• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 53
  • Tagged with
  • 54
  • 54
  • 38
  • 29
  • 12
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Efeito do treinamento de caminhada sobre o risco, a função e a regulação cardiovasculares em indivíduos com claudicação intermitente / Effect of walking training on cardiovascular risk, function and regulation in patients with intermittent claudication

Chehuen, Marcel da Rocha 18 November 2014 (has links)
O treinamento de caminhada (TC) é recomendado para o tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI) porque melhora a capacidade de caminhada. Além disso, seria interessante que o TC também promovesse modificações benéficas no sistema cardiovascular, pois os eventos cardiovasculares são a principal causa de morte nestes indivíduos. No entanto, os efeitos cardiovasculares do TC em indivíduos com CI foi pouco estudado. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito do TC sobre o risco, a função e a regulação cardiovasculares em indivíduos com CI. Quarenta e dois indivíduos com CI foram divididos de forma aleatória em 2 grupos: controle (GC, n=20, sessões de 30 min de alongamento) e treinamento de caminhada (GT, n=22, 15 séries de 2 min de caminhada em intensidade correspondente à frequência cardíaca (FC) do limiar de dor intercalados por 2 min de repouso passivo). Nos dois grupos, a intervenção foi realizada 2 vezes/semana durante 12 semanas consecutivas. No início e ao final do estudo, os indivíduos realizaram as seguintes avaliações: glicemia e perfil lipídico de jejum; índice de massa corporal; capacidade de caminhada; consumo de oxigênio no 1º estágio e no pico do teste de esforço; índice tornozelo-braço (ITB) de repouso; janela isquêmica após teste ergoespirométrico; pressão arterial (PA) em repouso (auscultatória) e de 24 horas (oscilométrica); débito cardíaco (DC - reinalação de CO2); FC (ECG); volume sistólico (VS); resistência vascular (RV) sistêmica, do antebraço e da perna (plestismografia); componentes de alta (AF) e baixa (BF) frequência da variabilidade da FC; e sensibilidade barorreflexa espontânea (SBR). Mudanças significantes (P<0,05) ao longo do tempo e entre os grupos foram verificadas pela análise de variância ANOVA de dois fatores para medidas repetidas. O TC aumentou significantemente a capacidade de caminhada (&Delta;=+302±85m) e a SBR (&Delta;=+2.13±1.07 ms/mmHg), e diminuiu o VO2) no 1º estágio do teste (&Delta;=-1,8±0,4ml.kg-1.min-1), a janela isquêmica (&Delta;=- 0,40±0,38mmHg.min.m-1), a PA média (&Delta;=-5±2mmHg), a variabilidade da PA média de 24h (&Delta;=-0,8±0,2mmHg), o DC (&Delta;=-0.37±0.24L/min), a FC (&Delta;=- 4±2bpm), a RV do antebraço (&Delta;=-8.5±2.8 U) e a razão BF/AF (&Delta;=-1.24±0.99). A glicemia, o perfil lipídico, o índice de massa corporal, o VO2) pico, o ITB de repouso e a RV sistêmica e da perna não foram modificadas pelo TC. Não houve mudança em nenhuma variável no GC. Em conclusão, o TC melhorou a capacidade de caminhada, a economia de caminhada e a janela isquêmica. Além disso, o TC melhorou a função (PA, DC, FC e RV antebraço) e a regulação (BF/AF e SBR) cardiovasculares em indivíduos com CI. Estas alterações fornecem suporte adicional para a utilização do TC no tratamento de indivíduos com CI / Walking training (WT) is recommended for the treatment of patients with intermittent claudication (IC) because it improves walking capacity. Moreover, it would be interesting that WT also promotes beneficial changes on cardiovascular system, since cardiovascular events are the main causes of death in these patients. Nevertheless, the effects of WT on cardiovascular system in patients with IC have been poorly studied. Thus, the objective of this study was to investigate the effects of WT on cardiovascular risk, function and regulation in patients with IC. Forty-two IC patients were randomly divided into 2 groups: Control (CG, n=20, 30 min of stretching exercises) and walking training (TG, n=22, 15 sets of 2:2-min walk:rest at the heart rate (HR) of pain threshold). In both groups, the intervention was performed twice/week for 12 consecutive weeks. At the beginning and end of the study, the following measured were done: fasting glycemia and lipid profile; body mass index; walking capacity; VO2 at the first stage and the peak of a treadmill test; ankle brachial index (ABI); ischemic window after maximal test; resting (auscultatory) and 24-hour (oscillometric) blood pressure (BP); cardiac output (CO - CO2 rebreathing); heart rate (HR - ECG); stroke volume (SV); systemic, forearm and leg vascular resistance (VR - plethysmography); low- (LF) and high-frequency (HF) components of HR variability; and spontaneous baroreflex sensitivity (SBS). Significant changes (P<0.05) over time and between groups were assessed by 2-way ANOVA for repeated measures. WT significantly increased walking capacity (&Delta;=+302±85m) and SBS (&Delta;=+2.13±1.07 ms/mmHg), and decreased VO2 at the first stage of treadmill test (&Delta;=-1.8±0.4ml.kg-1.min-1), ischemic window (&Delta;=-0.40±0.38mmHg.min.m-1), mean BP (&Delta;=-5±2mmHg), ambulatory mean BP variability (&Delta;=-0,8±0,2 mmHg), CO (&Delta;=-0.37±0.24 L/min), HR (&Delta;=- 4±2bpm), forearm VR (&Delta;=-8.5±2.8 U) and LF/HF (&Delta;=-1.24±0.99). Glycemia, lipid profile, body mass index, VO2 peak, ABI, systemic and leg VR were unchanged following WT. There was no significant change for any variable in CG. In conclusion, WT enhanced walking capacity, walking economy and ischemic window. In addition, WT improved cardiovascular function (BP, CO, HR and forearm VR) and autonomic regulation (LF/HF, SBS) in patients with IC. These changes provide further support for the use of regular WT in treating patients with IC
32

Os efeitos de três treinamentos concorrentes nas adaptações neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens / The effects of three concurrent training on neuromuscular and cardiorespiratory adaptations in women

Silva, Rodrigo Ferrari da January 2010 (has links)
Diversas causas são apresentadas como possíveis responsáveis pela interferência nas adaptações neuromusculares quando realizamos simultaneamente o treinamento aeróbio e o de força, chamado treinamento concorrente. Tanto a intensidade quanto a modalidade do exercício aeróbio podem ser possíveis causas dessa interferência. Contudo, não foram encontrados estudos avaliando longitudinalmente a influência de diferentes intensidades e modalidades de exercício aeróbio no treinamento concorrente. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi comparar os efeitos de três treinamentos concorrentes, diferentes na intensidade e no exercício aeróbio utilizado, e de um treinamento de força nas adaptações neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens. Quarenta e quatro mulheres fisicamente ativas (22,3 ± 2,5 anos) foram divididas em quatro grupos: Grupo força (GF, n=12), que realizou apenas o treinamento de força; Grupo concorrente 1 (GCC, n=10), que realizou o TA em esteira, a partir da corrida contínua, além do TF; Grupo concorrente 2 (GCI, n=11), que realizou o TA em esteira, a partir da corrida intervalada, além do TF; e Grupo concorrente 3 (GCB, n=11), que realizou o TA contínuo em cicloergômetro, além do TF. Cada grupo treinou 2 vezes por semana durante 11 semanas o treinamento de força, aeróbio ou ambos tipos de treinamento na mesma sessão. Antes e após o período de treino, os indivíduos foram avaliados nos seguintes parâmetros neuromusculares: Força máxima (1 RM) nos exercícios de supino, extensão de joelhos e leg press (1 RM), resistência muscular (nº de rep. a 70% de 1 RM) nos exercícios extensão de joelhos e supino, torque máximo dos extensores do joelho (isométrico e isocinético nas velocidades de 60º/s e 180º/s). Além disso, foram realizadas avaliações do consumo máximo de oxigênio (VO2max), tanto em teste de esteira (todos os grupos) como em cicloergômetro (apenas GCB). Foram observadas diferenças entre os momentos pré e pós treinamento em todos os grupos (p<0,05) nos valores de 1 RM, na resistência muscular e no torque isocinético nas velocidades de 60º/s e 180º/s, sendo essas diferenças semelhantes entre os grupos. Já no VO2max avaliado em esteira, foram observadas diferenças entre os momentos pré e pós treinamento para os grupos GCC (p=0,032) e GCI (p=0,001). Ao contrário das variáveis neuromusculares, os valores de VO2max ao final do treinamento apresentaram diferenças significativas entre os grupos (p=0,004), em que se observou que os valores de VO2max no pós treinamento foram significativamente maiores para o GCI em comparação a GF e GCB, que não apresentaram diferenças entre si. No entanto, quando o VO2max foi avaliado em cicloergômetro, foram observadas diferenças entre os momentos pré e pós treinamento no GCB (p=0,025). Os resultados deste estudo sugerem que, em mulheres jovens, o treinamento concorrente parece não comprometer as adaptações na função neuromuscular ocorridas em resposta a 11 semanas de treinamento, independente da intensidade ou da modalidade do exercício aeróbio realizado. / Several causes are presented as potentially responsible for interference in the neuromuscular adaptations when performed simultaneously aerobic training and strength, called concurrent training. Both the intensity and type of aerobic exercise may be possible causes of interference. However, there are no longitudinal studies evaluating the influence of different intensities and modalities of aerobic exercise in concurrent training. Thus, the aim of this study was to compare the effects of three concurrent training, different in intensity and aerobic exercise used, and strength training on neuromuscular and cardiorespiratory adaptations in women. Forty-four physically active women (22.3 ± 2.5 years) were divided into four groups: Strength (GF, n = 12), which held only the strength training; Concurrent training 1 (GCC, n = 10) , who held the aerobic training on a treadmill, running from the continuous addition of strength training; Concurrent training 2 (GCI, n = 11), who carried out the aerobic training on a treadmill, running from the intervals, in addition to strength training and concurrent training 3 (GCB, n = 11), who carried out the aerobic training continuous cycle ergometer, and strength training. Each group trained two times a week for 11 weeks, strength training, aerobic or both types of training in the same session. Before and after the training period, subjects were evaluated in the following neuromuscular parameters: Maximum strength (1 RM) in exercises supine, knee extension and leg press, muscle endurance (number of rep. 70% of 1 RM) in exercises knee extension and bench press, peak torque of knee extensors (isometric and isokinetic at speeds 60°/s and 180°/s). In addition, assessments were made of maximal oxygen uptake (VO2max) both in treadmill test (all groups) and cycle ergometer (only GCB). Differences were observed between pre and post training in all groups (p <0.05) in 1 RM, muscular endurance and isokinetic torque at speeds of 60 ° / s and 180 ° / s, and these differences were similar among groups. In VO2max, differences were observed between pre and post training in groups GCC (p = 0.032) and GCI (p = 0.001). Unlike the neuromuscular variables, the values of VO2max at the end of training showed significant differences between groups (p = 0.004), where it was observed that the values of VO2max at post training were significantly higher in GCI when compared to the values of GF e GCB, that showed no differences between them. However, where the VO2max was evaluated on a cycle ergometer, differences were observed between pre and post training in the GCB (p = 0.025). The results of this study suggest that in women, concurrent training appears not to compromise the adaptations in the neuromuscular function occurred in response to 11 weeks of training, regardless of the intensity or type of aerobic exercise performed.
33

Efeito de diferentes tipos de exercícios físico no padrão e na eficiência do sono de idosos / Effect of different types of physical exercise on the elderly pattern and on the efficiency of the elderly of sleep

Viana, Valter Antonio Rocha [UNIFESP] 25 November 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-11-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:59Z : No. of bitstreams: 1 Publico-118.pdf: 1208646 bytes, checksum: de7ae25943b44c7fb95ab12cd48c9063 (MD5) / Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundo de Auxílio aos Docentes e Alunos (FADA) / O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo em que ocorrem modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas. Entre estas destaca-se, neste estudo, o sono, o qual passa por notáveis alterações no seu padrão e eficiência ao longo da vida, sendo observadas alterações marcantes na arquitetura do sono de idosos em relação aos padrões vistos em adultos jovens, como um maior número de interrupções e à diminuição da profundidade do sono. Tendo em vista o grande crescimento demográfico da população idosa no Brasil, faz-se necessário o desenvolvimento de programas de saúde para que esta população se prepare melhor para as etapas mais avançadas da vida. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar a influência de diferentes tipos de exercícios físicos no padrão e na eficiência do sono de idosos, sob a hipótese de que, a utilização de um programa de treinamento físico progressivo de intensidade moderada, poderia modificar os parâmetros do sono de idosos. A amostra foi composta por 57 homens idosos, distribuídos aleatoriamente em três grupos: Grupo controle (GC), Grupo Resistido (GR) e Grupo Aeróbio (GA). O protocolo do estudo teve a duração de 24 semanas e os grupos GR e GA realizaram sessões de treinamento físico três vezes por semana em dias alternados, totalizando 72 sessões ao final do estudo. Os resultados mostraram que não houve alterações estatisticamente significativas nos parâmetros do sono e na qualidade de vida, mas houve modificações estatisticamente significativas na composição corporal do GR, em relação ao GC, na massa gorda (%) (p=0,01), massa gorda (Kg) (p=0,04), massa livre de gordura (%) (p=0,01) e na massa livre de gordura (Kg) (p=0,01); um aumento da carga para o teste de 1 RM do GR em relação aos grupos GC e GA no Chest press (p=0,01), Leg Press (p=0,01), Vertical Traction (p=0,01), Leg Curl (p=0,01), Bíceps Curl (p=0,01), Abdominal Crunch (p=0,01), Arm Extension (p=0,01) e Lower Back (p=0,01); e um aumento no VO2 máximo do GA em relação ao GC no VO2 máx.(ml/min.) (p=0,01) e no VO2 máx. relativo (p=0,01). Em conclusão, os resultados observados no presente estudo demonstraram que, tanto o exercício físico resistido quanto o aeróbio, não modificaram o padrão e a eficiência do sono de homens acima dos 65 anos, submetidos a um programa de treinamento físico. No entanto, o exercício físico realizado de forma sistemática e de acordo com as recomendações para esta faixa etária, se mostrou efetivo para a melhora dos parâmetros de saúde, importantes para uma maior autonomia e longevidade da população idosa. / The aging is a dynamic and progressive process in which occur changes in morphology, functional, biochemical and psychology aspects. Among these, is highlight, in this study the sleep, which go through remarkable modifies in life span in its pattern and efficiency of. It has been observed modifies in sleep architecture of elderly in relation to pattern of the young adult, mainly on a trend to a great number of interruptions and less deepness sleep. The increase in demographic elderly population in Brazil bring us to develop health programs to get better condition to step forward in their life. In this way, the purpose of this study was to investigate the influence of different types of physical exercises on the sleep pattern and efficiency on the elderly, under the hypothesis that, a moderate progressive physical training program may modify their sleep parameters. The sample was composed of 57 men, randomized in three groups: Control Group (GC), Resistance Group (GR) and Aerobic Group (GA). The protocol lasted 24 weeks and the GR and GA carry out training three times a week in a routine of alternated days. The results showed that there were no statistical changes in the sleep parameters and quality of life, but there were statistical changes in the body composition of GR when compared to GC in the fat body mass (%) (p=0,01), fat body mass (Kg) (p=0,04); an increase in the weigh lifted on the 1 RM of GR when compared to GC and GA in Chest press (p=0,01), Leg Press (p=0,01), Vertical Traction (p=0,01), Leg Curl (p=0,01), Bíceps Curl (p=0,01), Abdominal Crunch (p=0,01), Arm Extension (p=0,01) e Lower Back (p=0,01); an increase in the VO2 maximum from GA to GC VO2 max.(ml/min.) (p=0,01) and in the VO2 max. relative (p=0,01). In conclusion, the results observed in this study showed that, the resistance physical exercise and the aerobic exercise did not modify the sleep pattern and efficiency, in men above 65 years old undergoing to a physical exercise program. In other hand, physical exercise done systematically and in accordance with the recommendation to this population, showed effective improvement in health bringing changes in important parameters to a better autonomy and life span on this population. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
34

Os efeitos de três treinamentos concorrentes nas adaptações neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens / The effects of three concurrent training on neuromuscular and cardiorespiratory adaptations in women

Silva, Rodrigo Ferrari da January 2010 (has links)
Diversas causas são apresentadas como possíveis responsáveis pela interferência nas adaptações neuromusculares quando realizamos simultaneamente o treinamento aeróbio e o de força, chamado treinamento concorrente. Tanto a intensidade quanto a modalidade do exercício aeróbio podem ser possíveis causas dessa interferência. Contudo, não foram encontrados estudos avaliando longitudinalmente a influência de diferentes intensidades e modalidades de exercício aeróbio no treinamento concorrente. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi comparar os efeitos de três treinamentos concorrentes, diferentes na intensidade e no exercício aeróbio utilizado, e de um treinamento de força nas adaptações neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens. Quarenta e quatro mulheres fisicamente ativas (22,3 ± 2,5 anos) foram divididas em quatro grupos: Grupo força (GF, n=12), que realizou apenas o treinamento de força; Grupo concorrente 1 (GCC, n=10), que realizou o TA em esteira, a partir da corrida contínua, além do TF; Grupo concorrente 2 (GCI, n=11), que realizou o TA em esteira, a partir da corrida intervalada, além do TF; e Grupo concorrente 3 (GCB, n=11), que realizou o TA contínuo em cicloergômetro, além do TF. Cada grupo treinou 2 vezes por semana durante 11 semanas o treinamento de força, aeróbio ou ambos tipos de treinamento na mesma sessão. Antes e após o período de treino, os indivíduos foram avaliados nos seguintes parâmetros neuromusculares: Força máxima (1 RM) nos exercícios de supino, extensão de joelhos e leg press (1 RM), resistência muscular (nº de rep. a 70% de 1 RM) nos exercícios extensão de joelhos e supino, torque máximo dos extensores do joelho (isométrico e isocinético nas velocidades de 60º/s e 180º/s). Além disso, foram realizadas avaliações do consumo máximo de oxigênio (VO2max), tanto em teste de esteira (todos os grupos) como em cicloergômetro (apenas GCB). Foram observadas diferenças entre os momentos pré e pós treinamento em todos os grupos (p<0,05) nos valores de 1 RM, na resistência muscular e no torque isocinético nas velocidades de 60º/s e 180º/s, sendo essas diferenças semelhantes entre os grupos. Já no VO2max avaliado em esteira, foram observadas diferenças entre os momentos pré e pós treinamento para os grupos GCC (p=0,032) e GCI (p=0,001). Ao contrário das variáveis neuromusculares, os valores de VO2max ao final do treinamento apresentaram diferenças significativas entre os grupos (p=0,004), em que se observou que os valores de VO2max no pós treinamento foram significativamente maiores para o GCI em comparação a GF e GCB, que não apresentaram diferenças entre si. No entanto, quando o VO2max foi avaliado em cicloergômetro, foram observadas diferenças entre os momentos pré e pós treinamento no GCB (p=0,025). Os resultados deste estudo sugerem que, em mulheres jovens, o treinamento concorrente parece não comprometer as adaptações na função neuromuscular ocorridas em resposta a 11 semanas de treinamento, independente da intensidade ou da modalidade do exercício aeróbio realizado. / Several causes are presented as potentially responsible for interference in the neuromuscular adaptations when performed simultaneously aerobic training and strength, called concurrent training. Both the intensity and type of aerobic exercise may be possible causes of interference. However, there are no longitudinal studies evaluating the influence of different intensities and modalities of aerobic exercise in concurrent training. Thus, the aim of this study was to compare the effects of three concurrent training, different in intensity and aerobic exercise used, and strength training on neuromuscular and cardiorespiratory adaptations in women. Forty-four physically active women (22.3 ± 2.5 years) were divided into four groups: Strength (GF, n = 12), which held only the strength training; Concurrent training 1 (GCC, n = 10) , who held the aerobic training on a treadmill, running from the continuous addition of strength training; Concurrent training 2 (GCI, n = 11), who carried out the aerobic training on a treadmill, running from the intervals, in addition to strength training and concurrent training 3 (GCB, n = 11), who carried out the aerobic training continuous cycle ergometer, and strength training. Each group trained two times a week for 11 weeks, strength training, aerobic or both types of training in the same session. Before and after the training period, subjects were evaluated in the following neuromuscular parameters: Maximum strength (1 RM) in exercises supine, knee extension and leg press, muscle endurance (number of rep. 70% of 1 RM) in exercises knee extension and bench press, peak torque of knee extensors (isometric and isokinetic at speeds 60°/s and 180°/s). In addition, assessments were made of maximal oxygen uptake (VO2max) both in treadmill test (all groups) and cycle ergometer (only GCB). Differences were observed between pre and post training in all groups (p <0.05) in 1 RM, muscular endurance and isokinetic torque at speeds of 60 ° / s and 180 ° / s, and these differences were similar among groups. In VO2max, differences were observed between pre and post training in groups GCC (p = 0.032) and GCI (p = 0.001). Unlike the neuromuscular variables, the values of VO2max at the end of training showed significant differences between groups (p = 0.004), where it was observed that the values of VO2max at post training were significantly higher in GCI when compared to the values of GF e GCB, that showed no differences between them. However, where the VO2max was evaluated on a cycle ergometer, differences were observed between pre and post training in the GCB (p = 0.025). The results of this study suggest that in women, concurrent training appears not to compromise the adaptations in the neuromuscular function occurred in response to 11 weeks of training, regardless of the intensity or type of aerobic exercise performed.
35

Os efeitos de três treinamentos concorrentes nas adaptações neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens / The effects of three concurrent training on neuromuscular and cardiorespiratory adaptations in women

Silva, Rodrigo Ferrari da January 2010 (has links)
Diversas causas são apresentadas como possíveis responsáveis pela interferência nas adaptações neuromusculares quando realizamos simultaneamente o treinamento aeróbio e o de força, chamado treinamento concorrente. Tanto a intensidade quanto a modalidade do exercício aeróbio podem ser possíveis causas dessa interferência. Contudo, não foram encontrados estudos avaliando longitudinalmente a influência de diferentes intensidades e modalidades de exercício aeróbio no treinamento concorrente. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi comparar os efeitos de três treinamentos concorrentes, diferentes na intensidade e no exercício aeróbio utilizado, e de um treinamento de força nas adaptações neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens. Quarenta e quatro mulheres fisicamente ativas (22,3 ± 2,5 anos) foram divididas em quatro grupos: Grupo força (GF, n=12), que realizou apenas o treinamento de força; Grupo concorrente 1 (GCC, n=10), que realizou o TA em esteira, a partir da corrida contínua, além do TF; Grupo concorrente 2 (GCI, n=11), que realizou o TA em esteira, a partir da corrida intervalada, além do TF; e Grupo concorrente 3 (GCB, n=11), que realizou o TA contínuo em cicloergômetro, além do TF. Cada grupo treinou 2 vezes por semana durante 11 semanas o treinamento de força, aeróbio ou ambos tipos de treinamento na mesma sessão. Antes e após o período de treino, os indivíduos foram avaliados nos seguintes parâmetros neuromusculares: Força máxima (1 RM) nos exercícios de supino, extensão de joelhos e leg press (1 RM), resistência muscular (nº de rep. a 70% de 1 RM) nos exercícios extensão de joelhos e supino, torque máximo dos extensores do joelho (isométrico e isocinético nas velocidades de 60º/s e 180º/s). Além disso, foram realizadas avaliações do consumo máximo de oxigênio (VO2max), tanto em teste de esteira (todos os grupos) como em cicloergômetro (apenas GCB). Foram observadas diferenças entre os momentos pré e pós treinamento em todos os grupos (p<0,05) nos valores de 1 RM, na resistência muscular e no torque isocinético nas velocidades de 60º/s e 180º/s, sendo essas diferenças semelhantes entre os grupos. Já no VO2max avaliado em esteira, foram observadas diferenças entre os momentos pré e pós treinamento para os grupos GCC (p=0,032) e GCI (p=0,001). Ao contrário das variáveis neuromusculares, os valores de VO2max ao final do treinamento apresentaram diferenças significativas entre os grupos (p=0,004), em que se observou que os valores de VO2max no pós treinamento foram significativamente maiores para o GCI em comparação a GF e GCB, que não apresentaram diferenças entre si. No entanto, quando o VO2max foi avaliado em cicloergômetro, foram observadas diferenças entre os momentos pré e pós treinamento no GCB (p=0,025). Os resultados deste estudo sugerem que, em mulheres jovens, o treinamento concorrente parece não comprometer as adaptações na função neuromuscular ocorridas em resposta a 11 semanas de treinamento, independente da intensidade ou da modalidade do exercício aeróbio realizado. / Several causes are presented as potentially responsible for interference in the neuromuscular adaptations when performed simultaneously aerobic training and strength, called concurrent training. Both the intensity and type of aerobic exercise may be possible causes of interference. However, there are no longitudinal studies evaluating the influence of different intensities and modalities of aerobic exercise in concurrent training. Thus, the aim of this study was to compare the effects of three concurrent training, different in intensity and aerobic exercise used, and strength training on neuromuscular and cardiorespiratory adaptations in women. Forty-four physically active women (22.3 ± 2.5 years) were divided into four groups: Strength (GF, n = 12), which held only the strength training; Concurrent training 1 (GCC, n = 10) , who held the aerobic training on a treadmill, running from the continuous addition of strength training; Concurrent training 2 (GCI, n = 11), who carried out the aerobic training on a treadmill, running from the intervals, in addition to strength training and concurrent training 3 (GCB, n = 11), who carried out the aerobic training continuous cycle ergometer, and strength training. Each group trained two times a week for 11 weeks, strength training, aerobic or both types of training in the same session. Before and after the training period, subjects were evaluated in the following neuromuscular parameters: Maximum strength (1 RM) in exercises supine, knee extension and leg press, muscle endurance (number of rep. 70% of 1 RM) in exercises knee extension and bench press, peak torque of knee extensors (isometric and isokinetic at speeds 60°/s and 180°/s). In addition, assessments were made of maximal oxygen uptake (VO2max) both in treadmill test (all groups) and cycle ergometer (only GCB). Differences were observed between pre and post training in all groups (p <0.05) in 1 RM, muscular endurance and isokinetic torque at speeds of 60 ° / s and 180 ° / s, and these differences were similar among groups. In VO2max, differences were observed between pre and post training in groups GCC (p = 0.032) and GCI (p = 0.001). Unlike the neuromuscular variables, the values of VO2max at the end of training showed significant differences between groups (p = 0.004), where it was observed that the values of VO2max at post training were significantly higher in GCI when compared to the values of GF e GCB, that showed no differences between them. However, where the VO2max was evaluated on a cycle ergometer, differences were observed between pre and post training in the GCB (p = 0.025). The results of this study suggest that in women, concurrent training appears not to compromise the adaptations in the neuromuscular function occurred in response to 11 weeks of training, regardless of the intensity or type of aerobic exercise performed.
36

Exercício aeróbico crônico de natação promove alterações morfofuncionais em íleo de rato / Chronic aerobic exercise swimming promotes morphological and functional changes in rat ileum

Araujo, Layanne Cabral da Cunha 22 August 2014 (has links)
Submitted by Vasti Diniz (vastijpa@hotmail.com) on 2017-09-06T13:43:25Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2157033 bytes, checksum: c35af421ba5130163d96afa847c031de (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-06T13:43:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2157033 bytes, checksum: c35af421ba5130163d96afa847c031de (MD5) Previous issue date: 2014-08-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Abnormalities in intestinal contractile reactivity represent one of the pathophysiological processes that characterize intestinal colic, diarrhea and constipation. Exercise is an activity that affects all organs and tissues, resulting in many health benefits. E interferes with intestinal contractility in mice exercised on a treadmill, this decreasing contractility. The aim of this study was to evaluate the influence of chronic aerobic exercise swimming contractile reactivity, lipid peroxidation and morphology of the intestinal smooth muscle of rats. For this, we used Wistar rats (Rattus norvegicus) were divided into two groups, the sedentary group (SED), which was in contact with water for 2 minutes during the training of exercised rats. Exercised group (EX), who underwent a swim for an hour, being attached to the trunk of the animal a metal ring, corresponding to 3% of their body weight. The animals were divided into groups exercised that this procedure performed 5 days per week for 2 (EX2), 4 (EX4), 6 (EX6) or 8 (EX8) weeks. After the fifth day of training, the animals rested for 48 h. Then the animals were euthanized, ileum was removed and suspended in isolated organ baths and sinks to the isotonic contractions were recorded. All experimental protocols were previously approved by the Ethics Committee on Animal Use the CBiotec / UFPB (Protocol: 0907/13). Cumulative concentration-response curves to KCl were attenuated due to the exercise, as the values of Emax, which was reduced from 100% (SED) to 63.1 ± 3.9, 48.8 ± 3.8, 19.4 ± 1.8, 59.4 ± 2.8% in the groups exercised by 2, 4, 6 and 8 weeks, respectively. However, no significant difference in the power parameter. Similarly, the concentration-response curves to cumulative carbachol (CCh), were attenuated due to the exercise, as Emax values of 100% (SED) to 74.1 ± 5.4, 75.9 ± 5.2 62.9 ± 4.6% in the groups exercised by 2, 4 and 6 weeks, respectively. And EX8 group (E max = 89.7 ± 3.4%) was not significantly different from the SED group. However, the power of CCh contraction was not changed in relation to the SED group, but changed between groups EX2 (EC50 = 1.5 ± 0.5 x 10-6 M) EX8 (EC50 = 2.1 ± 0,4 x 10-7 M) EX6 (EC50 = 1.5 ± 0.3 x 10-6 M) EX8. The concentration of malondialdehyde (MDA), which indicates that lipid peroxidation was increased from 20.6 ± 3.6 mM/mL (SED) to 44.3 ± 4.4 mM/mL (EX4), but this was not peroxidation changed in EX6 (20.0 ± 3.6 mM/mL) and EX8 (17.2 ± 3.6 mM/mL) group. The total muscle layer (TML) was reduced from 75.5 ± 0.9 μm (SED) to 63.0 ± 1.3 μm (EX6), and no significant difference in the other exercise groups. The circular muscle layer (CML) was reduced from 50.9 ± 0.3 μm (SED) to 44.0 ± 1.8, 43.5 ± 1.3, 35.5 ± 1.4 and 41.6 ± 0.6 μm in groups trained for 2, 4, 6 and 8 weeks, respectively. Already the longitudinal muscle layer (LML) was increased from 21.6 ± 0.3 μm (SED) to 31.8 ± 1.0, 36.2 ± 2.5, 29.6 ± 1.8 and 30.8 ± 1.3 μm in groups trained by 2, 4, 6 and 8 weeks, respectively. According to the results, aerobic exercise alters the response of the ileum to KCl and CCh, reducing the amplitude of the intestinal contraction. Reduces oxidative damage, decreasing lipid peroxidation. And promotes changes in tissue level to establish an adaptation of the body to exercise. The data indicate a direct relationship between swimming exercise and reactivity of the intestinal smooth muscle of rat, which should be better studied and thus clarify the mechanisms involved and possible therapeutic implications. / Anormalidades na reatividade contrátil intestinal representam um dos processos fisiopatológicos que caracterizam a cólica intestinal, diarreia e constipação. Analisando essa reatividade contrátil no íleo de camundongos exercitados em esteira, verificou-se que houve redução dessa reatividade. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do exercício aeróbio crônico de natação na reatividade contrátil, peroxidação lipídica e morfologia do íleo de ratos. Todos os protocolos experimentais foram previamente aprovados pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da UFPB (Protocolo: 0907/13). Para isso, utilizou-se ratos Wistar (Rattus norvegicus), inicialmente foi realizada uma padronização das intensidades de exercício para confirmar em quais intensidades o exercício era considerado aeróbico. Os animais foram divididos em 6 grupos, grupo controle (GC) e grupos exercitados, estes foram submetidos a uma sessão de exercício de natação, tendo fixado ao seu tronco um anel de metal com as seguintes intensidade: 3, 4, 5, 6 ou 8% do peso corporal do animal, durante 1 hora. Após esse protocolo foi coletado o sangue do animal e realizada dosagem de lactato, cujo limiar de lactato era de 5,5 mmol/L. Verificou-se que intensidade inferiores a 5% do peso corporal do animal submetido à natação, o exercício é do tipo aeróbico. A partir disso, foi escolhida a menor intensidade analisada para seguir com o exercício crônico. Os animais foram divididos nos seguintes grupos, sedentário (SED) e exercitado (EX), os animais do grupo exercitado foram submetidos a um exercício de natação por uma hora, sendo fixado ao tronco do animal um anel de metal, correspondente a 3% do seu peso corporal. Os animais exercitados realizaram um treinamento de 5 dias por semana, sendo os grupos exercitados por 2 (EX2), 4 (EX4), 6 (EX6) ou 8 (EX8) semanas. A cada cinco dias de treinamento, os animais descansaram por 48 h. Após a realização do protocolo, os animais foram eutanasiados, o íleo era retirado, suspenso em cubas de banhos para órgãos isolados e eram registadas as contrações isotônicas. Curvas concentrações-resposta cumulativas ao KCl foram atenuadas em função do exercício, conforme os valores de Emax, que foi reduzido de 100% (SED) para 63,1 ± 3,9, 48,8 ± 3,8, 19,4 ± 1,8, 59,4 ± 2,8% nos grupos exercitados por 2, 4, 6 e 8 semanas, respectivamente. Porém, não apresentou diferença significante no parâmetro de potência contrátil. De forma similar, as curvas concentrações-resposta cumulativas ao carbacol (CCh), foram atenuadas em função do exercício, conforme os valores de Emax de 100% (SED) para 74,1 ± 5,4, 75,9 ± 5,2, 62,9 ± 4,6% nos grupos exercitados por 2, 4 e 6 semanas, respectivamente. E o grupo EX8 (Emax = 89,7 ± 3,4%) não apresentou diferença significante do grupo SED. E a potência contrátil do CCh também não foi alterada em relação ao grupo SED, mas foi alterada entre grupos EX2 (CE50 = 1,5 ± 0,5 x 10-6 M) e EX8 (CE50 = 2,1 ± 0,4 x 10-7 M), EX6 (CE50 = 1,5 ± 0,3 x 10-6 M) e EX8. A concentração de malondialdeído (MDA) foi realizada através de dosagens bioquímicas, e foi aumentada de 20,6 ± 3,6 μM/mL (SED) para 44,3 ± 4,4 μM/mL (EX4), porém essa peroxidação não foi alterada no grupo EX6 (20,0 ± 3,6 μM/mL) e EX8 (17,2 ± 3,6 μM/mL. As medidas das camadas musculares foram registradas através de cortes histológicos, sendo a camada muscular circular (CMC) reduzida de 50,9 ± 0,3 μm (SED) para 44,0 ± 1,8, 43,5 ± 1,3, 35,5 ± 1,4 e 41,6 ± 0,6 μm, nos grupos exercitados por 2, 4, 6 e 8 semanas, respectivamente. Já a camada muscular longitudinal (CML) foi aumentada de 21,6 ± 0,3 μm (SED) para 31,8 ± 1,0, 36,2 ± 2,5, 29,6 ±1,8 e 30,8 ± 1,3 μm, nos grupos exercitados por 2, 4, 6 e 8 semanas, respectivamente. De acordo com os resultados, o exercício aeróbico: altera a reatividade contrátil do íleo ao KCl e CCh, diminuindo a amplitude da contração intestinal. Promove um aumento da peroxidação lipídica no grupo EX4, que pode ter servido como estímulo para célula produzir antioxidantes e inibir o estresse oxidativo. E promove alterações morfológicas para estabelecer uma adaptação do órgão ao exercício. A diminuição da reatividade contrátil e as alterações histológicas parecem não estar correlacionadas com a peroxidação lipídica. Dessa forma, demonstra-se pela primeira vez uma relação direta entre o treinamento de natação e a reatividade intestinal do músculo liso de rato.
37

Terapia combinada com uso da estimulação trancraniana com corrente contínua associado ao treino de exercício aeróbico em pacientes com fibromialgia: ensaio clínico, randomizado, duplo-cego / Combined therapy with the use of transcranial direct current stimulation associated with aerobic training for fibromialgic patients: A randomized, double-blind, clinical trial

Mariana Emerenciano de Mendonça 02 December 2016 (has links)
A Fibromialgia (FM) é uma síndrome de dor crônica caracterizada pelo aparecimento de dor difusa, intermitente e crônica por todo o corpo. A prática de exercícios aeróbicos demonstra resultados no alívio da dor, porém com uma dificuldade de aderência aos protocolos. A Estimulação Transcraniana com Corrente Contínua (ETCC), promove modulação da atividade cerebral e tem demonstrado resultados positivos para redução da dor. O objetivo deste estudo foi determinar o efeito da terapia combinada utilizando a técnica de ETCC associada ao treino de Exercício Aeróbico (EA) em pacientes portadores de fibromialgia. Para tanto, 45 pacientes foram randomizados em um dos seguintes três grupos: Grupo ETCC / EA, Grupo EA (com ETCC simulada), e Grupo ETCC (com EA simulado). Durante a intervenção os sujeitos passaram por uma etapa de uma semana de ETCC (cinco dias consecutivos) associado ao treino de EA por três dias desta semana; e uma segunda etapa de quatro semanas (sendo realizadas três vezes em cada semana) apenas com o treino de EA. A ETCC foi aplicada posicionando o eletrodo anodal sobre o córtex motor primário e o eletrodo catodal sobre a região supra-orbital contralateral com 2mA por 20 minutos. O EA utilizou uma intensidade de 60 a 70% da frequência cardíaca máxima. A escala visual numérica de dor foi utilizada como desfecho primário, sendo utilizadas avaliações de ansiedade, limiar de dor à pressão, resposta condicionada a dor (DNIC), preenchimento de mapa corporal, questionário de qualidade de vida SF-36, inventário de depressão de Beck, tarefa go-no-go, teste de caminhada de seis minutos, timed up-and-go, e avaliação da excitabilidade cortical utilizando estimulação magnética transcraniana. Houve efeito significativo para a interação tempo X grupo para a intensidade da dor, demonstrando que ETCC / EA foi superior ao AE apenas (F (13,364) = 2.25, p = 0,007) e ETCC (F (13,364) = 2.33, p = 0,0056). Análise ajustada do post hoc demostrou uma diferença entre ETCC / AE e grupo ETCC após a primeira semana de estimulação e depois do período de um mês de intervenção (p = 0,02 e p = 0,03, respectivamente). Além disso, após o tratamento houve uma diferença significativa entre os grupos nos níveis de ansiedade e de humor. O tratamento combinado apresentou a maior resposta. Nenhum dos grupos apresentou diferenças significativas em relação a respostas da plasticidade do córtex motor, tal como avaliado pela EMT. A combinação de ETCC com o exercício aeróbico é superior em comparação com cada intervenção individual (tamanho do efeito pelo teste d de Cohen> 0,55). Este estudo demonstrou que a neuromodulação com ETCC associado ao treino de EA levou a uma melhora na resposta de dor mais intensa do que quando comparado a cada modalidade de intervenção isolada. Os níveis de ansiedade também demonstraram melhora no grupo de associação. Notavelmente, o nível inicial de dor e humor parece ser um preditor do resultado. Observou-se que os indivíduos com níveis de dor mais altos e níveis mais elevados de depressão responderam melhor ao tratamento. Por fim, a intervenção combinada teve um efeito significativo sobre a dor, ansiedade e humor. É provável que a intervenção combinada pode ter afetado outros circuitos neurais, tais como aqueles que controlam os aspectos afetivo-emocionais de dor / Fibromyalgia (FM) is a chronic pain syndrome characterized by the appearance of diffuse pain, intermittent and chronic throughout the body. The aerobic exercise demonstrates results in relieving but with a difficulty of adherence to protocols. The transcranial direct current stimulation (tDCS) promotes modulation of brain activity and have demonstrated positive results in reducing pain. The aim of this study was to determine the effect of a combination therapy protocol using tDCS technique associated with Aerobic Exercise training (AE) in fibromyalgia patients. Therefore, 45 patients were randomized into one of three groups: tDCS/AE group, AE group (sham tDCS), and tDCS group (sham AE). During the intervention subjects went through a stage of a week of tDCS (five consecutive days) associated with AE training for three days per week; and a second step with four weeks duration (being performed three times per week) only with AE training. The tDCS was applied by placing the anodal electrode on the primary motor cortex and catodal electrode on the contralateral supraorbital region, using 2mA for 20 minutes. AE used an intensity of 60 to 70% of maximum heart rate. The visual numeric pain scale was used as the primary outcome, and as secondary outcome: VNS anxiety ratings, pressure pain threshold, conditioned pain modulation (DNIC), SF-36 questionnaire, beck depression inventory, an emotional go-no-go task, six-minute walk test, timed up-and-go test, and evaluation of cortical excitability using TMS. There was a significant effect for the interaction time X group to the intensity of pain, demonstrating that tDCS / AE was higher than the AE only (F (13.364) = 2.25, p = 0.007) and tDCS (F (13.364) = 2.33, p = 0, 0056). Adjusted post hoc analysis demonstrated a difference between tDCS / AE and tDCS group after first week of stimulation, and after one month\'s intervention (p = 0.02 and p = 0.03, respectively). In addition, after treatment there was a significant difference between the groups in the level of anxiety and mood. The combined treatment showed the greatest response. Neither group showed significant differences from the motor cortex plasticity responses, as assessed by EMT. The combination of tDCS with aerobic exercise is higher compared to each individual intervention (effect size for the test Cohen d> 0.55). This study demonstrated that neuromodulation with tDCS associated with AE training led to an improvement in the intensity of pain greater than when compared to each intervention modality alone. Anxiety levels also showed improvement in the combination group. Notably, the initial level of pain and mood seems to be a predictor of the outcome. It was observed that individuals with higher levels of pain and higher levels of depression responded better to the treatment. Finally, the combined intervention had a significant effect on pain, anxiety and mood. It is likely that the combined intervention may have affected other neural circuits, such as those that control the affective and emotional aspects of pain
38

Efeito do treinamento de caminhada sobre o risco, a função e a regulação cardiovasculares em indivíduos com claudicação intermitente / Effect of walking training on cardiovascular risk, function and regulation in patients with intermittent claudication

Marcel da Rocha Chehuen 18 November 2014 (has links)
O treinamento de caminhada (TC) é recomendado para o tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI) porque melhora a capacidade de caminhada. Além disso, seria interessante que o TC também promovesse modificações benéficas no sistema cardiovascular, pois os eventos cardiovasculares são a principal causa de morte nestes indivíduos. No entanto, os efeitos cardiovasculares do TC em indivíduos com CI foi pouco estudado. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito do TC sobre o risco, a função e a regulação cardiovasculares em indivíduos com CI. Quarenta e dois indivíduos com CI foram divididos de forma aleatória em 2 grupos: controle (GC, n=20, sessões de 30 min de alongamento) e treinamento de caminhada (GT, n=22, 15 séries de 2 min de caminhada em intensidade correspondente à frequência cardíaca (FC) do limiar de dor intercalados por 2 min de repouso passivo). Nos dois grupos, a intervenção foi realizada 2 vezes/semana durante 12 semanas consecutivas. No início e ao final do estudo, os indivíduos realizaram as seguintes avaliações: glicemia e perfil lipídico de jejum; índice de massa corporal; capacidade de caminhada; consumo de oxigênio no 1º estágio e no pico do teste de esforço; índice tornozelo-braço (ITB) de repouso; janela isquêmica após teste ergoespirométrico; pressão arterial (PA) em repouso (auscultatória) e de 24 horas (oscilométrica); débito cardíaco (DC - reinalação de CO2); FC (ECG); volume sistólico (VS); resistência vascular (RV) sistêmica, do antebraço e da perna (plestismografia); componentes de alta (AF) e baixa (BF) frequência da variabilidade da FC; e sensibilidade barorreflexa espontânea (SBR). Mudanças significantes (P<0,05) ao longo do tempo e entre os grupos foram verificadas pela análise de variância ANOVA de dois fatores para medidas repetidas. O TC aumentou significantemente a capacidade de caminhada (&Delta;=+302±85m) e a SBR (&Delta;=+2.13±1.07 ms/mmHg), e diminuiu o VO2) no 1º estágio do teste (&Delta;=-1,8±0,4ml.kg-1.min-1), a janela isquêmica (&Delta;=- 0,40±0,38mmHg.min.m-1), a PA média (&Delta;=-5±2mmHg), a variabilidade da PA média de 24h (&Delta;=-0,8±0,2mmHg), o DC (&Delta;=-0.37±0.24L/min), a FC (&Delta;=- 4±2bpm), a RV do antebraço (&Delta;=-8.5±2.8 U) e a razão BF/AF (&Delta;=-1.24±0.99). A glicemia, o perfil lipídico, o índice de massa corporal, o VO2) pico, o ITB de repouso e a RV sistêmica e da perna não foram modificadas pelo TC. Não houve mudança em nenhuma variável no GC. Em conclusão, o TC melhorou a capacidade de caminhada, a economia de caminhada e a janela isquêmica. Além disso, o TC melhorou a função (PA, DC, FC e RV antebraço) e a regulação (BF/AF e SBR) cardiovasculares em indivíduos com CI. Estas alterações fornecem suporte adicional para a utilização do TC no tratamento de indivíduos com CI / Walking training (WT) is recommended for the treatment of patients with intermittent claudication (IC) because it improves walking capacity. Moreover, it would be interesting that WT also promotes beneficial changes on cardiovascular system, since cardiovascular events are the main causes of death in these patients. Nevertheless, the effects of WT on cardiovascular system in patients with IC have been poorly studied. Thus, the objective of this study was to investigate the effects of WT on cardiovascular risk, function and regulation in patients with IC. Forty-two IC patients were randomly divided into 2 groups: Control (CG, n=20, 30 min of stretching exercises) and walking training (TG, n=22, 15 sets of 2:2-min walk:rest at the heart rate (HR) of pain threshold). In both groups, the intervention was performed twice/week for 12 consecutive weeks. At the beginning and end of the study, the following measured were done: fasting glycemia and lipid profile; body mass index; walking capacity; VO2 at the first stage and the peak of a treadmill test; ankle brachial index (ABI); ischemic window after maximal test; resting (auscultatory) and 24-hour (oscillometric) blood pressure (BP); cardiac output (CO - CO2 rebreathing); heart rate (HR - ECG); stroke volume (SV); systemic, forearm and leg vascular resistance (VR - plethysmography); low- (LF) and high-frequency (HF) components of HR variability; and spontaneous baroreflex sensitivity (SBS). Significant changes (P<0.05) over time and between groups were assessed by 2-way ANOVA for repeated measures. WT significantly increased walking capacity (&Delta;=+302±85m) and SBS (&Delta;=+2.13±1.07 ms/mmHg), and decreased VO2 at the first stage of treadmill test (&Delta;=-1.8±0.4ml.kg-1.min-1), ischemic window (&Delta;=-0.40±0.38mmHg.min.m-1), mean BP (&Delta;=-5±2mmHg), ambulatory mean BP variability (&Delta;=-0,8±0,2 mmHg), CO (&Delta;=-0.37±0.24 L/min), HR (&Delta;=- 4±2bpm), forearm VR (&Delta;=-8.5±2.8 U) and LF/HF (&Delta;=-1.24±0.99). Glycemia, lipid profile, body mass index, VO2 peak, ABI, systemic and leg VR were unchanged following WT. There was no significant change for any variable in CG. In conclusion, WT enhanced walking capacity, walking economy and ischemic window. In addition, WT improved cardiovascular function (BP, CO, HR and forearm VR) and autonomic regulation (LF/HF, SBS) in patients with IC. These changes provide further support for the use of regular WT in treating patients with IC
39

Hipotensão pós-exercício aeróbico e seus mecanismos hemodinâmicos e neurais em pré-hipertensos: influência da fase do dia e associação com a regulação endócrina circadiana / Postexercise aerobic hypotension and it hemodynamic and neural mechanisms in pre-hypertensive men: time of day influence and correlation with endocrine circadian regulation

Brito, Leandro Campos de 13 November 2013 (has links)
O exercício aeróbico é recomendado para indivíduos pré-hipertensos como prevenção da hipertensão arterial. Uma única sessão de exercício aeróbico promove hipotensão pósexercício. Estudos prévios com normotensos observaram menor hipotensão pós-exercício pela manhã do que ao final da tarde, porém, estes estudos não incluíram uma situação controle (sem exercício) e avaliaram apenas alguns determinantes hemodinâmicos desse fenômeno. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar e comparar a resposta da pressão arterial (PA) e seus determinantes hemodinâmicos e mecanismos autonômicos após uma sessão de exercício aeróbico realizado pela manhã (9:00 h) e ao final do dia (18:30 h), relacionando os resultados obtidos com os efeitos deste exercício em alguns marcadores neuro-hormonais do ritmo circadiano. Para tanto, 16 homens pré-hipertensos participaram de 4 sessões experimentais conduzidas em ordem aleatória: duas pela manhã e duas ao final do dia. Em cada fase do dia, foram realizadas uma sessão controle (repouso) e outra de exercício (cicloergômetro, 45 min, 50% VO2pico). A PA clínica, o débito cardíaco (DC), a resistência vascular periférica (RVP), o volume sistólico (VS), a frequência cardíaca (FC), a modulação autonômica cardíaca e vasomotora, a sensibilidade barorreflexa, o fluxo sanguíneo muscular, a capacidade vasodilatadora e as concentrações plasmáticas de noradrenalina e adrenalina foram medidos antes e após a intervenção em cada sessão. Além disso, a PA ambulatorial de 24 horas foi medida após as sessões e a concentração do metabólito da melatonina 6- sulfatoximelatonina produzida durante a noite anterior e posterior a cada sessão foi dosada. Os dados foram analisados pela ANOVA de 2 ou 3 fatores repetidos bem como pelo teste t ou teste de wilcoxon pareado e as associações foram calculadas pelas correlações de Pearson e Spearman. Foi aceito como significante P0,05. O exercício promoveu maior redução da PA sistólica pela manhã do que ao final do dia (-7±3 vs -3±4 mmHg, P<0,05), enquanto que a PA diastólica diminuiu de forma semelhante nestas duas fases do dia (-3±3 vs -3±3 mmHg, respectivamente). O DC diminuiu e a RVP tendeu a aumentar pós-exercício pela manhã, enquanto que estas variáveis não se modificaram pós-exercício ao final do dia (-460±771ml/min e +2,0±3,8 mmHg.min/l; +148±633ml/min e -1,4±2,8 mmHg.min/l, respectivamente). O VS diminuiu similarmente pós-exercício em ambas as fases do dia (- 12±15 vs. -9±10 ml, P<0,05), enquanto que a FC aumentou mais ao final do dia (+7±5 vs. +10±5 bpm, P<0,05). Isto ocorreu, devido ao exercício promover aumento do balanço simpatovagal (BF/AF) somente ao final do dia (+1,5±1,6, P<0,05), enquanto que a modulação vasomotora (BFPAS) pós-exercício diminuiu apenas pela manhã (-0,5±0,9 mmHg2, P<0,05). A sensibilidade barorreflexa espontânea, avaliada pelo do ganho médio de sequências positivas e negativas (SBR±) diminuiu pós-exercício nas duas fases do dia. O exercício não teve nenhum efeito sobre o fluxo sanguíneo e a capacidade vasodilatadora do braço, mas aumentou a capacidade vasodilatadora da perna apenas quando o exercício foi realizado ao final do dia (+116±172 ua, P<0,05). Nas medidas ambulatoriais, o exercício realizado ao final do dia reduziu a PA de sono e no período entre a 5 e 7ª hora pós-exercício. O exercício não teve nenhum efeito sobre os níveis de noradrenalina, adrenalina e 6-sulfatoximelatonina. Dessa forma, não houve correlações consistentes entre o efeito do exercício nos níveis hormonais e nas variáveis hemodinâmicas, autonômicas e ambulatoriais em nenhuma das fases do dia. Em conclusão, em pré-hipertensos, uma única sessão de exercício aeróbico reduz a PA pósexercício tanto quando o exercício é realizado pela manhã quanto ao final do dia, mas o maior efeito hipotensor é observado quando o exercício é realizado pela manhã para a PA sistólica. Este maior efeito hipotensor sistólico se deve à queda do DC pela manhã, que ocorre devido à diminuição do volume sistólico e menor aumento da FC pós-exercício nesta fase do dia, o que é provocado pelo menor aumento do balanço simpatovagal e se acompanha de menor aumento na capacidade vasodilatadora da musculatura ativa nesta fase do dia. O efeito hipotensor do exercício, no entanto, ao final do dia se reflete em redução da PA de sono pósexercício. Os efeitos do exercício aeróbico, realizado em diferentes fases do dia, sobre a PA clínica e ambulatorial e seus mecanismos hemodinâmicos, autonômicas e vasculares não se relacionam aos efeitos deste exercício sobre as catecolaminas e a produção de melatonina / Aerobic exercise is recommended for prehypertensive individuals to prevent hypertension development. An aerobic exercise bout promotes post-exercise hypotension, and previous studies with normotensive individuals reported that post-exercise hypotension is lower when exercise is conducted in the morning than in the evening. However, these studies have not included a control situation (without exercise) and only evaluated some hemodynamic determinants of this phenomenon. Thus, the aim of this study was to analyze and to compare blood pressure (BP) responses and their hemodynamic determinants and autonomic mechanisms after an aerobic exercise performed in the morning (9:00a.m) and the evening 6:30p.m), associating these results with the effects of this exercise in some neurohormonal markers of circadian rhythms. For this, 16 prehypertensive men underwent 4 experimental sessions conducted in random order: two in the morning and two in the evening. At each time of day, one control (rest) and one exercise (cycle ergometer, 45 min, 50% of VO2peak) sessions were performed. Clinic BP, cardiac output (CO), systemic vascular resistance (SVR), stroke volume (SV), heart rate (HR), cardiac autonomic modulation, vasomotor modulation, baroreflex sensitivity, muscle blood flow, vasodilation and plasma concentrations of norepinephrine and epinephrine were measured before and after the intervention in each session. In addition, ambulatory BP was measured for 24 hours after the experimental sessions and the concentration of melatonin metabolite 6-sulfatoxymelatonin produced during the sleep before and after each session was assessed. Data were analyzed by 2 or 3-way ANOVA for repeated measures as well as by paired t test or Wilcoxon test, and the associations between variables were calculated by Pearson and Spearman correlations. P 0.05 was accepted as significant. Exercise produced a greater systolic BP reduction in the morning than the evening (-7 ± 3 -3 ± 4 mmHg, P<0.05), while the diastolic blood pressure decreased similarly in both times of day (-3±3 vs -3±3 mmHg, respectively, P<0.05). CO decreased and SVR tended to increased after exercise in the morning, while these variables did not change after exercise in the evening (-460 ± 771ml/min and +2.0 ± 3.8 mmHg.min/l; +148 633ml/min ± 2.8 and -1.4 ± mmHg.min/l , respectively). VS decreased similarly after exercise in both times of day (-12 ± 15 vs -9 ± 10 ml, P<0.05), while the HR increased more in the evening (+7 ± 5 vs +10 ± 5 bpm, P<0.05). This occurred because exercise increased sympathovagal balance only in the evening (+1.5 ± 1.6, P<0.05), whereas vasomotor modulation decreased only after exercise performed in the morning (-0.5 ± 0.9 mmHg2, P<0.05). Spontaneous baroreflex sensitivity, measured by the average gain of positive and negative sequences (± SBR) decreased after the exercise in both times of day. The exercise did not affect arm blood flow and vasodilatory capacity, but increased leg vasodilation when exercise was performed in the evening (+116 ± 172 au, P<0.05). In regard to ambulatory measures, the exercise performed in the evening reduced asleep BP and BP measured 5-7hr post-exercise. The exercise did not have any effect in the norepinephrine, epinephrine and 6- sulphatoxymelatonin. Thus, there was not consistent correlation between the effect of exercise in hormone levels and in hemodynamic, autonomic and ambulatory responses. In conclusion, in prehypertensives, a single bout of aerobic exercise reduces post-exercise BP regardless if the exercise is performed in the morning or in the evening, however a greater hypotensive effect is observed in the morning for systolic BP. This greater systolic hypotensive effect is due to the decrease in CO in the morning, related to a decrease in SV and a lower increase in HR after the exercise performed in the morning, which is caused by a lower increase in sympathovagal balance and is accompanied by a smaller increase in active muscles vasodilatory capacity in the morning. The hypotensive effect of evening exercise leads to a reduction in asleep BP. The effects of exercise, performed at different times of day, on postexercise clinic and ambulatory BP as well in its hemodynamic, autonomic and vascular determinants are not related to the effects of this exercise in catecholamines and melatonin production
40

Exercício físico na fenilcetonúria : avaliação de marcadores metabólicos em pacientes e camundongos PAHenu2

Mazzola, Priscila Nicolao January 2017 (has links)
A fenilcetonúria (PKU) é caracterizada por uma deficiente atividade da fenilalanina hidroxilase (PAH), que converte fenilalanina em tirosina. Consequentemente, pacientes fenilcetonúricos apresentam níveis aumentados de fenilalanina no sangue e em tecidos. A fenilalanina atinge níveis tóxicos no cérebro e, assim, pode levar a deficiência intelectual grave se não tratada. Hoje em dia, os pacientes fenilcetonúricos são diagnosticados através de programas de triagem neonatal e são colocados em tratamento imediatamente. O tratamento da PKU é baseado em uma dieta restrita em fenilalanina juntamente com uma mistura de aminoácidos, que visa reduzir a ingestão de fenilalanina ao mesmo tempo em que fornece todos os outros aminoácidos e nutrientes essenciais. Apesar de eficiente, o tratamento é extremamente difícil de seguir e, portanto, os pacientes ainda apresentam altos níveis de fenilalanina e seus problemas associados, tais como estresse oxidativo, distúrbios motores e cognitivos. Ainda, a dieta em si é tão restritiva que a completa adesão pode levar a problemas nutricionais como obesidade e perturbações hormonais. A fim de abordar estas questões na PKU, é necessário compreender os mecanismos pelos quais a fenilalanina perturba homeostasia, bem como propor novas estratégias de tratamento para a doença. Portanto, esta tese teve como objetivo verificar o estado metabólico basal e em exercício aeróbico em pacientes fenilcetonúricos, além de avaliar possíveis benefícios do treinamento físico em camundongos PAHenu2. Para tanto, foram avaliados composição basal, estado nutricional, taxa metabólica basal, bem como a resposta ventilatória e bioquímica a uma sessão de exercício aeróbico em pacientes fenilcetonúricos em comparação com controles pareados, por bioimpedância elétrica e calorimetria indireta, respectivamente. Foram encontrados resultados similares entre pacientes e controles para todos os marcadores antropométricos e nutricionais, mostrando, assim, que os pacientes fenilcetonúricos têm a mesma composição corporal e perfil metabólico que controles. Além disso, os níveis de fenilalanina não se modificaram imediatamente após o exercício em comparação com a condição de repouso, demonstrando assim que o exercício aeróbico é seguro para pacientes fenilcetonúricos. No modelo animal de PKU, este estudo avaliou os efeitos crônicos do exercício aeróbico voluntário no cérebro de camundongos PAHenu2. Apesar de correrem menores distâncias do que os controles, os camundongos PKU apresentaram melhoras em parâmetros de estresse oxidativo no cérebro, embora os níveis de fenilalanina no sangue e no cérebro permanecessem inalterados. Os animais PKU apresentaram habilidades motoras e de equilíbrio deficientes em comparação com os controles, enquanto o exercício não afetou esses parâmetros comportamentais. Adicionalmente, os aminoácidos gliconeogênicos e os relacionados com o ciclo da ureia foram encontrados em níveis inferiores no plasma dos animais PKU que se exercitaram em comparação com os sedentários. Por outro lado, os camundongos selvagens não apresentaram nenhuma alteração causada pelo exercício. Assim, os fenilcetonúricos não apresentam distúrbios em marcadores metabólicos tanto em repouso como durante exercício aeróbico. Por conseguinte, os fenilcetonúricos devem ser encorajados a praticar exercício para, possivelmente, beneficiarem-se das adaptações positivas geradas pelo treinamento físico. No entanto, o pequeno número de pacientes avaliados em nossos estudos destaca a necessidade de mais pesquisas para descrever o exercício mais adequado para pacientes com PKU. / Phenylketonuria (PKU) is characterized by poor phenylalanine hydroxylase (PAH) activity, which acts converting phenylalanine into tyrosine. Consequently, PKU patients show increased levels of phenylalanine in the blood and tissues. Phenylalanine reaches toxic levels in the brain and therefore can lead to severe mental retardation, if untreated. Nowadays, PKU patients are diagnosed through newborn screening programs and are put on treatment immediately. PKU treatment is based on a phenylalanine-restricted diet along with an amino acid mixture, which aims to reduce the intake of phenylalanine while providing other essential amino acids and nutrients. Despite efficient, the treatment is extremely hard to follow so that PKU patients show high levels of phenylalanine and related issues such as oxidative stress, motor and cognitive disturbances. Moreover, the diet itself is so restrictive that adhering to it may lead to nutritional problems like obesity and hormonal disruptions. In order to tackle these issues in PKU, it is necessary to understand the mechanisms in which phenylalanine disturbs homeostasis as well as propose new treatment strategies for the disease. Therefore, this thesis aimed to evaluate metabolic markers in rest and exercise in PKU patients, as well as to verify the possible benefits of exercise in the brain of PAHenu2 mice. For that, we evaluated basal body composition, nutritional status, basal metabolic rate, as well as ventilatory and biochemical response to an aerobic exercise session in PKU patients and matched-controls using electrical bioimpedance analysis and indirect calorimetry, respectively. The groups did not differ for anthropometric and nutritional markers, thus showing that PKU patients have the same body and metabolic profiles as controls. Moreover, phenylalanine levels were not modified immediately after exercise in comparison to rest condition, thus proving that aerobic exercise is safe for PKU patients. In the animal model of PKU, we evaluated the effects of voluntary training in the brain of PAHenu2 mice. Despite running less distances than the controls, the PKU mice showed improved oxidative stress parameters although phenylalanine levels in the blood and in brain remained unchanged. PKU animals showed poor motor and balance skills than controls while exercise did not affect these behavioral markers. In addition, gluconeogenic and urea cycle-related amino acids were found in lower levels in the plasma of the exercised PKU animals in comparison to the sedentary PKU group. On the other hand, wild-type mice did not show any of those changes. Taken together, we conclude that PKU patients do not show disturbed metabolism in rest and during aerobic exercise. Therefore, PKU patients have to be encouraged to exercise in order to possibly benefit from long-term exercise-related adaptations. Nevertheless, the small number of patients evaluated in our studies highlights the need of further research to describe the most suitable exercise for PKU patients.

Page generated in 0.0575 seconds