• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 17
  • 3
  • 3
  • Tagged with
  • 23
  • 13
  • 12
  • 12
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

A alma russa de um nordestino : Graciliano Ramos leitor de Dostoiévski

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2005 (has links)
A aproximação entre Graciliano Ramos e Dostoiévski se dá quase instantaneamente para quem os lê. No caso de Angústia e Crime e castigo, a semelhança se acentua. Por isso, ao longo desta dissertação, apoiados pelo conceito de influência, traçamos um caminho de leitura em que os pontos de contato entre esses dois escritores pudessem ser percebidos sem, no entanto, privilegiar um ou outro. Para tal, recorremos à História, que demonstrou semelhanças no contexto social na época da publicação das obras escolhidas para análise, e à Psicologia, que, através do conceito de angústia, possibilitou a análise dos protagonistas de Angústia e Crime e Castigo. Nesse trajeto, abordamos também, embora de forma resumida, questões como a tradução, a narrativa autobiográfica e a intertextualidade. Todos esses caminhos, no entanto, convergiram para um único ponto: o ser humano. É, essencialmente, o ser humano que une esses dois escritores. Esse fato, bastante óbvio pelo perfil dos escritores em questão, propicia uma análise da sociedade moderna, apesar da distância temporal, pois a questão humana não se alterou. O Homem continua “angustiado” em sua condição social, especialmente se tem consciência de sua nulidade enquanto indivíduo. Sua liberdade é cerceada por mecanismos sociais que independem de sua vontade. Seu “eu” desaparece em meio a uma multidão de objetos de consumo (des)necessários, que o tornam um “eu-social”. Sem esses objetos, sendo o dinheiro o mais almejado, somos desprovidos de valor, somos “nada”. Sendo o Homem a matéria-prima de Dostoiévski e de Graciliano Ramos, é natural que se encontrem pontos de contato entre eles. Do mesmo modo, é igualmente natural que os dois sejam considerados universais e atuais.
12

Dostoiévski e Graciliano Ramos: a literatura como salvação

Lucas, Paulo Roberto Mendonça 13 March 2017 (has links)
Submitted by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-03-13T15:23:18Z No. of bitstreams: 1 Dissertação.pdf: 893580 bytes, checksum: 3f0239a25d7cac9e2fc89643a3307623 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T15:23:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação.pdf: 893580 bytes, checksum: 3f0239a25d7cac9e2fc89643a3307623 (MD5) / No presente trabalho, estabeleço uma comparação entre dois escritores considerados clássicos das literaturas de que fazem parte, Fiódor Dostoiévski e Graciliano Ramos. Tomando como corpus principal de minha análise as obras Memórias do subsolo e Angústia, relacionando-as ao pensamento teórico-crítico de Mikhail Bakhtin, o estudo é dividido em três etapas. Em um primeiro momento, exploro os contextos sócio-históricos nos quais as narrativas foram produzidas, de modo a demonstrar aproximações e distanciamentos entre a Rússia do século XIX e o Brasil das primeiras décadas do século XX; além disso, analiso as vozes discursivas que falam em nome de uma coletividade oprimida socialmente. Em seguida, apresento diferentes concepções de heróis literários e o gênero romance é discutido como o gênero emergente da moderna sociedade burguesa. Por fim, as possíveis funções da literatura são estudadas observando-se, sobretudo, os valores que as personagens de Dostoiévski e Graciliano Ramos atribuem ao texto literário; aqui o objetivo é defender a hipótese de que através da leitura e produção de literatura os narradores de Memórias do subsolo e Angústia encontram uma forma de resistir e combater a opressão da qual se enxergam vítimas. / Dans le présent travail, j’établis une comparaison entre deux écrivains considérés classiques des littératures dont ils font partie, Fiódor Dostoiévski et Graciliano Ramos. Prenant comme corpus principal de mon analyse les oeuvres Memórias do subsolo et Angústia, en les reliant à la pensée théorique-critique de Mikhail Bakhtin, l’étude est divisé en trois étapes. Au prémier moment, j’éxplore les contextes socio-historiques dans lesquels les narratives ont été produites, afin de démontrer les approches et éloignements entre la Russie du XIX e et le Brésil des premières décennies du XX e siècle ; en outre, j’analyse les voix discusives qui parlent au nom d’une collectivité opprimée socialement. Ensuite, je présent des différentes conceptions de héros littéraires et le genre roman est discuté comme le genre émergent de la moderne societé burgeoise. Finalement, les possibles fonctions de la littérature sont étudiées en observant, surtout, les valeurs que les personnages de Dostoiévski et Graciliano Ramos attribuent au texte littéraire; ici le but est défendre l’hypotese qu’à travers la lecture et la production de littérature les narrateurs de Memórias do subsolo et Angústia trouvent une façon de résister et combattre l’oppression de laquelle ils se voient victimes.
13

Résurgences dostoïevskiennes dans "Lord Jim" de Conrad, "La Chute" de Camus et "Le Maître de Pétersbourg" de Coetzee : la figure de l'errant / Dostoevskian resurgence in Lord Jim of Conrad, "The fall" of Camus and "The master of Petersburg" of Coetzee : the figure of wandering

Jakani, Yasmine 17 October 2014 (has links)
Joseph Conrad, Albert Camus et John-Maxwell Coetzee s’intéressent au travers de leurs romans au thème de l’errance. C’est plus particulièrement la figure de l’errant confronté aux paradoxes de l’altérité et de la culpabilité que nous nous proposons ici de mettre en évidence. Avant eux, Dostoievski instaure, avec la figure de Raskolnikov, le schisme puissant de la conscience tourmentée qui se met en errance. Il s’agit, en prenant comme point de départ Crime et châtiment, d’interpeller, d’interroger et de heurter les uns contre les autres des textes où les figures de l’errance entreprennent la paradoxale et laborieuse quête de l’identité. Lord Jim, La Chute et Le Maître de Pétersbourg permettent d’identifier la nature des interactions qui unissent, au travers du prisme raskolnikovien, culpabilité et souffrance, autarcie et rôle social. Au-delà, il s’agit de ramener le questionnement identitaire à ce socle commun qu’est celui du chemin de l’errance au sein de romans du XXe siècle. A travers l’analyse de ces romans, cette thèse se propose donc de montrer comment l’évolution de la figure de l’errant renverse les paradigmes traditionnels liés au mécanisme salut-souffrance et comment elle permet à un nouveau nihilisme de voir le jour. / Joseph Conrad, Albert Camus and John-Maxwell Coetzee take an interest in the theme of wandering through their novels. Especially, confronting the figure of the wanderer with the paradoxes of alterity and guilt is what we offer to highlight. Before them, Fyodor Dostoevsky establishes with the figure of Raskolnikov the powerful tormented conscience’s schism about to wander. Taking as a starting point Crime and punishment, it is about calling out, questioning and bringing the texts face to face where the wandering figures undertake the paradoxical and laborious identity quest. Lord Jim, The Fall and The Master of Petersburg allow to identify the nature of interactions that bond guilt and suffering, autarky and social role through the raskolnikovian prism. Beyond that, it is about bringing back the identitary questioning to the common base of the wandering way in the 20th century novels. Through the analysis of these novels, this PhD offers to show how the evolution of the wanderer’s figure inverts the traditional paradigms linked to the salvation-suffering mechanism, and how it allows a new nihilism to see the light of the day.
14

Sofrimento e sentido: uma clínica fenomenológica de Ivan Karamázov / Suffering and meaning: a clinical practice of phenomelogy of Ivan Karamázov

Rivas, Márcia Guimarães 20 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARCIA GUIMARAES RIVAS.pdf: 1225263 bytes, checksum: ca150a4cd25e486a9ce5bdd194288c5b (MD5) Previous issue date: 2006-06-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present dissertation seeks to grasp the relation between suffering and meaning in the Human condition in Dostoiévski s The Brothers Karamázov , with a particular emphasis on its significance to modern man as well as the purpose of finding a place for a possible contribution from the clinical practice of phenomenology. For that purpose I make use of the method of existential phenomenology in an effort to grasp the intentionality issues involved. In the first chapter I strive to understand Dostoiévski s work in the light of its Russian Orthodox sources, dealing with the authors who studied and commented it and concentrating in further detail on the reading of such categories as suffering, Christianity and Human condition as they appear in this masterpiece of Russian Literature. The Second Chapter is a descriptive compilation of the life of Ivan Karamázov (the main carachter of the book) followed by a phenomenological analysis of his personality and actions, whereby one is led to see how the failure of the notion of Man s sufficiency, which the carachter embodies, and his increasing alienation from the supernatural source of his being, is likely to tear him apart as he seeks to avoid the Human consequences of his passions. Finally, in Chapter 3, I endeavour, in the light of my prime subjects, i.e., suffering and meaning, to establish how Dostoiévski s thought, the main carachter of his book and modern man may be referred to each another, what leads me to the conclusion that the meaning of suffering resides not in suffering itself, but in Man s attitude towards it, be it one of confrontation or denial, acceptance or revolt. Although it in fact exists, is necessary and cannot be denied (denial of suffering is dangerous as it may lead to greater, infernal suffering), suffering is no drive to transformation apart from the diverse meanings which may be attributed to it. Nevertheless, for its acceptance and transformation to be operative, the supernatural aspect in the Human condition must be incorporated. Psycotherapy may contribute to this process of Man s self-revelation by facilitating the first step: not lying to one s self / Nesta dissertação buscamos compreender a relação entre sofrimento e sentido da condição humana, em que pudéssemos transpor a questão para o sofrimento do homem moderno, com a finalidade de encontrar um lugar de contribuição da clínica fenomenológica, em seu entendimento. Para tal, utilizamos o método da fenomenologia existencial de compreensão do fenômeno, de busca de compreensão de intencionalidade. No primeiro capítulo, buscamos a compreensão da ortodoxia e da obra dostoievskiana, através dos autores que trabalham estas questões, focando-nos mais detidamente na leitura do sofrimento, do cristianismo e da condição humana. O segundo capítulo foi uma compilação descritiva da vida de Ivan Karamázov e a subseqüente análise fenomenológica da personagem, quando pudemos testemunhar o fracasso da mentira de suficiência do homem, esquecido de sua sobrenatureza, desaguando em cisão e despedaçamento, no evitamento de suportar suas paixões. Por fim, trabalhamos a tessitura da discussão entre o pensamento dostoievskiano, a personagem na obra e o homem na modernidade, à luz do sofrimento e sentido. Após ter feito este percurso e concluído os resultados, podemos afirmar que o sentido do sofrimento está na atitude que temos diante dele, de enfrentamento ou negação, de aceitação ou revolta. O que nos transforma não é o sofrimento, mas o sentido que damos a ele. Mas, sem sombra de dúvidas, o sofrimento é necessário para que possamos dar sentido e nos transformar em pessoas melhores. O sofrimento existe, é necessário, e negá-lo é garantia de um sofrimento maior ainda, um sofrimento infernal. Portanto, para esta aceitação e transformação pelo sofrimento, o resgate da condição de sobrenatureza é imprescindível. A psicoterapia pode contribuir quando em seu processo de desvelamento o individuo dá seu primeiro passo: o de não mentir a si mesmo
15

Les causes sociales de la difficulté d’être dans "Une vie", "Pierre et Jean", "Mont-Oriol", "Fort comme la mort" de Guy de Maupassant et dans "Crime et châtiment", "L’idiot" de Fédor Dostoïevski

Figuiere, Natalia 30 March 2009 (has links)
Pour un lecteur français, familiarisé avec l’écriture de Maupassant, qui étudie des oeuvres de Dostoïevski, une constatation s’impose : des similitudes chez les deux écrivains sont difficiles à percevoir et à préciser à la première lecture, mais en comparant en profondeur les deux auteurs, leurs correspondances prennent de plus en plus de relief. Il faut remarquer que peu d’écrivains ont présenté des héros aussi complexes et aussi étranges que ceux de Dostoïevski. Ceux de Maupassant n’ont pas le relief de ces figures dostoïevskiennes ; il ne peut être question de les mesurer les uns aux autres. Nous porterons seulement notre attention sur les affinités qu’ils peuvent avoir. Une étude comparative entre Fédor Dostoïevski et Guy de Maupassant devient possible à un tout autre niveau : une atmosphère « fiévreuse », une vie d’une intensité qui sort de l’ordinaire, règnent dans le monde qu’ils ont créé. C’est ce monde qui a attiré toute notre attention pour la présente analyse. On pourrait trouver les correspondances provoquées par des « tendances » générales de leur siècle mais aussi par l’atmosphère dans laquelle ils vivaient. L’auteur slave et l’écrivain français se rapprochent par leur existence pétrie de souffrances, par les convictions qu’ils défendaient au milieu de leurs contemporains, et par les difficultés tragiques, dans lesquelles ils se débattaient sans relâche. Un autre point de « rencontre » unit nos deux auteurs : tous les deux se distinguent des écrivains qui leur sont contemporains, réalistes et naturalistes. Dostoïevski et Maupassant ne s’attachent pas à la laideur de la vie mais ils préfèrent pénétrer dans ses profondeurs et éclairer ses mystères. Ils sont psychologues et les études qu’ils nous ont laissé n’ont pas seulement une valeur esthétique, mais aussi une valeur d’observation humaine. Le thème de « la machine sociale », présent dans Une Vie, Mont-Oriol, Pierre et Jean, Fort comme la mort et Crime et châtiment, L’Idiot, comme dans la plupart des grands thèmes de la littérature, n’est pas nouveau. Mais à l’époque de nos deux auteurs, le problème de « la machine sociale » qui écrase l’individu par sa « puissance infernale », connaît un essor fulgurant. A ce moment-là, il prend une voie inédite. Si, auparavant, la souffrance de l’homme était liée à des causes intérieures, maintenant, chez Guy de Maupassant et Fédor Dostoïevski, elle dépend de causes extérieures. Le « développement » psychologique de l’individu semble être lié d’une manière irrémédiable au milieu social. Les apparitions du sentiment de l’angoisse et de la difficulté d’être, sont envisageables comme dépendantes de causes sociales. Dans les romans, choisis pour notre corpus, « la machine sociale » s’accorde le droit de transgresser toutes les lois, les lois humaines et même les lois naturelles. Maupassant et Dostoïevski présentent de nombreux personnages, multipliants les occasions de mesurer l’évolution de leur dégradation inexorable, l’odieux ravage de leur existence par la société. Ne voulant pas rétablir l’individu dans la plénitude de ses droits, la société le condamne à l’isolement total. Chez les deux auteurs, on retrouve le réalisme « hallucinant » de la solitude des hommes, solitude qui semble être poussée à son paroxysme. La confrontation avec la réalité sociale fait naître dans l’âme des héros, des sentiments insoupçonnés jusque là ; ceux de l’angoisse, mélangée avec la terreur. La réalité du contexte social provoque un sentiment de peur incontrôlée qui empêche les héros d’agir en annihilant leur volonté. Maupassant et Dostoïevski, sauvent, de la souffrance, les âmes de leurs personnages, âmes qui ont traversé, à cause de « la machine sociale », les tourments de l’enfer et les tribulations du purgatoire. Les deux auteurs leur offrent une possibilité de fuite. / Or a French reader, familiar with? Writing Maupassant, who studied of? works of Dostoevsky, a finding? requires: similarities among two writers are difficult to perceive and specify the first reading, but by comparing in detail the two writers, their correspondence becoming increasingly important. It should be noted that little? Writers heroes presented as complex and strange than Dostoyevsky. N those of Maupassant? Have no relief from these figures dostoïevskiennes, not can be no question to measure each other. We will only our attention to the affinities that? they may have. A comparative study from Fyodor Dostoevsky and Guy de Maupassant is possible to a whole new level: an atmosphere "feverish," a life of? intensity leaving l? usually prevail in the world that? they created. C? Is this world that has attracted our attention to this analysis. We could find matches caused by "trends" General century but their also l? atmosphere in which they lived. L? Author and slave? Writer French close in their lives full of suffering, by beliefs that? they stood among their contemporaries, and by tragic difficulties in which they struggled tirelessly. A another point of "encounter" our two authors: both are distinguished writers who are their contemporaries, and realistic naturalists. Dostoyevsky and Maupassant does? Not attach to the ugliness of the life, but they prefer to enter into its depths and inform its mysteries. They are psychologists and studies that? They left us n? Have not only aesthetic, but also a value of? human observation. The theme of "The social machine," in A Life, Mont-Oriol, Pierre et Jean, Fort like death and Crime and Punishment, L? Idiot, as in most major themes of literature, do is not new. But l? Time of our two authors, the problem of "the social machine which crushes l? individual by his" infernal power, experiencing a rapid expansion. At that time, it takes a unprecedented way. If earlier, suffering from? Man was linked to causes intérieures now in Guy de Maupassant and Fyodor Dostoevsky, it depends on external causes. The development of psychological? Individual d appears to be related? an irretrievable to the social environment. The appearances of sense of? anxiety and the difficulty? be considered are as dependent on social causes. In the novels, chosen for our corpus, The "social machine" s? Grants the right to transgress all laws, human laws and the same natural laws. Maupassant and Dostoevsky are many characters, more opportunities for the measure? developments their inexorable decline, l? heinous ravage their lives by society. Not wanting to restore? Person's full rights, society condemned to? isolation. In both authors, there is realism "Amazing" in the solitude of men loneliness that seems to be pushed its climax. Confrontation with social reality is created in? Soul the heroes, hitherto unsuspected feelings and those of? anguish, mixed with terror. The reality of the social causes fear preventing uncontrolled d hero? act negating their will. Maupassant and Dostoevsky, lifesaving, the suffering, the souls of their characters, minds which have experienced because of the social machine, "the torments of? hell and tribulations of purgatory. Both authors offer a possibility of leakage.
16

Religião e niilismo: paidéia crítica em Os demônios de Dostoiévski / Religion and nihilism: critical paideia in The devils of Dostoiévski

Sakamoto, Jacqueline Izumi 05 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jacqueline Izumi Sakamoto.pdf: 487202 bytes, checksum: e5bb43997222b11135bad35c43b1f9fc (MD5) Previous issue date: 2007-12-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objective: To deal with the philosophy of the religion in Dostoiévski as a testimony, that not only discloses a powerful religious criticism to the modern atheism unfolding, but still, extending our repertoire, for the access to this religious thinker as form to know the religion. Justification: In The Devils, Dostoiévski treats the excesses of education and ethics secularization indicating the holiness category forgetfulness, characterized mainly by the symmetry relation between man and the transcendent, the atheism as an anthropocentric legacy of the modern rational project, produces moral myopia rendering useless the discernment amid the relativity chaos. Hypothesis: The nihilism dynamic, characterizes the visceral movements of human being towards self-destruction, is rooted in what Berdiaev defined as an uncreated liberty, where sprout our Imago Dei, not subject to the norms, that inhabits human soul with the Nothing. We will try to show that the path through Nothing, the reality of the sin and the evil is considered the axis of Dostoiévskis pedagogy, constitutes a critical and religious Paideia. Theoretical-methodological aspects and obtained result: As a procedure this research deepened the sense of the work interpretation, and the characters dynamic, by the analysis of its content a narrow relation and dialogue amongst the prominent theoretical yardsticks for the comprehension of the theological foundations presented in the thought of Dostoiévski. In this sense, the obtained result reached the proposed objective: the clash of modern atheism with the instruments of the philosophy of religion that seeks an extended comprehension as a necessary repertoire for the dialogue between education, religion and moral, a critical Paideia, and still, the up to date depth of this work for the contemporary man / Objetivo: Tratar a filosofia da religião em Dostoiévski como um testemunho, que nos revela não só uma poderosa crítica religiosa aos desdobramentos do ateísmo moderno, mas ainda, ampliando nosso repertório, pelo acesso a este pensador religioso como forma de conhecer a religião. Justificativa: Dostoiévski trata em Os Demônios os excessos da secularização em ética e pedagogia e indica que o esquecimento da categoria de santidade, caracterizada principalmente pela relação de simetria entre o homem e o transcendente, o ateísmo como legado antropocêntrico do projeto racional moderno, produz miopia moral inviabilizando o discernimento em meio ao caos relativista. Hipótese: A dinâmica do niilismo, caracterizando os movimentos viscerais do ser humano em processo de auto-destruição, está enraizado no que Berdiaev definiu como liberdade incriada, de onde brota nossa Imago Dei, não passível às normas, que habita a alma humana com o Nada. Procuraremos demonstrar que o atravessamento deste Nada, o eixo da pedagogia dostoiévskiana que considera a realidade do pecado e do mal, constitui uma Paidéia crítica e religiosa. Aspectos teórico-metodológicos e resultado obtido: Como procedimento esta pesquisa aprofundou a interpretação do sentido da obra, e da dinâmica dos personagens, pela análise de seu conteúdo, em estreita relação e diálogo com os referenciais teóricos relevantes para a compreensão dos fundamentos teológicos presentes no pensamento de Dostoiévski. Neste sentido, o resultado obtido atingiu o objetivo proposto: o enfrentamento do ateísmo moderno com os instrumentos da filosofia da religião, que busca uma compreensão ampliada como repertório necessário para o diálogo entre educação, religião e moral, constitui uma Paidéia crítica, e identificou ainda, a atualidade desta obra para o homem no mundo contemporâneo
17

O herói da modernidade em Dostoiévski e Graciliano Ramos

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2011 (has links)
Este trabalho é uma continuação de minha dissertação de mestrado, na qual analisei as possíveis relações de contato entre Crime e Castigo, de Dostoiévski, e Angústia, de Graciliano Ramos. Aqui, pretendo dar continuidade aos pontos de contato entre esses escritores, mas usando a questão da modernidade como ponto comum entre os dois autores. Levando em consideração que, apesar da distância temporal que os separa, as questões da modernidade, como fator de desenvolvimento tecnológico, ou seja, como sinônimo de modernização, e suas consequências para a sociedade estão presentes na literatura de ambos os escritores. No romance de Dostoiévski, por exemplo, teremos várias inovações: o romance dialógico ou polifônico, ao invés do tradicional monológico; a fragmentação da narrativa, “desrespeitando”, muitas vezes, o tempo cronológico; uma maior preocupação com o social; e, principalmente, como decorrência desses fatores, o surgimento de um novo tipo de herói, cujos valores - ou a ausência destes – indicam a existência de uma nova estrutura social gerada pela modernidade e pelo capitalismo. Em consequência disso, as narrativas romanescas passam a apresentar anti-heróis, que oscilam entre o bem e o mal, sem ao menos saber o que de fato é o bem e o mal. Esses “anti-heróis”, como diz Paulo Honório de São Bernardo, podem realizar atos bons que causam prejuízos, mas também atos ruins que geram lucros. Essa nova realidade desconcertante faz com que a sociedade perca seus valores éticos e morais e volte-se para “o que realmente importa”: o dinheiro. Desse modo, conforme Jameson, é compreensível que modernidade e capitalismo sejam considerados sinônimos, pois é o dinheiro que “atribui” o valor ao indivíduo e, em sua ausência, esse “valor” é invalidado na sociedade moderna. Traçamos um panorama da modernidade e das obras de Graciliano Ramos e Dostoiévski antes de partirmos para a análise das obras escolhidas: São Bernardo e Os Demônios, respectivamente. Essas obras foram escolhidas devido a seus protagonistas representarem com precisão o perfil do “anti-herói” da modernidade: cometem “maldades” contra tudo e contra todos, inclusive contra eles mesmos. O destino trágico do herói da modernidade é a impossibilidade de ser feliz e de fazer os outros felizes, numa angustiante sucessão de infelicidades. / This work is the continuation of my master's dissertation, in which I analyzed the possible relations between Dostoyevsky's Crime and Punishment and Graciliano Ramos’s Anguish. My intention, here, is to further develop the points of contact between these two writers; however, the discussion will be carried out from the point of view of modernity, a common notion between both writers. Despite the chronological distance between them, the issues of modernity as technological development – that is, technology as a synonym for modernization – and its influence on society are present in the writing of both authors. Dostoyevsky’s novels, for instance, introduce several innovations: dialogism or polyphony in the place of the traditional monologic discourse; narrative fragmentation, often “breaking” the chronological order; greater concern for social issues; and, mainly as a result of these factors, the emergence of a new type of hero whose values – or the absence of values – point to a new social structure, created by modernity and capitalism. As a consequence, the romantic narratives begin to portray anti-heroes, who oscillate between good and evil unaware of what good and evil really mean. These “anti-heroes” – in the words of Paulo Honório, protagonist of Saint Bernard – may do good deeds that cause harm, but also wrongs that generate benefits. Such new unsettling reality causes society to deviate from its ethical and moral values and turn to “what really matters”: money. Thus, according to Jameson, it is obvious that modernity and capitalism be regarded as synonyms. It is money that “assigns” value to the individual and, in modern society, this “value” is considered null when there is no money. We provide an overview of modernity and the work of Graciliano Ramos and Dostoyevsky before analyzing the selected pieces: Saint Bernard and Demons, respectively. These literary works were selected due to the fact that their protagonists are an accurate portrayal of the “anti-hero” of modernity: they are cruel and mischievous towards everything and everyone, including themselves. The tragic destiny of the modern hero is the impossibility of being happy and making others happy. He is forever trapped in an anguishing succession of mishaps. / Este trabajo es una continuación de mi disertación de maestría, en la cual analicé las posibles relaciones de contacto entre Crimen y Castigo, de Dostoievski, y Angustia, de Graciliano Ramos. Aquí, pretendo dar continuidad a los puntos de contacto entre esos escritores, pero usando la cuestión de la modernidad como punto común entre los dos autores. Llevando en consideración que, a pesar de la distancia temporal que los separa, las cuestiones de la modernidad, como factor de desarrollo tecnológico, o sea, como sinónimo de modernización, y sus consecuencias para la sociedad están presentes en la literatura de ambos escritores. En el romance de Dostoievski, por ejemplo, tendremos varias innovaciones: el romance dialógico o polifónico, en vez del tradicional monológico; la fragmentación de la narrativa, “desrespetando”, muchas veces, el tiempo cronológico; una mayor preocupación con lo social; y, principalmente, como consecuencia de esos factores, el surgimiento de un nuevo tipo de héroe, cuyos valores -o su ausencia- indican la existencia de una nueva estructura social generada por la modernidad y por el capitalismo. En consecuencia de eso, las narrativas romanescas pasan a presentar antihéroes, que oscilan entre el bien y el mal, sin al menos saber qué de hecho es el bien y el mal. Esos “antihéroes”, como lo dice Paulo Honório de São Bernardo, pueden realizar actos buenos que causan perjuicios, pero también actos malos que generan lucros. Esa nueva realidad desconcertante hace que la sociedad pierda sus valores éticos y morales y vuelque hacia “lo que realmente importa”: el dinero. De ese modo, conforme Jameson, es comprensible que modernidad y capitalismo sean considerados sinónimos, pues es el dinero que “atribuye” el valor al individuo y, en su ausencia, ese “valor” es invalidado en la sociedad moderna. Trazamos un panorama de la modernidad y de las obras de Graciliano Ramos y Dostoievski antes de que partamos al análisis de las obras escogidas: São Bernardo y Los Demonios, respectivamente. Esas obras se escogieron debido a que sus protagonistas representen con precisión el perfil del “antihéroe” de la modernidad: cometen “maldades” contra todo y contra todos, inclusive contra ellos mismos. El destino trágico del héroe de la modernidad es la imposibilidad de ser feliz y de hacer a los otros felices, en una angustiante sucesión de infelicidades.
18

'You are what you read' : intertextual relations in Patrick White's The solid mandala

Stefani, Monica January 2011 (has links)
Este trabalho apresenta uma análise intertextual do romance The Solid Mandala, do escritor australiano, ganhador do prêmio Nobel, Patrick White, publicado em 1966, como parte de um esforço para estimular estudos sobre sua obra no Brasil e para investigar por que sua fortuna crítica tem passado por uma fase negativa recentemente. Primeiro, mostramos brevemente sua biografia e as condições relacionadas à produção e publicação de The Solid Mandala. Em seguida, apresentamos o contexto histórico do romance. As relações de conflito e complementação envolvendo os irmãos gêmeos Waldo e Arthur Brown na narrativa são analisadas, com destaque para a relação deles com a literatura (um tema importante no romance), retratando o papel das personagens como leitores e escritores na história, apreendendo, assim, seus sentimentos, suas visões de mundo e filosofia de vida (Waldo aspira à uma carreira de escritor e Arthur de fato compõe um poema). Os estudos de Gérard Genette sobre Narratologia são utilizados para embasar a análise, particularmente na relação intertextual entre The Solid Mandala e The Brothers Karamazov, do escritor F. Dostoyevsky, que é o título que chama a atenção de Arthur. Na busca pelo todo de sua vida, Arthur incorpora vários elementos (centrados em um único ponto, suas mandalas) e consegue criar sua própria filosofia. No final vemos que Arthur transcende sua realidade ao usar a leitura do romance russo como um instrumento. Esse estudo destaca a pertinência de revisitar a obra de Patrick White (uma vez que ela prova estar em sintonia com as questões filosóficas sendo discutidas atualmente) e coloca The Solid Mandala no contexto da literatura mundial. / This work performs an intertextual analysis of the Nobel Prize winning Australian novelist Patrick White’s The Solid Mandala, published in 1966, as part of an effort to boost studies of his novels in Brazil and to investigate why his critical fortune has been undergoing a negative phase recently. First, we briefly present his biography and the conditions surrounding the writing and publication of The Solid Mandala. Later on, we present the historical context of the novel. The relations of conflict and complementation involving the twin brothers Waldo and Arthur Brown in the narrative are analysed, but we focus on their relation to literature (which is an important theme in the novel), depicting their roles as readers and writers in the story, thus, apprehending their feelings towards each other, worldviews and outlook on life (Waldo aspires to become a great writer, and Arthur actually produces a poem). Gérard Genette’s studies on Narratology are used to support our analysis, particularly in the intertextual relation between The Solid Mandala and F. Dostoyevsky’s The Brothers Karamazov, which is the title that calls Arthur’s attention. In his pursue to find the whole of his life, Arthur incorporates various elements (centred at just one point, his mandalas) and is able to create his own philosophy. At the end we see that Arthur transcends his reality by using the reading of the Russian novel as an instrument. This study enlightens the pertinence of revisiting Patrick White’s oeuvre (since it proves to be so well tuned in to the current philosophical issues being discussed), and places The Solid Mandala in the context of worldwide literature.
19

O herói da modernidade em Dostoiévski e Graciliano Ramos

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2011 (has links)
Este trabalho é uma continuação de minha dissertação de mestrado, na qual analisei as possíveis relações de contato entre Crime e Castigo, de Dostoiévski, e Angústia, de Graciliano Ramos. Aqui, pretendo dar continuidade aos pontos de contato entre esses escritores, mas usando a questão da modernidade como ponto comum entre os dois autores. Levando em consideração que, apesar da distância temporal que os separa, as questões da modernidade, como fator de desenvolvimento tecnológico, ou seja, como sinônimo de modernização, e suas consequências para a sociedade estão presentes na literatura de ambos os escritores. No romance de Dostoiévski, por exemplo, teremos várias inovações: o romance dialógico ou polifônico, ao invés do tradicional monológico; a fragmentação da narrativa, “desrespeitando”, muitas vezes, o tempo cronológico; uma maior preocupação com o social; e, principalmente, como decorrência desses fatores, o surgimento de um novo tipo de herói, cujos valores - ou a ausência destes – indicam a existência de uma nova estrutura social gerada pela modernidade e pelo capitalismo. Em consequência disso, as narrativas romanescas passam a apresentar anti-heróis, que oscilam entre o bem e o mal, sem ao menos saber o que de fato é o bem e o mal. Esses “anti-heróis”, como diz Paulo Honório de São Bernardo, podem realizar atos bons que causam prejuízos, mas também atos ruins que geram lucros. Essa nova realidade desconcertante faz com que a sociedade perca seus valores éticos e morais e volte-se para “o que realmente importa”: o dinheiro. Desse modo, conforme Jameson, é compreensível que modernidade e capitalismo sejam considerados sinônimos, pois é o dinheiro que “atribui” o valor ao indivíduo e, em sua ausência, esse “valor” é invalidado na sociedade moderna. Traçamos um panorama da modernidade e das obras de Graciliano Ramos e Dostoiévski antes de partirmos para a análise das obras escolhidas: São Bernardo e Os Demônios, respectivamente. Essas obras foram escolhidas devido a seus protagonistas representarem com precisão o perfil do “anti-herói” da modernidade: cometem “maldades” contra tudo e contra todos, inclusive contra eles mesmos. O destino trágico do herói da modernidade é a impossibilidade de ser feliz e de fazer os outros felizes, numa angustiante sucessão de infelicidades. / This work is the continuation of my master's dissertation, in which I analyzed the possible relations between Dostoyevsky's Crime and Punishment and Graciliano Ramos’s Anguish. My intention, here, is to further develop the points of contact between these two writers; however, the discussion will be carried out from the point of view of modernity, a common notion between both writers. Despite the chronological distance between them, the issues of modernity as technological development – that is, technology as a synonym for modernization – and its influence on society are present in the writing of both authors. Dostoyevsky’s novels, for instance, introduce several innovations: dialogism or polyphony in the place of the traditional monologic discourse; narrative fragmentation, often “breaking” the chronological order; greater concern for social issues; and, mainly as a result of these factors, the emergence of a new type of hero whose values – or the absence of values – point to a new social structure, created by modernity and capitalism. As a consequence, the romantic narratives begin to portray anti-heroes, who oscillate between good and evil unaware of what good and evil really mean. These “anti-heroes” – in the words of Paulo Honório, protagonist of Saint Bernard – may do good deeds that cause harm, but also wrongs that generate benefits. Such new unsettling reality causes society to deviate from its ethical and moral values and turn to “what really matters”: money. Thus, according to Jameson, it is obvious that modernity and capitalism be regarded as synonyms. It is money that “assigns” value to the individual and, in modern society, this “value” is considered null when there is no money. We provide an overview of modernity and the work of Graciliano Ramos and Dostoyevsky before analyzing the selected pieces: Saint Bernard and Demons, respectively. These literary works were selected due to the fact that their protagonists are an accurate portrayal of the “anti-hero” of modernity: they are cruel and mischievous towards everything and everyone, including themselves. The tragic destiny of the modern hero is the impossibility of being happy and making others happy. He is forever trapped in an anguishing succession of mishaps. / Este trabajo es una continuación de mi disertación de maestría, en la cual analicé las posibles relaciones de contacto entre Crimen y Castigo, de Dostoievski, y Angustia, de Graciliano Ramos. Aquí, pretendo dar continuidad a los puntos de contacto entre esos escritores, pero usando la cuestión de la modernidad como punto común entre los dos autores. Llevando en consideración que, a pesar de la distancia temporal que los separa, las cuestiones de la modernidad, como factor de desarrollo tecnológico, o sea, como sinónimo de modernización, y sus consecuencias para la sociedad están presentes en la literatura de ambos escritores. En el romance de Dostoievski, por ejemplo, tendremos varias innovaciones: el romance dialógico o polifónico, en vez del tradicional monológico; la fragmentación de la narrativa, “desrespetando”, muchas veces, el tiempo cronológico; una mayor preocupación con lo social; y, principalmente, como consecuencia de esos factores, el surgimiento de un nuevo tipo de héroe, cuyos valores -o su ausencia- indican la existencia de una nueva estructura social generada por la modernidad y por el capitalismo. En consecuencia de eso, las narrativas romanescas pasan a presentar antihéroes, que oscilan entre el bien y el mal, sin al menos saber qué de hecho es el bien y el mal. Esos “antihéroes”, como lo dice Paulo Honório de São Bernardo, pueden realizar actos buenos que causan perjuicios, pero también actos malos que generan lucros. Esa nueva realidad desconcertante hace que la sociedad pierda sus valores éticos y morales y vuelque hacia “lo que realmente importa”: el dinero. De ese modo, conforme Jameson, es comprensible que modernidad y capitalismo sean considerados sinónimos, pues es el dinero que “atribuye” el valor al individuo y, en su ausencia, ese “valor” es invalidado en la sociedad moderna. Trazamos un panorama de la modernidad y de las obras de Graciliano Ramos y Dostoievski antes de que partamos al análisis de las obras escogidas: São Bernardo y Los Demonios, respectivamente. Esas obras se escogieron debido a que sus protagonistas representen con precisión el perfil del “antihéroe” de la modernidad: cometen “maldades” contra todo y contra todos, inclusive contra ellos mismos. El destino trágico del héroe de la modernidad es la imposibilidad de ser feliz y de hacer a los otros felices, en una angustiante sucesión de infelicidades.
20

'You are what you read' : intertextual relations in Patrick White's The solid mandala

Stefani, Monica January 2011 (has links)
Este trabalho apresenta uma análise intertextual do romance The Solid Mandala, do escritor australiano, ganhador do prêmio Nobel, Patrick White, publicado em 1966, como parte de um esforço para estimular estudos sobre sua obra no Brasil e para investigar por que sua fortuna crítica tem passado por uma fase negativa recentemente. Primeiro, mostramos brevemente sua biografia e as condições relacionadas à produção e publicação de The Solid Mandala. Em seguida, apresentamos o contexto histórico do romance. As relações de conflito e complementação envolvendo os irmãos gêmeos Waldo e Arthur Brown na narrativa são analisadas, com destaque para a relação deles com a literatura (um tema importante no romance), retratando o papel das personagens como leitores e escritores na história, apreendendo, assim, seus sentimentos, suas visões de mundo e filosofia de vida (Waldo aspira à uma carreira de escritor e Arthur de fato compõe um poema). Os estudos de Gérard Genette sobre Narratologia são utilizados para embasar a análise, particularmente na relação intertextual entre The Solid Mandala e The Brothers Karamazov, do escritor F. Dostoyevsky, que é o título que chama a atenção de Arthur. Na busca pelo todo de sua vida, Arthur incorpora vários elementos (centrados em um único ponto, suas mandalas) e consegue criar sua própria filosofia. No final vemos que Arthur transcende sua realidade ao usar a leitura do romance russo como um instrumento. Esse estudo destaca a pertinência de revisitar a obra de Patrick White (uma vez que ela prova estar em sintonia com as questões filosóficas sendo discutidas atualmente) e coloca The Solid Mandala no contexto da literatura mundial. / This work performs an intertextual analysis of the Nobel Prize winning Australian novelist Patrick White’s The Solid Mandala, published in 1966, as part of an effort to boost studies of his novels in Brazil and to investigate why his critical fortune has been undergoing a negative phase recently. First, we briefly present his biography and the conditions surrounding the writing and publication of The Solid Mandala. Later on, we present the historical context of the novel. The relations of conflict and complementation involving the twin brothers Waldo and Arthur Brown in the narrative are analysed, but we focus on their relation to literature (which is an important theme in the novel), depicting their roles as readers and writers in the story, thus, apprehending their feelings towards each other, worldviews and outlook on life (Waldo aspires to become a great writer, and Arthur actually produces a poem). Gérard Genette’s studies on Narratology are used to support our analysis, particularly in the intertextual relation between The Solid Mandala and F. Dostoyevsky’s The Brothers Karamazov, which is the title that calls Arthur’s attention. In his pursue to find the whole of his life, Arthur incorporates various elements (centred at just one point, his mandalas) and is able to create his own philosophy. At the end we see that Arthur transcends his reality by using the reading of the Russian novel as an instrument. This study enlightens the pertinence of revisiting Patrick White’s oeuvre (since it proves to be so well tuned in to the current philosophical issues being discussed), and places The Solid Mandala in the context of worldwide literature.

Page generated in 0.0729 seconds