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Avaliação da estrutura e função do ventrículo esquerdo em adolescentes atletas

Petkowicz, Rosemary de Oliveira January 2003 (has links)
O sistema cardiovascular pode adaptar-se ao treinamento. Pouco se sabe sobre a influência do treinamento sobre a regulação autonômica, estrutura cardíaca e função em crianças e adolescentes atletas. O objetivo deste estudo foi avaliar a estrutura e função do ventrículo esquerdo em nadadores adolescentes. Foram comparados 28 atletas nadadores entre 15 e 17 anos (15 meninos e 13 meninas), que nadavam entre 25 km e 45 km/semana, nos últimos 2 anos, com grupo controle de 28 adolescentes (14 meninos e 14 meninas) com idade, peso e altura similares. Foi realizado ecocardiograma bidimensional e modo-M para avaliação cardiológica. Foram avaliados: diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a sístole (VES), diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a diástole (VED), septo interventricular (S), parede posterior do ventrículo esquerdo (PP), através da ecocardiografia modo-M. A massa do ventrículo esquerdo (MVE), índice de massa do VE, fração de encurtamento (ΔD) e fração de ejeção (FE) foram calculadas. Parâmetros diastólicos incluindo a velocidade do fluxo pela valva mitral e pelas veias pulmonares foram medidos: velocidade de enchimento rápido (pico da onda E), e tardio (pico da onda A), relação E/A, tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e tempo de desaceleração (TD), velocidade da onda de fluxo sistólico e diastólico pulmonar. Para comparar os dois grupos foi utilizando Teste t de Student para amostras independentes. Não foram encontradas diferenças antropométricas significativas entre os grupos. Comparado com o controle, nadadores do sexo masculino apresentaram uma diferença significativamente maior nas medidas do diâmetro interno do VED (53,6 ± 4,3 mm, p = 0,009), na espessura do septo interventricular (7,9 ± 1 mm, p = 0,0001) e da espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo (7,90 ± 1,3 mm vs. 6,4 ± 0,08 mm, p = 0,001) e aumento da massa do VE (192,7 ± 54,7 g vs. 128,7 ± 28,6 g, p = 0,001). As nadadoras do sexo feminino apresentaram um significante aumento do diâmetro interno do VED (48 ± 3,7 vs. 45 ± 2,4 mm, p = 0,007), mas não houve diferenças nas medidas de S e PP, nem da massa do VE. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. / The cardiovascular system can adapt to aerobic training. Little is known about the influence of training on autonomic regulation and cardiac structure and function in children and adolescent athletes. The purpose of the present study was to evaluate left ventricular structure and function in adolescent swimmers. We compared 28 eight swimmers between 15 and 17 years old (15 boys and 13 girls), training between 25 km to 45 km /week for the last three years and 28 non training control subjects (14 boys and 14 girls) similar in age, weight and height of the athletes. Two-dimensional, M-mode and Doppler-echocardiography were performed. Left ventricular internal diameters in diastole (LVIDd) and systole (LVIDs), interventricular septum thickness (IVS), left ventricular posterior wall (LVPW) were measured from M-mode echocardiography. Left ventricular mass (LVM), LVM index, shortening fraction (SF) and ejection fraction (EF) were calculated. Diastolic parameters including mitral valve inflow velocities and pulmonary vein flow were measured: maximal early (peak E wave), and late (peak A wave) mitral velocities, E/A ratio, isovolumic relaxation time (IVRT) and deceleration time (DT), pulmonary systolic (S), diastolic (D) and Ar wave velocities. Comparisons between the two groups were made using the independent samples Student t-test. There were no significant anthropometric differences between the two groups. Compared with controls, male swimmers showed a significantly greater LVIDd (53.6 ± 4.3 mm, p < 0.009), a thicker IVS (7.9 ± 1 mm, p < 0.0001) and LVPW (7.90 ± 1.3 mm vs. 6.4 ± 0.08 mm, p < 0,001), an increased LVM (192.7 ± 54.7 g vs. 128.7 ± 28.6 g, p < 0.001). Female swimmers had a significanty greater LVIDd (48 ± 3.7 vs. 45 ± 2.4 mm, p < 0.007), but no greater IVS or LVPW thickness, neither LVM. SF and EF were similar in both groups. Transmitral inflow parameters were similar in both groups, except for a prolonged TD in the swimmers group (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p < 0.008 in males and 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p < 0.004 in females). These findings suggest that long-term swimming in adolescents promotes increase in left ventricular size and mass with normal systolic function and improved diastolic compliance. LV hypertrophy with an improved compliance is characteristic of physiological adaptation of endurance training.
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Comportamento do fluxo venoso pulmonar durante o ciclo respiratório fetal

Chemello, Keli January 2007 (has links)
Introdução- Os movimentos respiratórios têm influência na circulação fetal. Sua presença indica um sistema nervoso intacto, não deprimido, refletindo o bem-estar do concepto. Acredita-se que, em apnéia, a pressão exercida pelos órgãos intratorácicos no coração fetal, em particular os pulmões não expandidos, limita a distensibilidade ventricular. O padrão de fluxo das veias pulmonares, um parâmetro para avaliação Doppler-ecocardiográfica da função diastólica fetal, é determinado pelos eventos que ocorrem do lado esquerdo do coração, sendo influenciado pelas mudanças dinâmicas na pressão do átrio esquerdo criadas pela contração e pelo relaxamento do átrio e do ventrículo esquerdos. A impedância ao fluxo da veia pulmonar para o átrio esquerdo é representada pelo índice de pulsatilidade. Objetivo- Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do fluxo venoso pulmonar fetal é menor na presença dos movimentos respiratórios fetais do que em apnéia. Métodos- Examinados 22 fetos normais de mães sem doença sistêmica, em apnéia (controles) e na presença de movimentos respiratórios fetais (casos). Os fetos foram examinados pela ecocardiografia pré-natal com Doppler e mapeamento de fluxo em cores. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar foi obtido colocando-se a amostra volume do Doppler pulsado sobre a veia pulmonar superior direita ou inferior esquerda, e aplicando-se a fórmula velocidade máxima (sistólica ou diastólica)-velocidade pré-sistólica/velocidade média. Resultados- Os fetos apresentaram idade gestacional média de 28,9 ± 2,9 semanas. Na avaliação realizada nos fetos em apnéia as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,35 ± 0,08 m/s, 0,26 ± 0,07 m/s, 0,09 ± 0,03 m/s. Na avaliação realizada na presença de movimentos respiratórios fetais as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,33 ± 0,1 m/s, 0,28 ± 0,08 m/s, 0,11 ± 0,04 m/s. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar médio, nos fetos em apnéia, foi de 1,25 ± 0,23 (1,69 a 0,82), e na presença de movimentos respiratórios fetais foi de 0,97 ± 0,2 (1,53 a 0,61). Conclusão- Demonstramos significante diminuição da impedância ao fluxo venoso pulmonar, representada pelo índice de pulsatilidade vascular, durante os movimentos respiratórios fetais, refletindo modificações da dinâmica atrial esquerda e da melhora complacência ventricular esquerda. / Introdution- Respiratory movements influence fetal circulation. Their presence indicates an intact, non-depressed nervous system, reflecting a good fetal clinical status. In apnea, the pressure of intrathoracic organs on the fetal heart, mainly the non-expanded lungs, limits ventricular distensibility. Flow pattern in pulmonary veins, a Doppler echocardiographic parameter in the assessment of fetal diastolic function, is determined by events occurring in the left heart and is influenced by dynamic changes in left atrial pressures created by left atrium and ventricle contraction and relaxation. Impedance to pulmonary venous flow to the left atrium is represented by the pulsatility index. Objective- To test the hypothesis that fetal pulmonary venous flow pulsatility index is lower during fetal respiratory movements than in apnea. Methods- Twenty-two normal fetuses of mothers without systemic disease were examined in apnea (controls) and in the presence of fetal respiratory movements (cases). Fetuses were examined by prenatal Doppler echocardiography with color flow mapping. The pulsatility index of the pulmonary vein was obtained placing the pulsed Doppler sample volume over the right upper or left lower pulmonary vein , and applying the formula [maximum velocity (systolic or diastolic)–pre-systolic velocity]/mean velocity. Results- Mean gestational age was 28.9 ± 2.9 weeks. During fetal apnea, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.35 ± 0.08 m/s, 0.26 ± 0.07 m/s and 0.09 ± 0.03 m/s. In the presence of fetal respiratory movements, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.33 ± 0.1 m/s, 0.28 ± 0.08 m/s and 0.11 ± 0.04 m/s. Pulsatility index pulmonary vein in apnea was 1.25 ± 0.23 (1.69 to 0.82), and during fetal respiratory movements it was 0.97 ± 0.2 (1.53 to 0.61). Conclusion- We showed a significant reduction in impedance of pulmonary venous flow, represented by pulmonary vein pulsatility index, during fetal respiratory movements, reflecting modifications of the left atrial dynamics and enhancement of left ventricular compliance.
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Incorporação e esterificação do colesterol na lipoproteína de alta densidade (HDL): avaliação de biomarcadores plasmáticos e do diagnóstico por imagem (ecografia vascular com doppler) relacionados com a doença aterogênica de carótidas extracranianas e artérias vertebrais / Incorporação e esterificação do colesterol na lipoproteína de alta densidade (HDL): avaliação de biomarcadores plasmáticos e do diagnóstico por imagem (ecografia vascular com doppler) relacionados com a doença aterogênica de carótidas extracranianas e artérias vertebrais

Oliveira, Rogerio Jorge Barbosa de January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-08-03T19:33:51Z No. of bitstreams: 1 Rogerio Jorge Barbosa Oliveira Incorporação e esterificação do colesterol na... 2012.pdf: 2467697 bytes, checksum: 40447b73cfb90f7a212555b74a8d0091 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-03T19:33:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rogerio Jorge Barbosa Oliveira Incorporação e esterificação do colesterol na... 2012.pdf: 2467697 bytes, checksum: 40447b73cfb90f7a212555b74a8d0091 (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / As complicações da aterosclerose agregam as principais causas de morte no mundo relacionada a problemas cardiovasculares. É caracterizada por distúrbio da condição mecânica e fisiológica, que promove espessamento e endurecimento nas ar tér i as coronárias, cerebrais e periféricos, ocasionando lesão inflamatória crônica, rica em lipídios e células características do processo inflamatório nas paredes vasculares. Objetivos: Avaliar concentrações plasmáticas de biomarcadores do metabolismo lipídico e resultados de doppler de carótidas, relacionando-os com a doença aterogênica de carótidas. Delineamento: Estudo de Corte Transverso. Casuística e Métodos: 66 pacientes com idade 57,5 ± 15,5 anos, (20 a 77), 63% mulheres. Na análise estatística utilizaram-se testes paramétricos e nãoparamétricos, valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: Verificou-se DCA na população masculina a partir da faixa 36-45 anos; nas mulheres, a doença pôde ser detectada a partir de 46-55 anos, elevando-se em ambos gêneros conforme aumento da idade. Tivemos maior prevalência de DCA no gênero feminino (33% contra apenas 15%), na faixa de 56-65 anos, mostrando RR de 1,56 para o gênero feminino (p<0,002; teste de Fisher, com aproximação de Katz). Quanto ao perfil clínico, houve prevalência de 53% pacientes com DCA; 82% pacientes estavam em uso de medicação regular para quaisquer das doenças pregressas; 68% hipertensos; 73% dislipidêmicos; 11% coronariopatas; 4% apresentaram AVE e 64% faziam uso regular de hipolipemiantes. O teste de Fisher evidenciou diferentes RR em função da presença ou não de DCA: Hipotireoidismo (DCA vs NDCA, p< 0,555; RR=1,0); (DCA vs EMI, p < 0,0001; RR=5,2); Dislipidemia (DCA vs NDCA, p< 0,001; RR=1,62); HAS (DCA vs NDCA, p< 0,003; RR=1,76); DM (DCA vs NDCA, p< 0,001; RR=3,6); AVE (DCA vs NDCA, p< 0,0001; RR=2,03); DAC (DCA vs NDCA, p< 0,0001; RR=6,14). Predominaram estenoses leves em 44%, estenoses moderadas em 9%, não foram observados pacientes com estenose severa ou oclusão. A avaliação dos dados de colesterol livre e total de colesterol marcado na fração HDL diferiu entre os grupos estratificados por HDL-C maior e menor do que 40mg/dl e para as condições DCA e sem DCA (p = 0,0409 e, p = 0,0475 teste t), respectivamente. A análise de correlação linear de Pearson entre os dados de atividade de PON1 quando HDL-C < 40mg/dl e incorporação de colesterol livre e, também entre percentual de esterificação CL/CE foi significativa (r = -0,6; p = 0,048; n = 20 e r = -0,7; p = 0,006; n = 12), respectivamente. Conclusões: Evidenciado presença da DCA com aumento da idade conforme literatura; prevaleceu DCA no perfil clínico dos participantes do estudo; as doenças de base identificadas elevam o risco para DCA; o transporte reverso de colesterol é prejudicado na DCA. / Atherosclerosis is the leading cause death worldwide related from cardiovascular. Atherosclerosis is characterized by disturbance of mechanical and physiological condition, which promotes thickening and hardening of the coronary vessels, cerebral and peripheral inflammatory lesion causing chronic high-fat and abnormal cells in vascular walls. Objectives: Assess plasma concentrations of biomarkers of lipid metabolism and vascular echocardiography results of carotid artery linking them with the disease of the carotid atherogenic. Delineation: Cross-sectional observational study. Casuistry and Methods: 66 patients aged 57.5 ± 15.5 years (20-77), 63% female. Were used in the statistical analysis parametric tests and non-parametric, p-values <0.05 was considered significant. Results: It was found in the DCA from the male population age 36-45 years, in women, the disease could be detected from 46-55 years, rising in both genders as age increases. We had a higher prevalence of DCA among females (33% versus 15%), range 56-65 years, showing an RR of 1.56 for females (p <0.002, Fisher's test with approximation of Katz). As the clinical profile, there was prevalence from 53% patients with DCA, 82% patients were taking regular medication for any of the previous diseases, 68% hypertensive, 73% had dyslipidemia, and of those, 53% had evidence of DCA associated with. Coronary artery disease 11%, 4% had stroke and 64% were regularly taking lipid-lowering. The Fisher test showed different RR due to the presence or absence of DCA: The Fisher test showed different RR due to the presence or absence of DCA: Hypothyroidism (DCA vs NDCA, p <0.555, RR = 1.0), (DCA vs. EMI, p <0.0001, RR = 5.2) ; Dyslipidemia (DCA vs NDCA, p <0.001, RR = 1.62), hypertension (DCA vs NDCA, p <0.003, RR = 1.76), DM (DCA vs NDCA, p <0.001, RR = 3.6 ), stroke (DCA vs NDCA, p <0.0001, RR = 2.03), DAC (DCA vs NDCA, p <0.0001, RR = 6.14). Mild stenosis predominated in 44%, moderate stenosis in 9%. Were not seen patients with severe stenosis or occlusion. The evaluation of data from free cholesterol and total cholesterol HDL fraction differed marked on stratified groups and increased HDL-C less than 40mg/dl and conditions and without DCA (p = 0.0409 and p = 0, 0475 t-test), respectively. The analysis of Pearson's linear correlation between the data of PON1 activity when HDL-C <40mg/dl and incorporation of free cholesterol, and also between percentage of esterification CL / CE was significant (r = -0.6, p = 0.048 n = 20 and r = -0.7, p = 0.006, n = 12), respectively. Conclusions: Evidenced presence of DCA with increasing age according to the literature, DCA prevailed in the clinical profile of study participants, underlying diseases increase the risk identified for DCA, the reverse is impaired in DCA.
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Avaliação da estrutura e função do ventrículo esquerdo em adolescentes atletas

Petkowicz, Rosemary de Oliveira January 2003 (has links)
O sistema cardiovascular pode adaptar-se ao treinamento. Pouco se sabe sobre a influência do treinamento sobre a regulação autonômica, estrutura cardíaca e função em crianças e adolescentes atletas. O objetivo deste estudo foi avaliar a estrutura e função do ventrículo esquerdo em nadadores adolescentes. Foram comparados 28 atletas nadadores entre 15 e 17 anos (15 meninos e 13 meninas), que nadavam entre 25 km e 45 km/semana, nos últimos 2 anos, com grupo controle de 28 adolescentes (14 meninos e 14 meninas) com idade, peso e altura similares. Foi realizado ecocardiograma bidimensional e modo-M para avaliação cardiológica. Foram avaliados: diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a sístole (VES), diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a diástole (VED), septo interventricular (S), parede posterior do ventrículo esquerdo (PP), através da ecocardiografia modo-M. A massa do ventrículo esquerdo (MVE), índice de massa do VE, fração de encurtamento (ΔD) e fração de ejeção (FE) foram calculadas. Parâmetros diastólicos incluindo a velocidade do fluxo pela valva mitral e pelas veias pulmonares foram medidos: velocidade de enchimento rápido (pico da onda E), e tardio (pico da onda A), relação E/A, tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e tempo de desaceleração (TD), velocidade da onda de fluxo sistólico e diastólico pulmonar. Para comparar os dois grupos foi utilizando Teste t de Student para amostras independentes. Não foram encontradas diferenças antropométricas significativas entre os grupos. Comparado com o controle, nadadores do sexo masculino apresentaram uma diferença significativamente maior nas medidas do diâmetro interno do VED (53,6 ± 4,3 mm, p = 0,009), na espessura do septo interventricular (7,9 ± 1 mm, p = 0,0001) e da espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo (7,90 ± 1,3 mm vs. 6,4 ± 0,08 mm, p = 0,001) e aumento da massa do VE (192,7 ± 54,7 g vs. 128,7 ± 28,6 g, p = 0,001). As nadadoras do sexo feminino apresentaram um significante aumento do diâmetro interno do VED (48 ± 3,7 vs. 45 ± 2,4 mm, p = 0,007), mas não houve diferenças nas medidas de S e PP, nem da massa do VE. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. / The cardiovascular system can adapt to aerobic training. Little is known about the influence of training on autonomic regulation and cardiac structure and function in children and adolescent athletes. The purpose of the present study was to evaluate left ventricular structure and function in adolescent swimmers. We compared 28 eight swimmers between 15 and 17 years old (15 boys and 13 girls), training between 25 km to 45 km /week for the last three years and 28 non training control subjects (14 boys and 14 girls) similar in age, weight and height of the athletes. Two-dimensional, M-mode and Doppler-echocardiography were performed. Left ventricular internal diameters in diastole (LVIDd) and systole (LVIDs), interventricular septum thickness (IVS), left ventricular posterior wall (LVPW) were measured from M-mode echocardiography. Left ventricular mass (LVM), LVM index, shortening fraction (SF) and ejection fraction (EF) were calculated. Diastolic parameters including mitral valve inflow velocities and pulmonary vein flow were measured: maximal early (peak E wave), and late (peak A wave) mitral velocities, E/A ratio, isovolumic relaxation time (IVRT) and deceleration time (DT), pulmonary systolic (S), diastolic (D) and Ar wave velocities. Comparisons between the two groups were made using the independent samples Student t-test. There were no significant anthropometric differences between the two groups. Compared with controls, male swimmers showed a significantly greater LVIDd (53.6 ± 4.3 mm, p < 0.009), a thicker IVS (7.9 ± 1 mm, p < 0.0001) and LVPW (7.90 ± 1.3 mm vs. 6.4 ± 0.08 mm, p < 0,001), an increased LVM (192.7 ± 54.7 g vs. 128.7 ± 28.6 g, p < 0.001). Female swimmers had a significanty greater LVIDd (48 ± 3.7 vs. 45 ± 2.4 mm, p < 0.007), but no greater IVS or LVPW thickness, neither LVM. SF and EF were similar in both groups. Transmitral inflow parameters were similar in both groups, except for a prolonged TD in the swimmers group (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p < 0.008 in males and 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p < 0.004 in females). These findings suggest that long-term swimming in adolescents promotes increase in left ventricular size and mass with normal systolic function and improved diastolic compliance. LV hypertrophy with an improved compliance is characteristic of physiological adaptation of endurance training.
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Monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual minimamente invasiva em cães / Minimally invasive monitoring Hemodynamic and tissue oxygenation in dogs

Gehrcke, Martielo Ivan 28 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T15:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCA14DA001.pdf: 2982405 bytes, checksum: da66d096b04578b9f10f6c43d43ea419 (MD5) Previous issue date: 2014-11-28 / Devido à importância da monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual na anestesiologia e em pacientes críticos, buscam-se métodos minimamente invasivos e acurados para monitoração do débito cardíaco e da oxigenação tecidual. Esta tese apresenta quatro estudos que visam a monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual em cães. O primeiro, trata-se de uma revisão sobre os diferentes métodos para monitoração do débito cardíaco em cães, ressaltando a importância de se utilizar técnicas minimamente ou não invasivas, de adequada acurácia e que reflitam o estado hemodinâmico do paciente em diferentes situações. Ainda, demonstra-se como a saturação venosa central ganhou espaço na monitoração de pacientes hemodinamicamente instáveis, sendo um parâmetro de fácil aquisição e que serve como guia terapêutico nestes pacientes. Nos três artigos seguintes avaliou-se a monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual por diferentes métodos em cães submetidos a diferentes situações hemodinâmicas utilizando-se nove cães pesando 19,6±1,3 kg, os quais foram anestesiados com isofluorano à 1,4 V% (Basal) e posteriormente submetidos à ventilação mecânica (VM), e à estados hipodinâmico (Hipo), com isofluorano à 3,5 V% e hiperdinâmico (Hiper) por infusão de dobutamina na dose de 5&#956;g/kg/min. No segundo estudo, objetivou-se avaliar a acurácia na determinação do débito e índice cardíacos por meio da ecocardiografia e ecodoppler pelos métodos de Simpson modificado e os cálculos de fluxo por velocidade em tempo integral (VTI) nas valvas aórtica e pulmonar frente à termodiluição. Os resultados demonstraram baixa correlação entre os métodos e pouca acurácia com a termodiluição nas diferentes fases. O método de Simpson na fase hipodinâmica foi o único que apresentou valores aceitáveis de concordância, além de identificar as diferentes fases hemodinâmicas, o que não ocorreu com os demais métodos. Ainda, a experiência do avaliador na execução do exame parece ser determinante na confiabilidade dos resultados. No terceiro estudo, objetivou-se avaliar a utilização da calorimetria indireta na monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual, através dos parâmetros de consumo de oxigênio (VO2) e produção de dióxido de carbono (VCO2), e pela determinação do índice cardíaco pelas equações de Fick utilizando-se o VO2 ou VCO2 frente à termodiluição. O uso da calorimetria indireta foi eficaz detectando as alterações no VO2 e VCO2 durante os diferentes estados hemodinâmicos. A determinação do índice cardíaco pela equação de Fick tanto com o VO2 quanto pelo VCO2 não foram acurados para substituirem a termodiluição, entretanto, com o VO2 foi possível identificar os diferentes estados hemodinâmicos, semelhante à termodiluição, podendo ser utilizado como guia na avaliação do paciente. No quarto estudo, objetivou-se a substituição dos sangues arterial e misto pelo sangue venoso central e pelo expirado final de CO2 (EtCO2) na análise da função pulmonar, oxigenação tecidual (saturação venosa de oxigênio) e equilíbrio ácido-base (EAB) em cães. O EtCO2 correlacionou-se com a pressão arterial de CO2, podendo substituir a amostra arterial na análise na função pulmonar. Os sangues venoso misto e central foram bem correlacionados indicando que o sangue venoso central pode ser utilizado com segurança na análise da oxigenação tecidual e do estado hemodinâmico. Quanto a análise do EAB os sangues venosos e o arterial correlacionaram-se adequadamente principalmente referentes aos valores de pH, bicarbonato e CO2, podendo ser utilizado o sangue venoso central na interpretação do EAB. Dentre os eletrólitos, não houve diferenças entre sódio, cloro e potássio, mas o cálcio ionizado foi 40% menor no sangue arterial. Conclui-se que a utilização de métodos minimamente invasivos para monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual é possível, e embora não haja correlação e concordância com o método padrão, esses métodos permitem observar a evolução do paciente, sendo mais uma ferramenta na monitoração do paciente anestesiado ou crítico
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Avaliação da estrutura e função do ventrículo esquerdo em adolescentes atletas

Petkowicz, Rosemary de Oliveira January 2003 (has links)
O sistema cardiovascular pode adaptar-se ao treinamento. Pouco se sabe sobre a influência do treinamento sobre a regulação autonômica, estrutura cardíaca e função em crianças e adolescentes atletas. O objetivo deste estudo foi avaliar a estrutura e função do ventrículo esquerdo em nadadores adolescentes. Foram comparados 28 atletas nadadores entre 15 e 17 anos (15 meninos e 13 meninas), que nadavam entre 25 km e 45 km/semana, nos últimos 2 anos, com grupo controle de 28 adolescentes (14 meninos e 14 meninas) com idade, peso e altura similares. Foi realizado ecocardiograma bidimensional e modo-M para avaliação cardiológica. Foram avaliados: diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a sístole (VES), diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a diástole (VED), septo interventricular (S), parede posterior do ventrículo esquerdo (PP), através da ecocardiografia modo-M. A massa do ventrículo esquerdo (MVE), índice de massa do VE, fração de encurtamento (ΔD) e fração de ejeção (FE) foram calculadas. Parâmetros diastólicos incluindo a velocidade do fluxo pela valva mitral e pelas veias pulmonares foram medidos: velocidade de enchimento rápido (pico da onda E), e tardio (pico da onda A), relação E/A, tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e tempo de desaceleração (TD), velocidade da onda de fluxo sistólico e diastólico pulmonar. Para comparar os dois grupos foi utilizando Teste t de Student para amostras independentes. Não foram encontradas diferenças antropométricas significativas entre os grupos. Comparado com o controle, nadadores do sexo masculino apresentaram uma diferença significativamente maior nas medidas do diâmetro interno do VED (53,6 ± 4,3 mm, p = 0,009), na espessura do septo interventricular (7,9 ± 1 mm, p = 0,0001) e da espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo (7,90 ± 1,3 mm vs. 6,4 ± 0,08 mm, p = 0,001) e aumento da massa do VE (192,7 ± 54,7 g vs. 128,7 ± 28,6 g, p = 0,001). As nadadoras do sexo feminino apresentaram um significante aumento do diâmetro interno do VED (48 ± 3,7 vs. 45 ± 2,4 mm, p = 0,007), mas não houve diferenças nas medidas de S e PP, nem da massa do VE. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. / The cardiovascular system can adapt to aerobic training. Little is known about the influence of training on autonomic regulation and cardiac structure and function in children and adolescent athletes. The purpose of the present study was to evaluate left ventricular structure and function in adolescent swimmers. We compared 28 eight swimmers between 15 and 17 years old (15 boys and 13 girls), training between 25 km to 45 km /week for the last three years and 28 non training control subjects (14 boys and 14 girls) similar in age, weight and height of the athletes. Two-dimensional, M-mode and Doppler-echocardiography were performed. Left ventricular internal diameters in diastole (LVIDd) and systole (LVIDs), interventricular septum thickness (IVS), left ventricular posterior wall (LVPW) were measured from M-mode echocardiography. Left ventricular mass (LVM), LVM index, shortening fraction (SF) and ejection fraction (EF) were calculated. Diastolic parameters including mitral valve inflow velocities and pulmonary vein flow were measured: maximal early (peak E wave), and late (peak A wave) mitral velocities, E/A ratio, isovolumic relaxation time (IVRT) and deceleration time (DT), pulmonary systolic (S), diastolic (D) and Ar wave velocities. Comparisons between the two groups were made using the independent samples Student t-test. There were no significant anthropometric differences between the two groups. Compared with controls, male swimmers showed a significantly greater LVIDd (53.6 ± 4.3 mm, p < 0.009), a thicker IVS (7.9 ± 1 mm, p < 0.0001) and LVPW (7.90 ± 1.3 mm vs. 6.4 ± 0.08 mm, p < 0,001), an increased LVM (192.7 ± 54.7 g vs. 128.7 ± 28.6 g, p < 0.001). Female swimmers had a significanty greater LVIDd (48 ± 3.7 vs. 45 ± 2.4 mm, p < 0.007), but no greater IVS or LVPW thickness, neither LVM. SF and EF were similar in both groups. Transmitral inflow parameters were similar in both groups, except for a prolonged TD in the swimmers group (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p < 0.008 in males and 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p < 0.004 in females). These findings suggest that long-term swimming in adolescents promotes increase in left ventricular size and mass with normal systolic function and improved diastolic compliance. LV hypertrophy with an improved compliance is characteristic of physiological adaptation of endurance training.
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Comportamento do fluxo venoso pulmonar durante o ciclo respiratório fetal

Chemello, Keli January 2007 (has links)
Introdução- Os movimentos respiratórios têm influência na circulação fetal. Sua presença indica um sistema nervoso intacto, não deprimido, refletindo o bem-estar do concepto. Acredita-se que, em apnéia, a pressão exercida pelos órgãos intratorácicos no coração fetal, em particular os pulmões não expandidos, limita a distensibilidade ventricular. O padrão de fluxo das veias pulmonares, um parâmetro para avaliação Doppler-ecocardiográfica da função diastólica fetal, é determinado pelos eventos que ocorrem do lado esquerdo do coração, sendo influenciado pelas mudanças dinâmicas na pressão do átrio esquerdo criadas pela contração e pelo relaxamento do átrio e do ventrículo esquerdos. A impedância ao fluxo da veia pulmonar para o átrio esquerdo é representada pelo índice de pulsatilidade. Objetivo- Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do fluxo venoso pulmonar fetal é menor na presença dos movimentos respiratórios fetais do que em apnéia. Métodos- Examinados 22 fetos normais de mães sem doença sistêmica, em apnéia (controles) e na presença de movimentos respiratórios fetais (casos). Os fetos foram examinados pela ecocardiografia pré-natal com Doppler e mapeamento de fluxo em cores. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar foi obtido colocando-se a amostra volume do Doppler pulsado sobre a veia pulmonar superior direita ou inferior esquerda, e aplicando-se a fórmula velocidade máxima (sistólica ou diastólica)-velocidade pré-sistólica/velocidade média. Resultados- Os fetos apresentaram idade gestacional média de 28,9 ± 2,9 semanas. Na avaliação realizada nos fetos em apnéia as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,35 ± 0,08 m/s, 0,26 ± 0,07 m/s, 0,09 ± 0,03 m/s. Na avaliação realizada na presença de movimentos respiratórios fetais as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,33 ± 0,1 m/s, 0,28 ± 0,08 m/s, 0,11 ± 0,04 m/s. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar médio, nos fetos em apnéia, foi de 1,25 ± 0,23 (1,69 a 0,82), e na presença de movimentos respiratórios fetais foi de 0,97 ± 0,2 (1,53 a 0,61). Conclusão- Demonstramos significante diminuição da impedância ao fluxo venoso pulmonar, representada pelo índice de pulsatilidade vascular, durante os movimentos respiratórios fetais, refletindo modificações da dinâmica atrial esquerda e da melhora complacência ventricular esquerda. / Introdution- Respiratory movements influence fetal circulation. Their presence indicates an intact, non-depressed nervous system, reflecting a good fetal clinical status. In apnea, the pressure of intrathoracic organs on the fetal heart, mainly the non-expanded lungs, limits ventricular distensibility. Flow pattern in pulmonary veins, a Doppler echocardiographic parameter in the assessment of fetal diastolic function, is determined by events occurring in the left heart and is influenced by dynamic changes in left atrial pressures created by left atrium and ventricle contraction and relaxation. Impedance to pulmonary venous flow to the left atrium is represented by the pulsatility index. Objective- To test the hypothesis that fetal pulmonary venous flow pulsatility index is lower during fetal respiratory movements than in apnea. Methods- Twenty-two normal fetuses of mothers without systemic disease were examined in apnea (controls) and in the presence of fetal respiratory movements (cases). Fetuses were examined by prenatal Doppler echocardiography with color flow mapping. The pulsatility index of the pulmonary vein was obtained placing the pulsed Doppler sample volume over the right upper or left lower pulmonary vein , and applying the formula [maximum velocity (systolic or diastolic)–pre-systolic velocity]/mean velocity. Results- Mean gestational age was 28.9 ± 2.9 weeks. During fetal apnea, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.35 ± 0.08 m/s, 0.26 ± 0.07 m/s and 0.09 ± 0.03 m/s. In the presence of fetal respiratory movements, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.33 ± 0.1 m/s, 0.28 ± 0.08 m/s and 0.11 ± 0.04 m/s. Pulsatility index pulmonary vein in apnea was 1.25 ± 0.23 (1.69 to 0.82), and during fetal respiratory movements it was 0.97 ± 0.2 (1.53 to 0.61). Conclusion- We showed a significant reduction in impedance of pulmonary venous flow, represented by pulmonary vein pulsatility index, during fetal respiratory movements, reflecting modifications of the left atrial dynamics and enhancement of left ventricular compliance.
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Associação entre alterações cardíacas e taxa de filtração glomerular estimada pela creatinina e cistatina c em pacientes com doença renal crônica sob tratamento conservador

VALENÇA, Andréa Camello Esteves Perrelli 31 August 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-03-24T16:31:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Andrea Camello Esteves Perrelli Valenca.pdf: 1213084 bytes, checksum: 49afd36a6ed947bb9618ba6b504c0d22 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-24T16:31:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Andrea Camello Esteves Perrelli Valenca.pdf: 1213084 bytes, checksum: 49afd36a6ed947bb9618ba6b504c0d22 (MD5) Previous issue date: 2016-08-31 / A doença renal crônica (DRC) caracteriza-se por perda irreversível e progressiva da função renal, definida por redução da taxa de filtração glomerular (TFG) ou alteração renal estrutural. É bastante prevalente no Brasil e no mundo e está associada a alta morbimortalidade por doença cardiovascular (DCV). Apesar de ser a principal causa de mortalidade, a DCV nestes pacientes com frequência é subdiagnosticada e subtratada. Estudos mostram que a prevalência de alterações cardíacas aumenta a medida que ocorre declínio da função renal. A forma mais frequentemente utilizada para estimar a TFG é através da dosagem sérica da creatinina. No entanto, a cistatina C tem se sobressaído como marcador mais fidedigno por apresentar vantagens em relação à creatinina, como por exemplo, não sofrer influência de massa muscular, sexo ou idade. Entretanto, estudos sugerem que a TFG calculada pela combinação das medidas da creatinina e da cistatina C é mais precisa do que as medidas isoladas. O uso combinado destes marcadores pode ser útil para distinguir melhor os estágios de disfunção renal e, desta maneira, identificar mais precocemente a necessidade de estudo ecodopplercardiográfico para detecção de alterações cardíacas subclínicas estruturais e funcionais. Objetivou-se realizar um estudo de corte transversal em pacientes com DRC em tratamento conservador avaliando a TFG estimada pela creatinina, cistatina C e combinação de ambas e suas associações com alterações cardíacas. Os pacientes foram classificados em estágios da DRC, de acordo com as diretrizes do Kidney Disease Impoving Global Outcomes e com a TFG estimada, utilizando a equação Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration, através das medidas séricas da creatinina e da cistatina C. Para critério de comparação os pacientes classificados em estágios 3a, 3b e 4 foram considerados grupo 1 e os pacientes do estágio 5, grupo 2. As alterações ecodopplercardiográficas avaliadas incluíram: disfunção diastólica, disfunção sistólica, alterações de geometria do ventrículo esquerdo (VE) e disfunção valvar. Foram avaliados 140 pacientes, em um único centro de referência em nefrologia, por um período de 6 meses. Quando a TFG foi estimada pela cistatina C, observou-se associação inversa entre o grau de disfunção renal e a presença de alteração de geometria do VE (45,4% no grupo 1 e 87,5% no grupo 2, p = 0,028) e disfunção valvar (8,3% no grupo 1 e 50 % no grupo 2, p = 0,005). Essa associação não foi observada quando a TFG foi estimada pela creatinina ou pela combinação de creatinina e cistatina C. Não houve associação entre o grau de disfunção renal e a presença de disfunção diastólica e disfunção sistólica. Concluiu-se que a TFG estimada pela combinação de creatinina e cistatina C não foi 9 superior ao uso isolado dos marcadores em predizer alterações ecodopplercardiográficas em pacientes portadores de DRC em tratamento conservador. / Chronic kidney disease (CKD) is characterized by irreversible and progressive loss of renal function with decreased glomerular filtration rate (GFR) or renal structural damage. CKD is a common disease in Brazil and worldwide and it is associated with high morbidity and mortality rates, mainly due to cardiovascular disease (CVD). Despite being the main cause of mortality among CKD patients, CVD is often underdiagnosed and undertreated. Several studies have shown that the prevalence of cardiac abnormalities increases as the renal function declines. GFR has been most frequently calculated with the dosage of serum creatinine. However, cystatin C has been considered as the most reliable GFR marker as it presents advantages over creatinine, since it is not influenced by muscle mass, sex, or age. Recent studies have shown that estimated GFR, calculated with a combination of creatinine and cystatin C, more accurately reflects measured GFR than either marker alone. This finding suggests that the combined use of these two markers may be useful to distinguish kidney dysfunction stages better than either marker alone, and subsequently, allowing the earlier identification for the need of a Doppler echocardiography performance test in order to detect subclinical cardiac structural and functional changes. Thus, a cross-sectional study was conducted in patients with CKD undergoing conservative treatment evaluating estimated GFR by the creatinine, cystatin C, and combination of both markers, and their association with cardiac changes. Patients were classified in the CKD stages, according to KDIGO guidelines (Kidney Disease impoving Global Outcomes) and the GFR was estimated using the CKD-EPI equation (Chronic Kidney Disease - Epidemiology Collaboration) through serum measurements of creatinine and cystatin C. For comparison criteria patients classified in stages 3a, 3b and 4 were considered as group 1 and patients in stage 5 as group 2. The Doppler echocardiographic changes evaluated included: diastolic dysfunction, systolic dysfunction, left ventricular geometry abnormalities and valvular dysfunction. We evaluated 140 patients in a single center of reference in nephrology, for a 6 months period. When GFR was estimated by cystatin C, we observed an inverse association between the degree of renal dysfunction and the presence of left ventricular geometry change (45.4% in group 1 and 87.5% in group 2, p = 0.028) and valvular dysfunction (8.3% in group 1 and 50% in group 2, p = 0.005). This association was not observed when GFR was estimated by creatinine or the combination of creatinine and cystatin C. There was no association between the degree of renal dysfunction and diastolic dysfunction or systolic dysfunction. It was concluded that the GFR estimated by combining creatinine and cystatin C was not greater than the isolated use 11 of markers to predict cardiac changes in patients with CKD undergoing conservative treatment.
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Dispneia, desempenho ventricular esquerdo e qualidade de vida em pacientes hipertensos sem insuficiencia cardiaca / Dyspnea, left ventricular performance and quality of life in hipertensive patients without heart failure

Palhares, Luciana Campanatti 26 February 2008 (has links)
Orientadores: Roberta Cunha Matheus Rodrigues, Wilson Nadruz Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T04:09:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Palhares_LucianaCampanatti_D.pdf: 1907109 bytes, checksum: d72b4310b06e406eda299edf5d572b62 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Dispnéia é um sintoma freqüente entre pacientes hipertensos e tem impacto negativo sobre a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). O objetivo deste estudo foi verificar as correlações entre função ventricular esquerda (FVE), dispnéia e QVRS em pacientes hipertensos, sem insuficiência cardíaca. Noventa e oito sujeitos foram avaliados quanto à caracterização clínica, antropometria, pressão arterial, variáveis metabólicas e inflamatórias, Doppler tecidual e ecocardiografia convencional. A QVRS foi mensurada com o ¿Short Form¿ SF-36. Pacientes com dispnéia apresentaram maiores índices de massa corpórea (IMC), níveis mais elevados de proteína-C reativa, menor tempo de escolaridade e escores de QVRS significativamente mais baixos na maioria dos domínios do SF-36, em comparação com aqueles sem dispnéia. Não foram observadas diferenças nos parâmetros funcionais da FVE entre os subgrupos, embora os pacientes com dispnéia tenham apresentado maiores índices de massa e hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE). A análise de correlação parcial, ajustada para idade, sexo e IMC, mostrou correlação positiva entre a FVE sistólica e diastólica e o item de transição de saúde, no grupo sem dispnéia. Por outro lado, pacientes com dispnéia apresentaram correlações positivas e de maior magnitude entre os padrões de FVE sistólica e diastólica e os domínios de QVRS, bem como correlações negativas entre massa VE e diâmetro diastólica final de ventrículo esquerdo e QVRS. Concluindo, os resultados sugerem que dispnéia pode ser um marcador de pior QVRS em hipertensos que não preenchem todos os critérios para o diagnóstico de insuficiência cardíaca e um limiar para o desenvolvimento de relações significativas entre o desempenho da FVE e QVRS nestes pacientes / Abstract: Dyspnea is a frequent symptom in hypertensive patients and negatively impacts on health related quality of life (HRQL). The aim of this report is to verify the correlations between left ventricular (LV) function, dyspnea and HRQL in hypertensive patients without overt heart failure. Ninety eight patients not fulfilling criteria for systolic or diastolic heart failure were evaluated by medical history, anthropometry, blood pressure measurement, dosage of metabolic and inflammatory parameters as well as conventional and tissue Doppler echocardiography. HRQL was assessed by the Short Form SF-36. Patients experiencing dyspnea presented higher body mass index, increased C-Reactive Proteins levels, fewer years of schooling and significant lower scores of HRQL in most of the SF-36 domains in comparison to patients with no breathlessness. No significant differences were observed on LV functional parameters between the subgroups, although dyspnea patients presented increased LV mass index and more LV hypertrophy. Partial correlation analyses adjusted for age, sex and body mass index revealed a direct correlation between systolic and diastolic parameters and the Health Transition Item in the group without dyspnea. Conversely, patients with dyspnea displayed stronger direct relationships between systolic and diastolic function and quality of life domains as well as inverse correlations between LV mass and LV end-diastolic diameter and HRQL. Overall, these results suggest that dyspnea might be a valuable marker of worse quality of life in hypertensive not fulfilling criteria for heart failure and a threshold to the development of significant relationship between LV performance and HRQL in such patients / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Correlação entre topografia da calcificação valvar e repercussão hemodinâmica na estenose aórtica degenerativa / Correlation between topographic distribution of aortic valve calcium and hemodynamic repercussion in degenerative aortic stenosis

Antonio Sergio de Santis Andrade Lopes 17 April 2018 (has links)
Introdução: A deposição de cálcio junto aos folhetos valvares esta intimamente relacionada à fisiopatologia da estenose valvar aórtica degenerativa (EAD). A tomografia computadorizada com multidetectores (TCMD), além de possibilitar o delineamento tridimensional das estruturas cardíacas, permite a quantificação da intensidade da calcificação valvar. Atualmente, a relação entre a localização dos depósitos valvares de cálcio e a gravidade hemodinâmica na estenose aórtica permanece incerta. Objetivo: Avaliar se a topografia da calcificação valvar influencia a repercussão hemodinâmica na EAD. Métodos: Trata-se de estudo prospectivo, unicêntrico, incluindo 97 pacientes com EAD moderada ou importante. O escore de cálcio da valva aórtica foi calculado a partir da TCMD sem contraste. A topografia da calcificação valvar foi avaliada através de análise tomográfica específica com infusão de baixa dose de contraste endovenoso, objetivando uma detalhada segmentação anatômica dos planos valvares. A medida da atenuação, expressa em unidades Hounsfield (UH), foi utilizada para quantificar o conteúdo de cálcio na região central e periférica do plano valvar aórtico. Resultados: Pacientes com EAD importante apresentaram escore de cálcio valvar aórtico superior ao dos portadores de EAD moderada (3131 ± 1828 unidades Agatston [UA] e 1302 ± 846 UA, respectivamente; p < 0,001). Quanto à topografia da calcificação, pacientes com EAD importante exibiram atenuações significativamente maiores no centro do plano valvar do que em sua periferia (507,4 ± 181,7 UH vs. 449,8 ± 114,5 UH; p = 0,001). Inversamente, pacientes com EAD moderada apresentaram menor atenuação na região central do que na periferia valvar (308,7 ± 92,9 UH vs. 347,6 ± 84,2 UH, p < 0,001). A razão da atenuação centro/periferia também foi significativamente maior nos pacientes com EAD importante (1,14 ± 0,32 vs. 0,89 ± 0,13; p < 0,001), permanecendo significativamente associada à presença de EAD importante mesmo após ajuste para o grau subjacente de calcificação Resumo valvar. Conclusão: A gravidade da EAD parece resultar não apenas do grau de calcificação, mas também da localização dos depósitos valvares de cálcio / Introduction: The pathophysiology of degenerative aortic valve stenosis (AS) is intimately related to the development of calcific deposits in the valve structure. Multidetector computed tomography (MDCT), a reliable method to delineate the tridimensional heart geometry, has been shown to accurately quantify the global aortic valve calcium content. Currently, the relationship between calcium location and hemodynamic disease severity is poorly understood. Objective: The present prospective study was conducted to test the hypothesis of whether the location of valve calcification influences the functional severity of AS. Methods: Prospective, single-arm study including 97 patients with diagnosed moderate or severe AS. Aortic valve calcium score was calculated from nocontrast multidetector computed tomography (MDCT). \"Low-contrast- os \" MDCT images were acquired for segmentation of the cardiac anatomy, with the attenuation, expressed in Hounsfield units (HU), used to quantify the calcium content at the central and peripheral regions of the aortic valve zone. Results: The calcium score was higher among patients with severe AS compared to patients without severe AS (3131±1828 Agatston units [AU] vs. 1302±846 AU respectively; p < 0.001). Patients with severe AS had significantly higher attenuations at the center of the valve than at its periphery (507.4±181.7 HU vs. 449.8±114.5 HU; p=0.001). Conversely, patients without severe AS had lower attenuation at the center than at the periphery of the valve (308.7 ± 92.9 HU vs. 347.6±84.2 HU; p < 0.001). The center/periphery attenuation ratio was significantly higher for patients with severe AS than for those without severe disease (1.14±0.32 vs. 0.89 ± 0.13; p < 0.001), and remained significantly associated with the presence of severe AS even after adjusting for the underlying degree of valve calcification. Conclusion: The severity of degenerative aortic valve stenosis appears to result not only from the degree of calcification but also from the localization of the calcific deposits within the valve

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