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Fatores associados ao excesso de peso de servidores públicos federais do estado de Goiás. / Prevalence and Factors associated with excess weight of federal public servants of the State of Goiás.Furtado, Ariandeny Silva de Souza 27 November 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-11-27 / The aim goal is to know the frequency, distribution, development and monitoring of
the factors associated to the excess weight and chronic non-communicable diseases
(NCDs) is essential to qualify policies and surveillance and health promotion actions
for the execution of the Care Policy Health and Safety of the Federal Civil Servants
(PASS). This study aimed to analyze the association between risk factors for NCDs
and food consumption with excess weight in federal civil servants. Transversal
population-based study which data collection was carried out between September-
November 2014, at the rectory and the 10 campuses of the Federal Institute of Goiás
(IFG) in the capital and provincial cities of Goiás. The sample was stratified by
campus and professional category. Were collected through an electronic
questionnaire the following variables: weight and height to calculate BMI; office; sex;
age; body perception (silhouette of scale); frequency of physical exercise; dietary
intake of sweets, fried foods, legumes - vegetables, soft drinks, canned foods,
sausages and place of meals. The qualitative variables were expressed as absolute
and relative frequencies and quantitative variables with mean and standard deviation.
Poisson regression was used to examine bivariate and multivariate. The overweight
(BMI≥30,0Kg - m2) was considered the outcome and other variables were
considered independent. Results: Were interviewed 429 servers, with 55.7%
technical administrators and teachers 44.3% with a mean age of 36.3 ± 9.2 years,
59.7% were women, 68.8% had less than 40 years and 69.0% were sedentary.
About the nutritional status, 55.0% were not overweight (BMI), but 74.8% (n = 321)
were perceived with overweight (silhouette of scale). Women had lower prevalence
of overweight (67.8%) than men (32.2%), p <0.000. Women also follow more the
healthy eating recommendations for frying 72.4% (p <0.003) and vegetables 63.8%
(p <0.033), soft drinks, 70.7% (p <0.000) and built-in 68.1 % (p <0.028) than men.
Were associated with being overweight: be teaching (OR = 1.325; p = 0.011), male
gender (RP = 1.401; p = 0.002), be more than 40 years of age (RP = 1.357; p =
0.004), and being sedentary (RP = 1.310; p = 0.009) and having meals outside the
home (RP = 1.310; p = 0.044). Conclusion: The factors associated with excess
weight were: to be teaching, male, age less than 40 years, being sedentary and eat
meals outside the home. / Conhecer a frequência, a distribuição, a evolução e o monitoramento dos fatores
associados ao excesso de peso e às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) é
fundamental para qualificar as políticas e ações de vigilância e promoção da saúde
em prol da efetivação da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do
Servidor Público Federal (PASS). Este estudo teve como objetivo analisar a
associação entre os fatores de risco para as DCNT e o consumo alimentar com o
excesso de peso em servidores públicos federais. Estudo transversal de base
populacional cuja coleta de dados foi realizada no período de setembro a novembro
de 2014, na reitoria e nos 10 campus do Instituto Federal de Goiás (IFG) na capital e
cidades do interior de Goiás. A amostra foi estratificada por campus e categoria
profissional. Foram coletadas por meio de questionário eletrônico as seguintes
variáveis: peso e altura referidos para o cálculo do IMC; cargo; sexo; idade;
percepção corporal (escala de silhueta); frequência da prática de exercício físico;
consumo alimentar de doces, frituras, legumes-verduras, refrigerantes, enlatados,
embutidos e local de realização das refeições. As variáveis qualitativas foram
apresentadas com frequências absolutas e relativas; e as variáveis quantitativas,
com média e desvio padrão. A Regressão de Poisson com ajuste robusto de
variância foi utilizada nas análises uni e multivariada. Para o excesso de peso
(IMC≥30,0Kg-m2) foi considerado o desfecho; já as demais variáveis foram
consideradas independentes. Resultados: Foram entrevistados 429 servidores,
sendo 55,7% técnico-administrativos e 44,3% docentes com idade média de
36,3±9,2 anos, 59,7% eram mulheres, 68,8% tinham menos que 40 anos e 69,0%
eram sedentários. Quanto ao estado nutricional, 55,0% não apresentaram excesso
de peso (IMC), mas 74,8% (n=321) percebiam-se com excesso de peso (escala de
silhueta). As mulheres tiveram menor prevalência de excesso de peso (67,8%) que
os homens (32,2%), p<0,001. As mulheres também seguem mais as
recomendações da alimentação saudável para frituras 72,4% (p<0,003), legumes e
verduras 63,8% (p<0,033), refrigerantes 70,7% (p<0,001) e embutidos 68,1%
(p<0,028) do que os homens. Associaram-se ao excesso de peso: ser docente (RP=
1,325; p=0,011), sexo masculino (RP=1,401; p=0,002), ter mais que 40 anos de
idade (RP=1,357; p=0,004), e ser sedentário (RP=1,310; p=0,009) e realização das
refeições fora de casa (RP=1,310; p=0,044). Conclusão: Os fatores associados ao
excesso de peso foram ser docente, do sexo masculino, idade igual ou superior a 40
anos, ser sedentário e fazer as refeições fora de casa.
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"A importância do excesso de peso e da obesidade abdominal na determinação da hipertensão arterial sistêmica em adultos em uma população de funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo" / Importance of overweight and abdominal obesity on systemic arterial hypertension in adults in a population of a great hospitals employees of Sao Paulo - BrazilSarno, Flavio 30 March 2005 (has links)
Introdução: O excesso de tecido adiposo, tanto global quanto abdominal, tem se associado com o desenvolvimento de comorbidades, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) uma das mais importantes. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a influência de categorias de índice de massa corpórea (IMC) e de medida de cintura abdominal (CA) na ocorrência de HAS. Sujeitos e Métodos: Fizeram parte deste estudo transversal 1.584 indivíduos, com idades entre 18 e 64 anos (44,6% homens, idade média de 33,1 anos), funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo, Brasil. Medida principal do desfecho: A HAS foi definida como sendo a medida da pressão arterial ≥ 140/90 mmHg e/ou o uso de medicação anti-hipertensiva. O efeito do IMC e da CA sobre a pressão arterial foi estudado através de modelos de regressão logística, ajustados para potenciais variáveis de confusão. Foi calculado também aproximações do risco atribuível populacional (RAP) de HAS relacionado ao IMC e a CA. Resultados: A prevalência de HAS foi de 18,9%, sendo 26,9% no sexo masculino e 12,5% no sexo feminino. Foi observada uma tendência linear de associação entre as categorias de IMC e HAS, sendo que, tomando-se como base os indivíduos com IMC < 22,5, as razões de chance para a ocorrência de HAS foram de 2,1, 3,8 e 12 para homens com IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e ≥ 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 1,6, 2,3 e 8,7, respectivamente. As razões de chance de HAS associadas a valores elevados de IMC se mantiveram significativas mesmo após o controle para CA. Os modelos de regressão logística construídos para CA indicaram razões de chance para a ocorrência de HAS de 2,2 e 5,9 para homens com CA entre 94 e 102 e ≥ 102 cm, respectivamente. Para mulheres com CA de 80 a 88 e ≥ 88 cm esses valores foram de 1,1 e 4,2, respectivamente. As razões de chance se mantiveram significativas mesmo após a inclusão do IMC nesses modelos. Na divisão por quartis do IMC e da CA foi observada a mesma tendência linear de associação com a HAS. O cálculo do RAP indicou que valores elevados de IMC (≥ 22,5) determinavam 73% da ocorrência de HAS em homens, sendo 8%, 31% e 34% dessa ocorrência atribuível a IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e ≥ 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 55%, 8%, 15% e 32%, respectivamente. Da mesma forma, valores elevados de CA em homens (≥ 94 cm) determinavam 50% da ocorrência de HAS, sendo 14% e 36% nos indivíduos com CA entre 94 e 102 cm e ≥ 102 cm, respectivamente. Em mulheres esses valores foram de 44%, 2%, e 42% para medidas de CA ≥ 80 cm, entre 80 e 88 cm e ≥ 88 cm, respectivamente. Conclusão:Foi possível demonstrar relações, independentes de potenciais fatores de confusão, entre as categorias de IMC e de medida da cintura abdominal e a ocorrência de HAS. Essas relações se mantiveram significativas quando o IMC era ajustado para CA e quando a CA era ajustada para IMC, indicando que tanto o excesso de tecido adiposo abdominal quanto o excesso de tecido adiposo global representavam riscos para o desenvolvimento da HAS. Foi demonstrado também que o excesso de tecido adiposo, global e abdominal, responderam por grande parte da ocorrência de HAS em homens e mulheres e que valores de IMC comumente considerados como normais (22,5 a 24,9) já representam risco para o desenvolvimento de HAS. / Introduction: The excess of adipose tissue, global as much as abdominal, has been associated with development of comorbidities, which case systemic arterial hipertension (SAH) is one of the most important. Objectives: The aim of this study was to evaluate the relationship between categories of body mass index (BMI) and waist circumference (WC) on SAH. Subjects and Methods: A cross sectional analysis was conducted of 1,584 subjects aged 18 to 64 years (44,6% men, mean age 33,1 years) of a great hospitals employees of Sao Paulo, Brazil. Principal outcome: The SAH was defined as blood pressure levels ≥ 140/90 mmHg and/or use of anti-hypertensive medication. Logistic regression models, adjusted for potentials confusion factors, studied the correlation between BMI and WC on SAH. The population attributable risk (PAR) of SAH related to BMI and WC was also calculated. Results: Prevalence of SAH was 18.9%, wich 26.9% in male and 12.5% in female. A linear trend relationship between categories of BMI and HAS was observed, and based in individuals with BMI < 22.5, odds ratio for HAS were 2.1, 3.8 and 12 for men with BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and ≥ 30, respectively. For women these values were 1.6, 2.3 and 8.7, respectively. Odds ratio for HAS associated with high values of BMI remained significant, even after adjustement for WC. Logistic regressions models for WC showed odds ratio for HAS of 2.2 and 5.9 for men with WC from 94 to 102 and ≥ 102 cm, respectively. For women with WC from 80 to 88 and ≥ 88 cm these values were 1.1 and 4.2, respectively. Odds ratios remained significant after inclusion of BMI in these models. A same linear trend relationship with SAH was observed in division for quartiles for BMI and WC. Calculation of RAP indicated that high values of BMI (≥ 22.5) determined 73% of occurrence of SAH in men and 8%, 31% and 34% of this occurrence were attributable to BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and ≥ 30, respectively. For women these values were 55%, 8%, 15% and 32%, respectively. In the same way, high values of WC in men (≥ 94 cm) determined 50% of occurrence of SAH, which case 14% and 36% of this occurrence in individuals with WC from 94 to 102 cm and ≥ 102 cm, respectively. In women these values were 44%, 2%, and 42% for WC ≥ 80 cm, from 80 to 88 cm and ≥ 88 cm, respectively. Conclusion: It was possible to demonstrate relationships, independent of potentials confusion factors, between categories of BMI and waist circumference and occurrence of SAH. These relationships remained significant when BMI was adjusted for WC and when WC was adjusted for BMI, showing that excess of abdominal adipose tissue as much as excess of global adipose tissue represented a risk for development of SAH. It was also demonstrated that excess of adipose tissue, global and abdominal, was responsible for great part of occurrence of SAH in men and women and BMI from 22,5 to 24,9, commonly consider as normal, already represented a risk on development of SAH.
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Excesso de peso e fatores associados em mulheres residentes nos municípios da Amazônia Legal, Mato GrossoArruda, Elmari Figueiredo de 25 June 2015 (has links)
Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-01-31T15:03:30Z
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Previous issue date: 2015-06-25 / CAPES / Introdução – A obesidade é considerada uma epidemia global, reconhecida como importante problema de saúde pública, além de ser um dos fatores determinantes para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis.O excesso de peso é caracterizado por um balanço energético positivo, quando a ingestão é maior que o gasto energético, resultando em acúmulo de gordura corporal, que acarreta repercussões à saúde. Objetivo – Analisar a associação entre o excesso de peso e variáveis demográficas, socioeconômicas, de estilo de vida e presença de problemas emocionais em mulheres residentes nos municípios da Amazônia Legal. Métodos – Pesquisa de base populacional, delineamento transversal, em 790 mulheres com idade entre 20 a 59 anos, residentes em quatro municípios na região da Amazônia Legal em Mato Grosso. As informações foram obtidas de um banco de dados da pesquisa matriz Segurança Alimentar e Nutricional da população residente na área de influência da BR163. Considerou-se com excesso de peso as mulheres com IMC ≥25 Kg/m2. As análises estatísticas foram realizadas no softwareStata versão 11.0 com uso de peso da amostragem.As associações foram realizadas pelo teste do quiquadrado de Pearson e estimativas das razões de prevalências com intervalo de confiança de 95% e a Regressão múltipla de Poisson.Resultados –Em 34,65% das mulheres tinham idade entre 20 a 29 anos, 62,03% declararam-se pardas, 70,50% eram casadas, 49,96% naturais da região Sul do país, 60,11% apresentaram renda familiar per capita mensal entre 0,66 a 2,99 salários mínimos, 41,75% das mulheres estuda por mais que nove anos, 19,28% das mulheres eram chefe de famílias e 17,84% declararam apresentar algum problema emocional. Na análise múltipla verificou-se que o excesso de peso aumentou proporcionalmente com a idade alcançando nas mulheres com idade de 50 a 59 anos a RP1,97 (IC95% 1,51–2,58), àquelas que residiam nos municípios de Alta Floresta [RP1,27(IC95% 1,00–1,62)] e Sorriso [RP1,29 ( IC95% 1,01–1,63)], as que tinham escolaridade de 5 a 8 anos de estudo [RP1,34( IC95% 1,08–1,67)],que eram chefe de família [RP1,22( IC95% 1,02–1,47)] e ex-fumantes [RP1,24( IC95% 1,17–1,52)] tiveram maior prevalência de excesso de peso. Conclusão – A prevalência de excesso de peso encontrada nas mulheres que residem nas cidades estudadas, interior do estado de Mato Grosso, foi semelhante à prevalência existente em municípios de maior porte. O excesso de peso aumentou proporcionalmente com a idade e foi associado com significância estatísticaà condição da mulher ter menor tempo de estudo, ser chefe de família e exfumante / Introduction – Obesity is a global epidemic, recognized as a major public health problem, and is one of the determining factors for the onset of Chronic Noncommunicable Diseases. The overweight is characterized by a positive energy balance, when the intake is greater than energy expenditure, resulting in accumulation of body fat, which leads to health consequences.Objective - To analyze the association between excess weight and demographic, socioeconomic, lifestyle and the presence of emotional problems in women living in the municipalities of the Legal Amazon.Method–Research population-based, cross-sectional design, in 790 women aged 20-59 years living in four municipalities in the Amazon region in Mato Grosso. The information was obtained from a research database matrix food and nutrition security of the population residing in the area of influence of the BR163. It was considered overweight women with BMI ≥25 kg / m2. Statistical analyzes were performed using Stata software version 11.0 with sample weight use. The associations were performed by Pearson's chi-square and estimates of prevalence ratios with 95% confidence interval, after held multiple Poisson regression.Results -In 34.65% of women were aged 20 to 29 years, 62.03% of them are brown, 70.50% were married, 49.96% natural south of the country and 60.11% had income family per capita monthly between 0.66 to 2.99 minimum income, 41.75% of women studied for more than nine years, 19.28% of women were heads of households and 17.84% reporting having some emotional problem. In multivariate analysis found that being overweight increased proportionally with age reaching in women aged 50-59 years RP 1.97 (95% CI 1.51 to 2.58), those who lived in High municipalities forest [RP 1.27 (95% CI 1.00 to 1.62)] and Smile [RP 1.29 (95% CI 1.01 to 1.63)], those with education 5-8 years of study [RP 1.34 (95% CI 1.08 to 1.67)], which were householder [RP 1.22 (95% CI 1.02 to 1.47)] and former smokers [RP 1.24 (95 % 1.17-1.52)] had a higher prevalence of overweight.Conclusion - The prevalence of overweight found in women residing in the cities studied, the state of Mato Grosso, was similar to that prevalent in larger cities. Overweight increased proportionally with age and was associated with statistically significant status of women have less time to study, be family man and former smoker
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"A importância do excesso de peso e da obesidade abdominal na determinação da hipertensão arterial sistêmica em adultos em uma população de funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo" / Importance of overweight and abdominal obesity on systemic arterial hypertension in adults in a population of a great hospitals employees of Sao Paulo - BrazilFlavio Sarno 30 March 2005 (has links)
Introdução: O excesso de tecido adiposo, tanto global quanto abdominal, tem se associado com o desenvolvimento de comorbidades, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) uma das mais importantes. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a influência de categorias de índice de massa corpórea (IMC) e de medida de cintura abdominal (CA) na ocorrência de HAS. Sujeitos e Métodos: Fizeram parte deste estudo transversal 1.584 indivíduos, com idades entre 18 e 64 anos (44,6% homens, idade média de 33,1 anos), funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo, Brasil. Medida principal do desfecho: A HAS foi definida como sendo a medida da pressão arterial ≥ 140/90 mmHg e/ou o uso de medicação anti-hipertensiva. O efeito do IMC e da CA sobre a pressão arterial foi estudado através de modelos de regressão logística, ajustados para potenciais variáveis de confusão. Foi calculado também aproximações do risco atribuível populacional (RAP) de HAS relacionado ao IMC e a CA. Resultados: A prevalência de HAS foi de 18,9%, sendo 26,9% no sexo masculino e 12,5% no sexo feminino. Foi observada uma tendência linear de associação entre as categorias de IMC e HAS, sendo que, tomando-se como base os indivíduos com IMC < 22,5, as razões de chance para a ocorrência de HAS foram de 2,1, 3,8 e 12 para homens com IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e ≥ 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 1,6, 2,3 e 8,7, respectivamente. As razões de chance de HAS associadas a valores elevados de IMC se mantiveram significativas mesmo após o controle para CA. Os modelos de regressão logística construídos para CA indicaram razões de chance para a ocorrência de HAS de 2,2 e 5,9 para homens com CA entre 94 e 102 e ≥ 102 cm, respectivamente. Para mulheres com CA de 80 a 88 e ≥ 88 cm esses valores foram de 1,1 e 4,2, respectivamente. As razões de chance se mantiveram significativas mesmo após a inclusão do IMC nesses modelos. Na divisão por quartis do IMC e da CA foi observada a mesma tendência linear de associação com a HAS. O cálculo do RAP indicou que valores elevados de IMC (≥ 22,5) determinavam 73% da ocorrência de HAS em homens, sendo 8%, 31% e 34% dessa ocorrência atribuível a IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e ≥ 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 55%, 8%, 15% e 32%, respectivamente. Da mesma forma, valores elevados de CA em homens (≥ 94 cm) determinavam 50% da ocorrência de HAS, sendo 14% e 36% nos indivíduos com CA entre 94 e 102 cm e ≥ 102 cm, respectivamente. Em mulheres esses valores foram de 44%, 2%, e 42% para medidas de CA ≥ 80 cm, entre 80 e 88 cm e ≥ 88 cm, respectivamente. Conclusão:Foi possível demonstrar relações, independentes de potenciais fatores de confusão, entre as categorias de IMC e de medida da cintura abdominal e a ocorrência de HAS. Essas relações se mantiveram significativas quando o IMC era ajustado para CA e quando a CA era ajustada para IMC, indicando que tanto o excesso de tecido adiposo abdominal quanto o excesso de tecido adiposo global representavam riscos para o desenvolvimento da HAS. Foi demonstrado também que o excesso de tecido adiposo, global e abdominal, responderam por grande parte da ocorrência de HAS em homens e mulheres e que valores de IMC comumente considerados como normais (22,5 a 24,9) já representam risco para o desenvolvimento de HAS. / Introduction: The excess of adipose tissue, global as much as abdominal, has been associated with development of comorbidities, which case systemic arterial hipertension (SAH) is one of the most important. Objectives: The aim of this study was to evaluate the relationship between categories of body mass index (BMI) and waist circumference (WC) on SAH. Subjects and Methods: A cross sectional analysis was conducted of 1,584 subjects aged 18 to 64 years (44,6% men, mean age 33,1 years) of a great hospitals employees of Sao Paulo, Brazil. Principal outcome: The SAH was defined as blood pressure levels ≥ 140/90 mmHg and/or use of anti-hypertensive medication. Logistic regression models, adjusted for potentials confusion factors, studied the correlation between BMI and WC on SAH. The population attributable risk (PAR) of SAH related to BMI and WC was also calculated. Results: Prevalence of SAH was 18.9%, wich 26.9% in male and 12.5% in female. A linear trend relationship between categories of BMI and HAS was observed, and based in individuals with BMI < 22.5, odds ratio for HAS were 2.1, 3.8 and 12 for men with BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and ≥ 30, respectively. For women these values were 1.6, 2.3 and 8.7, respectively. Odds ratio for HAS associated with high values of BMI remained significant, even after adjustement for WC. Logistic regressions models for WC showed odds ratio for HAS of 2.2 and 5.9 for men with WC from 94 to 102 and ≥ 102 cm, respectively. For women with WC from 80 to 88 and ≥ 88 cm these values were 1.1 and 4.2, respectively. Odds ratios remained significant after inclusion of BMI in these models. A same linear trend relationship with SAH was observed in division for quartiles for BMI and WC. Calculation of RAP indicated that high values of BMI (≥ 22.5) determined 73% of occurrence of SAH in men and 8%, 31% and 34% of this occurrence were attributable to BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and ≥ 30, respectively. For women these values were 55%, 8%, 15% and 32%, respectively. In the same way, high values of WC in men (≥ 94 cm) determined 50% of occurrence of SAH, which case 14% and 36% of this occurrence in individuals with WC from 94 to 102 cm and ≥ 102 cm, respectively. In women these values were 44%, 2%, and 42% for WC ≥ 80 cm, from 80 to 88 cm and ≥ 88 cm, respectively. Conclusion: It was possible to demonstrate relationships, independent of potentials confusion factors, between categories of BMI and waist circumference and occurrence of SAH. These relationships remained significant when BMI was adjusted for WC and when WC was adjusted for BMI, showing that excess of abdominal adipose tissue as much as excess of global adipose tissue represented a risk for development of SAH. It was also demonstrated that excess of adipose tissue, global and abdominal, was responsible for great part of occurrence of SAH in men and women and BMI from 22,5 to 24,9, commonly consider as normal, already represented a risk on development of SAH.
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Associação do cálcio e da vitamina D com composição corporal e alterações metabólicas em adolescentes de 15 a 17 anosSilva, Renata Maria de Souza Oliveira e 27 June 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-07T11:46:13Z
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Previous issue date: 2013-06-27 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A obesidade na adolescência tem sido considerada um problema de saúde pública, visto que a associação do excesso de peso com alterações metabólicas, como dislipidemia, hipertensão arterial, intolerância à glicose e doenças cardiovasculares, já podem ser observadas neste grupo em questão. Estudos recentes investigam o papel do cálcio e da vitamina D na prevenção de doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes melitus e obesidade. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a relação da ingestão de cálcio e vitamina D e níveis séricos de vitamina D com composição corporal e alterações metabólicas em adolescentes do município de Juiz de Fora. O estudo transversal foi realizado nas escolas de ensino médio da região central de Juiz de Fora com adolescentes de 15 a 17 anos de idade. Uma amostra de 302 estudantes foi selecionada após triagem e classificação do estado nutricional. Foram analisadas variáveis antropométricas, consumo alimentar, pressão arterial, nível de atividade física e variáveis comportamentais. Além disso, foram colhidas amostras de sangue para avaliação do perfil lipídico, glicemia e insulina de jejum. Valores de vitamina D e paratormônio foram analisados em uma sub-amostra. O banco de dados e as análises estatísticas foram realizados no software SPSS 17.0. Dentre os avaliados, 150 eram eutróficos e 152 (50,3%) apresentavam excesso de peso. A avaliação da composição corporal demonstrou que 97,4% e 52% dos adolescentes com sobrepeso/obesidade e eutróficos, respectivamente, apresentaram elevado percentual de gordura corporal. De acordo com a análise bioquímica, a maior alteração do perfil lipídico observada foi o aumento do colesterol total (40,4%). Com exceção da glicemia, os adolescentes com excesso de peso apresentaram maiores valores bioquímicos. A inadequação do percentual de macronutrientes em relação ao valor energético total (VET) denota semelhanças entre os sexos e entre adolescentes com e sem excesso de peso. Verificou-se maior percentual de adolescentes com excesso de peso com consumo de lipídios acima da AMDR (Acceptable Macronutrients Distribution Range), em relação aos eutróficos (62,9 vs 44,6%, p = 0,006). A análise de regressão logística demonstrou que a ingestão de alimentos diet/light (OR = 2,95; IC = 1,48–5,89; p=0,002), integrais (OR = 2,21; IC=1,25–3,91; p =0,006) e o elevado consumo de lipídeos (OR =1,81 (1,03–3,15; p=0,036) se comportaram como fatores associados
ao excesso de peso. A partir da análise do QFCA, observou-se 23,9% e 16,5% de consumo diário de frutas e vegetais, respectivamente, não tendo sido encontrada associação significativa entre os grupos, perfil lipídico e sexo. Em relação ao consumo de leite e derivados, 59,5% dos adolescentes relataram ingerir diariamente, sendo este consumo maior entre os meninos (p = 0, 029). Somente 5,3% dos adolescentes apresentaram ingestão de cálcio acima da EAR -Estimated Average Requirement - (1100 mg/d). Indivíduos com excesso de peso apresentaram menor ingestão de cálcio que os eutróficos (p = 0,019). Foram observadas correlações negativas entre a ingestão de cálcio e IMC, circunferência da cintura e do quadril, relação cintura/quadril, percentual de gordura corporal, insulina, HOMA-IR e pressão arterial sistólica; e correlação positiva com HDL-colesterol (p < 0,05). Na análise bivariada, indivíduos com ingestão reduzida de cálcio apresentaram maiores chances de terem excesso de peso (OR= 1,85; p = 0,017), alto percentual de gordura corporal (OR= 2,08; p = 0,015), elevada razão cintura/estatura (OR = 1,91; p = 0,012) e hiperinsulinemia(OR = 1,94; p = 0,036). A deficiência e insuficiência de vitamina D foi observada em 1,25 e 70,6% dos adolescentes, respectivamente. Os níveis séricos de 25 (OH)D foram estatisticamente menores em indivíduos com excesso de peso, CC aumentada, hipercolesterolemia e hiperinsulinemia (P <0,05). A média de ingestão de vitamina D (2,18 mg/dia) foi menor do que a EAR. Menores valores de IMC e CC foram observadas entre indivíduos que se encontravam no 3º tercil de ingestão de vitamina D. Este é um dos poucos estudos que investiga a relação da ingestão de cálcio e vitamina D com adiposidade e alterações metabólicas em adolescentes. Esses resultados suportam a função extra-esquelética destes micronutrientes no grupo. Apesar do Brasil ser um país de clima tropical, elevada frequência de insuficiência desta vitamina foi encontrada neste trabalho. / Adolescent obesity has been considered a public health problem, since the association of excess weight with metabolic abnormalities such as dyslipidemia, hypertension, glucose intolerance, and cardiovascular disease can be readily observed in the group in question here. Recent studies investigate the role of calcium and vitamin D in the prevention of chronic diseases such as hypertension, diabetes, and obesity. Thus, the aim of this study was to investigate the relation of calcium and vitamin D intake, and serum vitamin D, with body composition and metabolic alterations, in adolescents from the Juiz de For a city. The cross-sectional study was conducted in high schools in the central city area of Juiz de Fora with adolescents from 15 to 17 years of age. A sample of 302 students was selected after screening and classification of nutritional status. The analysis included anthropometric variables, nutrient intake, arterial blood pressure, physical activity level, and behavioral variables. In addition, blood samples were collected to evaluate lipid profile, fasting glucose, and fasting insulin. Levels of vitamin D and parathyroid hormone were analyzed on a sub-sample. The database and the statistical analyses were processed using SPSS 17.0. Among the participants, 150 were eutrophic and 152 (50.3%) were overweight. According to biochemical analysis, the highest observed lipid profile alteration was increased total cholesterol (40.4%). With the exception of blood glucose, the overweight teens showed higher biochemical levels. The inadequacy in the percentage of macronutrients in relation to the TEI indicates similarities between the groups and across gender. A higher percentage of overweight adolescents with a fat intake above the AMDR was seen in comparison with eutrophic individuals (62.9 vs. 44.6%, p = 0.006). Logistic regression analysis showed that the ingestion of diet / light foods (OR = 2.95; CI = 1.48-5.89; p = 0.002), whole foods (OR = 2.21; CI = 1.25-3.91; p = 0.006), and high fat diets (OR = 1.81; CI = 1.03-3.15; p = 0.036) serve as factors associated with excess weight. Based on the analysis of the FFQ, a 23.9% and 16.5% daily consumption of fruits and vegetables, respectively, was observed, with no significant association between the groups, lipid profile, and gender. Regarding the consumption of milk and dairy products, 59.5% of the adolescents reported a daily intake, being higher among boys (p = 0.029). Only 5.3% of the adolescents had adequate calcium intake (1100 mg/d). Overweight
individuals had a lower calcium intake than those with normal weight (p = 0.019). Negative correlations were observed for calcium intake with BMI, waist and hip circumference, waist / hip ratio, body fat percentage, insulin, HOMA-IR, and systolic blood pressure; and a positive correlation with HDL-cholesterol (p < 0.05). In the bivariate analysis, individuals with low calcium intake were more likely to be overweight (OR = 1.85; p = 0.017), have a high body fat percentage (OR = 2.08; p = 0.015), an elevated waist / height ratio (OR = 1.91; p = 0.012), and hyperinsulinemia (OR = 1.94; p = 0.036). Vitamin D deficiency and insufficiency was observed in 1.25% and 70.6% of the adolescents, respectively. Serum levels of 25 (OH) D were significantly lower in individuals with excess weight, increased WC, hypercholesterolemia, and hyperinsulinemia (p < 0.05). Mean Vitamin D intake (2.18 mg/day) was lower than the EAR. Lower values for BMI and WC were observed among individuals who were in the 3rd tertile of vitamin D intake. This is one of the few studies investigating calcium and vitamin D intake along with adiposity and metabolic alterations in adolescents. This results verify the extra-skeletal function of these micronutrients in the group. Though Brazil is a tropical country, a high frequency of insufficiency of this vitamin was found in this study.
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Fatores reprodutivos associados ao excesso de peso em mulheres adultas atendidas pela Estratégia Saúde da Família em Juiz de Fora, Minas Gerais, BrasilGonçalves, Déborah Franco 28 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-28 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Introdução: O excesso de peso é um grave problema de saúde pública e entre as possíveis causas estão os fatores reprodutivos femininos, comuns às mulheres em fase adulta. Fatores como idade da menarca, menopausa, já ter ficado grávida, número de filhos e métodos contraceptivos podem interferir positivamente no ganho excessivo de peso, entretanto não há um consenso entre a associação desses fatores e o excesso de peso em mulheres adultas, sendo necessários mais trabalhos que ajudem a esclarecer essa relação. Objetivo: Identificar a associação entre os fatores reprodutivos e o excesso de peso em mulheres adultas. Métodos: Estudo transversal realizado em 2015, que utilizou dados coletados da pesquisa sobre saúde da mulher realizada em 2011 e 2012, em Juiz de Fora, com participação de 2018 mulheres em idade reprodutiva, de 20 a 59 anos. Foi utilizado o questionário da pesquisa, composto por informações sobre as mulheres participantes. As análises estatísticas univariada, bivariada e concordância Kappa foram realizadas no programa SPSS 14.0 e os modelos de regressão no programa Stata 11.0. Resultados e Discussão: Foi encontrada elevada prevalência de mulheres com excesso de peso (61,0%) e circunferência abdominal aumentada substancialmente (59,6%). Na análise multivariada com as variáveis reprodutivas, aquelas que apresentaram relação com o excesso de peso foram idade da menarca antes dos 12 anos, uso de contraceptivo não hormonal e ter filhos, sendo que após ajuste do modelo contraceptivo não hormonal perdeu significância. A prevalência de excesso de peso em mulheres que tiveram menarca antes dos 12 anos foi 12,4% maior do que aquelas que tiveram menarca com 12 anos ou mais de idade e a prevalência de excesso de peso em mulheres que tiveram filhos foi 58,2% maior do que as que nunca tiveram. Na análise multivariada considerando circunferência abdominal aumentada substancialmente as variáveis que mantiveram significância foram semelhantes em relação à análise com excesso de peso, sendo que as mesmas variáveis reprodutivas permaneceram significantes no fim do modelo. A análise de concordância Kappa indicou forte concordância entre IMC e circunferência abdominal, mostrando que podem ser usadas de forma combinada e complementar no diagnóstico nutricional, principalmente ao considerar fatores reprodutivos. Conclusão: O cenário encontrado mostra uma grande prevalência de excesso de peso na população estudada, com ênfase na influência dos fatores reprodutivos, que merecem atenção e monitoramento, já que são característicos da população feminina adulta. / Introduction: Overweight is a serious public health problem and among the possible causes are female reproductive factors, common to women in adulthood. Factors such as age of menarche, menopause, having become pregnant, number of children and contraceptive methods may interfere positively with excessive weight gain, however there is no consensus between the association of these factors and excess of weight in adult women, requiring more work to clarify this relationship. Objective: To identifying the association between reproductive factors and excess of weight in adult women. Methods: Cross-sectional study carried out in 2015, using data collected from the women's health survey conducted in 2011 and 2012, in the city of Juiz de Fora, with envollment of 2018 women in reproductive age, from 20 to 59 years. The research questionnaire, composed of information about the women participants, was used. Univariate, bivariate and Kappa concordance statistical analyzes were performed in the SPSS 14.0 program and the regression models in the Stata 11.0 program. Results and Discussion: It was found a high prevalence of excess of weight women (61.0%) and a substantially increased abdominal circumference (59.6%). In the multivariate analysis with the reproductive variables, those that presented relationship with the excess of weight were age of menarche before 12 years old, use of non-hormonal contraceptive and to having children, after adjustment of the non-hormonal contraceptive model, it lost significance. The prevalence of excess of weight in women who had menarche before 12 years old was 12.4% higher than those who had menarche after 12 years old and over, and the prevalence of excess of weight in women who had children was 58.2% higher than the ones that never had. In the multivariate analysis considering abdominal circumference significantly increased, the variables that remained significant were similar in relation to the excess of weight analysis, and the same reproductive variables remained significant at the end of the model. The Kappa concordance analysis indicated a strong concordance between BMI and waist circumference, showing that they can be used in a combined and complementary way in nutritional diagnosis, especially when considering reproductive factors. Conclusion: The scenario shows a high prevalence of excess of weight in the studied population, with an emphasis on the influence of reproductive factors, which deserve attention and monitoring, since they are characteristic of the adult female population.
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Prevalência de excesso de peso em adultos segundo a percepção do ambiente para a prática de atividade física em um município paulista de pequeno porte / Prevalence of excess weight in adults according to perception of the environment for the practice of physical activity in a town in São Paulo state.Nascimento, Marília Augusta Sousa 06 November 2012 (has links)
O objetivo do presente estudo foi investigar a relação entre a prevalência de obesidade e percepção do ambiente para a prática de atividades físicas em adultos de Itirapuã - SP. Desenvolveu-se um estudo do tipo transversal de base populacional com 216 adultos. Dados sócio demográficos e comportamentais foram obtidos por meio de um questionário estruturado. A percepção do ambiente para a prática de atividade física foi avaliada por meio de um questionário estruturado adaptado da Neighborhood Environmental Walkability Scale (NEWS), previamente validado para a população brasileira. As prevalências de excesso de peso e obesidade (IC 95%) foram estimadas. Para avaliar a associação entre o excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a percepção do ambiente para a prática de atividade física foram empregados modelos de regressão logística bivariados e ajustados por sexo e idade. Dentre os 216 adultos avaliados, 55% eram do sexo feminino e a média de idade foi de 37 (12) anos. Elevada proporção de sobrepeso (31%) e obesidade (25,5%) foi observada. Em modelos de regressão ajustados por sexo e idade, verificou-se que os indivíduos que residiam em locais mais distantes de escolas de ensino fundamental [OR 1,99 (IC95% 1,13; 3,47)], locadoras de filmes [OR 2,33 (IC95% 1,29; 4,19)] e praças ou locais ao ar livre onde pudessem praticar atividade física [OR 2,05 (IC95% 1,15; 3,66)] apresentaram maior chance de ocorrência de excesso de peso. Quanto ao nível de satisfação com o bairro, observou-se que a satisfação com a qualidade e quantidade de supermercados no bairro de residência estava inversamente associada à ocorrência de excesso de peso [OR 0,14 (IC95% 0,03; 0,69)]. Os dados sugerem que os adultos residentes em municípios de pequeno porte também são influenciados pelo ambiente para a prática de atividade física e que este está associado à ocorrência do excesso de peso. / The aim of the present study was to investigate the relationship between the prevalence of obesity and the perception of the environment for the practice of physical activity in adults from Itirapuã, São Paulo state. A population-based cross-sectional study involving 216 adults was conducted. Sociodemographic and behavioral data were collected using a structured questionnaire. The perception of the environment for the practice of physical activity was assessed by an adapted version of the structured questionnaire Neighborhood Environmental Walkability Scale (NEWS) validated for use in the Brazilian population. Prevalences of both overweight and obesity (95% CI) were estimated. Bivariate logistic regression models, adjusted for gender and age, were employed to assess the relationship between excess weight (overweight and obesity) and perception of the environment for the practice of physical activity. Of the 216 adults assessed, 55% were women and mean age was 37 (±12) years. A high rate of overweight (31%) and obesity (25.5%) was found. The regression models adjusted for gender and age revealed that individuals living far from primary schools [OR 1.99 (95%CI 1.13; 3.47)], movie rental stores [OR 2.33 (95%CI 1.29; 4.19)] and squares or spaces outside to perform physical activities [OR 2.05 (95%CI 1.15; 3.66)] had a higher risk of excess weight. Regarding level of satisfaction with the neighborhood, satisfaction with the quality and quantity of supermarkets in the neighborhood of residence was inversely associated with excess weight [OR 0.14 (95%CI 0.03; 0.69)]. These results suggest that adults living in small towns are also influenced by the environment in terms of practice of physical activity and that this is associated with excess weight.
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Associação dos fatores demográficos, socioeconômicos e dietéticos com os componentes da síndrome metabólica em escolares com excesso de peso / Association between demographic, socioeconomic and dietary factors with the metabolic syndrome components in overweight schoolchildrenRinaldi, Ana Elisa Madalena 03 August 2009 (has links)
Introdução: O critério diagnóstico da síndrome metabólica na infância não está bem estabelecido, entretanto sua presença e dos seus componentes, já estão presentes, predominantemente, nas crianças com excesso de peso. Poucos estudos na população infantil mostram a influência do consumo alimentar na prevalência da síndrome metabólica. Objetivo: Verificar a relação dos fatores demográficos, socioeconômicos e dietéticos com os componentes da síndrome metabólica em escolares com excesso de peso provenientes de três escolas do ensino fundamental com ofertas alimentares distintas (Botucatu-SP). Metodologia: Foram incluídas 147 crianças com excesso de peso (51,7% meninas e 62,6% obesidade) na faixa etária de 6 a 10 anos de três escolas com administração e sistema alimentar distintos (privada, pública municipal e filantrópica). Foram coletados dados antropométricos, bioquímicos, demográficos, socioeconômico, da pressão arterial e do consumo alimentar. Este foi avaliado por três recordatórios de 24horas. Estes dados foram relacionados com os componentes da síndrome metabólica (circunferência abdominal, triacilglicerol, glicemia, HDL-C e pressão arterial). Análise de regressão linear múltipla foi usada para avaliar a relação entre os componentes da síndrome metabólica e dados demográficos, socioeconômico e dietéticos. Resultados: A prevalência de síndrome metabólica foi de 10,2%, sendo maior nas crianças obesas, com %gordura corporal elevada e menor nas crianças da classe econômica superior (A2), sem diferença entre os gêneros. Os componentes da síndrome metabólica com maiores percentuais de alteração foram: circunferência abdominal, HDL-C e triaciglicerol. O consumo de carboidratos, lipídios totais, colesterol e carne estava dentro da recomendação; houve consumo excessivo de proteína, gordura saturada e açúcar e insuficiente de gordura monoinsaturada, polinsaturada, fibras, leguminosas, cereais, hortaliças, frutas e produtos lácteos. O componente da síndrome metabólica com maior interferência da dieta foi a trigliceridemia, esta com relação direta com o consumo de: gordura saturada, colesterol, produtos lácteos integrais e alimentos processados com elevado teor de açúcar e gordura. A trigliceridemia relacionou-se inversamente com a ingestão de leguminosas. A glicemia mostrou relação positiva com alimentos processados com elevado teor de açúcar e gordura e negativa com cereais. O HDL-C apresentou relação inversa com alimentos com elevado teor de açúcar e gordura. O sistema alimentar escolar que reunia a minoria desses fatores nutricionais de risco foi o filantrópico, no qual nenhuma criança teve o diagnóstico de síndrome metabólica. Conclusão: A prevalência dos componentes da síndrome metabólica não teve influência do gênero, desenvolvimento puberal e escolaridade dos pais. Com relação ao consumo alimentar, a presença dos componentes da síndrome metabólica foi influenciada pela ingestão excessiva de alimentos ricos em gordura saturada e açúcar. O tipo de alimentação oferecido na escola filantrópica, composta predominante por alimentos \"in natura\", pode ter contribuído para o menor percentual de alterações lipídicas e ausência de síndrome metabólica. Este estudo serve de base para intervenção precoce e elaboração de programas de educação nutricional no ambiente escolar. / Introduction: The definition of childhood metabolic syndrome is not well established, however, this syndrome and its components are diagnosed mainly in overweight children. Few studies have reported the influence of food intake on the prevalence of metabolic syndrome. Objective: To evaluate the relationship between demographics, socioeconomic and dietary factors with metabolic syndrome components on overweight children from three elementary schools receiving different food options (Botucatu-SP). Methods: The study included 147 overweight children (51.7% of girls and 62.6% obese children) aged 6 to 10 years from three different Administrative systems and feeding options (private, public and non-governmental) school. Anthropometric, biochemical, demographic, socioeconomic, blood pressure and food consumption values were measured. Food intake was evaluated using three-day, 24-hour dietary recalls. These data were linked with the metabolic syndrome components (waist circumference, triglycerides, glycemia, HDL-C and blood pressure). Multiple linear regression was applied to evaluate the relationship between metabolic syndrome components and demographic, socioeconomic and dietary values. Results: The prevalence of metabolic syndrome was 10.2% and it was more prevalent in obese children, with high body fat percentage and less prevalent in children from high economic class (A2), with no difference between concerning gender. The most frequently affected components of metabolic syndrome were: waist circumference, HDL-C and triglycerides. The values of carbohydrate, total fat, cholesterol and meat were in accordance with recommendations; high intake of protein, saturated fat and sugar; and insufficient low intake of monounsaturated and polyunsaturated fat, fiber, cereal, vegetables, legumes, fruits and milk. Triglycerides was the most affected parameter by diet, with direct relationship with saturated fat, cholesterol, milk and processed foods with high percentage of sugar and fat, and indirect relationship with legumes. The glycemia showed a direct relationship with processed foods with high percentage of sugar and fat and indirect relationship with cereals. The HDL-C presented an indirect relationship with high percentage of sugar and fat foods. The non-governmental school presented the least intake of these dietary risk factors with no case of metabolic syndrome. Conclusion: Gender, pubertal stage and parent´s education did not affect the prevalence of metabolic syndrome components. The diagnosis of metabolic syndrome was affect by high intake of foods rich in saturated fat and sugar. The kind of food offered in non-governmental school prepared mainly with \"natural food\" may have contributed to lower the percentage of dislipidemia and absence of metabolic syndrome. This finding is important to implement intervention and nutrition programs in the school environment.
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Excesso de peso corporal na adolescência segundo períodos críticos para a gênese da obesidade durante a infância / Excessive body weight during adolescence according to critical periods for the development of obesity in infancyNasr, Elizabeth Maria Bismarck 11 May 2012 (has links)
Introdução: Considerando-se a dificuldade e o elevado custo para o tratamento da obesidade, e seu papel como fator de risco para diversas patologias, sua prevenção mostra-se fundamental, por este motivo, a identificação precoce de fatores de risco evitáveis, como a inadequação do estado nutricional em períodos críticos para a gênese da obesidade, representa um interessante campo para investigação científica. Objetivo: Verificar a relação entre o excesso de peso corporal em adolescentes segundo estado nutricional ao nascer e excesso de peso durante o primeiro ano de vida e no período de repleção da adiposidade. Método: Participaram deste estudo alunos de ambos os sexos matriculados nos quintos e sextos anos de Unidades Escolares no Município de São José dos Campos-SP. A coleta de dados ocorreu em três etapas, a primeira consistiu na avaliação nutricional durante a adolescência, considerando-se as medidas de índice de massa corporal (IMC), circunferências abdominal e do braço e soma das pregas cutâneas triciptal e subescapular. Na segunda etapa foram coletadas informações referentes à escolaridade materna, aleitamento materno e estado nutricional ao nascer por meio de questionário respondido pelos pais. As crianças foram classificadas segundo os índices peso ao nascer por idade gestacional, índice ponderal ao nascer e peso ao nascer. Na última etapa foram obtidas informações de peso e estatura durante a infância nos prontuários de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município. Realizou-se análise de regressão logística para verificar associação entre excesso de peso aos 10 anos de idade, considerada variável dependente e, como variáveis independentes, estado nutricional ao nascer, excesso de peso corporal no primeiro ano de vida e no período de repleção da adiposidade (entre os 5 e 7 anos de idade). As análises foram ajustadas para demais variáveis. Resultados: Os estudantes apresentaram média (desvio-padrão) de 131,3 meses (10,99) de idade. Verificou-se elevada correlação entre o peso e comprimento ao nascer informado pelos responsáveis e registrado no prontuário das UBSs (coeficiente de correlação: 0,95 e 0,98, respectivamente). Com relação ao estado nutricional ao nascer, observou-se que o elevado peso ao nascer e o peso ao nascer pequeno para idade gestacional associaram-se ao excesso de peso corporal no início da adolescência. Foi identificado limiar de associação entre excesso de peso corporal no primeiro ano de vida e aos 10 anos de idade. Também foi encontrada associação entre excesso de peso corporal na adolescência e no período de repleção da adiposidade. Conclusão: Os achados mostram consistência com a hipótese de que períodos críticos do crescimento acarretariam em maior predisposição ao excesso de gordura corporal, identificada no presente estudo no início da adolescência / Introduction: Considering that obesity is a major risk for many diseases as well as the difficulties and elevated costs for its treatment, its prevention and the identification of early avoidable health risks, such as nutritional status in critical periods of life, represent important aspects for scientific investigation. Objective: Verify the relationship between excessive body weight during adolescence according to birth nutrition status and excessive body weight during the first year of life and at the period of adiposity rebound. Method: This study was conducted with schoolchildren of both sexes, enrolled in Public Schools in São José dos Campos - SP (SJC-SP). The data was collected in 3 phases, the first consisted of collecting anthropometric information during adolescence, considering body mass index (BMI), arm and abdominal circumferences and the sum of skin fold thickness (triceps and sub scapular). Information about mother´s education, breastfeeding and birth nutritional status was collected in the second phase through a survey which the parents answered. The children were classified according to birth weight for gestational age, ponderal index and birth weight. In the last phase, information about nutritional status during infancy was obtained from medical registers of primary health units in the city. Logistical regression analyses were made to investigate the association between excessive body weight at 10 years of age, considered as dependent variable and, as independent variables, the nutritional status at time of birth, the first year of age and during the period of adiposity rebound (between 5 and 7 years of age). The analyses were adjusted by other variables. Results: The students presented a mean of 131.3 months of age (10.99). An elevated correlation was observed between parents information about birth weight and length and the information registered at the medical documents of primary health units in the city (Correlation coefficient: 0.95 and 0.98, for weight and for length, respectively). An association between elevated birth weight and birth weight small for gestational age and excessive body weight during adolescence was observed. A weak association between excessive body weight during the first year of life and at 10 years of age was identified. It was also verified association in relation to adiposity during the period of adiposity rebound and excessive weight at 10 years of age. Conclusion: These results show consistency in the hypothesis that the critical period for growth development could predispose to future obesity, identified in the present study during early adolescence
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QUALIDADE DE VIDA, PERFIL ANTROPOMÉTRICO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO SUL DE GOIÁS.Alves, Polissandro Mortoza 27 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-27 / The present study aimed to evaluate anthropometric variables, physical activity level
(NAF) and quality of life (QV) of obese and non-obese students from a state school in
Inaciolândia-GO, as well as know the socioeconomic status of participants . The survey
sample consisted of 118 students aged 14-17 years, of both sexes. This research was
divided into two studies, with the goal of the first to compare QV with the
anthropometric profile and the second comparing the NAF with the QV and the
anthropometric profile of the school. The anthropometric profile was assessed by body
mass index (IMC), physical activity level based on the International Physical Activity
Questionnaire (IPAQ) and the socioeconomic factor with the use of the Economic
Classification Criteria of the Brazilian Association of Research Companies (ABEP).
Already Quality of Life (QV) of students was assessed by the SF-36. The assessment
of nutritional status observed that the levels of excess weight reached 29.7% of
sample. Most adolescents were considered physically very active. It was found that
non obese students or considered more active had better mean QV than non-obese
and less active. No significant difference was found when comparing the NAF with the
anthropometric profile of the school. The results of this research showed that public
and private actions that encourage teens to eat better and to practice regular exercise
should be intensified, as more studies on the subject in the Midwest and North. The
school also has an important role in the spread of information through physical
education classes. / O presente estudo teve como objetivo avaliar variáveis antropométricas, o nível de
atividade física (NAF) e a qualidade de vida (QV) de adolescentes obesos e nãoobesos
de uma escola estadual de Inaciolândia-GO, assim como conhecer a condição
socioeconômica dos participantes. A amostra da pesquisa foi composta por 118
escolares com idade de 14 a 17 anos, de ambos os sexos. Esta pesquisa foi dividida
em dois estudos, sendo o objetivo do primeiro comparar a QV com o perfil
antropométrico e o segundo comparar o NAF com a QV e o perfil antropométrico dos
escolares. O perfil antropométrico foi avaliado por meio do Índice de Massa Corpórea
(IMC), o nível de atividade física mediante o Questionário Internacional de Atividade
Física (IPAQ) e o fator socioeconômico com a utilização do Critério de Classificação
Econômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Já a
Qualidade de Vida (QV) dos estudantes foi avaliada por meio do questionário SF-36.
A avaliação do estado nutricional observou que os níveis de excesso de peso
chegaram a 29,7% da amostra. A maioria dos adolescentes foram considerados muito
ativos fisicamente. Verificou-se que alunos não obesos ou considerados mais ativos
tiveram melhores médias de QV que os não-obesos ou menos ativos. Não foi
encontrada diferença significativa na comparação do NAF com o perfil antropométrico
dos escolares. Os resultados dessa pesquisa demonstraram que ações públicas e
privadas que incentivem os adolescentes a se alimentarem melhor e a praticar
exercícios físicos regularmente devem ser intensificadas, assim como mais estudos
sobre o tema nas regiões Centro-Oeste e Norte do país. A escola também tem
importante papel na disseminação dessas informações por meio das aulas de
Educação Física.
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