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Efeitos da gestação e da desnutrição perinatal sobre os ritmos circadianosOLIVEIRA, André de Sá Braga 29 October 2015 (has links)
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Tese de doutorado PDF - André Oliveira - BIBLIOTECA - FINAL.pdf: 2740688 bytes, checksum: 0e20c861826941b8e9247f2b85f35963 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T12:01:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2015-10-29 / CAPEs / Indivíduos que são expostos a uma deficiência nutricional durante o desenvolvimento perinatal tem, uma vez atingida a idade adulta, um aumento do risco de desenvolvimento de obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, quando comparado a indivíduos da mesma idade com nutrição balanceada. Aqui nós exploramos se a restrição proteica perinatal age na capacidade de sincronização de fibroblastos de ratas e suas respectivas proles. Dietas com baixo teor de proteínas (8 g%) e normoprotéica (20 g%) foram ofertadas a ratas durante a gestação e lactação. O ritmo circadiano de consumo alimentar e glicemia dos animais controles e desnutridos durante a gestação e lactação de mães desnutridas e controles foi registrado. A cultura de fibroblastos proveniente da cauda dessas ratas e suas respectivas proles foram submetidas a um choque sérico para reinduzir as oscilações dos transcritos bmal1, per1 e per2. A expressão gênica relativa desses transcritos foi analisada por PCRq. A curva dos níveis de glicose sanguínea total das mães desnutridas durante a gestação foi significativamente menor do que o período antes da gestação, sem apresentar, porém, alterações do ritmo de consumo alimentar. Os fibroblastos das mães desnutridas exibiram diferenças significativas nos níveis de expressão de bmal1 no ZT6 e ZT18 em relação aos controles. Em contrapartida, os fibroblastos dos embriões desnutridos foram afetados pela desnutrição proteica durante o período perinatal para o per1 no ZT0 e ZT24 e para o per2 no ZT24. Além disso, foi visto que as proles não possuíam os mesmos ritmos de expressão gênica desses transcritos em relação a suas mães, tanto durante o período embrionário como também após 14 dias do desmame, exceto para o gene per2, que apresentou oscilações semelhantes entre os embriões e suas respectivas mães. Nossos resultados mostram que estas respostas perinatais e pós-natais refletem a plasticidade do desenvolvimento e as "decisões" feitas pela prole para otimizar o seu próprio desenvolvimento, mas com consequências duradouras. / Les individus qui sont exposés à une carence nutritionnelle pendant le développement périnatal, présentent à l'âge adulte, un risque plus élevé de développer de l'obésité, un diabète de type 2 et des maladies cardiovasculaires par rapport aux personnes du même âge avec une alimentation équilibrée. Ici, nous étudions si une restriction protéique périnatale agit sur la capacité de synchronisation des fibroblastes de rates et sur leur descendance. Les régimes à faible teneur en protéines (8 g%) et à teneur normale (20 g%) ont été offerts à des rats femelles pendant la grossesse et l'allaitement. Le rythme circadien de la prise alimentaire et de la glycémie des animaux témoins et en restriction protéique pendant la grossesse et la lactation malnutrition des mères correspondantes ont été enregistrés. Des fibroblastes, provenant de l'extrémité caudale de ces rates et de leur progéniture ont été établis en culture primaire et soumis à un choc de sérum pour ré-induire les oscillations de la transcription de bmal1, per1 et per2. L'expression génique relative de ces transcrits a été analysée par Réaction en Chaîne par Polymérase quantitative (sigle anglais qPCR). La courbe des taux du glucose sanguin total des mères en restriction protéique pendant la grossesse était significativement inférieur à celui d'avant la grossesse, sans montrer, cependant, des altérations dans le rythme de la prise alimentaire. Les fibroblastes de mères en restriction protéique ont montré des différences significatives dans les niveaux d'expression de bmal1 à 6 après synchronisation (ZeitGeber Time6 ; ZT6) et à ZT18 par rapport aux témoins. En revanche, les fibroblastes des embryons en restriction protéique montraient des différences significatives pour la per1 à ZT0 et ZT24 et pour per2. Il a été également constaté que les fibroblastes de la progéniture n'avaient pas les mêmes rythmes de l'expression des gènes de ces transcriptions par rapport à leurs mères, à la fois pendant la période embryonnaire ainsi que après 14 jours de sevrage, sauf pour le gène de per2, qui présentait des oscillations similaires entre les embryons et de leurs mères. Nos résultats montrent que ces réponses périnatales et postnatales reflètent la plasticité du développement et des «décisions» des descendants de première génération afin d'optimiser leur propre développement, et ce, avec des conséquences durables.
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Ácido fólico materno como fator protetor para o desenvolvimento de esquizofrenia na prole adulta de ratas wistarCanever, Lara January 2017 (has links)
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / A deficiência materna de ácido fólico (AF) pode comprometer a função e o desenvolvimento do cérebro e contribuir para a susceptibilidade a doenças, como a esquizofrenia, na vida tardia da prole. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de ambas as dietas deficiente e suplementadas com AF em diferentes doses durante a fase gestacional, nos parâmetros comportamentais, marcadores de estresse oxidativo e epigenético na prole adulta submetida ao modelo animal de esquizofrenia. Ratas Wistar foram separadas em grupos maternos para receber dois tipos de ração (dieta) – dieta AIN 93, denominada dieta controle, e dieta deficiente em AF. As ratas expostas à dieta controle foram subdivididas em três grupos para receberem além da ração, a suplementação oral com AF (5, 10 e 50 mg/kg) durante a gestação e lactação. Na idade adulta (60 dias), a prole de machos foi agrupada conforme a dieta materna para a indução do modelo de esquizofrenia através da administração de cetamina (25 mg/kg) durante sete dias. Após a última administração, os animais foram submetidos aos testes comportamentais: atividade locomotora (monitor de atividade), interação social (campo aberto), inibição por pré-pulso do reflexo de sobressalto (IPP) e esquiva inibitória e, posteriormente, decapitados. As estruturas cerebrais, córtex frontal, hipocampo e estriado, foram dissecadas para análises bioquímicas – marcadores de estresse oxidativo (hidroperóxido de lipídeos: LPO; 4-hidroxinonenal: 4-HNE; 8-isoprostano: 8-ISO; conteúdo de grupos carbonila; 3-nitrotirosina: 3-NT; superóxido dismutase: SOD e catalase: CAT) e marcador epigenético (atividade da enzima metiltransferase). Os achados indicam que a cetamina reproduziu o modelo de esquizofrenia, ao induzir hiperlocomoção, comprometimento social, prejuízo no perfil sensório-motor e danos na memória aversiva dos animais adultos, além de aumentar a peroxidação lipídica e a carbonilação de proteínas, bem como a atividade da SOD e CAT, em especial no córtex frontal, diminuindo ainda a atividade da metiltransferase no estriado da prole adulta. A deficiência materna de AF, associada à salina ou cetamina na prole, foi capaz de causar hiperatividade locomotora, déficits na interação social entre os animais e aumentar os níveis de LPO, 4-HNE, 8-ISO e o conteúdo de grupos carbonila no córtex frontal, bem como a atividade das enzimas antioxidantes, em ambas as estruturas cerebrais. Em adição, a dieta deficiente em AF associada à cetamina na prole adulta, foi capaz de reduzir a atividade da metiltransferase no estriado dos animais. O AF suplementado nas mães durante a fase gestacional, particularmente nas doses mais elevadas (10 e 50 mg/kg), causou um efeito protetor persistente na prole adulta submetida ao modelo de esquizofrenia, ao preservar a função cognitiva e prevenir o dano lipídico e proteico no córtex frontal, contribuindo também para o aumento da atividade da metiltransferase, uma enzima implicada nas reações de metilação do DNA. Estes resultados confirmam a importância da nutrição materna adequada em AF para o bom desenvolvimento do cérebro na vida tardia da prole. Em conjunto, os achados suportam que a deficiência pré-natal de AF pode estar envolvida na fisiopatologia da esquizofrenia, uma vez que a dieta materna deficiente em AF demonstrou um efeito duradouro nos animais adultos, alterando parâmetros bioquímicos cerebrais, o que possivelmente foi capaz de influenciar a saúde mental na prole via alteração comportamental.
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Efeitos da dieta deficiente ou suplementada com ácido fólico em ratas wistar durante a fase gestacional em parâmetros inflamatórios e neurotróficos nas mães e na prole adulta : risco para o desenvolvimento da esquizofreniaFreire, Thiago Garcia January 2017 (has links)
Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A nutrição materna, em particular o aporte adequado de ácido fólico (AF), exerce um papel determinante para o desenvolvimento cerebral e pode influenciar na susceptibilidade a doenças na prole, inclusive a esquizofrenia. Com base nisso, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da dieta AIN 93, também conhecida como dieta controle, da dieta controle suplementada com AF em diferentes doses (5, 10 e 50 mg/kg) e da dieta deficiente em AF durante a gestação e lactação sobre os parâmetros inflamatórios em ratas Wistar mães, bem como avaliar o efeito das dietas maternas nestes marcadores inflamatórios e nos níveis cerebrais de neurotrofinas na prole adulta submetida ao modelo animal de esquizofrenia induzida por cetamina. Ratas Wistar foram divididas em 5 grupos conforme a dieta administrada: dieta controle; dieta controle suplementadas com AF nas doses de 5, 10 e 50 mg/kg e dieta deficiente em AF. Após o desmame, a prole foi submetida à sexagem e os filhotes machos foram agrupados conforme as dietas maternas para ser utilizados na idade adulta. As ratas mães foram decapitadas e o sangue coletado para análise dos níveis plasmáticos de interleucinas (IL): IL-4 e IL-6 e fator de necrose tumoral α (TNF-α). A prole adulta proveniente das ratas mães foi subdividida para a indução do modelo de esquizofrenia através da administração intraperitoneal (i.p) de cetamina (25 mg/kg) ou salina durante 7 dias. Após a última administração, os animais foram decapitados e as estruturas cerebrais, córtex frontal e hipocampo, dissecadas para análise dos níveis de citocinas (IL-4, IL-6 e TNF-α) e neurotrofinas: fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e fator de crescimento nervoso (NGF). Verificou-se um aumento da citocina anti-inflamatória (IL-4) e uma redução nos níveis plasmáticos de citocinas pró-inflamatórias (IL-6 e TNF-α) nas ratas mães que foram submetidas às dietas suplementadas com AF 5, 10 e 50 mg/kg, apontando um possível efeito anti-inflamatório do AF na fase gestacional. Na prole adulta submetida ao modelo animal de esquizofrenia, em geral, o AF demonstrou uma ação neuroprotetora nos níveis de IL-4, IL-6 e TNF-α, o que sugere um efeito persistente desta vitamina sobre a resposta inflamatória dos animais, confirmando ainda o efeito anti-inflamatório, conforme também observado nas ratas mães. A suplementação materna com AF demonstrou uma ação duradoura e neuroprotetora nos níveis de BDNF e NGF, em especial, no córtex frontal da prole adulta. Diante destes achados, deve-se mencionar a importância do AF durante a gestação e a lactação, não somente para a prole, mas para a saúde materna. Por fim, os resultados deste estudo contribuem para a compreensão da patogênese da esquizofrenia, além de reforçar o papel do AF materno como uma abordagem protetora para os transtornos neurodesenvolvimentais. Salienta-se, entretanto, a necessidade de mais estudos investigarem a ação da cetamina sobre parâmetros inflamatórios e nos fatores neurotróficos, bem como avaliarem os padrões de metilação do DNA, pois sabe-se que os mecanismos epigenéticos estão diretamente envolvidos em condições psiquiátricas, inclusive na esquizofrenia, enfatizando a continuidade desta pesquisa.
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FATORES ASSOCIADOS AO GANHO DE PESO GESTACIONAL EM UMA COORTE NO NORDESTE. / FATORES ASSOCIADOS AO GANHO DE PESO GESTACIONAL EM UMA COORTE NO NORDESTE. / FATORES ASSOCIADOS AO GANHO DE PESO GESTACIONAL EM UMA COORTE NO NORDESTE.Assunção, Paula Lisiane de 01 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-01 / O Brasil apresenta um perfil epidemiológico nutricional caracterizado pela coexistência de desnutrição, apesar de seu declínio, e de obesidade. O caráter de
morbimortalidade de ambos os quadros de má nutrição constitui-se em um problema de saúde pública. Nesse particular uma das maiores preocupações é com o estado nutricional pré-gestacional e o ganho ponderal gestacional e suas implicações diretas na saúde materno-
infantil. Em relação ao ganho de peso gestacional, os estudos vêm apontando uma tendência ao ganho de peso inadequado. Esta pesquisa propôs-se a avaliar os fatores associados ao ganho ponderal em gestantes atendidas pelo Programa de Saúde da Família do município de
Campina Grande, Paraíba, estado da Região Nordeste, marcada por desigualdades sócio-econômicas. Buscou-se assim levantar subsídios para ações voltadas à saúde pré-natal, visando minimizar riscos de eventos mórbidos associados a quadros de desnutrição ou obesidade, sejam estes de ocorrência no processo gestacional ou desfechos indesejáveis no pós-parto. Trata-se de um estudo prospectivo de 118 gestantes e é parte integrante do projeto
de pesquisa: Impacto da atividade física e da orientação alimentar durante a gestação sobre o ganho de peso gestacional e desfechos da gravidez , financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Edital 30/2004
(Alimentação e nutrição) e coordenado pelo Núcleo de Pesquisas em Nutrição e Saúde/NUPENS/USP. O projeto recebeu aprovação do Comitê de Ética da Faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Os dados foram analisados através dos aplicativos estatísticos Epi Info 3.3 e Stata 7,0.
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Mechanisms involved in maintaining the corpus luteum during the first two months of pregnancy / Mecanismos envolvidos na manutenção do corpo lúteo durante os dois primeiros meses de gestaçãoDrum, Jéssica Nora 28 June 2019 (has links)
The progesterone (P4) produced by the corpus luteum (CL) is essential for maintenance of pregnancy. On the other hand, the interferon tau (IFNT) produced by the embryo during elongation process, besides being the primary signal for recognition, also is responsible for maintenance of the CL during early pregnancy. The presence of oxytocin receptors (OXTR) in endometrium during expected time of luteolysis is determinant for trigger the uterine release of prostaglandin F2∝ (PGF), which is in charge of CL regression. The IFNT avoid the luteolysis by suppressing the OXTR appearance. However, during second month, accessory CLs are able to regress, indicating that the PGF release occurs with the advancing of the pregnancy and the mechanisms that initiated luteolysis are recovered. Therefore, failures in maintenance of the CL can cause luteolysis and pregnancy loss during this period of 30 to 60 days, which is one of the most important problems in reproductive efficiency in cattle, specially when in vitro produced (IVP) embryos are transferred. Two experiments were designed to study this factors, focused on point when uterus recover its PGF release during pregnancy and to identify possible differences between those mechanisms on pregnancies from IVP or artificial insemination (AI) embryos. The first study evaluated circulating PGF metabolite (PGFM) after an oxytocin challenge throughout first two months of pregnancy in lactating Holstein cows. Treatment with oxytocin did not affected PGFM concentration in d11 pregnant (P) and non-pregnant (NP), on d18 had a little increase in P cows, while increased 2-fold in NP cows. Oxytocin-induced PGFM in P cows on day 25 was greater than d18 P, however was lower than P cows on d53 and d60. Days 32, 39 and 46 of pregnancy had intermediate response. The second study evaluated the oxytocin-induced PGFM in Nelore cows pregnant from AI or IVP embryos on days 17 and 31, and its association with factors that can impact in success of the pregnancy, such as P4 levels, conceptus length on d18 and size of the embryo on d32. Also, OXTR and interferon-stimulated gene 15 (ISG15) gene expression were evaluated and located in uterine endometrium. Embryo size on d32 and P4 on d31, were higher in AI than IVP. Cows from IVP on d17 presented lower oxytocin-induced PGFM than AI in the same day, however, d31 for both groups had higher PGF release after oxytocin. On d31 there was similar PGFM increase in synchronized non-inseminated group (NI). The OXTR are highly suppressed on pregnant cows on d18, especially in IVP group, but were high expressed in NI cows and on d32 for both groups, AI being higher than IVP at this day. The ISG15 had irrelevant expression on NI and d32 groups, while had extremely high expression in d18 pregnant cows for both groups. Concluding, the CL in early pregnancy is maintained by PGF release suppression, while during second month there is oxytocin-induced PGF release, suggesting that other mechanisms are responsible for maintaining CL after d25. In addition, these results demonstrate there are signaling differences between IVP and AI pregnancies, impacting the molecular and endocrine environment that influences PGF release during these time points. / A progesterona (P4) produzida pelo corpo lúteo (CL) é essencial para a manutenção da gestação. Por sua vez, o interferon tau (IFNT) produzido pelo embrião durante o processo de alongamento, além de ser o sinal primário para reconhecimento e manutenção da gestação também é responsável pela manutenção do CL durante a gestação inicial. A presença de receptores de ocitocina (OXTR) no endométrio no momento esperado da luteólise é determinante para liberação uterina de prostaglandina F2∝ (PGF), a qual é responsável pela regressão do CL. O IFNT evita a ocorrência da luteólise por meio da supressão da expressão de OXTR no endométrio. Entretanto, durante o segundo mês de gestação, CLs acessórios, principalmente contralaterais são capazes de regredir, indicando que ocorre liberação de PGF pelo útero conforme a gestação avança, e os mecanismos que iniciam a luteólise são restabelecidos. Portanto, falhas na manutenção do CL podem causar luteólise e perdas gestacionais de 30 para 60 dias, um dos importantes problemas de eficiência reprodutiva em bovinos, principalmente quando embriões produzidos in vitro (PIV) são transferidos. Dois estudos foram delineados para estudar estes fatores, com foco em determinar o momento em que o útero gravídico retoma a liberação de PGF, e identificar prováveis diferenças entre estes mecanismos em gestações de embriões PIV ou de inseminação artificial (IA). O primeiro estudo avaliou a concentração circulante do metabólito de PGF (PGFM) após desafio com ocitocina durante os primeiros dois meses de gestação em vacas Holandesas lactantes. O tratamento com ocitocina não afetou a concentração de PGFM em vacas de d11 prenhes (P) e não-prenhes (NP), no d18 apresentou um ligeiro aumento em vacas P, enquanto aumentou cerca de duas vezes em relação ao nível basal em vacas NP. O aumento de PGFM induzido por ocitocina em vacas P no dia 25 foi maior que P em d18, entretanto foi menor que vacas P nos dias 53 e 60. Os dias 32, 39 e 46 da gestação tiveram resposta intermediária. O segundo estudo avaliou a PGFM circulante em resposta a ocitocina em vacas Nelore prenhes de embriões PIV ou IA, nos dias 17 e 31 de gestação, e sua associação com fatores que podem impactar no sucesso da prenhes, como P4 circulante, tamanho de concepto no d18, e o tamanho de embrião no d32. Além disso, foi avaliada e localizada a expressão de OXTR e do gene estimulado por interferon 15 (ISG15) no endométrio uterino. O tamanho de embrião no dia 32 e a P4 circulante no dia 31 foram maiores no grupo IA. Vacas do grupo PIV d17 apresentaram menor resposta a ocitocina na concentração de PGFM do que as de IA no mesmo dia, contudo no dia 31 ambos os grupos tiveram maior resposta do que PIV d17. As vacas do d31 dos dois grupos tiveram aumento na PGFM similar às vacas não-inseminadas (NI). Os OXTR foram altamente suprimidosnas vacas prenhes do d18, especialmente no grupo PIV, mas com alta expressão em vacas NI e no dia 32 para os dois grupos, sendo a IA com maior expressão que a PIV neste dia. O gene ISG15 apresentou expressão irrelevante em NI e d32 para IA e PIV, mas apresentou expressão extremamente alta no d18 nos dois grupos prenhes. Conclui- se que o CL na gestação inicial é mantido pela supressão da liberação de PGF, enquanto que no segundo mês, ocitocina induz liberação de PGF, sugerindo que outros mecanismos regem a manutenção do CL a partir do dia 25. Além disso, nossos resultados demonstram que há diferenças entre a sinalização de gestações provenientes de embriões PIV e IA, que impactam no ambiente molecular e endócrino, influenciando a liberação de PGF nestes momentos.
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Uso de álcool na gestação e sua relação com sintomas depressivos no pós-parto / Alcohol use in pregnancy and its relationship with postpartum depressive symptomsAliane, Poliana Patrício 11 February 2009 (has links)
O consumo de álcool durante a gestação tem sido associado na literatura científica a uma maior intensidade de sofrimento psiquiátrico durante a gestação e no pós-parto. Este estudo teve como objetivo principal verificar se o consumo de álcool em gestantes está relacionado a um aumento de sintomas depressivos e/ou ao diagnóstico de depressão no pós-parto. Para tal foi realizado um estudo prospectivo, com dois tempos de coleta de dados. Foram convidadas a participar gestantes da rede pública de saúde da cidade de Juiz de Fora/MG. Inicialmente foram entrevistadas 260 mulheres no terceiro trimestre gestacional, das quais 177 foram entrevistadas entre 15 dias a 3 meses após o parto. Para avaliação do uso de álcool durante a gestação foram utilizados os instrumentos T-ACE (Tolerance, Annoyed, Cut down, Eye opener) e AUDIT C (Alcohol Use Disorders Identification Test C), além do relato das gestantes sobre a quantidade de álcool ingerida durante toda a gestação. Para avaliação de sintomas depressivos no pós-parto foi utilizado o instrumento EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) e para o diagnóstico de Episódio Depressivo Maior foi utilizada a entrevista diagnóstica MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview). Os resultados obtidos apontaram para um aumento de sintomas depressivos no pós-parto proporcional ao aumento do consumo de álcool durante a gestação medido pelo total do AUDIT C (Spearman Correlation, r=0,251; p<0,001) e pelo total em gramas de álcool consumido durante toda a gestação (Spearman Correlation, r=0,185; p=0,01). Além disso, foi observado uma maior prevalência de depressão pós-parto entre as mulheres que tiveram pelo menos um binge alcoólico durante a gestação (Non-parametric Chi-Square, value=88,28, p< 0,001). Os dados apresentados permitem concluir que existe um aumento de sintomatologia depressiva no pós-parto à medida que aumenta o consumo de álcool na gestação e aumento de diagnóstico para aquelas que tiveram pelo menos um binge alcoólico durante a gestação. / Alcohol consumption during pregnancy, according to the scientific literature, has been associated to a higher intensity of psychiatric problems during the gestational period as well in the postpartum period. This study aimed to verify whether alcohol consumption in pregnancy is related to an increase of depressive symptoms and/or the diagnosis of depression in the postpartum period. For this purpose a prospective study was carried out, with two phases of data collection. Pregnant women assisted by public health services of the city of Juiz de Fora /MG were invited to participate. Initially 260 women in the third gestational trimester have been interviewed. For the second phase 177 were interviewed between 15 days to three months after childbirth. To assess alcohol use during the gestational period the research instruments T-ACE (Tolerance, Annoyed, Cut down, Eye-opener) and AUDIT C (Alcohol Use Disorders Identification Test C) have been used, besides of direct reports of the pregnant women about the amount of alcohol ingested during all the gestation. To evaluate postpartum depressive symptoms the instrument EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) was used and to determine the presence of a diagnosis of Major Depressive Episode the diagnostic interview MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview) was used. The results pointed out to an increase of postpartum depressive symptoms proportional to the increase of alcohol consumption during the gestation measured by the total score of the AUDIT C (Spearman Correlation, r=0,251; p<0,001) and by the total amount (in grams) of alcohol ingested during all the gestational period (Spearman Correlation, r=0,185; p=0,01). Further, a higher prevalence of postpartum depression was found among the pregnant women who reported at least once a binge episode during the gestational period (Nonparametric Chi-Square, value=88,28; p< 0,001). The presented data allow concluding about the occurrence of an increase of depressive symptoms in the postpartum period related to higher alcohol consumption in pregnancy as well an increase of diagnosis among those pregnant women who have had at least one binge episode during all the gestational period.
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Estudo hemodinâmico materno fetal pré e pós tratamento de crise hipertensiva / Maternal fetal hemodynamics study before and after treatment of hypertensive crisis.Bagio, Maria Rita de Figueiredo 20 April 2010 (has links)
A síndrome hipertensiva gestacional (SHG) afeta três milhões de mulheres por ano no mundo e pode resultar em inúmeras perdas fetais e perinatais, além de ser responsável pela morte de uma mulher a cada 6 minutos em todo o mundo. Durante uma crise hipertensiva na gestação ocorre vasoconstrição arteriolar generalizada e diminuição do fluxo útero placentário. A diminuição de fluxo na artéria uterina ocasiona déficit do aporte de oxigênio nas áreas de troca materno fetal submetendo o feto à regime de hipóxia transitória comprováveis na avaliação hemodinâmica. O labetalol e a hidralazina são anti hipertensivos de primeira escolha na gravidez, uma vez que aumentam o fluxo útero-placentário em decorrência da redução da resistência vascular uterina. Objetivos Avaliar as condições hemodinâmicas materno/fetais durante o período da crise hipertensiva e após seu tratamento com labetalol e/ou hidralazina. Pacientes e métodos Foram avaliadas 18 pacientes com quadro de crise hipertensiva com pressão arterial maior que 160x110mmHg, sem sintomas de eminência de eclâmpsia. Realizou-se estudo dopplervelocimétrico das artérias uterinas direita e esquerda materna, umbilical e cerebral média fetal. A avaliação hemodinâmica materno/fetal foi realizada no momento da crise hipertensiva e após o tratamento com labetalol e/ou hidralazina. A análise pós tratamento foi realizada após estabilização da pressão arterial < 150/100mmHg. Resultados A média de idade das pacientes foi de 29,11 anos e a idade gestacional média do estudo de 34,5 semanas. O valor médio da pressão arterial sistólica e diastólica durante a crise hipertensiva foi de 174,71 e 112,35mmHg, respectivamente. Os parâmetros dopplervelocimétricos avaliados na crise hipertensiva foram: IP da artéria uterina direita 1,24+-0,42; IP da artéria uterina esquerda 1,29+-0,40; IR da artéria cerebral média de 0,78+-0,06 e IR da artéria umbilical de 0,65+-0,12. Após o tratamento da crise hipertensiva a pressão arterial sistólica média foi de 146,47mmHg e a pressão arterial diastólica média de 87,06mmHg. Após o tratamento da crise hipertensiva, os parâmetros avaliados foram: IP da artéria uterina direita 1,26+-0,37; IP da artéria uterina esquerda 1,37+-0,36; IR da artéria cerebral média de 0,78+-0,09 e IR da artéria umbilical de 0,67+-0,09. Não houve diferenças estatísticas significativas nos parâmetros Doppler quando comprados os valores na crise hipertensiva e após o controle da pressão arterial. Conclusão As gestações de pacientes com síndromes hipertensivas são consideradas de alto risco e, devem ser alvo de observação rigorosa durante o pré-natal. A análise dopplervelocimétrica fetal (artéria cerebral média e umbilical) e materna (artérias uterinas) deve ser realizada para avaliação da vitalidade fetal nestas pacientes, inclusive durante de crise hipertensiva. Este estudo demonstrou não haver diferença na avaliação dos parâmetros dopplervelocimétricos materno e fetal, durante ou após a crise hipertensiva tratada com hidralazina/labetalol. / Introduction The gestational hypertension syndrome affects three million women a year worldwide and can result in a number of fetal losses and perinatal deaths, and was responsible for the death of one woman every 6 minutes throughout the world. During a hypertensive crisis in pregnancy is widespread arteriolar vasoconstriction and decreased placental flow uterus. The decrease in flow in the uterine artery causes deficit of oxygen supply in the areas of maternal fetal exchange subjecting the fetus to the regime of transient hypoxia in comparable hemodynamic evaluation. Labetalol and hydralazine are antihypertensive drugs of choice in pregnancy, they increase the uteroplacental flow due to the reduction of uterine vascular resistance. Objectives To evaluate the conditions maternal-fetal hemodynamics during the hypertensive crisis and after treatment with labetalol and/or hydralazine. Patients and methods Eighteen pregnant women with acute hypertensive were evaluated (blood pressure (BP) > 160x110mmHg, without imminent eclampsia symptoms). This study was performed by Doppler velocimetry of right and left uterine arteries, umbilical artery and fetal middle cerebral artery. Maternal-fetal hemodynamic assessment was performed at the time of hypertensive crisis and after treatment with labetalol and/ or hydralazine. Post treatment analysis was performed after blood pressure stabilization (BP< 150x100mmHg). Results Mean patients age was 29,11 years old and mean gestational age was 34.5 weeks. Mean systolic and diastolic blood pressure during hypertensive crisis was 174.71 and 112.35 mmHg, respectively. Doppler parameters evaluated in hypertensive crisis were: right uterine artery PI 1.24 ± 0.42; left uterine artery PI 1.29 ± 0.40; middle cerebral artery RI 0.78 ± 0,06 and umbilical artery RI 0.65 ± 0.12. After the hypertensive crisis treatment mean systolic blood pressure was 146.47 mmHg and diastolic 87.06 mmHg. Doppler parameters evaluated after hypertensive crisis were: right uterine artery PI 1.26 ± 0.37; left uterine artery PI 1.37 ± 0.36; middle cerebral artery RI 0.78 ± 0,09 and umbilical artery RI 0.67 ± 0.09. No statistical difference was observed in Doppler parameters during hypertensive crisis or after blood pressure control. Conclusion Hypertensive pregnancy disorders are considered high risk to disfavorable perinatal outcome and should be subject to close observation during prenatal by fetal Doppler velocimetry analysis (middle cerebral artery and umbilical cord) and maternal Doppler velocimetry analysis (uterine artery) to assess fetal well being. This study demonstrated no difference in maternal fetal Doppler parameters during or after hypertensive crisis treated with hydralazine/labetalol.
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Aspectos psicossociais associados ao consumo de álcool: uma comparação entre gestantes abstinentes, consumidoras com uso de risco, nocivo e dependência / Psychosocial aspects associated with Alcohol consumption: a comparison of pregnant women with abstinence, hazardous use, harmful use and alcohol dependenceEsper, Larissa Horta 12 November 2015 (has links)
O consumo de bebidas alcoólicas durante o período gestacional está relacionado a diversos prejuízos para a saúde materna e do bebê. O uso desta substância por gestantes pode aumentar o risco de trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo, descolamento de placenta e aumento de pressão arterial. Em relação ao filho, o álcool pode causar deficiência no crescimento intrauterino, malformações físicas, a Síndrome Fetal do Álcool (SFA), danos cognitivos e problemas comportamentais que podem perdurar por toda a vida da criança. Embora exista uma tendência a diminuição do consumo de álcool durante o período gestacional, observa-se que uma parcela de mulheres persiste no consumo abusivo. Dessa forma, a identificação dos aspectos psicossociais relacionados com o uso de álcool torna-se importante para compreender melhor quais os fatores relacionados com este comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar comparativamente os aspectos psicossociais associados com o uso de álcool em amostra de gestantes com diferentes padrões de consumo: abstinentes, consumidoras de risco, consumidoras nocivas e com provável dependência de álcool. Os fatores predisponentes para a SFA (conforme modelo adaptado de Abel & Hannigan) e o modelo psicossocial para compreensão do problema foram utilizados para seleção dos aspectos psicossociais considerados relevantes nesta pesquisa. Durante o desenvolvimento do estudo, a pesquisadora realizou estágio de doutorado no exterior na University of North Carolina at Chapel Hill (EUA) para treinamento clínico e científico. Trata-se de um estudo com delineamento transversal, observacional e comparativo. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas com gestantes atendidas em unidades básicas de saúde, maternidade e em serviço especializado em atendimento a mulheres farmacodependentes. Os resultados apontaram que gestantes com maior gravidade de consumo tiveram maior propensão à morbidade psiquiátrica (F=15,1; p<0,001), maior número de eventos estressores (F=21,9; p<0,001), menor suporte social (F=9,2; p<0,001), menor habilidade de coping (F=6,5; p<0,001), menor conhecimento sobre os danos associados ao uso de álcool na gestação (F=7,2; p<0,001) e tinham companheiro com uso de álcool (?²=5,8; p<0,01) e/ou drogas ilícitas (?²=24,3; p<0,001). A análise de regressão logística multivariada identificou quatro principais variáveis associadas à maior gravidade de uso de álcool: Estresse, Sintomas psiquiátricos, Uso de álcool e drogas do companheiro, Crenças e conhecimentos sobre o uso de álcool na gestação. Sendo assim, as gestantes com maior consumo de bebidas alcoólicas apresentaram aspectos psicossociais que as diferiram das gestantes abstinentes ou com consumo de risco de álcool. O estudo contribui ao evidenciar fatores que podem aumentar, ou ainda, moderar o consumo de álcool de gestantes. A gestação é um momento propício para auxiliar a mulher no abandono do uso de substâncias como bebidas alcoólicas. Os profissionais que atendem essa população podem avaliar tais aspectos psicossociais e detectar gestantes com maior vulnerabilidade para o uso de álcool. Portanto, o conhecimento sobre esta relação é importante para intervenções profissionais efetivas, formulação de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, assim como uma melhor fundamentação de políticas públicas na área de saúde materno-infantil. / Alcohol consumption during pregnancy is related to several damage for maternal and newborn health. Pregnant women that use this substance can increases the risk for preterm labor, miscarriage, placental abruption and high blood pressure. For the child, alcohol can result in intrauterine growth restriction, physical malformations, the Fetal Alcohol Syndrome (FAS), cognitive impairment and behavioral problems that can last for a child\'s whole life. Although there is a tendency to decreased alcohol consumption during pregnancy, it is observed that a portion of women persists in the abuse. Thus, the identification of psychosocial aspects of alcohol use becomes important to better understand what factors are related to this behavior. The goal of the study was comparatively evaluate the psychosocial aspects associated with the alcohol use in a sample of pregnant women with different patterns of consumption: abstinence, hazardous use, harmful use and alcohol dependence. Permissive factors for FAS (as adapted model of Abel & Hannigan) and the psychosocial model for understanding the issue were used for selecting the psychosocial aspects considered relevant for this search. During the development of the study, the researcher conducted internship abroad at the University of North Carolina at Chapel Hill (USA) for clinical and scientific training. A cross-sectional, observational and comparative study. Data collection was conducted through semi-structured interviews with pregnant women attending the Basic Health Units, a maternity clinic and specialized service in addiction treatment for women. Results indicated that pregnant women with greater severity consumption were more chance to psychiatric morbidity (F=15.1, p<0.001), stressful events numbers (F=21.9, p<0.001), lower social support (F=9.2; p<0.001), lower levels of coping (F=6.5; p<0.001), lower Beliefs and Knowledge about the harms associated with alcohol use during pregnancy (F=7.2; p <0.001) and had a partner with alcohol use (X²=5.8; p<0.01) and/or illicit drug use (X²=24.3, p<0.001). Multivariate logistic regression analysis identified four main variables associated with greater severity of alcohol use: Stress, Psychiatric symptoms, Partner who use alcohol or drugs, Beliefs and Knowledge about alcohol use during pregnancy. Thus, pregnant women with greater severity of alcohol consumption had psychosocial aspects that differ from abstinent women or with hazardous alcohol consumption. This research identified factors that may increase or, even moderate alcohol consumption for pregnant women. Pregnancy seems to be appropriate moment to aid the woman in the abandonment of the use of substances such as alcohol. Professionals serving this population could evaluate this psychosocial aspects and detecting pregnant women with greater vulnerability to alcohol use. Therefore, knowledge of this association is important for effective professionals interventions, formulation of strategies for prevention, early diagnosis and treatment, as well as a better foundation for public policy about maternal and child health.
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Expressão gênica dos receptores de estrógeno e ocitocina no endométrio, miométrio e placenta durante a gestação e parto em cadelas / Expression of the canine estrogen and oxytocin receptor genes in the endometrium, myometrium and placenta during pregnancy and parturitionVeiga, Gisele Almeida Lima da 27 June 2008 (has links)
As diversas interações hormonais durante e gestação e parto na espécie canina são parcialmente conhecidas. A resposta dos tecidos frente ao estímulo hormonal é dependente da expressão gênica de seus receptores, bem como da concentração local dos hormônios. Desta maneira, o presente estudo apresentou como objetivos: caracterizar a expressão gênica dos receptores de estrógeno e ocitocina no endométrio, miométrio e placenta, correlacionando com as concentrações séricas dos respectivos hormônios durante a gestação e o parto. As cadelas gestantes foram alocadas em 4 grupos de acordo com a idade gestacional: até 20 dias de gestação (grupo 1, n=11), de 20 a 40 dias de gestação (grupo 2, n=12), de 40 a 60 dias de gestação (grupo 3, n=12) e em pródromos do parto (grupo 4, n=11). As cadelas dos grupos 1, 2 e 3 foram submetidas à ovário-histerectomia e as cadelas do grupo 4, à cesariana seguida da ovário-histerectomia. Amostras de endométrio, miométrio e placenta foram colhidas, bem como amostras de sangue para obtenção do soro sangüíneo. A extração do RNA total e a confecção do cDNA das amostras foram realizadas a partir de kits comerciais. As reações da PCR em tempo-real foram realizadas para os genes (RNAm) do receptor do estrógeno α (REα) e receptor da ocitocina (OTR), utilizando o 18S e RPS5 como controles endógenos. As dosagens hormonais foram realizadas por radioimunoensaio. A expressão gênica do RNAmREα e RNAmOTR diferiram de acordo com o tecido e período gestacional. No endométrio, a expressão do RNAmREα foi constante durante toda a gestação e parto, enquanto que o RNAmOTR foi mais expresso no grupo 4. Em relação ao miométrio, a expressão do RNAmREα foi maior nos grupos 2 e 4, já o RNAmOTR foi mais expresso nos grupos 3 e 4. Na placenta, o RNAmREα apresentou maior expressão nos grupos 1 e 2, e o RNAmOTR não sofreu mudanças durante a gestação e o parto. As concentrações séricas de ocitocina mantiveram-se constantes, enquanto os níveis estrogênicos aumentaram a partir de 40 dias de gestação até o início do parto. Conclui-se que a expressão gênica dos REα e OTR diferem de maneira temporal durante a gestação e o parto nos tecidos avaliados e as concentrações séricas de ocitocina não interferem na expressão gênica de tais receptores, enquanto os níveis de estrógeno elevam-se ao final da gestação, sendo possível atribuir a tal perfil a diferente modulação dos REα e OTR nos tecidos estudados. / Several hormone interactions during pregnancy and parturition in the canine species are still unknown. Tissue response to hormonal stimulation is dependent on the expression of its receptor gene, as well as of the local hormonal concentration. Hence, the present study aimed to characterize the expression of the canine estrogen and oxytocin receptor genes in the endometrium, myometrium and placenta and its correlation with blood levels of the referred hormones during pregnancy and parturition. Pregnant bitches were allocated into 4 groups according to the gestational period: up to 20 days of pregnancy (Group 1, n=11), from 20 to 40 days of pregnancy (Group 2, n=12), from 40 to 60 days of pregnancy (Group 3, n=12) and in the early stage of labor (Group 4, n=11). Bitches from groups 1, 2 and 3 were subjected to ovaryhisterectomy and bitches from group 4 were submitted to cesarian section followed by ovaryhistectomy. Endometrium, myometrium and placenta samples were colleted, as well as blood samples. Extraction of the total RNA and cDNA synthesis were accomplished through commercial kits. The real-time PCR reactions were performed for the estrogen-α (REα) and oxytocin (OTR) receptor genes, using the 18S and RPS5 as control. Estrogen and oxytocin hormonal assays were performed by radioimunoassay. The results of the mRNAREα and mRNAOTR gene expression differed among gestational periods and tissues. In the endometrium, RNAmREα expression was homogeneous during pregnancy and labor, whereas group 4 presented a higher expression of RNAmOTR. In relation to the myometrium, RNAmREα expression increased in groups 2 and 4, whilst RNAmOTR expression was higher in groups 3 and 4. In the placenta, groups 1 and 2 presented the highest RNAmREα expression and the RNAmOTR expression did not change during pregnancy and parturition. Blood concentration of oxytocin remained constant, while estrogen levels increased from 40 days of gestation to labor. In conclusion, the expression of canine REα and OTR genes differed temporally during pregnancy and parturition in the experimented tissues. Oxytocin blood levels did not influence the receptor gene expression, whereas estrogen concentrations increased at the end of the gestation, possible modulating REα and OTR expression in the canine endometrium, myometrium and placenta.
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O uso de suplemento a base de ferro e os níveis de hemoglobina identificados durante o período gravídico-puerperal / The supplement use the base of iron and the identified levels of hemoglobina during the gravídico-puerperal period.Carmo, Lilian Sheila de Melo Pereira do 08 November 2007 (has links)
O uso de suplemento a base de ferro é fundamental para profilaxia e tratamento da anemia ferropriva, agravo freqüente em gestantes que vivem em paises em desenvolvimento, e que se não for tratada, pode ter conseqüências tanto para mulher quanto para o feto. Entretanto, muitas mulheres não aderem a terapêutica. O objetivo deste estudo foi identificar a utilização de suplemento à base de ferro no ciclo grávido-puerperal, em um grupo de mulheres.Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantiqualitativa realizado em uma Unidade Básica e Distrital de Saúde (UBDS) de Ribeirão Preto, e que teve como sujeitos um grupo de mulheres, usuárias de um serviço de saúde, que compareceram a UBDS para consulta de puericultura. A coleta foi realizada através de entrevista, coleta de sangue para dosagem de hemoglobina e consulta aos prontuários. A idade das mulheres variou entre 19 a 24 anos, sendo que destas 36,3% apresentaram ensino fundamental incompleto e 75% referiu não trabalhar. Quanto a realização de pré-natal, 75% realizou em Centro ou Posto de Saúde tendo como média de consultas durante a gestação oito. Durante a gestação e o puerpério o valor médio de hemoglobina encontrado nas entrevistadas foi de 12,1 g/dl e 12 g/dl, respectivamente. Quanto ao uso de suplemento a base de ferro na gestação e puerpério, 81,8% referiu ter usado durante a gestação e 66,9% no puerpério. Assim, conseguimos identificar que a maioria das gestantes fez uso do suplemento durante a gestação e puerpério e que apresentaram hemoglobina maior que 11 g/dl, ou seja, não apresentavam anemia. Os dados qualitativos revelam que as mulheres desconhecem a importância do uso do suplemento neste período, sendo mais evidente a preocupação com a saúde do feto. / The supplement use the iron base is basic for Prophylaxis and treatment of the ferropriva anemia, I aggravate frequent in gestantes that live in paises in development, and that if it will not be treated, it can in such a way have consequences for woman how much for the embryo. However, many women do not adhere the therapeutical one. The objective of this study was to identify the use of supplement to the base of iron in the pregnant-puerperal cycle, in a group of mulheres.Trata-if of a descriptive study with carried through quantiqualitativa boarding in a Basic and District Unit of Saúde (UBDS) of Ribeirão Preto, and that a group of women had as citizens, users of a health service, who had appeared the UBDS for puericultura consultation. The collection was carried through through interview, collection of blood for dosage of hemoglobina and consults to handbooks. The age of the women varied enters the 19 24 years, being that of these 36.3% had presented incomplete basic education and 75% related not to work. How much the accomplishment of prenatal, 75% carried through in Center or Rank of Health having as average of consultations during gestation eight. During the gestation and the puerpério the average value of hemoglobina found in the interviewed ones was of 12,1 g/dl and 12 g/dl, respectively. How much to the supplement use the base of iron in the gestation and puerpério, 81.8% related to have used during gestation and 66.9% in the puerpério. Thus, we obtain to identify that the majority of the gestantes made use the supplement during the gestation and puerpério and that they had presented 11 bigger hemoglobina that g/dl, or either, they did not present anemia. The qualitative data disclose that the women are unaware of the importance of the use of the supplement in this period, being more evident the concern with the health of the embryo.
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