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A formação docente na perspectiva da epistemologia social :uma análise da proposta curricular do MEC para formação de professores indígenas /Gomes, Vilisa Rudenco, Lamar, Adolfo Ramos, Keim, Ernesto Jacob, 1947-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Educação. January 2012 (has links) (PDF)
Orientador: Adolfo Ramos Lamar. / Co-orientador: Ernesto Jacob Keim. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.
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Uma das melhores coisas dentro dessa proposta é o espanholLima, Laura Rodrigues de January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-25T21:15:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
300093.pdf: 991037 bytes, checksum: 6e3e58b95676ae8a863bd7eb8ba5cd93 (MD5) / Este estudo investiga as práticas pedagógicas desenvolvidas por quatro alunos e uma professora de Espanhol no contexto de um núcleo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Florianópolis-SC-Brasil, cuja proposta pedagógica prioriza amplamente a pesquisa como princípio educativo. Desenvolvido numa perspectiva etnográfica, o objetivo deste estudo qualitativo e interpretativo é investigar se as práticas desenvolvidas pelos atores da EJA se relacionam com as concepções críticas e sociointeracionistas de ensino/aprendizagem, a fim de identificar quais delas se constituem como situações bilíngues. Além disso, busca trazer interpretações das representações sobre essas práticas, partindo do ponto de vista dos próprios participantes. Fundamentada em estudos que tratam da Educação de Jovens e adultos, do ensino/aprendizagem de Espanhol e da educação bilíngue e intercultural, esta pesquisa está situada na área da Linguística Aplicada, conduzida com base em uma perspectiva crítica e política de ensino de língua adicional. A análise mostra que as práticas entendidas como situações bilíngues foram observadas principalmente nos momentos de desenvolvimento das pesquisas realizadas pelos alunos. Por fim, constatou-se que muito da compreensão que a professora e os alunos têm sobre a educação bilíngue e intercultural da EJA é formada por um discurso híbrido, pois eles observam que as diferentes práticas desenvolvidas nos dois principais contextos de ensino/aprendizagem de Espanhol - as oficinas e os momentos de mediação das pesquisas -, embora sejam contraditórias, se complementam e são importantes para o processo educativo. Os resultados deste trabalho podem contribuir para as discussões já existentes sobre a educação bilíngue e intercultural nos núcleos da EJA (FERREIRA, 2009; OLIVEIRA, 2008), e para discussões sobre ensino/aprendizagem de espanhol em programas de formação de professores, principalmente, dos que atuam no contexto estudado.
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Entre a política e a poética do texto cultural : a produção das diferenças na revista Nova EscolaCosta, Gilcilene Dias da January 2003 (has links)
Ao partir de discussões que tomam como eixo central a temática da diferença na educação, a presente Dissertação busca problematizar o multiculturalismo e a retórica da diversidade cultural em suas “respostas” ao problema da diferença, bem como suas formas de “entrada” na educação. Situando a Revista Nova Escola – corpus de estudo desta pesquisa – no campo das pedagogias culturais e suas conexões com o currículo, analisa a produção cultural, os modos de ver e de narrar as diferenças, e os processos de produção/interação entre a revista e seu público leitor, estabelecendo, para tanto, uma articulação entre a política e a poética do texto cultural. Os aportes teóricos da pesquisa partem das contribuições dos Estudos Culturais, do Pós-Colonialismo e de autores/as que transitam por diversas teorias da diferença na educação, onde se busca dialogar sobre multiculturalismo, identidade, diferença, alteridade, cultura, currículo, pedagogias culturais, texto, discurso, imagem. As análises da pesquisa apontam percepções amplamente ambíguas a respeito da presença/ausência do outro na revista: por um lado, as imagens e narrativas do outro aparecem como invenções e fabricações culturais e discursivas instituídas a partir de determinados espaços de “referência” e/ou “normalidade”; por outro lado, tais invenções se mostram permanentemente perturbadas pela presença do outro na revista que emerge como linguagem outra e/ou de resistência. Ao finalizar, aponta a existência de uma multiplicidade de modos de produzir e nomear os “diferentes” na revista, ressaltando-se que essa produção não acontece independente de complexos jogos de poder e espaços de disputas em torno de significados e modos de ver, os quais precisam estar sempre abertos a incertezas e negociações. Tal reconhecimento torna possível, portanto, pensar as diferenças culturais para além das rígidas dicotomias entre identidade/diferença, eu/outro, nós/eles, norma/desvio... que freqüentemente povoam o pensamento educacional moderno.
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Educação intercultural : limites e possibilidades para a superação das violências nas escola de educação básica / Paola Cristine Marchioro Hanna ; orientadora, Ana Maria EyngHanna, Paola Cristine Marchioro January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: f. 198-205 / A reflexao desenvolvida na dissertacao tem como tema a relacao entre diversidade e violencias nas escolas. Considera que embora as escolas sejam compostas por uma diversidade de sujeitos que pertencem a classes, generos, religioes, grupos etnico-raciais e / El debate dessarrollado en la disertacion tiene como tema la diversidad y las violencias en las escuelas. Considera que, aunque las escuelas son compuestas por una diversidad de sujetos que pertenecen a clases, generos, religiones, grupos etnicos raciales
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Interculturality in the additional language classroomRosa Filho, Jeová Araújo January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-05-19T04:09:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Abstract : A great deal has been discussed and written about the relevance of interculturality in the additional language teaching and learning (Kramsch, 1993; Byram, 2002; Liddicoat and Scarino, 2013). According to Kramsch (1993), the teaching of an additional language, from an intercultural perspective, works as an experience that involves learners in de-constructing their perceptions about the world and the communities where they belong to. In such experience, the learner is interactively involved in practices of meaning making, which results from multiple interpretations of their own and other s cultures. However, despite the wide range of theoretical studies developed so far, there is not much empirical research conducted in real classrooms to investigate how interculturality can be constructed through the interaction between learners, teachers and texts. Therefore, this qualitative study aimed at understanding how three English teachers from a public school in Florianópolis deal with language and culture in the additional language classroom, analysing their perceptions of interculturality throughout their narrated and enacted pedagogic practices. Different data collection procedures were adopted so as to triangulate the data. The corpus of this study is composed of open-ended questionnaires, classes recorded in video, field notes, as well as transcriptions from classroom observations. The findings suggest that although the teachers recognize the relevance of interculturality in their classrooms, many are the difficulties when it comes to the enactment of such perspective. However, despite all the difficulties observed, when intercultural moments were managed to be constructed, the benefits were clearly noticed: students engaged in discussions, they were instigated to participate more, they could relate what was being taught to their realities outside the school, and indeed, this experience fostered them to understand the English class not only as a space of transmission of information about the language or customs of different cultures, but as a context of reflection where they could become more critical as students and citizens of world.<br> / Muito se tem falado e escrito sobre a relevância da interculturalidade no ensino e aprendizagem de línguas adicionais (Kramsch, 1993; Byram, 2002; Liddicoat e Scarino, 2013). Segundo Kramsch (1993), o ensino de uma língua adicional, a partir de uma perspectiva intercultural, funciona como uma experiência que envolve os aprendizes na desconstrução de suas percepções sobre o mundo e as comunidades a que pertencem. Nesse tipo de experiência, o aprendiz é interativamente envolvido em práticas de construção de significados, que resultam de múltiplas interpretações de sua própria cultura e da cultura de outros. No entanto, apesar da vasta gama de estudos teóricos desenvolvidos até o momento, há poucas pesquisas empíricas realizadas em salas de aula reais para que se possa investigar como a interculturalidade pode ser construída através da interação entre alunos, professores e textos. Portanto, este estudo qualitativo teve como objetivo compreender como três professores de inglês de uma escola pública em Florianópolis lidam com língua e cultura na sala de aula de língua adicional, buscando analisar suas percepções de interculturalidade ao longo de suas práticas pedagógicas narradas e atuadas. Foram adotados diferentes procedimentos de coleta de dados, a fim de se garantir a triangulação dos dados. O corpus deste estudo é composto de questionários abertos, aulas gravadas em vídeo, notas de campo, assim como transcrições de observações em sala de aula. Os resultados sugerem que, embora os professores reconheçam a importância da interculturalidade para suas aulas, muitas são as dificuldades quando se trata da atuação dentro de tal perspectiva. No entanto, apesar de todas as dificuldades observadas, quando momentos interculturais foram construídos, os benefícios foram claramente notados: os alunos foram envolvidos nas discussões, instigados a participar mais, puderam associar o que estava sendo ensinado com suas realidades fora da escola, e de fato, essa experiência os encorajou a compreender
a aula de inglês, não somente como um espaço de transmissão de informações sobre a língua ou os costumes de diferentes povos, mas como um contexto de reflexão, onde eles poderiam se tornar mais críticos como estudantes e cidadãos do mundo.
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Educação escolar Tupinikim e Guarani : experiências de interculturalidade em aldeias de Aracruz, no Estado do Espírito SantoMarcilino, Ozirlei Teresa 31 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / A pesquisa analisa as relações entre interculturalidade, práxis e educação escolar indígena Tupinikim e Guarani do município de Aracruz, Espírito Santo, Brasil. Investiga a práxis da educação intercultural no espaço da educação escolar indígena como meio de revitalização das culturas Tupinikim e Guarani. Objetiva problematizar a formação inicial e continuada dos professores indígenas; discutir a práxis da interculturalidade no contexto da educação escolar indígena; e, identificar outros espaços educativos da cultura e educação indígena. Analisa aspectos teóricos e práticos sobre cultura (WILLIAMS, 2008; BRANDÃO, 1989; FORQUIN, 1993; CANDAU, 2011; GEERTZ, 1989), interculturalidade (D‘AMBROSIO,1996; FLEURI, 2002; 2003; SCANDIUZZI, 2009;), identidade e alteridade (MELIÁ, 2000; FREIRE, 1981; 1987; LITAIFF, 2004) e práxis (FREIRE, 1989; VÁSQUEZ, 2011; SEMERARO, 2006) e educação (escolar) indígena de acordo com a legislação vigente. Realiza pesquisa interpretativa (GEERTZ, 1989) na educação escolar indígena junto aos professores indígenas Guarani das Aldeias de Boa Esperança e Três Palmeiras (2009-2010) e professores indígenas Tupinikim da Aldeia de Comboios (2011-2013) na perspectiva de um diálogo intercultural. Contribuem nos processos investigativos para produção, sistematização e análise de dados a realização de observações, entrevistas semiestruturadas, registros no caderno de campo, fotografias, gravações em áudio e em vídeo e análise documental sobre a educação escolar indígena de Aracruz. (ANDRÉ, 2007; GIL, 1999; 2004). Os resultados deste trabalho levantam questões relativas a duas realidades de educação escolar nas comunidades indígenas pesquisadas que se constituem em aspectos de sobrevivência e desencadeia formas para interagir e reagir em defesa de sua identidade e dignidade. Nesse sentido, a escola é um local de vivências e de encontro, vista e sentida pelas lideranças e pela comunidade como uma possibilidade real para desenvolver um elo entre as formas tradicionais de vida e as formas contemporâneas. O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um projeto de educação escolar para os povos indígenas, constituído por especificidades de como trabalhar a terra, pelo reconhecimento de suas tradições, das línguas e da memória coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas propõe uma educação escolar, coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo educativo. / The study analyzes the relationship among the interculturality, praxis and education at the Tupinikim and Guarani indigenous school which are located in the municipality of Aracruz, Espirito Santo state, Brazil . It investigates the practice of the intercultural education in the indigenous school education in order to revitalize the Tupinikim and Guarani cultures. It aims to analyze and question the indigenous teachers‘ initial and continuing training; discuss the intercultural indigenous praxis in the context of school education; and identify other educational sets of culture and indigenous school education. It examines theoretical and practical aspects of culture (WILLIAMS, 2008; BRANDÃO, 1989; FORQUIN, 1993; CANDAU, 2011; GEERTZ, 1989), interculturalidade (D‘AMBROSIO,1996; FLEURI, 2002; 2003; SCANDIUZZI, 2009;), identidade e alteridade (MELIÁ, 2000; FREIRE, 1981; 1987; LITAIFF, 2004) e práxis (FREIRE, 1989; VÁSQUEZ, 2011; SEMERARO, 2006) and Indigenous school education according to current legislation as well. It Performs interpretative research (Geertz 1989) in indigenous education with Guarani teachers at the Boa Esperança and Três Palmeiras Villages (2009-2010) and Tupinikim indigenous teachers at the Comboios Village (2011-2013) in the perspective of intercultural dialogue. Observations, semi-structured interviews, records in the field notebook, photographs, audio and video recordings and documentary analysis of indigenous education in Aracruz were carried out to assist the investigative processes of production, systematization and data analysis. (ANDRÉ, 2007; GIL, 1999; 2004). The results of this study raise questions about the two realities of school education in indigenous communities surveyed that are in aspects of survival and leads to different ways of interacting and reacting in order to preserve their identity and dignity. Thus, the school is a local where life experiences are exchanged and meetings occur, it is seen and felt by the leaders and the community as a real opportunity to develop a link between the traditional ways of life and contemporary forms as well . The challenge of ensuring a school in these terms means that an educational project for indigenous peoples has to be reached, and the project has to be consisted of specific how to work the land, recognition of their traditions, languages and collective memory. Far from presenting conclusive answers it proposes a school education, that is collective and participative, that criticizes and dialogues with all those who are involved in the education process.
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Entre a política e a poética do texto cultural : a produção das diferenças na revista Nova EscolaCosta, Gilcilene Dias da January 2003 (has links)
Ao partir de discussões que tomam como eixo central a temática da diferença na educação, a presente Dissertação busca problematizar o multiculturalismo e a retórica da diversidade cultural em suas “respostas” ao problema da diferença, bem como suas formas de “entrada” na educação. Situando a Revista Nova Escola – corpus de estudo desta pesquisa – no campo das pedagogias culturais e suas conexões com o currículo, analisa a produção cultural, os modos de ver e de narrar as diferenças, e os processos de produção/interação entre a revista e seu público leitor, estabelecendo, para tanto, uma articulação entre a política e a poética do texto cultural. Os aportes teóricos da pesquisa partem das contribuições dos Estudos Culturais, do Pós-Colonialismo e de autores/as que transitam por diversas teorias da diferença na educação, onde se busca dialogar sobre multiculturalismo, identidade, diferença, alteridade, cultura, currículo, pedagogias culturais, texto, discurso, imagem. As análises da pesquisa apontam percepções amplamente ambíguas a respeito da presença/ausência do outro na revista: por um lado, as imagens e narrativas do outro aparecem como invenções e fabricações culturais e discursivas instituídas a partir de determinados espaços de “referência” e/ou “normalidade”; por outro lado, tais invenções se mostram permanentemente perturbadas pela presença do outro na revista que emerge como linguagem outra e/ou de resistência. Ao finalizar, aponta a existência de uma multiplicidade de modos de produzir e nomear os “diferentes” na revista, ressaltando-se que essa produção não acontece independente de complexos jogos de poder e espaços de disputas em torno de significados e modos de ver, os quais precisam estar sempre abertos a incertezas e negociações. Tal reconhecimento torna possível, portanto, pensar as diferenças culturais para além das rígidas dicotomias entre identidade/diferença, eu/outro, nós/eles, norma/desvio... que freqüentemente povoam o pensamento educacional moderno.
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A lei 11.645/08: história, movimentos sociais e mudança curricularFanelli, Giovana de Cássia Ramos 31 July 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-08-22T12:14:39Z
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Previous issue date: 2018-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present work sought to understand historically how the process of formation of Law 11.645 / 08, which includes in the official curriculum of the public and private education network, the obligatoriness of the theme "History and Afro-Brazilian and Indigenous Culture" in the subjects of History , Arts and Portuguese Language. Prior to this law, in 2003, Law 10,639 was approved, which incorporated Afro-Brazilian History and Culture into the school curriculum, resulting from a long process of Black Claims in Brazil. Law 11.645 / 08 establishes in the context of the Indigenous Claims in Brazil, the historical achievements of the 1988 Constitution, the educational changes promoted by the Law of Guidelines and Bases of Brazilian National Education (Law 9394/96), the claims by a not colonizing and intercultural school by Brazilian indigenous teachers, and, finally, includes in the affirmative policies of Lula government (2003-2010). It was sought to discuss the Brazilian Indigenous Claims and its main demands, the contributions of historians and anthropologists in deconstruction of the "generic indian" and the actions of MEC related to the indigenous theme in the school. The research started from two hypotheses: the first is that Law 11.645 / 08 was the result of the claim of the Brazilian Indigenous Movement, especially the indigenous teachers; the second is that the institutional environment of Lula government, with emphasis on affirmative public policies, favored the approval of the norm. The methodological procedures in the analysis of all the official documentation that refers to the bill, the identification of the subjects involved through the written sources, as well as the audiences of the debates in the committees of the Federal House and Senate, had as theoretical reference Goodson (2001, 2008), Thompson (1987), Faria Filho (1998) and Ginzburg (2002) / O presente trabalho buscou compreender historicamente como se deu o processo de formação da Lei 11.645/08, que inclui no currículo oficial da rede de ensino pública e privada, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nas disciplinas de História, Artes e Língua Portuguesa. Anteriormente a esta lei, em 2003, foi aprovada a Lei 10.639, que incorporava História e Cultura Afro-brasileira ao currículo escolar, resultante de um longo processo de reivindicações dos Movimentos Negros no Brasil. A Lei 11.645/08 estabelece-se no contexto dos Movimentos Indígenas no Brasil, das conquistas históricas da Constituição de 1988, das mudanças educacionais promovidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasileira (Lei 9394/96), das reivindicações por uma escola não colonizadora e intercultural pelos professores indígenas, e por fim, inclui-se nas políticas afirmativas do governo Lula (2003-2010). Buscou-se discutir o Movimento Indígena brasileiro e suas principais reivindicações, as contribuições de historiadores e antropólogos na desconstrução do “índio genérico” e as ações do MEC em relação à temática indígena na escola. A pesquisa partiu de duas hipóteses: a primeira é que a Lei 11.645/08 foi fruto da reivindicação do Movimento Indígena, notadamente dos professores indígenas; a segunda é que o ambiente institucional do governo Lula, com destaque para políticas públicas afirmativas, favoreceu a aprovação da norma. Os procedimentos metodológicos na análise de toda a documentação oficial que se refere ao projeto de lei, a identificação dos sujeitos envolvidos através das fontes escritas, assim como os áudios dos debates nas comissões da Câmara e Senado federais, tiveram como referencial teórico Goodson (2001, 2008), Thompson (1987), Faria Filho (1998) e Ginzburg (2002)
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Governo etnomatemático : tecnologias do multiculturalismoBampi, Lisete Regina January 2003 (has links)
A partir da perspectiva foucaultiana do governo, utilizando-me das ferramentas analíticas de tecnologias de governo e de racionalidades políticas, analiso um conjunto de artigos publicados em revistas especializadas, em anais de encontros científicos, nacionais e internacionais, além de teses, dissertações e trabalhos apresentados em conferências, congressos e em aulas virtuais. Demonstro como a Etnomatemática, enquanto um dispositivo de governo multicultural, operacionaliza-se por meio do exercício do que denominei de tecnologias do multiculturalismo, (re)atualizando modos de governo multiculturais específicos. A análise produz dois conjuntos demonstrativos de tecnologias: Ordenando poder-saber e Esculpindo o eu. No primeiro conjunto, descrevo as tecnologias de Produção de identidades e as de Hierarquização de diferenças, mostrando como elas se constituem em instrumentos de governo, comportam todo um conjunto de níveis de aplicação e de alvos, hierarquizam modos de existência singulares e os fixam em uma identidade etnomatematizada; no segundo, analiso as tecnologias do eu Reflexivo, Sentimental, Cidadão e Livre, demonstrando como o dispositivo etnomatemático governa a subjetividade, põe a funcionar essas tecnologias, combinando-as com variadas técnicas, procedimentos e práticas específicas de governo. Ao concluir esta pesquisa, argumento sobre a produtividade analítica que a perspectiva foucaultiana oferece para, quem sabe, transgredir fronteiras que conformam os indivíduos em uma identidade (re)conhecida e (re)conhecível, criar experiências curriculares e educacionais renovadas pela possibilidade de uma constante atualização de modos de existência para além de uma subjetividade etnomatematizada.
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Governo etnomatemático : tecnologias do multiculturalismoBampi, Lisete Regina January 2003 (has links)
A partir da perspectiva foucaultiana do governo, utilizando-me das ferramentas analíticas de tecnologias de governo e de racionalidades políticas, analiso um conjunto de artigos publicados em revistas especializadas, em anais de encontros científicos, nacionais e internacionais, além de teses, dissertações e trabalhos apresentados em conferências, congressos e em aulas virtuais. Demonstro como a Etnomatemática, enquanto um dispositivo de governo multicultural, operacionaliza-se por meio do exercício do que denominei de tecnologias do multiculturalismo, (re)atualizando modos de governo multiculturais específicos. A análise produz dois conjuntos demonstrativos de tecnologias: Ordenando poder-saber e Esculpindo o eu. No primeiro conjunto, descrevo as tecnologias de Produção de identidades e as de Hierarquização de diferenças, mostrando como elas se constituem em instrumentos de governo, comportam todo um conjunto de níveis de aplicação e de alvos, hierarquizam modos de existência singulares e os fixam em uma identidade etnomatematizada; no segundo, analiso as tecnologias do eu Reflexivo, Sentimental, Cidadão e Livre, demonstrando como o dispositivo etnomatemático governa a subjetividade, põe a funcionar essas tecnologias, combinando-as com variadas técnicas, procedimentos e práticas específicas de governo. Ao concluir esta pesquisa, argumento sobre a produtividade analítica que a perspectiva foucaultiana oferece para, quem sabe, transgredir fronteiras que conformam os indivíduos em uma identidade (re)conhecida e (re)conhecível, criar experiências curriculares e educacionais renovadas pela possibilidade de uma constante atualização de modos de existência para além de uma subjetividade etnomatematizada.
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