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Pescadoras de Barreirinha (AM) : conquistando direitos e resignando mitosMaia, Maria Bernadete Reis 29 October 2015 (has links)
Submitted by Izabel Franco (izabel-franco@ufscar.br) on 2016-10-03T19:17:35Z
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Previous issue date: 2015-10-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) / La recherche visait à analyser dans quelle mesure les femmes insertion dans'S
pêche professionnelle dans les changements Amazon et les influences de l'activité
quotidienne des pêcheurs artisanaux de Barreirinha (Amazonas). Il a cherché à
comprendre comment l'exercice de la pêche professionnelle interfère avec les
dimensions matérielles et symboliques des relations entre les sexes au travail; dans
les relations avec les instances organisatrices des pêcheurs; et, par rapport au
bénéfice de l'assurance-chômage Fisherman Artisanal (PDSA). Nous émettons
l'hypothèse que l'SDPA change les rôles sociaux, de fournir un avantage pour les
pêcheurs artisanaux. La politique a conduit les femmes à se joindre à la colonie de
pêcheurs (Z-45), afin d'avoir accès à la prestation, sans toutefois modifier les
fondements de la famille de l'homme en tant que fournisseur. La méthodologie, nous
avons choisi la recherche qualitative, dont les entretiens et la recherche du lieu
d'observations directes ont été formés en techniques indispensables à connaître, audelà
de la pratique de la pêche quotidienne, les relations entre les sexes et la
démystification de mythe Panema, selon le que la femme apporterait un état de jeu,
de se livrer à la pêche. Cependant, la recherche a conclu que la femme toujours
pêché, et avec la mise en oeuvre de SDPA intérieure, à condition que la
reconnaissance professionnelle conduisant elle à surmonter les mythes et prouver
que, en même temps que la figure masculine peut être un pêcheuse professionnel et
fournisseur de unité familiale. / The research aimed to analyze to what extent women's insertion in professional
fishing in the Amazon changes and influences in the daily activity of artisanal fishers
of Barreirinha (Amazonas). He sought to understand how the exercise of professional
fishing interferes with material and symbolic dimensions of relations between the
sexes at work; in relations with the organizing bodies of the fishermen; and, in
relation to the benefit of unemployment insurance Fisherman Artisanal (SDPA). We
hypothesized that the SDPA is changing social roles, to provide a benefit to artisanal
fishers. The policy has led women to join the Fishermen Colony (Z-45), in order to
have access to the benefit, without, however, changing the family foundations of man
as provider. The methodology we chose qualitative research, in which interviews and
research the locus of direct observations were formed as indispensable techniques to
know, beyond everyday fishing practice, relations between genders and the
demystification of panema myth, according to the which the woman would bring a
gambling state, to engage in fishing. However, the research concluded that the
woman always fished, and with the implementation of SDPA inland, provided the
professional recognition leading her to overcome myths and prove that, together with
the male figure can be a professional fisherwoman and provider of family unit. / A pesquisa teve como objetivo, analisar em que medida, a inserção da mulher na
pesca profissional na Amazônia modifica e influencia no cotidiano da atividade das
pescadoras artesanais de Barreirinha (Amazonas). Buscou-se entender como o
exercício da pesca profissional interfere nas dimensões materiais e simbólicas das
relações entre os sexos no trabalho; nas relações com as entidades organizativas
dos pescadores; e, na relação com o benefício do Seguro Desemprego do Pescador
Artesanal (SDPA). Temos como hipótese que o SDPA está modificando papéis
sociais, ao conceder um benefício às pescadoras artesanais. A política tem levado
as mulheres a associar-se a Colônia dos Pescadores (Z-45), com o intuito de terem
acesso ao benefício, sem, contudo, alterar os fundamentos familiares do homem
como provedor. Como metodologia optamos pela pesquisa qualitativa, na qual,
entrevistas e observações diretas do lócus da pesquisa constituíram-se, como
técnicas indispensáveis para conhecer, além da prática cotidiana da pesca, as
relações entre os gêneros e a desmistificação do mito do panema, segundo o qual, a
mulher seria portadora de um estado de azar, ao exercer a pesca. Contudo, a
pesquisa concluiu que, a mulher sempre pescou, e com a implantação do SDPA em
águas interiores, propiciou o reconhecimento profissional levando-a a superar mitos
e provar que, conjuntamente com a figura masculina, pode ser uma pescadora
profissional e provedora da unidade familiar.
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O ecofeminismo e a luta pela igualdade de gênero : uma análise à luz da teoria bidimensional de justiçaDuarte, Raquel Cristina Pereira 13 April 2015 (has links)
A presente pesquisa aborda conceitos trazidos pela Teoria Bidimensional de Justiça defendida pela filósofa Nancy Fraser para analisar a trajetória do movimento social conhecido como Ecofeminismo. A escolha do estudo sobre o Ecofeminismo justifica-se no fato deste ser um movimento social relativamente recente, pouco difundido entre a teoria e prática social brasileira, e, no entanto, já apresentar por um lado, inúmeras críticas e dúvidas e por outro, fartas aclamações e anuências. Por Teoria Bidimensional de Justiça tem-se aquela que busca uma atualização do conceito de justiça reportando-se a fundamentos da teoria da redistribuição econômica e da teoria do reconhecimento da diversidade cultural, como valores fundamentais na contemporaneidade. O reconhecimento é visto como sinônimo de valorização do status social de modo que todos os membros da sociedade tornem-se capazes de conviver e interagir entre si de forma equânime, sem qualquer distinção ou subordinação de uns sobre outros. Este conceito é utilizado como embasamento teórico para analisar o ecofeminismo e sua busca pela igualdade de gênero na atualidade. Todavia, antes disso, é preciso contextualizar o surgimento do Ecofeminismo enquanto corrente teórica e social. Desta feita, discorre-se sobre a história do movimento feminista e do movimento ambientalista/ecológico a fim de constatar os pontos convergentes e divergentes que deram origem ao Ecofeminismo. Para o Ecofeminismo, a opressão das mulheres e a exploração da natureza possuem origem no sistema patriarcal e antropocêntrico, que foi acentuado no sistema capitalista. Assim, a crítica aos dualismos impostos pelo sistema dominante encontra força e é amplamente combatido. Porém, ao analisar as diversas correntes e pensamentos que afloram no ecofeminismo notam-se divergências relevantes no que tange ao reconhecimento do “ser” mulher e a busca pela igualdade de gênero dentro do próprio movimento. Destarte, utilizando o método dedutivo, busca-se interpretar documentos internacionais e nacionais, além de políticas públicas específicas sobre o tema para alcançar o objetivo central da pesquisa e a compreensão acerca da igualdade de gênero segundo o Ecofeminismo, à luz da Teoria Bidimensional de Justiça. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2016-03-09T12:35:56Z
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Dissertacao Raquel Cristina Pereira Duarte.pdf: 1188172 bytes, checksum: c1a998a7ebc2d08afd0ff042f02a75c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-09T12:35:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Raquel Cristina Pereira Duarte.pdf: 1188172 bytes, checksum: c1a998a7ebc2d08afd0ff042f02a75c8 (MD5) / Esta investigación aborda conceptos traídos por la Teoría Bidimensional de Justicia defendida por la filósofa Nancy Fraser para analizar la trayectoria del movimiento social conocido como el ecofeminismo. La elección del estudio sobre el ecofeminismo se justifica en el hecho de que este es un movimiento social relativamente reciente, poco difundida entre la teoría y la práctica social de Brasil, y, sin embargo, ya está presente, por un lado, muchas críticas y dudas y segundo, abundante aclamaciones y consentimientos. Por Teoría Bidimensional de Justicia se tiene la que busca una actualización del concepto de la presentación de informes a la justicia con fundamentos de la teoría de la redistribución económica y de la teoría del reconocimiento de la diversidad cultural como valores fundamentales en el mundo contemporáneo. El reconocimiento es visto como sinónimo de mejora de la situación social para que todos los miembros de la sociedad se vuelven capaces de coexistir e interactuar con los demás de una manera equitativa, sin discriminación ni subordinación de uno sobre otro. Este concepto se utiliza como marco teórico para analizar el ecofeminismo y su búsqueda de la igualdad de género en la actualidad. Sin embargo, antes de eso, es necesario contextualizar el surgimiento del ecofeminismo como una corriente teórica y social. Esta vez, se habla de la historia del movimiento feminista y el movimiento ambiental/ecológico con el fin de determinar las similitudes y las diferencias que dieron origen al ecofeminismo. Para el ecofeminismo, la opresión de las mujeres y la explotación de la naturaleza se han originado en el sistema patriarcal y antropocéntrico, que se acentuó en el sistema capitalista. Así, la crítica del dualismo impuesto por el sistema dominante encuentra fuerza y es ampliamente opuso. Sin embargo, al analizar las diversas corrientes y pensamientos que surgen en la notificación es el ecofeminismo diferencias relevantes en relación con el reconocimiento de "ser" la mujer y la búsqueda de la igualdad de género dentro del propio movimiento. Así, utilizando el método deductivo, se busca interpretar documentos nacionales e internacionales, además de las políticas públicas específicas sobre el tema para lograr el objetivo central de la investigación y la comprensión de la igualdad de género de acuerdo con el ecofeminismo, y sobretodo de acuerdo con la Teoría de la Bidimensional Justicia.
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Maternidade, consumo e sustentabilidade sob a ótica ecofeministaRiemenschneider, Patricia Strauss 16 February 2016 (has links)
As sociedades ocidentais atuais tentam influenciar as mulheres e, em especial, as mães, sobre comportamentos e condutas na criação de seus filhos. Através de práticas enraizadas e estabelecidas, propagam que tudo que for derivado da tecnologia e do desenvolvimento é melhor e traria, como consequência, mais benefícios para a prole do que que o for instintivo e natural. A prática de cesáreas agendadas, o uso de leite artificial, o desaconselhamento ao uso da cama ou cômodo compartilhado, bem como a utilização de alimentos industrializados e processados na nutrição dos filhos seriam, desta forma, práticas “modernas” e “contemporâneas”. Já, em contrapartida, o parto natural, o aleitamento materno, a prática da cama compartilhada, bem como a alimentação baseada em produtos naturais seriam condutas “anacrônicas”, “inconvenientes” e “ultrapassadas”. No entanto, as práticas atuais e derivadas do “desenvolvimento não só não trazem benefícios para a saúde dos filhos, como também não são praticas ditas “sustentáveis”. Possuem altos custos de produção, além de gerar resíduos e descarte degradando, assim, o meio ambiente e diminuindo os recursos naturais do Planeta. O Ecofeminimo entende que a mitigação do protagonismo feminino e a exploração da Natureza são consequências de um mesmo fenômeno: a dominação masculina sobre ambas que existe em sistemas de opressão, como o patriarcado. Através de várias premissas, coloca mulheres e Natureza em um regime de submissão: trata a mulher como incompetente e incapaz para o ato de parir e de cuidar da prole e a Natureza como uma mera fonte de recursos, apta a ser degradada e explorada. A Filosofia Ecofeminista embasa teoricamente, assim, o presente estudo, já que trata, dentro de suas diferentes correntes, sobre a falácia de que tudo que for “tecnológico” e “desenvolvido” seria melhor que o “natural” e “instintivo”, quando na verdade, o que ocorre, é exatamente o contrário: o retorno às origens e às práticas primitivas relativas à maternidade, além de ser sustentável, também é, infinitamente melhor para a saúde das futuras gerações. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2016-04-29T18:14:09Z
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Dissertacao Patricia Strauss Riemenshneider.pdf: 2486390 bytes, checksum: 551c9bbb5ff83e4f37f968256f2ade1c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-29T18:14:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Patricia Strauss Riemenshneider.pdf: 2486390 bytes, checksum: 551c9bbb5ff83e4f37f968256f2ade1c (MD5)
Previous issue date: 2016-04-29 / Current western societies try to influence women, particularly mothers; regarding their behavior and conduct in relation to the way they raise their children. Through practices ingrained and established, it is spread that everything derived from technology and development is better and consequently brings more benefits to the child than those which are natural and instinctive. The practice of arranged caesareans, the use of artificial milk, the non-use of a shared bed or room, as well as the use of industrialized and processed foods in the diet of the children to be, “modern” and “contemporary”. On the contrary, a natural birth, breast feeding and the practice of a shared bed, as well as foods based on natural products are “outdated”, “inconvenient” and “old-fashioned”. However, current practices derived from “development” not only fail to bring health benefits to the children, but are also not “sustainable” processes. They have high production costs, generate waste and harmful disposal to the environment and to the Earth’s natural resources. Ecofeminism understands the mitigation of female leadership and the exploration of nature are consequences of the same phenomenon; male domination over both that exists in systems of oppression as well as patriarchate. Through various assumptions which put women and nature in a regime of submission, treat women as incompetent and incapable of raising their children and nature as a mere source of resources, there to be degraded and exploited. The philosophy of ecofeminism theoretically underlies this, as does this study, and addresses within their different branches, the illusion that everything “technological” and “developed” is better than what is “natural” and “instinctive”, when in reality, what happens is the exact opposite; the return to our origins and primitive practices related to maternity, as well as being sustainable are infinitely better for the health of our future generations.
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The Garden, the Serpent, and Eve: An Ecofeminist Narrative Analysis of Garden of Eden Imagery in Fashion Magazine AdvertisingColette, Shelly Carmen January 2012 (has links)
Garden of Eden imagery is ubiquitous in contemporary print advertising in North America, especially in advertisements directed at women. Three telling characteristics emerge in characterizations of Eve in these advertising reconstructions. In the first place, Eve is consistently hypersexualized and over-eroticized. Secondly, such Garden of Eden images often conflate the Eve figure with that of the Serpent. Thirdly, the highly eroticized Eve-Serpent figures also commonly suffer further conflation with the Garden of Eden itself. Like Eve, nature becomes eroticized. In the Eve-Serpent-Eden conflation, woman becomes nature, nature becomes woman, and both perform a single narrative plot function, in tandem with the Serpent. The erotic and tempting Eve-Serpent-Eden character is both protagonist and antagonist, seducer and seduced. In this dissertation, I engage in an ecofeminist narratological analysis of the Genesis/Fall myth, as it is retold in contemporary fashion magazine advertisements. My analysis examines how reconstructions of this myth in advertisements construct the reader, the narrator, and the primary characters of the story (Eve, Adam, the Serpent, and Eden). I then further explore the ways in which these characterizations inform our perceptions of woman, nature, and environmentalism. Using a narratological methodology, and through a poststructuralist ecofeminist lens, I examine which plot and character elements have been kept, which have been discarded, and how certain erasures impact the narrative characterizations of the story. In addition to what is being told, I further analyze how and where it is told. How is the basic plot being storied in these reconstructions, and what are the effects of this version on the archetypal characterizations of Eve and the Garden of Eden? What are the cultural and literary contexts of the reconstructed narrative and the characters within it? How do these contexts inform how we read the characters within the story? Finally, I examine the cultural effects of these narrative reconstructions, exploring their influence on our gendered relationships with each other and with the natural world around us.
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Ecology, feminism, and planning : lessons from women’s enviromental activism in Clayoquot SoundBoucher, Priscilla Mae 05 1900 (has links)
In the context of a deepening environmental crisis, there are growing calls for a
planning framework informed by environmental ethics. In response, I locate this research in
the ecocentric discourse and argue the need to challenge both ecological destruction and
patriarchy. I raise feminist concerns about the marginalization of women from the processes
by which we come to understand and respond to environmental concerns, and adopt a
feminist methodology, qualitative methods, and a case study strategy to explore the
subjective dimension of women's environmental activism in the context of growing concerns
about the forests of Clayoquot Sound, British Columbia. The purpose of this research is to
identify: (a) the critical insights that these women bring to their activism; (b) the patriarchal
barriers they face in the course of their activism; and (c) the implications of the research
findings for an action-oriented ecofeminism and ethics-based planning for sustainability.
In-depth interviews were conducted with 20 women and their feedback (transcripts,
workshop, draft research findings) incorporated into the final report. The research findings
confirm that these women have critical insights to offer and that patriarchal barriers frustrate
but do not totally constrain their activism. These women offer insight into the complex set of
values and structures that protect the status quo, and the forest industry in particular, expose
patriarchal structures and values that constrain their activism and protect the interests of a
male-dominated industry, and suggest a normative foundation for sustainability that takes
seriously the well-being of human and nonhuman nature, male and female. In analysing these findings, I argue for an action-based ecofeminism that moves
beyond ideal notions of the ecological self, promotes a public ethic of care, challenges both
constructs and structures, and critically supports the emergence of women's insights and
contributions from the economic, political, and cultural margins. Furthermore, I argue that
these women's insights and experiences have significant substantive and procedural
implications for planning. I propose an ethics-based planning framework committed to the
ecological and social integrity of 'place' and to the well-being of all who live there—human
and nonhuman, male and female. In challenging the status quo, this ethics-based planning
involves struggles with both external structures and internally held values. In doing so, it
links the political to the personal and contributes to both structural and personal
transformation. / Applied Science, Faculty of / Community and Regional Planning (SCARP), School of / Graduate
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O ecofeminismo e a luta pela igualdade de gênero : uma análise à luz da teoria bidimensional de justiçaDuarte, Raquel Cristina Pereira 13 April 2015 (has links)
A presente pesquisa aborda conceitos trazidos pela Teoria Bidimensional de Justiça defendida pela filósofa Nancy Fraser para analisar a trajetória do movimento social conhecido como Ecofeminismo. A escolha do estudo sobre o Ecofeminismo justifica-se no fato deste ser um movimento social relativamente recente, pouco difundido entre a teoria e prática social brasileira, e, no entanto, já apresentar por um lado, inúmeras críticas e dúvidas e por outro, fartas aclamações e anuências. Por Teoria Bidimensional de Justiça tem-se aquela que busca uma atualização do conceito de justiça reportando-se a fundamentos da teoria da redistribuição econômica e da teoria do reconhecimento da diversidade cultural, como valores fundamentais na contemporaneidade. O reconhecimento é visto como sinônimo de valorização do status social de modo que todos os membros da sociedade tornem-se capazes de conviver e interagir entre si de forma equânime, sem qualquer distinção ou subordinação de uns sobre outros. Este conceito é utilizado como embasamento teórico para analisar o ecofeminismo e sua busca pela igualdade de gênero na atualidade. Todavia, antes disso, é preciso contextualizar o surgimento do Ecofeminismo enquanto corrente teórica e social. Desta feita, discorre-se sobre a história do movimento feminista e do movimento ambientalista/ecológico a fim de constatar os pontos convergentes e divergentes que deram origem ao Ecofeminismo. Para o Ecofeminismo, a opressão das mulheres e a exploração da natureza possuem origem no sistema patriarcal e antropocêntrico, que foi acentuado no sistema capitalista. Assim, a crítica aos dualismos impostos pelo sistema dominante encontra força e é amplamente combatido. Porém, ao analisar as diversas correntes e pensamentos que afloram no ecofeminismo notam-se divergências relevantes no que tange ao reconhecimento do “ser” mulher e a busca pela igualdade de gênero dentro do próprio movimento. Destarte, utilizando o método dedutivo, busca-se interpretar documentos internacionais e nacionais, além de políticas públicas específicas sobre o tema para alcançar o objetivo central da pesquisa e a compreensão acerca da igualdade de gênero segundo o Ecofeminismo, à luz da Teoria Bidimensional de Justiça. / Esta investigación aborda conceptos traídos por la Teoría Bidimensional de Justicia defendida por la filósofa Nancy Fraser para analizar la trayectoria del movimiento social conocido como el ecofeminismo. La elección del estudio sobre el ecofeminismo se justifica en el hecho de que este es un movimiento social relativamente reciente, poco difundida entre la teoría y la práctica social de Brasil, y, sin embargo, ya está presente, por un lado, muchas críticas y dudas y segundo, abundante aclamaciones y consentimientos. Por Teoría Bidimensional de Justicia se tiene la que busca una actualización del concepto de la presentación de informes a la justicia con fundamentos de la teoría de la redistribución económica y de la teoría del reconocimiento de la diversidad cultural como valores fundamentales en el mundo contemporáneo. El reconocimiento es visto como sinónimo de mejora de la situación social para que todos los miembros de la sociedad se vuelven capaces de coexistir e interactuar con los demás de una manera equitativa, sin discriminación ni subordinación de uno sobre otro. Este concepto se utiliza como marco teórico para analizar el ecofeminismo y su búsqueda de la igualdad de género en la actualidad. Sin embargo, antes de eso, es necesario contextualizar el surgimiento del ecofeminismo como una corriente teórica y social. Esta vez, se habla de la historia del movimiento feminista y el movimiento ambiental/ecológico con el fin de determinar las similitudes y las diferencias que dieron origen al ecofeminismo. Para el ecofeminismo, la opresión de las mujeres y la explotación de la naturaleza se han originado en el sistema patriarcal y antropocéntrico, que se acentuó en el sistema capitalista. Así, la crítica del dualismo impuesto por el sistema dominante encuentra fuerza y es ampliamente opuso. Sin embargo, al analizar las diversas corrientes y pensamientos que surgen en la notificación es el ecofeminismo diferencias relevantes en relación con el reconocimiento de "ser" la mujer y la búsqueda de la igualdad de género dentro del propio movimiento. Así, utilizando el método deductivo, se busca interpretar documentos nacionales e internacionales, además de las políticas públicas específicas sobre el tema para lograr el objetivo central de la investigación y la comprensión de la igualdad de género de acuerdo con el ecofeminismo, y sobretodo de acuerdo con la Teoría de la Bidimensional Justicia.
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Maternidade, consumo e sustentabilidade sob a ótica ecofeministaRiemenschneider, Patricia Strauss 16 February 2016 (has links)
As sociedades ocidentais atuais tentam influenciar as mulheres e, em especial, as mães, sobre comportamentos e condutas na criação de seus filhos. Através de práticas enraizadas e estabelecidas, propagam que tudo que for derivado da tecnologia e do desenvolvimento é melhor e traria, como consequência, mais benefícios para a prole do que que o for instintivo e natural. A prática de cesáreas agendadas, o uso de leite artificial, o desaconselhamento ao uso da cama ou cômodo compartilhado, bem como a utilização de alimentos industrializados e processados na nutrição dos filhos seriam, desta forma, práticas “modernas” e “contemporâneas”. Já, em contrapartida, o parto natural, o aleitamento materno, a prática da cama compartilhada, bem como a alimentação baseada em produtos naturais seriam condutas “anacrônicas”, “inconvenientes” e “ultrapassadas”. No entanto, as práticas atuais e derivadas do “desenvolvimento não só não trazem benefícios para a saúde dos filhos, como também não são praticas ditas “sustentáveis”. Possuem altos custos de produção, além de gerar resíduos e descarte degradando, assim, o meio ambiente e diminuindo os recursos naturais do Planeta. O Ecofeminimo entende que a mitigação do protagonismo feminino e a exploração da Natureza são consequências de um mesmo fenômeno: a dominação masculina sobre ambas que existe em sistemas de opressão, como o patriarcado. Através de várias premissas, coloca mulheres e Natureza em um regime de submissão: trata a mulher como incompetente e incapaz para o ato de parir e de cuidar da prole e a Natureza como uma mera fonte de recursos, apta a ser degradada e explorada. A Filosofia Ecofeminista embasa teoricamente, assim, o presente estudo, já que trata, dentro de suas diferentes correntes, sobre a falácia de que tudo que for “tecnológico” e “desenvolvido” seria melhor que o “natural” e “instintivo”, quando na verdade, o que ocorre, é exatamente o contrário: o retorno às origens e às práticas primitivas relativas à maternidade, além de ser sustentável, também é, infinitamente melhor para a saúde das futuras gerações. / Current western societies try to influence women, particularly mothers; regarding their behavior and conduct in relation to the way they raise their children. Through practices ingrained and established, it is spread that everything derived from technology and development is better and consequently brings more benefits to the child than those which are natural and instinctive. The practice of arranged caesareans, the use of artificial milk, the non-use of a shared bed or room, as well as the use of industrialized and processed foods in the diet of the children to be, “modern” and “contemporary”. On the contrary, a natural birth, breast feeding and the practice of a shared bed, as well as foods based on natural products are “outdated”, “inconvenient” and “old-fashioned”. However, current practices derived from “development” not only fail to bring health benefits to the children, but are also not “sustainable” processes. They have high production costs, generate waste and harmful disposal to the environment and to the Earth’s natural resources. Ecofeminism understands the mitigation of female leadership and the exploration of nature are consequences of the same phenomenon; male domination over both that exists in systems of oppression as well as patriarchate. Through various assumptions which put women and nature in a regime of submission, treat women as incompetent and incapable of raising their children and nature as a mere source of resources, there to be degraded and exploited. The philosophy of ecofeminism theoretically underlies this, as does this study, and addresses within their different branches, the illusion that everything “technological” and “developed” is better than what is “natural” and “instinctive”, when in reality, what happens is the exact opposite; the return to our origins and primitive practices related to maternity, as well as being sustainable are infinitely better for the health of our future generations.
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The vegan underdog : An interview study about vegan men, masculinity and political potencyFrank, Joakim January 2021 (has links)
Eating meat is an increasingly problematic social practice. It has devastating environmental effects; itends and exploits animals’ lives and as a social practice it is also connected to other oppressive systems.In our culture, meat is symbolically tied to manhood and the ideological system of carnism that supportsanimal exploitation. This strong relationship between meat and masculinity becomes a problem for vegan men that wishes to advance animal welfare but are held back by masculine norms. Must masculinity be contested by vegan men in order to advance veganism? This research explores vegan men’s perception of masculinity and veganism through six in-depth interviews. The study uses thematic analysis and utilises Connell’s theory of hegemonic masculinity to explore these vegan men’s perception and relationship to masculinity in a vegan context. The study shows that vegan men disassociate themselves from what they perceive to be negative masculine traits. Instead, they endorse feminine traits such as humility andempathy leading to what they perceive to be a more mature identity. However, and as this study shows,masculinity is still much in focus. While asserting that men’s role in veganism is crucial to reach other men, they advance masculine traits such as rationalism, knowledge, argumentation and winning. Following the political theorist Wendy Brown, these traits are comprehended as adhering to a neoliberalist subject position that frames our contemporary political landscape. The study shows how hegemonic forms of masculinity may be reproduced through veganism by appeal and consensus with masculine norms.
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Fenomén bohyně v ženské spiritualitě - genderová analýza rozhovorů / The Goddess phenomenon in feminine spirituality - gender analysis of interviewsŠtefaničová, Blanka January 2017 (has links)
Diploma thesis deals with gender analysis of semi-structured interviews depicting the experience of women who have attended women's spirituals workshops. The theoretical part presents an essentialistic and constructivist approach to sexuality, deals with ecofeminism and spirituality that does not correspond to traditional religious systems, and presents concepts of the goddess. The practical part represents how the participiants of the research assume their femininity, embodiment, sexuality and spirituality. It also deals with the aspect of power and meaning of the spirituals workshops for women.
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The natural mother : Discourse and representation of motherhood in an Italian Facebook groupMarchesi, Silvia January 2018 (has links)
Nature still plays a prominent role in shaping social expectations about the tasks of parents, especially mothers. The transition from the previous model of mothering and the contemporary one in Italy is definitely characterized by a revival of what is perceived as the ancient way of childrearing. At the same time, nature is also used to establish ideas about women and motherhood that are socially constructed. The gender inequality that characterizes maternity is somehow justified as part of an inevitable process where it is only or mainly the mother who has to stay home and provide care for children. The belief is well-established in Italian society and many women embrace it without any questioning. This research seeks to understand the appeal that the concept of the natural mother exercises today on many women. Empirically, the focus is on the Italian context. Departing from questions coming from the personal experience of motherhood, the author carried out an investigation of a Facebook group that provides support and information about a natural approach to motherhood. Ecofeminist and intersectional theory have been used in order to address the thorny relationship between women and nature. With the aid of discourse analysis and online ethnography methods, the author tried to disclose contemporary use of nature in the cultural representation of maternity. The study reveals the role that breastfeeding plays in present-day Italy in modeling a natural approach to motherhood. More precisely, breastfeeding is the core for understanding the idea of the natural mother. The significance of the research is that it highlights how breastfeeding raises the contradiction of the natural motherhood approach: on the one hand, it claims a stronger voice for women’s needs and expectations of their pregnancy and maternity experiences; on the other, it supports a conservative rhetoric about gender roles.
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