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Avaliação dos efeitos da Licochalcona A e do trans-cariofileno sobre a encefalomielite autoimune experimental (EAE)

Fontes, Lívia Beatriz Almeida 05 July 2013 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-12T15:55:02Z No. of bitstreams: 1 liviabeatrizalmeidafontes.pdf: 3540783 bytes, checksum: 4cd586d1e69d6c2f9cd80253b1f7a163 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-12T16:31:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 liviabeatrizalmeidafontes.pdf: 3540783 bytes, checksum: 4cd586d1e69d6c2f9cd80253b1f7a163 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-12T16:31:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 liviabeatrizalmeidafontes.pdf: 3540783 bytes, checksum: 4cd586d1e69d6c2f9cd80253b1f7a163 (MD5) Previous issue date: 2013-07-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune, crônica, progressiva, inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC). Devido à similaridade clínica e histopatológica com esta doença, a encefalomielite autoimune experimental (EAE) apresenta um modelo clínico experimental amplamente aceito da EM, devido ao fato de ambos terem processos fisiopatológicos mediados por células Th1 e citocinas pró-inflamatórias, como Interferon-gama (INF-γ), Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-α) e, mais recentemente, células Th17, produtores principalmente de IL-17, e radicais oxigenados, como NO e H2O2 produzidos principalmente por células fagocitárias. Os medicamentos hoje utilizados para a EM atuam sobre esses mediadores inflamatórios, porém, apresentam inconvenientes como, custo elevado e/ou efeitos adversos pronunciados. Devido a isso, a pesquisa por novas drogas para o tratamento da EM, concentra-se em substâncias que sejam capazes de modular a produção desses mediadores inflamatórios com maiores vantagens para o paciente. No presente estudo a EAE foi induzida em camundongos fêmeas da linhagem C57BL/6 com a MOG35-55 e os animais foram tratados com a Licochalcona A (isolado e purificado a partir da Glycyrhizza inflata) em doses de 15 e 30 mg/kg/dia e com o trans-cariofileno (obtido comercialmente em doses de 25 e 50 mg/kg/dia por gavagem (via oral) a partir do 10° dia até o pico dos sintomas clínicos da doença. Para verificar o efeito deste tratamento os seguintes parâmetros foram utilizados: avaliação clínica dos animais, realizada diariamente através da pesagem e pontuação dos escores neurológicos; análise histopatológica por hematoxilina e eosina do tecido cerebral e medula espinhal; produção de NO, avaliada pelo método de Griess; produção de H2O2, pelo método de Pick & Mizel, ambos em cultura de células peritoneais;níveis de IFN-γ, IL-17, TNF-α, quantificados por ELISA no sobrenadante de cultura de esplenócitos. O resultados mostraram que tanto a Licochalcona A, como principalmente o trans-cariofileno nas maiores doses administradas causaram redução significativa na neuroinflamação e desmielinização no SNC. Os níveis de NO, H2O2, IFN-γ, IL-17, TNF-α também apresentaram acentuada redução estando correlacionados com a melhoria dos sintomas clínicos. Os resultados sugerem que a Licochalcona A e o trans-cariofileno podem modular a produção de mediadores inflamatórios, interferindo sobre a patogênese da EAE. Tais substâncias podem ser instrumentos importantes para o tratamento de doenças desmielinizantes inflamatórias do SNC, tais como a EAE, o modelo clínico experimental mais utilizado para a esclerose múltipla. / The multiple sclerosis (MS) is an autoimmune disease of the central nervous system (CNS) with features to be chronic, progressive, inflammatory and demyelinating. Due to the clinical and histopathological similarity with experimental autoimmune encephalomyelitis disease (EAE) this became a widely accepted study animal model of MS because both have pathophysiological processes involving Th1 cells and soluble pro-inflammatory cytokines such as Interferon-gamma (INF-γ), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) and more recently Th17 cells, primarily producers of IL-17, oxygen free radicals as NO and H2O2 by phagocytic cells. Drugs currently used in fact act on these inflammatory markers but have many disadvantages such as high cost and/or pronounced adverse effects. Due to that, the search for new drugs to treat MS focuses on substances that are able to modulate the production of these inflammatory mediators with greater advantages to the pacient. In the present study EAE was induced in female mice C57BL6 lineage with the MOG35-55 and the animals were treated with Licochalcone A (isolated and purified from Glycyrhizza Inflata) in doses 15 and 30 mg/Kg/dia and with trans-caryophyllene (obtained commercially in doses of 25 and 50 mg/Kg/dia by gavage (oral administration) from day 10° until the peak of the clinical symptoms of the disease. To verify the effect of this treatment the following parameters were used: clinical evaluation, was made by a neurological score of symptoms and weighing; histopathological analysis, for hematoxylin and eosin staining of the brain and spinal cord tissue at the end of the experiment; production of NO, evaluated by Griess method; production of H2O2; by Pick Mizel, both in culture of peritoneal cells; quantification of IFN-γ, IL-17, TNF-α was made by ELISA on the surface of spleen cells culture. Both Licochalcone A, as mainly the trans-caryophyllene in higher doses caused significant reduction in neuroinflamação and demyelination in the CNS. The levels of NO, H2O2, IFN-γ, IL-17, TNF-α also showed sharp reduction being correlated with the improvement of clinical symptoms. The results suggest that the Licochalcone A and trans-caryophyllene can modulate the production of inflammatory mediators, interfering on the pathogenesis of EAE. Such substances may be important instruments for treatment of CNS demyelinating inflammatory diseases such as EAE, animal model more used for multiple sclerosis.
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Charakterisierung von Veränderungen in der normal erscheinenden weißen Substanz bei entzündlich-demyelinisierenden Erkrankungen / Characterizing changes in the normal-appearing white matter of inflammatory demyelinating diseases

Geiger, Agnes Joanna 23 April 2018 (has links)
No description available.
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Développement d'un nouveau modèle de souris humanisée de sclérose en plaques

Rebillard, Rose-Marie 04 1900 (has links)
No description available.
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Role of antibodies in autoimmunity of the central nervous system

Cordero Gómez, César 29 October 2019 (has links)
No description available.
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Evaluation des effets thérapeutiques de neuropeptides contre la sclérose en plaques : les orexines, le vasoactive intestinal peptide, le pituitary adenylate cyclase-activating polypeptide et leurs analogues / Therapeutic effects of VIP, PACAP, orexins and their analogs in experimental models of multiple sclerosis

Becquet, Laurine 11 December 2018 (has links)
La sclérose en plaques (SEP) est une maladie autoimmune inflammatoire et neurodégénérative du système nerveux central (SNC) chez le jeune adulte résultant d’une altération ciblée de la myéline. Les premiers symptômes de la SEP sont une détérioration cognitive, des vertiges, des douleurs, de la fatigue et une perte de la vision. En condition physiologique, les axones des neurones sont entourés par une gaine de myéline synthétisée par les oligodendrocytes permettant d’accélérer la vitesse de conduction des influx nerveux et de prévenir la mort neuronale. Le modèle expérimental le plus utilisé dans l’étude des mécanismes de la SEP est le modèle de l’encéphalomyélite autoimmune expérimentale (EAE). Après une immunisation contre la glycoprotéine oligodendrocytaire de la myéline 35-55 (MOG35-55), les lymphocytes T Cluster of differentiation (CD)4+ helper (Th)1 et Th17 auto-réactifs induisent une réponse inflammatoire aiguë à la périphérie puis migrent dans le SNC. Ils provoquent alors une réponse inflammatoire dirigée contre la myéline, avec l’intervention descellules myéloïdes. Cela aboutit à la destruction des gaines de myéline diminuant la vitesse de conduction des influx nerveux et une perte axonale, responsables des symptômes mentionnés précédemment. A l’heure actuelle, les traitements contre la SEP peuvent ralentir la progression de la paralysie et diminuer la sévérité ainsi que l’incidence des symptômes diminuant l’inflammation. En revanche, ils n’ont pas d’effets sur les formes progressives de la maladie au cours desquellesles processus neurodégénératifs s’amplifient et dominent ceux de l’inflammation. Il est donc nécessaire de trouver de nouvelles thérapies qui pourront à la fois bloquer l’inflammation et promouvoir la remyélinisation et la neurorégénération. Dans cette optique, de nouvelles cibles thérapeutiques ont émergé pour traiter la SEP : le Vasoactive Intestinal Peptide (VIP), le Pituitary Adenylate Cyclase-Activating Polypeptide (PACAP), l’orexine A, leurs récepteurs ainsi queleurs analogues. En effet, ces neuropeptides présentent des activités anti-inflammatoires et neuroprotectrices. Mes travaux de thèse ont porté sur l’étude des effets d’un agoniste de VPAC2, l’un des récepteurs de VIP et PACAP, et de l’orexine A sur les processus inflammatoires et neurodégénératifs dans le modèle d’EAE ainsi que dans le modèle toxique de la cuprizone (CPZ), induisant la mort des oligodendrocytes matures et la démyélinisation indépendamment des lymphocytes T. Après une immunisation contre la MOG35-55, un traitement systémique de court durée avec BAY55-9837, un agoniste de VPAC2, diminue la sévérité de l’EAE chronique en diminuant la réponse inflammatoire à la périphérie avec une baisse de l’activation lymphocytaire, de l’activité de présentation antigénique des cellules dendritiques et des monocytes ainsi qu’une modulation de la population des lymphocytes T régulateurs. Au niveau de la moelle épinière, l’infiltration descellules immunitaires est moindre et la proportion en microglie/macrophages est plus élevée après traitement par l’agoniste de VPAC2. De plus, BAY55-9837 diminue les processus de démyélinisation et favorise ceux de remyélinisation dans le modèle de la CPZ. En parallèle, l’administration intrapéritonéale à court terme de l’orexine A diminue drastiquement la sévérité de l’EAE chronique. Le traitement ne présente pas d’effet sur la phase d’immunisation de l’EAE mais limite la phase effectriceavec une diminution de l’infiltration des lymphocytes T CD4+, des médiateurs inflammatoires, de la démyélinisation, de l’astrogliose et de l’activation microgliale au niveau du SNC. Par contre, l’administration systémique de l’orexine A ne semble pas avoir d’effet sur les phases de démyélinisation et de remyélinisation au cours du modèle de la CPZ / Multiple sclerosis (MS) is a chronic autoimmune and neurodegenerative disease of the central nervous system (CNS). First MS symptoms are cognitive deterioration, dizziness, pain, fatigue and loss of vision. In physiological condition, the axons of neurons are surrounded by a myelin sheath synthesized by oligodendrocytes to accelerate the conduction velocity of nerve impulses and to prevent neuronal death. The most widely used experimental model of MS is the EAE model. After immunization against MOG35-55, self-reactive Th1 and Th17 cells induce an acute inflammatory response at the periphery and then migrate into the SNC. Then they induce an inflammatory response against myelin, with the intervention of myeloid cells. This results in the destruction of myelin sheaths decreasing the rate of conduction of nerve impulses and axonal loss, responsible for the aforementioned symptoms. Currently, MS treatments can slow the progression of paralysis and decrease the severity and the incidence of symptoms by targeting immune responses. However, these treatments have no effect on the progressive forms of the disease when the neurodegenerative processes amplify and dominate the inflammatory component. It is therefore necessary to find effective therapies that can both block inflammation and also promote remyelination and neuroregeneration.In this context, new therapeutic targets have emerged to treat MS: VIP, PACAP, orexin A, their receptors and their analogs. These neuropeptides have several effects such as anti-inflammatory and neuroprotective activities. My thesis works were focused on the effect of a VPAC2 receptor agonist, one of the three receptors of VIP and PACAP, and orexin A in inflammatory and neurodegenerative processes during MOG35-55-induced EAE model and toxic model using CPZ, which induces mature oligodendrocyte death and demyelination without the influence of lymphocytes.A short term and systemic treatment of BAY55-9837, a VPAC2 agonist, decreases chronic EAE severity with less activation of T lymphocytes and antigen presentation activities of dendritic cells and monocytes as well as Treg population modulation at the periphery. In the CNS, immune cell infiltration is reduced in VPAC2-treated mice compared to PBS-treated mice with an higher microglia/macrophage proportion. Moreover, VPAC2 agonist decreases demyelination processes and enhances remyelination during cuprizone model. In parallel, short term and intraperitoneal administration of orexin A decreases drastically the severity of chronic EAE. Orexin A treatment has no effect on immunization phase of EAE but limits effective phase with a lower infiltration of CD4+ T lymphocytes, inflammatory mediators, demyelination, astrogliosis and microglial activation in the CNS. In contrast, systemic administration of orexin A seems to have no effect during demyelination and remyelination phases in CPZ model.
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Arbetsterapeutiska interventioner för vuxna med ME/CFS och betydelsen för aktivitetsbalans : En litteraturöversikt / Occupational Therapy interventions for adults with ME/CFS and the importance of Occupational Balance : A literature review

Lundblad, Anette, Kantola, Minna January 2020 (has links)
Syfte: Att beskriva och kartlägga arbetsterapeutiska interventioner för vuxna med ME/CFS och betydelsen för aktivitetsbalans. Metod: För att besvara syftet så utfördes en litteraturöversikt som inkluderar kvalitativa studier, kvantitativa studier och litteraturstudier, totalt åtta studier. Resultat: Arbetsterapeutiska interventioner har många fördelar som visar att arbetsterapi som används i rehabilitering har betydelse för vuxna med ME/CFS i det dagliga livet på olika sätt. Att aktiviteter skulle delas upp i relation till klientens aktivitetsnivåer och energinivåer synliggjordes. Individuell intervention som Pacing strategier och Gruppintervention som Gruppbaserad self-managementprogram kan användas som arbetsterapeutiska verktyg för diagnosgruppen ME/CFS och har betydelse för aktivitetsbalans. Det framkommer att kortsiktiga individuella interventioner kan vara kan vara effektiva och att Gruppbaserad self-managementprogram visar inga långvariga effekter. Slutsats: Uppsatsen visar fördelar att tillämpa Pacing som copingstrategi inom arbetsterapi för klienter med ME/CFS. Pacing strategier kan vara ett betydelsefullt arbetsterapeutiskt verktyg eftersom klienterna behöver strategier till att bespara sina energinivåer för meningsfulla aktiviteter. Pacing strategier visar ge goda effekter och beskrivs vara den säkraste intervention för klienter med ME/CFS. Pacing möjliggör för klienterna att uppnå aktivitetsbalans i vardagen. Arbetsterapeutisk gruppintervention som Gruppbaserad self-managementprogram kan vara en del av den arbetsterapeutiska rehabiliteringen av klienter med ME/CFS. Gruppbaserade self-managementprogram är funktionellt inom primärvården, vilket uppskattades av klienterna eftersom det möjliggör klientträffar med andra med samma diagnos. Genom gruppinterventionen har klienterna lärt sig att använda Copingstrategier och arbeta med sin acceptans. Gruppinterventionen resulterade att klienter lärde sig att undvika överansträngning, lärde sig att förändra levnadsvanor, energibesparing vilket kan stödja klienterna. Resultatet visar att efter genomförd gruppintervention är det betydelsefullt för klienter att hålla kontakten och skapa nätverk mellan klienterna. Arbetsterapi och arbetsterapeuten har betydelse för rehabiliteringen av klienter med ME/CFS och för deras aktivitetsbalans i dagliga livet. Det är viktigt att ta hänsyn till klientens uppfattningar, värderingar och synpunkter i relation till klientens diagnos. Ett dåligt bemötande och omhändertagande i hälso-och sjukvården kan påverka rehabiliteringen negativt. Det är betydelsefullt att arbetsterapeuten respekterar och har kunskapen om diagnosens pendlande symtom i samband med rehabiliteringsinsatser och interventioner. Det finns ett behov och efterfrågan om vidare forskning inom området, eftersom det är ett begränsat område gällande arbetsterapi och arbetsterapeutens betydelse i rehabilitering för klienter med ME/CFS som kan främja aktivitetsbalans.
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Rôle de l'activateur tissulaire du plasminogène dans la réponse immunitaire au cours de l'encéphalomyélite auto-immune expérimentale / Role of tissue plasminogen activator in immune response during experimental autoimmune encephalomyelitis

Hélie, Pauline 27 November 2019 (has links)
L’activateur tissulaire du plasminogène (tPA) est une sérine protéase qui est synthétisée principalementpar les cellules endothéliales des vaisseaux. Initialement découvert dans le compartiment vasculaire où sa fonctionprincipale est de participer à la fibrinolyse, le tPA est aussi exprimé dans le parenchyme cérébral par plusieurstypes cellulaires comme les neurones ou les oligodendrocytes. Le tPA est impliqué dans de nombreuses fonctionscérébrales comme la plasticité synaptique ou encore la potentialisation glutamatergique. Le tPA est aussi un acteurclé de la neuroinflammation. Il active la microglie et participe à l’ouverture de la barrière hémato-encéphalique pardes effets de type cytokine et via son domaine protéase en générant de la plasmine à partir du plasminogène. Uneactivité plus importante du tPA est retrouvée dans le liquide céphalorachidien des patients atteints de sclérose enplaques (SEP). De plus, le tPA possède des aspects délétères dans son modèle murin, l’encéphalomyélite autoimmune expérimentale (EAE). Dans le but de mieux comprendre le rôle du tPA dans la physiopathologie de l’EAE,nous nous sommes intéressés à son implication dans la réponse immunitaire pendant la maladie. Nos donnéesmontrent que les animaux tPA-/- ont des scores cliniques moins importants que les animaux WT pendant une EAE.Les nombres absolus de LT CD4+, de microglie activée et de macrophages infiltrés, ainsi que de cellulesdendritiques sont moins importants dans le parenchyme spinal des animaux tPA-/- en comparaison avec lesanimaux WT. En lien avec ces observations in vivo, le tPA augmente in vitro l’activation et la prolifération des LTainsi que la sécrétion d’IL-6 par un mécanisme dépendant du domaine protéase et de la génération de plasmine.Dans des expériences in vitro en collaboration avec l’équipe du Dr Diego Clemente, le tPA induit l’augmentation del’expression des molécules du CMH de classe II et des molécules de costimulation à la surface des cellulesdendritiques et des macrophages par un effet de type cytokine, suggérant une capacité plus importante pour cescellules à présenter des antigènes en présence de tPA. Notre étude apporte une meilleure compréhension du rôledu tPA dans la réponse immunitaire pendant l’EAE et ouvre de nouvelles perspectives dans l’étude de l’axe tPA/plasmine dans la physiopathologie de la maladie. / Tissue plasminogen activator (tPA) is a serine protease, mainly synthesized by endothelial cells of vessels.Initially discovered in the vascular compartment where its main function is to participate to fibrinolysis, tPA is alsopresent in the cerebral parenchyma, and expressed by several cell types like neurons or oligodendrocytes. tPA isinvolved in many physiological brain functions such as synaptic plasticity or glutamatergic potentiation. tPA is alsoa main actor of neuroinflammation. It activates microglia and participates in the opening of the blood-brain barrier(BBB) by cytokine-like effects and via its protease domain and plasmin generation from plasminogen. Interestingly,tPA activity is more important in cerebrospinal fluid of multiple sclerosis (MS) patients. In addition, tPA revealsdeleterious aspects in experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), the mouse model of MS. In order tobetter understand the role of tPA in EAE physiopathology, we focused on its involvement in the immune responseduring disease. tPA-/- EAE animals present less severe clinical scores than WT animals. Our results indicate alsothat absolute numbers of CD4 + T cells, activated microglia and infiltrated macrophages, as well as dendritic cellsare less important in the spinal parenchyma of tPA-/-. In connection with these in vivo observations, our in vitro datashow that tPA increases activation and proliferation of T cells, as well as IL-6 secretion by a protease-dependentmechanism and plasmin generation. In experiments in collaboration with Dr Diego Clemente's team, our data showthat tPA increases the expression of MHC class II and costimulatory molecules on the surface of dendritic cells andmacrophages in vitro by a cytokine-like effect, suggesting a more important ability for these cells to present antigenswith tPA. Our study provides a better understanding of the role of tPA in immune response during EAE, and opensup new perspectives in the study of the tPA / plasmin axis in the physiopathology of the disease.
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"Vad jag än gör så kostar det..." : Upplevelsen och erfarenheten av ansträngningsutlöst försämring hos personer med Myalgisk Encefalomyelit/Kroniskt Trötthetssyndrom: En empirisk studie baserad på bloggar / “Whatever I do has a price...” : The experiences and perceptions of post-exertional malaise in people with Myalgic Encephalomyelitis/ Chronic Fatigue Syndrome: A qualitative empirical study.

Dardani, Vedije, Lindgren, Sara, Svensson, Evelina January 2021 (has links)
Inledning: Myalgisk encefalomyelit/kroniskt trötthetssyndrom (ME/CFS) kännetecknas som en inflammation i hjärna och ryggmärg och karakteriseras framför allt av ihållande utmattning. Sjukdomen är ingen kultursjukdom eller lokal företeelse utan den förekommer i diverse åldrar, länder och sociala grupper. Ansträngningsutlöst försämring (PEM) är ett kardinalsymtom för sjukdomen. PEM kännetecknas av en förvärring av symtom efter rörelse, ortostatisk eller neuromuskulär stress och/eller kognitiv aktivitet. Syfte: Syftet var att beskriva upplevelsen och erfarenheten av ansträngningsutlöst försämring (PEM) hos personer med ME/CFS. Metod: En kvalitativ empirisk studie baserad på bloggar med deduktiv ansats. Livsvärldsteorin användes som en teoretisk referensram. Resultat: Resultatet visade att personer med ME/CFS beskrev PEM som en påfrestande och dramatisk upplevelse och att det krävdes ständiga anpassningar för att undvika försämringen. Situationen förvärrades ytterligare av ett bristfälligt och empatilöst bemötande inom sjukvården. Slutsats: På grund av känslighet för stimuli behöver varje handling gentemot personer med diagnosen ME/CFS reflekteras över huruvida den är till nytta eller till skada. För att förhindra PEM måste vården anpassas utifrån individuella ansträngningströsklar hos varje enskild person. Vidare forskning behövs om vilka förändringar som krävs för att säkerställa högkvalitativ omvårdnad. / Introduction: Myalgic encephalomyelitis/chronic fatigue syndrome (ME/CFS) is characterized as inflammation of the brain and spinal cord and is characterized above all by persistent fatigue. The disease ME/CFS is not a cultural disease or a local phenomenon and It occurs in various ages, countries and social groups. PEM is characterized by an exacerbation of symptoms after movement, orthostatic or neuromuscular stress and / or cognitive activity. Purpose: The aim of this study was to describe the experiences and the perceptions of post-exertional malaise (PEM) in people with ME/CFS. Method: The study was a qualitative empirical study with a deductive approach based on blogs. Lifeworld was used as a theoretical framework. Result: The results showed that people with ME / CFS described PEM as a stressful and dramatic experience and that constant adjustments were required to avoid this deterioration. The situation was further aggravated by a deficient and unempathetic response in healthcare. Conclusion: Due to abnormal sensitivity to stimuli, each intervention for persons diagnosed with ME / CFS needs to be reflected on whether it is beneficial or harmful. To prevent PEM, healthcare must be adjusted based on the individual effort thresholds of each person. Further research is needed on what improvements are required to ensure high-quality nursing.
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Antibody-mediated initiation and lymphocyte-targeting therapies in CNS demyelinating disease

Torke, Sebastian 10 July 2019 (has links)
No description available.
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Rôle des lymphocytes Th17 et de l’inflammation dans l’épilepsie réfractaire

Ouédraogo, Oumarou 12 1900 (has links)
L'épilepsie est un trouble chronique du système nerveux central qui touche 70 millions de personnes dans le monde. Un tiers des patients souffrent d'épilepsie réfractaire (ER), caractérisée par des crises récurrentes malgré l’utilisation de médicaments antiépileptiques (MAE) appropriés. Plusieurs données soutiennent un lien biologique entre la neuroinflammation et l'épilepsie chronique. De plus, des études suggèrent que certains MAE de nouvelle génération comme le brivaracétam présentent des propriétés immunomodulatrices qui pourraient contribuer à leur bénéfice dans l’ER et d’autres pathologies neurologiques. Les objectifs de cette thèse étaient tout d’abord de caractériser ex vivo le profil des cellules immunitaires périphériques, les niveaux de cytokines pro- et anti-inflammatoires et les biomarqueurs neurodégénératifs dans le sang périphérique de sujets souffrant d’épilepsie (ER vs. bien contrôlée) en comparaison à celui de donneurs sains. Par la suite, nous avons évalué l’impact du brivaracétam sur l’activation des cellules immunitaires humaines in vitro et son potentiel immunomodulateur et neuroprotecteur in vivo dans le modèle de l'encéphalomyélite auto-immune expérimentale (EAE) active, un modèle animal de la sclérose en plaques, la pathologie inflammatoire du SNC la plus fréquente. Méthodologie : Après isolation des cellules mononucléées et du sérum à partir du sang périphérique d'adultes souffrant d'épilepsie focale et de donneurs sains, nous avons effectué des analyses par cytométrie en flux ex vivo, ELISA multiplex et technique ultrasensible de détection de biomarqueurs par technologie single molecule array (SIMOA). Nous avons comparé l'influence du brivaracétam et du lacosamide sur l'activation des cellules immunitaires périphériques humaines in vitro et in vivo dans l'EAE active induite par immunisation avec le MOG, le modèle animal le plus commun de la sclérose en plaques. Résultats : Nous avons rapporté une augmentation de la proportion des lymphocytes T CD4 dans le sang périphérique des adultes souffrant d’ER, avec une fréquence plus élevée de lymphocytes pro-inflammatoires Th17/Th1 en comparaison avec les contrôles. Nous avons également rapporté des niveaux significativement plus élevés du marqueur de lésion neuronale sNfL chez les sujets plus âgés avec l’ER par rapport aux témoins appariés pour l’âge. De plus, nous avons montré que l'administration prophylactique du brivaracétam ou du lacosamide ne retardait pas l'apparition de l'EAE mais était associée à une évolution clinique significativement moins sévère dans la phase chronique de l'EAE active chez les souris femelles C57BL/6 par rapport au contrôle (véhicule). Conclusion : Dans l'ensemble, nos données soutiennent d'une part que l’ER est associée à un profil immunitaire pro-inflammatoire des lymphocytes Th17/Th1 dans le sang périphérique et à des niveaux pathologiques de sNfL, soutenant la présence de composantes inflammatoire et neurodégénérative potentielles dans l’ER. D'autre part, les MAE de nouvelle génération (brivaracétam et lacosamide) n'altèrent pas de façon importante la réponse à l'immunisation avec le peptide MOG, mais améliorent l'évolution de l'EAE par le biais principalement de mécanismes neuroprotecteurs. / Epilepsy is a chronic central nervous system condition affecting 70 million people around the world. One third of patients suffer from drug-resistant epilepsy (DRE), characterized by recurrent seizures despite appropriate trials of anti-epileptic drugs (AEDs). Accumulating data support a biological link between neuroinflammation and chronic epilepsy. Recent studies suggest that some of the new generation AEDs, like brivaracetam, can display immunomodulatory properties that could contribute to their beneficial impact in DRE and other neurological disease. We aimed to investigate differences in immune cell populations, cytokines, and neurodegenerative biomarkers in the peripheral blood of subjects with epilepsy (DRE vs. well-controlled) compared to healthy controls and to assess the impact of brivaracétam on activation of human immune cells in vitro and its immunomodulatory and neuroprotective potential in vivo in the active experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), a common model of the prototypical CNS neuroinflammatory disease multiple sclerosis. Methodology: Using peripheral blood mononuclear cells and serum isolated from the peripheral blood of adults suffering from focal onset epilepsy and healthy donors, we performed flow cytometry analysis ex vivo, multiplex immunoassays, and ultrasensitive single molecule array. We compared the influence of brivaracetam and lacosamide on activation of human peripheral immune cells in vitro and in vivo in MOG-induced active EAE, the most common animal model of multiple sclerosis. Results: We observed an increased proportion of CD4 T cells in the peripheral blood compartment of adults suffering from DRE, with a higher frequency of proinflammatory Th17/Th1 cells compared to controls. We also reported significantly higher levels of the marker of neuronal injury sNfL in aging subjects with DRE compared to age-matched controls. Furthermore, we showed that prophylactic administration of brivaracetam or lacosamide did not delay EAE onset but was associated with a significantly less severe clinical course in the chronic phase of active EAE in C57BL/6 female mice compared to control (vehicle).Conclusions: Taken together, our data support that DRE is associated with a proinflammatory Th17/Th1 CD4 T cell immune profile in peripheral blood and pathological levels of sNfL, supporting both potential inflammatory and neurodegenerative components in DRE. On the other hand, the novel generation AEDs (brivaracetam and lacosamide) do not impair the response to immunization with MOG peptide but improve the course of EAE through mostly neuroprotective mechanisms.

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