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Influência dos polimorfismos do gene do receptor adrenérgico beta2 na regulação cardiovascular de jovens normotensos / Influência dos polimorfismos do gene do receptor adrenérgico beta2 na regulação cardiovascular de jovens normotensos.Atala, Magda Maya 11 December 2006 (has links)
O sistema nervoso (SN) autonômico é fundamental na regulação cardiovascular. A análise da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), no domínio do tempo e da freqüência, expressa a modulação autonômica cardíaca, pois reflete a atividade do SN simpático (receptores adrenérgicos) e do SN parassimpático (receptores muscarínicos) sobre Nó Sinoatrial. As variantes genéticas funcionais (polimorfismos) do receptor adrenérgico beta2 vêm sendo associadas a diferentes estados funcionais do receptor e a diversos fenótipos cardiovasculares. Investigamos em 218 de jovens normotensos (entre 18 a 30 anos) a associação dos polimorfismos do receptor adrenérgico beta2 tipo Gln27Glu (Gln/Gln, Gln/Glu e Glu/Glu) e tipo Arg16Gly (Arg/Arg, Arg/Gly e Gly/Gly) com o perfil antropométrico e com os fenótipos cardiovasculares: o balanço autonômico para o coração (análise da VFC), a noradrenalina sérica, e variáveis hemodinâmicas, que foram registradas durante o repouso (5min) e o tilt test (teste de estresse postural, 5 min). Resultados: polimorfismo beta2 tipo Gln27Glu - comparados aos portadores do genótipo Gln/Gln, os indivíduos com genótipos Glu/Glu e Gln/Glu apresentaram uma menor relação cintura/quadril (p=0,008) e uma maior atividade simpática em resposta ao tilt teste, ou seja, maior aumento do componente LF (p=0,027) e maior relação LF/HF (p=0,014); polimorfismos beta2 tipo Arg16Gly - portadores do genótipo Arg/Arg apresentaram maior queda do índice alfa durante o tilt test, comparados aos outros genótipos; associação de polimorfismos (haplótipos) - portadores do haplótipo Gln27Gln/Arg16Gly apresentaram maior incremento da FC quando comparados aos portadores dos haplótipos Gln27Gln/Gly16Gly (p=0,06). Conclusão: foi possível detectar que os polimorfismos do receptor adrenérgico beta2 tipo Gln27Glu e tipo Arg16Gly têm impacto sobre o balanço autonômico cardíaco, respectivamente, aumentando a atividade simpática para o coração e diminuindo a atividade baroreflexa durante manobra de estresse postural, em indivíduos jovens normotensos / The autonomic nervous system (NS) has a pivotal role in cardiovascular control. Time domain and spectral analyzes of heart rate variability (HRV) indicates cardiac autonomic modulation, since it reflects the sympathetic (adrenergic receptors) and parasympathetic (muscarinic receptors) nerve activity over the Sinoatrial Node. Polymorphisms of the adrenergic receptor beta2 have been associated to different functional state of receptor and cardiovascular phenotypes. We analyzed in 218 young normotensive subjects (18-30 years old) the association of polymorphisms of the adrenergic receptor type Gln27Glu (Gln/Gln, Gln/Glu e Glu/Glu) and type Arg16Gly (Arg/Arg, Arg/Gly e Gly/Gly) with anthropometric data and cardiovascular phenotypes: cardiac autonomic balance (HRV), norephinefrine levels, and hemodynamic parameters, which were registered during rest (5min) and tilt test (5 min). Results: beta2 polymorphism type Gln27Glu - compared to subjects with genotype Gln/Gln, subjects with genotype Glu/Glu e Gln/Glu showed a lower WHR (p=0,008) and a higher increase in sympathetic activity during tilt teste, i.e., a higher increase in LF component (p=0,027) and LF/HF relation (p=0,014); beta2 polymorphism type Arg16Gly - subjects with genotype Arg/Arg demonstrated a higher decrease in alpha index during tilt test, compared to other genotypes; polymorphism association (haplotype) - subjects with Gln27Gln/Arg16Gly had a higher increase in hear rate compared to subjects with haplotype Gln27Gln/Gly16Gly (p=0,06). Conclusion: it was possible to detect in young normotensive subjects that polymorphisms of the adrenergic receptor type Gln27Glu and type Arg16Gly have an impact over cardiac autonomic balance, respectively, increasing the cardiac sympathetic activity and decreasing the baroreflex sensibility during tilt test
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Marcadores moleculares para análise do polimorfismo genético relacionado à resposta de Plasmodium falciparum aos antimaláricos / Molecular markers for analysis of genetic polymorphism related to the response of Plasmodium falciparum to antimalarialsInoue, Juliana 30 April 2014 (has links)
A malária é responsável por cerca de 207 milhões de casos e 627 mil óbitos em todo o mundo. No Brasil, em 2013, foram registrados mais de 167 mil casos. Um dos grandes desafios para o controle da doença é o desenvolvimento de resistência aos antimaláricos. Dentre as cinco espécies que podem causar malária em seres humanos, Plasmodium falciparum é a que apresenta maior habilidade de desenvolver resistência a quase todas as classes de medicamentos utilizados no tratamento. Estudos com marcadores moleculares têm associado mutações em diversos genes à resistência aos antimaláricos. A mutação K76T no gene pfcrt é relacionada à resistência à cloroquina. Mutações em pfmdr1 e aumento de seu número de cópias foram associados à resistência a diversos antimaláricos, como quinino, mefloquina e derivados de artemisinina. A resistência aos antifolatos é associada a mutações nos genes pfdhfr e pfdhps. Mutações nos genes pfATPase6 e pfAP2-u têm sido relacionadas à diminuição de sensibilidade à artemisinina. O monitoramento dessas mutações e suas associações às respostas in vivo e in vitro aos antimaláricos pode contribuir para a escolha de terapêutica para o controle da doença. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil genético relacionado à resistência em P. falciparum ao longo de 27 anos. Foram analisadas amostras de P. falciparum coletadas no período entre 1984 e 2011, de pacientes atendidos em serviços de saúde nos estados do Pará e São Paulo, com infecções provenientes principalmente de países da América do Sul e África. A análise do gene pfcrt mostrou frequência de 100% da mutação K76T nas amostras de países da América do Sul ao longo das décadas analisadas. Este resultado é concordante com o fenótipo de resistência à cloroquina observado em 100% das amostras testadas in vitro para sensibilidade a este antimalárico. Amostras de países africanos apresentaram o genótipo selvagem em infecções únicas ou mistas. Com relação ao gene pfmdr1, a análise do códon 86 mostrou surgimento do mutante 86Y na última década em amostras da América do Sul e ocorrência de alelos selvagens e mutantes em amostras da África. Na análise do códon 1246 foi observada predominância do mutante 1246Y nas amostras sul-americanas e do selvagem D1246 nas africanas. Com relação ao gene pfdhfr, as amostras brasileiras apresentaram frequência de 100% dos mutantes 51I e 108N. O mutante 59R não foi observado no período 1980-1990, mas estava presente em 22,6% das amostras de 2000-2010. A análise do gene pfdhps das amostras brasileiras mostrou frequência de 100% do mutante 437G em todas as décadas e diminuição da frequência de 540E no período 2000-2010 em relação aos anteriores. O sequenciamento do gene pfATPase6 revelou a ocorrência de mutações que já haviam sido relatadas anteriormente, porém seu papel na resistência aos derivados de artemisinina ainda não foi elucidado. Na análise do gene pfAP2-? foram observadas duas novas mutações. Não foram observadas associações entre as mutações estudadas e a resposta in vivo e in vitro à mefloquina, quinino e derivados de artemisinina. Este estudo permitiu a avaliação do perfil genético de P. falciparum, com análise de marcadores moleculares relacionados à resistência a diversos antimaláricos, em amostras coletadas ao longo de 27 anos em que o parasito foi submetido à pressão de diferentes esquemas terapêuticos adotados no Brasil / Malaria is responsible for 207 million cases and 627 thousand deaths worldwide. In Brazil, in 2013, more than 167 thousand cases were reported. The major challenge for malaria control is the emergence and spread of resistance to antimalarials. Among the five species able to cause malaria in humans, Plasmodium falciparum presents ability to develop resistance to almost all classes of drugs for malaria treatment. Studies with molecular markers have associated mutations in several genes to antimalarial resistance. The mutation K76T in pfcrt is related to chloroquine resistance. Polymorphisms in pfmdr1 and increased copy number were associated to several antimalarials resistance, such as quinine, mefloquine and artemisinin derivatives. Resistance to antifolates is associated to mutations in pfdhfr and pfdhps genes. Mutations in pfATPase6 and pfAP2-u were linked to decreased sensibility to artemisinins. The monitoring of these mutations and their association with in vivo and in vitro responses may contribute to the choice of therapeutics for malaria control. The aim of the present study was to analyze the genetic profile related to resistance in P. falciparum over twenty-seven years. Samples collected from 1984 to 2011 from patients enrolled at health facilities in Para and Sao Paulo States were assessed. The origin of infections was mainly from South America and Africa countries. Pfcrt analysis showed that all samples from South America countries harbored the K76T mutation over the four decades, in agreement with the resistant phenotypic response of samples tested in vitro for chloroquine. African samples presented the wild type in mixed or single infections. Regarding to the pfmdr1 gene, the emergence of the mutant 86Y was observed in the last decade in South American samples and occurrence of both, mutant and wild type, in African ones. The analysis of 1246 showed only the mutant 1246Y in South American samples and the wild type D1246 in samples from Africa. Regarding to pfdhfr gene, the frequency of mutants 51I and 108N was 100% in Brazilian samples. The mutant 59R was not observed in the period 1980-1990 and it was present in 22.6% in samples from 2000-2010. The mutant 437G of pfdhps gene was observed in 100% of Brazilian samples in all decades and the frequency of mutant 540E decreased in the period 2000-2010 when compared to 1980-1990. The sequence analysis of pfATPase6 gene showed mutations previous described, but their role in artemisinin resistance is not well defined. Two novel mutations were observed in pfAP2-? gene. No association between the polymorphisms studied and in vivo or in vitro responses to mefloquine, quinine and artemisinin derivatives was observed. This study enabled the knowledge of P. falciparum genetic profile regarding to mutations related to resistance in samples collected over twenty-seven years, when the parasite was exposed to selective pressure of several therapeutic schemes adopted in Brazil
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Análise de genes moduladores do fenótipo de virilização genital em mulheres com a forma clássica da deficiência da 21-hidroxilase / Analysis of modulatory factors involved in the phenotype of external genitalia virilization in females with classical form of 21-hydroxylase deficiencyKaupert, Laura Cesar 04 October 2012 (has links)
A hiperplasia adrenal congênita (HAC) por deficiência da enzima 21-hidroxilase (21OH) é uma doença autossômica recessiva que compromete a síntese de cortisol e/ou aldosterona. É a causa mais frequente de distúrbio da diferenciação sexual 46,XX. Apresenta uma diversidade fenotípica, a qual é decorrente de mutações no gene CYP21A2. Observa-se forte correlação do comprometimento da atividade enzimática predita pelo genótipo com a forma de apresentação clínica e com os valores hormonais; entretanto, esta correlação não é observada com o grau de virilização pré-natal da genitália externa em mulheres com a forma clássica. Supomos que variações inter-individuais na ação, síntese e metabolismo dos andrógenos possam influenciar o fenótipo da virilização. Objetivos: avaliar se variantes alélicas em genes relacionados a ação, síntese ou metabolismo de andrógenos na vida fetal possuem um efeito modulatório na variabilidade fenotípica da virilização genital em mulheres com a forma clássica carreando genótipos 21OH semelhantes. Também serão avaliadas se diferenças na expressão tecidual local dos genes HSD17B5, SRD5A1, SRD5A2 e RA influenciariam esta variabilidade fenotípica da forma clássica. Casuística: foram selecionadas 187 mulheres com a forma clássica da HAC 21OH provenientes de 4 centros médicos. Dados clínicos, hormonais e o grau de virilização genital foram obtidos de forma retrospectiva da análise de prontuários. A intensidade de virilização genital foi classificada de acordo com a escala de Prader (P) e as pacientes foram divididas em 4 grupos: P I+II, P III, P IV e P V. As pacientes também foram agrupadas de acordo com o genótipo 21OH: grupo A carreadoras de mutações que predizem < 2% de atividade enzimática residual (n= 122) e grupo B carreadoras de mutações que predizem 3 a 7% de atividade residual (n= 58). Metodologias: foram amplificadas e re-sequenciadas as regiões que flanqueiam os exons dos genes CYP3A7, PXR e CAR. Para as variantes funcionais, foram re-sequenciados os exons 12-13 do POR e a região promotora do HSD17B5. As variantes V89L e A49T do SRD5A2 foram rastreadas por PCR-RFLP e o nCAG do RA por eletroforese capilar e análise pelo GeneScan. A determinação da expressão gênica em pele genital foi feita por PCR em tempo real utilizando os genes endógenos CYC, PGK1 e B2M. Os testes t-test, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Fisher e regressão linear uni- e múltipla foram utilizados na análise estatística. Resultados: o Prader score no genótipo A variou de II a V (III: III IV) e no genótipo B de I a V (III: II - III) (P< 0,001). Foram encontradas em 2,5% dos alelos a variante CYP3A7*1C, em 24% CYP3A7*2, 31% rs2307424 CAR, 25% A503V POR, 33% -71G HSD17B5, 17% rs2518047 HSD17B5, 31% V89L SRD5A2 e em 1% dos alelos a variante A49T SRD5A2. Foi identificada associação das variantes rs2307424 CAR (P= 0,023 ;r2= 0,253) e rs2518047 HSD17B5 (P= 0,006; r2= 0,144) com o grau de virilização genital, tem sido encontradas em maior frequência no grupo de pacientes com virilização mais intensa. Todas as outras variantes não apresentaram associação com o Prader score (P> 0,05). As diferenças de expressão de todos os genes analisados em amostras de pele genital não foram estatisticamente significantes (P> 0,05), embora observou-se que em 4/7 amostras de pacientes com Prader score IV houve uma super-expressão do gene SRD5A2 em relação a 1/5 pacientes com Prader score III. Conclusão: neste estudo multicêntrico observamos que o genótipo 21OH se correlacionou com a intensidade de virilização genital em mulheres com a forma clássica. A variante rs2307424 do gene CAR, relacionada ao metabolismo pré-natal de andrógenos, e a variante rs2518047 do gene HSD17B5, relacionada à síntese de testosterona, associaram-se à fenótipos de virilização mais intensos. Não identificamos diferenças na expressão tecidual dos genes relacionados à síntese e/ou ação periférica de andrógenos em pacientes com os diferentes graus de virilização / Congenital Adrenal hyperplasia (CAH) due to 21-hydroxylase deficiency (21OH) is an autosomic recessive disorder characterized by an impairment in the cortisol and/or aldosterone synthesis, being the most frequent cause of 46,XX disorder of sex development. The disease presents a wide phenotypic variability resulting from different CYP21A2 gene mutations and a strong correlation has been observed among genotypes, clinical forms and basal hormone levels. However, this correlation is not observed regarding the degree of prenatal external genitalia virilization in females and an interindividual variability in the synthesis, metabolism and/or peripheral action of androgens could corroborate for these findings. Objectives: to evaluate if allelic variants in genes related to the androgen synthesis, metabolism and peripheral action could modulate the genital phenotype in CAH females bearing similar CYP21A2 mutations. Differences in the HSD17B5, SRD5A1, SRD5A2 and RA gene expression in genital skin were evaluated among patients with different degrees of external genital virilization. Patients: were selected 187 CAH females and clinical and hormonal data were retrospectively evaluated. The degree of external genitalia virilization was classified according to Prader (P) scores and patients were divided into 4 groups: P I+II, P III, P IV and P V. Patients were also grouped according to 21OH genotypes: group A bearing mutations predicting < 2% of residual enzymatic activity (n= 122) and group B between 3 to 7% (n= 58). Methodology: the exonic flanking regions of CYP3A7, PXR e CAR genes were PCR amplified and sequenced. The exons 12-13 of POR and the promotor region of HSD17B5 were sequenced to screen the functional polymorphisms. The V89L and A49T SRD5A2 alleles were screened by PCR-RFLP and the CAG polymorphic tract of AR gene by capillary electrophoresis and GeneScan analysis. The differential gene expression in genital skin was evaluated by real time PCR and the CYC, PGK1 e B2M housekeeping genes were used. The t-test, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Fisher and uni- and multiple linear regression tests were used in statistical analysis. Results: Prader score in group A varied from II to V (III: III - IV) and in group B from I to V (III: II - III) (P< 0,001). The CYP3A7*1C allele was identified in 2.5% of alleles, CYP3A7*2 in 24%, rs2307424 CAR in 31%, A503V POR in 25%, -71G HSD17B5 in 33%, rs2518047 HSD17B5 in 17%, V89L SRD5A2 em 31% and A49T SRD5A2 in 1% of alleles. The rs2307424 CAR (P= 0.023; r2= 0.253) and rs2518047 HSD17B5 variants (P= 0.006; r2= 0.144) were associated with the degree of external genitalia virilization, and they were found in a higher frequency in more virilized patients. The remaining variants were not associated with Prader scores (P> 0.05). The HSD17B5, SRD5A1, SRD5A2 and RA gene expressions did not significantly differ between patients presenting Prader score III and IV (P> 0.05); however, 4/7 samples from patients with Prader IV and just 1/5 patients with Prader III presented an increased SRD5A2 expression. Conclusion: In this multicentric study the 21OH genotypes were correlated with the degree of external genitalia virilization in CAH females. The rs2307424 CAR and the rs2518047 HSD17B5 variants, related to the prenatal androgen metabolism and synthesis, respectively, explained some of the interindividual variability of genital phenotype in CAH females bearing similar CYP21A2 mutations. Differences in the expression of genes involved in the peripheral androgen action did not corroborate for the variability of genital phenotype in CAH
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Densidade mamária e polimorfismo do gene do receptor estrogênico em mulheres com mamas densas após a menopausa / Breast density and polymorphism of the estrogen receptor gene in women with hight breast density after menopauseSouza, Marilene Alícia 19 October 2012 (has links)
Introdução: Polimorfismo é variação genética de ocorrência habitual na população em geral, encontrado em frequência superior a 1%. Há vários polimorfismos conhecidos no gene do receptor estrogênico alfa, alguns dos quais podem modificar a função do receptor e a ação dos estrogênios. Associação de polimorfismos no gene do receptor estrogênico alfa e risco de doenças, incluindo o câncer de mama, tem sido objeto de grande interesse, porém existem poucos estudos publicados sobre a prevalência destes na população brasileira. Objetivos: Verificar em mulheres com mamas densas após a menopausa; 1) A distribuição dos fatores de risco para câncer de mama; 2) A frequência dos polimorfismos do gene do receptor estrogênico alfa Pvull, Xbal e (GT)n; 3) A associação entre os resultados moleculares e os fatores de risco para o câncer de mama. Casuística e métodos: Estudo observacional realizado na divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em 308 mulheres com idade entre 45 e 65 anos, mamas densas, que estavam há pelo menos um ano sem menstruar, que não faziam uso de terapia hormonal há 1 ano ou mais e sem antecedente pessoal de câncer de mama e ovário. Caracterizaram-se na história clínica e no exame físico, idade da menarca e da menopausa, paridade, idade ao nascimento do primeiro filho, antecedentes familiares de câncer de mama, hábito de fumar, ingestão de bebida alcoólica e o Índice de Massa Corpórea. Foi coletada amostra de sangue periférico para extração do DNA genômico e determinação dos polimorfismos presentes no intron 1 (Pvull e Xbal) e na região promotora do éxon 1 (GT)n e dosagens de glicemia, colesterol total e frações, insulina, IGF1, TSH, T3, T4, FSH, LH e estradiol. Resultados: Os fatores considerados de risco para o câncer de mama, menarca antes dos 12 anos (35,38%), nuliparidade ou idade ao ter o 1º filho após os 28 anos (41,66%), história familiar de câncer de mama (19,16%) e sobrepeso/obesidade (62,01%) foram mais prevalentes nessa população. A cor branca foi a mais frequente, coincidindo com os resultados de outros estudos, e a menopausa tardia não se mostrou um fator de influência nessa população. As frequências alélica e genotípica para os SNPs no RE?-397-Pvull e Xbal foram: P=43,99%; p=56,01%; pp=32,14%, Pp=47,73% e PP=20,13%; X=41,56%, x=58,44%; xx=33,44%, Xx=50,00% e XX=16,56%, respectivamente. Para o polimorfismo de repetição STRs (GT)n, os genótipos mais frequentes foram 14, 15 e 16, com predomínio da repetição 16. As distribuições alélica e genotípica dos polimorfismos (Pvull, Xbal e GTn), não sofreram influências significativas dos fatores de risco pesquisados. Conclusão: Os fatores de risco para o câncer de mama foram mais prevalentes nessa população de mulheres com mamas densas, embora, não tenham mostrado associações significativas com os polimorfismos estudados. Estudos caso controle adicionais são necessários para melhor compreender a associação destes polimorfismos e o câncer de mama. / Introduction: Polymorphism is genetic variation of usual occurrence in the general population, found with frequency higher than 1%. There are several known polymorphisms in the estrogen receptor alpha (ER?), some of which can modify the receptor function and the action of the estrogen. Association of polymorphisms in the estrogen receptor alpha gene and risk of diseases, including breast cancer, has been a subject of great interest, but there are few published studies on the prevalence of these in the Brazilian population. Objective: Checking on women with high breast density after menopause; 1) the distribution of risk factors for breast cancer; 2) the frequency of polymorphism of the estrogen receptor alpha gene Pvull, Xbal and (GT)n; 3) the association between the molecular results and the risk factors for breast cancer. Methods: Observational study carried out in the Gynecology Department of the Hospital das Clínicas of Medical School of São Paulo University, in 308 women aged between 45 and 65 years-old, high breast density, who were at least one year without menstruating and did not use hormone therapy for 1 year or more and no personal history of breast and ovarian cancer. It was characterized on clinical history and physical examination: age of menarche and menopause, parity, age at birth of first child, family history of breast cancer, smoking, alcohol intake and body mass index. Peripheral blood sample was collected for DNA extraction and determination of genomic polymorphisms present in the intron 1 (Pvull and Xbal), in the promoter region of exon 1 (GT)n, dosages of blood glucose, total cholesterol and fractions, insulin, IGF1, TSH, T3, T4, FSH, LH, and estradiol. Results: The factors considered of risk for breast cancer, menarche before age 12 (35.38%), nulliparity or first child after the 28 years-old (41.66%), family history of breast cancer (19.16%) and Overweight/obesity (62.01%) were more prevalent in this population. The Caucasian were the most frequent, coinciding with the results of other studies, and late menopause was not a factor of influence in this population. The allele and genotypic frequencies for SNPs in ER?-397-Pvull and Xbal were: P = 43.99%; p = 56.01%; pp = 32.14%, Pp = 47.73% and PP = 20.13%; X = 41.56%, x = 58.44%; xx = 33.44%, Xx = 50.00% and XX = 16.56%, respectively. For the STRs repeat polymorphism (GT)n, the most common genotypes were 14, 15 and 16, with a predominance of repeat 16. The allele and genotypic distributions of polymorphisms (Pvull, Xbal and GTn), did not suffer significant influences of the risk factors surveyed. Conclusion: The risk factors for breast cancer were more prevalent in this population of women with high breasts density, although have not shown significant associations with polymorphisms studied. Additional studies case-control are needed to better understand the Association of these polymorphisms and breast cancer.
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Estudo dos polimorfismos das paraoxonases 1 e 2 em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana e avaliação do potencial de peroxidação lipídica / Frequency of the Paraoxonase 1 and 2 genetic polymorphisms and analysis of the lipid peroxidation in plasma of HIV positive patientsMaselli, Luciana Morganti Ferreira 11 September 2007 (has links)
A paraoxonase sérica humana (PON) vem sendo amplamente estudada. Além da capacidade de PON1 em hidrolisar compostos organofosfatados, sabe-se, atualmente, que toda a família PON (composta por PON1, PON2 e PON3) promove a proteção de lípides, incluindo-se a lipoproteína de baixa densidade (LDL) contra a oxidação. O gene da PON1 sérica apresenta dois sítios polimórficos bem determinados: a troca Gln192Arg (Q/R) e Met55Leu, os quais estão associados com diferenças na atividade e concentrações séricas da enzima, respectivamente. Também o polimorfismo Cys311Ser parece contribuir sinergisticamente com o alelo PON1-192R quanto ao risco cardiovascular em algumas populações. Já foi demonstrado, por sua vez, que pacientes infectados pelo vírus HIV podem desenvolver dislipidemia e que tanto a atividade como a concentração de PON1 podem ser influenciadas por esta infecção. O objetivo deste estudo foi determinar as freqüências alélicas dos polimorfismos genéticos PON1-192QR, PON1-55LM, PON2-311SC e PON2-148AG, bem como avaliar a atividade de PON1 e a peroxidação lipídica no plasma de indivíduos portadores de HIV. Materiais e Métodos após aprovação pela comissão de ética e da aplicação do termo de consentimento pós-esclarecido, 350 (264 homens e 86 mulheres) pacientes infectados pelo HIV foram incluídos no estudo. Foi avaliado ainda um grupo de 32 (23 homens e 9 mulheres) indivíduos recentemente diagnosticados como portadores do vírus. Uma população saudável composta por 179 doadores de sangue, todos de sexo masculino, foi avaliada como controle. Após a extração do DNA, procedeu-se à genotipagem para os polimorfismos de PON1 e PON2 através de PCR-RFLP. A atividade paraoxonase de PON1 foi avaliada por espectrofotometria empregando-se paraoxon como substrato. O colesterol total, VLDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicérides foram determinados por métodos padrão. A fração LDL-colesterol foi calculada pela fórmula de Friedwald. Resultados As freqüências alélicas para os polimorfimos de PON1 nos pacientes foram: 36,43% para o alelo PON1-192R, 57,86% para PON1-55L, 65,57% para PON2-311S e 76,43% para o alelo PON2-148A. No grupo de indivíduos recentemente diagnosticados como portadores de HIV estas freqüências foram 37,50%, 51,56%, 81,25% e 68,75, respectivamente. No grupo composto pelos saudáveis, a freqüência alélica de PON1-192R foi 43,02%, a de PON1-55L foi 68,99%, a do alelo PON2-311S foi 67,60% e, por fim, a freqüência do alelo PON2-148A foi 75,14%. Conclusões As distribuições alélicas dos polimorfimos em PON1 e PON2 foram similares dentre os portadores de HIV e os controles. A relação entre os genótipos PON1-192QR e/ou PON1-55LM e a atividade de PON1 em pacientes não diferiu daquela observada nos controles. Observou-se ainda, aumento do colesterol, dos triglicérides e da peroxidação lipídica no plasma dos infectados pelo vírus e, nos pacientes, uma maior atividade enzimática dentre os possuidores de contagem de linfócitos CD4+ acima de 500 células por mm3. / Human serum paraoxonase (PON) has been the subject of a number of studies. Beside the capacity of PON1 in hydrolyzing organophosphate compounds, it is known now that the entire PON family (which comprises PON1, PON2 and PON3) protects lipids, including low-density lipoprotein (LDL), from oxidation. Serum PON1 gene presents two well-determined genetic polymorphic sites: a Gln192 Arg (Q/R) and Met55 Leu, which are associated with differences in enzymatic activity and serum concentrations, respectively. Moreover, PON2 Cys311 Ser polymorphism seems to contribute synergistically with PON-192R allele to cardiovascular risk in some populations. It has been shown that HIV infected patients may develop dyslipidemia and that PON1 activity and concentration may be influenced by this infection. The aim of this study was to determine allelic frequencies of PON1-192QR, PON1-55LM, PON2-311SC and PON2-148AG genetic polymorphisms, evaluate PON1 activity and lipid peroxidation in plasma of HIV patients. Methods and Subjects after ethical committee approval and written consent, 350 (264 men and 86 women) HIV infected patients were included in the study. It was also evaluated a group of 32 recently diagnosed HIV individuals (23 men and 9 women). As controls, a healthy population formed by 179 men, blood donors, was studied. After DNA extraction PON1 and PON2 genotyping were performed by PCR-RFLP. Paraoxonase activity of PON1 was evaluated spectrofotometrically using paraoxon as substrate. Serum cholesterol, VLDL-cholesterol, HDL-cholesterol and triglycerides were analyzed by standard methods. LDL-cholesterol was calculated by Friedewald formula. Results: Allelic frequencies for PON1 polymorphisms in patients were: 36,43% for PON1-192R, 57,86% for PON1-55L, 65,57% for PON2-311S and 76,43% for PON2-148A. In recently diagnosed individuals these frequencies were 37,50%, 51,56%, 81,25% and 68,75% respectively. In controls, PON1-192R allelic frequency was 43,02%, PON1-55L was 68,99%, PON2-311S was 67,60% and PON2-148A was 75,14%. Conclusion: Allelic distributions of PON1 and PON2 polymorphisms were similar in HIV patients and controls. The relationship between PON1-192 QR and/or PON1-55LM genotypes and enzyme activity in patients were not different from controls. It was also observed an elevation of cholesterol, tryglicerides and lipid peroxidation levels in plasma of infected patients and, in this group, a higher activity in those which CD4+ cells counting was more than 500 cell/mm3.
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Rizikové chování v závislosti na genu alela A1 pro dopaminový receptor D2 / Risk behavior based on the gene allele A1 for dopamine receptor D2.EGRIOVÁ, Simona January 2019 (has links)
The studies that have been published since 1990 which are dealing with the relationship of the genetic polymorphism of the dopamine D2 receptor gene (DRD2) in relation to alcoholism or other disorders or diseases have brought contradictory results. These results have led the author of this thesis to closely investigate the relationship between the genetic polymorphism of the A1 allele gene for DRD2 and hazardous alcohol consumption in the Czech Republic with a focus on the artistic area. A total of 29 participants (15 artists and 14 "non-artists") were involved in the study. The criterion for selecting the examined sample was the type of professional focus (artistic, non-artistic). A genetic analysis of blood (PCR-RFLP method) was used to determine the genotype. Only in the "non-artistic" group the presence of the genetic polymorphism of the A1 allele for DRD2 was found (a predisposition to a risk behavior in relation to alcohol). Additional parameters were found using EEG, an AUDIT test and a temperament questionnaire. A statistical analysis confirmed an association between the appearance of the A1 allele for DRD2 and a higher amplitude of the P300 component (p = 0.0000421). Statistically proven riskier alcohol consumption was found among introverted artists (n = 9) in the AUDIT test (p = 0.02298).
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Avaliação da associação dos polimorfismos C1236T, C3435T e G2677T/A no gene ABCB1 a marcadores de resposta ao mesilato de imatinibe em pacientes com leucemia mieloide crônica / Evaluation of the association of C1236T, C3435T and G2677T/A polymorphisms on ABCB1 gene to response markers to imatinib mesylate in patients with chronic myeloid leukemiaVivona, Douglas 01 February 2011 (has links)
A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma expansão clonal da célula progenitora hematopoiética, traduzindo-se por hiperplasia mielóide, leucocitose, neutrofilia, basofilia e esplenomegalia. O cromossomo Filadélfia é característico da doença, sendo produto da translocação t(9;22) (q34;q11), resultando na fusão dos genes ABL e BCR. Esta fusão gera um gene híbrido que produz uma proteína com elevada atividade tirosinoquinase que tem um papel central da patogenia da LMC. O mesilato de imatinibe (MI) é um derivado da fenilaminopirimidina que inibe a proteína-tirosina quinase ABL in vitro e in vivo. O MI interage com transportadores de membrana de efluxo, como o ATP binding cassette B1 (ABCB1). Polimorfismos no gene ABCB1 têm sido associados com alteração na sua funcionalidade e podem estar envolvidos na resposta ao tratamento farmacológico. Este estudo tem por objetivo investigar a relação dos polimorfismos C1236T, C3435T e G2677T/A no gene ABCB1 com marcadores de resposta ao tratamento com MI, em indivíduos com LMC, e determinar os fatores de predisposição de resposta ao MI. Foram incluídos 118 pacientes portadores de LMC. Foram constituídos dois grupos: Grupo 1 com 70 pacientes com resposta citogenética completa com a dose padrão de MI (400 mg/dia de MI) por até 18 meses e, Grupo 2 com 48 pacientes sem resposta citogenética completa com a dose inicial de 400 mg/dia de MI ou que perderam esta resposta ao longo do tratamento . Amostras de sangue foram obtidas para: quantificação de BCR-ABL1, extração de DNA genômico e análise citogenética de banda G. As análises dos polimorfismos foram realizadas por PCR-RFLP. A resposta ao tratamento foi avaliada segundo os critérios da European LeukemiaNet. A distribuição da frequência dos genótipos dos polimorfismos C1236T, C3435T e G2677T/A foi similar nos dois gêneros e entre brancos e não brancos. Não houve influência dos polimorfismos estudados no risco de desenvolvimento da LMC e na resposta ao MI. O haplótipo ABCB1 1236CT/2677GT/3435CT (para os polimorfismos C1236T/G2677T/C3435T no gene ABCB1) foi encontrado em 51,7% dos pacientes com resposta molecular maior (P=0,010). Houve tendência a maior frequência de pacientes portadores de genótipos 1236 CT e TT no grupo de respondedores (86,7%) quando foi analisada a resposta molecular completa (p=0,069). O mesmo aconteceu no grupo de não respondedores quando foi considerado o polimorfismo C1236T. Houve tendência a maior frequência de resposta molecular completa em portadores de genótipo 2677 GT+TT+TA nos dois grupos (respondedores P=0,074 e não respondedores P=0,076). Em conclusão, os genótipos e haplótipos para os polimorfismos ABCB1 C1236T, C3435T e G2677T/A estão associados com a resposta molecular em portadores de LMC respondedores ao tratamento com MI. / The chronic myeloid leukemia (CML) is a clonal expansion of the hematopoietic progenitor cell, representing myeloid hyperplasia, leukocytosis, neutrophilia, basophilia and splenomegaly. The Philadelphia chromosome is peculiar on the disease, being the result of the translocation t(9; 22) (q34; q11), leading on the fusion of the ABL and BCR genes. This merger creates a hybrid gene that produces a protein with high activity of tyrosine kinase that is the main pathogenesis of CML. The Imatinib mesylate (IM) is a fenilaminopirimidine derivative which inhibits the ABL protein-tyrosine kinase in vitro and in vivo. The MI interacts with membrane efflux transporters, such as ATP binding cassette B1 (ABCB1). Polymorphisms in the ABCB1 gene have been associated with changes in its functionality and may be involved on the response to drug treatment. This study aims to investigate the relationship of C1236T, C3435T and G2677T / A polymorphisms in ABCB1 gene with response markers for MI treatment in individuals with CML, and to determine the predisposing factors of response to MI. 118 patients with CML were included and divided in two groups. Group 1: 70 patients with complete cytogenetic response and a standard dose of IM (400 mg / day IM) for up to 18 months. Group 2: 48 patients without a complete cytogenetic response and initial dose of 400 mg / day IM or whith response lost throughout the treatment. Blood samples were obtained for: quantification of BCR-ABL1, genomic DNA extraction and band G cytogenetic analysis. The analysis of the polymorphisms were performed by PCR-RFLP. The treatment response was evaluated according to European LeukemiaNet criteria. The frequency distribution of genotypes of C1236T, C3435T and G2677T / A polymorphisms were similar in both sexes and between whites and nonwhites. The polymorphisms studied had no influence on the CML development or MI response. The haplotype ABCB1 1236CT/2677GT/3435CT (for C1236T/G2677T/C3435T polymorphisms in the ABCB1) was found in 51.7% patients with major molecular response (P = 0.010). There was a tendency for higher frequency of patients with 1236 CT and TT genotypes in the responders group (86.7%) when the molecular response was analyzed (p = 0.069). The same happened in the nonresponders group when the C1236T polymorphism was considered. There was a tendency for a higher frequency of complete molecular response in patients with 2677 GT + TT + TA genotype in both groups (responders P = 0.074 and nonresponders P = 0.076). In conclusion, genotypes and haplotypes for ABCB1 C1236T, C3435T and G2677T / A polymorphisms are associated with molecular response in patients with CML that respond to MI treatment.
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Marcadores moleculares para análise do polimorfismo genético relacionado à resposta de Plasmodium falciparum aos antimaláricos / Molecular markers for analysis of genetic polymorphism related to the response of Plasmodium falciparum to antimalarialsJuliana Inoue 30 April 2014 (has links)
A malária é responsável por cerca de 207 milhões de casos e 627 mil óbitos em todo o mundo. No Brasil, em 2013, foram registrados mais de 167 mil casos. Um dos grandes desafios para o controle da doença é o desenvolvimento de resistência aos antimaláricos. Dentre as cinco espécies que podem causar malária em seres humanos, Plasmodium falciparum é a que apresenta maior habilidade de desenvolver resistência a quase todas as classes de medicamentos utilizados no tratamento. Estudos com marcadores moleculares têm associado mutações em diversos genes à resistência aos antimaláricos. A mutação K76T no gene pfcrt é relacionada à resistência à cloroquina. Mutações em pfmdr1 e aumento de seu número de cópias foram associados à resistência a diversos antimaláricos, como quinino, mefloquina e derivados de artemisinina. A resistência aos antifolatos é associada a mutações nos genes pfdhfr e pfdhps. Mutações nos genes pfATPase6 e pfAP2-u têm sido relacionadas à diminuição de sensibilidade à artemisinina. O monitoramento dessas mutações e suas associações às respostas in vivo e in vitro aos antimaláricos pode contribuir para a escolha de terapêutica para o controle da doença. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil genético relacionado à resistência em P. falciparum ao longo de 27 anos. Foram analisadas amostras de P. falciparum coletadas no período entre 1984 e 2011, de pacientes atendidos em serviços de saúde nos estados do Pará e São Paulo, com infecções provenientes principalmente de países da América do Sul e África. A análise do gene pfcrt mostrou frequência de 100% da mutação K76T nas amostras de países da América do Sul ao longo das décadas analisadas. Este resultado é concordante com o fenótipo de resistência à cloroquina observado em 100% das amostras testadas in vitro para sensibilidade a este antimalárico. Amostras de países africanos apresentaram o genótipo selvagem em infecções únicas ou mistas. Com relação ao gene pfmdr1, a análise do códon 86 mostrou surgimento do mutante 86Y na última década em amostras da América do Sul e ocorrência de alelos selvagens e mutantes em amostras da África. Na análise do códon 1246 foi observada predominância do mutante 1246Y nas amostras sul-americanas e do selvagem D1246 nas africanas. Com relação ao gene pfdhfr, as amostras brasileiras apresentaram frequência de 100% dos mutantes 51I e 108N. O mutante 59R não foi observado no período 1980-1990, mas estava presente em 22,6% das amostras de 2000-2010. A análise do gene pfdhps das amostras brasileiras mostrou frequência de 100% do mutante 437G em todas as décadas e diminuição da frequência de 540E no período 2000-2010 em relação aos anteriores. O sequenciamento do gene pfATPase6 revelou a ocorrência de mutações que já haviam sido relatadas anteriormente, porém seu papel na resistência aos derivados de artemisinina ainda não foi elucidado. Na análise do gene pfAP2-? foram observadas duas novas mutações. Não foram observadas associações entre as mutações estudadas e a resposta in vivo e in vitro à mefloquina, quinino e derivados de artemisinina. Este estudo permitiu a avaliação do perfil genético de P. falciparum, com análise de marcadores moleculares relacionados à resistência a diversos antimaláricos, em amostras coletadas ao longo de 27 anos em que o parasito foi submetido à pressão de diferentes esquemas terapêuticos adotados no Brasil / Malaria is responsible for 207 million cases and 627 thousand deaths worldwide. In Brazil, in 2013, more than 167 thousand cases were reported. The major challenge for malaria control is the emergence and spread of resistance to antimalarials. Among the five species able to cause malaria in humans, Plasmodium falciparum presents ability to develop resistance to almost all classes of drugs for malaria treatment. Studies with molecular markers have associated mutations in several genes to antimalarial resistance. The mutation K76T in pfcrt is related to chloroquine resistance. Polymorphisms in pfmdr1 and increased copy number were associated to several antimalarials resistance, such as quinine, mefloquine and artemisinin derivatives. Resistance to antifolates is associated to mutations in pfdhfr and pfdhps genes. Mutations in pfATPase6 and pfAP2-u were linked to decreased sensibility to artemisinins. The monitoring of these mutations and their association with in vivo and in vitro responses may contribute to the choice of therapeutics for malaria control. The aim of the present study was to analyze the genetic profile related to resistance in P. falciparum over twenty-seven years. Samples collected from 1984 to 2011 from patients enrolled at health facilities in Para and Sao Paulo States were assessed. The origin of infections was mainly from South America and Africa countries. Pfcrt analysis showed that all samples from South America countries harbored the K76T mutation over the four decades, in agreement with the resistant phenotypic response of samples tested in vitro for chloroquine. African samples presented the wild type in mixed or single infections. Regarding to the pfmdr1 gene, the emergence of the mutant 86Y was observed in the last decade in South American samples and occurrence of both, mutant and wild type, in African ones. The analysis of 1246 showed only the mutant 1246Y in South American samples and the wild type D1246 in samples from Africa. Regarding to pfdhfr gene, the frequency of mutants 51I and 108N was 100% in Brazilian samples. The mutant 59R was not observed in the period 1980-1990 and it was present in 22.6% in samples from 2000-2010. The mutant 437G of pfdhps gene was observed in 100% of Brazilian samples in all decades and the frequency of mutant 540E decreased in the period 2000-2010 when compared to 1980-1990. The sequence analysis of pfATPase6 gene showed mutations previous described, but their role in artemisinin resistance is not well defined. Two novel mutations were observed in pfAP2-? gene. No association between the polymorphisms studied and in vivo or in vitro responses to mefloquine, quinine and artemisinin derivatives was observed. This study enabled the knowledge of P. falciparum genetic profile regarding to mutations related to resistance in samples collected over twenty-seven years, when the parasite was exposed to selective pressure of several therapeutic schemes adopted in Brazil
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Associação entre polimorfismos em genes envolvidos no metabolismo do folato e risco materno para a síndrome de Down.Mendes, Cristiani Cortez 05 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-05 / Down syndrome is the most common genetic disorder and, in about 90% of the cases, is characterized by free trisomy of chromosome 21, caused by the failures of chromosomal segregation during maternal meiosis. Studies suggested that the occurrence of DS independent of maternal age is associated with DNA hypomethylation due to impairments in folate metabolism, and genetics polymorphisms involved in this metabolic pathway have been appointed as maternal risk factors for DS. Addition to the genetic polymorphisms, micronutrients deficiencies, as folate and B12 vitamin, can change the products of the folate pathway and result in DNA hypomethylation, genomic instability and reduced DNA repair capacity. Objectives: We evaluated the influence of the 19-base pairs (bp) deletion polymorphism of Dihydrofolate reductase (DHFR) gene, DNA methyltransferase 3B (DNMT3B) -149C→T and -283T→C on the maternal risk for DS and investigated the association between these polymorphism and variations in the concentrations of serum folate and plasma homocysteine (Hcy) and methylmalonic acid (MMA). Methods: 105 mothers of DS individuals with free trisomy 21 and 185 mothers of individuals without the syndrome were studied. Molecular analysis of the DHFR polymorphism was performed by the Polymerase Chain Reaction (PCR) by difference in the size of fragments and DNMT3B -149C→T and -283T→C were analyzed by real-time PCR. Folate was quantified by chemiluminescence and Hcy and MMA by liquid chromatography-tandem mass spectrometry. Results: The analysis of DHFR polymorphism showed no difference between the groups in relation to allele and genotype frequencies (P = 0.44; P = 0.69, respectively). In relation to gentoype, folate, Hcy and MMA concentrations did not differ between the groups (P > 0.05). The DNMT3B -149TT/-283TC combined genotypes were associated with increased maternal risk for DS (OR = 4.61, CI 95% = 1.35 15.79; P = 0.02) and higher folate concentration was observed in mothers with DNMT3B -149CT/-283CC genotypes compared to other combined genotypes (P = 0.03). Conclusions: The 19-bp deletion polymorphism of DHFR gene is not a maternal risk factor for DS and is not related to variations in the concentrations of serum folate and plasma Hcy and MMA. On the other hand, the DNMT3B polymorphisms increase the maternal risk for DS and modulate the folate concentration in studied population. / A síndrome de Down (SD) é a cromossomopatia humana mais frequente e, na maioria dos casos (cerca de 90%), é caracterizada pela trissomia livre do cromossomo 21, resultante de falhas na segregação cromossômica durante a meiose materna. Estudos sugerem que a ocorrência da SD independente da idade materna está relacionada à hipometilação do DNA centromérico como conseqüência do metabolismo anormal do folato e, polimorfismos genéticos envolvidos nesta via metabólica têm sido apontados como fatores de risco materno para a síndrome. Além dos polimorfismos genéticos, deficiências de micronutrientes, tais como folato e vitamina B12, podem alterar os produtos resultantes da via metabólica do folato e resultar em hipometilação do DNA, instabilidade genômica e redução da capacidade de reparo do DNA. Objetivos: Avaliar a influência dos polimorfismos de deleção de 19 pares de base (pb) do gene Dihidrofolato redutase (DHFR), DNA metiltransferase 3B (DNMT3B) -149C→T e -283T→C como fatores de risco materno para a SD e investigar a associação entre esses polimorfismos e as concentrações de folato sérico, homocisteína (Hcy) e ácido metilmalônico (MMA) plasmáticos. Casuística e Métodos: Foram incluídas no estudo 105 mães de indivíduos com trissomia livre do cromossomo 21 e 185 mães de indivíduos sem a síndrome. O polimorfismo do gene DHFR foi avaliado por meio da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) por diferença de tamanho de fragmentos e os polimorfismos DNMT3B -149C→T e -283T→C foram analisados por PCR em tempo real. O folato sérico foi quantificado por quimioluminescência, e Hcy e MMA plasmáticos foram determinados por cromatografia líquida/espectrometria de massas sequencial. Resultados: Em relação ao polimorfismo de deleção do gene DHFR, não houve diferença entre os grupos em relação às frequências alélica e genotípica (P = 0,44; P = 0,69, respectivamente) e as concentrações de folato, Hcy e MMA não mostraram diferença significativa entre os genótipos, entre grupos (P > 0,05). Os genótipos combinados DNMT3B -149TT/-283TC foram associados com o aumento do risco materno para a SD (OR = 4,61, IC 95% = 1,35 15,79; P = 0,02) e, concentração de folato aumentada foi observada em mães com os genótipos DNMT3B -149CT/-283CC quando comparados com os demais genótipos combinados (P = 0,03). Conclusões: O polimorfismo de deleção de 19 pb do gene DHFR não é um fator de risco materno para SD e não está relacionado com variações nas concentrações de folato sérico, Hcy e MMA plasmáticos. Por outro lado, os polimorfismos do gene DNMT3B aumentam o risco materno para a SD e modulam a concentração de folato na população estudada.
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Polimorfismos dos genes MTHFR (metilenotetrahidrofolato redutase) e ECA (enzima conversora da angiotensina) em pacientes submetidos a transplante renal.Alvarenga, Maria Paula Sanches de 15 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-15 / The chronic allograft nephropathy (CAN) accounts for
approximately 60% of late renal allograft loss. High homocysteine level (Hcy) and genetic variability of renin-angiotensin system are the possibly risk factors. Objectives:
To investigate the frequency of Angiotensin Conversion Enzyme (ACE I/D) gene deletion, and Metilenetetrahydrofolate reductase (MTHFR C677T and A1298C)
variants, as well as to quantify the plasma homocysteine concentrations in 300 patients submitted to renal transplantation to evaluate these factors participation in CAN development. Furthermore the ingestion of micronutrients and the frequency of MTHFR T1317C polymorphism have been investigated.
Material and Method: The molecular study was performed by polymerase chain reaction (PCR) and RFPL (Restriction fragment length polymorphism)techniques for polymorphism investigation. In accordance with clinical criteria established, the patients had been subdivided in patients
with CAN and patients with normal renal function (NRF). The automatic sequencing was performed for MTHFR polymorphism A1298C confirmation and identification of MTHFR T1317C polymorphism. Plasma Hcy concentration was measured by liquid chromatography tandem mass spectrometry (LS-MS/MS) technique. Dietary intakes were evaluated by a validated dietary questionnaire. Results: There was no correlation between the ingestion of micronutrients and CAN. The 1317C polymorphism frequency was 7% in Brazilian recipients. The presence, at least, of one MTHFR (677T/1298C)variant was significantly more frequent in CAN (p=0.049; OR = 1.7; 95% IC: 1.0 3.1), and a higher risk for disease was observed in the presence of the polymorphic $&( (D) variant (677T/1298AC/ACED) (p=0.009; OR = 2.2; 95% IC: 1.2 4.2). The hyperhomocysteinemia was observed in 82.1% of the CAN group patients, and 68.2% from MRF group. and plasmatic medium values of Hcy have presented statistical
significant difference between the groups (p=0.005 and p<0.0005, respectively). High medium level of Hcy were associated with 677TT genotype and 677TT1298AA
combined genotype in CAN group (p=0.002 and p=0.018, respectively) and with the 1298A allele from NRF group (p=0.009). The individuals of NRF group with 1298AA
genotype have presented higher medium levels than 1298AC (p=0.033) genotype, suggesting a protector factor for 1298A allele. In relation to the distribution of Hcy levels, the CAN group has presented greater number of patients classified with severe and intermediate yperhomocysteinemia (>30μmol/L) (p=0.0005), in relation to NRF group. The 1298C allele presence, as well as the combination, at least, one 07+)5 (677T/1298C) polymorphic allele in patients with hyperhomocysteinemia, were more frequent in CAN group (p=0.007 and p=0.002). A risk for CAN was observed in this
combination (MTHFR 677T/1298C) in hyperhomocysteinemia patients (OR = 2.8; 95% IC: 1.4 6.0). This risk is increased in the presence of the polymorphic $&( (D)
variant (OR = 3.4; 95% IC: 1.5 8.1). This suggests that the combination of, at least, one polymorphic 07+)5 allele and ECA(in those patients with hyperhomocysteinemia
can predispose recipients to CAN development. / A disfunção crônica do transplante (DCTx) constitui
aproximadamente 60% das causas de perda do transplante. Entre os possíveis fatores envolvidos estão o aumento do nível da homocisteína (Hcy) no plasma e a variabilidade
genética no sistema angiotensina renina. Objetivos: investigar as freqüências do polimorfismo de deleção do gene ECA (enzima conversora da angiotensina) e das variantes 677 e 1298 do gene MTHFR (metilenotetrahidrofolato redutase), bem como dosar a concentração plasmática de Hcy em pacientes submetidos a transplante renal, visando avaliar a participação destes fatores no desenvolvimento da DCTx. Também foram investigadas a ingestão de micronutrientes e a freqüência do polimorfismo MTHFR T13317C.
Casuística e Métodos: Foram investigados 300 pacientes submetidos a transplante renal há no mínimo 12 meses. De acordo com critérios clínicos estabelecidos os pacientes foram subdivididos em pacientes com DCTx e pacientes com função renal normal (FN). O estudo molecular utilizou as técnicas de reação em cadeia da polimerase seguida de digestão enzimática para a investigação dos polimorfismos. O seqüenciamento automático foi realizado para confirmação do polimorfismo MTHFR A1298C e para identificação do polimorfismo MTHFR T1317C. A concentração plasmática de Hcy foi dosada por meio da técnica de cromatografia líquida/espectrometria de massas seqüencial. A ingestão de micronutrientes foi avaliada por meio de questionário validado cientificamente. Resultados: Não foi encontrada associação entre a ingestão de micronutrientes e a DCTx. A freqüência do polimorfismo 1317C foi de 7% na população de indivíduos transplantados brasileiros. A presença de pelo menos uma variante MTHFR (677T/1298C), foi significantemente mais freqüente em DCTx (p=0,049; OR = 1,7; 95% IC: 1,0 3,1) e um risco aumentado para doença foi observado na presença da variante polimórfica ECA (D) (677T/1298AC/ECAD) (p=0,009; OR = 2,2; 95% IC: 1,2 4,2). A hiper-homocisteinemia foi observada em 82,1% dos pacientes do grupo com DCTx e 68,2% do grupo de FN e os valores médios de Hcy plasmática apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,005 e p<0,0005, respectivamente). Nível médio elevado de Hcy foi associado com o genótipo 677TT e com o genótipo combinado 677TT/1298AA no grupo DCTx (p=0,002 e p=0,018, respectivamente) e ao alelo 1298A do grupo FN (p=0,009). Os
indivíduos FN com o genótipo 1298AA apresentaram níveis médios mais elevados que àqueles com o genótipo 1298AC (p=0,033), sugerindo um fator protetor para o alelo 1298A. Em relação à distribuição dos níveis de Hcy, o grupo DCTx apresentou maior número de pacientes classificados com hiper-homocisteinemia intermediária e grave
(>30μmol/L) (p=0,0005), em relação ao grupo FN. A presença do alelo 1298C, bem como a combinação de pelo menos um alelo polimórfico MTHFR (677T/1298C) em pacientes com hiper-homocisteinemia foi mais freqüente no grupo DCTx (p=0,007 e p=0,002, respectivamente). Um risco para DCTx foi observado para essa combinação MTHFR 677T/1298C) (OR = 2,8; 95% IC: 1,4 6,0) e é aumentado na presença da variante polimórfica ECA (D) (OR = 3,4; 95% IC: 1,5 8,1). Conclusão: A combinação de pelo menos um alelo polimórfico MTHFR e ECA naqueles pacientes que apresentam hiper-homocisteinemia parece predispor o paciente transplantado a DCTx.
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