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Anemia Ferropriva e fatores associados em gestantes assistidas em hospital de referência do Estado de PernambucoLima, Marília de Carvalho 17 December 2012 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-16T13:31:43Z
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Previous issue date: 2012-12-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A deficiência de ferro é o distúrbio nutricional mais comum e difundido no mundo. Estima-se que a anemia afeta cerca de 30% da população mundial, sendo definida como a condição em que os níveis de hemoglobina estão abaixo dos valores normais, estabelecidos para grupos específicos. Sua ocorrência pode ser observada em diversas populações, com maior prevalência em países em desenvolvimento. Alguns grupos populacionais ainda apresentam altas prevalências de anemia ferropriva, dentre esses, podem ser citadas as gestantes, que merecem atenção especial devido à sua vulnerabilidade à carência e ao aumento significativo de suas necessidades, que não são acompanhados por aumento suficiente no consumo ou absorção de ferro. Desta forma, este estudo teve por objetivo determinar a frequência e os fatores associados à anemia em gestantes, assistidas em hospital de referência do Estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo do tipo transversal realizado com 611 gestantes que realizaram pré-natal no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), no período de Outubro de 2011 a Janeiro de 2012. As gestantes foram entrevistadas utilizando-se questionário contendo informações socioeconômicas, demográficas e de assistência à saúde e realizado avaliação antropométrica (peso e altura). As variáveis dependentes foram concentração de hemoglobina, de ferritina e a combinação de ambas. O teste de significância utilizado foi o qui-quadrado, adotando-se nível de significância de 5%. Das 611 gestantes estudadas 29,9% eram anêmicas e 29,6% apresentaram nível baixo de ferritina. Ao se realizar a combinação dos níveis de hemoglobina com ferritina observou-se que apenas, 36,1% das gestantes anêmicas tinham ferritina baixa e das não anêmicas, 26,5%. Entre os fatores associados estudados, a baixa escolaridade materna, raça branca e o baixo peso materno estiveram significantemente associados com a anemia, enquanto que um maior número de crianças menores de cinco anos no domicílio, maior número de consultas pré-natal e excesso de peso estiveram associados aos baixos níveis de ferritina sérica. A anemia durante a gestação foi considerada como um problema moderado de saúde pública na população estudada. Além de fatores socioeconômicos, variáveis relacionadas à efetividade da assistência pré-natal são determinantes dessa situação e podem ser modificados pelo setor saúde, sendo necessário investigar outras etiologias, além da deficiência de ferro.
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Efeito da atividade física voluntária antes e durante a gestação sobre o peso corporal, consumo alimentar e glicemia de ratas gestantes submetidas ou não à desnutriçãoSilva, Renata Beserra Pereira da 27 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T18:07:18Z
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Previous issue date: 2014-02-27 / O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da atividade física voluntária antes e durante
a gestação sobre o peso corporal, consumo alimentar e glicemia de ratas gestantes
submetidas ou não à desnutrição. Ratas wistar (n=20) foram alocadas em gaiolas de
AFV por um período de adaptação de 30 dias. Ao final desse período, as ratas foram
classificadas em inativas (I, n=10) e muito ativas (MA, n=10), de acordo com a
distância percorrida (km/dia), o tempo (minutos/dia) e o gasto calórico estimado (kcal).
Após confirmação da prenhez, metade de cada grupo passou a receber dieta
hipoprotéica isocalórica: inativa-nutrida (I-N, n=5), inativa-desnutrida (I-D, n=5), muito
ativa-nutrida (MA-N, n=5) e muito ativa-desnutrida (MA-D, n=5). As ratas foram
avaliadas quanto ao peso corporal, ganho de peso corporal (gramas e percentagem),
consumo alimentar e glicemia de jejum. Durante a adaptação, o grupo MA apresentou
menor peso corporal, porém maior consumo alimentar comparado ao grupo I. No
período da gestação, os grupos MA-N e MA-D apresentaram maior peso corporal e
consumo alimentar quando comparados aos grupos I-N e I-D. Não houve diferença
entre os grupos com relação à glicemia de jejum. Com relação aos filhotes, as ninhadas
de ratas MA-N e MA-D apresentaram maior peso ao nascer comparativamente aos seus
pares, I-N e I-D. O estilo de vida materno ativo pré-gestacional é capaz de aumentar o
consumo alimentar, ganho de peso corporal de ratas gestantes desnutridas e
consequentemente maior investimento na prole.
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A motivação para a interrupção ou uso de crack em gestantes e puérperasSILVA, R. E. 14 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-14 / Este trabalho teve como objetivo investigar os aspectos afetivos presentes na motivação para a interrupção e/ou continuidade do consumo de crack durante o período gestacional. Entendemos a afetividade a partir da perspectiva teórica de Jean Piaget, compreendida como a energética da ação. Sendo assim, levantamos a hipótese de que os afetos atuam como motivadores da ação de interrupção ou de continuidade do consumo de drogas durante o período gestacional e nos questionamos quais são os aspectos afetivos envolvidos nessa conduta. Diante disso, propusemos uma pesquisa empírica na qual realizamos estudos de casos com quatro gestantes e/ou puérperas, que interromperam e/ou continuaram o uso de crack durante a gestação. Como instrumento de coleta de dados utilizamos uma entrevista semiestruturada. O tratamento e a análise dos dados foram realizados a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados indicam que os aspectos afetivos atuam diretamente na decisão de interromper ou continuar o uso do crack. No início e na manutenção do consumo da droga surgiram os sentimentos de tristeza, prazer, raiva, vontade, solidão e ausência de vergonha. Em contrapartida, referente à interrupção, foram citados: culpa, vontade, amor e medo. Independentemente de continuarem ou não usando a droga, todas as participantes atribuíram conotações negativas ao crack e ao seu uso, especialmente durante a gestação. Desta maneira, faz-se relevante a investigação dos aspectos afetivos envolvidos no consumo de crack, a fim de aperfeiçoar as estratégias de cuidado voltadas a esse público.
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Adaptabilidade ao calor de cabras da raça Saanen, gestantes, em duas estações do ano / Adaptability to heat in Saanen goats, pregnant in two seasonsSANTANA, Gisele Maria Carneiro de 25 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The experiment was conducted in the goat and sheep industry, Department of Animal Science UFRPE, with the aim of evaluating the results of thermal comfort and adaptability to heat in Saanen goats, pregnant women in two seasons, certain physiological parameters through the rectal temperature and respiratory rate of these animals, which were three daily collections three times a week and by environmental dry bulb temperature (DBT), wet bulb temperature (WBT), black globe temperature (BGT ) that were collected daily at and 7h with an interval of two hours, and also collected the maximum and minimum temperature at 17h. We performed a multiple linear regression analysis, using the physiological variables, considering the two seasons, time of day and day of gestation the animals in that analysis. Rectal temperature and respiratory rate of the goats were affected by time of day and day of gestation, both in summer and autumn, the hours of 14 hours was more stressful for animals that from 7 am to 19 pm and the animals did not recover the thermal balance at 19 hours. / O experimento foi conduzido no setor de caprino-ovinocultura do Departamento de Zootecnia da UFRPE, com o objetivo de avaliar a adaptabilidade ao calor em cabras da raça Saanen, gestantes em duas estações do ano, determinados pelos parâmetros fisiológicos temperatura retal e freqüência respiratória desses animais. Foram realizados três registros diários, três vezes por semana. As variáveis ambientais temperatura de bulbo seco (Tbs), temperatura de bulbo úmido (Tbu), temperatura de globo negro (TGN) que foram registrados diariamente das 7 às 19 horas com intervalo de duas horas, com a obtenção do registro da temperatura máxima e mínima às 17h. Foi realizada uma análise de regressão linear múltipla, usando-se as variáveis fisiológicas, considerando as duas estações do ano, a hora do dia e os dias de gestação dos animais na referida análise. A temperatura retal e freqüência respiratória das cabras foram influenciadas pela hora do dia e dias de gestação, tanto no verão quanto no outono, o horário de 14 horas se mostrou mais estressante para os animais que o das 7h e 19 horas e os animais não recuperaram o equilíbrio térmico às 19 horas.
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Determinação do perfil de resposta imune de camundongos nascidos ou amamentados em mães infectadas pelo Schistosoma mansonid Emery Alves Santos, Patrícia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Schistosoma mansoni induz imunossupressão a antígenos homólogos e heterólogos
no hospedeiro. Em áreas onde a esquistossomose é endêmica, é comum observar gestantes
cronicamente infectadas. Atualmente, todas as espécies de Schistosoma infectam
aproximadamente 40 milhões de mulheres em idade fértil no mundo, e já é sabido que a
exposição in utero aos antígenos do parasita provoca alterações na resposta imune do recémnascido
que podem afetar respostas subseqüentes a antígenos homólogos. Neste estudo,
investigamos se a exposição à infecção materna por Schistosoma mansoni pode influenciar a
resposta imune dos descendentes a um antígeno heterólogo, ovalbumina (OVA).
Camundongos adultos nascidos e/ou amamentados em fêmeas infectadas pelo S. mansoni
foram utilizados para formação de três grupos experimentais: filhotes nascidos (MI),
amamentados (AI) ou nascidos e amamentados (MIAI) em mães infectadas, e um grupo
controle: animais nascidos e amamentados em mães não-infectadas. Os animais foram
imunizados s.c. com OVA em adjuvante e após 8 dias, foram desafiados no coxim plantar
com OVA agregada para análise das reações de hipersensibilidade e dosagem plasmática de
IgG1 e IgG2a OVA-específica. As células esplênicas foram cultivas para quantificação das
citocinas IL-2, IFN- , IL-4 e IL-10 nos sobrenadantes. Em comparação ao grupo controle, as
respostas humoral e celular anti-OVA foram potencializadas nos animais MIAI+OVA,
enquanto que nos animais AI+OVA esta potencialização foi melhor observada na produção de
anticorpos anti-OVA. Nestes dois grupos ocorreu um aumento na produção de IL-2. Por outro
lado, os animais MI+OVA apresentaram uma alta produção de IL-10. Mesmo assim, a
resposta imune anti-OVA neste grupo só foi parcialmente suprimida. Com base nestes
resultados, concluímos que filhotes de mães esquistossomóticas podem sofrer na vida adulta
alterações na sua resposta imunológica a um antígeno heterólogo, adquirindo um potencial
supressivo através da gestação, mas que com a amamentação vai se tornando mais eficaz.
Esses resultados destacam a importância da amamentação
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Repercussões do exercício físico durante a gestação e da desnutrição protéica durante a gestação e lactação sobre o desenvolvimento e crescimento do fêmur da proleCavalcanti Torres Monteiro, Alessandra 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo avaliou as repercussões do exercício físico durante a gestação e da
desnutrição protéica durante a gestação e lactação sobre o desenvolvimento do
fêmur da prole. Foram utilizados 40 ratos machos albinos da linhagem Wistar, que
estavam separados em 4 grupos: filhote de mãe Sedentária Nutrida (fmSN, n=10);
filhote de mãe Sedentária Desnutrida (fmSD, n=10); filhote de mãe Treinada
Nutrida (fmTN, n=10); e filhote de mãe Treinada Desnutrida (fmTD, n=10). Os
animais dos grupos fmSN e fmSD foram filhotes de ratas sedentárias durante toda a
gestação, porém as ratas mães do grupo fmSN receberam dieta normoprotéica
caseína à 17% de poteína durante a gestação e lactação, enquanto as mães dos
filhotes do grupo fmSD receberam dieta hipoprotéica caseína à 8% durante a
gestação e lactação. Os animais dos grupos fmTN e fmTD foram filhotes de ratas
submetidas à treinamento físico em esteira durante toda a gestação, porém as ratas
mães do grupo fmTN receberam dieta normoprotéica caseína à 17% de poteína
durante a gestação e lactação, enquanto as mães dos filhotes do grupo fmTD
receberam dieta hipoprotéica caseína à 8% durante a gestação e lactação.O
protocolo de exercícios constou de treino em esteira durante 8 semanas, dos quais 5
foram antes da concepção. Após o diagnóstico de prenhez, as ratas mães dos grupos
fmTN e fmTD tiveram o treinamento modificado, a velocidade e duração dos
estágios foram progressivamente diminuídas, caracterizando um treinamento de
intensidade leve. Após a lactação, no 22º dia de vida dos filhotes, as ratas mães
foram separadas dos filhotes e todos os grupos receberam a mesma dieta padrão no
biotério, LABINA. Todos os dias foram aferidos os pesos dos filhotes. Aos 90 dias
os filhotes foram pesados e sacrificados por decaptação. Posteriormente, o peso, o
comprimento e o conteúdo mineral ósseo do fêmur foram avaliados. A análise
estatística foi realizada utilizando a média dos valores ± desvio-padrão e o teste T
Student para os dados paramétricos, sendo p<0,05. Ao final do experimento
observamos que os animais do grupo fmSN apresentaram peso corpóreo, peso e
comprimento do fêmur superior aos animais do grupo fmSD, entretanto o conteúdo
mineral ósseo permaneceu igual. Os animais do grupo fmSN apresentaram peso
corpóreo, peso, comprimento e conteúdo mineral ósseo do fêmur equivalente aos
animais do grupo fmTN. Da mesma forma, os animais do grupo fmSD
apresentaram peso corpóreo, peso, comprimento e conteúdo mineral ósseo do fêmur
equivalente aos animais do grupo fmTD. E por fim, os animais do grupo fmTN
apresentaram peso corpóreo, peso e comprimento do fêmur superior aos animais do
grupo fmTD, entretanto o conteúdo mineral ósseo permaneceu igual. Sendo assim,
observamos que apenas a desnutrição protéica produz alterações no
desenvolvimento ósseo da prole, quando a mesma é induzida na gestação e
lactação. O exercício físico por sua vez, seguindo o protocolo do nosso estudo, não
promoveu qualquer prejuízo à estrutura óssea da prole quando a mesma é induzida
no período de gestação. Muitos estudos ainda precisam ser realizados sobre o efeito
do exercício físico durante a gestação sobre o desenvolvimento da prole.
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Aspectos histológicos e histométricos do desenvolvimento do ligamento periodontal de primeiros molares de ratos tratados com fluoxetinaSANTOS, Roberta Natalie de Andrade 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A serotonina é um neurotransmissor envolvido em vários processos clínicos, como
também, nos processos de desenvolvimento e diferenciação dos tecidos durante a
embriogênese. Estudos sugerem sua influência no desenvolvimento crânio-facial e
dentário, porém, não existem relatos na literatura relacionando sua participação na
periodontogênese. Este trabalho observou aspectos histológicos e histométricos do
desenvolvimento do ligamento periodontal do 1⁰ molar superior de ratos (n=18), com
20 dias de idade, de ambos os sexos, cujas mães foram tratadas com fluoxetina, um
inibidor seletivo da recaptação da serotonina, durante a gestação. Utilizamos 9 ratas
prenhes,divididas em 3 grupos (G1,G2 e G3), de acordo com a administração de
solução fisiológica a 0,9%, fluoxetina na dose de 10 mg/Kg e fluoxetina na dose de 20
mg/Kg de peso, respectivamente, por via subcutânea do 1º ao 20⁰ dia de prenhez. Os
animais foram anestesiados, perfundidos, guilhotinados. Os espécimens foram
descalcificados e processados convencionalmente para microscopia óptica.
Mensurações da espessura do ligamento periodontal dos filhotes foram realizadas nos
terços cervical, médio e apical das raízes dentárias; os dados foram tabulados e
submetidos à análise estatística, sendo aplicado o teste F(ANOVA) com comparações
de Tamanhe e Bonferroni (significância a 5%). Nossos resultados demonstraram que
os grupos G2 e G3 apresentaram seus ligamentos significativamente mais espessos (p<
0,05), mais fibrosos e com menor quantidade de células em relação aos do G1; sendo
essas alterações observadas com maior intensidade no G3, sugerindo que a fluoxetina
influenciou no desenvolvimento do ligamento periodontal de ratos, com intensidade
proporcional à dose de droga administrada
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Manipulação nutricional e/ou serotoninérgica no período gestacional em ratos: estudo do comportamento alimentar dos filhotesCesiana da Silva, Matilde 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O ambiente intrauterino exerce importante influência sobre o desenvolvimento
fetal alterando uma diversidade de mecanismos regulatórios adultos. O presente
estudo teve como objetivo avaliar as repercussões da desnutrição e/ou manipulação do
sistema serotoninérgico durante a gestação, sobre o desenvolvimento do
comportamento alimentar em ratos. Ratas da linhagem Wistar foram desnutridas e/ou
tratadas com inibidor seletivo de recaptação da serotonina durante a gestação. Durante
a lactação, foram avaliados parâmetros do comportamento alimentar, como duração de
sucção e quantidade de leite ingerido. Aos trinta e cinco dias de vida foi avaliada a
Seqüência Comportamental de Saciedade após injeção aguda de fluoxetina. Com
essas modificações do ambiente fetal associadas a análises comportamentais, pode-se
identificar o perfil de alterações que podem ser promovidas sobre parâmetros
importantes que constituem o comportamento alimentar. No presente estudo, a
desnutrição e o tratamento com fluoxetina na gestação promoveram modificações na
duração de sucção, ingestão de leite e na seqüência comportamental de saciedade em
ratos pré-adolescentes. A desnutrição promoveu hipo-responsividade à fluoxetina,
indicando alterações no controle serotoninérgico do comportamento alimentar. O
contato prévio com a fluoxetina durante a gestação também alterou a resposta a esse
fármaco após o desmame. Esses resultados indicam que alterações do ambiente
uterino, como a desnutrição e o tratamento com fluoxetina podem alterar
funcionalmente mecanismos de controle do comportamento alimentar. Dentre os vários
componentes desse comportamento, a saciedade parece ser particularmente afetada
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Dieta hipocalórica durante a gestação e/ou lactação: repercussões sobre o crescimento somático, os parâmetros murinométricos e o perfil bioquímico de ratosCláudia Alheiros Lira, Maria 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões de uma dieta hipocalórica sem restrição quantitativa, oferecida às ratas durante a gestação e/ou lactação, sobre o crescimento somático, os parâmetros murinométricos e o perfil bioquímico da prole. Ratas Wistar foram divididas em 4 grupos (n=5/cada), de acordo com o tipo de dieta recebida durante a gestação e/ou lactação: C (controle - dieta normocalórica durante a gestação e lactação), H-G (dieta hipocalórica durante a gestação e normocalórica durante a lactação), H-L (dieta normocalórica durante a gestação e hipocalórica durante a lactação), H-GL (dieta hipocalórica durante a gestação e lactação). Durante a lactação, os filhotes machos foram avaliados quanto ao crescimento somático, à maturação das características físicas, à ontogênese dos reflexos e à evolução ponderal. Após o desmame, os filhotes receberam dieta padrão. Aos 150 dias, avaliou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Relação Abdôme-Tórax (RAT). Após o sacrifício, alguns órgãos foram pesados e o sangue foi coletado para análise de níveis séricos de glicose, triglicerídeo, colesterol total, HDL-c e VLDL-c. Ao desmame, os filhotes dos 3 grupos experimentais mostraram menor peso corporal (CL=46,96±1,01; H-GL=44,04±1,68; H-LL=32,70±1,31; H-GLL=36,83±1,01) e crescimento somático, mas a ontogênese dos reflexos e a maturação física não foram alteradas. Na vida adulta, o grupo H-GLL apresentou mais diferenças em relação ao controle, como menor peso corporal (CL=417,24±11,21; H-GL=426,60±7,64; H-LL=405,76±11,37; H-GLL=376,44±9,00), peso relativo do fígado (CL=3,223±0,054; H-GL=2,805±0,048; H-LL=3,097±0,084; H-GLL=2,767±0,044) e menores valores de triglicerídeo (CL=80,88±6,94; H-GL=52,43±2,68; H-LL=113,57±4,18; H-GLL=60,00±1,86), VLDL-c (CL=16,18±1,39; H-GL=10,49±0,54; H-LL=22,71±0,84; H-GLL=12,00±0,37) e glicemia (CL=122,69±3,14; H-GL=121,25±3,91; H-LL=77,70±3,00; H-GLL=87,49±3,88). Este grupo também mostrou menor peso corporal, IMC (CL=0,67±0,01; H-GL=0,72±0,02; H-LL=0,66±0,01; H-GLL=0,67±0,01), glicemia e peso relativo da gordura (CL=2,533±0,187; H-GL=2,976±0,152; H-LL=2,766±0,259; H-GLL=2,120±0,095) do que o grupo H-GL. Os grupos H-GL e H-LL apresentaram maior recuperação dos parâmetros avaliados, diferindo apenas quanto à bioquímica do sangue. A dieta hipocalórica sem restrição quantitativa mostrou-se um modelo alternativo de desnutrição energética com repercussões mais brandas que os modelos existentes por restrição alimentar, uma vez que não acarreta as alterações decorrentes da privação alimentar por longos períodos do dia
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Sinergia muscular abdomino-pélvica em mulheres continentes nuligestas e primíparas: um estudo comparativoMaria de Macêdo Uchôa, Silvana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Introdução: O estudo da sinergia entre os músculos do assoalho pélvico, da parede abdominal e o glúteo máximo, por meio de eletromiografia de superfície, apresenta aspectos importantes e que necessitam ser melhor estudados e compreendidos, a fim de poderem ser utilizados e inseridos dentro de um programa de reabilitação preventiva ou curativa do assoalho pélvico, pois ainda existem controvérsias se essa sinergia sofre alterações em mulheres que apresentam disfunções do assoalho pélvico. Objetivos: Verificar se existe alteração na sinergia entre os músculos esfíncter anal externo (EAE), oblíquo interno do abdome (OI),transverso do abdome (TrA), oblíquo externo do abdome (OE) e glúteo máximo (GM) em mulheres continentes nuligestas e primíparas de parto cesáreo. Avaliar a sinergia desses músculos durante uma contração voluntária máxima (CVM) esforço de tosse nas posturas supina e ortostática, o tônus basal na posição de repouso e ortostática, se o processo gestacional ocasionou alguma alteração nos músculos das primíparas quando comparadas às nuligestas, e se o nível de atividade física interfere na aquisição eletromiográfica. Sujeitos e Métodos: O estudo foi transversal envolvendo 34 mulheres com faixa etária de 21 a 40 nos, distribuídas em dois grupos: um com 17 nuligestas (26.5±5.11 anos) e o outro com 17 primíparas (29,44±5.07), menacmes, que apresentassem o Índice de Massa Corporal (IMC) entre 18,5 e 27,5 Kg/m2, hígidas, sem disfunção do assoalho pélvico e com dobra cutânea abdominal ≤ 30 mm. Foi utilizado um eletromiógrafo de superfície de quatro canais, para as aquisições da atividade mioelétrica dos músculos supracitados, nas posturas supina, prona e ortostática. Os registros eletromiográficos foram obtidos durante a fase de repouso para observar atividade basal, e durante atividades de contração tônica e fásica desses músculos. A comparação entre os grupos foi realizada através do teste t Student quando a distribuição era normal e do teste Mann-Whitney para as não normal. Na verificação da existência de associação adotou-se o teste exato de Fisher para as variáveis categóricas e o Coeficiente de Correlação de Spearman (r) para as medidas não normais. Resultados: Houve diferença significativa no grupo de nuligestas, nos músculos EAE e GM durante a contração voluntária máxima do glúteo máximo. As nuligestas apresentaram uma maior amplitude eletromiográfica para o EAE (p = 0,009), e para o GM, (p= 0,006). Já na tosse, as primíparas exibiram uma atividade eletromiográfica do EAE maior nas posturas supino e ortostática, porémestatisticamente significante apenas em supino tanto com rotação neutra quanto com rotação externa dos membros inferiores (p=0,023 e p=0,025, respectivamente). Todos os testes foram aplicados com 95% de confiança. Conclusão: Os achados do presente estudo sugerem que existem diferenças na sinergia em relação à amplitude da atividade mioelétrica de mulheres nuligestas e primíparas de parto cesáreo. Porém, apenas para os músculos GM e o EAE
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