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Potencial antialérgico do Ocimum gratissimum Linn. e do seu constituinte químico, o ácido rosmarínico, em modelo de alergia respiratória ao ácaro Blomia tropicalis

Costa, Ryan dos Santos 14 August 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-08-14T19:09:36Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_Ryan dos Santos Costa.pdf: 1871906 bytes, checksum: 5e2c613abf3c789795d9adfa246e5a33 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-14T19:09:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_Ryan dos Santos Costa.pdf: 1871906 bytes, checksum: 5e2c613abf3c789795d9adfa246e5a33 (MD5) / CNPq;CAPES;PPGIm-UFBA / A asma tem emergido como um importante problema de saúde pública da população urbana tanto de países desenvolvidos quanto dos países latino americanos. Para o tratamento desta doença há uma alta prevalência do uso de plantas medicinais devido a perda de eficácia e importantes efeitos colaterais relacionados às drogas classicamente utilizadas. A aplicação de plantas como medicamentos é tão velha quanto a humanidade e tem se tornado mais constante na ultima década. Neste contexto, Ocimum gratissimum Linn. (Og) é uma planta comumente utilizada na medicina popular brasileira para o tratamento de desordens inflamatórias como a asma. Baseado nisto, o presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos imunomodulatórios do Ocimum gratissimum e do seu fitoquímico polifenólico ácido rosmarínico (AR) em modelo murino de alergia respiratória induzida pelo ácaro Blomia tropicalis (Bt). A alergia respiratória foi induzida em camundongos A/J pela administração de antígeno de Bt e o tratamento foi realizado utilizando 100mg/Kg (v.o) do extrato metanólico do Og ou 200mg/Kg (i.p) do AR. Então foi analisada a alteração induzida por essas drogas nos parâmetros imunológicos relacionados com o processo alérgico, que são aumentados neste modelo, tais como a quantidade de leucócitos/eosinófilos no lavado broncoalveolar (BAL); a atividade da peroxidase eosinofílica no BAL e no pulmão; produção de muco; níveis de IgE no soro; alteração histopatológica no pulmão; e níveis de IL4 no BAL. O tratamento dos animais com Og e com o AR levou a redução estatisticamente significante na maioria dos parâmetros avaliados. Estes resultados sugerem que o extrato metanólico do O. gratissimum e o polifenol ácido rosmarínico possuem potencial antialérgico neste modelo murino de alergia respiratória caracterizada por inflamação eosinofílica. / Salvador
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Aspectos histopatológicos da esofagite eosinofílica em crianças e adolescentes

Daud, Juliana Salomão 10 July 2017 (has links)
Introdução: Esofagite eosinofílica (EoE) é uma desordem clínico-patológica, caracterizada por sintomas de disfunção esofágica e alterações histopatológicas com inflamação composta principalmente por eosinófilos, sendo necessário, pelo último consenso, 15 ou mais eosinófilos/campo microscópico de grande aumento (cmga). Contudo, esse achado histopatológico geralmente está acompanhado de outras alterações morfológicas na mucosa esofágica que fazem parte do quadro de resposta inflamatória e que têm sido cada vez mais investigadas. Objetivos: Descrever achados histopatológicos em biópsias de pacientes pediátricos e adolescentes com EoE e compará-las aos de pacientes com quadro clínico de epigastralgia. Material e métodos: Foram analisadas biópsias esofágicas, sendo dezessete com diagnóstico de EoE e dezessete com epigastralgia. Analisaram-se aspectos histopatológicos e imuno-histoquímicos, como número máximo de eosinófilos, alongamento das papilas, hiperplasia de células da camada basal, espaços intercelulares, microabscessos e expressão de CD1a. Resultados: Entre os achados histopatológicos, alongamento das papilas e hiperplasia da camada basal foram observados em todos os participantes com EoE e em nenhuma amostra do grupo epigastralgia. Aumento do espaço intercelular foi encontrado em todos os pacientes com EoE e em 29,41% dos pacientes com epigastralgia. Conclusões: A quantidade de eosinófilos pode não mostrar por si só a complexidade da EoE. Estudos futuros devem ser realizados tentando definir se algum achado morfológico pode ajudar no diagnóstico diferencial entre EoE e eosinofilia esofágica responsiva ao inibidor de bomba de prótons e se poderiam ser utilizados para acompanhamento da eficácia do tratamento da EoE. / Introduction: Eosinophilic esophagitis (EoE) is a clinical-pathological disorder, characterized by symptoms related to esophageal dysfunction and histopathological alterations with inflammatory reactions primarily composed of eosinophils, being necessary, by the last consensus, 15 or more eosinófilos / high-power field (hpf). However, this histopathological finding is usually accompanied by other morphological changes in the esophageal mucosa that are part of an inflammatory response that has been increasingly investigated. Objective: To describe the histopathological findings from biopsies of pediatric and adolescent patients with EoE and to compare them with those from patients with clinical symptoms of epigastralgia. Material and methods: The results of esophageal cultures from biopsies were analyzed, seventeen with EoE diagnosis and seventeen with epigastralgia. The histopathological and immunohistochemical aspects, such as maximum number of eosinophils, papillary elongation, basal cell hyperplasia, dilatation of intercellular spaces, microabscesses, and CD1a expression were analyzed. Results: Among the histopathological findings, papillary elongation and basal cell layer hyperplasia were observed in all participants with EoE and in any of the sample of the epigastralgia group. Dilated intercellular space was found in all patients with EoE and in 29.41% of patients with epigastralgia. Conclusions: The amount of eosinophils may not by itself show the complexity of EoE. Future studies should be carried out in order to determine if any morphological findings may help in the differential diagnosis between EoE and proton-pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia, and whether they could be used to monitor the effectiveness of the EoE treatment. / Dissertação (Mestrado)
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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca / Esophageal eosinophilia in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein

Barbosa, Adriana Marcia da Silva Cunha 19 July 2016 (has links)
Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais / Eosinophilic esophagitis is a chronic inflammatory disease, which occurs in the esophagus and is immune mediated by antigens. Its observed prevalence varies between 0.4% in the general population to 15% in patients with dysphagia. Its association with atopic diseases, anaphylaxis and food allergy has already been recognized. Cow\'s milk is one of the main food sources involved. There are recent reports of cases in which patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis after being submitted to oral immunotherapy with the food that causes the IgE mediated allergy. However, in none of these cases was it previously determined if the same patients did not already present latent esophageal eosinophilia and/or subjective symptoms suggestive of the disease. Considering that, currently, one of the most promising treatment for food allergy is oral immunotherapy, the need to understand if eosinophilic esophagitis could be a treatment complication, or if it is a coexistent or preexistent condition, is justified. Therefore, the objective of this study was to evaluate esophageal eosinophilia frequency in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein. We analyzed eighty-nine patients registered in the Food Allergy Unit of the HCFMUSP, with a median age of 8 years, who presented cow\'s milk anaphylaxis. All of them were submitted to digestive endoscopy as well as esophagus, stomach, and duodenum biopsies. We also analyzed and compared demographic data, atopic comorbidities, use of medication, and gastrointestinal symptoms. The frequency of esophageal eosinophilia was 38.2% (34 of 89 patients). In 15 of the 34 patients with esophageal eosinophilia, full investigation for the disease was carried out using a proton pump inhibitor at full dose for eight weeks prior to a second endoscopy. From this, five patients (7.1%) had the proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia phenotype, and ten patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis (14.2%). In the whole group of patients with esophageal eosinophilia (n = 34), it was found 29.4% of patients with an absent gastrointestinal clinical condition, 23.5% were oligosymptomatic, and only 47% had symptoms suggestive of esophagic dysfunction. Of these, not all presented persistent esophagic symptoms. It is possible to conclude that the frequency of eosinophilic esophagitis observed in this group was significantly higher than the estimated for the general population, and one of the highest observed in groups of patients with specific risk factors. A large portion of patients with esophageal eosinophilia were oligosymptomatic or asymptomatic, raising the question if this would not in fact be a latent disease, with a precocious beginning, insidious and not directly related to current treatments complications
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Avaliação do teste de contato atópico na alergia ao leite de vaca IgE mediada e nas doenças eosinofílicas ao trato digestório / Evaluation of atopic patch test (APT) in IgE mediated cow\'s milk allergic patients and those with gastrointestinal eosinophilic diseases

Souza, Flavia Rabelo Frayha de 17 January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar o teste de contato atópico (TCA) em pacientes com alergia ao leite de vaca (APLV) IgE mediada - grupo 1 e naqueles com doenças eosinofílicas do trato digestório (DETD) - grupo 2, comparando os extratos de leite de vaca (LV) a 20% com o leite in natura, o tempo ideal de oclusão do teste e o valor preditivo positivo do TCA na identificação do leite como desencadeante no grupo 2, avaliada pela melhora clinica e endoscópica após dieta de restrição. Métodos: Estudo de corte transversal, com avaliação de 45 pacientes e 9 controles. O grupo 1 (n=15) com APLV IgE mediada foram diagnosticados pelo teste de provocação e prick teste positivo para LV e o grupo 2 (n=30) pela biópsia mostrando esofagite eosinofílica (15 eosinófilos/cga) ou enterocolite eosinofílica (>20 eosinófilos/cga), prick teste positivo para LV (n=15) e sintomas desencadeados pelo leite. O grupo 3 (n=9) incluiu pacientes com exclusão do diagnóstico de APLV. Utilizou-se câmaras de 12mm e LV in natura e LV a 20% como extratos ( IPI ASAC, Espanha). Os tempos de leitura foram de 24, 48 e 72 horas e considerou-se como TCA positivo, a presença de hiperemia com infiltração e formação de pápulas ou vesículas. Para avaliação do valor preditivo positivo do TCA, considerou-se pacientes com DETD com sintomas associados ao leite, sem melhora com tratamento adequado, IgE específica ao LV e melhora clínica e histológica com a instituição da dieta de restrição. Resultados: Considerando ambos os extratos, houve semelhança quanto à frequência de positividade do TCA nos três tempos de leitura em ambas situações clínicas. Com relação à concordância entre os tempos de leitura do TCA com ambos extratos, observou-se diferença estatisticamente significante entre o tempo de 24 hs com aqueles de 48 e 72hs (p=0,031 em ambas comparações), o mesmo não ocorrendo entre o tempo de 48 e 72hs tanto na APLV como nas DETD. Isoladamente, o LV a 20% mostrou comportamento semelhante em ambas as doenças, com diferença entre o tempo de 24 e aqueles de 48 (p=0,031 / 0,000) e 72hs (p=0,031/ 0,002) respectivamente na APLV e DETD. O extrato de leite in natura nos pacientes com APLV não mostrou diferença estatisticamente significante entre os tempos avaliados, enquanto nos pacientes com DETD observou-se diferença entre 24 hs e os tempos de 48hs (p=0,003) e 72hs (p=0,003). A restrição dietética do leite naqueles pacientes com DETD e TCA positivo foi associada à melhora clínica em 80% dos pacientes e associação com melhora histológica em 65% destes. Conclusões: O TCA utilizando tanto LV in natura como extrato LV a 20%, com leitura após 48 ou 72hs da sua aplicação mostrou-se útil na identificação de pacientes com DETD desencadeada pelo LV. A instituição de dieta restrita neste alimento contribuiu para a melhora dos sintomas e para a redução do número de eosinófilos na biópsia de controle / Objective: To evaluate the atopic patch test (APT) in IgE mediated cow\'s milk allergic patients (CMA) - Group 1 and those with gastrointestinal eosinophilic diseases (GED) - Group 2, comparing extracts of cow\'s milk (CM) 20% protein concentration and fresh milk, the optimal time reading and the positive predictive value of APT in the identification of milk as a trigger food in the group 2, as assessed by clinical and endoscopic improvement after dietary restriction. Methods: Cross-sectional study with evaluation of 45 patients and 9 controls. The group 1 (n = 15) with IgE-mediated CMA was diagnosed by provocation test and positive skin prick test for CM in all patients and group 2 (n = 30) by biopsy showing eosinophilic esophagitis ( 15 eosinophils / hpf) or eosinophilic enterocolitis (> 20 eosinophils / hpf ), prick test positive for CM (n = 15) and symptoms triggered by milk. Group 3 (n = 9) included patients which CMA was excluded. It was used 12mm a plastic chamber of inert material, and as extracts the fresh milk and CM at 20% (IPI ASAC, Spain). The reading times were 24, 48 and 72 hours and was considered as APT positive, the presence of hyperemia with infiltration and papules or vesicles. To evaluate the positive predictive value of the APT, it was considered GED patients with symptoms associated to milk, no response to treatment, specific IgE to CM and clinical and histological improvement after the restricted diet institution. Results: Considering both extract, there was similarity in the frequency of positive APT evaluating all the reading times in both clinical situations. Regarding the agreement between the reading times with both extracts, there was a statistically significant difference between the time of 24 hours with those of 48 and 72 hours (p = 0.031 for both comparisons). This fact was not observed between the time of 48 and 72 hours in both diseases. The CM 20% extract showed a similar pattern in both diseases, with difference between the reading time of 24 with the 48 hours (p = 0.031/0.000) and 72 hours (p = 0.031/ 0.002) respectively in both diseases. The fresh milk extract in CMA patients showed no statistically significant difference between the reading times evaluated, while in GED patients it was observed difference between 24 hours with the time of 48 hours (p = 0.003) and 72 hours (p = 0.003). The milk restricted diet for GED patients with positive APT was associated to clinical improvement in 80% of patients and in both clinical and histological response in 65% of them. Conclusions: The APT using both fresh CM and CM 20% extract with reading time of 48 or 72 hours showed useful in identifying GED patients triggered by CM. The establishment of milk restricted diet contributed to the improvement of symptoms and to reduce the number of eosinophils in the control biopsy
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Avaliação do teste de contato atópico na alergia ao leite de vaca IgE mediada e nas doenças eosinofílicas ao trato digestório / Evaluation of atopic patch test (APT) in IgE mediated cow\'s milk allergic patients and those with gastrointestinal eosinophilic diseases

Flavia Rabelo Frayha de Souza 17 January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar o teste de contato atópico (TCA) em pacientes com alergia ao leite de vaca (APLV) IgE mediada - grupo 1 e naqueles com doenças eosinofílicas do trato digestório (DETD) - grupo 2, comparando os extratos de leite de vaca (LV) a 20% com o leite in natura, o tempo ideal de oclusão do teste e o valor preditivo positivo do TCA na identificação do leite como desencadeante no grupo 2, avaliada pela melhora clinica e endoscópica após dieta de restrição. Métodos: Estudo de corte transversal, com avaliação de 45 pacientes e 9 controles. O grupo 1 (n=15) com APLV IgE mediada foram diagnosticados pelo teste de provocação e prick teste positivo para LV e o grupo 2 (n=30) pela biópsia mostrando esofagite eosinofílica (15 eosinófilos/cga) ou enterocolite eosinofílica (>20 eosinófilos/cga), prick teste positivo para LV (n=15) e sintomas desencadeados pelo leite. O grupo 3 (n=9) incluiu pacientes com exclusão do diagnóstico de APLV. Utilizou-se câmaras de 12mm e LV in natura e LV a 20% como extratos ( IPI ASAC, Espanha). Os tempos de leitura foram de 24, 48 e 72 horas e considerou-se como TCA positivo, a presença de hiperemia com infiltração e formação de pápulas ou vesículas. Para avaliação do valor preditivo positivo do TCA, considerou-se pacientes com DETD com sintomas associados ao leite, sem melhora com tratamento adequado, IgE específica ao LV e melhora clínica e histológica com a instituição da dieta de restrição. Resultados: Considerando ambos os extratos, houve semelhança quanto à frequência de positividade do TCA nos três tempos de leitura em ambas situações clínicas. Com relação à concordância entre os tempos de leitura do TCA com ambos extratos, observou-se diferença estatisticamente significante entre o tempo de 24 hs com aqueles de 48 e 72hs (p=0,031 em ambas comparações), o mesmo não ocorrendo entre o tempo de 48 e 72hs tanto na APLV como nas DETD. Isoladamente, o LV a 20% mostrou comportamento semelhante em ambas as doenças, com diferença entre o tempo de 24 e aqueles de 48 (p=0,031 / 0,000) e 72hs (p=0,031/ 0,002) respectivamente na APLV e DETD. O extrato de leite in natura nos pacientes com APLV não mostrou diferença estatisticamente significante entre os tempos avaliados, enquanto nos pacientes com DETD observou-se diferença entre 24 hs e os tempos de 48hs (p=0,003) e 72hs (p=0,003). A restrição dietética do leite naqueles pacientes com DETD e TCA positivo foi associada à melhora clínica em 80% dos pacientes e associação com melhora histológica em 65% destes. Conclusões: O TCA utilizando tanto LV in natura como extrato LV a 20%, com leitura após 48 ou 72hs da sua aplicação mostrou-se útil na identificação de pacientes com DETD desencadeada pelo LV. A instituição de dieta restrita neste alimento contribuiu para a melhora dos sintomas e para a redução do número de eosinófilos na biópsia de controle / Objective: To evaluate the atopic patch test (APT) in IgE mediated cow\'s milk allergic patients (CMA) - Group 1 and those with gastrointestinal eosinophilic diseases (GED) - Group 2, comparing extracts of cow\'s milk (CM) 20% protein concentration and fresh milk, the optimal time reading and the positive predictive value of APT in the identification of milk as a trigger food in the group 2, as assessed by clinical and endoscopic improvement after dietary restriction. Methods: Cross-sectional study with evaluation of 45 patients and 9 controls. The group 1 (n = 15) with IgE-mediated CMA was diagnosed by provocation test and positive skin prick test for CM in all patients and group 2 (n = 30) by biopsy showing eosinophilic esophagitis ( 15 eosinophils / hpf) or eosinophilic enterocolitis (> 20 eosinophils / hpf ), prick test positive for CM (n = 15) and symptoms triggered by milk. Group 3 (n = 9) included patients which CMA was excluded. It was used 12mm a plastic chamber of inert material, and as extracts the fresh milk and CM at 20% (IPI ASAC, Spain). The reading times were 24, 48 and 72 hours and was considered as APT positive, the presence of hyperemia with infiltration and papules or vesicles. To evaluate the positive predictive value of the APT, it was considered GED patients with symptoms associated to milk, no response to treatment, specific IgE to CM and clinical and histological improvement after the restricted diet institution. Results: Considering both extract, there was similarity in the frequency of positive APT evaluating all the reading times in both clinical situations. Regarding the agreement between the reading times with both extracts, there was a statistically significant difference between the time of 24 hours with those of 48 and 72 hours (p = 0.031 for both comparisons). This fact was not observed between the time of 48 and 72 hours in both diseases. The CM 20% extract showed a similar pattern in both diseases, with difference between the reading time of 24 with the 48 hours (p = 0.031/0.000) and 72 hours (p = 0.031/ 0.002) respectively in both diseases. The fresh milk extract in CMA patients showed no statistically significant difference between the reading times evaluated, while in GED patients it was observed difference between 24 hours with the time of 48 hours (p = 0.003) and 72 hours (p = 0.003). The milk restricted diet for GED patients with positive APT was associated to clinical improvement in 80% of patients and in both clinical and histological response in 65% of them. Conclusions: The APT using both fresh CM and CM 20% extract with reading time of 48 or 72 hours showed useful in identifying GED patients triggered by CM. The establishment of milk restricted diet contributed to the improvement of symptoms and to reduce the number of eosinophils in the control biopsy
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MORFOLOGIA COMPARADA DA PITIOSE EM CAVALOS, CÃES E BOVINOS / COMPARATIVE MORPHOLOGY OF PYTHIOSIS IN HORSES, DOGS AND CATTLE

Martins, Tessie Beck 17 December 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Twenty-one cases of pythiosis involving horses (10), dogs, (nine) and cattle (2) were investigated. In all of them the etiology was confirmed through immunohistochemistry technique. Data related to clinical course, localization and macroscopic features of the lesions and cases closure were obtained from biopsies and necropsies protocols. For compared histomorphological and histochemical characterization, hematoxilin-eosin, Grocott‟s, Schiff periodic acid, sirius red and Grocott-Sirius red techiques were performed. The aspects analyzed were intralesional hyphal quantity, distribution and integrity, angioinvasive capability, Splendore-Hoeppli (SH) and inflammatory reactions inter-species. The equine macroscopic lesions were characterized by sole focally extensive wounds composed by abundant fibrous tissue surrounding yellowish, dense, firm and irregular branching coral-like masses (kunkers). Histologically, lesions consisted of well-collagenized connective tissue with multiple often coalescing areas of immature granulation tissue encircling coarsely round eosinophil cores (corresponding to kunkers). Dogs presented gastrointestinal and/or cutaneous lesions. The gastrointestinal ones usually consisted of transmural and segmental thickening of the organs walls and mesenteric tissue. Mesenteric lymph nodes were always involved. Cutaneous lesions consisted of ulcers in the lips mucocutaneous junction, masses in the thorax and prepuce and small nodules in chest, thorax and fore limbs. Two main patterns of inflammation were seen in dogs, alone or combined, independently of the tissue: one granulomatous/pyogranulomatous and another necro-eosinophilic. In cattle, cutaneous lesions were multiple and usually affected one or more limbs, ventral neck and sternum and, eventually, tail or muzzle. Microscopically, there were multifocal to coalescing discrete granulomas along with proliferated dermal collagen. The sirus red technique was quite useful to localize eosinophils in tissue and confirm the SH reaction nature, seen in the three species. Histomorphological aspects as quantity, distribution and integrity of intralesional hyphae, angioinvasive potential and the type of inflammatory and SH reactions seem to be implicated in the different kinds of lesions and clinical courses in different animal species suffering from pythiosis. Evidences that pythiosis cure is associated to granulomatous inflammation were observed. / Foram estudados vinte e um casos de pitiose em cavalos (dez), cães (nove) e bovinos (dois). Todos os casos tiveram a etiologia confirmada pela técnica de imuno-histoquímica. As informações relativas aos dados de anamnese, forma clínica, localização e macroscopia das lesões e desfecho dos casos foram obtidas a partir de protocolos de biópsia e necropsia. Para a comparação histomorfológica e histoquímica foram realizadas as técnicas de hematoxilina e eosina, impregnação pela prata de Grocott, ácido periódico de Schiff, sirius red, Grocott-sirius red e azul de toluidina. Foram analisadas a quantidade, a distribuição e a integridade das hifas intralesionais, a capacidade de angioinvasividade, a reação de Splendore-Hoeppli (SH) e o tipo de resposta inflamatória interespécies. Nos cavalos, as lesões macroscópicas caracterizavam-se por feridas únicas e focalmente extensas constituídas por tecido fibroso abundante circundando massas amarelas, compactas, firmes e com ramificações grosseiras lembrando corais (kunkers). Histologicamente, as lesões eram compostas basicamente por tecido conjuntivo fibroso bem colagenizado, com múltiplas áreas, muitas vezes coalescentes, constituídas por tecido de granulação jovem, circundando coleções de eosinófilos densas e grosseiramente circulares (correspondentes aos kunkers). Nos cães foram estudados casos das formas gastrointestinal e/ou cutânea. As lesões do trato gastrointestinal geralmente consistiam de espessamento segmentar transmural da parede das vísceras e da gordura mesentérica adjacente. Em todos os casos havia envolvimento dos linfonodos mesentéricos. As lesões cutâneas se apresentavam como úlceras na junção mucocutânea do lábio, massas no prepúcio e tórax e nódulos pequenos distribuídos pelo peito, tórax e membro anterior. Nos cães, dois padrões principais de inflamação foram vistos, isolados ou combinados, independentemente do tecido analisado: um granulomatoso/piogranulomatoso e um necro-eosinofílico. Nos bovinos, as lesões cutâneas eram múltiplas e aleatórias e geralmente acometiam um ou mais membros, a região ventral do pescoço e esterno e, eventualmente, a cauda ou o chanfro nasal. Microscopicamente havia granulomas multifocais ou coalescentes perfeitamente delimitados em meio ao colágeno dérmico levemente proliferado. A técnica de sirius red foi particularmente útil para localizar os eosinófilos nos tecidos e confirmar a natureza da reação SH vista em todas as espécies. Aspectos histomorfológicos tais como a quantidade, distribuição e integridade das hifas intralesionais, o potencial de angioinvasividade e os tipos de resposta inflamatória e de reação SH parecem estar implicados nos diferentes tipos de lesão e cursos clínicos da pitiose nas diferentes espécies animais acometidas pela doença. Evidências de que a cura da pitiose possa estar associada à inflamação granulomatosa foram observadas.
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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca / Esophageal eosinophilia in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein

Adriana Marcia da Silva Cunha Barbosa 19 July 2016 (has links)
Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais / Eosinophilic esophagitis is a chronic inflammatory disease, which occurs in the esophagus and is immune mediated by antigens. Its observed prevalence varies between 0.4% in the general population to 15% in patients with dysphagia. Its association with atopic diseases, anaphylaxis and food allergy has already been recognized. Cow\'s milk is one of the main food sources involved. There are recent reports of cases in which patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis after being submitted to oral immunotherapy with the food that causes the IgE mediated allergy. However, in none of these cases was it previously determined if the same patients did not already present latent esophageal eosinophilia and/or subjective symptoms suggestive of the disease. Considering that, currently, one of the most promising treatment for food allergy is oral immunotherapy, the need to understand if eosinophilic esophagitis could be a treatment complication, or if it is a coexistent or preexistent condition, is justified. Therefore, the objective of this study was to evaluate esophageal eosinophilia frequency in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein. We analyzed eighty-nine patients registered in the Food Allergy Unit of the HCFMUSP, with a median age of 8 years, who presented cow\'s milk anaphylaxis. All of them were submitted to digestive endoscopy as well as esophagus, stomach, and duodenum biopsies. We also analyzed and compared demographic data, atopic comorbidities, use of medication, and gastrointestinal symptoms. The frequency of esophageal eosinophilia was 38.2% (34 of 89 patients). In 15 of the 34 patients with esophageal eosinophilia, full investigation for the disease was carried out using a proton pump inhibitor at full dose for eight weeks prior to a second endoscopy. From this, five patients (7.1%) had the proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia phenotype, and ten patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis (14.2%). In the whole group of patients with esophageal eosinophilia (n = 34), it was found 29.4% of patients with an absent gastrointestinal clinical condition, 23.5% were oligosymptomatic, and only 47% had symptoms suggestive of esophagic dysfunction. Of these, not all presented persistent esophagic symptoms. It is possible to conclude that the frequency of eosinophilic esophagitis observed in this group was significantly higher than the estimated for the general population, and one of the highest observed in groups of patients with specific risk factors. A large portion of patients with esophageal eosinophilia were oligosymptomatic or asymptomatic, raising the question if this would not in fact be a latent disease, with a precocious beginning, insidious and not directly related to current treatments complications
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Influência da obesidade induzida por dieta hiperlipídica sobre a resposta imune em modelo experimental de alergia pulmonar

Silva, Flavia Marcia de Castro e 10 April 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-03T11:38:10Z No. of bitstreams: 1 flaviamarciadecastroesilva.pdf: 2659537 bytes, checksum: 1c8331ace53624c1553f76ae25681622 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-03T15:37:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 flaviamarciadecastroesilva.pdf: 2659537 bytes, checksum: 1c8331ace53624c1553f76ae25681622 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-03T15:37:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 flaviamarciadecastroesilva.pdf: 2659537 bytes, checksum: 1c8331ace53624c1553f76ae25681622 (MD5) Previous issue date: 2015-04-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A asma e a obesidade são doenças inflamatórias crônicas de perfis imunológicos opostos. Contudo, estudos clínicos e epidemiológicos demonstram uma associação entre as duas patologias, através da observação de que indivíduos obesos asmáticos representam um fenótipo clínico distinto da asma alérgica clássica, apresentando aumento na gravidade dos sintomas e resistência a terapias convencionais. Entretanto, os mecanismos imunológicos envolvidos na associação obesidade e asma não estão esclarecidos, devido à escassez de estudos e a uma heterogeneidade nos dados encontrados em modelos experimentais. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da obesidade sobre a inflamação alérgica pulmonar. Para isso, a obesidade foi induzida por dieta com alto teor de gordura durante dez semanas nos animais dos grupos OB e OB/AP, enquanto os animais dos grupos CN e AP foram alimentados com a dieta padrão. Da sexta a décima semana do protocolo de indução da obesidade, os animais dos grupos AP e OB/AP foram submetidos a subsequentes sensibilizações e desafios com a ovalbumina. As análises foram realizadas em 24 e 48 horas após o último desafio com a OVA. Os resultados demonstraram que após os desafios com o alérgeno, os animais do grupo AP apresentaram características marcantes da resposta imune alérgica, com elevado número de eosinófilos no LBA, no tecido pulmonar e na medula óssea, correlacionando com os níveis elevados de CCL11 e peroxidase eosinofílica, além de citocinas de eperfil Th2 como IL-4, IL-5, IL-9, IL-13, IL-25, IL-33 e TSLP e de IgE sérica anti-OVA. Contudo, foi observado em 48 horas um declíneo na resposta de perfil Th2 nos animais deste grupo. Já os animais do grupo OB/AP apresentaram em 24 horas, um menor número de eosinófilos no lavado broncoalveolar, no tecido pulmonar e na medula óssea, associado a menores níveis de CCL11, EPO e de IL-4, IL-5, TSLP e IL-25 assim como de IgE sérica anti-OVA. Em 48 horas, as análises de citocinas no grupo OB/AP demonstraram um aumento nos níveis de IL-1β, IL-4, IL-6, IL-9, IL-12, IL-13, IL-17A, TNF-α e IFN- associado ao maior influxo de macrófagos M1. Surpreendentemente, em 48 horas após o último desafio com a OVA, houve um aumento significativo de neutrófilos na medula óssea e de mieloperoxidase no tecido pulmonar. Paralelamente, os animais do grupo OB/AP, apresentaram um número maior de mastócitos e células caliciformes em ambos os tempos analisados, quando comparado aos animais do grupo AP. Conclusão: Somados estes resultados sugerem que a obesidade desenvolvida em camundongos BALB/c, foi capaz de influenciar a resposta imune no pulmão dos animais após as sensibilizações e os desafios com alérgeno, interferindo no desenvolvimento da resposta imune Th2 clássica e acarretando um atraso no desenvolvimento da resposta imune inflamatória. Adicionalmente, os animais obesos asmáticos apresentaram exacerbada resposta imune Th2, Th9 e altos níveis de IL-17A associada a um maior influxo de neutrófilos para o pulmão e a uma intensa produção de muco, sugerindo que estes animais apresentaram um perfil inflamatório mais grave de alergia pulmonar. / Asthma and obesity are chronic inflammatory diseases with opposite immune profiles. Although, clinical and epidemiological studies reveal the association between them, as obese asthmatic individuals represent a distinct phenotype from the classic allergic asthma. However, the immune mechanisms involved in this association are not established yet, due to the lack of studies and the heterogeneity of the data obtained in experimental models. Therefore, the present study aimed to evaluate the influence of obesity over the immune response pulmonary allergic. Female Balb/c mice were fed with high fat diet during ten weeks so as to induce obesity. From the sixth to the tenth week of the protocol, PA and PA/OB groups were sensitized and challenged with ovalbumin. The following analyses were performed 24 and 48 hours after the last OVA challenge. Striking features of the allergic immune response were observed in the PA group, as elevated eosinophil count in BAL, lung tissue bone marrow, in association with high IL-4, IL-5, IL-9, IL-13, IL-25, IL-33, TSLP and anti-OVA IgE levels. There was also elevated production of CCL11 and EPO correlated with the eosinophilia. In contrast, IL-4, IL-5, TSLP and IL-25 levels were diminished in PA/OB group. In association with the reduced eosinophil count, low levels of CCL11, EPO and Anti-OVA IgE were detected. However, 48 hours after the last challenge, IL-1β, IL-4, IL-6, IL-9, IL-12, IL-13, IL-17A, TNF-α and IFN- level were higher in the PA/OB, the was also an increased M1 macrophage influx. There was also more neutrophils in the bone marrow and MPO in the lung tissue, indicating their increased influx to the lung of PA/OB animals. Mast cells and goblet cells count was increased in this group, 24 and 48 hours after the last challenge. Taken together these results suggest that obesity developed in BALB/c mice was able to influence the immune response in the lungs of animals after sensitization and challenge with allergen, interfering with the immune response classical Th2 and causing a delay in the development inflammatory immune response. Additionally, asthmatic obese animals showed exaggerated Th2 immune response, Th9 and high IL-17A levels associated with an increased influx of neutrophils into the lung and an intense mucus production, suggesting that these animals showed an allergy more severe inflammatory profile lung.
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Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica / Evaluation of remodeling tissue in biopsies of patients with eosinophilic esophagitis

Bertges, Klaus Ruback 21 March 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-04-26T15:54:34Z No. of bitstreams: 1 klausrubackbertges.pdf: 2812002 bytes, checksum: 85312f3aa11372affe21388fe45dce43 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-04-27T11:52:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 klausrubackbertges.pdf: 2812002 bytes, checksum: 85312f3aa11372affe21388fe45dce43 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-27T11:52:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 klausrubackbertges.pdf: 2812002 bytes, checksum: 85312f3aa11372affe21388fe45dce43 (MD5) Previous issue date: 2018-03-21 / A esofagite eosinofílica vem tendo uma importância crescente na literatura médica. É uma doença inflamatória crônica, imunoantígeno mediada, caracterizada por sintomas de disfunção esofágica e uma infiltração predominantemente eosinofílica na mucosa do esôfago. O diagnóstico histopatológico é definido pela presença de 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento e o tratamento de cada paciente deve ser individualizado. O processo de remodelamento do esôfago na esofagite eosinofílica ainda não está completamente esclarecido, mas parece envolver a presença de fibrose na lâmina própria, sendo a grande responsável pelos sintomas de disfagia e impactação alimentar. A IL-13 contrarregula a expressão de filagrina nas células epiteliais, promovendo um mecanismo pelo qual antígenos alimentares ativam o sistema imunológico. Este estudo objetivou avaliar a prevalência das características histopatológicas de remodelamento tecidual e a expressão da filagrina em biópsias esofágicas de pacientes com esofagite eosinofílica. Foram avaliadas, retrospectivamente, 50 pacientes com suspeita clínica e/ou endoscópica de esofagite eosinofílica. Deste total, 27 foram selecionados e distribuídos em dois grupos: GI, com 15 a 24 eosinófilos por campo de grande aumento e GII, contendo mais de 24. Após a histomorfometria e imuno-histoquímica para filagrina, comparou-se os dois grupos. Nos parâmetros de fibrose, houve diferença estatisticamente significante, com maior prevalência no GII (p < 0,05). Também houve mais espessamento da camada basal no GII (p < 0,001). No estudo de correlação entre o número de eosinófilos e o percentual de fibrose, encontrou-se correlação positiva: 50,8% (p = 0,016), ou seja, mais fibrose nos casos do GII. Na correlação entre o número de eosinófilos e a espessura da camada basal, o resultado também foi positivo: 52,1% (p = 0,08), ou seja, membrana basal mais espessa no GII. A filagrina mostrou-se reduzida nos pacientes com esofagite eosinofílica. / Eosinophilic esophagitis is of increasing importance in the medical literature. It is a chronic inflammatory disease, mediated immunoantigen, characterized by symptoms of esophageal dysfunction and a predominantly eosinophilic infiltration in the esophagic mucosa. The histopathological diagnosis is defined by the presence of 15 or more eosinophils per large increase field and the treatment of each patient should be individualized. The process of esophageal remodeling into eosinophilic esophagitis is still not fully understood, but it seems to involve a presence of fibrosis in the lamina propria, being a major cause of the symptoms of dysphagia and food impaction. IL-13 counteracts the expression of filaggrin in epithelial cells, promoting a mechanism by which food antigens activate the immune system. This study aimed to evaluate a prevalence of the histopathological characteristics of tissue remodeling and the filaggrin expression in esophageal biopsies of patients with eosinophilic esophagitis. Fifty patients with clinical and/or endoscopic suspicion of eosinophilic esophagitis were retrospectively evaluated. Of these, 27 were selected and distributed in two groups: GI, with 15 to 24 eosinophils per large increase field and GII, containing more than 24. After a histomorphometry and immunohistochemistry for filaggrin, the two groups were compared. In the fibrosis parameters, there was a statistically significant difference, with a higher prevalence in GII (p < 0.05). There was also more thickening of the basal layer in GII (p < 0.001). The correlation study between the number of eosinophils and the percentage of fibrosis found a positive correlation: 50.8% (p = 0.016), that means, more fibrosis in cases of GII. In the correlation between the number of eosinophils and the thickness of the basal layer, the result was also positive: 52.1% (p = 0.08), that means, thicker basal layer in GII. Filaggrin was reduced in patients with eosinophilic esophagitis.

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