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Avaliação da influência da dor pós-operatória na função pulmonar de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com diferentes drenagens torácicas / Evaluation of the influence of postoperative pain on the pulmonary function of patients submitted to myocardial revascularization with different thoracic drainage

Vieira, Irinea Beatriz Carvalho Ozelami 28 March 2018 (has links)
Justificativa e objetivos: Estudo longitudinal, prospectivo, randomizado para avaliar a influência do uso de um ou dois drenos pleuromediastinais na dor pós-operatória, na função pulmonar e na liberação de interleucinas pró-inflamatórias dos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio. Casuística e método: 33 pacientes escalados para cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio, com uso de CEC, foram alocados por sorteio em dois grupos: grupo GDU (dreno único) e grupo GDD (dreno duplo). No período pósoperatório foram avaliadas a intensidade da dor, a performance ventilatória por meio das medidas da CVF e da VEF1 e foram quantificadas as concentrações de interleucinas nos três primeiros dias do período pós-operatório. Resultados: 33 pacientes analisados, 16 no grupo GDU e 17 no grupo GDD. O grupo GDU apresentou valores espirométricos maiores que o grupo GDD (p<0,001) no pós-operatório, denotando menor interferência do dreno na respiração. A PaO2 arterial, no primeiro e segundo PO, aumentou significantemente no grupo GDU quando comparada com o grupo GDD (p<0,001). A intensidade da dor no grupo GDU, antes e após a espirometria, foi menor que no grupo GDD (p<0,001). Houve aumento significativo dos valores espirométricos em ambos os grupos, após a retirada do dreno pleural. As variações das concentrações de interleucina não foram significativas quando se compararam valores intra e intergrupos, embora tenha havido uma tendência a aumento da IL- 6, no primeiro dia de pós-operatório no grupo GDD. Conclusão: O uso de apenas um dreno torácico altera menos a função pulmonar, possibilita uma melhor recuperação dos parâmetros respiratórios, além de mostrar eficácia semelhante a dois drenos na drenagem torácica. / BACKGROUND AND OBJECTIVES: A prospective, randomized, longitudinal study to evaluate the influence of one or two pleuromediastinal drains on postoperative pain, pulmonary function, and the release of proinflammatory interleukins from patients undergoing myocardial revascularization. Patients and methods: 33 patients who underwent elective coronary artery bypass grafting (CABG) were randomized into two groups: GDU group (single drain) and GDD group (double drain). In the postoperative period, pain intensity, ventilatory performance were measured through FVC and FEV1 measurements, and interleukin concentrations were quantified in the first three days of the postoperative period. Results: 33 patients were analyzed, 16 in the GDU group and 17 in the GDD group. The GDU group presented higher spirometric values than the GDD group (p <0.001) in the postoperative period, indicating less interference of the drain in the breath. The arterial PaO2, in the first and second PO, increased significantly in the GDU group when compared to the GDD group (p <0.001). The pain intensity in the GDU group, before and after spirometry, was lower than in the GDD group (p <0.001). There was a significant increase in spirometric values in both groups, after the pleural drainage was removed. Variations in interleukin concentrations were not significant when comparing intra and intergroup values, although there was a tendency for IL-6 to increase on the first postoperative day in the GDD group. Conclusion: The use of only one thoracic drainage modifies pulmonary function less, allows better recovery of respiratory parameters, and shows similar efficacy to two drains in the thoracic drainage.
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Efeito da medida pré-operatória de força da musculatura respiratória no resultado do transplante de fígado / Effect of preoperative respiratory muscle strength on liver transplant outcome.

Machado, Carla da Silva 30 May 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes com doença hepática avançada, pode ocorrer diminuição das pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), respectivamente. Nos pacientes submetidos a transplante de fígado (Tx) essas alterações são agravadas no pós-operatório imediato. Para nosso conhecimento, a importância da medida pré-operatória da força da musculatura respiratória na evolução pós-operatória ainda não foi investigada no Tx. OBJETIVO: Avaliar o efeito das medidas pré-operatórias de força da musculatura respiratória no resultado do Tx. MÉTODO: Foram estudados retrospectivamente 228 pacientes de ambos os sexos, sem limite de idade, submetidos a primeiro Tx eletivo, com enxerto proveniente de doador cadáver. As medidas de PImáx e PEmáx foram obtidas imediatamente antes do transplante a partir do volume residual (VR) e da capacidade pulmonar total (CPT), respectivamente. Os pacientes foram classificados conforme a ocorrência de valores absolutos de pressão respiratória menores ou iguais a 50 cm H2O. As variáveis estudadas foram o tempo de ventilação mecânica pós-operatório, a necessidade de re-intubação orotraqueal ou de ventilação mecânica não-invasiva, o tempo de internação e a sobrevida dos pacientes. RESULTADO: Os resultados mostraram que os valores observados de PImáx e PEmáx estavam abaixo de 50 cm H2O em 19,7% (45/228) e 14,5% (33/228) dos pacientes, respectivamente. A freqüência de óbito até 6 meses após o transplante foi de 26/183 (14,2%) nos pacientes com PImáx > 50 cm H2O e de 15/45 (33,3%) nos pacientes com PImáx mais baixa (p=0,003). A sobrevida de 1, 3 e 5 anos foi 84%, 77% e 71% no grupo com PImáx > 50 cm H2O e 57%, 50% e 50% no grupo com PImáx mais baixa (p=0,0024). Em relação à PEmáx, essas probabilidades foram 80%, 74% e 69% no grupo com valores maiores que 50 cm H2O e 66%, 59% e 51% nos pacientes com força expiratória menor (p=0,1039). Não houve diferença estatisticamente significante em relação às demais variáveis analisadas. CONCLUSÃO: Pacientes com PImáx baixa apresentam maior mortalidade após o transplante de fígado. Entretanto, não foram encontrados efeitos estatisticamente significantes da medida pré-operatória da força da musculatura respiratória nas variáveis de resposta mais diretamente relacionadas com alterações respiratórias. / INTRODUCTION: Maximal inspiratory pressure (PImax) and maximal expiratory pressure (PEmax) were reduced in most patients with end-stage liver disease. In recipients of orthotopic liver transplantation (OLT), respiratory muscle weakness is worsened in the immediate postoperative period. In patients undergoing coronary artery bypass grafting, respiratory muscle weakness is associated with prolonged postsurgical mechanical ventilation and higher incidence of pulmonary complications. However, to our knowledge, no study has evaluated the effect of preoperative respiratory muscle strength on the postoperative course of OLT. AIM: To evaluate the effect of preoperative respiratory muscle strength on OLT outcome. METHODS: We reviewed 228 deceased donors elective OLT performed between 28th December, 1994 and 30th July, 2001. PImax e PEmax were assessed at residual volume and total lung capacity, respectively, immediately before OLT. Patients were classified according to the occurrence of muscle strength absolute values equal or lower than 50 cm H2O. The following response variables were analyzed: duration of postoperative mechanical ventilation, incidence of tracheal reintubation and noninvasive positive pressure ventilation, length of hospital stay and patient survival. RESULTS: PImax e PEmax were equal or lower than 50 cm H2O in 19.7% (45/228) and 14.5% (33/228) of patients, respectively. Patient mortality up to 6 months after OLT was 14.2% (26/183) in the group with PImax > 50 cm H2O and 33.3% (15/45) in the group with lower values (p=0.003). The 1-, 3-, and 5-year patient survival was 84%, 77% and 71% for the group with PImax > 50 cm H2O and 57%, 50% and 50% for the group with lower values (p=0.0024). In relation to PEmax, these probabilities were 80%, 74% e 69% for the group with higher values and 66%, 59% e 51% for patients with respiratory muscle weakness (p=0.1039). There is no significant difference regarding the others variables analyzed. CONCLUSION: Patients with low PImax present higher mortality after OLT. However, there are no statistically significant effects of the preoperative respiratory muscle strength on the response variables more directly related to the pulmonary outcome.
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Avaliação do acometimento de pequenas vias aéreas em pacientes com pneumonite de hipersensibilidade crônica e sua repercussão na limitação ao exercício / Evaluation of small airway involvement in patients with chronic hypersensitivity pneumonitis and its impact on exercise limitation

Dias, Olívia Meira 13 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A pneumonite de hipersensibilidade (PH) é uma doença intersticial causada pela inalação de antígenos orgânicos específicos ou substâncias de baixo peso molecular em indivíduos geneticamente suscetíveis. A PH crônica representa seu estágio final, na qual a exposição antigênica prolongada leva à fibrose. Na PH crônica, o envolvimento das pequenas vias aéreas (PVA) é proeminente; entretanto, uma avaliação detalhada através de métodos funcionais e de avaliação quantitativa e automatizada pela tomografia computadorizada (TC) não foi realizada previamente. MÉTODOS: estudo transversal de 28 pacientes com PH crônica, com avaliação através de provas de função pulmonar (PFPs); oscilometria forçada (FOT); análise automatizada do volume pulmonar através da TC, incluindo quantificação de aprisionamento aéreo; e teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) incremental em cicloergômetro para avaliar performance ao exercício, incluindo medidas seriadas da capacidade inspiratória e hiperinsuflação dinâmica (HD). Foram incluídos pacientes entre 18 a 75 anos, com diagnóstico confirmado pela combinação de achados tomográficos, exposição antigênica e biópsia compatível e/ou LBA com linfocitose. Foram excluídos pacientes com CVF e/ou VEF1 < 30% predito, tabagismo > 20 anos-maço, uso de oxigênio suplementar; diagnóstico prévio de asma ou DPOC, diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar ou impossibilidade de realizar TCPE. Os dados foram comparados com controles saudáveis. RESULTADOS: 28 pacientes (16 mulheres; idade média 56 +- 11 anos; CVF 57 +- 17% predito) foram avaliados, e todos apresentavam padrão ventilatório restritivo sem resposta broncodilatadora. Na FOT, 4 pacientes apresentaram resistência aumentada a 5 Hz (R5), enquanto todos apresentaram baixa reactância (X5), sendo que nenhum apresentou resposta broncodilatadora significativa. Pacientes com PH crônica tiveram menor capacidade de exercício com menor O2 de pico, diminuição da reserva ventilatória, hiperventilação, dessaturação de oxigênio e escores de dispneia (Borg) aumentados quando comparado aos controles. A prevalência de HD foi encontrada em apenas 18% da coorte. Ao comparar pacientes com PH crônica com O2 normal e baixo (< 84% predito, LIN), o último grupo apresentou maior hiperventilação (slope E/CO2), um menor volume corrente e menores escores de capacidade física na avaliação do questionário de qualidade de vida (SF-36). A análise da curva ROC mostrou que volumes pulmonares reduzidos (CVF%, CPT% e DLCO%) foram preditores de baixa capacidade ao exercício. Na TC, a PH crônica teve aumento de áreas com alta densidade em unidades Hounsfield, inferindo maior extensão de opacidades em vidro fosco e fibrose em relação aos controles saudáveis. A extensão das áreas de atenuação reduzida (AAR) e aprisionamento aéreo em relação ao volume pulmonar total é pequena, e não se correlaciona com índices funcionais obstrutivos; entretanto, pacientes com maior percentual dessas áreas apresentam menos fibrose e função pulmonar mais preservada. CONCLUSÃO: a PH crônica se caracterizou por um acometimento eminentemente restritivo, e não de obstrução de vias aéreas, nos diferentes métodos diagnósticos aplicados. A redução da capacidade de exercício foi prevalente devido à limitação ventilatória e de troca gasosa, a exemplo de outras doenças intersticiais pulmonares, e não pela HD. Redução dos volumes pulmonares foram bons preditores das respostas ventilatórias durante o exercício / INTRODUCTION: Hypersensitivity pneumonitis (HP) is an interstitial lung disease caused by the inhalation of specific organic antigens or low molecular weight substances in genetically susceptible individuals. Chronic HP represents its final stage, in which prolonged antigenic exposure causes fibrosis. In chronic HP, small airway involvement is prominent; however, a detailed characterization through functional evaluation and through automatic quantitative evaluation of computed tomography (CT) has not been previously assessed. METHODS: Cross-sectional study with 28 chronic HP patients, with evaluation by pulmonary function tests (PFTs), forced oscillometry (FOT), automated lung volume analysis through CT, including quantification of air trapping (AT); and incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET) on a cycle ergometer to evaluate exercise performance, including serial measurements of inspiratory capacity to establish dynamic hyperinflation (DH). Inclusion criteria: patients aged 18 to 75 years, with a chronic HP diagnosis confirmed by the combination of CT findings, known antigenic exposure and compatible biopsy and / or BAL with lymphocytosis. Exclusion criteria: FVC and / or FEV1 < 30% predicted, smoking > 20 pack-years, supplemental oxygen use; previous diagnosis of asthma or COPD; pulmonary arterial hypertension, or medical conditions that could interfere with CPET. Data were compared with healthy controls. RESULTS: All patients (16 women; mean age 56 +- 11 years; FVC 57 +- 17% predicted) had restrictive ventilatory pattern without bronchodilator response. In FOT, 4 patients had increased resistance at 5 Hz (R5), all patients presented low reactance (X5) values, and none presented a significant bronchodilator response. Chronic HP patients had reduced exercise performance with lower peak V?O2, diminished breathing reserve, hyperventilation, oxygen desaturation and augmented Borg dyspnea scores when compared with controls. The prevalence of DH was only found in 18% of patients. When comparing chronic HP patients with normal and low peak VO2 (< 84%predicted, LLN), the later exhibited higher hyperventilation (VE/VCO2 slope), lower tidal volumes, and poorer physical functioning scores on Short-form-36 health survey. ROC curve analysis showed that reduced lung volumes (FVC%, TLC% and DLCO%) were high predictors of poor exercise capacity. On CT, chronic HP is characterized by increased pulmonary densities (Hounsfield Units) inferring the extension of ground glass opacities and fibrosis when compared with healthy subjects. The extension of low attenuation areas (LAA) and AT in relation to the hole lung volume is low and does not correlate with PFT indexes of obstruction; however, patients with greater extension of these areas had less fibrosis and more preserved PFTs. CONCLUSIONS: Chronic HP was characterized by an imminently restrictive lung disorder, and not by airway obstruction, according to the different diagnostic methods applied in this study. Reduction of exercise capacity was prevalent due to ventilatory and gas exchange limitation, similarly to other fibrotic interstitial lung diseases, rather than due to DH. Reduced lung volumes were good predictors of ventilatory responses during exercise
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Avaliação pulmonar funcional, tomográfica e de escores de gravidade de crianças e adolescentes com dermatomiosite juvenil (DMJ) / Assessment of pulmonary function, tomographic findings, and severity scores in children and adolescents with childhood-onset juvenile dermatomyositis (JDM)

Coutinho, Douglas Silva 17 July 2015 (has links)
Introdução: Alterações pulmonares estruturais e funcionais podem ocorrer na dermatomiosite juvenil (DMJ). O objetivo foi avaliar a função pulmonar de pacientes com DMJ e analisar correlações entre os valores encontrados e os escores: tomográfico, de atividade e dano cumulativo da doença e qualidade de vida. Métodos: Estudo prospectivo, transversal, com 20 pacientes com DMJ entre 6 e 18 anos. Realizados testes de espirometria, pletismografia, difusão de monóxido de carbono (DLCO), teste de caminhada de 6 minutos (TCam6min) e tomografia de tórax (TC). Avaliados também: escores de atividade da doença (DAS), força muscular (CMAS e MMT), dano cumulativo (MDI) e qualidade de vida (PedsQL). Resultados: Vinte pacientes foram incluídos (média de 11,6 anos). Houve obstrução leve ou moderada em 35% dos pacientes, redução da difusão em 20%. Anormalidades espirométricas e/ou da difusão em 45% dos pacientes. Na pletismografia: CPT reduzida em 25% dos pacientes, condutância em 50% e relação VR/CPT em 35%. Treze pacientes realizaram TC sendo 8 alteradas com padrão intersticial(n=6) e misto(n=2). As correlações significativas (p < 0,05) foram: VEF1/CV versus DAS, PedsQL, CMAS e TC; condutância versus DAS, MDI e PedsQl; TCam6Min versus CMAS; DLCO versus MDI e CMAS; TC versus MDI, FEF 25%-75%, condutância, CMAS, PedsQL e DAS. Conclusão: A pletismografia, DLCO e o TCam6min são testes complementares na detecção de distúrbios funcionais em pacientes com DMJ. A existência de correlações significativas entre os parâmetros funcionais, estruturais e de dano cumulativo demonstram que as anormalidades da função pulmonar podem ter relação com o controle, gravidade e atividade da doença e influenciar na qualidade de vida desses pacientes. O distúrbio funcional obstrutivo, por doença inflamatória das vias aéreas, pode ser uma alteração precoce da doença pulmonar na DMJ / Background: Structural and functional pulmonary changes may occur in juvenile dermatomyositis (JDM). The objective of this study was to assess the pulmonary function of patients with JDM and the correlations between pulmonary function and scores for chest tomography, disease activity, cumulative damage, and quality of life. Methods: This prospective, cross-sectional study evaluated 20 patients with JDM aged between 6 and 18 years. Spirometry, plethysmography, diffusing capacity of the lungs for carbon monoxide (DLCO), 6-minute walk test (6MWT), and chest tomography (CT) examinations were performed. Disease Activity (DAS), muscle strength (CMAS and MMT), cumulative damage (MDI), and quality of life (PedsQL) scores were also evaluated. Results: Twenty patients were included in the study (mean age of 11.6 years). Mild or moderate pulmonary obstruction was observed in 35% of patients, and decreased pulmonary diffusion was observed in 20% of patients. Spirometric and/or diffusion abnormalities occurred in 45% of patients. With regard to the plethysmography results: total lung capacity (TLC) decreased in 25% of patients, conductance decreased in 50% of patients, and the residual volume (RV)/TLC ratio decreased in 35% of patients. Thirteen patients underwent CT; of these, 8 cases involved interstitial changes (n=6) and mixed disorders (n=2). The significant correlations (p < 0.05) were: forced expiratory volume in one second (FEV1)/vital capacity (VC) versus DAS, PedsQL, CMAS, and CT; conductance versus DAS, MDI, and PedsQL; 6MWT versus CMAS; DLCO versus MDI and CMAS; CT versus MDI, forced expiratory flow between 25% and 75% of vital capacity (FEF25-75%), conductance, CMAS, PedsQL, and DAS. Conclusion: Plethysmography, DLCO, and 6MWT can be used as complementary tests for the detection of functional disorders in patients with JDM. The significant correlations between functional, structural, and cumulative damage parameters indicate that pulmonary function abnormalities may be associated with disease control, severity, and activity and can influence the quality of life of these patients. Obstructive functional disorder due to inflammatory disease of the airways may constitute an early change in lung disease in JDM
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Impacto da radioterapia torácica na capacidade funcional de pacientes com neoplasia de mama / The impact of radiation therapy on functional capacity in patients with breast cancer

Suesada, Milena Mako 13 September 2010 (has links)
Introdução: Durante a radioterapia torácica (RT) para o câncer de mama, parte do parênquima pulmonar adjacente a caixa torácica acaba secundariamente sendo incluída no campo de tratamento, podendo cursar com lesões pulmonares e perdas na capacidade funcional. Essas seqüelas necessitam ser mais bem compreendidas, considerando o bom prognóstico da doença. Objetivos: Avaliar o impacto da RT na capacidade funcional em pacientes com neoplasia de mama. Métodos: Estudo prospectivo que incluiu 41 pacientes consecutivas entre Janeiro de 2008 a Julho de 2009. As pacientes foram submetidas a uma avaliação da capacidade respiratória, da capacidade de exercício e tomografia de tórax de alta resolução antes do início e após 3 meses do término do tratamento. Para a avaliação respiratória foram mensurados a força de músculos respiratórios, mobilidade de caixa torácica e prova de função pulmonar completa. A capacidade de exercício foi avaliada através de teste cardiopulmonar de esforço (ergoespirometria). Foram calculados a dose pulmonar média e o volume pulmonar que recebeu uma dose de 25Gy em valor absoluto (V25cm3) e em porcentagem do volume pulmonar total (V25%). Os sintomas respiratórios (pneumonite) e dermatológicos (dermatite) foram classificados de acordo com escalas previamente descritos na literatura na avaliação final. Resultados: Após 3 meses da RT foram encontrados presença de sintomas de pneumonite actínica e dermatite actínica, com piora na performace status e diminuição da tolerância aos esforços para as atividades cotidianas. Na avaliação respiratória foram encontradas significativas perdas na força de músculos respiratórios (p<0,0001), mobilidade de caixa torácica (p<0,0001) e nos volumes e capacidades pulmonares. Não foram observados alterações na difusão (p=0,56). Os resultados obtidos na ergoespirometria foram significativamente piores após a RT e 87% das CT se mostraram alteradas. Conclusões: A RT agudamente cursa com perdas na capacidade funcional, caracterizando um quadro de descondicionamento físico. A inclusão da fossa supraclavicular no campo de tratamento aparentemente representa um fator de risco no surgimento dos sintomas de pneumonite e dermatite actínica / Introduction: Postoperative radiotherapy (RT) in breast cancer involves part of the pulmonary parenchyma with potential losses in functional capacity. Those effects deserve to be more depth understands, considering the good prognosis of the disease. The purpose of this study was to analyze the impact of radiotherapy in functional capacity after 3 months in patients treated with breast cancer. Methods: 41 consecutive women were performed lung high resolution computed tomography, respiratory and exercise capacity evaluation before and after 3 months of the completion of RT. The respiratory evaluation included complete pulmonary function test, respiratory muscle strength and chest wall measurement. Cardiopulmonary exercise test was used to evaluate the exercise capacity. The mean lung dose of RT and the lung volume receiving 25Gy in absolute value (V25cm3) and in percentage of total pulmonary volume (V25%) were calculated. Results: After 3 months significant decreases in respiratory muscle strength, chest wall mobility, exercise capacity and PFT were observed, except the diffusion capacity. HRCT showed changes related to RT in 87%, and that change was more important in patients with supraclavicular fossa included in RT treatment. Conclusions: Local RT for breast cancer led to a significant loss in functional capacity and physical deconditioning. The HRCT changes correlated with the inclusion of SCF in the treatment field and potentially represent a risk factor to development of radiation pneumonitis
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Efeito da medida pré-operatória de força da musculatura respiratória no resultado do transplante de fígado / Effect of preoperative respiratory muscle strength on liver transplant outcome.

Carla da Silva Machado 30 May 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes com doença hepática avançada, pode ocorrer diminuição das pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), respectivamente. Nos pacientes submetidos a transplante de fígado (Tx) essas alterações são agravadas no pós-operatório imediato. Para nosso conhecimento, a importância da medida pré-operatória da força da musculatura respiratória na evolução pós-operatória ainda não foi investigada no Tx. OBJETIVO: Avaliar o efeito das medidas pré-operatórias de força da musculatura respiratória no resultado do Tx. MÉTODO: Foram estudados retrospectivamente 228 pacientes de ambos os sexos, sem limite de idade, submetidos a primeiro Tx eletivo, com enxerto proveniente de doador cadáver. As medidas de PImáx e PEmáx foram obtidas imediatamente antes do transplante a partir do volume residual (VR) e da capacidade pulmonar total (CPT), respectivamente. Os pacientes foram classificados conforme a ocorrência de valores absolutos de pressão respiratória menores ou iguais a 50 cm H2O. As variáveis estudadas foram o tempo de ventilação mecânica pós-operatório, a necessidade de re-intubação orotraqueal ou de ventilação mecânica não-invasiva, o tempo de internação e a sobrevida dos pacientes. RESULTADO: Os resultados mostraram que os valores observados de PImáx e PEmáx estavam abaixo de 50 cm H2O em 19,7% (45/228) e 14,5% (33/228) dos pacientes, respectivamente. A freqüência de óbito até 6 meses após o transplante foi de 26/183 (14,2%) nos pacientes com PImáx > 50 cm H2O e de 15/45 (33,3%) nos pacientes com PImáx mais baixa (p=0,003). A sobrevida de 1, 3 e 5 anos foi 84%, 77% e 71% no grupo com PImáx > 50 cm H2O e 57%, 50% e 50% no grupo com PImáx mais baixa (p=0,0024). Em relação à PEmáx, essas probabilidades foram 80%, 74% e 69% no grupo com valores maiores que 50 cm H2O e 66%, 59% e 51% nos pacientes com força expiratória menor (p=0,1039). Não houve diferença estatisticamente significante em relação às demais variáveis analisadas. CONCLUSÃO: Pacientes com PImáx baixa apresentam maior mortalidade após o transplante de fígado. Entretanto, não foram encontrados efeitos estatisticamente significantes da medida pré-operatória da força da musculatura respiratória nas variáveis de resposta mais diretamente relacionadas com alterações respiratórias. / INTRODUCTION: Maximal inspiratory pressure (PImax) and maximal expiratory pressure (PEmax) were reduced in most patients with end-stage liver disease. In recipients of orthotopic liver transplantation (OLT), respiratory muscle weakness is worsened in the immediate postoperative period. In patients undergoing coronary artery bypass grafting, respiratory muscle weakness is associated with prolonged postsurgical mechanical ventilation and higher incidence of pulmonary complications. However, to our knowledge, no study has evaluated the effect of preoperative respiratory muscle strength on the postoperative course of OLT. AIM: To evaluate the effect of preoperative respiratory muscle strength on OLT outcome. METHODS: We reviewed 228 deceased donors elective OLT performed between 28th December, 1994 and 30th July, 2001. PImax e PEmax were assessed at residual volume and total lung capacity, respectively, immediately before OLT. Patients were classified according to the occurrence of muscle strength absolute values equal or lower than 50 cm H2O. The following response variables were analyzed: duration of postoperative mechanical ventilation, incidence of tracheal reintubation and noninvasive positive pressure ventilation, length of hospital stay and patient survival. RESULTS: PImax e PEmax were equal or lower than 50 cm H2O in 19.7% (45/228) and 14.5% (33/228) of patients, respectively. Patient mortality up to 6 months after OLT was 14.2% (26/183) in the group with PImax > 50 cm H2O and 33.3% (15/45) in the group with lower values (p=0.003). The 1-, 3-, and 5-year patient survival was 84%, 77% and 71% for the group with PImax > 50 cm H2O and 57%, 50% and 50% for the group with lower values (p=0.0024). In relation to PEmax, these probabilities were 80%, 74% e 69% for the group with higher values and 66%, 59% e 51% for patients with respiratory muscle weakness (p=0.1039). There is no significant difference regarding the others variables analyzed. CONCLUSION: Patients with low PImax present higher mortality after OLT. However, there are no statistically significant effects of the preoperative respiratory muscle strength on the response variables more directly related to the pulmonary outcome.
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Avaliação pulmonar funcional, tomográfica e de escores de gravidade de crianças e adolescentes com dermatomiosite juvenil (DMJ) / Assessment of pulmonary function, tomographic findings, and severity scores in children and adolescents with childhood-onset juvenile dermatomyositis (JDM)

Douglas Silva Coutinho 17 July 2015 (has links)
Introdução: Alterações pulmonares estruturais e funcionais podem ocorrer na dermatomiosite juvenil (DMJ). O objetivo foi avaliar a função pulmonar de pacientes com DMJ e analisar correlações entre os valores encontrados e os escores: tomográfico, de atividade e dano cumulativo da doença e qualidade de vida. Métodos: Estudo prospectivo, transversal, com 20 pacientes com DMJ entre 6 e 18 anos. Realizados testes de espirometria, pletismografia, difusão de monóxido de carbono (DLCO), teste de caminhada de 6 minutos (TCam6min) e tomografia de tórax (TC). Avaliados também: escores de atividade da doença (DAS), força muscular (CMAS e MMT), dano cumulativo (MDI) e qualidade de vida (PedsQL). Resultados: Vinte pacientes foram incluídos (média de 11,6 anos). Houve obstrução leve ou moderada em 35% dos pacientes, redução da difusão em 20%. Anormalidades espirométricas e/ou da difusão em 45% dos pacientes. Na pletismografia: CPT reduzida em 25% dos pacientes, condutância em 50% e relação VR/CPT em 35%. Treze pacientes realizaram TC sendo 8 alteradas com padrão intersticial(n=6) e misto(n=2). As correlações significativas (p < 0,05) foram: VEF1/CV versus DAS, PedsQL, CMAS e TC; condutância versus DAS, MDI e PedsQl; TCam6Min versus CMAS; DLCO versus MDI e CMAS; TC versus MDI, FEF 25%-75%, condutância, CMAS, PedsQL e DAS. Conclusão: A pletismografia, DLCO e o TCam6min são testes complementares na detecção de distúrbios funcionais em pacientes com DMJ. A existência de correlações significativas entre os parâmetros funcionais, estruturais e de dano cumulativo demonstram que as anormalidades da função pulmonar podem ter relação com o controle, gravidade e atividade da doença e influenciar na qualidade de vida desses pacientes. O distúrbio funcional obstrutivo, por doença inflamatória das vias aéreas, pode ser uma alteração precoce da doença pulmonar na DMJ / Background: Structural and functional pulmonary changes may occur in juvenile dermatomyositis (JDM). The objective of this study was to assess the pulmonary function of patients with JDM and the correlations between pulmonary function and scores for chest tomography, disease activity, cumulative damage, and quality of life. Methods: This prospective, cross-sectional study evaluated 20 patients with JDM aged between 6 and 18 years. Spirometry, plethysmography, diffusing capacity of the lungs for carbon monoxide (DLCO), 6-minute walk test (6MWT), and chest tomography (CT) examinations were performed. Disease Activity (DAS), muscle strength (CMAS and MMT), cumulative damage (MDI), and quality of life (PedsQL) scores were also evaluated. Results: Twenty patients were included in the study (mean age of 11.6 years). Mild or moderate pulmonary obstruction was observed in 35% of patients, and decreased pulmonary diffusion was observed in 20% of patients. Spirometric and/or diffusion abnormalities occurred in 45% of patients. With regard to the plethysmography results: total lung capacity (TLC) decreased in 25% of patients, conductance decreased in 50% of patients, and the residual volume (RV)/TLC ratio decreased in 35% of patients. Thirteen patients underwent CT; of these, 8 cases involved interstitial changes (n=6) and mixed disorders (n=2). The significant correlations (p < 0.05) were: forced expiratory volume in one second (FEV1)/vital capacity (VC) versus DAS, PedsQL, CMAS, and CT; conductance versus DAS, MDI, and PedsQL; 6MWT versus CMAS; DLCO versus MDI and CMAS; CT versus MDI, forced expiratory flow between 25% and 75% of vital capacity (FEF25-75%), conductance, CMAS, PedsQL, and DAS. Conclusion: Plethysmography, DLCO, and 6MWT can be used as complementary tests for the detection of functional disorders in patients with JDM. The significant correlations between functional, structural, and cumulative damage parameters indicate that pulmonary function abnormalities may be associated with disease control, severity, and activity and can influence the quality of life of these patients. Obstructive functional disorder due to inflammatory disease of the airways may constitute an early change in lung disease in JDM
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Impacto da radioterapia torácica na capacidade funcional de pacientes com neoplasia de mama / The impact of radiation therapy on functional capacity in patients with breast cancer

Milena Mako Suesada 13 September 2010 (has links)
Introdução: Durante a radioterapia torácica (RT) para o câncer de mama, parte do parênquima pulmonar adjacente a caixa torácica acaba secundariamente sendo incluída no campo de tratamento, podendo cursar com lesões pulmonares e perdas na capacidade funcional. Essas seqüelas necessitam ser mais bem compreendidas, considerando o bom prognóstico da doença. Objetivos: Avaliar o impacto da RT na capacidade funcional em pacientes com neoplasia de mama. Métodos: Estudo prospectivo que incluiu 41 pacientes consecutivas entre Janeiro de 2008 a Julho de 2009. As pacientes foram submetidas a uma avaliação da capacidade respiratória, da capacidade de exercício e tomografia de tórax de alta resolução antes do início e após 3 meses do término do tratamento. Para a avaliação respiratória foram mensurados a força de músculos respiratórios, mobilidade de caixa torácica e prova de função pulmonar completa. A capacidade de exercício foi avaliada através de teste cardiopulmonar de esforço (ergoespirometria). Foram calculados a dose pulmonar média e o volume pulmonar que recebeu uma dose de 25Gy em valor absoluto (V25cm3) e em porcentagem do volume pulmonar total (V25%). Os sintomas respiratórios (pneumonite) e dermatológicos (dermatite) foram classificados de acordo com escalas previamente descritos na literatura na avaliação final. Resultados: Após 3 meses da RT foram encontrados presença de sintomas de pneumonite actínica e dermatite actínica, com piora na performace status e diminuição da tolerância aos esforços para as atividades cotidianas. Na avaliação respiratória foram encontradas significativas perdas na força de músculos respiratórios (p<0,0001), mobilidade de caixa torácica (p<0,0001) e nos volumes e capacidades pulmonares. Não foram observados alterações na difusão (p=0,56). Os resultados obtidos na ergoespirometria foram significativamente piores após a RT e 87% das CT se mostraram alteradas. Conclusões: A RT agudamente cursa com perdas na capacidade funcional, caracterizando um quadro de descondicionamento físico. A inclusão da fossa supraclavicular no campo de tratamento aparentemente representa um fator de risco no surgimento dos sintomas de pneumonite e dermatite actínica / Introduction: Postoperative radiotherapy (RT) in breast cancer involves part of the pulmonary parenchyma with potential losses in functional capacity. Those effects deserve to be more depth understands, considering the good prognosis of the disease. The purpose of this study was to analyze the impact of radiotherapy in functional capacity after 3 months in patients treated with breast cancer. Methods: 41 consecutive women were performed lung high resolution computed tomography, respiratory and exercise capacity evaluation before and after 3 months of the completion of RT. The respiratory evaluation included complete pulmonary function test, respiratory muscle strength and chest wall measurement. Cardiopulmonary exercise test was used to evaluate the exercise capacity. The mean lung dose of RT and the lung volume receiving 25Gy in absolute value (V25cm3) and in percentage of total pulmonary volume (V25%) were calculated. Results: After 3 months significant decreases in respiratory muscle strength, chest wall mobility, exercise capacity and PFT were observed, except the diffusion capacity. HRCT showed changes related to RT in 87%, and that change was more important in patients with supraclavicular fossa included in RT treatment. Conclusions: Local RT for breast cancer led to a significant loss in functional capacity and physical deconditioning. The HRCT changes correlated with the inclusion of SCF in the treatment field and potentially represent a risk factor to development of radiation pneumonitis
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Toxicidade pulmonar da radioterapia conformacional torácica em mulheres com câncer de mama. Repercussões funcionais, tomográficas, sistêmicas e seus reflexos na qualidade de vida / Pulmonary toxicity of thoracic conformal radiotherapy in women with breast cancer. Functional, tomographic and systemic impacts and its effects on quality of life.

Chaves, Adriana Assis Miranda 24 October 2013 (has links)
O tratamento radioterápico continua aperfeiçoando-se, porém ainda pode estar associado com toxicidade pulmonar. Objetivo: Estudar os efeitos locais e sistêmicos provocados pela radioterapia conformacional torácica adjuvante em mulheres portadoras de câncer de mama, sem fatores de riscos prévios para desenvolvimento de alterações pulmonares. Por meio da tomografia computadorizada de alta resolução; identificar as possíveis alterações radiológicas no parênquima pulmonar. Se presentes, correlacioná-las com parâmetros obtidos da exploração funcional dos pulmões, com os efeitos sistêmicos, pela dosagem de mediadores inflamatórios, IL-1, IL-6 e TNF- , e suas repercussões sobre a qualidade de vida. Material e Métodos: Em 25 pacientes saudáveis foram coletadas amostras de sangue para serem utilizadas apenas como referência de normalidade da IL-1, IL-6 e TNF- . Em decorrência dos rígidos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, das 157 pacientes entrevistadas apenas 24 foram selecionadas para o estudo. A avaliação funcional pulmonar foi abrangente e constou de: medida dos volumes e capacidade dos pulmões, sendo o volume residual obtido pelo método de diluição do hélio em circuito fechado; estudo dos fluxos expiratórios máximos (curva fluxo x volume e curva volume x tempo) e medida da capacidade de difusão pulmonar pela técnica de respiração única do CO. A tomografia computadorizada de alta resolução (16 detectores) foi realizada no pré-planejamento da radioterapia conformacional do tórax, esta com dose total de 45-50 Gy em 25 frações. Para as dosagens de citocinas plasmáticas foram empregadas as técnicas de imunoabsorção enzimáticas (ELISA). Na avaliação da qualidade de vida foi aplicado o questionário Saint George´s Respiratory Questionnary traduzido e adaptado culturalmente ao Brasil. Todos estes procedimentos foram obtidos na fase pré e repedidos 3 meses após a radioterapia. Os resultados das duas fases foram comparados utilizando-se a versão exata do teste Wilcoxon e o teste de Correlação de Spearman, nível de significância p 0,05. Resultados: Entre parâmetros funcionais houve queda significativa apenas na difusão e no fluxo expiratório a 50% da capacidade vital forçada. Mesmo comportamento observou-se para citocina IL-6, já que os mesmos encontravam-se aumentados pré-RT. Não ocorreram mudanças significativas em nenhum dos domínios do questionário de qualidade de vida. As alterações tomográficas ocorreram 60,87% das pacientes na fase pós-radioterapia, em sua maioria de graus leves a moderados e não correlacionaram-se com as alterações observadas em outros parâmetros estudados. Conclusão: O aumento observado na IL-6 durante a fase pré-RT, parece ser um bom índice preditivo de alteração pulmonar. A capacidade de difusão foi a alteração mais evidente e parece ser o índice que melhor reflete as alterações pulmonares que afetam essas pacientes. Diante das discretas alterações tomográficas e funcionais observadas após a RT, é provável que para a redução observada na DLCO concorra uma combinação de fatores ao nível da membrana alvéolo-capilar. No conjunto, as alterações induzidas pela radioterapia conformacional nas pacientes estudadas foram de pequena monta, insuficientes para influenciar aspectos funcionais do pulmão e a qualidade de vida. / Radiotherapy continues to improve itself, but it may still be associated with pulmonary toxicity. Objective: To study the effects caused by local and systemic adjuvant thoracic conformal radiotherapy in women with breast cancer, without risk factors prior to the development of pulmonary alterations. Through high-resolution computed tomography, to identify the possible radiological alterations in the lung parenchyma. If positive identification occurs, correlates it with pulmonary functional parameters, its systemic effects, the dosage of inflammatory mediators IL-1, IL-6 and TNF-, and their impact on quality of life. Material and Methods: Blood samples were collected from 25 healthy patients to be used as a normal reference for IL-1, IL-6 and TNF- mediators. Due to the established strict inclusion and exclusion criteria, only 24 from the initial 157 interviewed patients were selected for this study. The evaluation of pulmonary function was comprehensive and included: Lung volume and capacity measurement through closed loop helium residual volume dilution method;Peak expiratory flow study (flow curve x volume and volume vs. time curve) and CO diffusing capacity measurement through single breath technique. High-resolution computerized tomography (16 detectors) was performed in the pre-planning phase of thoracic conformal radiotherapy where 45-50 Gy total dose was applied in 25 fractions. For cytokines plasma measurement, the enzymatic immunosorbent techniques (ELISA) were used. For quality of life assessment, the Brazil´s validated Saint George\'s Respiratory Questionnary was used. All these procedures were applied in the pre-phase and repeated three months later after radiotherapy sessions. The results of the two phases were compared using the exact version of the Wilcoxon test and Spearman correlation test with p 0.05 significance level. Results: Among the functional parameters, there were a significant decrease in dissemination and expiratory flow at 50% of forced vital capacity. The same behavior was observed for cytokine IL-6, since they were already high at pre-RT. There were no significant changes in any of the aspects of quality of life questionnaire. The tomographic alterations occurred in 60,87% of patients in the post radiotherapy phase, mostly having low to moderate degree and not correlated with the observed changes in other parameters. Conclusion: The IL-6 increase in the pre-RT phase appears to be a reasonable predictive index of pulmonary alterations. The diffusing capacity alterations were the most evident and seem to be the index that best reflects the pulmonary alterations that affect these patients. Given the discrete tomographic and functional abnormalities observed after RT, it is likely that for the observed reduction in DLCO compete a combination of factors occurring at alveolar-capillary membrane level. Overall, the conformal radiotherapy induced changes in the studied patients were not expressive, insufficient to influence the pulmonary functional aspects and the quality of life of the patients.
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Morfina subaracnóidea associada à anestesia geral para revascularização miocárdica: efeitos sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no pós-operatório / Intrathecal morphine plus general anesthesia in cardiac surgery: effects on pulmonary function, postoperative analgesia, morphine consumption and plasma morphine levels

Santos, Luciana Moraes dos 23 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem poucas evidências de benefícios da analgesia regional na disfunção respiratória observada no pós-operatório (PO) de cirurgia cardíaca. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da morfina intratecal sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no PO de pacientes submetidos à anestesia geral para revascularização do miocárdio (RM). MÉTODOS: Foram estudados 42 pacientes submetidos à RM com circulação extracorpórea e randomizados para receberem anestesia geral associada ou não a morfina intratecal na dose de 400 g (grupo controle, n=22 e grupo morfina, n=20). A anestesia geral foi padronizada com sufentanil e isoflurano e no PO imediato, instalou-se dispositivo de analgesia controlada pelo paciente, com bolus de 1 mg, em livre demanda e dipirona se necessário. Com espirômetro digital, avaliou-se a capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), a relação VEF1/CVF e, pela análise da gasometria artérial, calculou-se a relação PaO2/FIO2 no pré-operatório, primeiro e segundo dias de PO. A intensidade da dor, avaliada com escala visual numérica (0-10), o número de solicitações e o consumo de morfina venosa, assim como seus níveis plasmáticos, foram avaliados até 36 horas de PO. A análise estatística consistiu de análise de variância para medidas repetidas e teste de Mann-Whitney, considerando-se significativo p<0,05. RESULTADOS: Em ambos os grupos houve redução da CVF (grupo controle=1,45 L e 1,38 L, grupo morfina= 1,18 L e 1,26 L no primeiro e segundo dias de PO, respectivamente), sem diferença entre os mesmos (p=0,06). Não foram observadas diferenças entre os grupos no VEF1 (p=0,085), nas relações VEF1/CVF (p=0,68) e PaO2/FiO2 (p=0,08) nos tempos avaliados. O grupo morfina apresentou valores significativamente menores de dor no repouso e inspiração profunda e, principalmente, durante a tosse após 18 horas (grupo controle=4,73 e grupo morfina=1,80, p=0,001), 24 horas (grupo controle=4,41 e grupo morfina=1,40, p=0,022) e 36 horas (grupo controle=3,09 e grupo morfina=1,55, p=0,015) de PO. Observou-se redução do consumo cumulativo de morfina venosa após 18 horas (grupo controle=20,14 mg e grupo morfina=14,10 mg, p=0,037) e 24 horas de PO (grupo controle= 27,8 mg e grupo morfina= 13,55 mg, p=0,028). Após 24 horas de PO, o grupo que recebeu opióide intratecal apresentou menores níveis plasmáticos de morfina (grupo controle=16,41 ng/mL e grupo morfina=4,08 ng/mL, p=0,029). CONCLUSÕES: O efeito central da morfina intratecal não minimizou a disfunção respiratória mas promoveu redução da intensidade da dor, com diminuição do consumo venoso e menores níveis plasmáticos de morfina no PO de pacientes submetidos à cirurgia de RM. / BACKGROUNDS: Few evidence exists on beneficial effects of intrathecal analgesia in lung dysfunction observed in postoperative (PO) of cardiac surgery. The objective of this study was to evaluate the effects of intrathecal morphine on pulmonary function, analgesia, morphine consumption and plasma morphine levels in PO of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery (CABG). METHODS: Were studied 42 patients undergoing on-pump CABG randomized (control group, n=22 and morphine group, n=20) to receive general anesthesia with or not 400 g of intrathecal morphine. Anesthesia was standardized and in immediate PO, patients received a patient controlled-analgesia pump, 1 mg bolus of morphine, free demand and dipirone if necessary. Forced vital capacity (CVF), expiratory forced volume in first second (EFV1) and EFV1/FVC ratio were measured using spirometry and arterial blood samples obtained preoperatively, in first and second PO days. Intensity of pain, evaluated using visual numeric scale (0-10), morphine solicitation and consumption and plasma morphine levels were evaluated until 36 hours of PO. Statistical analysis was done with repeated measures analysis of variance and Mann-Whiney test (*p<0.05). RESULTS: Both groups had reduction of FVC in PO (control group=1.45 L and 1.38 L, and morphine group=1.18 L and 1.26 L, respectively in first and second PO (p= 0.06) without differences between them. There were no differences in EFV1 (p=0.085), VEF1/CVF (p=0.68) and PaO2/FiO2 ratio between groups (p=0.08). In morphine group was observed reduction in intensity of pain at rest and profound inspiration but most significatively at cough after 18 hours PO (control group=4.73 and morphine group=1.80, p=0.001), 24 hours (control group=4.41 and morphine group=1.40, p=0.022) and 36 hours (control group=3.09 and morphine group=1.55, p=0.015). Was observed reduction in morphine consumption after 18 hours PO (control group=20.14 mg and morphine group=14.10 mg, p=0.037) and after 24 hours (control group=27.8 mg and morphine group= 13.55, p=0.028). After 24 hours of PO, morphine group has reduced plasma morphine levels (control group=16,41 ng/mL and morphine group=4.08 ng/mL, p=0.029). CONCLUSIONS: Central neuraxial effect of morphine did not reduced postoperative pulmonary dysfunction but promoted better postoperative analgesia, reducing pain scores, venous morphine consumption and lower plasma morphine levels in CABG.

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