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Eosinofilia e IgE sérica total na alergia respiratória e parasitose intestinalMedeiros Peixoto, Décio January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Título: Eosinofilia, IgE sérica e parasitose intestinal em pacientes atópicos:
Revisão de literatura e estudo do tipo caso-controle.
Objetivo: Revisão bibliográfica que enfoca o conhecimento do acúmulo de
eosinófilos sanguíneos, níveis séricos de IgE e parasitoses intestinais em
atópicos e ensaio clínico cujo objetivo foi verificar se quando a IgE sérica
total excede 1500 UI/ml, em adolescentes portadores de asma e/ou rinite
alérgica, existiria a associação de parasitose intestinal agindo como fator de
confusão.
Métodos: Foi utilizada como fonte de referência bibliográfica o MEDLINE e o
LILACS abrangendo os últimos dez anos(1994-2004) para o artigo de
revisão de literatura. Foi realizado estudo do tipo caso controle com 128
adolescentes asmáticos e/ou portadores de rinite alérgica onde foi verificada
a contagem de eosinófilos sanguíneos, dosagem de imunoglobulina E(IgE)
sérica total e IgE anti áscaris, parasitológico de fezes bem como o teste de
hipersensibilidade imediata para três aeroalérgenos(Dermatophagoides
pteronyssinus, Dermatophagoides farinae e Blomia tropicalis).
Resultados: Na revisão de literatura constatamos que os eosinófilos são
células importantes no processo inflamatório alérgico, assim como a IgE é o
anticorpo reagínico frente a exposição alergênica, porém eosinofilia assim
como elevados níveis de imunoglobulina E(IgE) estão presentes não só nas
doenças alérgicas, mas também em outras doenças, como a parasitose
intestinal. No ensaio clínico o grupo de casos foi constituído por 66 pacientes
(72% masculino) e o grupo controle foi constituído por 58 pacientes(40%
masculino). A média geométrica da IgE sérica total foi duas vezes maior nos
casos(MG=964) que nos controles(MG=417), havendo correlação significativa entre eosinofilia e IgE sérica apenas quando os níveis de IgE
estavam acima de 1500UI/ml(p=0,004). Quando retirou-se da amostra os
pacientes com parasitológico de fezes positivo e/ou IgE anti áscaris positiva
esta correlação já se mostrava positiva com níveis de IgE sérica a partir de
200 UI/ml(p=0,002).
Conclusão: Outras causas além de alergia devem ser pesquisadas em
pacientes atópicos que apresentam eosinofilia e elevados níveis de IgE,
principalmente a existência atual ou passada de parasitoses intestinais.
Os dois artigos serão submetidos à revistas científicas da área de alergia,
sendo o artigo de revisão, submetido à revista da Sociedade Brasileira de
Alergia e Imunopatologia(SBAI) e o artigo original ao Journal of Allergy and
Clinical Immunology(JACI), revista da Academia Americana de Alergia e
Imunologia(AAAI)
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Relación entre la biodisponibilidad de hierro de la dieta y la eosinofilia, con el estado nutricional en hierro, en niños de 4 a 14 años, del Centro de Salud San Genaro, Chorrillos, setiembre 2001-agosto 2002Fernández Giusti, Alicia Jesús January 2004 (has links)
La deficiencia de hierro es un problema de Salud Pública que afecta a todos los grupos etáreos en una población, las mujeres embarazadas y los niños son los grupos más vulnerables de nuestra sociedad. Con el objetivo de determinar el Estado de Nutrición en Hierro y su relación con la biodisponibilidad de Hierro de la dieta y la eosinofilia presente, se estudiaron 349 niños, 170 de sexo masculino y 179 de sexo femenino, entre 4 a 14 años de edad, del Centro de Salud San Genaro de Villa, Chorrillos( zona urbano-marginal). En el estado de nutrición, según el Índice de Quetelet, el 70.5% (246), se encontró normal y el 29,5% (103) alterado, distribuido en: 5,70% (20) con exceso, 10% (35) con sobrepeso, con mayor frecuencia en el sexo femenino y entre 11-14 años; 8,9% (31) con bajo peso, y 4,90% (17) con déficit, con mayor frecuencia en el sexo femenino y entre 4-7 años de edad. La relación talla/edad, evaluada a través del Puntaje Z, el 45,3% (158) con desnutrición crónica, distribuido en: 29,5% (103) desnutrición leve, 12,6% (44) moderada, y 3,2% (11) severa, con mayor frecuencia en el sexo femenino y en los grupos comprendidos entre 8 -14 años de edad.
En el Estado de Nutrición en Hierro (ENH), el 68.77% (240) no presentó alteración frente al 31.23% (109) que si lo presentó. De los 109 niños, el 68,81% (75), con Depleción latente, Estadío I,(ferritina <20ng/ml); 22,94% (25),con ferropenia, Estadío II, (hierro sérico<60ug/dl y CTFH >400ug/dl), y 8,26% (9), con anemia ferropénica, Estadío III, (Hb. <11,5g/100ml, <12 g/100ml ,Hto. <34 y <36%, VCM<80fl, y HbCM<27pg). La eosinofilia periférica, (eosinófilos con un valor absoluto =ó>de 500 cel/mm3), se encontró presente en el 96,56% de niños.
Al establecer la relación entre el ENH y la biodisponibilidad de hierro de la dieta, (análisis bivariante) se determinó que los niños con consumo inadecuado de carne, frutas y leche, café e infusiones, presentaban ENH alterado, Estadios I y II. Al analizar la relación entre el ENH y la eosinofilia, no se determinó diferencia entre los grupos que si presentaban eosinofilia y los que no la presentan. En el análisis multivariante, se encontró el Estadio I una estrecha relación con el consumo inadecuado de frutas, infusiones y cereales. (FI, KI, RI).
Se recomienda que los estudios de deficiencia en hierro se restrinjan a los niños en Estadío I, con el fin de identificar la población en riesgo y establecer políticas de participación ciudadana y establecer alianzas sectoriales y extrasectoriales, (sector educativo entre otros), para la promoción de la nutrición infantil.
El ENH es preocupante, debido, no solo a problemas alimentarios y de biodisponibilidad, sino también condicionado por la mala calidad de los servicios públicos, produciendo un efecto negativo en la salud infantil.
Palabras clave: Estado de Nutrición en Hierro (ENH), biodisponibilidad de hierro de la dieta, eosinofilia.
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Papel da IL-22 na imunopatologia da asma experimental / The role of IL-22 in the immunopathology of experimental asthmaGoulart, Amanda 28 November 2016 (has links)
A asma acomete cerca de trezentos milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é caracterizada por falta de ar, chiado e compressão no peito, tosse como consequência da hiperresponsividade brônquica e limitação de fluxo aéreo, causadas pela inflamação pulmonar Th2 e eosinofílica. Porém, existem evidências de que a IL-22 e a IL-17 participam da patogênese da asma alérgica. Com intuito de compreender melhor o papel da IL-22 na asma alérgica, utilizamos camundongos deficientes em IL-22 (IL-22KO) comparando-os aos animais Wild Type (WT) expostos ao alérgeno. Animais WT e IL-22KO foram sensibilizados e desafiados com ovalbumina (OVA) e avaliados quanto à inflamação eosinofílica, produção de citocinas, produção de muco, e populações celulares no pulmão. Nossos resultados mostram que a ausência de IL-22 resultou em diminuição da eosinofilia, IL-5 e IL-13 no lavado broncoalveolar, de células CD4+IL-4+ nos linfonodos e diminuição na produção de muco nas vias aéreas. Além disso, os camundongos IL-22KO alérgicos apresentam diminuição na porcentagem e número de células dendríticas CD11c+CD11b+CD103- nos pulmões quando comparados aos respectivo grupo WT. A transferência de células Th17 geradas a partir de animais IL-22KO causou diminuição na eosinofilia em camundongos expostos ao alérgeno quando os mesmos foram comparados aos animais que receberam células Th17 geradas a partir de animais WT. Esse resultado atribui mais à IL-22 do que à IL- 17 papel patogênico na asma alérgica. Outro indício da participação patogênica da IL-22 na asma alérgica é o fato de que o tratamento alérgeno específico, combinado ou não com a terapia livre de alérgeno, induziu redução da eosinofilia, do infiltrado de células dendríticas e diminuição de IL-22 no lavado broncoalveolar. A provável ação da IL-22 é a manutenção da viabilidade e sobrevivência de eosinófilos nos pulmões, fazendo que estes leucócitos continuem auxiliando no recrutamento de células dendríticas responsáveis pela captura e apresentação do alérgeno nos linfonodos, onde haverá a diferenciação de linfócitos de padrão Th2. Essas células podem migrar para os pulmões, gerando aumento na inflamação no local. Em síntese, nosso estudo corrobora o papel proinflamatório da IL-22 na asma alérgica e mostra, de forma inédita, que a transferência de células Th17 produtoras de ambas as citocinas, IL-22 e IL-17, mas não a transferência de células produtoras apenas de IL-17, causa exacerbação da inflamação pulmonar, possivelmente relacionada com o papel da IL-22 em prevenir indiretamente a indução de apoptose nos eosinófilos. / Asthma affects approximately three hundred million people worldwide. The disease is characterized by shortness of breath, wheezing and chest compression, coughing as a result of bronchial hyperresponsiveness and airflow limitation caused by Th2 lung inflammation and eosinophilia. However, there is evidence that IL-22 and IL-17 participate in the pathogenesis of allergic asthma. With the intention to better understand the role of IL-22 in allergic asthma, we used IL-22 deficient mice (IL-22KO) comparing them to wild type animals (WT) exposed to the allergen. Animals WT and IL-22KO were sensitized and challenged with ovalbumin (OVA), and assessed for eosinophilic airway inflammation, cytokine production, mucus production, and cell populations in the lungs. Our results show that the absence of IL-22 resulted in decreased eosinophilia, IL-5 and IL-13 in the bronchoalveolar lavage, CD4 + IL-4 + cells in the lymph nodes and decrease in mucus production in the airways. In addition, allergic IL-22KO mice have decreased percentage and number of dendritic cells CD11c + CD11b + CD103- in lungs when compared to their corresponding WT group. The transfer of Th17 cells generated from IL-22KO animals caused a reduction in eosinophilia in mice exposed to the allergen when they were compared to animals that received Th17 cells generated from WT mice. This result assigns more IL-22 than IL-17 pathogenic role in allergic asthma. Another indication of the pathogenic involvement of IL-22 in allergic asthma is the fact that the specific allergen treatment, combined or not with allergen-free therapy induced a reduction of eosinophilia, the dendritic cell infiltration and decreased IL-22 in bronchoalveolar lavage. The possible action of IL-22 is maintaining the viability and survival of eosinophils in the lungs, making these leukocytes remain helping in the recruitment of dendritic cells responsible for capture and allergen presentation in lymph nodes, causing differentiation in lymphocytes Th2. These cells can migrate to the lungs, resulting in increased inflammation at the site. In summary, our study confirms the proinflammatory role of IL-22 in allergic asthma and shows, in an unprecedented manner, the transfer of producing Th17 cells of both cytokines IL-22 and IL-17, but not the transfer of cells producing only IL-17, cause exacerbation of pulmonary inflammation, possibly related to the role of IL-22 on indirectly prevent induction of apoptosis in eosinophils.
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Relación entre la biodisponibilidad de hierro de la dieta y la eosinofilia, con el estado nutricional en hierro, en niños de 4 a 14 años, del Centro de Salud San Genaro, Chorrillos, setiembre 2001-agosto 2002Fernández Giusti, Alicia Jesús January 2004 (has links)
La deficiencia de hierro es un problema de Salud Pública que afecta a todos los grupos etáreos en una población, las mujeres embarazadas y los niños son los grupos más vulnerables de nuestra sociedad. Con el objetivo de determinar el Estado de Nutrición en Hierro y su relación con la biodisponibilidad de Hierro de la dieta y la eosinofilia presente, se estudiaron 349 niños, 170 de sexo masculino y 179 de sexo femenino, entre 4 a 14 años de edad, del Centro de Salud San Genaro de Villa, Chorrillos( zona urbano-marginal). En el estado de nutrición, según el Índice de Quetelet, el 70.5% (246), se encontró normal y el 29,5% (103) alterado, distribuido en: 5,70% (20) con exceso, 10% (35) con sobrepeso, con mayor frecuencia en el sexo femenino y entre 11-14 años; 8,9% (31) con bajo peso, y 4,90% (17) con déficit, con mayor frecuencia en el sexo femenino y entre 4-7 años de edad. La relación talla/edad, evaluada a través del Puntaje Z, el 45,3% (158) con desnutrición crónica, distribuido en: 29,5% (103) desnutrición leve, 12,6% (44) moderada, y 3,2% (11) severa, con mayor frecuencia en el sexo femenino y en los grupos comprendidos entre 8 -14 años de edad. En el Estado de Nutrición en Hierro (ENH), el 68.77% (240) no presentó alteración frente al 31.23% (109) que si lo presentó. De los 109 niños, el 68,81% (75), con Depleción latente, Estadío I,(ferritina <20ng/ml); 22,94% (25),con ferropenia, Estadío II, (hierro sérico<60ug/dl y CTFH >400ug/dl), y 8,26% (9), con anemia ferropénica, Estadío III, (Hb. <11,5g/100ml, <12 g/100ml ,Hto. <34 y <36%, VCM<80fl, y HbCM<27pg). La eosinofilia periférica, (eosinófilos con un valor absoluto =ó>de 500 cel/mm3), se encontró presente en el 96,56% de niños. Al establecer la relación entre el ENH y la biodisponibilidad de hierro de la dieta, (análisis bivariante) se determinó que los niños con consumo inadecuado de carne, frutas y leche, café e infusiones, presentaban ENH alterado, Estadios I y II. Al analizar la relación entre el ENH y la eosinofilia, no se determinó diferencia entre los grupos que si presentaban eosinofilia y los que no la presentan. En el análisis multivariante, se encontró el Estadio I una estrecha relación con el consumo inadecuado de frutas, infusiones y cereales. (FI, KI, RI). Se recomienda que los estudios de deficiencia en hierro se restrinjan a los niños en Estadío I, con el fin de identificar la población en riesgo y establecer políticas de participación ciudadana y establecer alianzas sectoriales y extrasectoriales, (sector educativo entre otros), para la promoción de la nutrición infantil. El ENH es preocupante, debido, no solo a problemas alimentarios y de biodisponibilidad, sino también condicionado por la mala calidad de los servicios públicos, produciendo un efecto negativo en la salud infantil.
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Papel da IL-22 na imunopatologia da asma experimental / The role of IL-22 in the immunopathology of experimental asthmaAmanda Goulart 28 November 2016 (has links)
A asma acomete cerca de trezentos milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é caracterizada por falta de ar, chiado e compressão no peito, tosse como consequência da hiperresponsividade brônquica e limitação de fluxo aéreo, causadas pela inflamação pulmonar Th2 e eosinofílica. Porém, existem evidências de que a IL-22 e a IL-17 participam da patogênese da asma alérgica. Com intuito de compreender melhor o papel da IL-22 na asma alérgica, utilizamos camundongos deficientes em IL-22 (IL-22KO) comparando-os aos animais Wild Type (WT) expostos ao alérgeno. Animais WT e IL-22KO foram sensibilizados e desafiados com ovalbumina (OVA) e avaliados quanto à inflamação eosinofílica, produção de citocinas, produção de muco, e populações celulares no pulmão. Nossos resultados mostram que a ausência de IL-22 resultou em diminuição da eosinofilia, IL-5 e IL-13 no lavado broncoalveolar, de células CD4+IL-4+ nos linfonodos e diminuição na produção de muco nas vias aéreas. Além disso, os camundongos IL-22KO alérgicos apresentam diminuição na porcentagem e número de células dendríticas CD11c+CD11b+CD103- nos pulmões quando comparados aos respectivo grupo WT. A transferência de células Th17 geradas a partir de animais IL-22KO causou diminuição na eosinofilia em camundongos expostos ao alérgeno quando os mesmos foram comparados aos animais que receberam células Th17 geradas a partir de animais WT. Esse resultado atribui mais à IL-22 do que à IL- 17 papel patogênico na asma alérgica. Outro indício da participação patogênica da IL-22 na asma alérgica é o fato de que o tratamento alérgeno específico, combinado ou não com a terapia livre de alérgeno, induziu redução da eosinofilia, do infiltrado de células dendríticas e diminuição de IL-22 no lavado broncoalveolar. A provável ação da IL-22 é a manutenção da viabilidade e sobrevivência de eosinófilos nos pulmões, fazendo que estes leucócitos continuem auxiliando no recrutamento de células dendríticas responsáveis pela captura e apresentação do alérgeno nos linfonodos, onde haverá a diferenciação de linfócitos de padrão Th2. Essas células podem migrar para os pulmões, gerando aumento na inflamação no local. Em síntese, nosso estudo corrobora o papel proinflamatório da IL-22 na asma alérgica e mostra, de forma inédita, que a transferência de células Th17 produtoras de ambas as citocinas, IL-22 e IL-17, mas não a transferência de células produtoras apenas de IL-17, causa exacerbação da inflamação pulmonar, possivelmente relacionada com o papel da IL-22 em prevenir indiretamente a indução de apoptose nos eosinófilos. / Asthma affects approximately three hundred million people worldwide. The disease is characterized by shortness of breath, wheezing and chest compression, coughing as a result of bronchial hyperresponsiveness and airflow limitation caused by Th2 lung inflammation and eosinophilia. However, there is evidence that IL-22 and IL-17 participate in the pathogenesis of allergic asthma. With the intention to better understand the role of IL-22 in allergic asthma, we used IL-22 deficient mice (IL-22KO) comparing them to wild type animals (WT) exposed to the allergen. Animals WT and IL-22KO were sensitized and challenged with ovalbumin (OVA), and assessed for eosinophilic airway inflammation, cytokine production, mucus production, and cell populations in the lungs. Our results show that the absence of IL-22 resulted in decreased eosinophilia, IL-5 and IL-13 in the bronchoalveolar lavage, CD4 + IL-4 + cells in the lymph nodes and decrease in mucus production in the airways. In addition, allergic IL-22KO mice have decreased percentage and number of dendritic cells CD11c + CD11b + CD103- in lungs when compared to their corresponding WT group. The transfer of Th17 cells generated from IL-22KO animals caused a reduction in eosinophilia in mice exposed to the allergen when they were compared to animals that received Th17 cells generated from WT mice. This result assigns more IL-22 than IL-17 pathogenic role in allergic asthma. Another indication of the pathogenic involvement of IL-22 in allergic asthma is the fact that the specific allergen treatment, combined or not with allergen-free therapy induced a reduction of eosinophilia, the dendritic cell infiltration and decreased IL-22 in bronchoalveolar lavage. The possible action of IL-22 is maintaining the viability and survival of eosinophils in the lungs, making these leukocytes remain helping in the recruitment of dendritic cells responsible for capture and allergen presentation in lymph nodes, causing differentiation in lymphocytes Th2. These cells can migrate to the lungs, resulting in increased inflammation at the site. In summary, our study confirms the proinflammatory role of IL-22 in allergic asthma and shows, in an unprecedented manner, the transfer of producing Th17 cells of both cytokines IL-22 and IL-17, but not the transfer of cells producing only IL-17, cause exacerbation of pulmonary inflammation, possibly related to the role of IL-22 on indirectly prevent induction of apoptosis in eosinophils.
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Avaliação da habilidade quimiotaxica e da adesão de eosinofilos de pacientes com rinite alergica : efeito da eotaxina e interleucina-5Costa, Gislaine Gomes da 17 December 2004 (has links)
Orientador: Edson Antunes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:40:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Neste estudo, investigamos se a IL-5, a eotaxina e a dexametasona modulam a migração e adesão de eosinófilos obtidos de indivíduos sadios e de pacientes com rinite alérgica.
O ensaio de quimiotaxia e de adesão foi realizado com eosinófilos de sangue periférico usando-se sistema imunomagnético de separação celular. Para os ensaios de quimiotaxia, foram utilizadas placas ChemoTx-5, e para os ensaios de adesão, placas de adesão recobertas com fibronectina. Em ambos os ensaios, a medida da absorbância (490 nM) da peroxidase eosinofílica foi utilizada como
índice de eosinófilos migrados ou aderidos. O PAF (10~ M) induziu quimiotaxia de mesma magnitude em eosinófilos de indivíduos sadios e de pacientes com rinite. A IL-5 (0,25 nglml) aumentou
significativamente a quimiotaxia de eosinófilos induzida pelo PAF; porém, o aumento observado em eosinófilos de pacientes com rinite alérgica foi 65% maior (p<0,001) do que de indivíduos sadios. A eotaxina (100 nglml) não alterou a resposta quimiotáxica do PAF em nenhum dos grupos estudados. A dexametasona (100 J.1g/ml)reduziu significativamente a quimiotaxia, tanto no grupo de indivíduos sadios, como no de pacientes com rinite alérgica. A IL-5 (0,25 ng/ml) induziu resposta quimiotáxica significativamente maior em eosinófilos de pacientes com rinite, em comparação com eosinófilos de indivíduos sadios. A resposta quimiotáxica à IL-5 não foi modificada pela eotaxina (100 ng/ml) em eosinófilos de indivíduos sadios, mas foi marcantemente reduzida em eosinófilos de pacientes com rinite alérgica. A eotaxina (100 nglml) induziu resposta quimiotáxica significativamente maior em eosinófilos de pacientes com rinite, em comparação com eosinófilos de indivíduos sadios. A resposta quimiotáxica à eotaxina foi potencializada pela IL-5
(100 ng/ml)em eosinófilos de indivíduos sadios e de pacientes com rinite alérgica. Entretanto, o aumento observado nos eosinófilos de pacientes com nnite alérgica foi significativamente maior do que de indivíduos sadios. Em placas recobertas com fibronectina (10 J.1g1m,l) ligante oposto da molécula de adesão VLA-4, estudamos a adesão dos eosinófilos. A adesão espontânea foi maior com eosinófilos de pacientes com rinitealérgica do que de indivíduos sadios. A incubação dos eosinófilos com eotaxina (100 nglml) ou IL-5 (0,25 ng/ml) não modificou a adesão dos eosinófilos em nenhum dos grupos estudados. A incubação com dexametasona (100 J.1g1ml) reduziu significativamente a adesão celular em ambos os grupos experimentais. Nossos resultados mostram que eosinófilos de pacientes com rinite alérgica estão pré-ativados. Isto pode ser devido à exposição na circulação à IL-5, que leva ao aumento da expressão elou função da molécula de adesão VLA-4 e, conseqüentemente,de sua migração / Abstract: In this study, we tested whether IL-5, eotaxin and dexamethasone modulate the adhesion and migration of eosinophils obtained trom allergic rhinitis subjects, in comparison with healty individuais.
The chemotaxis and adhesion assays were performed with eosinophils isolated from peripheral blood using an imunomagnetic cell separator. ChemoTx-5 plates were used for the chemotaxis assays, whereas fibronectin-coated plates were used for the adhesion assays. For both assays, measurement of eosinophil peroxidase activity was used as marker for migrated or adhered eosinophils. Platelet-activated factor (PAF; 10-8 M) induced a significant eosinophil chemotaxis in both studied groups. Interleukin-5 (IL-5, 0.25 nglml) significantly increased the PAF-induced chemotaxis in eosinophils trom both healthy individuais
and rhinitis subjects. However, the increase in rhinitis subjects eosinophils was 65% higher (p<0.001) compared with healthy individuais eosinophils. Eotaxin (100 ng/ml) did not alter the PAF-induced eosinophil chemotaxis in either groups studied. Dexamethasone (100 Ilg/ml) significantly reduced PAF-induced chemotaxis in cells trom both groups. Interleukin-5 (0.25 nglm!) induced a higher chemotactic response in
eosinophils trom rhinitis subjects compared with healthy individuais. Eotaxin (100 ng/ml) had no effect on IL-5-induced eosinophil chemotaxis in healthy individuais, but prevented the increase in eosinophil chemotaxis induced by IL-5 in rhinitis subjects. Eotaxin (100 ng/ml) induced a higher chemotactic response in eosinophils trom rhinitis subjects compared with healthy individuais. Eotaxin-induced
eosinophil chemotaxis was significantly enhanced by IL-5 (0.25 nglml) in both group studied, but this enhancement was higher in eosinophils trom rhinitis subjects. In plated coated with fibronectin (an opposite ligand for VLA-4) we studied the eosinophil adhesion. The basal (spontaneous) cell adhesion was siginificantly higher (p<0.05) using eosinophils from rhinitis subjects compared with those trom healthy individuais. However, the pattem of cell adhesion in both groups was not significantlyaffectedby eotaxin (100 ng/ml) or IL-5 (0.25 nglm!). Dexamethasone (100 Ilg/ml) significantly reduced the eosinophil adhesion in cells from both studied groups. Ours results indicate that eosinophils trom rhinitissubjects are found primed, and that can be due to previous exposition to IL-5 while in peripheral blood. It is likelythat IL-5 increases the expression andlor function01adhesion molecule VLA- 4 in eosinophils leading consequently to an enhanced cell chemotaxis / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia
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Fatores de risco de infeccção por Toxocara Canis e associação desta parasitose com asma e atopiaMendonça, Lívia Ribeiro January 2010 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2014-07-23T17:26:59Z
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Dissertação_ICS_ Livia Ribeiro Mendonca.pdf: 860797 bytes, checksum: e624ccf3dcb38ac79e014fa29b563f7c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-23T17:26:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ICS_ Livia Ribeiro Mendonca.pdf: 860797 bytes, checksum: e624ccf3dcb38ac79e014fa29b563f7c (MD5) / Introdução: O Toxocara canis é um parasito helminto cosmopolita de cães que pode
infectar os seres humanos provocando a síndrome da Larva Migrans Visceral (LMV). Os
sinais clínicos da LMV são muito inespecíficos e seu diagnóstico é realizado através da
detecção da IgG anti-T. canis por ELISA, utilizando antígeno excretório/secretório das
larvas de T. canis (TcESLA). Objetivos: Investigar possíveis associações entre a infecção
por T. canis com eosinofilia, IgE total e IgE específica contra aeroalérgenos, teste de
punctura cutâneo e asma. Objetivou-se ainda, investigar os fatores de risco associados á
aquisição desta infecção. Métodos: Os pais ou responsáveis das 1.445 crianças do estudo
responderam a um questionário ISAAC fase II adaptado para o português, sobre o histórico
de sibilo nos últimos 12 meses das crianças. Em seguida estas foram submetidas ao teste de
punctura cutâneo (TPC), coleta de sangue para contagem de células periféricas, cultivo
para detecção de citocinas e determinação sorológica da IgE específica contra
aeroalérgenos, pelo teste Unicap, IgE total determinada por ELISA e detecção de
anticorpos IgG anti-T. canis por ELISA, utilizando TcESLA e soros pré-absorvido com
antígenos de Ascaris lumbricoides. Na análise estatística estimou-se Odds Ratio (OR) e
Intervalo de Confiança a 95% (IC 95%) na análise univariada e multivariada com
regressão logística e análise politômica ajustada para sexo, idade, escolaridade materna,
asma dos pais, mofo, esgotamento sanitário e infecções por A. lumbricoides e Trichuris
trichiura. Resultados: 53,7% das crianças eram do sexo masculino, 40,5% tinham idade
entre seis e sete anos, 48,3% possuíam mães com segundo grau incompleto e em 70% das
casas inspecionadas havia mofo nas paredes. Foi detectada infecção de 14,9% para A.
lumbricoides e 13,8% para T. trichiura. A prevalência da infecção pelo T. canis foi de
48,4%; 13,4% das crianças tinham pais alérgicos e 22,4% das crianças forma classificadas
como asmáticas. Eosinofilia maior que 4% ocorreu em 74,2% e maior que 10% em 25,4%
das crianças; IgE total acima do ponto de corte de 0,2 mg/ml ocorreu em 59,6%, e IgE
específica para pelo menos um alérgeno de quatro investigados, nos pontos de cortes de
≥0,35 e ≥0,70 foi de 48,5% e 36,8%, respectivamente. Teste cutâneo positivo para pelo
menos um dos sete alérgenos testados foi observado em 30,4% das crianças. Os fatores de
risco para infecção por T. canis determinados neste estudo foram idade, baixa escolaridade
materna, pavimentação da rua e contato com cão e/ou gato. A infecção por T. canis foi
positivamente associada com eosinofilia tanto à 4% como à 10%, com IgE específica para
aeroalérgenos ≥0,35 e ≥0,70, aumento de IL-10 e negativamente associada ao TPC. Não
foi observada associação desta infecção e asma atópica e não-atópica. Conclusão: A
soroprevalência da infecção pelo T. canis é alta em nossa população. A associação da
infecção e o contato com gato é sugestivo que o TcESLA pode reagir cruzadamente com
antígenos de T. cati. A relação entre baixa escolaridade materna com maior
soroprevalência de T. canis suporta o caráter sócio-econômico desta patologia. Embora a
infecção por T. canis seja um fator de risco para eosinofilia, IgE total e IgE específica para
aeroalérgenos a infecção está associada negativamente a hipersensibilidade cutânea
imediata e, possivelmente, pode impedir a degranulação de mastócitos seja por competição
da IgE anti-T.canis com a IgE anti-alérgenos na ligação aos receptores de IgE destas
células, ou seja pelo aumento da produção de IL-10 mostrado neste estudo. Isto pode
explicar também ausência de associação com asma, ambas, atópica e não atópica.
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O papel de coinfecções helmínticas sobre atopia, asma e perfil de citocinas em criançasBritto, Gabriela de Sales Guerreiro 02 May 2012 (has links)
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Dissertação_ICS_ Gabriela de Sales Guerreiro Britto.pdf: 1677695 bytes, checksum: 4fb745911831e57d13c8725d6f4e2689 (MD5) / A asma é uma enfermidade crônica, que afeta cerca de 235 milhões de pessoas no mundo. Em
uma pesquisa realizada através do ISAAC fase I (International Study of Asthma and Allergies
in Childhood), o Brasil está entre os oito países do mundo que demonstraram prevalência
mais alta de asma. Helmintos, principalmente aqueles que habitam a intimidade do corpo do
hospedeiro, têm sido relatados como fortes moduladores do sistema imune em humanos e
animais experimentais, e associados com a redução de doenças alérgicas e autoimunes.
Crianças que vivem em áreas sem "higiene" são mais propensas a ter, não só uma, mas
várias infecções por helmintos, ao mesmo tempo, mas a maneira como eles afetam atopia e
asma ainda é controversa. O objetivo do presente trabalho foi investigar como coinfecções por
parasitos intestinais (A. lumbricoides e T. trichiura) e Toxocara spp. afetam os seguintes desfechos:
eosinofilia, IgE total e específica, reatividade cutânea a aeroalérgenos, sibilância atópica
e não atópica e produção de citocinas por células sanguíneas das crianças estudadas, estimuladas
ou não estimuladas por A. lumbricoides. O estudo foi realizado em 1.271 crianças
de um grande centro urbano do Nordeste, Brasil. Os dados sobre sintomas de sibilância foram
coletados por um questionário adaptado do ISAAC fase II. O sangue foi coletado para detectar
IgE total e alérgeno específica, eosinofilia, anticorpos anti-IgG de Toxocara e produção de
citocinas (IFN-γ, IL-5, IL-13 e IL-10). Outras avaliações foram realizadas, incluindo testes de
puntura cutâneo (SPT) para aeroalérgenos, além disso, as infecções por helmintos intestinais
foram diagnosticadas através do exame microscópico das amostras fecais. Considerando a
prevalência de infecções helmínticas, 36,4% das crianças tinham apenas uma infecção, 12,7%
tinham duas e 5,2% tinham três infecções. Eosinofilia >4% e >10% foi encontrada em 74,3%
e 25,5% das crianças, respectivamente. IgE total >0,2 ug/mL ocorreu em 59,7%. IgE específica
(sIgE) ≥0,70 kU/L e positividade para SPT, para pelo menos um alérgeno, foram encontrados
em 37,1% e 30% das crianças, respectivamente. Um total de 22,7% das crianças apresentava
sibilo em geral, 12% apresentaram sibilância não atópica, 10,7% tinham sibilo atópico e
26% eram não-sibilantes atópicas. A infecção por uma espécie de helminto foi associada com
aumento de eosinofilia e IgE total e menor SPT e coinfecções mostraram uma associação dose-
dependente com esses resultados. Helmintos, especialmente em coinfecções, foram associados
com uma típica resposta imune Th2 modificada (evidenciada pela produção de IL-5; IL-
13 e IL-10), mas não foi encontrada associação com sibilo (atópico e não atópico). Coinfecções
por helmintos induziram uma resposta imune Th2 melhorada e dose-dependente, evidenciada
pela produção de IL-5, IL-13, o que explica a associação com o aumento de IgE total e
de eosinofilia. No entanto, eles também ativaram uma rede regulatória conduzindo a uma resposta
Th2-modificada, com a produção de IL-10 que, juntamente com a ativação de IgE policlonal,
pode ter suprimido a reatividade na pele. No entanto, eles não foram capazes de afetar
nem sibilo atópico, nem não atópico. Estudos adicionais devem ser realizados para elucidar os
mecanismos moleculares da presente imunomodulação exercida pelos helmintos sob a atopia.
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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca / Esophageal eosinophilia in patients with anaphylaxis to cow\'s milk proteinBarbosa, Adriana Marcia da Silva Cunha 19 July 2016 (has links)
Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais / Eosinophilic esophagitis is a chronic inflammatory disease, which occurs in the esophagus and is immune mediated by antigens. Its observed prevalence varies between 0.4% in the general population to 15% in patients with dysphagia. Its association with atopic diseases, anaphylaxis and food allergy has already been recognized. Cow\'s milk is one of the main food sources involved. There are recent reports of cases in which patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis after being submitted to oral immunotherapy with the food that causes the IgE mediated allergy. However, in none of these cases was it previously determined if the same patients did not already present latent esophageal eosinophilia and/or subjective symptoms suggestive of the disease. Considering that, currently, one of the most promising treatment for food allergy is oral immunotherapy, the need to understand if eosinophilic esophagitis could be a treatment complication, or if it is a coexistent or preexistent condition, is justified. Therefore, the objective of this study was to evaluate esophageal eosinophilia frequency in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein. We analyzed eighty-nine patients registered in the Food Allergy Unit of the HCFMUSP, with a median age of 8 years, who presented cow\'s milk anaphylaxis. All of them were submitted to digestive endoscopy as well as esophagus, stomach, and duodenum biopsies. We also analyzed and compared demographic data, atopic comorbidities, use of medication, and gastrointestinal symptoms. The frequency of esophageal eosinophilia was 38.2% (34 of 89 patients). In 15 of the 34 patients with esophageal eosinophilia, full investigation for the disease was carried out using a proton pump inhibitor at full dose for eight weeks prior to a second endoscopy. From this, five patients (7.1%) had the proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia phenotype, and ten patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis (14.2%). In the whole group of patients with esophageal eosinophilia (n = 34), it was found 29.4% of patients with an absent gastrointestinal clinical condition, 23.5% were oligosymptomatic, and only 47% had symptoms suggestive of esophagic dysfunction. Of these, not all presented persistent esophagic symptoms. It is possible to conclude that the frequency of eosinophilic esophagitis observed in this group was significantly higher than the estimated for the general population, and one of the highest observed in groups of patients with specific risk factors. A large portion of patients with esophageal eosinophilia were oligosymptomatic or asymptomatic, raising the question if this would not in fact be a latent disease, with a precocious beginning, insidious and not directly related to current treatments complications
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Beta2-agonista como imunomodulador da resposta inflamatória pulmonar crônica induzida em camundongos sensibilizados com ovoalbumina / Beta2-agonist as immunomodulator of chronic lung inflammatory response induced in mice sensitized with ovalbuminKasahara, David Itiro 31 January 2005 (has links)
Estudamos o efeito do tratamento com salbutamol em dois regimes: diário (DS) e administrado a intervalos de 96 horas (IS) em camundongos balb/c sensibilizados com injeções intraperitoneais de uma solução de ovoalbumina (OVA) adsorvida em hidróxido de alumínio, e desafiada com inalações de ovoalbumina a 1%. O grupo controle SAL recebeu injeções i.p. de salina e desafios inalatórios de sallina. A partir do 34o dia, os animais OVA foram tratados com salbutamol via inalatória 10 mg/ml durante 15 minutos nos dois regimes descritos. Os animais foram sacrificados no 60o dia, que corresponde a 48 horas após o último desafio antigênico. Após os camundongos serem anestesiados com pentobarbital sódico via i.p., eles foram traqueostomizados e entubados e sacrificados com secção da Aorta abdominal. Então, procedeu-se com a coleta do lavado broncoalveolar para a quantificação de leucócitos. Coletamos os tecidos pulmonares para a avaliação do processo inflamatório por quantificação de células linfomononucleares (LMN) e eosinófilos EPO+, essa última com marcação citoquímica. Além disso, estudamos a influência do tratamento adrenérgico sobre o IgE anafilático. O modelo de inflamação (grupo OVA) produziu significativo aumento do número de células totais, de eosinófilos e de neutrófilos observados na avaliação de lavado broncoalveolar. Além disso, houve nesse grupo processo inflamatório na parede de vias aéreas, caracterizada por um infiltrado linfomononuclear e com presença de eosinófilos. O nosso processo de indução de inflamação também recrutou eosinófilos para o septo alveolar. O tratamento com salbutamol diário produziu uma queda significativa do processo inflamatório no BAL, principalmente de neutrófilos e eosinófilos, enquanto que o tratamento intermitente produziu redução significativa apenas de neutrófilos. O tratamento com salbutamol a cada 96 horas (IS) promoveu uma queda significativa de células LMN quantificadas no septo alveolar, mas não atingindo valores do grupo salina (NS). Ambos os tratamentos com salbutamol produziu redução significativa de células EPO+ no parênquima pulmonar (P < 0,05). Apesar das alterações no processo celular, o salbutamol não influenciou na expressão de anticorpos IgE anafiláticos a OVA. Assim, podemos concluir que o salbutamol apresenta atividade imunomoduladora, observada por redução de eosinófilos no BAL e no parênquima pulmonar, apesar de não atingir valores semelhantes aos animais do grupo salina / We studied the effects of salbutamol treatment in two regimen: diary (DS) and at interval of 96 hours (IS) in ovalbumin sensitized (OVA) balb/c mice. The control group (NS) received i.p. injections and aerosol challenge with normal saline. Starting at day 34 the OVA animals were treated with 10mg/ml salbutamol by inhalation during 15 minutes per day in both regimen: DS and IS. The mice were sacrificed at day 60 that corresponded the fourthly eight hours after last OVA and/or salbutamol exposure. At experimental day, mice were anesthetized with i.p. injection of sodium pentobarbital, tracheostomized, entubed and the abdominal aorta sectioned. We followed with collecting of bronchoalveolar lavage (BAL) and lungs to histopathology studies. In the BAL, total cells and differential leukocytes were quantified, while in the lung sections, the EPO+ and LMN in airways wall and parenchyma septa were evaluated. Also, we sampled the blood to evaluate the effects of salbutamol on anaphylactic IgE antibodies expression. The inflammatory model (OVA animals) produced a significant increase of BAL total cells, BAL eosinophils and neutrophils, and LMN cells and EPO+ eosinophils in the airways and in the parenchyma. Diary salbutamol treatment decrease significantly BAL eosinophils and neutrophils, while the IS group showed a diminution of BAL neutrophils and LMN cells in the alveolar septum. Both salbutamol treatments produced significant decline of EPO+ cells in the lung parenchyma. Despite the changes in the cellular patterns, the salbutamol did not affect the IgE antibodies expression. So, we can concluded that salbutamol present an immunomodulatory activity observed by reduction of eosinophils in the BAL and lung parenchyma, but did not achieve the values of saline control group
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