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Prevalência de Chlamydia trachomatis em casos de partos pretermo atendidos no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes, Vitória - ESLopes, Renylena Schmidt 28 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-24 / Introdução: O parto pretermo (PPT) é um dos principais determinantes da morbimortalidade neonatal, acarretando consequências adversas para saúde. As causas são multifatoriais, sendo a infecção intrauterina a razão mais provável para explicar a maioria destes desfechos. Acredita-se que a infecção por Chlamydia trachomatis (CT) também esteja envolvida no PPT e rotura prematura de membranas (ROPREMA). Objetivo: Determinar a prevalência de CT em parturientes e os possíveis fatores de risco relacionados com os casos de partos prematuros atendidos no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes. Métodos: Estudo de corte transversal, realizado entre parturientes que apresentaram PPT em um Hospital Universitário em Vitória - ES, entre junho de 2012 e agosto de 2013. As participantes responderam a um questionário contendo dados sóciodemográficos, comportamentais e clínicos. Foi coletada uma amostra de urina para rastreio de CT usando reação em cadeia da polimerase. Resultados: A prevalência de PPT durante o período do estudo foi de 26%. Um total de 378 casos de PPT foram registrados, entre eles 323 mulheres foram testadas para o CT; quarenta e cinco (13,9%) tiveram um resultado positivo, sendo que 31,6% possuiam até 24 anos e as mulheres infectadas pela CT eram mais jovens do que as demais (p = 0,022). Um total de 76,2% eram casadas/em união estável, e CT foi mais frequente entre as solteiras (p = 0,018); 16,7% relataram primeira relação sexual com menos de 14 anos de idade. As causas de PPT foram materno-fetais em 40,9%, ROPREMA em 29,7% e trabalho de parto prematuro em 29,4%. Na análise multivariada, ser casada foi um fator de proteção [OR = 12:48 (IC 95%: 0,24-0,97)]. Nenhuma das demais características foram associadas com a infecção por CT. Conclusões: Este estudo evidencia uma alta prevalência de infecção por CT entre parturientes com PPT. Essa alta prevalência reforça a necessidade da definição de estratégias de rastreamento e assistência durante o pré-natal. / Background: Premature birth (PPT) is a major determinant of neonatal morbimortality with adverse consequences for health. The causes are multifactorial, with intrauterine infection probably explains most of these outcomes. It is believed that infection with Chlamydia trachomatis (CT) is also involved in PPT and premature rupture of membranes (ROPREMA). Objetives: To study the prevalence of CT in pregnant women and possible risk factors related to cases of PPT attended at University Hospital Cassiano Antonio Moraes. Methods: A cross-sectional study performed among parturient who have preterm birth in an University Hospital in Vitória - ES, from June 2012 to August 2013. Participants answered a questionnaire including demographic, behavioral, and clinical data. A sample of urine was collected and screened for CT using polymerase chain reaction. Results: The prevalence of PPT in the hospital during the period of the study was 26%. A total of 378 cases of PPT were registered, among them 323 women participated and were tested for CT, forty-five (13.9%) had a positive result. 31.6% was up to 24 years old and women infected by CT were younger than the others (p=0.022). A total of 76.2% were married/living together, and CT was more frequent among the single ones (p=0.018); 16.7% of women had their first sexual activity under 14 years old. The causes of prematurity were maternal-fetal in 40.9%, rupture of the membranes in 29.7% and premature labor in 29.4%. In multivariate analysis, being married was a protective factor for infection [OR = 12:48 (95% CI: 0.24-0.97)]. None of the other characteristics were associated with CT infection. Conclusions: This study shows a high prevalence of CT infection among parturient who have preterm birth. This high prevalence increases the need for defining screening strategies and assistance during the prenatal period
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Relação entre letramento e saúde bucal em um grupo de gestantes do Distrito FederalSilva, Hanna Patricia Ganim Pereira da 26 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-12T19:05:26Z
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Previous issue date: 2018-07-06 / Introdução: A gestação é um período importante na vida da mulher, e a educação em saúde bucal influencia diretamente nos cuidados com a criança, visto que a mãe é a maior promotora de saúde no contexto familiar. O grau de letramento em saúde bucal impacta na determinação da condição bucal dos pais e de seus filhos. Estudos mostram que indivíduos que apresentam alto grau de letramento nessa área reportam melhores condições de saúde bucal e demonstram ter mais cuidado e critério também com a saúde bucal de seus filhos. Objetivo: correlacionar o grau de letramento de um grupo de gestantes com sua condição de saúde bucal. Metodologia: 25 gestantes que estavam fazendo o pré-natal no Hospital Universitário de Brasília (HUB) participaram do estudo respondendo aos questionários socioeconômico, de qualidade de vida, por meio do Oral Health Impact Profile (OHIP-14), e de letramento, por meio do Brazilian Rapid Estimate of Adult Literacy in Dentistry (BREALD-30). Um único examinador treinado e calibrado realizou os exames para registro de dor, placa visível, sangramento gengival e cárie utilizando-se o instrumento Caries Assessment Spectrum and Treatment (CAST). As associações entre o escore BREALD-30 e as variáveis independentes foram analisadas pelo teste de correlação de Spearman quando a variável era contínua, e pelos testes de Kruskal-Wallis ou Mann-Whitney quando a variável era categórica, com nível de significância de 5%. Resultados: A idade média das gestantes foi de 30.2 anos (±6.2), na sua maioria de baixo nível socioeconômico. Um total de 675 dentes foram examinados e 51% estavam hígidos. No cálculo do CAST máximo por indivíduo, observou-se predomínio do CAST 8, com 9 pacientes reportando ter um dente perdido por cárie. Não foi observada associação entre presença de lesões de cárie cavitadas em dentina e dor (p=0.73). O escore médio do OHIP-14 foi de 14.24 (± 8.5; mediana = 12; MIN-MAX = 1-36) e do BREALD-30 de 23.92 (± 4.2; mediana = 25; MIN-MAX = 15-30). Observou-se que as variáveis “qualidade de vida”, “estado civil”, “número de filhos”, “renda mensal” e “lesões de cárie cavitadas em dentina” foram significativamente associadas ao escore BREALD-30. Conclusão: Gestantes de maior vulnerabilidade social, que apresentam lesão de cárie em dentina e cujo impacto da saúde bucal na qualidade de vida foi maior apresentaram menor grau de letramento em saúde bucal. / Introduction: Gestation is an important period in a woman's life and oral health education directly influences child care, since the mother is the most important health promoter within the family. The level of oral health literacy impacts on both parents´ and their children´s oral health status. Studies show that individuals with a high level of oral health literacy report better oral conditions and demonstrate greater care and discretion towards their children´s oral health. Objectives: to correlate the level of literacy of pregnant women with their current oral condition. Methodology: 25 pregnant women who were doing prenatal care at the University Hospital of Brasília (UHB) participated in the study by answering questionnaires about socio-economical status, quality of life, by means of the Oral Health Impact Profile (OHIP-14) and literacy through the Brazilian Rapid Estimate of Adult Literacy in Dentistry (BREALD-30). A single trained and calibrated examiner carried out the examinations to record dental caries, visible plaque, gingival bleeding and toothache by using the Caries Assessment Spectrum and Treatment (CAST) instrument. The associations between the BREALD-30 score and the independent variables were analyzed by Spearman correlation test when the variable was continuous, and by the Kruskal-Wallis or the Mann-Whitney tests for categorical variables. The level of significance was 5%. Results: 25 women with a mean age of 30.2 years old (±6.2), of low socioeconomic status, participated in the study. A total of 675 teeth were examined and 51% of them were healthy. CAST 8 was predominant in the calculation of maximum CAST score per individual, with 9 patients reporting having a tooth lost due to caries. No association between cavitated dentine carious lesions and toothache was observed (p = 0.73). OHIP-14 mean score was 14.24 (+- 8.5; median = 12; MIN-MAX = 1-36) and for the BREALD-30 was 23.92 (+- 4.2; median = 25; MIN-MAX = 15-30). It was observed that the variables “quality of life”, “monthly income”, “civil status”, “number of children” and “cavitated dentine carious lesions” were significantly associated to the BREALD-30 score. Conclusion: Pregnant of higher social vulnerability who presented with cavitated dentine carious lesions and reported a great impact of oral health in their quality of life showed lower level of oral health literacy.
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Avaliação dos efeitos da carga tabágica sobre a circulação materno-fetalMachado, Julia de Barros January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introduction: Evidence of nicotine’s toxicity in fetal development are widely documented in countless publications. One of the mechanisms involved in nicotine toxicity results from the compromised nature of placental vascularization. Studies generally quantify tobacco smoke in relation to the number of cigarettes smoked, as indicated by the patients, information which is not always accurate. The biochemical measurements most used in validating self-declaration are concentrations of carbon monoxide in the exhaled air (COex) and concentration of salivary, plasmatic or urinary cotinine. Doppler Velocimetry is a method which enhances maternal and fetal hemodynamic study, using the flow estimate in the uterine, umbilical and middle cerebral fetal arteries through ultrasonography, using the relationship between systolic and diastolic flow velocity. The objective of this study is to research the effects of tobacco smoking on maternal-fetal circulation through the measurement of flows in the uterine, middle cerebral and umbilical arteries, as well as fetal birth weight, relating the values obtained with the COex and urinary cotinine measurements. Method: Prospective study design. 30 pregnant smokers and 34 pregnant non-smokers in their third trimester were recruited by the researcher, after having signed a free and clarified consent form, from the Obstetric Services Low Risk Prenatal Care Center at the PUCRS Hospital Sao Lucas. Ultrasonography was employed to evaluate the resistance index of the uterine, umbilical and middle cerebral arteries; measure of CO exhaled and urinary cotinine. These patients were assessed during childbirth in order to evaluate the fetal birth weight. The smokers were divided into groups with increasing values of COex and urinary cotinine in order to evaluate the increasing effects on the vascular resistance indexes. Results: Upon comparing the groups, without stratifying for tobacco exposure, a significant increase was observed in the resistance indexes in the right and left uterine and umbilical arteries. The resistance index of the middle cerebral artery showed a tendency to decrease. Upon classifying according to the COex values, a significant increase was observed in the resistance indexes of the right and left uterine and umbilical arteries together with a decrease in the middle cerebral artery. A significant decrease was detected in the fetal birth weight percentile, relative to the increase in COex. When the smoker group was separated according to the increasing values of urinary cotinine, the results were similar, except in the right uterine artery. The middle cerebral artery showed a trend of significant decrease of the resistance indexes, relative to the increase in cotinine on linear regression, but this statistical significance was not maintained after having made corrections of possible confusion factors. A proportional decrease was also verified in the fetal birth weight percentile with the increase of the urinary cotinine values, with statistical significance. Conclusion: In this study, using Doppler velocimetry in uterine, umbilical and middle cerebral arteries, changes were detected corresponding to chronic hypoxia relating to possible fetal compensation mechanisms to maintain its homeostasis, and a decrease in fetal birth weight, with an increase in relation to the measurements of COex and urinary cotinine. / Introdução: Evidências de toxicidade da nicotina sobre o desenvolvimento fetal são amplamente documentadas na literatura. Um dos mecanismos envolvidos na toxicidade resulta do comprometimento da vascularização placentária. Os trabalhos, geralmente, quantificam o tabagismo em relação ao número de cigarros fumados referidos pelas pacientes, informações nem sempre verdadeiras. As medidas bioquímicas mais utilizadas para validar a auto-declaração são as concentrações de monóxido de carbono no ar exalado (COex) e a da cotinina salivar, plasmática ou urinária. A dopplervelocimetria é um método que propicia o estudo hemodinâmico materno e fetal através da estimativa de fluxo nas artérias uterinas, umbilicais e cerebrais médias fetais, utilizando as relações entre as velocidades de fluxo sistólico e diastólico. O objetivo deste trabalho é estudar os efeitos do tabagismo sobre a circulação materno-fetal através da medida dos fluxos nas artérias uterinas, cerebral média e umbilical e peso fetal ao nascer, relacionando os valores encontrados com as medidas de COex e cotinina urinária. Método: Estudo coorte prospectiva. Foram recrutadas pelo pesquisador, após assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido, 30 gestantes tabagistas e 34 não tabagistas, no terceiro trimestre da gestação, do Ambulatório de Assistência Pré-natal de baixo risco do Serviço de Obstetrícia do HSL-PUCRS. Foi realizada ecografia para avaliar o índice de resistência das artérias uterinas, umbilical e cerebral média; medida de CO exalado e cotinina urinária. Essas pacientes foram acompanhadas até o parto, para avaliar o peso fetal ao nascer. As pacientes tabagistas foram divididas em grupos com valores crescentes de COex e cotinina urinária para avaliar os efeitos sobre os índices de resistência vascular. Resultados: Ao comparar os grupos, sem estratificar a carga tabágica, observou-se aumento significativo dos índices de resistência nas artérias uterinas direita, esquerda e na umbilical. O índice de resistência da artéria cerebral média mostrou tendência à diminuição. Ao classificar conforme os valores do COex, foi observado aumento significativo nos índices de resistência nas artérias uterinas direita, esquerda e na umbilical associado à diminuição na artéria cerebral média. Detectou-se diminuição significativa no percentil do peso fetal ao nascimento, associado ao aumento do COex. Quando o grupo tabagista foi separado quanto aos valores crescentes de cotinina urinária, os resultados foram similares, exceto na artéria uterina direita. A artéria cerebral média evidenciou tendência à diminuição significativa dos índices de resistência associado ao aumento da cotinina na regressão linear, porém não manteve a significância quando foi corrigido para os possíveis fatores de confusão. Verificouse também uma diminuição proporcional do percentil do peso fetal ao nascimento com o aumento dos valores da cotinina urinária, estatisticamente significativo. Conclusão: Neste estudo, detectou-se, por dopplervelocimetria das artérias uterinas, umbilical e cerebral média, alterações compatíveis com hipóxia crônica associada a possíveis mecanismos de compensação fetal para manter sua homeostase e consequente diminuição do peso fetal ao nascer, crescentes em relação às medidas de COex e cotinina urinária.
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Avaliação dos níveis de leptina em gestantes saudáveis e com pré-eclâmpsiaComparsi, Adriana Barbieri January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Objective: To evaluate the association of leptin levels in the maternal plasma, umbilical cord plasma and placental tissue of normotensive and preeclamptic (PE) pregnant women. Patients and methods: Leptin levels were analysed in the maternal plasma, umbilical cord plasma and placental tissue of 50 women with preeclampsia and 67 normotensive pregnant women. Plasma and placental leptin were measured using the MagPlexTH-C microspheres system. Results: Leptin levels were 40 times higher in the maternal plasma and 82 times higher in the placental tissue of patients with preeclampsia in comparison to the controls. The geometric means found were 19. 59 ng/mL and 163. 31 mg/g in the PE group, and 13. 96 ng/mL and 89. 95 mg/g in the normotensive group, respectively. Analysis of the umbilical cord plasma showed no significant difference between the groups. The mean ratios found after adjustment for maternal age, BMI and gestational age were: maternal plasma (MR=1. 40; 95% CI: 1. 00 - 1. 97, p=0. 049), fetal plasma (MR=1. 33; 95% CI: 0. 85- 2. 09, p=0. 216) and placenta (MR=1. 82; 95% CI: 1. 11 - 2. 98, p=0. 019).Conclusion: Leptin values found in patients with preeclampsia are significantly increased in maternal plasma and placental tissue in comparison to the control. The extremely high levels in the placenta are believed to have resulted from studies that specifically aimed to evaluate biomarkers. / Objetivo: Avaliar a associação dos níveis de leptina no plasma materno, plasma do cordão umbilical e tecido placentário de gestantes normotensas e com pré-eclâmpsia (PE).Pacientes e métodos: Foram analisados os níveis de leptina no plasma materno, plasma do cordão umbilical e tecido placentário de 50 gestantes com pré-eclâmpsia e 67 gestantes normotensas. A leptina foi mensurada em plasma e placenta utilizando o Sistema MagPlexTH-C - ensaio de microesferas. Resultados: Os níveis de leptina foram 40 vezes maiores no plasma materno e 82 vezes maiores no tecido placentário das pacientes pré-eclâmpticas em comparação aos controles. No grupo Pré-eclâmpsia encontramos as médias geométricas de 19. 59 ng/mL e 163. 31 mg/g e nas normotensas 13. 96 ng/mL e 89. 95 mg/g respectivamente. A análise do plasma do cordão umbilical não mostrou diferença significativa entre os grupos. As razões das médias encontradas após ajuste para idade materna, índice de massa corporal e idade gestacional, foram no plasma materno (rm=1. 40; IC 95%: 1. 00 - 1,97, p=0. 049), no plasma fetal (rm=1. 33; IC 95%: 0. 85- 2. 09, p=0. 216) e na placenta (rm=1. 82; IC 95%: 1. 11 - 2,98, p=0. 019).Conclusão: Os valores de leptina encontrados nas pacientes com pré-eclâmpsia quando comparados ao controle são significativamente maiores no plasma da mãe e no tecido placentário. Os níveis extremamente elevados na placenta são sugestivos de estudos com desenho específico para investigação de biomarcador.
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Avaliação da pressão arterial, frequência cardíaca, albuminúria e filtração glomerular estimada em pacientes submetidas à estimulação ovariana para fertilização in vitroMusachio, Roberta Soletti January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / OBJECTIVE: To evaluate blood pressure (BP), heart rate (HR), albuminuria (AL), and glomerular filtration rate (GFR) of patients undergoing ovarian stimulation to in vitro fertilization (IVF).METHODS: From March to September 2013 this quasi-experimental design analyzed the variation of baseline and after BP levels, HR, AL, and GFR from 75 subjects, before embryo transfer. Blood pressure was measured after a five minutes at rest. Glomerular filtration was estimated by CKD-EPI (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration) equation. Follicular growth was assessed using serial ultrasound scans.RESULTS: Median patient age was 36,89 years. Thirty-three (44%) women got pregnant, and 9 (12%) cycles were complicated by ovarian hyperstimulation. No statistically significant associations were found between systolic BP levels (P=0,945), diastolic BP levels (P=0,802), and GFR (P=0,301) before and after ovarian stimulation. However, this study found a statistically significant correlation of HR (P=0,012) and AL (P=0,002) with ovarian stimulation. There was no statistically significant difference in the modification of variables before and after stimulation between patients who got pregnant from those who did not pregnant, as well as the group who developed ovarian hyperstimulation compared with group that developed the expected number of follicles. Three patients developed acute kidney injury.CONCLUSION: Ovarian stimulation to IVF does not change the BP levels, and GFR of patients undergoing it. There is statistically significant increasing of HR and AL, but without clinical relevance. Pregnancy and ovarian hyperstimulation does not alter the pattern of the study variables. / OBJETIVO: Avaliar pressão arterial, frequência cardíaca, albuminúria e filtração glomerular estimada de pacientes submetidas à estimulação ovariana para fertilização in vitro.MATERIAIS E MÉTODO: De março a setembro de 2013, este quase experimento intra-grupos analisou a variação da pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), albuminúria (AL) e filtração glomerular estimada (FGE) basais e após estimulação ovariana de 75 pacientes para fertilização in vitro (FIV), ainda antes da transferência embrionária. A PA foi verificada após repouso de cinco minutos, em duas medidas, sendo registrada a segunda. A filtração glomerular foi estimada pela fórmula CKD-EPI (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration). O crescimento folicular foi avaliado por ecografias transvaginais seriadas.RESULTADOS: a média de idade foi 36,89 anos. Trinta e três mulheres (44%) gestaram e 9 (12%) desenvolveram hiperestimulação ovariana. Não foi identificada diferença estatisticamente significativa entre os níveis de PA sistólica (P=0,945) e diastólica (P=0,802) e da FGE (P=0,301) antes e após a estimulação, porém houve diferença estatística no que concerne à FC (P=0,012) e à AL(P=0,002). Não houve diferença estatisticamente significativa na modificação das variáveis antes e após a estimulação entre gestantes e não gestantes, bem como em relação ao grupo que desenvolveu hiperestimulação ovariana em relação ao grupo com estimulação normal. Três pacientes desenvolveram perda aguda de função renal.CONCLUSÕES: Estimulação ovariana não altera significativamente pressão arterial e FGE das pacientes submetidas à fertilização in vitro. A significância estatística do aumento no que concerne à FC e à AL não apresentou significado clínico. Gestação e hiperestimulação ovariana não alteraram o padrão das variáveis do estudo.
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Avaliação dos níveis de cotinina e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos no líquido amniótico e cordão umbilical ao nascimentoMachado, Julia de Barros January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Cigarette smoking during pregnancy has several impacts on fetal development, including teratogenic effects. The objective of this study was to assess whether the toxic substances (cotinine and polycyclic aromatic hydrocarbons) found in pregnant smokers are transmitted to their fetuses. The outcomes were analyzed measuring cotinine and 1-hydroxypyrene in the amniotic fluid and maternal urine, benzopyrene and cotinine in the umbilical cord blood. Through a controlled cross-sectional design, 125 pregnant women were selected and classified according to their smoking status: 37 current smokers, 25 passive smokers and 63 non-smokers (controls). We performed highperformance liquid chromatography to measure substances’ concentrations. A post-hoc Tukey’s test was used to analyze the differences between the groups. All variables were significantly different between controls and smokers. The mean ratios between the concentration of cotinine in smokers compared to controls were as follows: 5. 9 [2. 5 - 13. 5], p < 0. 001 in the urine; 25 [11. 9 - 52. 9], p < 0. 001 in the amniotic fluid; and 2. 6 [1. 0- 6. 8], p = 0. 044 in the umbilical cord blood. The mean ratios of 1-hydroxypyrene concentration between smokers and controls were 7. 3 [1. 6 - 29. 6], p = 0. 003 in the urine and 1. 3 [1. 0 - 1. 7], p = 0. 012 in the amniotic fluid, and of benzopyrene in umbilical cord blood was 2. 9 [1. 7 - 4. 7], p < 0. 001. There were no significant differences between controls and passive smokers. When comparing the three groups together, there were statistical differences between all variables. Thus, the fetuses of pregnant smokers are exposed to toxic and carcinogens substances. To our knowledge, this is the first study to measure 1- hydroxypyrene in the amniotic fluid and benzopyrene in umbilical cord blood by high-performance liquid chromatography when considering pregnant women in relation to smoking exposure only. / O tabagismo na gestação tem sido associado a inúmeras alterações, impactando em várias fases do desenvolvimento fetal, incluindo efeito teratogênico. O objetivo deste estudo foi avaliar se a exposição materna a algumas substâncias tóxicas existentes na fumaça do cigarro (cotinina, 1-hidroxipireno e benzopireno) são transmitidas ao feto. Através de delineamento transversal controlado, foram selecionadas 125 gestantes internadas no Centro Obstétrico do Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre. As voluntárias foram classificadas conforme seu status tabágico: 37 tabagistas ativas, 25 tabagistas passivas e 63 não fumantes (controles). Foram realizadas as dosagens de cotinina e 1-hidroxipireno na urina materna e líquido amniótico; cotinina e benzopireno no sangue do cordão umbilical através de cromatografia líquida de alta eficiência. Para estimar a diferença proporcional das variáveis assimétricas entre os grupos utilizou-se a razão das médias (RM) e intervalo de confiança de 95%. Para o cálculo das diferenças entre os grupos foi utilizado o teste post-hoc de Tukey. Todas as variáveis estudadas apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos controle e tabagista. Não foi observada diferença significativa entre os grupos controle e tabagista passivo. A concentração de cotinina foi cerca de 6 vezes maior na urina das gestantes tabagistas, RM: 5,92 [2,59 - 13,55], p<0,001 em relação aos controles; no líquido amniótico a concentração foi 25 vezes maior que a do grupo controle, RM: 25,09 [11,9 - 52,91], p<0,001; e no sangue do cordão umbilical foi 2,6 vezes maior nos fetos das gestantes tabagistas, RM: 2,64 [1,02-6,84], p=0,044.A concentração de 1-hidroxipireno foi sete vezes maior na urina das gestantes tabagistas, quando comparadas ao grupo controle, RM: 7,3 [1,64 - 29,69], p=0,003. No líquido amniótico, o grupo tabagista apresentou concentração 30% maior que o grupo controle, RM: 1,3 [1,05 - 1,7], p=0,012. A concentração de benzopireno foi cerca de 3 vezes maior no sangue do cordão umbilical dos fetos de mães tabagistas, RM: 2,9 [1,76 - 4,79], p<0,001 quando comparadas ao grupo controle. Desse modo, conclui-se que fetos de gestantes tabagistas estão mais expostos a substâncias reconhecidamente tóxicas e carcinogênicas. Pelo nosso conhecimento, este estudo é o primeiro que dosou o 1-hidroxipireno no líquido amniótico e benzopireno isolado no sangue do cordão umbilical por cromatografia líquida de alta eficiência, comparando gestantes somente em relação à exposição ao tabagismo.
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A depressão no ciclo gravídico-puerperal de mulheres atendidas em um ambulatório de hospital geral / Depression during pregnancy and puerperal cycle of women attended in an outpatient clinic in a general hospitalValéria Feitosa de Sousa 14 November 2008 (has links)
O ciclo gravidico-puerperal é um período que envolve transformações profundas para a mulher nos aspectos físicos, psíquicos e sociais, podendo, no seu transcurso, aparecer importantes alterações na sua personalidade e gerar sofrimento psíquico com intensidades variadas, tornando-se um fator que pode dificultar o estabelecimento de um futuro vínculo afetivo seguro entre mãe e filho, interferindo, particularmente, nas relações interpessoais. Este estudo objetivou identificar a existência de quadros depressivos no ciclo gravídico-puerperal, seus fatores de risco biopsicossociais, bem como descrever os resultados obstétricos e pediátricos das mulheres com sintomas depressivos. Trata-se de um estudo do tipo epidemiológico, descritivo, transversal, realizado em um ambulatório de pré-natal de um hospital geral em 3 etapas, sendo uma durante a gestação, outra durante o puerpério, e, numa terceira, foram realizadas buscas em seus prontuários. Os dados foram coletados por meio de 5 instrumentos, sendo dois questionários contendo informações gerais, aplicados na gestação e no puerpério; uma planilha de coleta de dados, para informações referentes ao trabalho de parto, parto, puerpério imediato e dados do recém nascido; o Inventário de Depressão de Beck e a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, para identificar depressão na gestação e no puerpério respectivamente. Fizeram parte da pesquisa 47 mulheres que aceitaram participar e preencheram aos critérios de inclusão estabelecidos. Os resultados mostraram que, das participantes pesquisadas, 51,07% tiveram depressão em alguma fase do ciclo-gravídico-puerperal, sendo que 42,55% apresentaram depressão na gestação e 29,79% no puerpério. Os fatores de risco estatisticamente significantes para a depressão na gestação foram: ter duas ou menos gestações e não desejar a gestação. Os resultados obstétricos pediátricos com significância estatística apontaram que as gestantes com depressão apresentaram menor intercorrência, e, seus filhos, nasceram com melhores pesos e estaturas. Os fatores de risco para a depressão estatisticamente significantes no puerpério foram: não ter religião, companheiro desempregado, depressão na gestação, não receber apoio, não receber ajuda e não receber ajuda do companheiro. Os resultados permitiram concluir que a depressão é uma realidade na vida das gestantes e puerperas e que o pré-natal pode ser uma excelente oportunidade de se conjugar esforços a fim de melhorar a detecção de quadros depressivos, melhorando, assim, as condições psicossociais da mulher nesse momento tão vulnerável, evitando, assim, complicações no trabalho de parto, a própria depressão pós-parto, e, inclusive, as conseqüências para os seus futuros bebês. / The pregnancy and puerperal cycle are periods that involve deep changes for women in the physical, psychic and social aspects, and during its course there can be important alterations in their personality, developing psychic suffer in different intensities. This can become a factor that raises difficulties for the establishment of a future safe affective bonding between mother and child, interfering specially in interpersonal relationships. This study aimed to identify the existence of depressive states during pregnancy and puerperal cycle and their biopsychosocial risk factors, as well as describing the obstetric and pediatric results of women with depressive symptoms. It is an epidemiologic, descriptive and cross-sectional study, carried out at a prenatal outpatient clinic in a general hospital in three stages, one during pregnancy, other during puerperium and lastly through searches in their medical records. Data were collected using 5 instruments, two questionnaires with general information, applied during pregnancy and puerperium; a data collection worksheet, with information regarding labour, delivery, immediate puerperium and newborns data; the Beck Depression Inventory and the Edinburgh Postnatal Depression Scale, to identify depression during pregnancy and during puerperium, respectively. The subjects were 47 women who accepted to participate and met the established inclusion criteria. The results showed that, among the participants, 51,07% had depression in some stage of pregnancy and puerperal cycle, among those, 42,55% presented depression during pregnancy and 29,79% in puerperium. The statistically significant risk factors for depression during pregnancy were: having two or less pregnancies and undesired pregnancy. The obstetric and pediatric results with statistic significance showed that the women with depression presented less intercurrence, and their child were born with better weights and sizes. The statistically significant risk factors for depression during puerperium were: no religion, unemployed partner, depression during pregnancy, lack of support, lack of help and lack of help from the partner. The results allowed concluding that depression is a reality in pregnant women and puerperas life, and prenatal care can be an excellent opportunity to unite efforts aiming to improve the detection of depressive states. This could improve womens psychosocial conditions in this vulnerable moment, avoiding complications during labour, postnatal depression itself and also consequences for their future babies.
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Produção de il-2 e il-10 por linfócitos e macrófagos de camundongos adultos descendentes de mães esquistossomóticas em resposta à ovalbuminaFernandes, Erica de Souza 28 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-28 / Infecções maternas pelo Schistosoma mansoni modulam a imunidade dos descendentes adultos, sendo este fato relacionado com a transferência de antígenos parasitários ou anticorpos anti-parasita in utero ou através do leite materno. Observou-se que camundongos adultos, previamente amamentados em mães esquistossomóticas, apresentaram uma potencialização na produção de anticorpos anti-ovalbumina(OA), acompanhada de altos níveis de IL-2. Em contraste, a gestação levou a um potencial imunossupressivo no descendente, com produção de IL-10 e supressão na produção de anticorpos. Neste estudo, avaliamos a produção de IL-10 e IL-2 por linfócitos e macrófagos de camundongos nascidos e/ou amamentados em mães infectadas e linfócitos Treg(FoxP3+), quando imunizados com OA. Para isso, fêmeas Swiss webster não-infectadas (30 dias) ou infectadas (20 cercárias S. mansoni), no 60º dia, tiveram seus estros sincronizados e foram acasaladas. Após o nascimento, 4 grupos foram formados: MIAI: nascidos de Mães Infectadas/Amamentados em mães Infectadas imunizados com OA+adjuvante; MI: nascidos de Mães Infectadas imunizados com OA+adjuvante; AI - Amamentados em mães Infectadas imunizados com OA+adjuvante; CONTROLE – nascidos/amamentados em mães não-infectadas imunizados com OA+adjuvante; No 8º dia pós-imunização, esplenócitos foram cultivados, ou não, com OA (24hs) e marcadas com anticorpos conjugados a fluorocromos (anti-CD3, anti-CD4, anti-B220, anti-IL-10, anti-IL-2, anti-FoxP3, anti-CD14) e analisadas por FACS. Foi observado que os animais do grupo MI apresentaram alta frequência de células B220+/IL-10+ e menor de CD4+/IL-2+. No grupo AI foi baixa a frequência de células CD3+/IL-10, mas foi observada a presença de Treg (CD4+/FoxP3+). Sendo assim, tanto a gestação como a amamentação em mães infectadas favorece a ativação de células supressoras, no entanto o aleitamento materno melhora a resposta imune anti-OA.
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Restrição Energética Perinatal: Efeito Sobre o Crescimento Somático e Parâmetros Bioquímicos de Ratos Adultos Alimentados com Dieta Palatável/Hiperlipídica Pós-desmameARAÚJO, Luciana Lima de 03 1900 (has links)
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Previous issue date: 2012-03 / No presente estudo foram avaliadas as repercussões do consumo de dieta hipocalórica durante a vida perinatal sobre parâmetros de crescimento somático e bioquímicos de ratos alimentados ou não com dieta palatável-hiperlipídica do desmame a idade adulta. Ratas Wistar nulíparas quando confirmada a gestação, formaram dois grupos conforme a manipulação dietética (n=6/cada): Controle (CL, recebeu dieta normocalórica durante gestação e lactação [3.6 Kcal/g]) e hipocalórica (HL recebeu dieta hipocalórica durante a gestação e lactação [2,3 Kcal/g]). Registro de peso e consumo foi acompanhado nas mães. Ao nascimento, ninhadas foram ajustadas para 8 filhotes mantendo a proporção de 4:4 (machos:fêmeas) sempre que possível. Ao desmame os machos passaram a receber dieta padrão Labina® (3,6 Kcal/g) formando os grupos Controle (C+CP, n:12) e Hipocalórico (H+CP, n:14) ou dieta palatável-hiperlipídica (4,2 Kcal/g) formando os grupos Controle-Palatável (C+HLP, n:11) e Hipocalórico-Palatável (H+HLP, n:9). Registro do crescimento somático foi realizado do nascimento aos 120 dias de vida. Teste de tolerância à glicose (ΔG) foi realizado aos 60, 90 e 120 dias e ao final do experimento, órgãos foram pesados e o plasma coletado para dosagens bioquímicas. Na vida adulta, a ingestão alimentar foi registrada durante 10 dias a partir do 110º dias de vida. Condições padrão de biotério foram mantidas por todo experimento e água e ração foi ofertada à vontade. A dieta hipocalórica oferecida às mães na gestação e lactação não alterou o peso, consumo ou variação de peso das mesmas. Igualmente, medidas de peso e comprimento corporal não diferiram nos filhotes ao nascimento. No entanto, ao longo da lactação, algumas medidas de crescimento mostraram-se reduzidas nos filhotes hipocalóricos como peso corporal (CL, 49,99±2,12g; HL, 38,90±3,22g (P<0,001) e comprimento naso-anal (CL, 117,28±4,38cm; HL, 109,81 ± 2,71cm) (p<0.001). Os animais que consumiram dieta palatável-hiperlipídica no pós desmame tiveram maior % de ganho ponderal e isto foi acompanhado por maior deposição de gordura abdominal e intolerância a glicose, sendo ainda acentuado no grupo que sofreu restrição energética no período perinatal. O uso de dieta palatável-hiperlipídica pós desmame também elevou as taxas de triglicérides e colesterol em ambos os grupos na idade adulta, sendo o VLDL-colesterol mais pronunciado no grupo H+HLP (38,10 ± 3,031 mg/dL-1) vs C+HLP (23,34 ± 2,86 mg/dL-1 ) (p<0.001) e hipertrigliceridemia em H+HLP (190,54 ± 15,15 mg/dL-1) visto que este diferiu de C+HLP (116,68 ± 12,25 mg/dL-1) (p<0.001). Os resultados demonstram que a restrição de energia no período fetal e neonatal acarreta danos ao desenvolvimento somático com repercussões na vida adulta afetando medidas murinométricas indicadoras de sobrepeso. O uso da dieta palatável pós-desmame alterou o peso relativo de órgãos e mesmo os grupos apresentando menor consumo, houve maior armazenamento de gordura abdominal. Igualmente causou alterações no perfil glico-lipídico com maior agravo no grupo H+HLP em determinados parâmetros. Pode-se inferir portanto, que a restrição energética na vida perinatal pode acarretar efeitos mais deletérios em longo prazo quando esta for seguida de uma dieta desequilibrada nas proporções de macronutrientes.
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Dieta Hipocalórica Durante a Gestação e/ou Lactação: Repercussões Sobre o Crescimento Somático, os Parâmetros Murinométricos e o Perfil Bioquímico de RatosLira, Maria Cládia Alheiros 23 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-23 / O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões de uma dieta hipocalórica sem restrição quantitativa, oferecida às ratas durante a gestação e/ou lactação, sobre o crescimento somático, os parâmetros murinométricos e o perfil bioquímico da prole. Ratas Wistar foram divididas em 4 grupos (n=5/cada), de acordo com o tipo de dieta recebida durante a gestação e/ou lactação: C (controle - dieta normocalórica durante a gestação e lactação), H-G (dieta hipocalórica durante a gestação e normocalórica durante a lactação), H-L (dieta normocalórica durante a gestação e hipocalórica durante a lactação), H-GL (dieta hipocalórica durante a gestação e lactação). Durante a lactação, os filhotes machos foram avaliados quanto ao crescimento somático, à maturação das características físicas, à ontogênese dos reflexos e à evolução ponderal. Após o desmame, os filhotes receberam dieta padrão. Aos 150 dias, avaliou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Relação Abdôme-Tórax (RAT). Após o sacrifício, alguns órgãos foram pesados e o sangue foi coletado para análise de níveis séricos de glicose, triglicerídeo, colesterol total, HDL-c e VLDL-c. Ao desmame, os filhotes dos 3 grupos experimentais mostraram menor peso corporal (CL=46,96±1,01; H-GL=44,04±1,68; H-LL=32,70±1,31; H-GLL=36,83±1,01) e crescimento somático, mas a ontogênese dos reflexos e a maturação física não foram alteradas. Na vida adulta, o grupo H-GLL apresentou mais diferenças em relação ao controle, como menor peso corporal (CL=417,24±11,21; H-GL=426,60±7,64; H-LL=405,76±11,37; H-GLL=376,44±9,00), peso relativo do fígado (CL=3,223±0,054; H-GL=2,805±0,048; H-LL=3,097±0,084; H-GLL=2,767±0,044) e menores valores de triglicerídeo (CL=80,88±6,94; H-GL=52,43±2,68; H-LL=113,57±4,18; H-GLL=60,00±1,86), VLDL-c (CL=16,18±1,39; H-GL=10,49±0,54; H-LL=22,71±0,84; H-GLL=12,00±0,37) e glicemia (CL=122,69±3,14; H-GL=121,25±3,91; H-LL=77,70±3,00; H-GLL=87,49±3,88). Este grupo também mostrou menor peso corporal, IMC (CL=0,67±0,01; H-GL=0,72±0,02; H-LL=0,66±0,01; H-GLL=0,67±0,01), glicemia e peso relativo da gordura (CL=2,533±0,187; H-GL=2,976±0,152; H-LL=2,766±0,259; H-GLL=2,120±0,095) do que o grupo H-GL. Os grupos H-GL e H-LL apresentaram maior recuperação dos parâmetros avaliados, diferindo apenas quanto à bioquímica do sangue. A dieta hipocalórica sem restrição quantitativa mostrou-se um modelo alternativo de desnutrição energética com repercussões mais brandas que os modelos existentes por restrição alimentar, uma vez que não acarreta as alterações decorrentes da privação alimentar por longos períodos do dia.
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