar custo/benefício do cuidado, além de reduzir as taxas de morbimortalidade. Os objetivos deste estudo foram: comparar a presença de sintomas, o estado de saúde percebido e o grau de severidade da depressão, segundo o diagnóstico da Síndrome Isquêmica Miocárdica Instável (SIMI): Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) versus Angina Instável (AI); investigar a presença de possíveis relações entre o estado de saúde percebido e o grau de severidade da depressão nos dois grupos e analisar a variância da medida do estado de saúde percebido e do grau de severidade da depressão explicada por variáveis preditoras. Estudo descritivo, correlacional e transversal, desenvolvido na Unidade Coronariana e enfermarias da cardiologia de dois hospitais públicos do interior de São Paulo. Entrevistas individuais foram realizadas pela pesquisadora com a coleta de dados para caracterização sociodemográfica e clínica, questionário de sintomas associados à SIMI, avaliação do estado de saúde percebido (SF-36) e depressão (Inventário de Depressão de Beck). Os dados foram analisados utilizando o teste de associação (Qui-quadrado), teste t de Student para amostras independentes e o teste de correlação de Pearson. Foram construídos cinco modelos de regressão linear múltipla, a fim de se verificarem as porcentagens da variância que eram explicadas por cada uma das variáveis preditoras. O nível de significância adotado foi de 0,05. Participaram da investigação 253 pacientes, sendo 142 diagnosticados com IAM, com idade média de 55,8 anos e a maioria homens (74,6%). No grupo de AI (111 pacientes), a idade média foi de 60,6 anos, e a maioria também foi do sexo masculino (62,2%). Com relação ao estado de saúde percebido, pode-se observar que as melhores avaliações foram relatadas pelos pacientes que sofreram um IAM, assim como apresentaram menor grau de severidade de depressão do que quando comparados com pacientes com AI. Foram observadas correlações negativas entre o estado de saúde percebido e a depressão nos dois grupos de pacientes, sendo de forças fracas a forte no grupo de infartados e de moderadas a forte no grupo de angina, todas são estatisticamente significantes. Utilizando como variáveis preditoras o sexo, a idade, a presença de tratamentos prévios para doenças cardiovasculares e a manifestação da SIMI, foram obtidos valores de R2 ajustados de 0,138; 0,231; 0,129 e 0,117 para os domínios Aspectos Físicos, Capacidade Funcional, Dor e Aspectos Emocionais, respectivamente. A inclusão da medida de depressão e o uso de psicofármacos elevaram os valores para 0,251; 0,349; 0,259 e 0,263, todos são aumentos estatisticamente significantes. Com relação ao modelo construído para a depressão, utilizando as mesmas variáveis preditoras dos modelos anteriores, o R2 ajustado encontrado foi de 0,149. Conclui-se que os pacientes com AI apresentaram maior comprometimento em todos os domínios avaliados pelo SF-36, quando comparados com os pacientes com IAM, assim como reportaram maior grau de severidade de depressão. Além disso, pacientes com maior grau de depressão apresentaram piores avaliações do estado de saúde percebido. / Perceived health state assessment has been a fundamental research theme in health, as its results contribute to define treatments, assess the cost/benefit of care and reduce morbidity/mortality rates. This research aimed to: compare the presence of symptoms, the perceived health state and the severity degree of depression according to the diagnosis of Acute Coronary Syndrome (ACS): Acute Myocardial Infarction (AMI) versus Unstable Angina (UA); investigate the presence of possible relations between perceived health state and the severity degree of depression in the two groups and analyze the variance in the perceived health state and the severity degree of depression measure explained by predictive variables. Study descriptive, correlational and cross-sectional, developed at the Coronary Unit and cardiology wards of two public hospitals in the interior of São Paulo, Brazil. The researcher held individual interviews, collecting sociodemographic and clinical characterization data and applying a questionnaire on ACS-associated symptoms, an instrument to assess the perceived health state (SF-36) and depression (Beck Depression Inventory). Data were analyzed using the association test (Chi-square), Students t-test for independent samples and Pearsons correlation test. Five multiple linear regression models were constructed to verify the variance percentages explained by each of the predictive variables. The significance level was set at 0.05. Research participants were 253 patients, 142 of whom were diagnosed with AMI, with an average age of 55.8 years and mostly men (74.6%). In the UA group (111 patients), the average age was 60.6 years and patients were mostly male (62.2%) too. With regard to the perceived health state, the best assessments came from patients victims of AMI, who also presented minor severity degree of depression when compared with UA patients. Negative correlations were observed between perceived health state and the severity degree of depression in both patient groups, which were weak to strong in the infarction group and moderate to strong in the angina group, all statistically significant. Using gender, age, presence of previous treatments for cardiovascular diseases and ACS manifestations as predictive variables, adjusted R2 levels amounted to 0.138; 0.231; 0.129 and 0.117 for Physical Aspects, Functional Capacity, Pain and Emotional Aspects, respectively. The inclusion of the depression measure and the use of psychotropic drugs raised levels to 0.251; 0.349; 0.259 and 0.263, all statistically significant increases. With regard to the model constructed for depression, using the same predictive variables as in earlier models, the adjusted R2 was 0.149. In conclusion, all SF-36 domains were more committed among patients with UA than among patients with AMI. UA patients also reported higher severity degree of depression more frequently. Moreover, patients with higher severity degree of depression presented worse assessments of the perceived health state.
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Avaliação objetiva dos hábitos e barreiras da atividade física de portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica / Objective assessment of barriers and habits of physical activity in patients with chronic obstructive pulmonary disease

Amorim, Priscila Batista de Souza 10 July 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) tem atividade física reduzida. Barreiras que limitam a atividade física e a medida objetiva da limitação ainda são pouco estudadas nesta população. Conhece-las permite um planejamento adequado para incremento da atividade de vida diária (AVD). OBJETIVO: Comparar a AVD de portadores de DPOC e controles com um sensor de movimento, identificar barreiras que impedem a AVD e correlaciona-los à gravidade da dispneia, ao teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e um escore de limitação da AVD. MÉTODOS: O número de passos, a distância percorrida em quilômetros e o tempo de caminhada foram registrados por um acelerômetro de bolso e um pedômetro durante 7 dias consecutivos. Um questionário de barreiras percebidas e a escala AVD (LCADL) foram utilizados para qualificar fatores que impedem a AVD. A dispneia foi medida por duas escalas distintas e a capacidade física submáxima pelo TC6. RESULTADOS: Foram avaliados 40 sujeitos com DPOC e 40 controles saudáveis. Os pacientes com DPOC realizaram tempo menor de caminhada (68,5 ± 25,8 minutos/dia vs. 105,2 ± 49,4; p < 0,001), menor distância (3,9 ± 1,9 km/dia vs. 6,4 ± 3,2; p < 0,001) e menor número de passos/dia. A falta de estrutura, influência social e falta de vontade foram as principais barreiras referidas para realização de AVD. O TC6 correlacionou-se com os resultados do acelerômetro, mas o LCADL não. CONCLUSÃO: Portadores de DPOC são menos ativos quando comparados a adultos saudáveis. Sedentarismo e as barreiras para atividade física tem implicação imediata na prática clínica indicando medidas de intervenção precoce / INTRODUCTION: Patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) have reduced physical activity. Barriers that limit physical activity and objective measures of limitation are poorly studied in this population. The knowledge of them allows a proper planning for increased physical activity. OBJECTIVES: To compare ADLs in COPD patients and controls using a motion sensor, identify perceived barriers that prevent AVD and correlate them to the severity of dyspnea, to the 6-minute walk test (6MWT) and a score of AVD limitation. METHODS: An pocket accelerometer and a pedometer recorded the number of steps, distance in Km and walking time for seven consecutive days. A survey of perceived barriers and the ADL scale (LCADL) were used to describe factors that prevent AVD. Dyspnea was measured by two different scales and submaximal exercise capacity by 6MWT. RESULTS: 40 subjects with COPD and 40 healthy controls were evaluated. Patients with COPD performed less time walking (68.5 ± 25.8 minutes / day vs. 105.2 ± 49.4; p < 0.001), shorter distance (3.9 ± 1.9 km / day vs. 6.4 ± 3.2; p < 0.001) and a smaller number of steps/day. The lack of infrastructure, social influences and unwillingness were the main barriers to performing ADLs. The 6MWT correlated with the results of the accelerometer, but not LCADL. CONCLUSION: Patients with COPD are less active compared to healthy adults. Sedentary and barriers to physical activity has immediate implications in clinical practice indicating early intervention measures
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Avaliação objetiva dos hábitos e barreiras da atividade física de portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica / Objective assessment of barriers and habits of physical activity in patients with chronic obstructive pulmonary disease

Priscila Batista de Souza Amorim 10 July 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) tem atividade física reduzida. Barreiras que limitam a atividade física e a medida objetiva da limitação ainda são pouco estudadas nesta população. Conhece-las permite um planejamento adequado para incremento da atividade de vida diária (AVD). OBJETIVO: Comparar a AVD de portadores de DPOC e controles com um sensor de movimento, identificar barreiras que impedem a AVD e correlaciona-los à gravidade da dispneia, ao teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e um escore de limitação da AVD. MÉTODOS: O número de passos, a distância percorrida em quilômetros e o tempo de caminhada foram registrados por um acelerômetro de bolso e um pedômetro durante 7 dias consecutivos. Um questionário de barreiras percebidas e a escala AVD (LCADL) foram utilizados para qualificar fatores que impedem a AVD. A dispneia foi medida por duas escalas distintas e a capacidade física submáxima pelo TC6. RESULTADOS: Foram avaliados 40 sujeitos com DPOC e 40 controles saudáveis. Os pacientes com DPOC realizaram tempo menor de caminhada (68,5 ± 25,8 minutos/dia vs. 105,2 ± 49,4; p < 0,001), menor distância (3,9 ± 1,9 km/dia vs. 6,4 ± 3,2; p < 0,001) e menor número de passos/dia. A falta de estrutura, influência social e falta de vontade foram as principais barreiras referidas para realização de AVD. O TC6 correlacionou-se com os resultados do acelerômetro, mas o LCADL não. CONCLUSÃO: Portadores de DPOC são menos ativos quando comparados a adultos saudáveis. Sedentarismo e as barreiras para atividade física tem implicação imediata na prática clínica indicando medidas de intervenção precoce / INTRODUCTION: Patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) have reduced physical activity. Barriers that limit physical activity and objective measures of limitation are poorly studied in this population. The knowledge of them allows a proper planning for increased physical activity. OBJECTIVES: To compare ADLs in COPD patients and controls using a motion sensor, identify perceived barriers that prevent AVD and correlate them to the severity of dyspnea, to the 6-minute walk test (6MWT) and a score of AVD limitation. METHODS: An pocket accelerometer and a pedometer recorded the number of steps, distance in Km and walking time for seven consecutive days. A survey of perceived barriers and the ADL scale (LCADL) were used to describe factors that prevent AVD. Dyspnea was measured by two different scales and submaximal exercise capacity by 6MWT. RESULTS: 40 subjects with COPD and 40 healthy controls were evaluated. Patients with COPD performed less time walking (68.5 ± 25.8 minutes / day vs. 105.2 ± 49.4; p < 0.001), shorter distance (3.9 ± 1.9 km / day vs. 6.4 ± 3.2; p < 0.001) and a smaller number of steps/day. The lack of infrastructure, social influences and unwillingness were the main barriers to performing ADLs. The 6MWT correlated with the results of the accelerometer, but not LCADL. CONCLUSION: Patients with COPD are less active compared to healthy adults. Sedentary and barriers to physical activity has immediate implications in clinical practice indicating early intervention measures
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Avaliação da musculatura inspiratória e expiratória na doença pulmonar obstrutiva crônica leve e grave comparada aos indivíduos saudáveis / Evaluation of the inspiratory and expiratory muscles in mild and severe chronic obstructive pulmonary disease stages compared to healthy individuals

Macchione, Marcelo Ceneviva 29 April 2016 (has links)
Introdução: A DPOC é uma doença respiratória prevenível e tratável, caracterizada por limitação persistente ao fluxo aéreo, hiperinsuflação e aprisionamento aéreo. A dispneia e a intolerância aos esforços, decorrentes destas alterações fisiopatológicas sofre influência de vários fatores. Dentre estes, o recrutamento e a sobrecarga imposta aos músculos inspiratórios e expiratórios são de fundamental importância, porém a participação destes ainda não foi completamente elucidada em diferentes gravidades da doença. Objetivos: O objetivo principal deste estudo foi avaliar a mecânica ventilatória, e o grau de recrutamento da musculatura inspiratória e expiratória na DPOC leve e grave, na condição de repouso e durante um teste máximo de exercício, comparado a um grupo de indivíduos saudáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 36 indivíduos, sendo 24 pacientes portadores de DPOC e 12 voluntários sadios. As avaliações foram divididas em 2 visitas. No D1, foram realizadas uma avaliação clínica, avaliação de dispneia (mMRC) e de qualidade de vida (SGRQ), além da prova de função pulmonar completa. Na 2ª visita, realizada com intervalo de 1 semana, foram avaliadas: as pressões respiratórias máximas estáticas por meio de métodos volitivos (PImax, PEmax, SNIP, Pes sniff, Pga sniff e Pdi sniff) e não volitivos (Twitch cervical bilateral e T10); avaliação da sincronia toracoabdominal por pletismografia de indutância; avaliação do recrutamento dos músculos inspiratórios e expiratórios ao repouso pela eletromiografia de superfície; e, posteriormente, um teste de exercício cardiopulmonar incremental para estudo de todas essas variáveis no esforço. Resultados: Foram avaliados 24 pacientes (12 leves e 12 graves) e 12 indivíduos saudáveis da mesma faixa etária. A maioria dos pacientes apresentava comprometimento significativo da qualidade de vida e os pacientes do grupo grave eram mais sintomáticos. A função pulmonar encontrava-se alterada na maioria dos pacientes. Destes, 79,2% apresentavam aprisionamento aéreo e 70,8% tinham redução da DLCO. Tais alterações foram semelhantes nos 2 grupos de pacientes. A força muscular estática medida por métodos volitivos e não volitivos estava reduzida nos 2 grupos e mostrou relação com o VEF1. No exercício, a dispneia foi o principal motivo para interrupção do teste em 70% dos pacientes. A HD esteve presente em 87,5% dos pacientes. O comportamento das pressões respiratórias foi significativamente diferente entre os 3 grupos. Os pacientes com DPOC apresentaram maior atividade diafragmática (Pdi) comparado aos controles e a participação da musculatura expiratória também foi maior neste grupo, principalmente nos graves. Apesar disso, os pacientes com DPOC apresentaram uma eficiência mecânica reduzida, ou seja, esse incremento da força muscular foi insuficiente para manter uma ventilação adequada para uma determinada carga. Com o aumento da demanda ventilatória, houve recrutamento precoce e progressivo dos músculos inspiratórios e expiratórios durante o exercício. O trabalho resistivo e o expiratório foram significativamente diferentes entre os controles e os pacientes com DPOC desde o início do exercício. Como consequência destas alterações, a intensidade da dispneia durante o TECP foi maior nos pacientes com DPOC (leve e grave) para a mesma carga e mesma ventilação-minuto (VE), quando comparada aos indivíduos do grupo-controle. Conclusões: O conjunto destes achados demonstra que o comprometimento dos músculos inspiratórios e expiratórios contribuiu significativamente para a dispneia e a intolerância ao exercício tanto no DPOC leve quanto no DPOC grave. E que este comprometimento pode não ser detectado com os testes máximos de força ao repouso / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a preventable and treatable respiratory disease characterized by persistent airflow limitation, lung hyperinflation and air trapping. Dyspnea and effort intolerance resulting from these pathophysiological changes are influenced by several factors. Among these, the recruitment and burden to the aspiratory and expiratory muscles are of fundamental importance but their participation has not been fully elucidated in different severities of disease. Objectives: The main objective of this study was to evaluate the mechanics of ventilation and the grade of recruitment of inspiratory and expiratory muscles in patients with mild and severe COPD, at rest and during maximum exercise, compared to a group of healthy individuals. Methods: Cross-sectional study involving 36 subjects, 24 patients with COPD and 12 healthy volunteers. The evaluations were performed in two visits. In the first visit, participants underwent a clinical evaluation, dyspnea (modified Medical Research Council) and quality of life (Saint George Respiratory Questionnaire) assessments, and complete pulmonary function test. In the second visit, which was one week later, the following evaluations were performed: maximum static respiratory pressures through volitional (MIP, MEP, SNIP, sniff Pes, sniff Pga and sniff Pdi) and non-volitional methods (cervical twitch and T10); evaluation of thoraco-abdominal synchrony by inductance plethysmography; evaluation of recruitment of the inspiratory and expiratory muscles at rest by surface electromyography; and then an incremental cardiopulmonary exercise testing to assess all of these variables under exercise conditions. Results: We evaluated 24 patients (12 with mild and 12 with severe COPD) and 12 healthy individuals of the same age group. Most patients had significant impairment of quality of life and those with severe COPD were more symptomatic. The lung function was abnormal in the majority of patients. Among them, 79.2% had air trapping and 70.8% had reduced diffusing lung capacity for carbon monoxide (DLCO). These changes were similar in the 2 patients\' groups. Static muscle strength measured by volitional and non-volitional methods was reduced in both patients\' groups and showed a relationship with forced expiratory volume 1 (FEV1). During exercise, dyspnea was the main reason for interrupting the test in 70% of patients. Dynamic hyperinflation (DH) was present in 87.5% of patients. The behavior of the respiratory pressure was significantly different between the three groups. Patients with COPD had higher diaphragmatic activity (Pdi) compared to controls and the participation of expiratory muscles was also higher in this group, especially in patients with severe COPD. Nevertheless, patients with COPD had reduced mechanical efficiency, i.e., the increase of muscle strength was insufficient to maintain adequate ventilation for a given load. With the increase in ventilatory demand, there was an early and progressive recruitment of inspiratory and expiratory muscles during exercise. The resistive and expiratory work were significantly different between controls and patients with COPD since the beginning of the exercise. As a result, the intensity of dyspnea during the cardiopulmonary exercise test CPET was higher in patients with COPD (mild and severe) for the same charge and minute ventilation (VE), when compared to controls. Conclusions: Taken together, these findings demonstrated that inspiratory and expiratory muscles are compromised in patients with mild and severe COPD and this compromise contributed significantly to dyspnea and exercise intolerance. Furthermore, these alterations could not be properly detected with the simple maximal tests commonly used
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Avaliação da musculatura inspiratória e expiratória na doença pulmonar obstrutiva crônica leve e grave comparada aos indivíduos saudáveis / Evaluation of the inspiratory and expiratory muscles in mild and severe chronic obstructive pulmonary disease stages compared to healthy individuals

Marcelo Ceneviva Macchione 29 April 2016 (has links)
Introdução: A DPOC é uma doença respiratória prevenível e tratável, caracterizada por limitação persistente ao fluxo aéreo, hiperinsuflação e aprisionamento aéreo. A dispneia e a intolerância aos esforços, decorrentes destas alterações fisiopatológicas sofre influência de vários fatores. Dentre estes, o recrutamento e a sobrecarga imposta aos músculos inspiratórios e expiratórios são de fundamental importância, porém a participação destes ainda não foi completamente elucidada em diferentes gravidades da doença. Objetivos: O objetivo principal deste estudo foi avaliar a mecânica ventilatória, e o grau de recrutamento da musculatura inspiratória e expiratória na DPOC leve e grave, na condição de repouso e durante um teste máximo de exercício, comparado a um grupo de indivíduos saudáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 36 indivíduos, sendo 24 pacientes portadores de DPOC e 12 voluntários sadios. As avaliações foram divididas em 2 visitas. No D1, foram realizadas uma avaliação clínica, avaliação de dispneia (mMRC) e de qualidade de vida (SGRQ), além da prova de função pulmonar completa. Na 2ª visita, realizada com intervalo de 1 semana, foram avaliadas: as pressões respiratórias máximas estáticas por meio de métodos volitivos (PImax, PEmax, SNIP, Pes sniff, Pga sniff e Pdi sniff) e não volitivos (Twitch cervical bilateral e T10); avaliação da sincronia toracoabdominal por pletismografia de indutância; avaliação do recrutamento dos músculos inspiratórios e expiratórios ao repouso pela eletromiografia de superfície; e, posteriormente, um teste de exercício cardiopulmonar incremental para estudo de todas essas variáveis no esforço. Resultados: Foram avaliados 24 pacientes (12 leves e 12 graves) e 12 indivíduos saudáveis da mesma faixa etária. A maioria dos pacientes apresentava comprometimento significativo da qualidade de vida e os pacientes do grupo grave eram mais sintomáticos. A função pulmonar encontrava-se alterada na maioria dos pacientes. Destes, 79,2% apresentavam aprisionamento aéreo e 70,8% tinham redução da DLCO. Tais alterações foram semelhantes nos 2 grupos de pacientes. A força muscular estática medida por métodos volitivos e não volitivos estava reduzida nos 2 grupos e mostrou relação com o VEF1. No exercício, a dispneia foi o principal motivo para interrupção do teste em 70% dos pacientes. A HD esteve presente em 87,5% dos pacientes. O comportamento das pressões respiratórias foi significativamente diferente entre os 3 grupos. Os pacientes com DPOC apresentaram maior atividade diafragmática (Pdi) comparado aos controles e a participação da musculatura expiratória também foi maior neste grupo, principalmente nos graves. Apesar disso, os pacientes com DPOC apresentaram uma eficiência mecânica reduzida, ou seja, esse incremento da força muscular foi insuficiente para manter uma ventilação adequada para uma determinada carga. Com o aumento da demanda ventilatória, houve recrutamento precoce e progressivo dos músculos inspiratórios e expiratórios durante o exercício. O trabalho resistivo e o expiratório foram significativamente diferentes entre os controles e os pacientes com DPOC desde o início do exercício. Como consequência destas alterações, a intensidade da dispneia durante o TECP foi maior nos pacientes com DPOC (leve e grave) para a mesma carga e mesma ventilação-minuto (VE), quando comparada aos indivíduos do grupo-controle. Conclusões: O conjunto destes achados demonstra que o comprometimento dos músculos inspiratórios e expiratórios contribuiu significativamente para a dispneia e a intolerância ao exercício tanto no DPOC leve quanto no DPOC grave. E que este comprometimento pode não ser detectado com os testes máximos de força ao repouso / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a preventable and treatable respiratory disease characterized by persistent airflow limitation, lung hyperinflation and air trapping. Dyspnea and effort intolerance resulting from these pathophysiological changes are influenced by several factors. Among these, the recruitment and burden to the aspiratory and expiratory muscles are of fundamental importance but their participation has not been fully elucidated in different severities of disease. Objectives: The main objective of this study was to evaluate the mechanics of ventilation and the grade of recruitment of inspiratory and expiratory muscles in patients with mild and severe COPD, at rest and during maximum exercise, compared to a group of healthy individuals. Methods: Cross-sectional study involving 36 subjects, 24 patients with COPD and 12 healthy volunteers. The evaluations were performed in two visits. In the first visit, participants underwent a clinical evaluation, dyspnea (modified Medical Research Council) and quality of life (Saint George Respiratory Questionnaire) assessments, and complete pulmonary function test. In the second visit, which was one week later, the following evaluations were performed: maximum static respiratory pressures through volitional (MIP, MEP, SNIP, sniff Pes, sniff Pga and sniff Pdi) and non-volitional methods (cervical twitch and T10); evaluation of thoraco-abdominal synchrony by inductance plethysmography; evaluation of recruitment of the inspiratory and expiratory muscles at rest by surface electromyography; and then an incremental cardiopulmonary exercise testing to assess all of these variables under exercise conditions. Results: We evaluated 24 patients (12 with mild and 12 with severe COPD) and 12 healthy individuals of the same age group. Most patients had significant impairment of quality of life and those with severe COPD were more symptomatic. The lung function was abnormal in the majority of patients. Among them, 79.2% had air trapping and 70.8% had reduced diffusing lung capacity for carbon monoxide (DLCO). These changes were similar in the 2 patients\' groups. Static muscle strength measured by volitional and non-volitional methods was reduced in both patients\' groups and showed a relationship with forced expiratory volume 1 (FEV1). During exercise, dyspnea was the main reason for interrupting the test in 70% of patients. Dynamic hyperinflation (DH) was present in 87.5% of patients. The behavior of the respiratory pressure was significantly different between the three groups. Patients with COPD had higher diaphragmatic activity (Pdi) compared to controls and the participation of expiratory muscles was also higher in this group, especially in patients with severe COPD. Nevertheless, patients with COPD had reduced mechanical efficiency, i.e., the increase of muscle strength was insufficient to maintain adequate ventilation for a given load. With the increase in ventilatory demand, there was an early and progressive recruitment of inspiratory and expiratory muscles during exercise. The resistive and expiratory work were significantly different between controls and patients with COPD since the beginning of the exercise. As a result, the intensity of dyspnea during the cardiopulmonary exercise test CPET was higher in patients with COPD (mild and severe) for the same charge and minute ventilation (VE), when compared to controls. Conclusions: Taken together, these findings demonstrated that inspiratory and expiratory muscles are compromised in patients with mild and severe COPD and this compromise contributed significantly to dyspnea and exercise intolerance. Furthermore, these alterations could not be properly detected with the simple maximal tests commonly used
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Efeitos da acupuntura sobre os pacientes com asma leve e moderada persistentes: um estudo randomizado, controlado e cruzado / Effects of acupuncture on patients with mild to moderate persistent asthma: a randomized, controlled, crossover

Pai, Hong Jin 11 March 2014 (has links)
Introdução: Este estudo foi realizado com o intuito de avaliar efeitos da acupuntura sobre os pacientes com asma leve e moderada persistentes com o uso de beta-2 agonista ou corticoide inalatório. Métodos e casuística: Trata-se de um estudo prospectivo, duplo-cego, randomizado e cruzado com dois braços. Os 74 pacientes com diagnóstico de asma leve/moderada, de acordo com a classificação de GINA 2002/2003, foram divididos em dois grupos, sendo 31 do Grupo I, e 43 do Grupo II inicialmente. Foram realizadas consultas médicas e exames que incluíram espirometria, citologia de escarro induzido, NO expirado, preenchimento de escala de sintoma, questionários de qualidade de vida de asma e de SF 36, e realização de peak-flow, dependendo da Fase do protocolo. A Fase I constituiu-se dos exames pré-intervenção. Na Fase II, foram realizadas 10 sessões de Acupuntura Real no Grupo I e 10 sessões de Acupuntura Sham no Grupo II, na Fase III, houve 4 semana de washout, na Fase IV, houve a troca de técnicas de acupuntura, sendo uma sessão por semana e, na Fase V, realização dos exames. Resultados: Não há diferença nos critérios de avaliação no pré-tratamento entre dois grupos, com exceção de maior celularidade inflamatória no Grupo II. No entanto, houve uma redução significativa de eosinófilos (p = 0,035) e neutrófilos (p = 0,047), e aumento de macrófagos (p = 0,001), melhora da medida de volume do peak-flow (p = 0,01) na fase IV do Grupo II. No Grupo I, na avaliação de escala de sintomas diária, havia menor uso de medicação de resgate (p = 0,043) na Fase II, e, depois de receber a Acupuntura Sham na Fase IV, havia menos tosse (p = 0,007), menos chiado (p = 0,037), menos dispneia (p < 0,001) e menor uso de medicação de resgate (p < 0,001). No Grupo II, após receber o tratamento com a Acupuntura Sham na Fase II, houve diminuição de tosse (p = 0,037), de chiado (p = 0,013) e de dispneia (p = 0,014), e, na Fase IV, havia menos tosse (p = 0,040), sibilos (p = 0,012), dispneia (p < 0,001) e menos despertares noturnos (p = 0,009). Nos questionários de qualidade de vida de asma e de SF 36, foram encontrados alguns aspectos de melhora significantes na Acupuntura Sham dos dois grupos em relação à Fase I, mas os resultados da Acupuntura Real tiveram maiores índices de melhora em relação aos resultados da Acupuntura Sham nos dois grupos. Mas não há diferença significativa entre os dois na qualidade de vida de SF 36. Entretanto, não houve alteração de avaliação de espirometria e de óxido nítrico expirado. Conclusão: Este estudo demonstrou que o uso de Acupuntura Real num grupo de pacientes com a celularidade mais inflamatória teve melhor resultados de sintomas diários, tais como dispneia e despertar noturno, de medida de volume de peak-flow matutina, e de avaliação de qualidade de vida em asma e SF36, além da diminuição quantitativa de neutrófilos e de eosinófilos, com aumento de macrófagos, que justificam os efeitos anti-inflamatórios e imunitários. A acupuntura é uma terapia segura, não havendo nenhum efeito colateral observado neste projeto que possa interferir com a vida cotidiana e pode ser de grande auxílio no alívio de sintomas, com melhora de qualidade de vida e, possivelmente, pode ter uma ação na modulação do processo inflamatório de vias aéreas / Introduction: This survey has been conducted in order to evaluate the effects of acupuncture in patients with persistent mild and moderate asthma (according to GINA criteria 2003), using beta agonist and/or inhaled glucocorticoid. Methods and patients: This is a prospective, double blinded, randomized and cross-over study with two branches: 74 patients diagnosed with mild and moderate asthma were divided into two groups: Group I with 31, initiating with real acupuncture and Group II, starting with sham acupuncture. Medical interview and laboratory tests including spirometry, induced sputum citology, exhaled NO measurement, quality of life questionnaire (SF-36 and QQL), besides, daily symptom scores and measurement of peak-flow were performed, in the beginning of the study, and in the end of each phase of treatment. Phase I: laboratory tests and other qualitative measurements. There were 10 real acupuncture weekly sessions to Group I and 10 sham acupuncture sessions to Group II in Phase II. On the other hand, in the Phase IV, there was an exchange between Group I and Group II, which was receiving real acupuncture started to receive sham, and vice-versa, the number of sessions remained the same (10 weekly sessions). Phase III, during the interval between Phase II and Phase IV, there was an interval of 4 weeks of washout. Phase V: laboratory tests and other qualitative measurements. Results: There was no difference beween both the groups in all criteria of evaluation pré treatment, with only na exception: in the Group II there was large inflammatory cell counts. However, there was a significant reduction in eosinophils (p = 0.035) and neutrophils (p = 0.047), and increase of macrophages (p = 0.001), improved peak-flow measurement in the morning (p = 0.01) in Group II (started with sham) in Phase IV. In Daily Symptons Score, there was a significant reduction in use of rescue medication (p = 0.043) in Group I (real acupuncture) in Phase II and after received sham acupuncture (Phase IV), there were less cough (p = 0.007), less wheezing (p = 0.037), less dyspnea (p < 0.001) e less use of rescue medication (p < 0.001). In Group II, after received sham (Phase II), there were less cough (p = 0.037), less wheezing (p = 0.013) and less dyspnea (p = 0.014). In Phase IV, less cough (p = 0.040), wheezing (p = 0.012), dyspnea (p < 0.001) and less nocturnal awakening (p = 0.009). In the questionnaires of quality of life SF-36 and QQL, several domains were found to be improved after received sham acupuncture in both groups, comparing phase II against phase I, but the results found after received real acupuncture were better than sham in both groups. Although there was no statistic difference between both groups. However, there was no difference in exhaled NO and spirometry measurement. Conclusion: This survey demonstrated that the use of real acupuncture in a group of patients with large inflammatory cells counts could have contributed to reduce symptoms, improve quality of life, improved peak-flow measurement in the morning and reduced inflammatory cells count in induced sputum, therefore, acupuncture is a safe healing techniques, presented no adverse effects observed in this study, and could of great help in treatment of patients with mild and moderate asthma
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Efeitos da acupuntura sobre os pacientes com asma leve e moderada persistentes: um estudo randomizado, controlado e cruzado / Effects of acupuncture on patients with mild to moderate persistent asthma: a randomized, controlled, crossover

Hong Jin Pai 11 March 2014 (has links)
Introdução: Este estudo foi realizado com o intuito de avaliar efeitos da acupuntura sobre os pacientes com asma leve e moderada persistentes com o uso de beta-2 agonista ou corticoide inalatório. Métodos e casuística: Trata-se de um estudo prospectivo, duplo-cego, randomizado e cruzado com dois braços. Os 74 pacientes com diagnóstico de asma leve/moderada, de acordo com a classificação de GINA 2002/2003, foram divididos em dois grupos, sendo 31 do Grupo I, e 43 do Grupo II inicialmente. Foram realizadas consultas médicas e exames que incluíram espirometria, citologia de escarro induzido, NO expirado, preenchimento de escala de sintoma, questionários de qualidade de vida de asma e de SF 36, e realização de peak-flow, dependendo da Fase do protocolo. A Fase I constituiu-se dos exames pré-intervenção. Na Fase II, foram realizadas 10 sessões de Acupuntura Real no Grupo I e 10 sessões de Acupuntura Sham no Grupo II, na Fase III, houve 4 semana de washout, na Fase IV, houve a troca de técnicas de acupuntura, sendo uma sessão por semana e, na Fase V, realização dos exames. Resultados: Não há diferença nos critérios de avaliação no pré-tratamento entre dois grupos, com exceção de maior celularidade inflamatória no Grupo II. No entanto, houve uma redução significativa de eosinófilos (p = 0,035) e neutrófilos (p = 0,047), e aumento de macrófagos (p = 0,001), melhora da medida de volume do peak-flow (p = 0,01) na fase IV do Grupo II. No Grupo I, na avaliação de escala de sintomas diária, havia menor uso de medicação de resgate (p = 0,043) na Fase II, e, depois de receber a Acupuntura Sham na Fase IV, havia menos tosse (p = 0,007), menos chiado (p = 0,037), menos dispneia (p < 0,001) e menor uso de medicação de resgate (p < 0,001). No Grupo II, após receber o tratamento com a Acupuntura Sham na Fase II, houve diminuição de tosse (p = 0,037), de chiado (p = 0,013) e de dispneia (p = 0,014), e, na Fase IV, havia menos tosse (p = 0,040), sibilos (p = 0,012), dispneia (p < 0,001) e menos despertares noturnos (p = 0,009). Nos questionários de qualidade de vida de asma e de SF 36, foram encontrados alguns aspectos de melhora significantes na Acupuntura Sham dos dois grupos em relação à Fase I, mas os resultados da Acupuntura Real tiveram maiores índices de melhora em relação aos resultados da Acupuntura Sham nos dois grupos. Mas não há diferença significativa entre os dois na qualidade de vida de SF 36. Entretanto, não houve alteração de avaliação de espirometria e de óxido nítrico expirado. Conclusão: Este estudo demonstrou que o uso de Acupuntura Real num grupo de pacientes com a celularidade mais inflamatória teve melhor resultados de sintomas diários, tais como dispneia e despertar noturno, de medida de volume de peak-flow matutina, e de avaliação de qualidade de vida em asma e SF36, além da diminuição quantitativa de neutrófilos e de eosinófilos, com aumento de macrófagos, que justificam os efeitos anti-inflamatórios e imunitários. A acupuntura é uma terapia segura, não havendo nenhum efeito colateral observado neste projeto que possa interferir com a vida cotidiana e pode ser de grande auxílio no alívio de sintomas, com melhora de qualidade de vida e, possivelmente, pode ter uma ação na modulação do processo inflamatório de vias aéreas / Introduction: This survey has been conducted in order to evaluate the effects of acupuncture in patients with persistent mild and moderate asthma (according to GINA criteria 2003), using beta agonist and/or inhaled glucocorticoid. Methods and patients: This is a prospective, double blinded, randomized and cross-over study with two branches: 74 patients diagnosed with mild and moderate asthma were divided into two groups: Group I with 31, initiating with real acupuncture and Group II, starting with sham acupuncture. Medical interview and laboratory tests including spirometry, induced sputum citology, exhaled NO measurement, quality of life questionnaire (SF-36 and QQL), besides, daily symptom scores and measurement of peak-flow were performed, in the beginning of the study, and in the end of each phase of treatment. Phase I: laboratory tests and other qualitative measurements. There were 10 real acupuncture weekly sessions to Group I and 10 sham acupuncture sessions to Group II in Phase II. On the other hand, in the Phase IV, there was an exchange between Group I and Group II, which was receiving real acupuncture started to receive sham, and vice-versa, the number of sessions remained the same (10 weekly sessions). Phase III, during the interval between Phase II and Phase IV, there was an interval of 4 weeks of washout. Phase V: laboratory tests and other qualitative measurements. Results: There was no difference beween both the groups in all criteria of evaluation pré treatment, with only na exception: in the Group II there was large inflammatory cell counts. However, there was a significant reduction in eosinophils (p = 0.035) and neutrophils (p = 0.047), and increase of macrophages (p = 0.001), improved peak-flow measurement in the morning (p = 0.01) in Group II (started with sham) in Phase IV. In Daily Symptons Score, there was a significant reduction in use of rescue medication (p = 0.043) in Group I (real acupuncture) in Phase II and after received sham acupuncture (Phase IV), there were less cough (p = 0.007), less wheezing (p = 0.037), less dyspnea (p < 0.001) e less use of rescue medication (p < 0.001). In Group II, after received sham (Phase II), there were less cough (p = 0.037), less wheezing (p = 0.013) and less dyspnea (p = 0.014). In Phase IV, less cough (p = 0.040), wheezing (p = 0.012), dyspnea (p < 0.001) and less nocturnal awakening (p = 0.009). In the questionnaires of quality of life SF-36 and QQL, several domains were found to be improved after received sham acupuncture in both groups, comparing phase II against phase I, but the results found after received real acupuncture were better than sham in both groups. Although there was no statistic difference between both groups. However, there was no difference in exhaled NO and spirometry measurement. Conclusion: This survey demonstrated that the use of real acupuncture in a group of patients with large inflammatory cells counts could have contributed to reduce symptoms, improve quality of life, improved peak-flow measurement in the morning and reduced inflammatory cells count in induced sputum, therefore, acupuncture is a safe healing techniques, presented no adverse effects observed in this study, and could of great help in treatment of patients with mild and moderate asthma

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