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Avaliação dos mecanismos de ação envolvidos na atividade antiulcerogênica de Serjania marginata frente á doença ulcerosa péptica experimental /

Périco, Larissa Lucena. January 2014 (has links)
Orientador: Clélia Akiko Hiruma-Lima / Coorientador: Lúcia Regina Machado da Rocha / Banca: Alessandra Gambero / Banca: Patricia Fidelis de Oliveira Gregolini / Resumo: Úlceras pépticas abrange tanto as úlceras gástricas, quanto as úlceras duodenais e tem sido uma grande ameaça para a população mundial ao longo dos últimos dois séculos. A patogênese complexa e multifatorial desta doença ocorre devido a um desequilíbrio entre os fatores agressores (ácido clorídrico, pepsina, etanol, DAINEs, estresse, Helicobacter pylori, entre outros) e os protetores (muco, bicarbonato, prostaglandinas, fluxo sanguíneo) da mucosa do estômago ou duodeno. Numa tentativa de proteger a mucosa gástrica do ácido clorídrico, melhorar a cicatrização da úlcera, e prevenir a sua recorrência, o controle farmacológico da secreção ácida tem representado durante muito tempo um objetivo dos fármacos antiulcerogênicos. Dentre as opções disponíveis no mercado, temos os antagonistas de receptores H2 e os inibidores da bomba de prótons. Algumas destas drogas podem promover não somente uma gama de efeitos colaterais, mas também uma menor eficácia no tratamento de úlceras e principalmente não evita a sua recidiva. Assim, a necessidade de agentes mais efetivos e seguros é premente. Por isso, esforços científicos têm sido dirigidos para encontrar o tratamento adequado a partir de produtos naturais, como nova fonte de fármacos antiúlcera. Serjania marginata Casar., uma espécie comumente encontra no Cerrado brasileiro, tem sido descrito por sua indicação popular no tratamento de dores gástricas, porém, não existem estudos sobre suas atividades farmacológicas para o tratamento ou prevenção das úlceras pépticas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade gastroprotetora do extrato hidroalcoólico das folhas de Serjania marginata (EHSM) em diferentes modelos experimentais in vivo. Foi inicialmente realizado um teste de toxicidade aguda e da performance motora para avaliar a possível toxicidade e efeitos neurotóxicos do extrato, porém este não causou nenhuma alteração nestes ... / Abstract: Peptic ulcer disease includes both gastric and duodenal ulcers and has been a major threat to the world's population over the past two centuries. The complex and multifactorial pathogenesis of this disease occurs due to an imbalance between aggressive (hydrochloric acid, pepsin, ethanol, NSAIDs, stress, Helicobacter pylori, among others) and protective factors (mucus, bicarbonate, prostaglandins, blood flow) of the mucosa of stomach or duodenum. In an attempt to protect the gastric mucosa from hydrochloric acid, improve ulcer healing and prevent recurrence, the pharmacological control of acid secretion has long represented an aim of antiulcerogenic drugs. Among the options available in the market, we have the H2 receptor antagonists and proton pump inhibitors. Some of these drugs can promote not only a range of side effects, but also a decrease in effectiveness in the treatment of ulcers and primarily not prevent its recurrence. Thus, the necessity of more effective and safe agents is clearly pressing. Hence, scientific efforts are conduct to find the adequate treatment from natural products, such as source of drugs. Serjania marginata Casar., a specie commonly found in the Brazilian Cerrado, has been described by its popular indication to treat stomach aches, however, there are no studies on their pharmacological activities for the treatment or prevention of peptic ulcers. Therefore, the aim of this study was to evaluate the gastroprotective activity of the hydroalcoholic extract from leaves of Serjania marginata (EHSM) in different experimental models. It was initially performed a test of acute toxicity and motor performance to evaluate the possible toxicity and neurotoxic effects of the extract, however this did not cause any changes in these experimental models, thus demonstrating the safety of use for continuing studies with this species. It was observed that EHSM, orally administered, has a protective action against the gastric ... / Mestre
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Associação da derivação gastrojejunal em Y-de-Roux prévia à gestação com os desfechos perinatais, obstétricos e o desenvolvimento cognitivo da prole

Blume, Carina Andriatta January 2017 (has links)
Resumo não disponível.
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Eosinófilos duodenais : potencial associação com a infecção pelo Helicobacter pylori e com os sintomas da dispepsia funcional

Mazzoleni, Felipe January 2017 (has links)
Introdução e objetivos: Eosinofilia duodenal está associada com parasitoses intestinais e com alergias alimentares, e tem sido sugerida como possível fator etiológico da dispepsia funcional, pela capacidade de causar alterações na motilidade e na sensibilidade do aparelho digestivo. Sua relação com o Helicobacter pylori é pouco conhecida, tendo sido avaliada apenas como achado secundário em alguns estudos, com resultados controversos. Esse estudo tem como objetivos avaliar o papel da infecção gástrica pelo H. pylori no número de eosinófilos duodenais e avaliar a relação dos eosinófilos duodenais com os sintomas da dispepsia funcional. Métodos: foram avaliados 100 pacientes dispépticos funcionais, de acordo com os critérios de Roma III, dos quais 50 foram H. pylori positivos e 50 negativos. Os pacientes foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias gástricas e duodenais. A positividade do H. pylori foi avaliada pelo teste de urease e pelo exame histológico (Hematoxilina-eosina e Giemsa). As biópsias duodenais foram avaliadas com hematoxilina-eosina e a número de eosinófilos duodenais foi quantificada pela média de eosinófilos por 5 campos de grande aumento (CGA) aleatórios e não sobrepostos. Eosinofilia duodenal foi definida pela presença de >22 eosinófilos/CGA. As medianas das médias aritméticas dos eosinófilos duodenais por cinco CGA foram comparadas entre os pacientes H. pylori positivos e negativos. Também foi avaliada a relação do número de eosinófilos duodenais com a intensidade e tipo de sintomas dispépticos, determinados por questionário validado (PADYQ). Os eosinófilos duodenais foram avaliados para variáveis demográficas e endoscópicas. Resultados: Pacientes do sexo feminino representaram 88% da amostra e a idade média foi de 41,7 anos As características basais dos pacientes H. pylori positivos e H. pylori negativos foram semelhantes. Apenas um paciente, no grupo H. pylori positivo, apresentou eosinofilia duodenal. As medianas dos eosinófilos duodenais/CGA foram 4,6 [P25-75: 2,8-7,2] nos pacientes H. pylori negativos e 4,7 [P25-75: 3,4-8,4] nos H. pylori positivos (p= 0,403). O número de eosinófilos 8 duodenais foi significativamente maior em pacientes com sintomas mais intensos: pacientes com escore do PADYQ >22 (>50% da pontuação máxima) apresentaram mediana de eosinófilos duodenais/CGA de 5,4 [P25-75: 3,4–7,6] e pacientes com escore ≤22 de 3,4 [P25-75: 2,2–6,0] (p= 0,018). Os pacientes foram divididos em tercis, de acordo com a intensidade dos sintomas: grupo 1 com 31 pacientes (sintomas leves); grupo 2 com 30 pacientes (sintomas moderados); e grupo 3 com 31 pacientes (sintomas acentuados). A mediana dos eosinófilos duodenais/CGA no grupo 1 foi de 3,4 [P25-75: 2,2 -6,0]; no grupo 2 de 4,7 [P25-75: 3,2-6,4]; e o grupo 3 de 5,8 [P25-75: 3,6-8,2] (P=0,033). Houve diferença estatisticamente significativa no número de eosinófilos duodenais entre fumantes e não fumantes (p= 0,030) e entre pacientes com índice de massa corporal (IMC) <25 kg/m2 e IMC ≥ 25 kg/m2 (p= 0,035). Na análise multivariada por regressão linear, os fatores que tiveram influência sobre o número de eosinófilos duodenais foram o tabagismo (p= 0,026) e a intensidade dos sintomas dispépticos (p= 0,039). Conclusões: Esse estudo não mostrou associação entre a infecção pelo H. pylori e a contagem de eosinófilos duodenais, nessa população de pacientes dispépticos funcionais. Entretanto, foi demonstrada uma relação diretamente proporcional e estatisticamente significativa entre o número de eosinófilos duodenais e a intensidade dos sintomas dispépticos. / Background and Aims: Duodenal eosinophilia is associated with intestinal parasitosis and food allergies. It has also been implicated as a potential factor on the etiology of functional dyspepsia, probably by causing changes in digestive tract motility and sensitivity. The association with Helicobacter pylori is poorly understood, and has been only evaluated as a secondary finding in 9 previous studies, with conflicting results. This study aims to evaluate the potential role of gastric H. pylori infection in the duodenal eosinophil count, and the influence of duodenal eosinophils on symptoms in functional dyspeptic subjects. Methods: One hundred functional dyspeptic subjects, according to Rome III criteria, were evaluated, and 50 were H. pylori positive and 50 H. pylori negative. Patients were submitted to upper gastrointestinal endoscopy with gastric and duodenal biopsies. H. pylori positivity was evaluated by urease test and gastric histology (Hematoxylin-eosin and Giemsa). Duodenal biopsies were evaluated with Hematoxylin-Eosin staining, and the duodenal eosinophil count was determined by the mean of eosinophil by 5 random nonoverlapping high power fields (HPF). Duodenal eosinophilia was defined as >22 eosinophils/HPF. The median of the arithmetic means of the duodenal eosinophils counts per high power field were compared between H. pylori positive and H. pylori negative subjects. The relationship between the number of duodenal eosinophils and the intensity and type of dyspeptic symptoms was determined by validated questionnaire (PADYQ). Duodenal eosinophils counts were also evaluated by demographic variables and endoscopic findings. Results: 88% of the subjects were female and the mean age was 41.7 years. Baseline characteristics were similar between H. pylori positive and H. pylori negative subjects. Only one patient, in the H. pylori positive group, had duodenal eosinophilia. The median duodenal eosinophils/HPF were 4.6 [Percentiles 25-75(P25-75): 2.8-7.2] in H. pylori negative and 4.7 [P25-75: 3.4-8.4] in H. pylori positive subjects (p= 0.403). The duodenal eosinophil count was greater in subjects with higher symptoms severity: patients with PADYQ score more than 22 (>50% of the maximum score) had median duodenal eosinophil/HPF of 5.4 [P25-75: 3,4–7,6] and subjects with PADYQ score ≤22 of 3.4 [P25-75: 2.2–6.0] (p= 0.018). The patients were divided into terciles, according to symptoms severity: group 1 with 31 subjects (mild symptoms); group 2 with 30 subjects (moderate symptoms); and group 3 with 31 subjects (severe symptoms). 10 The median duodenal eosinophils/HPF was 3.4 [P25-75: 2.2-6.0] in group 1; 4.7 [P25-75: 3.2-6.4] in group 2; and 5.8 [P25-75: 3.6-8.2] in group 3 (p=0.033). There was a higher duodenal eosinophils count in smokers (current or former) (p=0.030), and subjects with BMI ≥ 25 kg/m2 (p=0.035). In the multivariate analysis by linear regression, the duodenal eosinophil count were influenced by smoking (p = 0.026) and dyspeptic symptoms severity (p= 0.039). Conclusion: This study did not show an association between H. pylori infection and the number of duodenal eosinophils, in this population of functional dyspeptic patients. However, a directly proportional and statistically significant relationship between the number of duodenal eosinophils and the intensity of dyspeptic symptoms has been demonstrated.
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O efeito do bypass gástrico na doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com obesidade mórbida

Madalosso, Carlos Augusto Scussel January 2013 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição extremamente prevalente que demanda elevados custos sociais e econômicos. Sua ocorrência tem variado entre 5% e 31% da população adulta em vários estudos realizados no Brasil. A falta de critérios de definições da doença pode explicar tamanha variação percentual. No sentido de se compreender melhor o comportamento da doença, um amplo debate por reconhecidos estudiosos em DRGE foi conduzido com o propósito de se alcançar um consenso em termos de definição e caracterização dessa doença. DRGE ficou, assim, definida pelo então denominado Consenso de Montreal como a ocorrência de sintomas perturbadores e/ou complicações induzidas por refluxo de conteúdo gástrico para o esôfago. Quanto à etiologia, uma associação causal entre fatores ambientais, comportamentais e genéticos tem sido proposta. A obesidade, cuja prevalência tem aumentado mundialmente, é sabidamente uma condição que se encontra associada a sintomas típicos de refluxo ou lesão esofágica expressa por esofagite de refluxo, esôfago de Barrett ou adenocarcinoma do esôfago. Estudos populacionais podem subestimar a prevalência da DRGE em obesos em consequência da redução da percepção de sintomas nesse grupo de doentes. Os tratamentos utilizados na DRGE são o medicamentoso e o cirúrgico. Este último consiste na fundoplicatura associada à hiatoplastia com índices de sucesso próximos a 90%. Contudo, recidiva da DRGE após cirurgia antirrefluxo ocorre em cerca de um terço dos pacientes obesos. Recentemente, o bypass gástrico (BPG), padrão-ouro no tratamento da obesidade mórbida, tem sido proposto como alternativa no tratamento da DRGE. Este estudo teve por foco avaliar resultado do BPG em promover controle da DRGE através de parâmetros subjetivos e objetivos. A análise foi realizada em 53 pacientes consecutivos candidatos ao BPG que foram investigados no pré-operatório, aos 6 e aos 36 meses (média 39 meses) após o BPG. Os pacientes foram submetidos à avaliação subjetiva por questionário de sintomas de DRGE validado para língua portuguesa, através de sintomas, e objetiva com endoscopia e pHmetria de 24h. Além disso, foram avaliados radiologicamente para a presença pré-operatória de hérnia hiatal. O presente estudo conclui que os sintomas de DRGE, exposição ácida do esôfago e injúria mucosa do esôfago apresentam resposta favorável com o BPG que se mantém em seguimento superior a três anos. Resultados em longo prazo são necessários para confirmar essa operação como técnica de escolha para tratar DRGE em indivíduos com obesidade severa que buscam tratamento cirúrgico para aliviar sintomas típicos de refluxo.
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Efeito do comprimento de alça biliar e alimentar da derivação gástrica em Y de Roux de controle do diabetes mellitus do tipo 2 em pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) 50 Kg/m2 / Effect of biliary and alimentary limbs lengths of the Roux-en-Y gastric bypass in the control of type 2 diabetes mellitus in patients with Body Mass Index (BMI) 50 kg/m2

José Carlos da Silveira Pinheiro Filho 11 November 2008 (has links)
Introdução: Pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual 50kg/m2 podem atingir perda de peso adequada após derivação gástrica em Y de Roux de alça longa. No entanto, esses pacientes podem necessitar de alças intestinais mais longas para controle ou melhora de doenças associadas à obesidade, como o diabetes mellitus do tipo 2. Casuística e métodos: Estudo prospectivo de 100 pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual 50kg/m2 divididos em 2 grupos similares quanto ao sexo, idade e tipo de doença associada. Todos os pacientes foram submetidos à derivação gástrica em Y de Roux por laparoscopia. No grupo 1, o comprimento da alça biliar foi de 50 cm e o da alça alimentar, de 150 cm. No grupo 2, o comprimento da alça biliar foi de 100 cm e o da alça alimentar, de 250 cm. Resultados: O seguimento foi de 48 meses. O diabetes mellitus do tipo 2 foi controlado em 58% dos pacientes do grupo 1 e em 93% dos pacientes do grupo 2 no pós-operatório (p<0,05). A perda do excesso de peso foi mais rápida no grupo 2, mas semelhante nos 2 grupos estudados aos 48 meses, sem diferença estatística. Conclusões: Pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual 50kg/m2 submetidos à derivação gástrica em Y de Roux com alças biliar e alimentar mais longas apresentaram maior controle de diabetes mellitus do tipo 2 do que pacientes com alças mais curtas. / Background: Patients With Body Mass Index (BMI) > or = 50kg/m2 may achieve adequate weight loss with long limb RYGB. These patients, however, might need longer intestinal limbs to control co-morbidities such as type 2 diabetes. Methods: A prospective study of 100 super-obese patients who were divided in 2 similar groups regarding sex, age, and number of co-morbidities. All were submitted to laparoscopic RYGB. In group 1, length of biliary limb was 50 cm and length of Roux limb was 150 cm. In group 2, length of biliary limb was 100 cm and of Roux limb was 250 cm. Results: Follow-up was 48 months. Diabetes was controlled in 58% of group 1 patients and in 93% of group 2 patients (p<0.05). Excess weight loss was faster in group 2, but was similar in both groups at 48 months, with no statistical difference. Conclusions: Super-obese patients with longer biliary and Roux limbs achieved greater type 2 diabetes control.
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Mecanismos de atividade antiúlcera de Phyllanthus tenellus Roxb. (Phyllanthaceae) e isolamento dos principais constituintes / Antiulcer activity from mechanism of Phyllanthus tenellus Roxb. (Phyllanthaceae) and isolation of the major constituents.

Guilherme Carvalho Sobreira 03 October 2016 (has links)
Tradicionalmente plantas medicinais são utilizadas pela população para a prevenção e tratamento da úlcera gástrica. A úlcera gástrica é uma patologia heterogênea de etiologia multifatorial, que acomete aproximadamente de 8 a 10% da população mundial. Entretanto, os tratamentos terapêuticos disponíveis são muito dispendiosos, possuem limitada eficácia e com vários efeitos colaterais. Extrato de folhas de Phyllanthus tenellus Roxb. é utilizado pela população para o tratamento de problemas gástricos. Esta espécie está incluída na Relação Nacional de Plantas com Interesse ao SUS (ANVISA). Com a finalidade de investigar a atividade antiúlcera foram ensaiados dois modelos de lesões gástricas em animais. No modelo de indução por etanol acidificado, após administração do extrato bruto (extrato hidroetanólico 70% liofilizado) de P. tenellus, verificou-se redução de 3.44% e 4.25% da área de lesão gástrica nas doses 200mg/kg e 400mg/kg, porém não houve diferença significativa entre os resultados. Já no ensaio, utilizando extrato hidroetanólico, fração acetato de etila e fração aquosa, nas doses de 200mg/kg, assim como no ensaio anterior, verificou-se redução da área de lesão gástrica de 0.7%, 1.1% e 0.7% respectivamente, porém não houve diferença significativa entre controle e tratado. No teste, utilizando a fração acetato de etila das folhas de P. tenellus (Phyllanthaceae), houve redução de 9,46 e 22,80% das lesões gástricas nas doses de 100mg/kg e 400mg/kg, porém não houve diferença significativa. No modelo de úlcera gástrica induzida por etanol acidificado em animais pré-tratados com etoricoxibe, indometacina e L-NAME, verificou-se uma tendência de redução da lesão gástrica, porém não houve diferença significativa. Já no modelo de úlcera gástrica induzida por etanol acidificado em animais pré- tratados com NEM, houve diminuição das lesões gástricas em 90% no grupo Salina+FA (p<0,05), comparando-o com o grupo NEM+FA. Em modelo de úlcera subaguda induzida por ácido acético, após 7 dias de tratamento com o extrato hidroetanólico de P. tenellus nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg, houve redução significativa nas lesões gástricas em 60% na dose de 100 mg/kg (p<0.01), 47% na dose de 200 mg/kg (p<0,01) e 69% na dose de 400 mg/kg (p<0,001). Realizando avaliação histológica, foi verificado aumento regenerativo do epitélio da mucosa e reparação com cicatrização da lamina própria da mucosa com proliferação fibroblástica e neoformação de vasos sanguíneos, e grande deposição de colágeno, evidenciando que o processo de cicatrização e regeneração está ocorrendo após o tratamento com o extrato hidroetanólico a 70% de P. tenellus. Paralelamente aos estudos farmacológicos, foi determinado o perfil cromatográfico por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) do extrato hidroetanólico e frações (clorofórmica, acetato de etila e aquosa). No ensaio de quantificação de flavonoides e de compostos fenólicos foi observado que a fração acetato de etila possui maior concentração de substâncias fenólicas, incluindo flavonoides, seguida do extrato bruto e por último, pela fração aquosa. No experimento de determinação de capacidade antiradicalar observou-se que a fração acetato de etila (CE50=13,09 &#181;g/ml) apresentou uma melhor capacidade de redução do radical DPPH, seguida do extrato hidroetanólico (CE50=19,86 &#181;g/ml) e fração aquosa (CE50=45,76 &#181;g/ml). Estes resultados estão em consonância com a gastroproteção observada no experimento de atividade antiulcera, sugerindo uma possível relação do flavonoide, di-hidromiricetina presente no extrato, com a atividade gastroprotetora e com a facilitação da cicatrização das úlceras gástricas. / Traditionally medicinal plants have been used to prevent and to treat gastric ulcer. Gastric ulcer is a heterogeneous disease of multifactorial etiology, which affects about 8-10% people in the world. However, these pharmaceutical products are not completely effective and produce many adverse effects. Extracts of leaves of Phyllanthus tenellus Roxb. is often used for treating gastric disease by the population. This species is included in RENISUS. In order to investigate antiulcer activity, for this were realized two distinct ulcer models in rats. In acidified ethanol model, the crude extract (hydroethanol extract 70% lyophilized) from leaves of P. tenellus showed a reduction for 3.44% and 4.25% from gastric lesion area at the dose 200mg/kg and 400mg/kg, however there was not diference significant between the results. The assay using hydroethanol extract, ethyl acetate fraction and aqueous fraction at the dose 200mg/kg as in the previous test showed a reduction from gastric lesion area respectively in 0.7%, 1.1% and 0.7% however there was not significant difference between control and treated. The assay using ethyl acetate fraction from the leaves P. tenellus (Phyllanthaceae), showed a reduction in 9,46% and 22,80% of gastric lesion area at the dose 100mg/kg and 400mg/kg however there was not significant difference. In gastric ulcer model induced by acidified ethanol in pre-treated animals in ethoricoxib, indomethacin and L-NAME, showed a tendency of reduction from gastric lesion area however there was not significant difference. In gastric ulcer model induced by acidified ethanol in pre-treated animals with NEM showed a reduction from gastric lesion in 90% in the group Salina+FA (p<0,05), comparing with the group NEM+FA. In subacute ulcer model induced by acid acetic , after 7 days of treatment with hydroethanol extract of P. tenellus at the dose 100, 200 and 400 mg/kg showed significant reduction from gastric lesion in 60% at the dose 100 mg/kg (p<0.01), 47% at the dose 200 mg/kg (p<0,01) and 69% at the dose 400 mg/kg (p<0,001). With histological evaluation it was possible to see regenerative increased of the mucosal epithelium and reparation with healing mucosal lamina propria with fibroblast proliferation and blood vessels neoformation, and large collagen deposition showing healing process and regeneration occurring after treatment hydroethanol extract 70% of P. tenellus. At the same time the pharmacological studies it was made the chromatographic profile by Thin Layer Chromatography (TLC), hydroethanol extract and fractions (chloroform, ethyl acetato and aqueous). The assay of quantitation of flavonoids and phenolic compounds it was observed that the ethyl acetate fraction has a higher concentration of phenolic substances including flavonoides, then the crude extract and lastly the aqueous fraction . In the experiment to determine antiradicalar capacity it was noted that the ethyl acetate fraction (CE50=13,09 &#181;g/ml) showed a better radical DPPH reduction capacity, followed by hydroethanol extract (CE50=19,86 &#181;g/ml) and aqueous fraction (CE50=45,76 &#181;g/ml). These results are in line with the gastroprotection observed in gastric ulcer experiment, suggesting a possible relation of the flavonoid , di - hidromiricetina present in the extract, with the gastroprotective activity and facilitating healing of gastric ulcers.
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Mecanismos de ação relacionados à atividade antiúlcera de Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae) / Mechanisms of action underlying antiulcer activity of Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae).

Flávia Sobreira Mendonça Gonçalves 18 September 2017 (has links)
Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae) é uma espécie muito empregada na medicina tradicional no Brasil e em outras partes do mundo, especialmente Índia, países da África e China. É indicada popularmente para diversos fins incluindo o tratamento de úlceras gástricas. A análise fitoquímica revelou a presença de vários constituintes, em especial os flavonoides. O tratamento de úlcera gástrica convencional apresenta diversos efeitos colaterais e, na maioria das vezes, não evita a recidiva da lesão. Dessa maneira, é interessante encontrar uma terapêutica mais segura e efetiva. Com o objetivo de avaliar a segurança, foi realizado ensaio de citotoxicidade do extrato bruto, in vitro, com valor de IC50 igual a 0,926 mg/mL, sendo possível predizer um valor de LD50 (1341,46 mg/kg). Já em relação ao ensaio de citotoxicidade, in vitro, da fração acetato de etila não foi encontrado um valor de IC50. Resultados de fototoxicidade, in vitro, mostraram que o extrato bruto e fração acetato de etila de K. pinnata não possuem potencial fototóxico. A contagem microbiana na droga vegetal para bactérias aeróbias/mesófilas foi de 6,9 x 104 UFC/g e a contagem de bolores e leveduras foi de 2,4 x 103 UFC/g, ambos valores dentro do limite estabelecido pela OMS. Análise de endotoxinas também foi realizada para o extrato bruto (<4,0.105 UE/kg) e fração acetato de etila (<2,7.105 EU/kg) de K. pinnata. Referente à fitoquímica, diversos flavonoides foram identificados no extrato bruto e fração acetato de etila de K. pinnata. Paralelamente ao estudo fitoquímico foi verificado que a atividade gastroprotetora do extrato bruto envolve a ação das prostaglandinas e grupamentos sulfidrila. Já o mecanismo de gastroproteção da fração acetato de etila é dependente de prostaglandinas e óxido nítrico. A atividade cicatrizante do extrato bruto de K. pinnata também foi avaliada. De acordo com os resultados macroscópicos, as doses de 200mg/kg e 400 mg/kg reduziram a área de lesão, com uma taxa de 33% e 39%, respectivamente, após 7 dias de tratamento (p<0,05). Análise histológica dos grupos tratados com o extrato bruto (200 e 400 mg/kg) indicou melhor recuperação da lesão, verificada pela regeneração da mucosa gástrica e pelo restabelecimento da arquitetura glandular. As enzimas antioxidantes (catalase, superóxido dismutase e glutationa peroxidase) e a expressão de VEGF foram avaliadas no mecanismo de cicatrização de úlceras gástricas. Os resultados mostraram que a atividade antiulcerogênica foi mediada pela ação antioxidante da enzima SOD. Não foi evidenciado in vivo o aumento da expressão de VEGF e nem o sequestro do radical peroxil nos animais tratados com o extrato bruto. Os resultados dos ensaios in vitro (ORAC) mostraram uma maior capacidade de sequestro de radicais peroxil da fração acetato de etila (1192,35 ± 112,61 &#181;mol equivalente de Trolox/g de amostra seca) quando comparado com o extrato bruto (431,32 ± 7,17 &#181;mol equivalente de Trolox/g de amostra seca). A atividade anti Helicobacter pylori também foi avaliada, no entanto, o extrato bruto não apresentou atividade anti H.pylori. Ademais, o extrato bruto demonstrou um potencial anti-inflamatório, pois foi observada uma redução nos níveis de TNF-&#945; e L-selectina, após o tratamento em neutrófilos estimulados com LPS. Analisando os resultados sugere-se que K. pinnata possui um potencial terapêutico no combate de úlceras gástricas e possivelmente, anti-inflamatório, sendo que os flavonoides podem estar relacionados com o efeito biológico observado. / Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae) is a commonly used species in traditional medicine in Brazil and in other parts of the world, especially India, Africa and China, for the treatment of various diseases, including gastric ulcers. Phytochemical analysis revealed the presence of several constituents in this plant, especially flavonoids. The available pharmaceutical products to treat peptic ulcer have several side effects and, in most cases, do not prevent recurrence of the gastric lesions. Therefore, it is important to find a safer and more effective therapy. In order to evaluate safety, the in vitro cytotoxicity assay of crude extract from K. pinnata was performed. The IC50 value was 0,926 mg/mL corresponding to LD50 value (1341, 46 mg/kg). It was not determined IC50 value in vitro cytotoxicity assay for ethyl acetate fraction from K. pinnata. Neither the crude extract nor ethyl acetate fraction from K. pinnata showed phototoxicity. Microbial counting was performed on the K. pinnata-based drug in order to investigate microbiological contamination. The microbial count for aerobic / mesophilic bacteria was 6.9 x 104 CFU/g, and yeast count was 2.4 x 103 CFU/g, both values in agreement with the limits established by WHO. Endotoxin analysis was also performed for the crude extract (<4,0.105 UE/kg) and for ethyl acetate fraction (<2,7.105 UE/kg) from K. pinnata. In the phytochemical analysis several flavonoids were identified in the crude extract and ethyl acetate fraction of K. pinnata. In parallel to the phytochemical study, it was verified that the gastroprotective activity of the crude extract of K. pinnata involved prostaglandins and sulfhydril compounds. On the other hand, the mechanism of gastroprotection of the ethyl acetate fraction of K. pinnata is dependent on prostaglandins and nitric oxide. The healing activity of the crude extract of K. pinnata was also evaluated. According to the macroscopic results the dose of 200 mg/kg and 400mg/kg reduced the injury area, with a rate of 33% and 39%, respectively, after 7 days of treatment (p <0.05). Histological analysis showed regeneration of the gastric mucosa and re-establishment of the glandular architecture in groups treated with the crude extract (200 and 400 mg/kg). Antioxidant enzymes (catalase, superoxide dismutase and glutathione peroxidase) and VEGF expression were evaluated in the mechanism of gastric ulcer healing. The results showed that the antiulcerogenic activity was mediated by SOD. It was not demonstrated an increase in VEGF expression and nor in the in vivo sequestration of the peroxyl radical in the animals treated with crude extract. The results of in vitro assay (ORAC) showed a greater sequestering of peroxyl radical to the ethyl acetate fraction (1192,35 ± 112,61 &#181;mol equivalent of Trolox/g of ethyl acetate fraction) when compared to the crude extract (431,32 ± 7,17 &#181;mol equivalent of Trolox/g of crude extract) of K. pinnata. The anti Helicobacter pylori activity was also evaluated; however, the crude extract did not show anti H. pylori activity. However, the crude extract of K. pinnata demonstrated an anti-inflammatory potential, because TNF-&#945; and L-selectin levels were reduced after treatment in LPS-stimulated neutrophils. The analysis of the results suggests that K. pinnata has a therapeutic potential against gastric ulcers and possible anti-inflammatory properties, and the flavonoids may be linked to the biological effect.
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O efeito do bypass gástrico na doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com obesidade mórbida

Madalosso, Carlos Augusto Scussel January 2013 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição extremamente prevalente que demanda elevados custos sociais e econômicos. Sua ocorrência tem variado entre 5% e 31% da população adulta em vários estudos realizados no Brasil. A falta de critérios de definições da doença pode explicar tamanha variação percentual. No sentido de se compreender melhor o comportamento da doença, um amplo debate por reconhecidos estudiosos em DRGE foi conduzido com o propósito de se alcançar um consenso em termos de definição e caracterização dessa doença. DRGE ficou, assim, definida pelo então denominado Consenso de Montreal como a ocorrência de sintomas perturbadores e/ou complicações induzidas por refluxo de conteúdo gástrico para o esôfago. Quanto à etiologia, uma associação causal entre fatores ambientais, comportamentais e genéticos tem sido proposta. A obesidade, cuja prevalência tem aumentado mundialmente, é sabidamente uma condição que se encontra associada a sintomas típicos de refluxo ou lesão esofágica expressa por esofagite de refluxo, esôfago de Barrett ou adenocarcinoma do esôfago. Estudos populacionais podem subestimar a prevalência da DRGE em obesos em consequência da redução da percepção de sintomas nesse grupo de doentes. Os tratamentos utilizados na DRGE são o medicamentoso e o cirúrgico. Este último consiste na fundoplicatura associada à hiatoplastia com índices de sucesso próximos a 90%. Contudo, recidiva da DRGE após cirurgia antirrefluxo ocorre em cerca de um terço dos pacientes obesos. Recentemente, o bypass gástrico (BPG), padrão-ouro no tratamento da obesidade mórbida, tem sido proposto como alternativa no tratamento da DRGE. Este estudo teve por foco avaliar resultado do BPG em promover controle da DRGE através de parâmetros subjetivos e objetivos. A análise foi realizada em 53 pacientes consecutivos candidatos ao BPG que foram investigados no pré-operatório, aos 6 e aos 36 meses (média 39 meses) após o BPG. Os pacientes foram submetidos à avaliação subjetiva por questionário de sintomas de DRGE validado para língua portuguesa, através de sintomas, e objetiva com endoscopia e pHmetria de 24h. Além disso, foram avaliados radiologicamente para a presença pré-operatória de hérnia hiatal. O presente estudo conclui que os sintomas de DRGE, exposição ácida do esôfago e injúria mucosa do esôfago apresentam resposta favorável com o BPG que se mantém em seguimento superior a três anos. Resultados em longo prazo são necessários para confirmar essa operação como técnica de escolha para tratar DRGE em indivíduos com obesidade severa que buscam tratamento cirúrgico para aliviar sintomas típicos de refluxo.
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Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário

Franco, Eryvelton de Souza 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-12T14:30:00Z No. of bitstreams: 2 TESE Eryvelton de Souza Franco.pdf: 3532725 bytes, checksum: c93ccfb86752dddc797669a008066c87 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T14:30:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Eryvelton de Souza Franco.pdf: 3532725 bytes, checksum: c93ccfb86752dddc797669a008066c87 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / Chresta martii (Asteraceae) espécie encontrada na região do Xingó (semiárido do nordeste brasileiro), utilizada localmente no tratamento de disfunções gástricas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e genotóxicidade (in vivo), a citotóxicidade (in vitro) e atividade gastroprotetora de extratos e de frações semipurificas de Chresta martii e identificar seu composto majoritário. Três extratos orgânicos foram obtidos a partir das partes aéreas secas de C. martii utilizando como solvente (ciclohexano - ECCm, acetato de etila - EACm e etanol - EECm); o EACm foi fracionado em coluna de sílica gel 60 eluido com clorofórmio [F1; rendimento (10%)], clorofórmio/ acetato de etila (1/1); [F2; rendimento 6%)], acetato de etila [F3; rendimento (8%)] e acetato de etila/metanol (1/1) [F4; rendimento (5%)]. A caracterização fitoquímica dos extratos foi determinada por HPLC, enquanto as frações semipurificadas foram avaliadas por CCD e os compostos isolados oriundos do refracionamento foram identificados por Espectroscopia de Ressonância Nuclear Magnética 1H-RMN e 13C-RMN. Os extratos foram avaliados quanto a toxicidade aguda em camundongos Swiss webster (CSW) (2000 – 50 mg/kg; i.p. ou v.o.), citotoxicidade in vitro (50 μg/mL) frente à linhagens de células cancerígena (HL-60, NCI-H292 e MCF-7) humana e genotoxicidade em CSW (50 mg/kg; i.p.), através da técnica de micronúcleo em células de medula óssea. Os três extratos foram avaliados quanto a atividade gastroprotetora (50, 100 ou 200 mg/kg; v.o.) frente a lesões gástricas induzidas por indometacina (40 mg/kg, s.c.) ou etanol (0,2 mL/animal; v.o.) em CSW machos (25–30 g). As frações semipurificadas F1, F2, F3, F4 (50 mg/kg; v.o.) ou F1 (12,5, 25 ou 50 mg/kg; v.o.) foram avaliadas quanto a gastroproteção frente ao modelo de úlcera induzida por etanol. Os grupos controles positivos foram tratados com ranitidina (80 mg/kg, v.o.) ou omeprazol (30 mg/kg; v.o.) ou salina 0,9% (5 mL/kg; v.o.) controle negativo. O ECCm (2000 mg/kg; v.o. ou i.p.) não apresentou nenhum indício de toxicidade aguda ou registro de óbito. A DL50 estimada para (EACm e EECm) foi de 500 mg/kg; v.o. e 200 mg/kg; i.p.. O EACm (50 μg/mL) inibiu o crescimento das células tumorais HL60 (96,54% ± 0,22%), NCIH292 (73,43% ± 1,07%) e MCF-7 (15% ± 3,59%). A fração F1 foi capaz de induzir a formação de micronúcleo nos eritrócitos policromáticos (66,67% ± 4,32%) de CSW. Dentre os extratos avaliados, o EACm exibiu significante (p<0.05) atividade gastroprotetora nos modelos utilizados. A F1 (25 mg/kg; v.o.) revelou atividade gastroprotetora superior (p<0.05) aquela exibida pela ranitidina (80 mg/kg; v.o.) no modelo de úlcera induzida por etanol. O refracionamento da F1 originou 23 subfrações e dessas foram obtidos, por recristalização, dois compostos de cor amarela, amorfo, Rf: 0,46 e 0,31 (acetato de etila: clorofórmio 5:5). Os composto isolados foram identificados como flavonas: Chrisoeriol (rendimento – 0,43%) e o 3’,4’-Dimetoxiluteolina (rendimento – 0,58%). Os extratos (EACm e EECm) e a fração (F1) de Chresta martii apresentaram potencial citotóxico (in vitro) e genotóxico (in vivo), além de exibir toxicidade aguda classificada como de leve a moderada. A identifição do composto majoritário (3’,4’-Dimetoxiluteolina) presente na Chresta martii fornece provável suporte racional para a propalada utilização da espécie no tratamento de distúrbios gastrointestinal, conforme informações etnofarmacológica e experimentais em camundongos.
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Avaliação da Expressão Genética do TCF7L2 Após Cirurgia Bariátrica

MACEDO, Carlos Eduardo Soares de 23 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-28T13:37:34Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Carlos Eduardo Soares de Macedo.pdf: 1009580 bytes, checksum: b4ee26d2671e171607c2daa6d85a4824 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-28T13:37:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Carlos Eduardo Soares de Macedo.pdf: 1009580 bytes, checksum: b4ee26d2671e171607c2daa6d85a4824 (MD5) Previous issue date: 2015-02-23 / INTRODUÇÃO: Obesidade e diabetes tipo 2 (DM 2) são um crescente problema de saúde. O fator de transcrição 7-like 2 (TCF7L2) é o gene mais associado ao DM 2 e sua potencial associação com a obesidade tem sido aventada em estudos recentes. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do tratamento cirúrgico da obesidade na expressão do TCL7F2 e suas associações com o índice de massa corpórea (IMC) e o DM 2. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo tipo coorte, amostras de sangue periférico de 26 pacientes portadores de obesidade foram colhidas antes da cirurgia bariátrica e após um ano de seguimento, foi extraído RNA das amostras por sistema automatizado QIAsymphony® (QIAGEN©), Realizou-se PCR em tempo real, utilizando reagentes SYBR® Green PCR Kit (QIAGEN©) através do RotorGene Q® (QIAGEN©). As variáveis categóricas foram avaliadas utilizando o teste do qui-quadrado com a correção de Fisher quando necessário e as variáveis contínuas com o teste t-student, modelos de regressão linear foram criados para avaliar a relação do IMC com a expressão genética. Apenas associações com p-valor < 0,05 foram consideradas significativas. RESULTADOS: a expressão genética do TCF7L2 após a cirurgia bariátrica não se alterou na população como um todo (p-valor= 0,38), contudo, nos pacientes diabéticos, houve redução significativa (27%, p-valor= 0,021). Houve tendência à diferença (p-valor 0,051) entre a proporção de pacientes diabéticos que apresentaram alguma redução da expressão (81,88%) em relação aos não diabéticos (40%). A expressão préoperatória dos pacientes diabéticos foi significativamente maior em relação aos não diabéticos (p-valor= 0,042). Houve correlação positiva entre IMC e os valores do dCt (delta cycle threshold) do TCF7L2 antes e após a cirurgia bariátrica (p-valor= 0,037 e 0,007 respectivamente), ou seja, quanto maior o IMC do paciente menor a expressão do gene. Houve correlação positiva estatisticamente significativa entre a redução de IMC e a expressão do TCF7L2 (p-valor= 0,027), ou seja, quanto maior a redução de IMC maior o aumento de expressão genética comparada com os valores pré-operatórios. CONCLUSÃO: A expressão do TCF7L2 um ano após a cirurgia bariátrica não se alterou na população estudada, apenas nos pacientes diabéticos mostrou-se uma redução estatisticamente significativa. A expressão do TCF7L2 foi significativamente maior no grupo diabético antes da cirurgia bariátrica. Houve correlação positiva entre os valores do dCt do TCF7L2 e o IMC tanto no pré quanto no pós-operatório. A redução de IMC foi significativamente associada a aumento da expressão do TCF7L2.

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