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Treino de marcha com demandas motoras e cognitivas integradas em um contexto funcional em pacientes com doença de Parkinson / Gait Training with Motor and Cognitive Demands Integrated in a Functional Context in Patients with Parkinson´s Disease

Bedeschi, Cynthia 27 November 2013 (has links)
A Doença de Parkinson (DP) é uma das doenças degenerativas do Sistema Nervoso Central que mais acomete indivíduos no mundo. Apesar de a DP ser descrita classicamente como desordem do movimento, sintomas não motores também fazem parte da apresentação da doença, como as alterações cognitivas, que podem estar presentes antes mesmo de os sintomas motores serem percebidos. Os principais domínios cognitivos afetados na DP são as funções executivas (FE). Estas consistem num contingente de funções de ordem superior, que são cruciais para cognição, emoção e comportamento. Muitos estudos abordam a influência das FE no controle da marcha, já que esta não é mais considerada como um ato motor puramente automático. De fato, existem componentes cognitivos na generalização e manutenção de um padrão de marcha consistente e normal, o que justifica os prejuízos neste controle interdependente entre FE e marcha na DP. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência de um treino original de marcha com demandas motoras e cognitivas desafiadoras, integradas em um contexto funcional em pacientes com DP em estágio inicial. Trata-se de um ensaio clínico cego e randomizado realizado na Associação Brasil Parkinson em São Paulo. Participaram do estudo 25 pacientes com DP nos estágios 1 a 2,5 da escala Hoehn & Yahr. Eles foram distribuídos aleatoriamente nos grupos experimental (GE: 13 sujeitos) e controle (GC: 12 sujeitos). Os dois grupos foram submetidos a 10 sessões de treinamento, com duração de 60 minutos cada uma (divididos em 25 minutos de exercícios de mobilidade global e 35 minutos para os treinos específicos), com frequência de duas vezes por semana, por 5 semanas. O treino experimental consistiu em treino de marcha com demandas motoras desafiadoras e demandas cognitivas constituídas por seis tarefas que exigiam as principais FE envolvidas na realização da marcha, que foram integradas em um contexto funcional. O treino 12 controle consistiu apenas de demandas motoras desafiadoras. As principais medidas foram: (1) Dynamic Gait Index (DGI); (2) Montreal Cognitive Assessment (MoCA); (3) teste de marcha em 30 segundos em dupla-tarefa cognitiva; (4) sessão II da Escala Unificada da Doença de Parkinson (UPDRS). Anova de medidas repetidas seguida de teste de Tukey avaliou a existência de diferenças dentro de cada grupo, em avaliações realizadas antes (AT), depois (DT) e após 60 dias do final do treinamento (RET). Resultados mostraram melhora estatisticamente significativa no DGI, MoCA, teste de marcha em dupla tarefa cognitiva, e sessão II da UPDRS. Entretanto, na medida de seguimento após 60 dias, para várias medidas foram observadas diferentes tendências entre os grupos: o GE apresentou uma tendência à manutenção dos ganhos, ao passo que o GC apresentou uma tendência à remissão dos ganhos. Conclui-se que os pacientes com DP lograram melhoras nos âmbitos motor, cognitivo e funcional por meio de um treinamento baseado na associação de tarefas cognitivas à marcha dentro de um contexto funcional, ganhos estes possivelmente mais estáveis em comparação aos oriundos do treino motor isolado / Parkinson\'s disease (PD) is one of the most frequent degenerative diseases of the central nervous system. Despite being classically described as a motor disorder, non-motor symptoms such as cognitive disorders are also part of the disease, and may be present even before patients become aware of their motor disorders. The main cognitive domains that are affected in PD are executive functions (EF). They consist of a number of higher-order functions, which are crucial for cognition, emotion and behavior. Several studies address influence of EF upon gait control, since gait is no longer considered as a purely automatic motor act. In fact, there are cognitive components in the generalization and maintenance of a normal consistent gait pattern. This helps explain why damages in EF affect gait control in PD, and gait affects EF. The study aimed to assess the effectiveness of an original gait training with challenging motor and cognitive demands, which are integrated in a functional context in patients with early PD. It consists of a blind randomized clinical trial, which was conducted at the Brazil Parkinson\'s Association in Sao Paulo. In the procedure 25 patients, with PD in stages 1 to 2.5 on Hoehn & Yahr scale, were randomly assigned to experimental group (13 subjects) and control group (12 subjects). Training consisted of 10 sessions, 60 minutes each. Sessions were divided into global mobility exercises (25 minutes) and training (35 minutes). Sessions occurred twice a week over five weeks. Experimental training consisted of a gait training with challenging motor demands and cognitive demands. There were six tasks that demanded important EF involved in gait performance, which were integrated into a functional context. Control training consisted only of challenging motor demands. Measures included: (1) Dynamic Gait Index (DGI); (2) Montreal Cognitive Assessment (MoCA); (3) gait test for 30 seconds in dual-cognitive task; (4) session II of the Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS). Repeated measures ANOVA followed by Tukey tests were used to assess the existence of differences 14 within each group, in measures taken before training, after training, and in a follow-up 60 days after training. Both groups showed improvement in DGI, MoCA, gait test in dual-cognitive task, and session II of the UPDRS. However, in the follow-up assessment 60 days after training different trends were observed between the groups: EG showed a tendency to maintain gains, whereas CG showed a tendency to remission of gains. In conclusion, PD patients showed improvements in motor, cognitive and functional areas through a combination of a training based on challenging cognitive tasks on gait integrated in a functional context. Such gains were possibly more stable than those derived from gait training alone
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O desempenho executivo em pacientes que apresentam automutilação / The executive performance in patients who present self mutilation

Garreto, Anna Karla Rabelo 12 May 2015 (has links)
Introdução: A automutilação tem sido considerada uma maneira disfuncional de enfrentar situações-problema, geralmente com grande carga emocional, uma vez que pessoas que apresentam este diagnóstico parecem ter poucas estratégias de enfrentamento, dificuldade para regular o afeto e limitada habilidade de resolução de problemas. O início da automutilação geralmente ocorre na adolescência e, na maioria dos casos, ocorre remissão sem precisar de intervenção profissional. Essa remissão estaria associada com o desenvolvimento cognitivo, principalmente com o desenvolvimento de estratégias adequadas de enfrentamento. No entanto, 10% dos casos permanecem com esse comportamento na fase adulta e, muitas vezes, apresentam comorbidades psiquiátricas, caracterizando casos mais graves, com maiores dificuldades cognitivas e habilidades sociais deficitárias. São raros os estudos sobre automutilação em adultos. Assim, verifica-se a necessidade de estudos que avaliem o desempenho das funções executivas nessa população para melhor caracterização e compreensão desse comportamento. Dessa forma, intervenções mais adequadas e eficazes poderão ser desenvolvidas, assim como trabalhos de prevenção. Objetivos: Estudar o desempenho executivo de pacientes que apresentam automutilação, bem como comparar a capacidade de resolução de problemas em pacientes com automutilação a um grupo controle. Método: Estudo descritivo transversal, com amostra de 66 indivíduos, todos com idade superior a 18 anos com, no mínimo, quatro anos de escolaridade formal. Foram comparados dois grupos: o primeiro, com 33 pacientes que procuraram tratamento psiquiátrico devido à automutilação; e o grupo controle, com 33 participantes sem nenhum transtorno psiquiátrico no momento da avaliação. Todos os participantes foram submetidos a uma avaliação psiquiátrica (SCID I/P) para confirmação do diagnóstico e verificação dos critérios de inclusão/exclusão, investigação de sintomas de impulsividade (BIS-11), de comportamento de automutilação (FASM), assim como de depressão e ansiedade (Beck). Também passaram por uma bateria de avaliação neuropsicológica, que contemplou o mapeamento das funções executivas, tais como flexibilidade mental, controle inibitório, planejamento, capacidade de abstração/categorização, memória operacional e tomada de decisão; avaliação da capacidade de resolução de problemas por meio de teste comportamental. O desempenho das funções executivas e da capacidade de resolução de problemas dos participantes com automutilação foi comparado ao desempenho executivo do grupo controle, levando-se em consideração gênero, faixa etária, nível socioeconômico e QI, controlando para escolaridade. Por fim, foram feitas correlações entre gravidade de automutilação e desempenho executivo e desempenho executivo e capacidade de resolução de problemas. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino (81,8%), assim como nos controles (72,7%). A média de idade no grupo de automutilação foi de 29 anos e no grupo controle, 31. No grupo com automutilação, a média de idade de início da automutilação foi de 16 anos. O comportamento mais comum encontrado foi o corte na pele, e a razão mais comum para se engajar no comportamento foi \"para parar os sentimentos negativos\". As comorbidades psiquiátricas mais comuns foram o transtorno depressivo maior (em 60,6%) e transtorno de ansiedade generalizada (em 48,5%). O grupo com automutilação teve pior desempenho nas seguintes funções executivas: flexibilidade mental, controle inibitório, planejamento, tomada de decisão. O grupo de automutilação também apresentou maior impulsividade que os controles e pior desempenho em relação à capacidade de resolução de problema. Observou-se ainda que funções executivas (controle inibitório, planejamento e tomada de decisão) influenciam no processo de tomada de decisão. Houve associação entre pior desempenho em testes que avaliam tomada de decisão (IGT e DDT) com maior gravidade da automutilação (IGT: p = 0,009 e DDT: p = 0,008). Conclusão: Foi possível evidenciar que adultos com automutilação apresentam resultados inferiores quando comparados a controles no que diz respeito a capacidade de resolução de problema, flexibilidade mental, controle inibitório, planejamento e tomada de decisão. Assim, os resultados indicam que as pessoas que iniciam com o comportamento de automutilação na adolescência e persistem até a fase adulta, como uma forma de enfrentamento de situações-problema, demonstram certa imaturidade cognitiva, possivelmente devido a alterações no córtex pré-frontal, impactando no comportamento, nas emoções e nos pensamentos. E, ainda, apresentam automutilação com maior gravidade associada a outros transtornos psiquiátricos. Esses resultados apontam para a necessidade do emprego de intervenções específicas de reabilitação cognitiva no tratamento desses pacientes / Introduction: Self mutilation has been considered a dysfunctional way of dealing with problematic situations, usually with great emotional charge, since people who have such diagnosis appear to have few coping strategies, difficulty to regulate affect and limited problem-solving skill. The beginning of self mutilation usually occurs during adolescence and in most cases there is remission without professional intervention. This remission is associated with the cognitive development, especially with the development of adequate coping strategies. However, 10% of cases remain with this behavior in adulthood and often exhibit psychiatric comorbidities characterizing more severe cases, with higher cognitive and social skills deficit. Studies on self mutilation in adults are rare. Thus, it is verified the need for studies that evaluate the executive functions performances among this population for a better characterization and understanding of this behavior. Therefore, more adequate and effective interventions can be developed, as well as prevention efforts. Objectives: To study the executive performance of patients presenting self mutilation, as well as compare the problem-solving capacity in patients with self mutilation to a control group. Method: Cross-sectional descriptive study with a sample of 66 individuals, all aged over 18 years, with at least four years of formal schooling. Two groups were compared: the first, with 33 patients who sought psychiatric treatment due to self mutilation; and the control group, with 33 participants without any psychiatric disorder at the time of evaluation. All participants underwent a psychiatric evaluation (SCID I / P) to confirm the diagnosis and verification of the inclusion/ exclusion criteria, symptom investigation of impulsivity (BIS-11), self mutilation behavior (FASM), as well as depression and anxiety (Beck). The participants have also undergone a pile of neuropsychological evaluation, which contemplated the mapping of the executive functions, such as mental flexibility, inhibitory control, planning, capacity for abstraction / categorization, working memory and decision making; assessment of problem-solving ability through behavioral test. The performance of the executive functions and problem-solving skills of the participants with self mutilation was compared to the control group executive performance, taking into account gender, age, socioeconomic status and IQ, controlling for educational level. Finally, correlations were made between self mutilation severity, executive performance and problem-solving capability. Results: Most patients were female (81.8%) as well as in controls (72.7%). The average age in the self mutilation group was 29 years and in the control group, 31. In the group presenting self mutilation, the average age of self-injury onset was 16 years. The most common behavior found was skin cutting, and the most common reason for engaging in thus behavior was \"to stop the negative feelings.\" The most common psychiatric comorbidities were the major depressive disorder (60.6%) and generalized anxiety disorder (48.5%). The group with self mutilation had worse performance in the following executive functions: mental flexibility, inhibitory control, planning, decision making. The self mutilation group also had higher impulsivity than the controls and worse performance on problem solving capability. It was also observed that executive functions (inhibitory control, planning and decision making) influence the decision making process. There was association between worse performance on tests that evaluate decision making (IGT and DDT) with higher severity of self mutilation (IGT: p = 0.009 and DDT: p = 0.008). Conclusion: It was possible to evince that adults with self mutilation score lower when compared to controls regarding problem-solving skills, mental flexibility, inhibitory control, planning and decision making. Thus, the results indicate that people who start self mutilation behavior during adolescence and persist into adulthood as a coping mechanism to problematic situations, demonstrate certain cognitive immaturity, possibly due to alterations in the prefrontal cortex, impacting behavior, emotions and thoughts. And further, they exhibit self mutilation with higher severity in association with other psychiatric disorders. These results point to the need for the use of specific cognitive rehabilitation interventions in these patients treatment
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Funções executivas na terapia de linguagem nos transtornos do espectro do autismo / Executive functions in speech language therapy to autism spectrum disorders

Sun, Ingrid Ya I 01 December 2016 (has links)
O Transtorno do Espectro do Autismo é um transtorno neurobiológico que implica em déficits no desenvolvimento de linguagem, de cognição e aspectos sociais. Cada vez mais tem se investigado sobre a interdependência das áreas de linguagem e cognição e os fatores intervenientes no processo terapêutico dessa população. Este estudo propôs verificar o impacto da estimulação das funções executivas (EFE) no desenvolvimento de linguagem, sobretudo nos aspectos pragmáticos da comunicação, através da avaliação do Perfil Funcional da Comunicação (PFC) e do Desempenho Sócio-Cognitivo (DSC). Foram realizadas duas estimulações. O primeiro estudo propôs a EFE domiciliar, ministrada por pais de seis crianças com autismo, sem intervenção terapêutica, durante 10 semanas com acompanhamento semanal realizada pela pesquisadora. O segundo estudo propôs a EFE durante a terapia fonoaudiológica, ministrada pelos próprios terapeutas durante 12 semanas. Os dados foram registrados e analisados estatisticamente. Foram observadas correlações importantes entre a efetividade da EFE e as habilidades trabalhadas com a evolução avaliada através do PFC e DSC, além da importância tanto de considerar e envolver os pais e/ou responsáveis no processo terapêutico quanto da capacitação do profissional fonoaudiólogo para considerar as questões cognitivas no desenvolvimento de linguagem dessa população / The Autism Spectrum Disorder is a neurobiological disorder that involves deficits in the development of language, cognition and social aspects. The interdependence of the areas of language and cognition and the factors involved in the therapeutic process of this population has been increasingly researched. This study was designed to verify the impact of the executive functions stimulation (EFS) in language development, especially in the pragmatic aspects of communication, through the evaluation of the functional profile of Communication (FPC) and the Sociocognitive Performance (SCP). Two stimulation programs were performed. The first study proposed that the EFS was conducted at home by the parents of six children with autism, during a 10-week period without therapeutic intervention, with weekly monitoring performed by the researcher. The second study proposed the EFS conducted by the therapist during regular speech-language therapy, during 12 weeks. Data were recorded and statistically analyzed. Correlations were observed between the effectiveness of the EFS and the targeted skills. The evolution was assessed through the FPC and SCP protocols. These results stress the need for the speech language therapist to approach cognitive issues in the work with language development of children with ASD. Besides that, the value of considering and involving parents and/or caregivers in the therapeutic process became clear
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Estudo da função executiva em crianças com epilepsia focal benigna da infância com pontas centrotemporais / Study of the executive function in children with benign focal epilepsy with centrotemporal spikes

Banaskiwitz, Natalie Helene Van Cleef 22 June 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Diversas alterações cognitivas têm sido associadas à epilepsia focal benigna da infância com pontas centrotemporais (EFCT), incluindo distintos aspectos das funções executivas. Neste trabalho, estudamos o perfil do desempenho de crianças com EFCT em testes de funções atencionais e executivas. Calculamos o QI estimado que foi utlizado como critério de exclusão e também para verificar a influência da inteligência no desempenho dos testes. MÉTODOS: Cinqüenta e oito crianças com idade entre 8 e 13 anos participaram deste estudo, sendo 30 crianças diagnosticadas com EFTC e 28 crianças hígidas. Foram usados os seguintes instrumentos: subtestes Vocabulário e Cubos da Escala de Inteligência Wechsler para Crianças 3ª Ed (WISC-III), Teste Stroop versão Victoria, Teste Wisconsin de Classificação de Cartas versão modificada (MCST), Fluência Verbal Fonêmica, Subteste Dígitos da WISC-III, Subteste Códigos da WISC-III, Teste Atenção Concentrada e Torre de Londres. O grupo de estudo foi ainda subdividido em relação à lateralidade da atividade epileptiforme e ao uso de medicação antiepiléptica e comparado ao grupo controle. RESULTADOS: A análise da correlação entre o QI estimado e o desempenho dos testes foi considerada estatisticamente fraca. Os grupos se mostraram homogêneos quanto às variáveis sociodemográficas e também quanto à lateralidade da crise e ao uso de medicação. As crianças com EFCT, especificamente as que apresentavam atividade epileptiforme à esquerda e fazendo uso de medicação possuíam QI dentro da média, porém o seu desempenho foi estatisticamente inferior em relação ao grupo controle e às crianças com atividade à direita, bilateral e sem medicação. O tempo de execução no cartão 1 (Controle) do Teste Stroop foi maior para o grupo de estudo em relação aos controles, sem diferença estatística em relação à lateralidade da descarga epileptiforme e ao uso de medicação. Todos os grupos (descarga à esquerda, descarga à direita, descarga bilateral, com e sem medicação) demonstraram piores rendimentos em relação ao grupo controle. Entretanto, o grupo com descarga à direita e o grupo sem medicação apresentaram resultados menores quando comparados ao grupo controle. Com relação ao Teste de Classificação de Cartas versão modificada, observamos que o grupo com descarga à esquerda e o grupo sem medicação apresentaram piores desempenhos no número de categorias e na eficiência de categorização, enquanto apenas no grupo sem medicação houve maior quantidade de erros que o grupo controle. Nos demais instrumentos, não houve diferença estatística significativa entre os grupos analisados. CONCLUSÃO: A análise da correlação entre o QI estimado e o desempenho dos testes demonstra que o QI estimado não influenciou nos resultados dos testes. Os grupos com descarga à esquerda e com medicação possuem eficiência intelectual menor. Os grupos com descarga à esquerda e sem medicação possuem pior desempenho na capacidade de criação de estratégias para resolução de problemas. Todos os grupos apresentaram resultados menores que o grupo controle na fluência verbal, com maior diferença do grupo com descarga à direita e do grupo sem medicação em relação ao grupo controle. Concluiu-se assim que crianças com EFTC apresentam dificuldades cognitivas e de alguns aspectos da função executiva dependendo de variáveis como lateralidade do foco e do uso ou não de medicação / INTRODUCTION: Many cognitive alterations have been associated to benign focal epilepsy of childhood with centrotemporal spikes (BECTS) including distinct aspects of the executive functions. In this work, we studied the performance profile of children with BECTS in attention and executive functions tests. We calculated the estimated IQ as a means of exclusion criteria as well as a way to verify the influence of intelligence in the tests performance. METHODS: Fifty eight children with ages ranging from 8 to 13 years old participated in the study, from which 30 were diagnosed with BECTS and 28 were healthy children. The following tools were employed: Cubes and Vocabulary subtests of the Wechsler Intelligence Scale for children 3ª Ed (WISC-III), Stroop test Victoria version, Wisconsin Card Sorting test modified version (MCST), Phonemic Verbal Fluency (FAS), Trails test intermediary version, Digits subtest of WISC-III, Codes subtest of WISC-III, Concentrated Attention test and Tower of London. The study-group was subdivided according to laterality of epileptic activity and the use of antiepileptic medication and compared to the control-group. RESULTS: The correlation between estimated IQ and tests performance was statistically weak. The groups were homogeneous regarding the sociodemographic variables as well as the laterality of the crisis and the use of medication. The children with BECTS, particularly the ones with epileptiform activity in the left hemisphere and using medication presented IQ within the mean, however their performance were statistically lower when compared to the control-group and to the children with epileptiform activity in the right hemisphere, bilateral activity and without medication. The execution time in card 1 (Control) of the Stroop test was higher in the study-group relative to control and showed no significant difference regarding laterality of the epileptiform discharge and use of medication. All the groups (discharge on the left, discharge on the right, bilateral discharge, with and without medication) showed lower efficiency compared to the control-group in FAS. However, the group with discharge on the left and the group without medication showed lower results compared to the control-group. Relative to the Wisconsin Card Sorting test modified version, we observed worse performances in the number of categories and categorization efficiency in the group with discharge on the left and the group without medication, while only the group without medication presented a higher amount of errors than the control-group. The remaining tools showed no significant difference between the analyzed groups. CONCLUSION: The analysis of correlation between the estimated IQ and the tests performance shows that the estimated IQ did not influence the tests results. The group with discharges on the left hemisphere and the group with medication present lower intellectual efficiency. The group with discharges on the left and the group without medication present the worst performance in the ability to develop strategies to solve problems. All the groups showed lower results than the control-group in verbal fluency with the highest difference presented by the group with discharge on the right and the group without medication relative to control. It is possible to conclude therefore that children with BECTS present limitations concerning cognition and some aspects of executive function depending on variables such as laterality of the focus and the use of medication
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Avaliação das funções executivas e de alterações de humor em pacientes com doença de Parkinson

Macuglia, Greici Conceição Rössler January 2012 (has links)
Este trabalho teve como objetivo investigar as funções executivas (FE) e alterações do humor em pacientes com doença de Parkinson (DP). O primeiro estudo procurou apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre o tema. No artigo seguinte, em um estudo empírico, comparou-se o desempenho das FE e alterações do humor em um grupo de pacientes com DP (N= 40) e um grupo controle (N= 30). O grupo clínico apresentou desempenho significativamente inferior em diversas medidas de avaliação cognitiva, especialmente no instrumento Behavioural Assessment of the Dysexecutive Syndrome (BADS), mas não para as variáveis ansiedade e depressão (p< 0,05). Os resultados demonstram que as alterações das FE e depressão são transtornos frequentes, mesmo em fases iniciais da DP. / This work aimed to investigate the executive functions (EF) and mood changes in patients with Parkinson's disease (PD). The first study sought to present a systematic review of the literature on the subject. In the second, in an empirical study, we compared the performance in EF and mood in a group of PD patients (N = 40) and a control group (N = 30). The clinical group had a significantly poorer performance on several measures of cognitive assessment, especially the BADS, but not for the variables anxiety and depression (p <0.05). The results show that changes in EF are frequent disorders, even in early stages of PD.
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Adaptação transcultural da subescala de funções executivas do teste Barcelona: versão para idosos

JANNKE, Marcela Renata Gonçalves Zilio 07 April 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-11-14T12:11:10Z No. of bitstreams: 1 Marcela Zilio Jannke.pdf: 3806833 bytes, checksum: eb37fbb7479442794df7c132f7c03278 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-14T12:11:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcela Zilio Jannke.pdf: 3806833 bytes, checksum: eb37fbb7479442794df7c132f7c03278 (MD5) Previous issue date: 2017-04-07 / The objective of this study was to was to carry out the cross-cultural adaptation of a subscale that evaluates the Executive Functions of the “Programa Integrado de Exploração Neuropsicológica - Teste Barcelona (PIEN-TB II)” for the portuguese language. The adapted tests are Category Evocation, Similarities, Situation and Proverb Understanding, Number Key, Interference Resistance, and Inversion of Automatic Series. The experimental version was applied to 120 participants aged 65-87 years, from a region in southern Brazil. Several studies were carried out in search of the psychometric characteristics of the subscale. The exploratory factorial analysis was carried out, identifying a one-dimensional model; In the analysis of internal consistency this factor showed homogeneity among the items (α = 0.67). For the criterion validity study, the general EF score was correlated with the performance obtained on the Wechsler Short Intelligence Scale and on the Wisconsin test and the scores suggested evidence of convergent and discriminant validity. Some theoretical hypotheses were found, pointing out that the best performance in EFs was observed among the elderly who were younger, more educated, who had mastered a second language and who used social networks. It can be concluded that the EFs subscale of the PIEN-TB II adapted presented an equivalence in relation to the original version and satisfactory psychometric properties for the application directed to the elderly population. / O objetivo do estudo foi realizar a adaptação transcultural de uma subescala que avalia as Funções Executivas (FE) do Programa Integrado de Exploração Neuropsicológica - Teste Barcelona (PIEN-TB II) para a língua portuguesa. As provas adaptadas são Evocação Categorial, Semelhanças, Compreensão de Situações e Provérbios, Chave de Números, Resistência à Interferência e Inversão de séries Automáticas. A versão experimental foi aplicada em 120 participantes com idades entre 65 e 87 anos, de uma região no sul do Brasil. Foram realizadas várias análises para evidenciar as características psicométricas da subescala. Procedeu-se a análise fatorial exploratória identificando-se um modelo unidimensional; na análise da consistência interna este fator mostrou homogeneidade entre os itens (α = 0,67). Para o estudo de validade de critério o escore geral das FEs foi correlacionado com o desempenho obtido na Escala Wechsler Abreviada de Inteligência e no Wisconsin e os escores sugeriram evidências de validade convergente e discriminante. Algumas hipóteses teóricas foram também constatadas, ressaltando que o melhor desempenho nas FEs foi observado entre os idosos que tinham menos idade, mais escolaridade, que dominavam um segundo idioma e que faziam uso de redes sociais. Pode-se concluir que a subescala de FEs do PIEN-TB II adaptada apresentou equivalência em relação à versão original e propriedades psicométricas satisfatórias para a aplicação direcionada à população de idosos.
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Apatia e funções executivas em pacientes com doença de Alzheimer leve e em indivíduos com comprometimento cognitivo leve amnéstico / Apathy and executive functions in patients with Alzheimer disease and subjects with amnestic mild cognitive impairment

Guimarães, Henrique Cerqueira 13 February 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A apatia constitui o transtorno neuropsiquiátrico mais prevalente na doença de Alzheimer (DA) e se relaciona com uma série de desfechos deletérios. Sua neurobiologia ainda é pouco compreendida, e alguns autores postulam sua associação com disfunção de circuitos fronto-estriatais. A maior parte da evidência disponível sobre essa relação provém de estudos em que foram avaliados pacientes com DA leve a moderada. OBJETIVO: Investigar a associação entre apatia e disfunção executiva em estágios bastante iniciais do processo de declínio cognitivo no contexto da DA. MÉTODOS: Foram avaliados 87 indivíduos, sendo 28 deles com DA leve, 26 com Comprometimento Cognitivo Leve de subtipo amnéstico (CCLa) e 33 controles. Os participantes foram submetidos a uma bateria de avaliações da qual constavam a Bateria Breve de Rastreio Cognitivo (BBRC-Edu), o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), a Entrevisa Executiva (EXIT-25), a Bateria de Avaliação Frontal (BAF), a Escala de Avaliação de Demência (DRS), o Teste de Aprendizagem Auditivo Verbal de Rey (RAVLT), a Escala de Avaliação de Incapacidade na Demência (DAD) e a Escala de Apatia (EA). Explorou-se correlações entre o desempenho nos testes empregados e os escores aferidos pela EA, nos grupos com comprometimento cognitivo (DA ou CCLa), e em grupos constituídos a partir da combinação deles, considerando os pacientes com CCLa conversores à DA no seguimento. RESULTADOS: O grupo de pacientes com DA apresentava média de idade de 81,9 ± 4,8 anos e escolaridade média de 2,5 ± 2,0 anos. O grupo com CCLa apresentava média de idade de 80,8 ± 3,7 anos e escolaridade média de 3,7 ± 2,8 anos. O grupo dos controles apresentava média de idade de 79,5 ± 3,5 anos e escolaridade média de 3,7 ± 3,3 anos. Os três grupos não se distinguiam significativamente quanto às suas características sociodemográficas. Não foram observadas correlações entre o desempenho em quaisquer dos testes de função executiva empregados e os escores obtidos por meio da EA. Observou-se correlação forte entre o desempenho funcional auferido através da DAD e os escores na EA (rho= -0,7; p<0,001) no grupo DA. Documentou-se correlação moderada entre a sintomatologia apática e o desempenho na subescala Atenção da DRS (rho= -0,59; p<0,01) e em tarefas de evocação tardia nos testes de memória episódica da BBRC (rho=-0,37; p<0,05) e do RAVLT (rho= -0,47; p< 0,001), quando analisados em conjunto os pacientes com DA e aqueles com CCLa que converteram para DA. CONCLUSÃO: Nesta amostra de indivíduos com baixa escolaridade, composta por pacientes com DA leve e CCLa, não se observou associação entre o desempenho em testes de função executiva e a sintomatologia apática medida pela EA / INTRODUCTION: Apathy is the most prevalent neuropsychiatric disorder in Alzheimer disease (AD), and has been related to several deleterious outcomes. Its neurobiology is still poorly understood, and some studies have suggested an association with frontostriatal circuits dysfunction. Most of this evidence comes from studies with mild to moderate AD patients. OBJECTIVE: To investigate the association between apathy and executive dysfunction in the very early stages of cognitive impairment in the context of AD. METHODS: 87 subjects were evaluated, being 28 with mild AD, 26 with amnestic Mild Cognitive Impairment (aMCI) and 33 controls. The participants were submitted to a comprehensively evaluation consisting on the Brief Cognitive Screening Battery (BCSC), the Mini-Mental State Examination (MMSE), the Executive Interview (EXIT-25), the Frontal Assessment Battery (FAB), the Mattis Dementia Rating Scale (DRS), the Rey Auditory Verbal Learning Test (RAVLT), the Disability Assessment in Dementia (DAD), and the Apathy Scale (AS). Correlations were investigated between AS scores and the performance in the cognitive measures within the two cognitively impaired groups (AD or aMCI) and also within combinations of them, considering aMCI convertion to AD. RESULTS: The AD group had mean age of 81.9 ± 4.8 years, and 2.5 ± 2.0 mean years of formal education, while the aMCI group had mean age of 80.8 ± 3.7 years and a mean of 3.7 ± 2.8 years of schooling. Controls were aged 79.5 ± 3.5 years, with 3.7 ± 3.3 years of education. The three groups did not differ statistically from each other regarding the main sociodemographic features. There was no correlation between any executive measure and AS scores. We found strong correlations between AS scores and functional performance evaluated with the DAD (rho= -0.70; p <0.001) in the AD group. There were also modest to moderate correlations between AS scores and DRS Attention subscale (rho= -0.59; p<0.01), and with delayed recall tasks of episodic memory tests from the BCSB (rho=-0.37; p<0.05) and the RAVLT (rho= -0.47 ; p< 0.05), when AD and aMCI converters were analysed toghether as a group. CONCLUSION: In this sample consisting of mild AD and aMCI subjects, with very low educational level, we failed to find any association between executive function tests performance and apathy symptoms measured with the AS
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Tradução e adaptação transcultural para o português do instrumento “Behavior Rating Inventory of Executive Function” / Translation and cultural adaptation to Portuguese of the "Behavior Rating Inventory of Executive Function"

Carim, Daniela de Bustamante [UNIFESP] 26 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-26 / O “Behavior Rating Inventory of Executive Function” (BRIEF) é um instrumento de avaliação das funções executivas refletindo aspectos da vida diária de crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos de idade. Consta de três versões, ou seja, a escala para pais, professores e versão pessoal. O objetivo do presente estudo foi traduzir e adaptar, para o português do Brasil, o BRIEF, assim como analisar as propriedades psicométricas iniciais. O processo de tradução e adaptação seguiu os passos recomendados na literatura e amplamente preconizados pelo International Test Commission (ITC). Para análise da adequação da adaptação, assim como das propriedades psicométricas, foram realizados dois estudos pilotos, sendo que a versão final foi administrada numa amostra constituída por 277 pais, sendo 59,6% do sexo feminino, 282 professores, sendo 57,4% feminino, 112 pessoal, sendo 63,4% feminino. Os valores dos Alfas de Cronbach, avaliando consistência interna para os principais índices do questionário dos pais oscilaram entre 0,901 e 0,945, do questionário dos professores oscilaram entre 0,915 e 0,959 e, os do questionário pessoal oscilaram entre 0,924 e 0,957, indicando adequados coeficientes de fidedignidade do teste. A análise fatorial de componente principal extraiu dois fatores (Fator 1 Metacognição; Fator 2 Regulação do Comportamento). No questionário dos pais, os dois fatores foram correlatos (r=0,56). No questionário dos professores, a correlação foi 0,400, e no questionário pessoal, a correlação foi 0,70. Os valores encontrados na versão brasileira se assemelham ao relatados na versão original, indicando boa consistência interna do instrumento nas 3 versões. / Behavior Rating Inventory of Executive Function (BRIEF) is an instrument that assesses executive functions, reflecting daily life aspects of children and teenagers aged between 5 and 18 years old. It has three versions, that is, the parenting scale, the teachers’ scale and a personal version. The purpose of this study was to translate and to adapt, into Brazilian Portuguese, BRIEF, as well as to analyze the initial psychometric properties. The translation and adaptation process followed the steps recommended in literature and widely endorsed by International Test Commission (ITC). To analyze the adaptation’s adequacy, as well as the psychometric properties, two pilot studies were carried out, and the final version was administered to a sample comprised of 277 parents, being 59.6% female, 282 teachers, being 57.4% female, 112 personal, being 63.4% female. The Cronbach’s Alpha values, assessing internal consistency for the main items of the parents’ questionnaire ranged from 0.901 to 0.945, the ones concerning the teachers’ questionnaire ranged from 0.915 to 0.959 and those concerning the personal questionnaire ranged from 0.924 and 0.957, showing proper coefficients of test’s trustworthiness. The factorial analysis of main component extracted two factors (Factor 1: Metacognition; Factor 2: Behavior Regulation). In the parents’ questionnaire, both factors were correlated (r=0.56). In the teachers’ questionnaire, correlation was 0.400, and in the personal questionnaire correlation was 0.70. The values found in the Brazilian version are similar to those reported in the original version, showing good internal consistency of the instrument in the three versions. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação das funções executivas e de alterações de humor em pacientes com doença de Parkinson

Macuglia, Greici Conceição Rössler January 2012 (has links)
Este trabalho teve como objetivo investigar as funções executivas (FE) e alterações do humor em pacientes com doença de Parkinson (DP). O primeiro estudo procurou apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre o tema. No artigo seguinte, em um estudo empírico, comparou-se o desempenho das FE e alterações do humor em um grupo de pacientes com DP (N= 40) e um grupo controle (N= 30). O grupo clínico apresentou desempenho significativamente inferior em diversas medidas de avaliação cognitiva, especialmente no instrumento Behavioural Assessment of the Dysexecutive Syndrome (BADS), mas não para as variáveis ansiedade e depressão (p< 0,05). Os resultados demonstram que as alterações das FE e depressão são transtornos frequentes, mesmo em fases iniciais da DP. / This work aimed to investigate the executive functions (EF) and mood changes in patients with Parkinson's disease (PD). The first study sought to present a systematic review of the literature on the subject. In the second, in an empirical study, we compared the performance in EF and mood in a group of PD patients (N = 40) and a control group (N = 30). The clinical group had a significantly poorer performance on several measures of cognitive assessment, especially the BADS, but not for the variables anxiety and depression (p <0.05). The results show that changes in EF are frequent disorders, even in early stages of PD.
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Avaliação neuropsicológica das funções executivas no transtorno do espectro do autismo

Czermainski, Fernanda Rasch January 2012 (has links)
Essa dissertação teve como objetivo investigar as funções executivas em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). No primeiro estudo, foi feita uma revisão sistemática de publicações de 2001 a 2011, que avaliaram as funções executivas nessa amostra. No segundo estudo, foi feita uma comparação de desempenho de dois grupos de crianças e adolescentes, um grupo com diagnóstico de TEA (n=11) e um grupo controle com desenvolvimento típico (n=19), em tarefas de funções executivas e memória de trabalho. Concluiu-se que, embora o estudo de revisão tenha encontrado evidências de componentes executivos intactos (resolução de problemas, memória de trabalho) e disfuncionais (planejamento, flexibilidade, fluência verbal, inibição) nas amostras com TEA, o estudo empírico indicou desempenho inferior do grupo TEA em todas as tarefas de funções executivas e memória de trabalho, envolvendo componentes do controle inibitório, da flexibilidade cognitiva, do planejamento, de memória de trabalho e de fluência verbal. / This dissertation aimed to investigate executive function in children and adolescents with Autism Spectrum Disorders (ASD). In the first study, we performed a systematic review of publications from 2001 to 2011, which assessed executive function in this sample. In the second study, was done a performance comparison of two groups of children and adolescents, a group with ASD (n=11) and a control group with typical development (n=19), in tasks of executive function and working memory. It was concluded that, although the review study has found evidence of intact (problem-solving, working memory) and dysfunctional (planning, flexibility, verbal fluency, inhibition) executive components in samples with ASD, the empirical study indicated lower performance of executive function in ASD group, involving components of inhibitory control, cognitive flexibility, planning, working memory and verbal fluency.

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