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Avalia??o dos efeitos da reeduca??o postural global (rpg) em pacientes com espondilite anquilosanteSilva, Eliane Maria da 20 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-20 / Universidade Estadual do Rio Grande do Norte / The Ankylosing Spondylitis (AS) is a chronic inflammatory disease that primarily affects the axial skeleton, leading to limitation of spine mobility and functional disability. Physical therapy, especially exercise, is an important part in your treatment. The Global Postural Reeducation(GPR),a method that uses stretching based on evaluation of muscular chains, with significant interference in postural changes may be a complementary alternative for the treatment of this disease. The aim was to evaluate the effects of Global Postural Reeducation (GPR) in patients with Ankylosing Spondylitis (AS) and compare GPR with group conventional segmental self-stretching and breathing exercises. This is a controlled interventional study of 38 patients divided into 2 groups: a GPR group (n = 22) and a control group (n = 16). Both groups were treated over four months. With the GPR group patients, positions that stretched the shortened muscle chains were used. With the control group patients, conventional segmental self-stretching and breathing exercises were performed. The variables analyzed were: pain intensity, morning stiffness, spine mobility, chest expansion, functional capacity (Health Assessment Questionnaire - Spondyloarthropathies - HAQ-S), quality of life (Medical Outcome Study Short Form 36 Healthy Survey-SF-36), and disease activity (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index - BASDAI). Statistical analysis was used with a significance level of p < 0.05. There was a statistically significant difference for all the parameters analyzed between pre and post-treatment in both groups. In the inter-group comparison the GPR group showed a statistically significant improvement in morning stiffness (p = 0.01), spine mobility parameters, except finger-floor distance (p = 0.11), in chest expansion (p = 0.02), and in the physical aspect component of the SF-36 (p = 0.00).Finally, we observed that this sample of patients with AS ,treatment with RPG 60 seems to have a better response in some clinical measures, than the conventional self stretching performed in groups. Further studies are needed to further evaluate this therapeutic alternative in the EA / A Espondilite Anquilosante (EA) ? uma doen?a inflamat?ria cr?nica que acomete principalmente o esqueleto axial, levando ? limita??o da mobilidade da coluna e incapacidade funcional. A fisioterapia, particularmente a cinesioterapia, ? parte importante no seu tratamento. A Reeduca??o Postural Global (RPG), um m?todo que utiliza alongamento baseado em avalia??o de cadeias musculares, com interfer?ncia importante nas altera??es posturais, poder? ser uma alternativa complementar no tratamento dessa doen?a. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da RPG individual em pacientes com EA e comparar com um programa de auto alongamento convencional e exerc?cios respirat?rios, feitos em grupo. Trata-se de um estudo intervencional controlado, totalizando 38 pacientes com EA, divididos em dois grupos, tratados durante quatro meses: o grupo RPG (n=22) e o grupo controle (n=16). O grupo RPG realizou posturas de alongamento das cadeias musculares e o grupo controle realizou auto- alongamento convencional e exerc?cios respirat?rios em grupo. As vari?veis analisadas foram: intensidade da dor, dura??o da rigidez matinal, mobilidade da coluna, expansibilidade tor?cica, atividade da doen?a (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity ?ndex-BASDAI), capacidade funcional (Health Assessment Questionnaire- Spondyloarthropathies-HAQ-S) e qualidade de vida (Medical Outcome Study Short Form 36 Healthy Survey-SF-36). Para a an?lise dos dados foi utilizada um n?vel de signific?ncia de p < 0.05. Os resultados mostraram que houve uma diferen?a estatisticamente significante, em todos os par?metros analisados, em ambos os grupos entre o pr? e p?s- tratamento.
xiv Em compara??o ao grupo controle, o grupo RPG mostrou melhora estatisticamente significante na rigidez matinal (p=0.01), nos par?metros da mobilidade da coluna (exceto dist?ncia dedo-ch?o (p=0.11)), na expansibilidade tor?cica (p=0.02) e no componente Aspecto F?sico do SF-36 (p=0.00). Ao final, observamos que, nesta amostra de pacientes com EA, o tratamento com RPG parece ter uma resposta melhor em algumas medidas cl?nicas, do que o auto- alongamento convencional, realizado em grupo. Outros estudos s?o necess?rios para melhor avaliar esta alternativa terap?utica na EA
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Baixos níveis de esclerostina: preditor de processo inflamatório persistente em pacientes com espondilite anquilosante sob terapia anti-TNFα / Low sclerostin levels: a predictive marker of persistent inflammation in ankylosing spondylitis during anti-TNF therapySaad, Carla Gonçalves Schahin 28 November 2012 (has links)
Introdução: Baixas concentrações séricas de esclerostina foram descritas em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA). No entanto, não existem dados sobre a importância deste inibidor da via de sinalização Wnt em pacientes com EA durante o tratamento com anti fator de necrose tumoral alfa (TNFa). Objetivos: Avaliar longitudinalmente os níveis séricos de esclerostina e sua associação com inflamação e densidade mineral óssea (DMO) em pacientes com EA em tratamento com anti-TNFa. Métodos: Trinta pacientes com EA em atividade foram avaliados no início, 6 e 12 meses, após terapia anti-TNFa em relação aos parâmetros clínicos (BASDAI, BASFI, BASMI e ASQoL), marcadores inflamatórios e dano radiológico basal (mSASSS). Trinta indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo constituíram o grupo controle. As análises laboratoriais de esclerostina e da ligação de esclerostina ao receptor LRP6 e a DMO foram realizadas nos pacientes nos mesmos períodos de avaliação e comparadas aos controles. Resultados: Na avaliação inicial, pacientes com EA apresentavam menores concentrações séricas de esclerostina [60,5 (32,7) vs. 96,7 (52,9) pmol/l,P=0,002] e níveis similares de ligação de esclerostina ao receptor LRP6 (P=0,387) em relação aos controles. Foi observado melhora do BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Concomitantemente, observou-se um aumento gradual da DMO da coluna lombar (P<0,001) e no início do estudo os pacientes apresentavam uma correlação positiva entre avaliação radiológica basal (mSASSS) e a DMO da coluna lombar (r=0,468, P<0,01). Foi observada também uma redução dos marcadores inflamatórios comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Os níveis de esclerostina aumentaram progressivamente após o tratamento com anti-TNFa [60,5 (32,7) vs. 67,1 (31,9) vs. 72,7 (32,3) pmol/l, P<0,001]. Entretanto, após 12 meses de terapia anti-TNFa as concentrações séricas de esclerostina permaneceram significativamente mais baixos em relação os controles [72,7 (32,3) vs. 96,7 (52,9) pmol/l, P=0,038]. Além disso, aos 12 meses, os níveis séricos de esclerostina ficaram mais baixos nos 10 pacientes que ainda apresentavam proteína C reativa elevada (PCR=5mg/l), comparados aos pacientes que apresentaram normalização dos níveis de PCR (P=0,004). Interessantemente, estes 10 pacientes com inflamação persistente já apresentavam concentrações séricas mais baixas de esclerostina quando comparados aos demais pacientes (P=0,023) antes do tratamento com anti- TNFa. A análise de regressão logística demonstrou que os pacientes com EA com níveis baixos de esclerostina apresentam um risco aumentado de apresentar PCR alta após 12 meses de tratamento (odds ratio = 7,43, 95% IC 1,23-45,01, P=0,020) quando comparados aos pacientes com níveis altos de esclerostina no tempo basal. Conclusão: Concentrações persistentemente baixas de esclerostina estão associados a inflamação contínua em pacientes com EA tratados com terapia anti-TNFa. / Introduction: Sclerostin levels have been reported to be low in ankylosing spondylitis (AS), but there is no data regarding the possible role of this Wnt inhibitor during anti tumor necrosis factor alpha (TNFa) therapy. Objectives: The present study longitudinally evaluated sclerostin levels, inflammatory markers and bone mineral density (BMD) in AS patients under anti-TNFa therapy. Methods: Thirty active AS patients were assessed at baseline, 6 and 12 months after anti-TNFa therapy regarding clinical parameters (BASDAI, BASFI, BASMI and ASQoL), inflammatory markers, BMD and baseline radiographic damage (mSASSS). Thirty age- and sex-matched healthy individuals comprised the control group. Patients\' sclerostin levels, sclerostin binding LRP6 and BMD were evaluated at the same time points and compared to controls. Results: At baseline, AS patients had lower sclerostin levels [60.5 (32.7) vs. 96.7 (52.9) pmol/l, P=0.002] and comparable sclerostin binding to LRP6 (P=0.387) than controls. Improvement of BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL was observed at baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Concomitantly, a gradual increase in spine BMD (P<0.001) and a positive correlation between baseline mSASSS and spine BMD was found (r=0.468, P<0.01). Inflammatory parameters reduction was observed comparing baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Sclerostin levels progressively increased [60.5 (32.7) vs. 67.1 (31.9) vs. 72.7 (32.3) pmol/l, P<0.001] after anti-TNFa treatment. At 12 months, the sclerostin levels remained significantly lower in patients compared to controls [72.7 (32.3) vs. 96.70 (52.85) pmol/l, P=0.038]. Moreover, sclerostin serum levels at 12 months were lower in the 10 patients with high CRP (=5mg/l) compared to the other 20 patients with normal CRP (P=0.004). Of note, these 10 patients with persistent inflammation also had lower sclerostin serum levels at baseline compared to the other patients (P=0.023). Univariate logistic regression analysis demonstrated that AS patients with lower sclerostin serum levels had an increased risk to have high CRP at 12 months (odds ratio=7.43, 95% CI 1.23-45.01, P=0.020) than those with higher sclerostin values. Conclusion: Persistent low sclerostin levels may underlie continuous inflammation in AS patients under anti-TNFa therapy.
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Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante / Evaluation of the role of osteoclastogenesis and activation of osteoclasts in patients with ankylosing spondylitisCaparbo, Valéria de Falco 21 September 2018 (has links)
Objetivo: investigar a capacidade osteoclastogênica de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA), comparando com indivíduos saudáveis e determinar a relação da osteoclastogênese com parâmetros clínicos e laboratoriais. Métodos: células mononucleares do sangue periférico de 85 pacientes com espondilite anquilosante e 59 controles saudáveis (CT) foram marcadas para avaliar a presença de células CD16 positivas (precursores de osteoclastos). As PBMCs foram mantidas, in vitro, por 21 dias para indução da diferenciação em osteoclastos e avaliação da apoptose destas células. Os níveis séricos do ligante do receptor ativador de fator nuclear kB (RANKL), osteoprotegerina (OPG), telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo I (CTX) e propeptídeo Nterminal do procolágeno tipo I (P1NP) foram também avaliados. Resultados: PBMCs de pacientes com EA apresentaram menor porcentagem de células CD16 positivas (25,06 ± 8,59 vs. 28,59 ± 10,20%; p = 0,026) e originaram menor número de osteoclastos comparados aos controles saudáveis (647,7 ± 669,4 vs. 764,4 ± 561,9 OC/poço; p = 0,014). A porcentagem de osteoclastos em apoptose foi menos frequente nos pacientes com EA versus CT (31,8 ± 32,5 vs. 44,5 ± 34,3%; p = 0,007). Menores relações RANKL/OPG e CTX/P1NP foram observadas nos pacientes com EA em relação aos CT (0,05 ± 0,03 vs. 0,07 ± 0,07; p = 0,046 e 0,008 ± 0,003 vs. 0,010 ± 0,003; p < 0,001, respectivamente). Pacientes com EA em uso de terapia de anti-inflamatório não-hormonal (AINH) não apresentaram diferença associada ao número de osteoclastos gerados e à porcentagem de células CD16 positivas comparados aos CT (p > 0,05). Entretanto, pacientes com EA em uso de terapia com inibidor de TNFalfa (iTNFalfa) demonstraram menor número de osteoclastos gerados comparados aos indivíduos saudáveis (582,51 ± 717,56 vs. 764,43 ± 561,9 OC/poço; p = 0,047). Observou-se uma correlação negativa entre número de osteoclastos gerados a partir de PBMC de pacientes com EA e duração de doença (R = -0,220, p = 0,043). Conclusões: os presentes resultados demonstraram que monócitos de pacientes com EA apresentam uma menor capacidade em gerar osteoclastos comparados a indivíduos saudáveis, e que a osteoclastogênese esteve correlacionada negativamente à duração de doença. Estes dados sugerem que os osteoclastos possuem um papel importante na fisiopatologia da doença óssea nos pacientes com EA / Objective: the aim of this study was to investigate if the osteoclastogenic capacity of PBMCs is different in AS patients compared to controls and the relationship between osteoclastogenesis and clinical/laboratory parameters. Methods: PBMCs from 85 male ankylosing spondylitis (AS) patients and 59 controls were tested for CD16+ cells and induced to differentiate into osteoclasts over 3 weeks in vitro. Serum levels of RANKL, osteoprotegerin (OPG), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX) and N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) were also evaluated. Results: PBMCs from AS patients had fewer CD16+ cells (25.06 ± 8.59 vs. 28.59 ± 10.20%; p = 0.026) and produced fewer osteoclasts (647.7 ± 669.4 vs. 764.4 ± 561.9 OC/well; p = 0.014) compared to controls. Apoptosis occurred less frequently in osteoclasts obtained from AS patients than in osteoclasts from the controls (31.8 ± 32.5 vs. 44.5 ± 34.3%; p = 0.007). A lower RANKL/OPG and CTX/P1NP were observed in AS patients compared to controls (0.05 ± 0.03 vs. 0.07 ± 0.07; p = 0.046 e 0.008 ± 0.003 vs. 0.010 ± 0.003; p < 0.001, respectively). AS patients taking NSAIDs presented no difference regarding the number of OCs produced and the percentage of CD16+ cells compared to controls (p > 0.05). However, patients taking TNFalpha inhibitors (TNFi) presented lower OC numbers than controls (582.51 ± 717.56 vs. 764.43 ± 561.9 OC/well; p = 0.047). A negative correlation was demonstrated between the number of osteoclasts generated from PBMCs of AS patients and disease duration (R = -0.220, p = 0.043). Conclusion: monocytes from male AS patients display a lower capacity to generate osteoclasts in vitro compared to cells from controls. Osteoclastogenesis was negatively correlated with disease duration. This finding supports the idea that osteoclasts play a role in the physiopathology of bone disease in AS patients
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Sistemas Histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis como fatores de risco para a espondilite anquilosante.Camargo, Ulisses 22 September 2016 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2018-02-07T18:29:25Z
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Previous issue date: 2016-09-22 / Introduction. The spondyloarthritis encomprises a group of diseases strongly
associated with HLA-B*27 gene. It has been proposed that genes not belonging to the
major histocompatibility complex human influence the genesis of these diseases
especially in patients HLA-B*27 negative. Objectives. The aim of this study was to test
the hypothesis that the antigens of the ABO, Secretor and Lewis histo-blood systems are
associated with spondyloarthritis, especially ankylosing spondylitis (AS). Material and
methods. Three hundred and ninety-four patients with clinical suspicion of
spondyloarthritis sent for identification of HLA-B*27 gene were analyzed. One hundred
and nineteen (30.2%) had confirmed the diagnosis of spondyloarthritis according to the
ASAS criteria. The remaining 275 (69.8%) were used as controls. The identification of
HLA-B*27 gene was performed using the PCR-SSOP method. The identification of the
antigens of the ABO, Secretor and Lewis histo-blood systems was performed using
hemagglutination and PCR-RFLP methods. The exact Fisher's test, the chi-square, and
the values of Odds Ratio (OR) and Confidence Interval set at 95% were calculated using
the GraphPad INSTAT software, accepting the error of 5%. Results. No statistically
significant differences were observed in the frequency of antigenic profiles of ABO (χ2:
1.152; p = 0.764; GL: 3), Secreto (χ2: 0.779; p = 0.377; GL: 1) and Lewis (χ2: 1.853; p
= 0.396; GL: 2) histo-blood groups between patients and controls. The Lea antigen was
more frequent in patients with AS compared to controls (OR: 1.833; 95% CI: 1025-
3284, p = 0.053). This antigen was strongly associated with AS in HLA-B*27 negative
patients compared to controls (OR: 4.469; 95% CI: 1931-10342; p = 0.0007). This
association remained only in males in the absence of HLA-B*27 gene (OR: 6.880; 95%
CI: 1852-25564; p = 0.004). Conclusions. AS is associated to the Lea antigen in HLAB*
27 negative male patients. / Introdução. As espondiloartrites compreendem um grupo de doenças fortemente
associadas ao gene HLA-B*27. Tem sido proposto que genes não pertencentes ao
complexo principal de histocompatibilidade humano influenciam a gênese destas
doenças especialmente nos pacientes HLA-B*27 negativos. Objetivos. O objetivo deste
estudo foi testar a hipótese de que os antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO,
Secretor e Lewis estão associados à espondiloartrites, especialmente a espondilite
anquilosante (EA). Material e método. Foram analisados 394 pacientes com suspeita
clínica de espondiloartrites encaminhados para identificação do gene HLA-B*27. Cento
e dezenove (30,2%) tiveram o diagnóstico de espondiloartrite confirmado de acordo
com os critérios ASAS. Os 275 (69,8%) restantes compuseram o grupo controle. A
identificação do gene HLA-B*27 foi realizada com o uso do método PCR-SSOP. A
caracterização dos antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis foi
realizada com o uso dos métodos hemaglutinação e PCR-RFLP. O teste exato de Fisher,
o qui-quadrado, os valores de Odds Ratio (OR) e do intervalo de confiança a 95% foram
calculados com o uso do software GraphPad Instat, aceitando o erro de 5%. Resultados.
Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nas frequências dos
perfis antigênicos dos sistemas histo-sanguíneos ABO (χ2: 1.152; p=0,764; GL: 3),
Secretor (χ2: 0.779; p=0,377; GL: 1) e Lewis (χ2: 1.853; p=0,396; GL: 2) de pacientes e
controles. Foi observada maior frequência do antígeno Lea em pacientes com EA,
comparados aos controles (OR: 1.833; IC 95%: 1.025 – 3.284; p=0,053). Este antígeno
mostrou-se fortemente associado à EA em pacientes HLA-B*27 negativos comparados
aos controles (OR: 4.469; IC 95%: 1.931 – 10.342; p=0,0007). Esta associação se
manteve apenas no gênero masculino na ausência do gene HLA-B*27 (OR: 6.880; IC
95%: 1.852 – 25.564; p = 0,004). Conclusões. A EA está associada ao antígeno Lea nos
pacientes masculinos HLA-B*27 negativos.
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Baixos níveis de esclerostina: preditor de processo inflamatório persistente em pacientes com espondilite anquilosante sob terapia anti-TNFα / Low sclerostin levels: a predictive marker of persistent inflammation in ankylosing spondylitis during anti-TNF therapyCarla Gonçalves Schahin Saad 28 November 2012 (has links)
Introdução: Baixas concentrações séricas de esclerostina foram descritas em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA). No entanto, não existem dados sobre a importância deste inibidor da via de sinalização Wnt em pacientes com EA durante o tratamento com anti fator de necrose tumoral alfa (TNFa). Objetivos: Avaliar longitudinalmente os níveis séricos de esclerostina e sua associação com inflamação e densidade mineral óssea (DMO) em pacientes com EA em tratamento com anti-TNFa. Métodos: Trinta pacientes com EA em atividade foram avaliados no início, 6 e 12 meses, após terapia anti-TNFa em relação aos parâmetros clínicos (BASDAI, BASFI, BASMI e ASQoL), marcadores inflamatórios e dano radiológico basal (mSASSS). Trinta indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo constituíram o grupo controle. As análises laboratoriais de esclerostina e da ligação de esclerostina ao receptor LRP6 e a DMO foram realizadas nos pacientes nos mesmos períodos de avaliação e comparadas aos controles. Resultados: Na avaliação inicial, pacientes com EA apresentavam menores concentrações séricas de esclerostina [60,5 (32,7) vs. 96,7 (52,9) pmol/l,P=0,002] e níveis similares de ligação de esclerostina ao receptor LRP6 (P=0,387) em relação aos controles. Foi observado melhora do BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Concomitantemente, observou-se um aumento gradual da DMO da coluna lombar (P<0,001) e no início do estudo os pacientes apresentavam uma correlação positiva entre avaliação radiológica basal (mSASSS) e a DMO da coluna lombar (r=0,468, P<0,01). Foi observada também uma redução dos marcadores inflamatórios comparando tempo basal vs. 6 vs. 12 meses (P<0,01). Os níveis de esclerostina aumentaram progressivamente após o tratamento com anti-TNFa [60,5 (32,7) vs. 67,1 (31,9) vs. 72,7 (32,3) pmol/l, P<0,001]. Entretanto, após 12 meses de terapia anti-TNFa as concentrações séricas de esclerostina permaneceram significativamente mais baixos em relação os controles [72,7 (32,3) vs. 96,7 (52,9) pmol/l, P=0,038]. Além disso, aos 12 meses, os níveis séricos de esclerostina ficaram mais baixos nos 10 pacientes que ainda apresentavam proteína C reativa elevada (PCR=5mg/l), comparados aos pacientes que apresentaram normalização dos níveis de PCR (P=0,004). Interessantemente, estes 10 pacientes com inflamação persistente já apresentavam concentrações séricas mais baixas de esclerostina quando comparados aos demais pacientes (P=0,023) antes do tratamento com anti- TNFa. A análise de regressão logística demonstrou que os pacientes com EA com níveis baixos de esclerostina apresentam um risco aumentado de apresentar PCR alta após 12 meses de tratamento (odds ratio = 7,43, 95% IC 1,23-45,01, P=0,020) quando comparados aos pacientes com níveis altos de esclerostina no tempo basal. Conclusão: Concentrações persistentemente baixas de esclerostina estão associados a inflamação contínua em pacientes com EA tratados com terapia anti-TNFa. / Introduction: Sclerostin levels have been reported to be low in ankylosing spondylitis (AS), but there is no data regarding the possible role of this Wnt inhibitor during anti tumor necrosis factor alpha (TNFa) therapy. Objectives: The present study longitudinally evaluated sclerostin levels, inflammatory markers and bone mineral density (BMD) in AS patients under anti-TNFa therapy. Methods: Thirty active AS patients were assessed at baseline, 6 and 12 months after anti-TNFa therapy regarding clinical parameters (BASDAI, BASFI, BASMI and ASQoL), inflammatory markers, BMD and baseline radiographic damage (mSASSS). Thirty age- and sex-matched healthy individuals comprised the control group. Patients\' sclerostin levels, sclerostin binding LRP6 and BMD were evaluated at the same time points and compared to controls. Results: At baseline, AS patients had lower sclerostin levels [60.5 (32.7) vs. 96.7 (52.9) pmol/l, P=0.002] and comparable sclerostin binding to LRP6 (P=0.387) than controls. Improvement of BASDAI, BASFI, BASMI, ASQoL was observed at baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Concomitantly, a gradual increase in spine BMD (P<0.001) and a positive correlation between baseline mSASSS and spine BMD was found (r=0.468, P<0.01). Inflammatory parameters reduction was observed comparing baseline vs. 6 vs. 12 months (P<0.01). Sclerostin levels progressively increased [60.5 (32.7) vs. 67.1 (31.9) vs. 72.7 (32.3) pmol/l, P<0.001] after anti-TNFa treatment. At 12 months, the sclerostin levels remained significantly lower in patients compared to controls [72.7 (32.3) vs. 96.70 (52.85) pmol/l, P=0.038]. Moreover, sclerostin serum levels at 12 months were lower in the 10 patients with high CRP (=5mg/l) compared to the other 20 patients with normal CRP (P=0.004). Of note, these 10 patients with persistent inflammation also had lower sclerostin serum levels at baseline compared to the other patients (P=0.023). Univariate logistic regression analysis demonstrated that AS patients with lower sclerostin serum levels had an increased risk to have high CRP at 12 months (odds ratio=7.43, 95% CI 1.23-45.01, P=0.020) than those with higher sclerostin values. Conclusion: Persistent low sclerostin levels may underlie continuous inflammation in AS patients under anti-TNFa therapy.
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Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante / Evaluation of the role of osteoclastogenesis and activation of osteoclasts in patients with ankylosing spondylitisValéria de Falco Caparbo 21 September 2018 (has links)
Objetivo: investigar a capacidade osteoclastogênica de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA), comparando com indivíduos saudáveis e determinar a relação da osteoclastogênese com parâmetros clínicos e laboratoriais. Métodos: células mononucleares do sangue periférico de 85 pacientes com espondilite anquilosante e 59 controles saudáveis (CT) foram marcadas para avaliar a presença de células CD16 positivas (precursores de osteoclastos). As PBMCs foram mantidas, in vitro, por 21 dias para indução da diferenciação em osteoclastos e avaliação da apoptose destas células. Os níveis séricos do ligante do receptor ativador de fator nuclear kB (RANKL), osteoprotegerina (OPG), telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo I (CTX) e propeptídeo Nterminal do procolágeno tipo I (P1NP) foram também avaliados. Resultados: PBMCs de pacientes com EA apresentaram menor porcentagem de células CD16 positivas (25,06 ± 8,59 vs. 28,59 ± 10,20%; p = 0,026) e originaram menor número de osteoclastos comparados aos controles saudáveis (647,7 ± 669,4 vs. 764,4 ± 561,9 OC/poço; p = 0,014). A porcentagem de osteoclastos em apoptose foi menos frequente nos pacientes com EA versus CT (31,8 ± 32,5 vs. 44,5 ± 34,3%; p = 0,007). Menores relações RANKL/OPG e CTX/P1NP foram observadas nos pacientes com EA em relação aos CT (0,05 ± 0,03 vs. 0,07 ± 0,07; p = 0,046 e 0,008 ± 0,003 vs. 0,010 ± 0,003; p < 0,001, respectivamente). Pacientes com EA em uso de terapia de anti-inflamatório não-hormonal (AINH) não apresentaram diferença associada ao número de osteoclastos gerados e à porcentagem de células CD16 positivas comparados aos CT (p > 0,05). Entretanto, pacientes com EA em uso de terapia com inibidor de TNFalfa (iTNFalfa) demonstraram menor número de osteoclastos gerados comparados aos indivíduos saudáveis (582,51 ± 717,56 vs. 764,43 ± 561,9 OC/poço; p = 0,047). Observou-se uma correlação negativa entre número de osteoclastos gerados a partir de PBMC de pacientes com EA e duração de doença (R = -0,220, p = 0,043). Conclusões: os presentes resultados demonstraram que monócitos de pacientes com EA apresentam uma menor capacidade em gerar osteoclastos comparados a indivíduos saudáveis, e que a osteoclastogênese esteve correlacionada negativamente à duração de doença. Estes dados sugerem que os osteoclastos possuem um papel importante na fisiopatologia da doença óssea nos pacientes com EA / Objective: the aim of this study was to investigate if the osteoclastogenic capacity of PBMCs is different in AS patients compared to controls and the relationship between osteoclastogenesis and clinical/laboratory parameters. Methods: PBMCs from 85 male ankylosing spondylitis (AS) patients and 59 controls were tested for CD16+ cells and induced to differentiate into osteoclasts over 3 weeks in vitro. Serum levels of RANKL, osteoprotegerin (OPG), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX) and N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) were also evaluated. Results: PBMCs from AS patients had fewer CD16+ cells (25.06 ± 8.59 vs. 28.59 ± 10.20%; p = 0.026) and produced fewer osteoclasts (647.7 ± 669.4 vs. 764.4 ± 561.9 OC/well; p = 0.014) compared to controls. Apoptosis occurred less frequently in osteoclasts obtained from AS patients than in osteoclasts from the controls (31.8 ± 32.5 vs. 44.5 ± 34.3%; p = 0.007). A lower RANKL/OPG and CTX/P1NP were observed in AS patients compared to controls (0.05 ± 0.03 vs. 0.07 ± 0.07; p = 0.046 e 0.008 ± 0.003 vs. 0.010 ± 0.003; p < 0.001, respectively). AS patients taking NSAIDs presented no difference regarding the number of OCs produced and the percentage of CD16+ cells compared to controls (p > 0.05). However, patients taking TNFalpha inhibitors (TNFi) presented lower OC numbers than controls (582.51 ± 717.56 vs. 764.43 ± 561.9 OC/well; p = 0.047). A negative correlation was demonstrated between the number of osteoclasts generated from PBMCs of AS patients and disease duration (R = -0.220, p = 0.043). Conclusion: monocytes from male AS patients display a lower capacity to generate osteoclasts in vitro compared to cells from controls. Osteoclastogenesis was negatively correlated with disease duration. This finding supports the idea that osteoclasts play a role in the physiopathology of bone disease in AS patients
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Avaliação dos parâmetros clínicos da superfície ocular e da citologia de impressão conjuntival nos pacientes com olho seco associado a doença reumatológica submetidos a tratamento com terapia anti-TNF / Evaluation of ocular surface clinical parameters and conjunctival impression cytology of rheumatic disease associated dry eye patients submitted to anti-TNF therapyUsuba, Fany Solange 12 December 2017 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar as alterações clínicas da superfície ocular, citologia de impressão (CI) e sintomas de olho seco (OS) dos pacientes com Espondilite Anquilosante (EA) e Artrite Reumatoide (AR). Classificar a intensidade de OS. Avaliar prospectivamente os parâmetros clínicos, laboratoriais e da superfície ocular dos pacientes com EA e AR submetidos a tratamento com drogas anti-TNF. MÉTODOS: Estudo prospectivo envolvendo inicialmente (pré-tratamento) 36 pacientes com EA e 20 pacientes com AR comparados com grupo controle de 39 voluntários saudáveis para o grupo de EA e 24 voluntários saudáveis para o grupo de AR. Do total inicial, 14 pacientes consecutivos com EA e 20 pacientes consecutivos com AR foram submetidos a terapia anti-TNF. Foram realizados os seguintes exames: teste de Schirmer I, tempo de rompimento do filme lacrimal, tingimento com corantes vitais e questionário dos sintomas de OS (Ocular Surface Disease Index-OSDI), citologia de impressão (CI) conjuntival, avaliação laboratorial inflamatória: velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa (VHS e PCR) e atividade da doença pelas medidas de Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index e Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index (BASDAI e BASFI respectivamente) na EA e Disease Activity Score 28 (DAS 28) para AR. Além disso, avaliou-se a qualidade de vida pelo Health Assessment Questionnaire (HAQ) para ambas as doenças. As avaliações foram realizadas pré-tratamento e repetidas aos 3 meses (3M) e 12 meses (12M) após o início da terapia. RESULTADOS: Na avaliação pré-tratamento com drogas anti-TNF, os pacientes com EA apresentaram OS de intensidade leve a moderada (80,5% versus 43,6%, p=0,01) e maior escore de alteração da CI (55% versus 12,8%, p=0,007) associados a provas de atividade inflamatórias elevadas (p < 0,001) quando comparados com controles saudáveis. A avaliação longitudinal do tratamento com terapia anti-TNF demonstrou melhora da produção aquosa lacrimal (pré-tratamento: 13,7 ? 11,3 mm, aos 3M: 18,3 +- 11,1 mm e aos 12M: 19,3 +- 9,0 mm, p=0,04) assim como da CI conjuntival (pré-tratamento: 78,6% alterada, aos 3M: 57,1%, e aos 12M: 35,7%, p=0,03). Houve, paralelamente, melhora dos parâmetros inflamatórios e da atividade da doença (p < 0,05). No grupo de pacientes com AR, no momento pré-tratamento com drogas anti-TNF, foram observados maior frequência (75% versus 4%, p < 0,001) e intensidade leve de OS (65% versus 4%, p < 0,001) associados a sintomas moderados (escore OSDI 24,0 +- 17,6 versus 7,5 +- 14,3, p=0,001) quando comparados com controles saudáveis. Esses pacientes também apresentaram maior frequência de disfunção das glândulas de meibômio (55,0% versus 8,3%, p=0,001), maior escore de alteração da CI conjuntival (1,0 +- 0,6 versus 0.0 +- 0,2, p=0,001) e menor densidade de células caliciformes (431,3 +- 209,5 células/mm2 versus 804,8 +- 383,2 células/mm2, p < 0,001) quando comparados com o grupo controle. A análise prospectiva dos pacientes com AR tratados com drogas anti-TNF mostrou um aumento dos valores do teste de Schirmer (prétratamento: 11,8 +- 6,7 mm, aos 3M: 21,0 +- 10,4 mm, e aos 12M: 23,0 +- 9,7mm, p < 0,001), melhora da CI conjuntival (pré-tratamento: 1,0 +- 0,6, aos 3M: 0,8 +- 0,6, e aos 12M: 0,5 +- 0,5, p=0,005) e da densidade de células caliciformes (pré-tratamento: 429 +- 211,7 células/mm2, aos 3M: 908 +- 291,4 células/mm2, e aos 12M: 1265,4 +- 430,6 células/mm2, p=0,001). Os marcadores de atividade inflamatória sistêmicos (VHS e PCR) também melhoraram ao longo do tratamento (p=0,005 e p=0,006, respectivamente). CONCLUSÃO: Os pacientes com EA e AR avaliados nesse estudo apresentaram prevalência elevada de OS de intensidade leve a moderada associada à alteração da citologia conjuntival. A recuperação precoce e manutenção de longo prazo na produção aquosa da lágrima e na CI conjuntival, em especial, das células caliciformes, nos pacientes submetidos a terapia anti-TNF, pode refletir a melhora da condição inflamatória. Esse resultado histológico pode ter influência como biomarcador da inflamação na superfície ocular / OBJECTIVES: Evaluate ocular surface parameters, impression cytology (IC) and dry eye (DE) symptoms of patients with Ankylosing Spondylitis (AS) and Rheumatoid Arthritis (RA). Classify DE severity grade. Analyse prospectively clinical and laboratory, as well as ocular surface parameters of AS and RA patients, submitted to anti-TNF therapy. METHODS: This prospective study initially (baseline) enrolled 36 AS patients and 20 RA patients who were compared to a control group of 39 and 24 healthy volunteers for the AS group and RA group, respectively. From the initial group, 14 consecutive AS and 20 consecutive RA patients received anti-TNF therapy. They underwent the following exams: Schirmer I test, tear break-up time, vital dyes staining of the ocular surface, a questionnaire for dry eye symptoms- Ocular Surface Disease Index (OSDI), and conjunctival IC. Laboratory tests for inflammatory activity were assessed by erythrocyte sedimentation rate and C- reactive protein (ESR and CRP). The Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index and Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index (BASDAI and BASFI, respectively) in AS and Disease Activity Score 28 (DAS 28) in RA analyzed disease activity parameters. Besides, the Health Assessment Questionnaire evaluated the quality of life in both group of diseases. These measurements were taken at baseline (BL) and repeated at 3 months and 12 months (3M and 12M, respectively) after the beginning of anti-TNF therapy. RESULTS: At the baseline moment, AS patients presented mild to moderate DE (80.5% vs 43.6%, p=0.01) and a higher score of altered IC (55% vs 12.8%, p=0.007) associated with the systemic inflammatory activity (ESR and CRP, p < 0.001) when compared to healthy volunteers. The longitudinal evaluation of anti- TNF treatment showed an improvement of aqueous tear production (BL: 13.7 +- 11.3 mm, 3M: 18.3 +- 11.1 mm and 12M: 19.3 +- 9,0 mm, p=0.04). The IC also improved (BL: 78.6% altered IC, 3M: 57.1% and 12M: 35.7%, p=0.03). There was a parallel amelioration of systemic inflammatory markers and disease activity (p < 0.05). Concerning the RA group of patients, at the baseline moment, there was a higher frequency of DE (75% vs 4%, p < 0.001) as well as mild DE severity grade (65% vs 4%, p < 0,001) associated with moderate symptoms of DE (OSDI score: 24.0 +- 17.6 vs 7.5 +- 14.3, p=0.001) when compared to healthy volunteers. This group of patients also presented higher frequency of meibomian gland dysfunction (55% vs 8.3%, p=0.001), a worse score of IC (1.0 +- 0.6 vs 0.0 ? 0.2, p=0.001) and lower goblet cells count (431.3 +- 209.5 cells/mm2 vs 804.8 +- 383.2 cells/mm2, p< 0.001) when compared to the control group. The prospective analysis of RA patients treated with anti-TNF drugs demonstrated an increase of Schirmer\'s test (BL: 11.8 +- 6.7, 3M: 21.0 +- 10.4, 12M: 23.0 +- 9.7, p < 0.001) and an improvement of cytological grade (BL: 1.0 +- 0.6, 3M: 0.8 +- 0.6, 12M: 0.5 +- 0.5, p=0.005) and goblet cells density (BL: 429,0 +- 211.7 cells/mm2, 3M: 908,0 +- 291.4 cells/mm2, 12M: 1265.4 +- 430.6 cells/mm2, p=0.001). The systemic inflammatory markers (ESR and CRP) also improved throughout the treatment period (p=0.005 and p=0.006, respectively). CONCLUSION: Patients with AS and RA enrolled in this study presented a higher prevalence of mild to moderate DE associated with altered IC. The prompt and maintained aqueous tear and conjunctival cytology recovery, especially the goblet cells, in patients submitted to anti-TNF therapy seem to represent the improvement of inflammatory condition. This histological outcome may have an influence as a biomarker of ocular surface inflammation
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O uso de medicações anti-TNF não influencia o eixo IL-23/IL-17 em pacientes com espondilite anquilosante / IL-23/IL-17 axis is not influenced by TNF-blocking agents in ankylosing spondylitis patientsMilanez, Fernanda Manente 02 June 2017 (has links)
Introdução: Apesar dos recentes avanços no entendimento da fisiopatologia e no tratamento da espondilite anquilosante (EA), pouco se sabe acerca da influência das medicações anti-fator de necrose tumoral (anti-TNF) sobre as novas vias inflamatórias descritas na patogênese das espondiloartrites. Objetivo: Dessa forma, o objetivo desse estudo é investigar e descrever a influência a longo prazo das medicações anti-TNF sobre o eixo da IL-23/IL-17 em pacientes com EA e sua possível correlação com o tratamento, parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos. Métodos: Oitenta e seis pacientes com EA sem exposição prévia a medicações anti-TNF foram recrutados. Desses, 47 possuíam Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index (BASDAI) >= 4 (grupo EA-ativo) e haviam sido encaminhados para iniciar tratamento anti-TNF e 39 possuíam BASDAI < 4 (grupo EA-controle) em uso de anti-inflamatório não hormonal (AINH) e/ou drogas antirreumáticas modificadoras do curso de doença tradicionais. O grupo EA-ativo foi avaliado clinicamente e laboratorialmente no tempo basal e após 12 e 24 meses de uso das medicações anti-TNF e foi comparado com o grupo EA-controle e com 47 controles saudáveis (CS) pareados por idade e sexo. O escore de uso de AINH foi calculado no tempo basal, 12 meses e 24 meses. Os níveis plasmáticos das interleucinas (IL) IL-17A, IL-22, IL-23 e PGE2 e a dosagem sérica da velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C-reativa (PCR) foram realizados no grupo EA-ativo no tempo basal, 12 meses e 24 meses e somente no tempo basal nos grupos EA-controle e CS. No grupo EA-ativo, a progressão radiológica foi medida pelo modified Stoke Ankylosing Spondylitis Spine Score (mSASSS) no tempo basal e após 24 meses de tratamento. Resultados: No tempo basal, o grupo EA-ativo apresentou maiores níveis plasmáticos de IL-23 e PGE2 quando comparado ao grupo EA-controle (p < 0,001 e p=0,008) e ao grupo controle saudável (p < 0,001 e p=0,02). Após 24 meses de uso de anti-TNF, os níveis plasmáticos de IL-23 e PGE2 ainda se mantiveram elevados quando comparado ao grupo CS (p < 0,001 e p=0.03) apesar da melhora de todos os parâmetros clínicos e laboratoriais (VHS/PCR) (p < 0,001). A subanálise de 27 pacientes do grupo EA-ativo que obtiveram boa resposta ao uso de anti-TNF (atingiram ASDAS-PCR< 2,1 em 24 meses, com queda >= 1,1 em relação ao ASDAS-PCR basal) revelou que, ainda assim, os níveis plasmáticos de IL-23 eram superiores aos encontrados nos CS (p < 0,001) e superiores ao grupo EA-controle com atividade de doença similar (ASDAS-PCR < 2,1; p=0,01). No grupo EA-ativo foi encontrada uma correlação positiva entre os níveis plasmáticos de IL-23 e IL-17A no tempo basal, 12 meses e 24 meses do estudo (p <= 0,001). Conclusão: Os dados apresentados sugerem que o eixo da IL-23/IL-17 não é influenciado pelas medicações anti-TNF apesar da melhora dos parâmetros clínicos e marcadores de atividade inflamatória estudados / Background: Advances in pathophysiology and treatment of ankylosing spondylitis (AS) was recently demonstrated. However, the effect of anti-tumor necrosis fator (TNF) in the newly described inflammatory pathways involved in this disease remains to be determined. Objective: The aim of our study was, therefore, investigate long-term influence of anti-TNF drugs in IL-23/IL-17 axis of AS patients and their possible correlation with treatment, clinical, laboratory and radiographic parameters. Methods: Eighty six AS anti-TNF naïve patients, 47 referred for anti-TNF therapy (active-AS group; Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index (BASDAI) >= 4) and 39 with BASDAI < 4 (control-AS group) were included. The active group was evaluated clinically and laboratorially at baseline, 12-months and 24-months after TNF blockade and compared at baseline to control-AS group and to 47 healthy age- and gender-matched controls. Plasma levels of interleukin (IL)17A, IL-22, IL-23 and PGE2 and serum levels of erythrocyte sedimentation rate (ESR) and c-reactive protein (CRP) were measured at three study times in active-AS and at baseline in control-AS and healthy-controls. Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) intake were recorded at baseline, 12 months and 24 months. Radiographic severity and progression was assessed by modified Stoke Ankylosing Spondylitis Spine Score (mSASSS) at baseline and 24 months after therapy in active-AS patients. Results: At baseline, active-AS group presented higher IL-23 and PGE2 levels compared to control-AS group (p < 0.001 and p=0.008) and to healthy controls (p < 0.001 and p=0.02). After 24-months of TNF blockade, IL-23 and PGE2 remained elevated with higher levels compared with the healthy-control group (p < 0.001 and p=0.03) in spite of significant improvements in all clinical/inflammatory parameters (p < 0.001). Further analysis of 27 anti-TNF-treated patients who achieved a good response (ASDAS-CRP < 2.1, with a drop >= 1.1) at 24-months revealed that IL-23 plasma levels remained higher than healthy controls (p < 0.001) and higher than control-AS group with similar disease activity (ASDAS-CRP < 2.1, p=0.01). In active-AS group (n=47), there was a correlation between IL-23 and IL-17A at baseline, 12-months and 24-months after anti-TNF therapy (p <= 0.001). Conclusion: This study provides novel data demonstrating that the IL-23/IL-17 axis is not influenced by TNF blockade drugs in AS patients despite clinical and inflammation improvements and NSAID intake
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Estudo comparativo de duas técnicas laboratoriais para a detecção do HLA-B27 em pacientes portadores de espondiloartrite axialAngeli, Ricardo dos Santos January 2017 (has links)
Introdução: A Espondiloartrite axial (EpA-ax) é uma doença inflamatória e crônica do grupo das Espondiloartrites (EpA). Ela acomete o sistema músculo esquelético ocasionando inflamação das articulações axiais (especialmente da sacroilíaca). Quando essas manifestações são evidenciadas por exames de imagem, temos a caracterização da Espondilite Anquilosante (EA). Do contrário, chamamos de EpA-axial não radiográfica (EpA-ax-nr). A Espondilite Anquilosante (EA) se caracteriza pelo envolvimento inflamatório de articulações do esqueleto axial e apendicular. Seu diagnóstico é baseado em achados clínicos e radiológicos, além da elevação de marcadores inflamatórios e presença do HLA-B27. Várias são as metodologias que se propõem a identificar o HLA-B27 e a Polymerase Chain Reaction (PCR) é tida como referência. Sua ampla utilização esbarra, no entanto, em questões que levam em conta o custo, oferta do exame e o tempo até a obtenção do resultado. Neste contexto, a Citometria de Fluxo (CF) surge como uma alternativa capaz de ajudar o médico na identificação deste marcador genético que pode ser importante para o diagnóstico e prognóstico dessa doença. Objetivo: Avaliar a correlação entre as técnicas laboratoriais mais utilizadas na prática clínica (CF e PCR), comparando sensibilidade e especificidade para detecção do HLA-B27 em pacientes com diagnóstico estabelecido de EpA-ax. Métodos: Estudo transversal, comparativo, com pacientes maiores de 18 anos de idade selecionados por conveniência, coletados ao longo de 2015, com diagnóstico estabelecido de EpA-ax, segundo os do grupo internacional ASAS (working group - Assessment of SpondyloArthritis Intenational Society). Para a análise estatística o coeficiente Kappa (P<0,005 foi adotado como parâmetro. Para a análise estatística o coeficiente Kappa (P<0,005 foi adotado como parâmetro. O teste Exato de Fisher foi utilizado para comparar as variáveis categóricas, o teste t de Student, para variáveis quantitativas com distribuição simétrica de amostras independentes. E as variáveis com distribuição assimétrica foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney. Resultados: O coeficiente Kappa obtido para a determinação da concordância entre os testes foi de 0,454. Foram incluídos no estudo 62 pacientes, desses, sessenta preencheram os critérios para diagnóstico de EA e 2 para EpA-ax não radiográfica (EpA-ax-nr), 64,5% dos pacientes eram do sexo masculino, 88,7% se autodeclararam brancos, a idade média (± desvio padrão) foi de 54,5±12 anos e o tempo mediano (percentis 25 e 75) de diagnóstico de 14 (9 e 24) anos. Dentre as características clínicas apresentadas pela população estudada houve diferença estatisticamente significativa para a artrite periférica, sendo mais frequente no grupo HLA-B27 negativo que no grupo HLA-B27 positivo (P=0,032). Na análise de correlação, 90,3% apresentaram tipagem HLA-B27 positiva por CF e 79,0% pela técnica de PCR. Tendo o PCR como padrão ouro, a CF apresentou uma sensibilidade de 98,0%, especificidade de 38,5% e uma acurácia de 85,5%. Conclusão: Apesar da baixa especificidade apresentada pela CF, nosso estudo demonstrou que a CF tem alta sensibilidade e boa acurácia o que a torna uma boa alternativa para ser utilizada como um teste de triagem na busca da caracterização da doença. Apesar da moderada concordância com a técnica de referência, a CF poderia ajudar o médico a excluir resultados falsamente negativos, racionalizando assim a investigação laboratorial para o diagnóstico da EA. / Introduction: Axial spondyloarthritis (SpA-ax) is an inflammatory and chronic disease of the Spondyloarthritis (SpA) group. It affects the skeletal muscle system causing inflammation of the axial joints (especially of the sacroiliac). When these manifestations are evidenced by imaging tests, a characterization of Ankylosing Spondylitis (AS). Otherwise, we call the non-radiographic SpA-axial (SpA-ax-nr). AS marked by the inflammatory involvement of the axial and appendicular skeletal joints. The diagnosis is based on clinical and radiological findings, as well as the on the elevation of inflammatory markers and presence of HLA-B27. There are several methodologies to identify the HLA-B27 gene and a Polymerase Chain Reaction (PCR) is considered the reference method. However, its use on a large scale does not progress because it takes into account the cost, offer of the exam and the running time to obtain the result. In this context, Flow Cytometry (FC) emerges as an alternative method, helping with the physician in the determination of this genetic marker, important for the diagnosis and prognosis of disease. Objective: To evaluate the correlation between FC and PCR, comparing sensitivity and specificity for detection of HLA-B27 in patients with established diagnosis of SpA-ax. Methods: A cross sectional study including 62 patients recruited during 2015 month was conducted in Hospital de Clínicas de Porto Alegre, an university public hospital. The sample, recruited by convenience in the SpA clinic, was composed of patients ≥ 18 years old, fulfilling the Assessment of Spondyloarthritis (ASAS) criteria SpA-ax. All participants underwent HLA-B27 typing through FC and PCR. The kappa statistic was used to calculate the concordance between the FC and PCR. Taking PCR as the gold standard, sensitivity and specificity of FC to detect HLA-B27 were calculated. Results: The Kappa coefficient obtained to determine the agreement between the tests was 0.454. Sixty two patients were included in the study, sixty met the criteria for diagnosis of AS and two for SpA-ax-nr, 64.5% of the patients were male, 88.7% were self-declared mean age (± standard deviation) was 54.5 ± 12 years and median time (25th and 75th percentiles) for diagnosis was 14 (9 and 24) years. Among the clinical characteristics presented by the population studied, there was a statistically significant difference for peripheral arthritis, wich was more frequent in the HLA-B27 negative group than in the HLA-B27 positive group (P = 0.032). In the correlation analysis, 90.3% presented HLA-B27 positive typing by FC and 79.0% by PCR technique. When PCR was considered the gold standard, CF had a sensitivity of 98.0%, specificity of 38.5% and an accuracy of 85.5%. Conclusion: Despite the low specificity presented by FC, our study demonstrated that FC has high sensitivity and good accuracy, which makes it a good alternative to be used as a screening test in the search for the characterization of the disease. Despite the moderate agreement with the reference technique, FC could help the physician to exclude falsely negative results, thus rationalizing laboratory investigation for the diagnosis of AS.
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Avaliação dos efeitos de dois programas de exercícios terapêuticos com e sem resistência elástica em pacientes com espondilite anquilosante / Effect of two exercise therapy program with and without elastic resistance in Ankylosing Spondylitis patientsGallinaro, Andrea Lopes 17 August 2016 (has links)
Objetivo: Exercícios de mobilização são aplicados em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA) para preservar e restaurar a mobilidade axial, no entanto, não há descrição na literatura, de um programa específico de reabilitação compreendendo apenas exercícios de mobilização com e sem a associação de exercícios com resistência elástica em pacientes com EA. Assim, foram avaliados os efeitos de dois programas de exercícios quanto a mobilidade, capacidade funcional, qualidade de vida e atividade de doença em pacientes com EA. Métodos: Cinquenta e cinco pacientes com EA, sedentários, com Índice Bath de atividade de doença da Espondilite Anquilosante (BASDAI) < 4 foram incluídos no estudo. Os pacientes com EA foram alocados ao acaso em três grupos, um grupo foi prescrito exercícios de mobilização (M), um com o programa de mobilização mais exercícios de resistência elástica (M+R) e um grupo controle sem exercícios (C). As sessões de exercícios foram realizadas em grupos, duas vezes por semana, por 16 semanas, e todas as sessões foram supervisionadas. Os grupos M e M+R realizavam 30 minutos de alongamentos e exercícios de mobilidade para coluna, membros superiores e inferiores. Depois do programa de mobilização, apenas o grupo M+R realizava mais 30 minutos de exercícios com resistência elástica. A mobilidade, qualidade de vida, atividade de doença e parâmetros de atividade funcional foram avaliados no início do programa e depois de 16 semanas por um avaliador cego. Resultados: No início do estudo, a média de idade dos pacientes (DP) era 48,2 anos ( ± 11,7); tempo de doença 18,4( ± 9,9) anos; BASDAI 2,2( ± 1,2); escore global Bath de espondilite anquilosante (BAS-g) de 4,2( ± 2,3) Índice funcional Bath (BASFI) de 3,6( ± 2,4) e Índice de mobilidade Bath (BASMI) de 4,6( ± 2,1). Comparando valores iniciais e após 16 semanas o grupo M mostrou uma melhora significante no Índice BASMI e o grupo M+R apresentou uma melhora significante no BASMI e na expansibilidade torácica. BAS-g, BASDAI e BASMI foram significantemente piores no grupo C. Não houve diferença significante entre os grupos M e M+R, mas foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos C e M+R nos índices BASDAI, ASDAS e BASFI a favor do grupo M+R. Conclusão: Os programas de exercícios terapêuticos foram seguros e efetivos. O programa de mobilização promoveu benefícios apenas nos parâmetros de mobilidade articular. Os pacientes que realizaram programa de exercícios com resistência elástica além de apresentarem melhora na mobilidade articular, apresentaram melhora da atividade de doença e função quando comparado aos controles no fim do tratamento / Objective: Mobility exercises are used in Ankylosing Spondylitis (AS) patients to preserve and restore axial mobility, but there are no data regarding a specific rehabilitation program that includes mobility alone and its association with elastic resistance exercises in AS patients with stable disease activity. So, we assessed the effects of two exercise programs in terms of mobility, functional capacity, quality of life and disease activity in AS patients. Methods: Fifty-five sedentary AS patients with a Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index (BASDAI) <4 were included. The AS patients were randomly assigned into three groups, to receive a mobility exercise program (M), or mobility plus elastic resistance exercise program (M+R) or no exercise (C). The exercises group sessions were conducted twice per week for 16 weeks. This supervised program comprised 30 minutes of outdoor stretching and mobility exercises for the spine and limbs (M). After the mobility program, M+R group carry out more 30 minutes of elastic resistance exercises. The mobility, disease activity and functional parameters were evaluated at baseline and after 16 weeks, with the evaluator blinded to the treatment group. Results: At study entry, the patients had a mean (SD) age of 48,2 years ( ± 11,7), disease duration of 18,4( ± 9,9) years, BASDAI 2,2( ± 1,2), Bath AS Global score (BAS-g) 4,2( ± 2,3) Bath AS functional Index (BASFI) of 3,6( ± 2,4) and Bath AS Metrology Index (BASMI) of 4,6( ± 2,1). Comparing the baseline to 16 weeks, group M showed a significant improvement in BASMI and M+R group showed significant improvement in BASMI and chest expansion. BAS-g, BASDAI and BASMI was significantly worst in C group. No significant differences between M+R group and M group were perceived but there were significant differences in BASDAI, ASDAS and BASFI scores between C group and M+R group in favor of M+R group. Conclusion: Therapeutic exercises programs were effective and safe. The mobility exercises program promoted benefits only in joint mobility parameters. The exercise program with elastic resistance besides those benefits for joint mobility, also improved function and disease activity comparing to controls at the end of the program
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