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A marca temporal nos enunciados jornalísticosCastro, Lenora Ribeiro da Silva e January 2004 (has links)
Este trabalho objetivou descrever como são constituídos os enunciados temporais em Português Brasileiro, através da aplicação do Modelo casual da UFSC (1995). A partir de cenas coletadas do contexto esportivo jornalístico são analisados os enunciados temporais nos quais estão manifestos predicadores básicos e metafóricos e seus respectivos papéis temáticos, ou casos. É de interesse desse trabalho, também, estudar a relação temporal posterior estabelecida pelo conector depois e as nuances de sentido advindas do contexto para sua interpretação, que se instituem nas macrocenas selecionadas. Dessa forma, aplicou-se o modelo a 102 predicadores básicos, cuja natureza temporal foi confirmada; a 18 predicadores metafóricos, dos quais 13 efetuam movimento semântico do campo L para o T, e a 113 macrocenas, dentre as quais 75 foram interpretadas estabelecendo uma relação temporal posterior não-imediata entre os estados de coisas, evidenciada pela junção temporal associada à preposição de.
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Competição de gramáticas do português na escrita catarinense dos séculos 19 e 20Martins, Marco Antonio January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-24T11:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
264310.pdf: 1698516 bytes, checksum: 6aee460c0422fbeea39992e71b09af6b (MD5) / Descrevo e analiso, nesta tese, os padrões empíricos de ordenação de clíticos na escrita catarinense. Os dados analisados são orações finitas não-dependentes com verbos simples e estruturas verbais complexas extraídas de vinte e quatro peças de teatro escritas por brasileiros nascidos no litoral de Santa Catarina, nos séculos 19 e 20. A hipótese que defendo é a de que a escrita catarinense (no cenário da escrita brasileira) reflete um processo de mudança sintática que pode ser interpretado como a competição de diferentes gramáticas, no sentido empregado por Anthony Kroch, em Reflexes of Grammar in Patterns of Language Change (1989). No que se refere às construções em que a variação próclise (clV)/ênclise (Vcl) é atestada em orações finitas não-dependentes, os resultados estatísticos evidenciam um aumento (progressivo) nas taxas de clV em contextos V1 e em contextos X(X)V em que X é antecedido por um sujeito, um advérbio não-modal ou um sintagma preposicional - não-focalizados. Enquanto em textos de autores nascidos no século 20 a próclise em orações com sujeitos pré-verbais é categórica, em textos de autores nascidos no século 19 está correlacionada à natureza dos sujeitos pré-verbais: a próclise nesse contexto é mais recorrente em orações com sujeitos pronominais pessoais, e não o é em orações com sujeitos DPs simples. Referentemente ao padrão de ordenação em complexos verbais, há um aumento (também progressivo) da próclise ao verbo não-finito. Na escrita de autores nascidos no século 19, encontro padrões aparentemente instanciados pela gramática do Português Clássico (PC): construções DPclV e construções XclV com percentagens variáveis e inferiores a 50% e construções com interpolação de "não" e/ou do pronome pessoal "eu". Paradoxalmente, encontro, nesses mesmos textos, padrões instanciados pela gramática do Português Brasileiro (PB) - próclise a V1 e próclise ao verbo não-finito em complexos verbais - e o padrão enclítico instanciado pela gramática do Português Europeu (PE). Com base nos resultados empíricos descritos e analisados, defendo que a ordenação de clíticos na escrita catarinense reflete um caso complexo de competição de três gramáticas do português: PC, PB e PE
In this thesis, I describe and analyze the empirical standards of clitic ordering in written texts produced in the state of Santa Catarina, Brazil. The data analyzed are finite, independent clauses, with simple verbs and complex verbal structures, extracted from twenty four plays written by Brazilian playwrights born in the coastal area of Santa Catarina, during the 19th and 20th centuries. My hypothesis is that the clitic ordering of playwrights (within the scene of the Brazilian writing) reflects a process of syntactic change that can be interpreted as the competition of different grammars, in the meaning proposed by Anthony Kroch, in Reflexes of Grammar in Patterns of Language Change (1989). In what concerns the constructions where the variation proclisis (clV)/enclisis (Vcl) occurs in finite, independent clauses, the statistical results reveal a progressive increase in the rates of clV in V1 contexts and in X(X)V contexts where X is preceded by a - non-focused - subject, non-modal adverb or prepositional phrase. Proclisis in clauses with pre-verbal subjects is categorical in texts of authors born in the 20th century. In texts of playwrights born in 19th century, proclisis is correlated to the nature of the pre-verbal subjects: It is more frequent in clauses with personal pronominal subjects, and it is not frequent in clauses with simple DP subjects. Concerning the ordering standard in verbal complexes, there is an (also progressive) increase of proclisis to the non-finite verbs. In the writing of authors born in the 19th century, I found standards apparently instantiated by the grammar of Classic Portuguese (CP): DPclV constructions and XclV constructions in changeable percentages (lower than 50%), and constructions with the interpolation of the adverb "não" and/or the personal pronoun "eu". Paradoxically, I found, in these same texts, standards instantiated by the grammar of Brazilian Portuguese (BP) - proclisis to V1, and proclisis to the non-finite verb in verb complexes - and the enclitic standard instantiated by the grammar of European Portuguese (EP). Based on the empirical results described and analyzed, I affirm that the clitic ordering in the writing of Santa Catarina reflects a complex case of competition of three grammars of Portuguese: CP, BP and EP..
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Uma descrição do Bare (Arawak) : aspectos fonologicos e gramaticaisOliveira, Christiane Cunha de January 1993 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2016-01-08T18:04:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
95705.pdf: 5107000 bytes, checksum: a50a00191f267ad02f46b1eeb3a72112 (MD5)
Previous issue date: 1993 / Esta dissertação apresenta os primeiros resultados da análise fonológica e morfológica da língua Baré (variação dialetal do município de Cucuí, AM) - família Arawak, falada no Rio Negro na fronteira entre Venezuela e Brasil. Ao longo do trabalho são feitas comparações entre o dialeto descrito por nós e aquele que é o objeto da descrição de Rafael Lopez Sanz (1972). Iniciamos nosso trabalho com um histórico sobre a língua e o povo Baré no Brasil e na Venezuela, levando em consideração informações bibliográficas a respeito dos primeiros contatos dos colonizadores com o povo e sua língua, a localização e as migrações desta população, bem como a classificação, divisões dialetais e atual situação da língua Baré. No primeiro capítulo apresentamos a descrição fonética da língua com base nos dados por nós coletados em trabalho de campo. No capítulo 2, submetemos os elementos fonéticos a interpretação fonêmica com base na metodologia de análise estruturalista. Aqui são apresentados o inventário dos fonemas da língua e sua distribuição, os padrões silábicos e o acento, bem como uma discussão acerca do caráter fonêmico da nasalidade nas vogais. Com base na teoria prosódica, no capítulo 3 interpretamos os processos de nasalização e aspiração. No capítulo 4 são apresentados processos morfofonológicos. A bibliografia contém 77 fontes a respeito do Baré.
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Um estudo variacionista sobre as formas verbais imperativas nas cidades de Florianópolis e Lages: uma questão de encaixamento?Cardoso, Bruno January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-01-15T14:31:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Esta pesquisa, realizada nas cidades de Florianópolis e Lages, ambas situadas no estado de Santa Catarina, procura traçar um padrão de uso das formas verbais imperativas nessas duas cidades, considerando que o uso do imperativo do português brasileiro apresenta-se como um fenômeno suscetível de variação, no caso as formas indicativas (faz, leva) e subjuntivas (faça/diga) podendo operar em contextos da forma de tratamento ''você'', configurando-se como aquilo que Scherre e outros linguistas chamam de imperativo gramatical brasileiro. Se tomamos como ancoragem de partida a modelação histórica dessas duas cidades no que diz respeito ao seu processo de colonização, somos lançados à realidade de que ambas as cidades sofreram influências distintas: enquanto Florianópolis foi erigida por colonizadores açorianos, Lages, a cidade serrana, surgiu em meio à confluências de gaúchos e tropeiros paulistas, fato este que nos lança, por sua vez, em uma outra indagação: até que ponto tais realidades históricas distintas deixariam vestígios na padronagem de uso das formas verbais imperativas, se virmos tal variável linguística à luz do problema empírico do encaixamento linguístico? Ou seja, essas realidades históricas distintas dessas duas cidades respingariam no uso das formas pronominais e, consequentemente, no uso das formas verbais imperativas, se assumirmos que esses dois fenômenos estão intimamente associados? Essa pesquisa propõe uma resposta positiva a ambas as questões, direcionando a discussão para o problema empírico do encaixamento linguístico, uma vez que os dados extraídos do projeto Varsul apontarão para uma maior tendência de uso à forma verbal imperativa subjuntiva na cidade serrana de Lages, onde, por sua vez, pesquisas linguísticas tem apontado uma maior favorecimento de uso à forma de tratamento ''você''. Por outro lado, os dados linguísticos de Florianópolis seguem por uma direção oposta ao assinalarem um maior favorecimento ao uso da forma verbal indicativa, em consonância com um maior uso da forma de tratamento ''tu'', como pesquisas nesta cidade tem demonstrado. Apesar dessas tendências de variação opostas, ambas as cidades apresentam um padrão variável, o que nos leva a pensar se forças sociais tais como relações de poder e solidariedade, assumidas pela teoria laboviana como de coloração estilística, estariam também atreladas à variação dessas formas nessas duas cidades. Afunilando com mais precisão a pergunta, teríamos o seguinte: até que ponto relações de poder e solidariedade estariam materializadas na padronagem das formas verbais imperativas? Lages e Florianópolis tecem essa materialização em um mesmo caminho ou o fazem de forma diferenciada? Os dados da pesquisa mostrarão que, ainda que se possa timidamente insinuar um lampejo dessas relações de poder sobre o uso das variantes imperativas, o que está em jogo mesmo nessas duas cidades é a articulação desse fenômeno com o uso das formas de tratamento, sendo este o contexto favorecedor mais poderoso apontado pela aparelhagem estatística do Varbrul, o que sinaliza para um caso de encaixamento linguístico e social.<br> / Abstract : This survey, executed in the cities of Florianópolis and Lages, both located in the state of Santa Catarina, seeks to trace a pattern of use of the imperative verb forms in these two cities, whereas the use of the imperative of Brazilian Portuguese is presented as a phenomenon likely to variation, in case of indicative forms (faz, leva) and of subjunctive (faça / diga) can operate in contexts of honorific pronoun ?você'', becoming the grammatical imperative Brazilian by Scherre and other linguists. If we take as a starting anchor modeling of these two historic cities with regard to their colonization process, we are thrown to the reality that both cities have suffered distinct influences: while Florianópolis was colonized by Azorean settlers, Lages, a mountain town, arose with the confluence of gauchos and muleteers Paulista, a fact that throws us on another question: to what extent such historical realities leave distinct traces in patterning use of imperative verb forms, if we see such linguistic variable through the linguistic empirical problem of embedding? That is, these historical realities of these two distinct cities would influence the use of pronominal forms and hence, using the imperative verb forms, if we assume that these two phenomena are closely associated? This research suggests a positive answer to both questions, directing the discussion to the linguistic empirical problem of embedding, since the data extracted from the project VARSUL point to a greater tendency to use the subjunctive imperative verb form in the mountain town of Lages, where linguistic studies have shown a larger favoring the use honorific pronoun ?você?. Moreover, the linguistic data of Florianópolis follow the opposite direction by a greater favor by pointing to the use of the indicative verb form, in line with increased use of the honorific pronoun ?tu?, as researches have shown. Despite these opposing trends of variation, both cities have a variable pattern, which leads us to wonder if social forces such as power relations and solidarity, as assumed by the theory Labovian stylistic coloring, would also be linked to the variation of these forms in these two cities. Funneling more precisely the question we would have the following: the extent to which relations of power and solidarity would be materialized in the patterning of the imperative verb forms? Lages and Florianópolis show this materialization in the same way or do differently? The survey data show that, even though one might tentatively suggest these power relations on the use of imperative variants, what we can observe in these two cities is the articulation of this phenomenon with the use of the honorific pronouns, the most powerful favoring context, appointed by the statistical software VARBRUL, which shows a case of linguistic and social embedding.
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As interrogativas do português brasileiroSell, Fabíola Sucupira Ferreira January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-21T06:26:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
197864.pdf: 2382968 bytes, checksum: 85e10cf86f2558b5f9ad6dfbdc608ccb (MD5) / Descrição e análise do comportamento sintático das sentenças interrogativas do português brasileiro (PB) a partir do modelo Princípios e Parâmetros da gramática gerativa. Busca confrontar suas duas versões concorrentes: a Teoria de Regência e Vinculação e o Programa Minimalista, procurando mostrar de que maneira cada uma delas lida com os fenômenos relacionados às interrogativas do PB. Parte da classificação usual das sentenças interrogativas em WH (não-polares) e polares e divide o estudo das interrogativas WH do PB em três partes em função da posição relativa do operador WH, contemplando as interrogativas com WH deslocado, com WH múltiplo e com WH in situ. Os principais fenômenos tratados em relação às interrogativas WH do PB são a inversão Verbo-Sujeito, as estruturas com que/é que, o Efeito de Superioridade, a distinção D-linked/não-D-linked proposta por Pesetsky (1987) e a permanência do sintagmas WH in situ também em LF. O estudo das interrogativas polares do PB, classificadas em Yes/No (Y/N) e Alternativas (esta última incluindo as perguntas A-não-A), se baseou no tipo de resposta que podem receber.
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Clíticos no português brasileiroKanthack, Gessilene Silveira January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Lingüística. / Made available in DSpace on 2012-10-20T01:57:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
187806.pdf: 888956 bytes, checksum: f4a6e22a2cacb2e4c03a05fbec6bea61 (MD5)
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Sentenças focalizadas no português brasileiroZanfeliz, Agnes January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Lingüística. / Made available in DSpace on 2012-10-20T02:02:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2015-02-04T20:52:14Z : No. of bitstreams: 1
184735.pdf: 1696038 bytes, checksum: 068840aa674326eb11e176e40b845e47 (MD5) / O presente trabalho tem como objetivo descrever e analisar as sentenças focalizadas no português brasileiro a partir da Teoria Gerativa. De acordo com Belletti (2001) há dois tipos de foco: o que tem uma interpretação contrastiva/corretiva/exaustiva situa-se na periferia esquerda da sentença; e o que é interpretado como foco de informação, situa-se dentro do IP, na periferia esquerda do VP. Em relação à fonologia o foco pode ou não ser acentuado. Quando acentuado, o foco se localiza na periferia esquerda da sentença. Quando não-acentuado, sua posição é o Spec de FocP interno ao IP. Essa análise nos permitiu verificar que o PB dispõe de algumas estratégias para focalizar o sujeito e constituintes que não são sujeito: desloca o foco para periferia esquerda da sentença e nesse caso ele só pode ser acentuado; desloca o foco para o Spec de FocP que tem o núcleo preenchido pelo complementizador que e nesse caso o foco só pode ser acentuado. E ainda, dispõe das sentenças clivadas e pseudo-clivadas (reduzidas) que podem conter o foco acentuado ou não.
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Uso do item lexical "todo" e suas flexões em textos escritosDuarte, Vera Lúcia Vasilevski January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-20T12:49:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
197674.pdf: 466285 bytes, checksum: 711e17257640e5379e663370b8cb025f (MD5) / Pesquisa que se vale de ocorrências naturais de uso da língua combinadas a uma metodologia específica para investigar o comportamento dos vocábulos 'todo', 'todos', 'toda' e 'todas', bem como suas formas diminutivas, em textos escritos reconhecidos como pertencentes à norma culta da língua portuguesa do Brasil, a fim de construir um modelo que retrate o funcionamento desses itens lexicais. A base metodológica da análise dos dados é a lingüística de corpus, a lingüística computacional e a estatística - uma vez que se tratam os dados qualitativa e quantitativamente -, sobre as quais algumas considerações prévias são feitas. A averiguação apóia-se em uma amostra de 1.013 ocorrências, propriamente extraídas dentre uma população de mais de 56 mil. Em determinados momentos, a análise extrapola a amostra e leva em conta a população - com isso, tenciona-se aumentar a credibilidade e abrangência do estudo. Os padrões de ocorrência dos itens lexicais são obtidos a partir de informações coletadas exclusivamente dos dados, por meio da classificação deles - baseada na gramática tradicional -, emprego de fórmulas e testes matemáticos e gerenciamento eletrônico; e confrontados com o trato dado aos itens lexicais em questão por alguns teóricos da língua. Após discussões e reflexões, as informações são reunidas sob a forma de um modelo de funcionamento que visa a cobrir os usos dos itens de trabalho na língua portuguesa escrita no Brasil. Demonstra que o uso dos itens lexicais analisados diverge do que preconizam as teorias da língua.
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Sentenças clivadas e pseudo-clivadas no português brasileiroAssis, Cristiane Krug de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-18T06:53:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:13:07Z : No. of bitstreams: 1
178733.pdf: 3777225 bytes, checksum: 4efd9c02dbad54c2f307153c1150b920 (MD5) / O presente trabalho tem como objetivo descrever e analisar o comportamento sintático das sentenças clivadas e pseudo-clivadas do português brasileiro a partir da Teoria Gerativa. A análise das clivadas sugere que esta construção é a realização de uma projeção funcional chamada Focus Phrase (FP), com o constituinte clivado ocupando Spec FP. A análise das pseudo-clivadas nos permitiu verificar que para dar conta de fenômenos como o efeito de conectividade que somente acontece em pseudo-clivadas especificacionais é sugerido que nesta leitura o constituinte clivado se move em LF para a sentença Wh. Este movimento pode dar conta não somente do efeito de conectividade, como também de muitas outras propriedades das pseudo-clivadas, incluindo as diferenças entre pseudo-clivadas especificacionais e predicacionais
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Pro e o português brasileiroConceição, Sanir da January 1999 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-18T17:14:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T03:27:22Z : No. of bitstreams: 1
171319.pdf: 1695152 bytes, checksum: ae42ed958754229458aa9079fb3a4fc8 (MD5) / Estudo sobre a categoria vazia PRO no Português Brasileiro (PB). PRO é um elemento que apresenta propriedades de anáfora e pronome. Seu antecedente é interpretado pela Teoria de Controle, uma vez a Teoria de Ligação não o pode interpretar devido às suas propriedades, ferindo assim os princípios A e B. No PB, PRO ocorre em posições impessoais, isto é, em orações que não apresentam concordância verbal. Assim, PRO pode ocorrer em oração infinitiva impessoal, em oração relativa, em oração interrogativa, em oração gerundiva e em Small Clause adjunto. PRO, em PB, sempre é controlado pelo sujeito da oração matriz (ou mais alta) quando ocorre na posição sujeito de oração infinitiva impessoal. Na posição sujeito de oração gerundiva ou de Small Clause, ele pode ser controlado pelo sujeito ou pelo objeto. PROarb, por sua vez, ocorre em posições muito específicas no PB. Ele aparece na posição sujeito de orações infinitivas impessoais interrogativas.
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