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Esclerose múltipla = produção de citocinas pelos linfócitos Th17 e Th1 de pacientes tratados ou não com interferon beta e quantificação das células dentríficas plasmocitóides no líquido cefalorraquiano / Multiple sclerosisSilva, Felipe von Glehn, 1978- 08 March 2010 (has links)
Orientador: Leonilda Maria Barbosa dos Santos, Benito Pereira Damasceno / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T11:38:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença primária do sistema nervoso central. Geralmente, expressa-se numa fase clínica de surto e remissão, mediada por lesões focais inflamatórias agudas na substância branca cerebral e medula espinhal, podendo evoluir para uma fase progressiva, mediada por perda axonal e neuronal. Paralelamente ao aumento do conhecimento sobre a participação dos linfócitos na execução da resposta imune, cresce a importância das células dendríticas na subseqüente regulação da resposta imune adquirida. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento com o interferon beta na produção de citocinas pelos linfócitos Th17 / Th1 no sangue dos pacientes com EM forma remitente recorrente (EMRR), comparando-os com grupo controle e estudar a concentração de células dendríticas plasmocitóides (pDCs) no líquido cefalorraquiano (LCR) de pacientes com EMRR nas fases aguda e de remissão da doença. Trinta e quatro pacientes, divididos em grupos tratados com interferonß e não tratados, e um grupo controle de 20 voluntários sadios, foram avaliados quanto a resposta de linfoproliferação de células mononucleares extraídas do sangue periférico e colocadas em cultura com estímulo específico e inespecífico, além do grau de produção de citocinas pró- e anti- inflamatória. Posteriormente, a concentração de pDCs foi mensurada no LCR e sangue periférico de pacientes em fase de surto e em fase remissão da EMRR, comparadas com pacientes com doenças não inflamatórias do sistema nervoso central, analisados por citometria de fluxo. Os resultados demonstraram que o tratamento com o IFN-ß diminui a resposta proliferativa fisiológica dos linfócitos T de pacientes em tratamento, e modifica o padrão de citocinas pró- (IFN-? e IL-17) e anti- inflamatória (IL-10) nos pacientes com EMRR. As pDCs estão aumentadas no líquor de pacientes em surto, quando comparada a fase de remissão, sem correspondência no sangue periférico, indicando uma provável migração seletiva / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is a primary disease of the central nervous system, clinically characterized by relapses mediated by acute inflammatory lesions in white matter. With time, the disease could evolve to a neurodegenerative phase, characterized by axonal loss. In parallel to the importance of T helpers lymphocytes in the genesis of disease, enhance the knowledge about the participation of dendritic cells in orchestrating the immune response. The objective of this study is to evaluate the effect of interferon beta therapy on the cytokine production of Th1 and Th17 subsets from MS patients, comparing with controls, and to study the plasmacytoid dendritic cells concentration in cerebrospinal fluid of MS patients in different phases, relapse and remitting, of disease. The proliferative response of lymphocytes from PBMC from thirty four patients divided in two groups, interferon beta therapy and no treatment, and a control group with twenty individuals were evaluated in culture with specific and non specific stimulation. After that, the level of pro and anti-inflammatory cytokine production were measure. In a second step, the pDCs concentrations were measured in CSF and PBMC of patients in different phases, comparing with patients with others non inflammatory diseases. The results showed that interferon beta therapy diminished the proliferative response of T lymphocytes compared with the non treated group and modify cytokine production of IFN-y, IL-17 and IL-10 in MS patients. The pDCs were increased in CSF in phase of relapse compared with remittion, with no corresponding increasing in PBMC, indicating a selective migration / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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Aspectos clinicos, neurofisiologicos e comportamentais em crianças com epilepsias do lobo temporalBonatti, Renata Cristina Franzon 18 November 2005 (has links)
Orientador: Marilisa Mantovani Guerreiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T16:10:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O conhecimento sobre as epilepsias do lobo temporal (ELT) na infância teve seu grande impulso com os dados clínico-eletrencefalográficos obtidos nos estudos de monitorização com vídeo-EEG em pacientes com epilepsia refratária submetidos à investigação pré-cirúrgica (Artigo 1). Os objetivos do presente estudo foram determinar os aspectos clínicos, comportamentais e neurofisiológicos (EEG) de crianças com ELT. A etiologia mais freqüente em nosso estudo foi atrofia hipocampal, seguida, ora por dupla-patologia, ora por lesões tumorais (Artigos 2 e 6, respectivamente). No Artigo 2 subdividimos os
36 pacientes estudados de acordo com a faixa etária: grupo A (= 6 anos) composto por seis pacientes e grupo B (> 6 anos) com 30 pacientes. Observamos que a presença de componentes motores, crises mioclônicas, distúrbios comportamentais e atraso de fala ocorreram mais freqüentemente no grupo A. Presença de postura distônica e de automatismos predominaram nos pacientes do grupo B. A aura epigástrica, muitas vezes relatada pelas crianças com ELT como sensação de ¿dor abdominal¿, pode ser mal interpretada, inclusive por médicos, dificultando o diagnóstico precoce da ELT sintomática (Artigo 3). Em relação às crises mioclônicas, nossos dados reforçam a idéia de que essas podem ser manifestações generalizadas de um insulto focal ao sistema nervoso central, ou seja, um padrão de resposta idade-dependente (Artigo 4). Duas crianças com lesão tumoral (ganglioglioma) no lobo temporal esquerdo apresentavam distúrbios de comportamento como agressividade e hiperatividade, os quais pioraram após o procedimento cirúrgico, provavelmente pelo fenômeno da ¿normalização forçada¿ (Artigo 5). Atividade epileptiforme temporal foi evidenciada em todos os estudos (Artigos 2, 6 e 7). Entretanto, ocorreu grande porcentagem de atividade epileptiforme extratemporal e generalizada, predominantemente nas crianças mais jovens (Artigo 2). No Artigo 6, comparamos 53 crianças com ELT de diferentes etiologias com 53 adultos com esclerose mesial temporal e o resultado foi maior freqüência de descargas extratemporais nas crianças. Ao compararmos exclusivamente as crianças com esclerose mesial (30 pacientes), com os mesmos pacientes adultos, o resultado foi semelhante, ou seja, presença de maior número de EEG com descargas extratemporais no grupo pediátrico nas áreas frontais, parietais e occipitais. Portanto, crianças com ELT, inclusive quando a etiologia é a esclerose mesial temporal, apresentam maior freqüência de descargas extratemporais interictais do que adultos. Ao compararmos os achados interictais de crianças (16 pacientes) e adultos (12 pacientes) com ELT devido a lesões tumorais, observamos que os dois grupos apresentaram descargas epileptiformes extratemporais, além das descargas temporais, sem relevante diferença estatística. Esse resultado parece estar relacionado com a própria etiologia, já que estudos prévios mostram achados neurofisiológicos pouco localizatórios e falsamente lateralizatórios, tanto em crianças quanto em adultos (Artigo 7). No artigo 8 foram avaliadas 149 crises de 25 pacientes com ELT de difícil controle submetidos à monitorização por vídeo-EEG. Os aspectos analisados foram padrão ictal inicial, atividade ictal rítmica persistente e padrão pós-ictal. A lateralização mostrou-se superior à localização. Entretanto, esses valores foram inferiores aos encontrados na literatura em adultos com ELT mesial / Abstract: The knowledge of temporal lobe epilepsy (TLE) in childhood has had a great improvement with the clinico-electroencephalographic data obtained in studies with video-EEG monitoring of patients with refractory epilepsy undergoing pre-surgical investigation (Article 1). The objectives of the present study were to determine the clinical, behavioral and neurophysiological (EEG) features of TLE in children. The most frequent etiology in our study was hippocampal atrophy, followed either by dual-pathology or by tumoral lesions (Articles 2 and 6, respectively). In Article 2, we divided the 36 patients studied in groups according to the age range: group A (= 6 years) with six patients and group B (> 6 years) with 30 patients. We observed that motor components, myoclonic seizures, behavioral disorders, and delayed speech occurred most frequently in group A. Dystonic posturing and automatisms predominated in patients of group B. Epigastric aura, frequently described by children with TLE as a sensation of ¿abdominal pain¿, may be misinterpreted, even by physicians, which make difficult the early diagnosis of symptomatic TLE (Article 3). Regarding myoclonic seizures, our data support the idea that they may be generalized manifestations of a focal insult to the central nervous system and also an age-dependent pattern (Article 4). Two children with tumoral lesions (ganglioglioma) in the left temporal lobe had aggressiveness and hyperactivity wich worsened after the surgical procedure, probably due to the phenomenon of ¿forced normalization¿(Article 5). Temporal epileptiform activity was detected in all the studies (Articles 2, 6 and 7). However, there was a great frequency of extratemporal and generalized epileptiform activity, mainly in younger children (Article 2). In the Article 6, we compared 53 children with TLE of varied etiologies with 53 adults with temporal mesial sclerosis and the result was more frequent extratemporal discharges in children. When we compared children with exclusively mesial sclerosis (30 patients) with the same adult patients, the result was similar, that is, there was a greater number of EEGs with extratemporal discharges in the pediatric group on the frontal, parietal and occipital areas. Therefore, children with TLE, including those with mesial temporal sclerosis as the etiology, present more frequent interictal extratemporal discharges than adults. Comparing the interictal EEG findings of children (16 patients) and adults (12 patients) with TLE caused by tumoral lesions, we observed that both groups presented with extratemporal epileptiform discharges, besides temporal discharges, without statistically significant difference. This result seems to be related to the etiology itself, since previous studies have shown neurophysiologic findings which were little localizing and falsely lateralizing both in children and in adults (Article 7). In article 8, 149 seizures from 25 patients with medically refractory TLE, which underwent video-EEG monitoring, were analyzed. We analyzed intial ictal pattern, persistent rhythmical ictal activity and post-ictal pattern. The lateralization was superior to the localization. However, our data showed values inferior to those reported in the literature about adults with mesial TLE / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Perfil da assistencia domiciliar generica e fisioterapeutica e cuidados paliativos a um grupo de pacientes com esclerose lateral amiotrofica / Profile of home care and general physiotherapy and palliative care to a group of patients with amyotrophic lateral sclerosisLima, Nubia Maria Freire Vieira, 1981- 12 August 2018 (has links)
Orientador: Anamarli Nucci / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T21:26:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é doença degenerativa dos neurônios motores superiores e inferiores, progressiva e fatal e caracteriza-se por paralisia progressiva de membros, orofaringe e musculatura respiratória e conseqüente disfagia, disartria e insuficiência respiratória. A doença é considerada um paradigma para o cuidado paliativo não oncológico e, apesar da ausência de tratamento curativo para ELA, suas complicações podem ser abordadas sintomaticamente e por vários profissionais de saúde. Pouca informação está disponível acerca do tipo de assistência em saúde que é prestada aos pacientes com ELA no Brasil, embora centros de referência da doença tenham sido constituídos, via portaria SUS. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização e disponibilidade do serviço de assistência domiciliar genérica e fisioterapêutica e cuidados paliativos para portadores de ELA atendidos no Hospital de Clínicas da UNICAMP (HC), além de quantificar o status funcional dos pacientes e o uso dos cuidados paliativos e assistência domiciliar; identificar o grau de conhecimento das disponibilidades de assistência e os problemas mais graves a ela relacionados; e propor aprimoramentos na assistência ao paciente com ELA. Vinte e nove pacientes e seus cuidadores primários foram acompanhados por 12 meses e submetidos a 4 avaliações pelos instrumentos Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale (ALSFRS-R), Escala de Gravidade de ELA (EGELA), Escala de ELA de Norris (EN), Amyotrophic Lateral Sclerosis Assessment Questionaire (ALSAQ-40), Medida de Independência Funcional (MIF), Escala de Deambulação Funcional (EDF), nível de dor e 2 questionários semi-estruturados. Como esperado, houve declínio funcional e aumento da dependência física dos pacientes do estudo, revelados principalmente pela redução dos escores da MIF e ALSFRS-R. Houve aumento da quantidade de assistência prestada aos pacientes com ELA durante os 12 meses, com significância estatística para os serviços de fisioterapia, uso de órtese manual ou de membro inferior. Encontramos que o cônjuge era o cuidador primário em 55% dos casos e 13,5% dos cuidadores eram amigos ou primos. Em relação aos serviços paramédicos, o fisioterapêutico foi o mais utilizado, tanto na primeira avaliação quanto na última. O cuidado ao paciente com o diagnóstico de ELA fez-se fundamentalmente através do sistema hospitalar HC e de seus ambulatórios, desconectados com cuidados domiciliares públicos e estruturados. A piora clínica e declínio da função motora foram detectados por todos os indicadores propostos, os quais nortearam a abordagem fisioterapêutica e outras adequações do cuidado paliativo na ELA. A maioria dos pacientes desconhecia a possibilidade de assistência domiciliar na ELA. Faz-se necessária a implementação da assistência domiciliar, quer através do médico de família ou serviço de apoio à internação domiciliar em complemento ao trabalho da equipe multidisciplinar do HC, em articulação com recursos do município e da região e de outros estados. / Abstract: The amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is degenerative disease of the upper and lower motor neurons, progressive and fatal and is characterized by progressive paralysis of members, oropharynx and respiratory muscles and consequent dysphagia, dysarthria and respiratory failure. The disease is considered a paradigm for palliative care cancer, despite the absence of curative treatment for ALS, its complications can be treated symptomatically and by several health professionals. Little information is available about the type of health care that is provided to patients with ALS in Brazil, although the ALS reference centers have been established through ordinance SUS. The purpose of this study was to evaluate the use and availability of the service of home care and general physiotherapy and palliative care for patients with ALS seen at the Clinical Hospital, UNICAMP (CH), in addition to quantify the functional status of patients and the use of palliative care and home care; identify the degree of awareness of assistance and most serious problems related to it, and propose improvements in patient care with ALS. Twenty-nine patients and their primary caregivers were followed for 12 months and submitted to 4 evaluations by the instruments Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale (ALSFRS-R), ALS Severity Scale (ALSSS), Norris Scale (NS), Amyotrophic Lateral Sclerosis Assessment Questionaire (ALSAQ-40), Functional Independence Measure (FIM), Functional Ambulation Classification (FAC), level of pain and 2 semi-structured questionnaires. As expected, there was functional decline and increased physical dependence of patients in the study, developed mainly by the reduction of MIF and ALSFRS-R scores. There was an increase in the amount of care provided to patients with ALS for 12 months, with statistical significance for the services of physiotherapy, manual or use of bracing for lower limb. We found the spouse was the primary caregiver in 55% and 13.5% of caregivers were friends or cousins. Regarding paramedical services, the physiotherapy was the most widely used in both the first assessment of the past. The care to patients with the diagnosis of ALS has been based primarily through the hospital system and its outpatient clinics, home care disconnected with public and structured. The clinical deterioration and decline of motor function were detected by all the proposed markers, which guided the approach physiotherapy and other adjustments of palliative care in ALS. Most patients didn't know about the possibility of home care in ALS. It is necessary to implement the home care, either through a family doctor or hospital service to support the household in addition to the work of the HC's multidisciplinary team, in conjunction with the council and resources of the region and other states. / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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Influencia da expressão do MHC I e da reação glial na plasticidade sinaptica de motoneuronios medulares durante a encefalomielite autoimune experimental / MHC 1 expression and glial reaction influence spinal motoneuron synaptic plasticity during the course of experimental autoimmune encephalomyelitisFreria, Camila Marques, 1980- 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira, Leonilda Maria Barbosa dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T02:05:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Estudos recentes têm mostrado que a expressão do complexo de istocompatibilidade
principal de classe I (MHC I) influencia diretamente na estabilidade dos terminais sinápticos. Considerando que na encefalomielite autoimune experimental (EAE) observase significativo impacto sobre as sinapses dos motoneurônios medulares durante a fase aguda da doença, sugere-se que o MHC I pode exercer influência na estabilidade dos terminais sinápticos na EAE. Dessa forma, o presente trabalho investigou em camundongos C57BL/6J a cobertura sináptica dos motoneurônios durante o surto e as remissões progressivas da EAE. Estes animais foram divididos em 4 grupos: normal, surto (grau 3), 1ª remissão (1º estágio de recuperação- 30 dias após indução) e 2ª remissão (2º estágio de recuperação- 40 dias). Suas medulas foram processadas para imunoistoquímica e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os resultados indicaram aumento da reatividade glial durante a fase de surto. Neste período a análise ultra-estrutural mostrou redução da cobertura sináptica dos motoneurônios, correlacionada com redução da expressão da sinaptofisina e aumento da expressão do MHC I. Os resultados observados em ambos os grupos remissão indicaram aposição dos terminais sobre a superfície do motoneurônio. Entretanto a possível exaustão do potencial regenerativo ocorre após a 2ª remissão, sendo observada diminuição significativa do número das sinapses. Além disso, a razão entre terminais excitatórios/inibitórios está aumentada, indicando o desenvolvimento de possível processo excitotóxico. Os resultados obtidos indicam que a expressão do MHC I aumenta durante o curso da EAE na forma remitente/recorrente, correlacionando com os períodos de plasticidade sináptica. Além disso, o presente estudo indica que a expressão de MHC I e a reatividade glial durante as diferentes fases da doença estão correlacionados com os sinais clínicos da doença. / Abstract: Recent studies have shown that the expression of the major histocompatibility complex of class I (MHC I) directly influences the stability of nerve terminals. Also, the acute phase of the experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) has shown a significant impact on inputs within the spinal cord. Therefore, the present work investigated the synaptic covering of motoneurons during exacerbation and progressive remissions of the EAE. C57BL/6J mice were induced to the EAE and divided into 4 groups: normal, exacerbation (degree 3), first remission (30th day after EAE induction) e second remission (40th day). The animals were sacrificed and their lumbar spinal cords were processed for immunohistochemistry and transmission electron microscopy (TEM). The results indicate an increase of glial reaction during the exacerbation phase. In this period, the TEM analysis showed a reduction of the synaptic covering of motoneurons, corresponding to a reduction of synaptophysin immunolabeling and an increase of MHC I expression. The results observed in both remission groups indicated a return of terminals contact to the motoneuron surface. However, a possible exhaustion of the regenerative potential occurs after the 2nd remission, since the number of synapses decreases significantly. Also, the ratio between excitatory/inhibitory inputs increases, indicating the development of a possible excitotoxic process. In conclusion, the results presented herein indicate that MHC I upregulation during the course of the remittent/recurrent form of EAE correlates to the periods of synaptic plasticity induced by the infiltration of auto-reactive immune cells and that synaptic plasticity decreases after recurrent peaks of inflammation. Also, this study provided evidences that synaptic plasticity and the glial reactivity during the different phases of the MS disease, play an important role in the motor deficit and recovery that occur throughout the MS development. / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Influencia do acetato de glatiramer (AG) sobre a estabilidade sinaptica e reação glial durante o curso da EAE e apos avulsão de raizes motoras / Influence of Glatiramer acetate on the synaptic stability and glial reaction during the EAE and after motor root avulsionScorisa, Juliana Milani 06 October 2009 (has links)
Orientador: Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T23:40:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A Esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória, desmielinizante do sistema nervoso central (SNC). Sua etiologia é desconhecida, porém, sua progressão se deve a ocorrência de uma importante resposta auto-imune. O acetato de glatirâmer (AG) é um medicamento utilizado em pacientes com esclerose múltipla e é constituído por um copolímero de 4 peptídeos homólogos à proteína básica da mielina (MBP), capaz de diminuir a exacerbação e o número lesões da doença. Pouco se sabe sobre o impacto do tratamento com AG sobre o SNC, principalmente, se este medicamento influencia na estabilidade das sinapses medulares durante o curso da doença. Uma molécula importante para a manutenção do SNC é o complexo de histocompatibilidade principal de classe (MHC I), que participa na regulação homeostática e função sináptica. Para este estudo, utilizamos o modelo animal da EM, a Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) e a avulsão de raízes motoras da medula espinhal para investigar a plasticidade sináptica e reatividade glial sobre o efeito do AG no SNC. A doença (EAE) foi induzida em camundongos C57BL/06 que foram dividivos em 4 grupos. Trinta animais foram submetidos à EAE e tratados com AG, sendo 15 tratados até o surto da doença e 15 tratados até a fase de remissão dos sinais clínicos. Para o grupo placebo, 30 animais foram tratados com solução salina e foram divididos também em 2 sub-grupos, com 15 animais tratados até o surto e 15 tratados até a remissão. Já a avulsão (AV) foi realizada em 20 ratos Lewis que foram divididos em 2 grupos com 10 animais cada, um grupo tratado com AG e um grupo tratado com placebo (salina) por 14 dias. Os resultados dos camundongos submetidos a EAE foram analisados por imunoistoquímica (n=5) e Western blotting (n=5). Uma análise qualitativa dos motoneurônios medulares e suas aferências também foi realizada através de microscopia eletrônica de transmissão (n=5). Os ratos avulsionados (n=20) foram divididos em grupos de 10 animais para o estudo imunoistoquímico e 10 para avaliação neuronal. Os resultados mostram que o AG tem a capacidade de diminuir a expressão de MHC classe I nos camundongos com EAE e nos ratos submetidos AV; também influencia a manutenção de sinapses e regula parte do processo inflamatório desenvolvido pela doença ou pela lesão mecânica. Houve uma diminuição, em ambos os experimentos (EAE e avulsão), da expressão da proteína astrocitária, GFAP- glial fibrillary acidic protein, assim como uma diminuição da reatividade microglial observada por Iba-1. Através da imunomarcação das sinapses na coluna anterior da medula espinhal, pode-se observara maior preservação desses inputs nos animais tratados. A avaliação da sobrevivência neuronal realizada nos ratos submetidos à AV também mostrou maior preservação de motoneurônios nos animais tratados. Portanto, o AG parece exercer um papel relevante no SNC diminuindo a expressão de MHC I e proporcionando melhor estabilidade sináptica e preservação neuronal, tanto em uma situação de lesão autoimmune quanto após traumas mecânicos no SNC / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory and demyelinating disease, which etiology is unknown. Although it is the result of a major autoimmune response. The Glatiramer acetate (GA) is a drug used to treat MS and is composed by four peptides homologous to the myelin basic protein (MBP), that is able to reduce the exacerbation and injuries to the CNS. Nevertheless it is possible that GA develops a direct effect on the CNS by modulating the expression of the major histocompatibility complex of class I (MHC I), which has recently been involved in the synaptic plasticity process. For this study an animal model for MS was used, namely the experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) as well as the spinal motor root avulsion (AV) was used to investigate the synaptic plasticity and glial react in the CNS after GA treatment. EAE was induced in C57BL/6 mice which were divided into 4 groups. Thirty animals were induced to EAE and treated with GA, 15 animals were treated until the placebo group reached the exacerbation of the disease and other 15 animals were treated until the remission phase. The placebo treated group, treated up to the followed same procedures of the GA treated groups. However the animals were given only saline solution. In this way, 15 animals were treated up to the exacerbation phase and 15 animals were treated until the remission phase. The AV it was performed in 20 Lewis adult rats that were divided into 2 groups with 10 animals each. The first group was treated with GA (n=10) and second group was treated with saline (n=10) for 14 days. The treatment was initiated soon after the lesion. The EAE results were analyzed by immunohistochemistry (n = 5), Western Blotting (n = 5) and a qualitative analysis of spinal motoneurons and their afferents was also performed by transmission electron microscopy (n = 5). Avulsed animals (n=20) were divided into groups for the immunohistochemichal study (n=10) and for neuronal survival counting (n=10). The results showed that GA has the ability to decrease MHC class I expression in mice with EAE and in rats after AV. In this way, influences the synaptic plasticity and inflammatory processes regulation during the disease and after a mechanical injury. There was a decrease in astrocyte reactivity (GFAP-glial fibrillary acidic protein expression) and a decrease in microglial reactivity observed by Iba-1. Expression analyses immunolabeling was more preserved after GA administration and the neuronal count performed in the AV rats also showed increased motoneurons survival. Taken together, the present results indicate that GA plays a role in the CNS by reducing the MHC class I expression in the spinal cord and environmental. Thus providing better synaptic stability and neuronal preservation during the course of EAE and CNS lesion / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Esclerose multipla : mediadores da resposta inflamatoria associadas a ressonancia magnetica quantitativa / Quantitative MRI and CSF inflammatory mediators in a sample of brazilian multiple sclerosis population : a prospective studyBrandão, Carlos Otavio 14 August 2018 (has links)
Orientadores: Leonilda Maria Barbosa Santos, Benito Pereira Damasceno / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T05:17:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, desmielinizante e neurodegenerativa do sistema nervoso central (SNC) que apresenta intensa variabilidade clínica e prognóstico imprevisível. Este é um estudo prospectivo com o objetivo de investigar o perfil da resposta inflamatória e a neurodegeneração em uma amostra de pacientes brasileiros com esclerose múltipla, comparando marcadores no líquido cefalorraquiano (LCR) e na imagem por ressonância magnética (IRM) quantitativa. Um grupo de 54 pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR) foi recrutado para este estudo, de acordo com os critérios diagnósticos de Poser. Os exames de IRM foram processados e as amostras de LCR coletadas durante o processo diagnóstico e após tratamento com imunomodulador (beta-interferona ou acetato de glatirâmer). IgG e albumina no LCR e soro foram analisadas pelo método da nefelometria e a pesquisa de bandas IgG oligoclonais (BO) pela focalização isoelétrica. Citocinas, anticorpos para o vírus Epstein-Barr (EBV) e proteínas Tau foram quantificados através de kits comerciais pelo método ELISA. Os exames de IRM foram realizados com a utilização de um programa semi-automático. Os resultados demonstraram que pacientes com EMRR, mesmo na fase de remissão, apresentam aumento na secreção de citocinas pró-inflamatórias no soro e LCR associados à síntese intratecal de IgG e ao aumento do número de leucócitos no LCR. Na IRM foram detectadas lesões desmielinizantes em 94.4% e a presença de bandas oligoclonais foi demonstrada em 83% dos pacientes. Durante a evolução da doença foi possível observar uma correlação positiva do índice IgG com o volume total de lesões na IRM e com o número de leucócitos no LCR. Os níveis de T-tau estavam elevados quando comparados com os indivíduos controle e atrofia cerebral foi observada desde o diagnóstico. A taxa anual de surtos e o nível de proteína T-tau no LCR foram reduzidos após o tratamento com imunomodulador, mas aumento da EDSS foi demonstrado em grande parte dos pacientes. Com base em todas as análises, nós podemos concluir que a avaliação da IRM quantitativa e dos biomarcadores de inflamação pode ser muito útil na monitorização dos pacientes com EM, mesmo nos períodos clinicamente estáveis / Abstract: Quantitative MRI and CSF inflammatory mediators in a sample of brazilian multiple sclerosis population: a prospective study. Multiple sclerosis (MS) is referred to as a chronic inflammatory, demyelinating, and neurodegenerative disorder of the central nervous system (CNS), with a highly variable clinical course and prognosis. This is a prospective study to investigate the profile of inflammatory response and neurodegeneration in brazilian MS population by comparing cerebrospinal fluid (CSF) markers and quantitative magnetic resonance imaging (MRI). A total of 54 patients with relapsing-remitting MS (RRMS) were included in this study according to Poser criteria. MRIs were performed and CSF samples were collected both during the diagnostic process and after immunomodulator treatment (beta interferon and glatiramer acetate). IgG and albumin in the CSF and serum were measured by nephelometry and oligoclonal IgG bands were identified by isoelectrofocusing. Cytokines, Epstein-Barr virus (EBV) antibodies and Tau proteins were quantified using commercial kits by ELISA. Brain MRI examinations were performed using a semi-automated local lesion threshold technique. The results demonstrated that patients with RRMS in stable phase of the disease reveal increase in the secretion of pro-inflamatory cytokines in both serum and CSF associated with the intrathecal synthesis of IgG and the number of leucocytes in the CSF. Demyelinating brain lesions were detected by MRI in 94.4% and the presence of oligoclonal bands were observed in 83% of patients. During the evolution of the disease, it was possible to establish a positive correlation of IgG index with total lesion volume and total leukocytes count. Increased CSF T-tau levels were found in MS as compared to controls and brain atrophy was observed since the diagnosis of disease. The both annual relapse rate and the level T-tau protein were significantly reduced after the treatment with IFNß, although many of the patients had presented an increased at EDSS. Taken together, we provide evidence that the study of MRI and the inflammatory parameters is an useful tool for monitorizing MS patients even in the stable form of the disease / Universidade Estadual de Campi / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Esclerose lateral amiotrofica : estudo prospectivo de parametros respiratorios / Amyotrophic lateral sclerosis : prospectivestudy on respiratory parametersAlmeida, Sara Regina Meira, 1980- 14 August 2018 (has links)
Orientadores: Carlos Alberto Mantovani Guerreiro, Anamarli Nucci / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T20:29:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a função respiratória dos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), através dos parâmetros de espirometria, pressão inspiratória máxima (PIM) e pressão expiratória máxima (PEM), gasometria arterial e oximetria de pulso, e monitorizá-los durante o período de 8 meses. O estudo foi de corte prospectivo e corte transversal na primeira avaliação. Participaram 16 pacientes com diagnóstico definido ou provável de ELA, em assistência regular e uso do riluzole. Critérios de exclusão: doenças pulmonares associadas, ventilação assistida, gastrostomia ou sonda alimentar. No corte longitudinal foi verificada significância estatística na evolução da pressão parcial de gás carbônico (PaCO2). No corte transversal foi verificada significância estatística na correlação entre as medidas: PIM e PEM; índice de massa corpórea (IMC) e PIM; IMC e PEM; oximetria de pulso e capacidade vital forçada; bicarbonato e PaCO2. Houve correlações importantes entre dispnéia (escala MDRS), qualidade de vida (questionário ALSQ 40) e percepção da saúde (escala SF36). Em pacientes com ELA de predomínio apendicular houve correlações entre parâmetros da espirometria, gasometria arterial e SF36. Concluiu-se que função pulmonar dos pacientes com ELA seguidos no período de 8 meses permaneceu na faixa de normalidade, apesar da amostra ser heterogênea com pacientes deambulantes e cadeirantes. A PaCO2 tendeu a ser parâmetro eficaz e significativo para avaliar o comprometimento respiratório. / Abstract: The objective of this study was to evaluate the respiratory function of patients with amyotrophic lateral sclerosis (ALS), using the parameters of spirometry, maximum inspiratory pressure (MIP) and maximum expiratory pressure (MEP), arterial blood gases and pulse oximetry, and monitor them during the period of 8 months. The study was crosssectional assessment in first evaluation and longitudinal prospective study. Sixteen patients with probable or defined ALS were selected. They were on riluzole and had regular attendance. Exclusion criteria were: associated pulmonary diseases, assisted ventilation, gastrostomy or feeding tube. In the longitudinal study partial arterial carbonic gas pressure (PaCO2) was a significant parameter to follow up disease evolution. In the cross-sectional study there was a significant correlation between: MIP and MEP; body mass index (BMI) and MIP; BMI and MEP; pulse oximetry and forced vital capacity; bicarbonate and PaCO2. There were significant correlations between dyspnea (MDRS scale), quality of life (questionnaire ALSQ 40) and health perception (SF-36 scale). In ALS patients with predominant apendicular onset there were correlations among the spirometry, arterial blood gases and SF36. The lung function in patients with ALS followed over 8 months remained in the normal range, although the sample was heterogeneous with outpatients and wheelchair users. The PaCO2 was shown to be an efficient and significant parameter in the measurement of respiratory impairment. / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Eficacia dos exercicios do assoalho pelvico no tratamento dos sintomas do trato urinario inferior em mulheres portadoras de esclerose multipla / Efficacy of pelvic floor exercise in the treatment of lower urinary tract symptoms in women with multiple sclerosisLúcio, Adélia Correia, 1982- 12 February 2009 (has links)
Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T00:55:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo:Objetivos: O objetivo do presente estudo é avaliar a eficácia dos exercícios do assoalho pélvico no tratamento dos Sintomas de Trato Urinário Inferior (STUI) em mulheres com Esclerose Múltipla (EM) e sua consequência na Qualidade de Vida (QV). Métodos: Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, randomizado e cego. Vinte e sete mulheres com diagnostico de EM e STUI foram divididas em dois grupos: grupo tratamento (N=13) e grupo placebo (N=14). As avaliações incluíram: avaliação do grau de comprometimento neurológico através da Escala Expandida do Estado de Incapacidade em Esclerose Múltipla - EDSS, avaliação dos STUI através do Questionário para a Avaliação de Bexiga Hiperativa - OAB-V8, avaliação da Qualidade de Vida através dos questionários SF-36, ICIQ-SF e Qualiveen. Teste do Absorvente de 24-horas, diário miccional de 3 dias, avaliação da função da musculatura do assoalho pélvico de acordo com o esquema PERFECT e Estudo Urodinâmico. As sessões de fisioterapia foram realizadas duas vezes na semana pela mesma fisioterapeuta por um período de 12 semanas em ambos os grupos. O grupo tratamento realizou exercícios do assoalho pélvico com assistência de um perineômetro e instruções para praticar os exercícios diariamente em casa. No grupo placebo um perineometro foi introduzido na vagina e nenhuma contração foi solicitada. Os dados foram coletados antes e após o tratamento. Resultados: Ao fim do tratamento, o grupo tratamento apresentou diferenças significantes de acordo com o tempo nos escores de OAB-V8 (p < 0.0001), domínio de Dor do SF-36 (p = 0.0013), ICIQ-SF (p < 0.0001) e nos domínios da QV geral (p = 0.0185) e impacto dos problemas urinários na QV (p = 0.0013) do questionário Qualiveen. Houve diminuição do peso dos absorventes (p < 0.0001), número de absorventes utilizados (p= 0.0011), nocturia (p < 0.0001) e freqüência miccional (p = 0.0348). Nos domínios do esquema PERFECT, demonstraram melhoras na força muscular (p = 0.0011), resistência (p < 0.0001), número de contrações lentas (p < 0.0001) e número de contrações rápidas (p = 0.0004). Da mesma forma, foi observado aumento do Fluxo Maximo (p = 0.0024) e diminuição do volume residual pós miccional (p = 0.0014). De acordo com o grupo, mostrou diferenças significantes nos questionários OAB-V8 (p < 0.0001), ICIQ-SF (p = 0.0003), na QV geral (p = 0.0443) e impacto dos problemas urinários na QV (p = 0.0001) do questionário Qualiveen. Foi observado redução do peso dos absorventes, (p = 0.0011), numero dos absorventes (p = 0.0159), nocturia (p < 0.0001) e melhora na força muscular (p = 0.0026), resistência (p < 0.0001), número de contrações lentas (p < 0.0001) e número de contrações rápidas (p = 0.0004) do esquema PERFECT. Nenhuma diferença foi encontrada no grupo placebo. Conclusão: Os exercícios do assoalho pélvico são efetivos no tratamento dos STUI em mulheres portadoras de EM também diminuindo o impacto na QV destas pacientes. / Abstract: Aims: The aim of the present study is to evaluate the role of Pelvic Floor Muscle Training (PFMT) in the treatment of Lower Urinary Tract Symptoms (LUTS) in women with MS and its consequence on Quality of Life (QoL). Methods: A prospective, randomized and blind clinical trial was developed. Twenty seven female patients with a diagnosis of MS and LUTS complaints were divided in two groups: treatment group (N=13) and placebo group (N=14). Evaluation included: level of neurologic disabilities by the Expanded Disability Status Scale EDSS, evaluation of LUTS through the Overactive Bladder Questionnaire - OAB-V8, the questionnaires of Quality of Life SF-36, ICIQ-SF and Qualiveen. 24-hour Pad testing, three day voiding diary, pelvic floor evaluation according to PERFECT scheme and Urodynamic study. Intervention was performed twice a week by the same physiotherapist for a period of 12 weeks in both groups. The treatment group performed PFMT with assistance of a vaginal perineometer and instructions to practice the exercises daily at home. In the placebo group a perineometer was introduced in the vagina and no contractions were required. Pre and post intervention data were recorded. Results: At the end of the treatment, the treatment group presented significant differences regarding to time in OAB-V8 scores (p < 0.0001), bodily pain domain of SF-36 (p = 0.0013), ICIQ-SF (p < 0.0001) and in GQoL (p = 0.0185) and SIUP (p = 0.0013) domains of Qualiveen questionnaire. There was a reduction of pad weight (p < 0.0001), number of Used pads (p= 0.0011), nocturia (p < 0.0001) and daytime frequency (p = 0.0348). In the PERFECT scheme there was improvement on muscle Power (p = 0.0011), endurance (p < 0.0001), resistance (p < 0.0001) and fast contractions (p = 0.0004). In the same way, it was observed a increasing of Maximum Flow Rate (p = 0.0024) and decreasing of Post Void Residual (p = 0.0014). According to group, the treatment group showed significant differences in OAB-V8 (p < 0.0001), ICIQ-SF (p = 0.0003), in GQoL (p = 0.0443) and SIUP (p = 0.0001) domains of Qualiveen. There was a reduction on pad weight (p = 0.0011), number of pads (p = 0.0159) and nocturia events (p < 0.0001) and improvement of muscle power (p = 0.0026) endurance (p < 0.0001), resistance (p < 0.0001) and fast contraction (p < 0.0001). No differences were found in placebo group. Conclusion: PFMT is an effective approach to treat LUTS in women with MS and diminish the impact of QoL in these patients. / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia
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Avaliação dos efeitos do ácido caurenoico e do partenolido sobre a produção de citocinas e óxido nítrico em células de camundongos C57Bl/6 após indução da EAECarvalho, Lara Soares Aleixo de 31 July 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-01-05T10:18:50Z
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Previous issue date: 2015-07-31 / A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune, crônica, progressiva, inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) que afeta 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo. A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é o modelo mais aceito para o estudo da patogênese da EM, devido à sua similaridade clínica e histopatológica a esta doença. Ambas apresentam processos fisiopatológicos mediados por células Th1 e Th17, com produção de citocinas próinflamatórias, como Interferon-gama (IFN-), Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-α) e Interleucina 17 (IL-17) e pelo óxido nítrico (NO), produzido principalmente por macrófagos. Atualmente, os medicamentos utilizados para a EM atuam sobre alguns desses mediadores inflamatórios, porém devido ao alto custo e efeitos adversos apresentados torna-se necessária a busca por novas terapias que sejam capazes de modular a produção destes mediadores inflamatórios. Assim, no presente trabalho, investigou-se o efeito imunomodulatório in vitro do ácido caurenoico e do partenolido sobre a produção de NO, TNF-α, IFN-, IL-17 e Interleucina 6 (IL-6) em culturas de esplenócitos de camundongos induzidos com EAE. Para isso, a EAE foi induzida em fêmeas de camundongos C57Bl/6 com MOG35-55 e após 22 dias da indução elas foram eutanasiadas para obtenção dos esplenócitos. Estas células, reestimuladas com MOG35-55 e lipopolissacarídeo (LPS), receberam as substâncias testadas em três concentrações diferentes (25, 50 e 100 µM para o ácido caurenoico, e 1, 5 e 20 µM para o partenolido). O ácido caurenoico reduziu os níveis de NO, TNF-α, IFN-, IL-6 e IL-17 nas duas maiores concentrações avaliadas. O partenolido diminuiu a produção de IL-6 nas três concentrações, de NO e IL-17 nas duas maiores concentrações e de TNF-α, IFN- somente na maior concentração avaliada. Os resultados obtidos neste trabalho sugerem que o ácido caurenoico e o partenolido podem modular a produção dos mediadores químicos em questão, demonstrando o grande potencial destas substâncias para o desenvolvimento de novas abordagens na EAE, modelo animal da EM. / Multiple sclerosis (MS) is an autoimmune disease, chronic, progressive, inflammatory and demyelinating disease of the central nervous system (CNS) that affects 2.5 million people worldwide. The experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) is the most accepted model for studying the pathogenesis of MS due to its clinical and histopathologic similarity to this disease. Both have pathophysiological processes mediated by Th1 and Th17 cells, with production of pro-inflammatory cytokines such as interferon-gamma (IFN-), Tumor Necrosis Factor-alpha (TNF-α) and interleukin 17 (IL-17) and mediated nitric oxide (NO), mainly produced by macrophages. Currently used medications for MS act on some of these inflammatory mediators, but due to the high cost and adverse effects displayed becomes necessary to search for new substances which are capable of modulating the production of these inflammatory mediators. Thus, in the present study investigated the in vitro effect immunomodulatory of the kaurenoic acid and parthenolide on the production of NO, TNF-α, IFN-, IL-17 and Interleukin 6 (IL-6) in splenocyte cultures of mice induced with EAE. For this, EAE was induced in female C57Bl/6 with MOG35-55 and animals were euthanized on the 22th day post induction for obtaining splenocytes. These cells restimulated with MOG35-55 and lipopolysaccharide (LPS) were given the substances tested at three different concentrations (25, 50 and 100 µM for kaurenoic acid and 1, 5 and 20 µM for the parthenolide). The kaurenoic acid reduced the levels of NO, TNF-α, IFN-, IL-6 and IL-17 at the two highest concentrations tested. Parthenolide was able decrease the production of IL-6 in all tested concentrations, although the NO and IL-17, was only decreased by the two highest concentration and TNF-α, IFN was decreased only the highest concentration analyzed. The results obtained in this study suggest that kaurenoic acid and parthenolide may modulate the production of inflammatory mediators, demonstrate the great potential of these substances as prototypes for the development of new approaches in EAE, an animal model of MS.
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Estudo das manifestações da esclerose sistêmica no esôfago estômago e duodeno por meio de endoscopia digestiva alta / Study of the manifestations of systemic sclerosis in the esophagus stomach and duodenum through endoscopyXimenes, Rodrigo Oliveira 16 July 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-11-20T11:30:15Z
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Previous issue date: 2015-07-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Systemic sclerosis is an autoimmune connective tissue
disease of unknown etiology characterized by fibrosis and inflammation. The
gastrointestinal tract is affected in 90% of patients and the esophagus is the
most affected organ. Objectives: Analyze the esophagus-gastroduodenal
changes, through endoscopy in patients with systemic sclerosis. Describe the
esophagus-gastroduodenal endoscopic alterations found. To verify the
association between esophagus-gastroduodenal endoscopic changes,
clinical forms of systemic sclerosis and autoantibodies. Methods: A
descriptive cross-sectional study that studied 20 patients older than 18 years
with systemic sclerosis diagnosis. Patients underwent endoscopy and
epidemiological data were collected from medical records. Endoscopic
findings were described and associated with data. Statistical analysis was
performed using the SPSS program for Windows, version 16.0. The Fisher
Exact test was used to compare variables. A significance level value of 5%
(p<0.05) was used. Results: The mean age of the patients was 45.65 years
(29-67 years). Eighteen patients were female and the mean disease duration
was 6.94 years. Sixteen patients (80%) had one or more esophageal
abnormalities, one being stricken with esophageal stenosis. Of the nineteen
patients who had gastric and duodenal evaluation performed, all had one or
more gastric involvement and five patients had duodenal abnormality. The
salivary stasis and esophageal hiatal hernia were the most frequent
esophageal abnormalities, followed by esophagitis. The mild enanthematous
gastritis in antrum was the most common gastric change followed by
moderate enanthematous pangastritis and enlarged cardia. The most
common duodenal change was the mild enanthematous bulboduodenite. Half
of the patients had diffuse systemic sclerosis and half had limited systemic
sclerosis. Fifteen patients were antinuclear factor positive. The association
between the data collected and endoscopic changes did not show statistical
significance, except for the association between salivary stasis and the
limited clinical form of systemic sclerosis. Conclusions: Patients with
systemic sclerosis have esophageal, gastric and duodenal endoscopic
Abstract xx
A
changes. Associations are not found between gastric and duodenal
endoscopic manifestations and clinical forms of the disease. Esophageal
salivary stasis is associated with limited clinical form of systemic sclerosis.
There is no association between the esophagus-gastroduodenal endoscopic
manifestations and the presence of autoantibodies / A esclerose sistêmica (ES) é uma doença auto-imune do tecido
conjuntivo, de etiologia desconhecida, caracterizada por fibrose e
inflamação. O trato gastrointestinal esta acometido em até 90% dos
pacientes, sendo o esôfago o órgão mais atingido. Objetivos: Analisar as
alterações esôfago-gastroduodenais, por meio de endoscopia digestiva alta,
nos pacientes com esclerose sistêmica. Descrever as alterações
endoscópicas esôfago-gastroduodenais encontradas. Verificar a associação
entre as alterações endoscópicas esôfago-gastroduodenais, as formas
clínicas da esclerose sistêmica e os auto-anticorpos, nos pacientes
estudados. Métodos: Estudo transversal descritivo de 20 pacientes, maiores
do que 18 anos, com diagnóstico de esclerose sistêmica. Os pacientes
foram submetidos à endoscopia digestiva alta e os dados epidemiológicos
foram coletados nos prontuários. Os achados endoscópicos foram descritos
e associados com os dados coletados. A análise estatística foi realizada pelo
programa SPSS® for Windows®, versão 16.0. O teste Exato de Fisher foi
utilizados para comparação das variáveis. Foi utilizado como nível de
significância o valor 5% (p<0,05). Resultados: A média de idade dos
pacientes era de 45,65 anos (29-67 anos). Dezoito pacientes eram do sexo
feminino e a duração média da doença era de 6,94 anos. Dezesseis
pacientes (80%) apresentaram uma ou mais alterações esofágicas, sendo
um deles acometido de estenose esofágica. Dos 19 pacientes que tiveram a
avaliação gástrica e duodenal realizadas, todos apresentaram um ou mais
acometimento gástrico e cinco pacientes apresentaram alteração duodenal.
A estase salivar esofágica e a hérnia de hiato por deslizamento foram as
alterações esofágicas mais encontradas, seguidas da esofagite. A gastrite
enantematosa leve de antro foi a alteração gástrica mais frequente, seguida
da pangastrite enantematosa moderada e do cárdia alargado. A alteração
duodenal mais frequente foi a bulboduodenite enantematosa leve. Metade
dos pacientes eram portadores da forma difusa e metade eram portadores
da forma limitada. Quinze pacientes apresentavam FAN positivos. As
associações entre os dados coletados e as alterações endoscópicas não mostraram significado estatístico, com exceção da associação entre a
estase salivar e a forma limitada. Conclusões: Pacientes com esclerose
sistêmica apresentam alterações endoscópicas esofágicas, gástricas e
duodenais. Não são observadas associações entre as manifestações
endoscópicas gástricas e duodenais e as formas clínicas da doença. A
estase salivar esofágica está associada à forma clínica limitada da esclerose
sistêmica. Não há associação entre as manifestações endoscópicas
esôfago-gastroduodenais e a presença de auto-anticorpos.
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