• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 30
  • 5
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 44
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

CaracterizaÃÃo BioquÃmica Parcial do LÃtex de Cryptostegia grandiflora R. Br. e AÃÃo Contra o Vetor da Dengue. / Biochemical characterization of latex of Cryptostegia grandiflora and larvicidal activity against Aedes aegypti

Mariana Giovenardi Cavalheiro 25 February 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Cryptostegia grandiflora R. Br. à um arbusto da famÃlia Apocynaceae conhecida popularmente como âunha de bruxaâ. O lÃtex dessa espÃcie à pouco estudado e ensaios preliminares jà haviam demonstrado a sua aÃÃo sobre o vetor da dengue. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo caracterizar o lÃtex de Cr. grandiflora quanto as suas propriedades bioquÃmicas e avaliar a aÃÃo de suas proteÃnas contra o Aedes aegypti. ApÃs a coleta, o lÃtex foi separado em duas fraÃÃes, uma insolÃvel constituÃda por borracha (97%) e uma solÃvel contendo proteÃnas (3%). AnÃlises por eletroforese demonstraram a presenÃa de proteÃnas de variadas massas moleculares, cujo perfil foi completamente alterado apÃs tratamento com agente redutor e predominÃncia de proteÃnas Ãcidas com pI inferior a 5,0 (59%). Algumas proteÃnas da fraÃÃo solÃvel foram detectadas na borracha apÃs extraÃÃo com soluÃÃes Ãcidas, bÃsicas e salinas. Na fraÃÃo protÃica foram detectadas glicoproteÃnas, atividade quitinolÃtica (58,68  4,45 nKat/Âg) e de enzimas antioxidantes tais como Catalase (0,254  0,03 ÂMol H2O2/min g), SuperÃxido Dismutase (886,36  0,35 UA/g) e Peroxidase do Ascorbato (0,389  0,03 ÂMol H2O2/min g). As proteÃnas do lÃtex tambÃm apresentaram forte atividade proteolÃtica em pH 5,0 (5,43 UA/μgP) a qual foi aumentada 6,13 UA/μgP apÃs ativaÃÃo com o agente redutor DTT. A forte atividade proteolÃtica com o substrato BANA (20,95 UA/μgP) e a inibiÃÃo da mesma na presenÃa dos inibidores especÃficos E-64 e IAA demonstrou a predominÃncia de proteases cisteÃnicas no lÃtex. Proteases serÃnicas, aspÃrticas e metaloproteases nÃo foram detectadas. A atividade proteolÃtica foi resistente a altas temperaturas, persistindo em 50 % apÃs 30 min a 75 ÂC. Inibidores de papaÃna e tripsina parecem ocorrer no lÃtex visto que a atividade destas enzimas foi praticamente eliminada quando incubadas previamente com a fraÃÃo protÃica sem atividade proteolÃtica. O fracionamento das proteÃnas do lÃtex atravÃs de cromatografia de troca iÃnica (DEAE- Sepharose Fast-flow, pH 5,0) gerou dois picos. A atividade proteolÃtica ficou concentrada nas proteÃnas nÃo retidas e foi residual no pico retido eluÃdo em NaCl 1M. Os ensaios biolÃgicos mostraram que a fraÃÃo protÃica nÃo foi capaz de inibir a eclosÃo de ovos do mosquito da dengue atà 24h, no entanto, foi capaz de interferir no desenvolvimento larval acarretando em 60% de mortalidade apÃs 72h. A mortalidade de larvas de terceiro estÃgio causada pela fraÃÃo protÃica (96,66%) aumentou apÃs tratamento com DTT (100%) e foi reduzida apÃs tratamento com os inibidores de proteases cisteÃnicas E-64 (36,66%) e IAA (21,42%). A atividade larvicida foi detectada apenas no pico cromatogrÃfico que concentrava a atividade proteolÃtica. Proteases comerciais inespecÃfica (pronase) e do tipo serÃnicas (tripsina e quimotripsina) nÃo foram tÃxicas para as larvas mesmo em concentraÃÃes iguais as da protease cisteÃnica papaÃna que apresentou aÃÃo tÃxica. BromelaÃna tambÃm nÃo apresentou atividade larvicida. Fotomicrografia das larvas submetidas aos diversos tratamentos nÃo evidenciou nenhum dano morfolÃgico embora tenha sido observada hipertrofia dos segmentos abdominais. Houve alteraÃÃo no perfil eletroforÃtico das proteÃnas larvais incubadas com a fraÃÃo protÃica do lÃtex e proteases comerciais (papaÃna, tripsina e quimotripsina). AtravÃs de anÃlise por microscopia de fluorescÃncia foi observada a presenÃa de proteÃnas em toda a estrutura larval, com algumas distinÃÃes entre as trÃs fraÃÃes protÃicas de lÃtex avaliadas. As proteÃnas do lÃtex nÃo apresentaram atividade inibitÃria contra os vÃrus da dengue tipos 1, 2 e 3. A aÃÃo tÃxica aguda em camundongos nÃo foi evidente em doses de atà 100 mg/kg peso corpÃreo, no entanto, a dose de 1000 mg/kg apresentou 33,33% de mortalidade atà 24h. Esse trabalho mostrou que as proteÃnas do lÃtex de Cr. grandiflora possuem forte efeito larvicida sobre Ae. aegypti e a atividade proteolÃtica do tipo cisteÃnica parece estar correlacionada com os efeitos deletÃrios observados, entretanto, alÃm das proteases outras proteÃnas podem estar envolvidas na toxicidade sobre as larvas. / Cryptostegia grandiflora R. Br. is a shurb belonging to Apocynaceae family popularly known as âunha de bruxaâ. There are few studies available about the latex from this species and preliminary assays had shown its action against Dengue vector. Thus, this study aimed to characterize the biochemical properties of Cr. grandiflora latex and to evaluate the action of its proteins against Aedes aegypti. After collected the latex was separated into two fractions one consisting of insoluble rubber (97%) and another containing soluble proteins (3%). Electrophoretic analysis showed the presence of proteins of several molecular weights whose profile has changed completely after treatment with reducing agent and predominance of acidic proteins with pI less than 5.0 (59%). Proteins from soluble fraction were also detected in the rubber fraction after extraction with acidic, basic and saline solutions. In the protein fraction were detected glycoproteins, chitinolytic activity (58.68  4.45 nKat/Âg) and antioxidant enzymes such as catalase (0.254  0.03 ÂMol H2O2/min g), superoxide dismutase (886.36  0.35 UA/g) and ascorbate peroxidase (0.389  0.03 ÂMol H2O2/min g). Latex proteins also showed strong proteolytic activity at pH 5.0 (5.43 UA/μgP) which was increased to 6.13 UA/μgP after activation by the reducing agent DTT. The strong proteolytic activity with BANA (20.95 UA/μgP) and inhibition of the same in the presence of specific inhibitors E-64 and IAA showed the predominance of cysteine proteases in latex. Serine, aspartic and metalloproteases were not detected. The proteolytic activity was resistant to high temperatures, remaining at 50% after 30 min ate 75. Papain and trypsin inhibitors seem to occur in the latex as the activity of these enzymes was virtually eliminated when previously incubated with protein fraction devoid of endogenous proteases. When fractioned by ion exchange chromatography (DEAE-Sepharose Fast-flow; pH 5.0) the protein fraction produced two peaks. The proteolytic activity was concentrated in non-retained proteins and residual in retained proteins eluted with 1M NaCl. Biological assays showed that the protein fraction was not able to inhibit egg hatching until 24h, however, it was able to interefere upon larval development (60% of mortality after 72h). Larval mortality caused by protein fraction (96.66%) increased after treatment with DTT (100%) and was reduced after treatment with cysteine protease inhibitors E-64 (36.66%) and IAA (21.42%). The larvicidal activity was detected only in the chromatographic peak which concentrated proteolytic activity. Purified non-specific (pronase) and serine proteases (trypsin and chymotrypsin) were not toxic to the larvae even at concentrations equal to those of the cysteine protease papain that showed toxic action. Bromelain also had no larvicidal activity. Photomicrography of larvae subjected to various treatments did not evidence any morphological damage although hypertrophy of abdominal segments was observed. There were alterations in the electrophoretic profile of proteins larval incubated with protein fraction of latex and purified proteases. Larvae exposed to FITC-PL exhibited fluorescence throughout the body and only discrete differences were documented. Latex proteins did not exhibit inhibitory activity against Dengue virus type 1, 2 and 3. The acute toxic action in mice was not evident at doses up to 100 mg / kg body weight, however, the dose of 1000 mg / kg showed 33.33% mortality within 24h. This study showed that proteins from Cr. grandiflora latex have strong larvicidal effect against Ae. aegypti and proteolytic activity of cysteine type seems to be correlated with the deleterious effects observed, however, in addition to proteases other proteins may be involved in toxicity upon larvae.
12

ResoluÃÃo da estrutura tridimensional de uma lectina de sementes de Canavalia grandiflora Benth. com efeitos sobre mecanismos inflamatÃrios / Resolving the three-dimensional structure of a lectin from Canavalia grandiflora Benth. with effects on inflammatory mechanisms

Ito Liberato Barroso Neto 22 February 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Lectinas de plantas podem ser definidas como proteÃnas de origem nÃo imune que possuem pelo menos um domÃnio nÃo catalÃtico que se liga reversivelmente de maneira especÃfica a um mono- ou oligossacarÃdeo. A famÃlia das lectinas de leguminosas representa o grupo destas proteÃnas mais bem estudadas, em especial destaque a subtribo Diocleinae, que possui o representante mais bem caracterizado, a ConA. As lectinas de Diocleinae apresentam um alto grau de similaridade estrutural, porÃm o mesmo nÃo ocorre quanto Ãs atividades biolÃgicas e especificidade a carboidratos variados, o que torna importante a investigaÃÃo em nÃveis estruturais e biolÃgicos dos seus diversos membros, dentre eles a Canavalia grandiflora Benth. A lectina de sementes de Canavalia grandiflora (ConGr) foi purificada de acordo com Ceccato (2001) e foi cristalizada pelo mÃtodo de difusÃo de vapor a 293 K. Cristais foram obtidos em uma condiÃÃo contendo 0,5 M de sulfato de cÃdmio hidratado, 0,1 M de HEPES pH 7.5 e 1,0 M de acetato de sÃdio triidratado. Os cristais apresentam o grupo espacial ortorrÃmbico I222, a cela unitÃria tem como dimensÃes a=67,70 Ã, b=55,90à e c=107,46 à e Ãngulos ?=?=?=90Â, sendo observado um monÃmero na unidade assimÃtrica e um conteÃdo de 42,53% de solvente no cristal. A estrutura foi resolvida a 2,19à e o problema de fase foi solucionado pelo mÃtodo de substituiÃÃo molecular utilizando as coordenadas da Canavalia gladiata como modelo (PDB: 2D7F). O refinamento satisfatÃrio apresentou âRfactorâ e âRfreeâ com 22,6 e 27,4 respectivamente e apenas um resÃduo de aminoÃcido em regiÃo nÃo permitida do Ramachandran. Apesar da alta similaridade estrutural, pequenas mudanÃas na orientaÃÃo de aminoÃcidos chaves, podem ser responsÃveis pela diversidade nos resultado de aplicaÃÃes biolÃgicas como os resÃduos do sÃtio de ligaÃÃo a carboidrato, que apesar de conservados possuem modificaÃÃes na orientaÃÃo espacial. A seqÃÃncia primÃria da lectina de C. grandiflora apresenta grande similaridade com lectinas do mesmo gÃnero, porÃm ela concentra o maior nÃmero de mutaÃÃes representativas do gÃnero Dioclea, caracterizando-o como o subgÃnero de Canavalia mais prÃximo de Dioclea, e dentre as canavalias à a mais primitiva. A ConGr apresentou atividade edamatogÃnica em modelo de edema de pata (s.c.) e efeito relaxante em mÃsculo liso de aortas de ratos endotelizadas, porÃm os efeitos mostram-se fracos frente a outras lectinas de Diocleinae. / Plant Lectins can be defined as non-immune origin proteins having at least one non-catalytic domain that binds reversibly in a specific fashion to a mono-or oligosaccharide. The legume lectin family group represents the best studied of these proteins, in particular highlighted the subtribe Diocleinae, which has the best characterized representative, ConA. Lectins Diocleinae show a high degree of structural similarity, but the same does not regarding biological activities and specificity to different carbohydrates, which makes it important to research in structural and biological levels of its various members, among them the Canavalia grandiflora Benth. The lectin from Canavalia grandiflora (Congr) was purified according to Ceccato (2001) and was crystallized by vapor diffusion method at 293 K. Crystals were obtained in a state containing 0.5 M of cadmium sulfate hydrate, 0.1 M HEPES pH 7.5 and 1.0 M sodium acetate trihydrate. The crystals have the orthorhombic space group I222, the unit cell has the dimensions a = 67.70 Ã, b = 55.90 à and c = 107.46 à and angles? =? =? = 90 Â, giving a monomer in the asymmetric unit and a content of 42.53% solvent in the crystal. The structure was solved to 2.19 à and phase problem was solved by the method of molecular replacement using the coordinates of Canavalia gladiata as a template (PDB: 2D7F). The refinement showed satisfactory "rfactor" and "Rfree" with 22.6 and 27.4 respectively and only one amino acid residue in a region of the Ramachandran disallowed. Despite the high structural similarity, small changes in the direction of key amino acids may be responsible for the diversity in the biological applications as a result of the residues of the carbohydrate binding site which are retained despite changes in spatial orientation. The primary sequence of the lectin from C. grandiflora has great similarity with lectins of the same genus, but it has the largest number of mutations representative of the genus Dioclea, characterizing it as the subgenus Canavalia nearest Dioclea and canavalias is among the most primitive. The Congregation edamatogÃnica showed activity in a model of paw edema (sc) and relaxing effect on smooth muscle of rat aorta endothelial, but the effects appear to be weak compared to other lectins Diocleinae.
13

A comparison of the embryo sac development between puncture vine (Tribulus terrestris) and Arizona poppy (Kallstroemia grandiflora)

Ho, Barbara Beeyuan, 1940- January 1966 (has links)
No description available.
14

Luz intermitente de lâmpadas de diodo emissor de luz "LED‟ no controle do florescimento em crisântemo (Dendranthema grandiflorum T.) / Intermittent light of light emitting diode "LED" lamps in the control of flowering in chrysanthemum (Dendranthema grandiflorum T.)

Milanez, André Malacarne 10 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-09-04T12:50:49Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1796432 bytes, checksum: 4202ecb791ee28091d4e59096cdddfb3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-04T12:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1796432 bytes, checksum: 4202ecb791ee28091d4e59096cdddfb3 (MD5) Previous issue date: 2017-02-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A floricultura brasileira caracteriza-se pelo investimento promissor e pela alta demanda de mão de obra, que demonstram a importância social da atividade para o país. A cultura do crisântemo destaca-se entre as principais culturas comercializadas no mercado interno, tanto pelas flores de corte como pelas plantas de vaso. O Crisântemo tem o comportamento de planta de dia curto (PDC), ou seja, com dias de fotoperíodo menor que 13 horas de luz a planta recebe estímulo para florescer. Em plantios comerciais, o controle do florescimento é feito com iluminação artificial, para que haja oferta de hastes florais e vasos com padrão comercial durante todo o ano. Atualmente, o controle de florescimento da cultura é realizado com o uso de lâmpadas incandescentes de 100 W por período de 4 horas noturna, porém, essas lâmpadas são pouco eficientes em converter energia elétrica em energia luminosa, o que eleva o custo de produção, devido o alto gasto de energia elétrica desta técnica. Os diodos emissores de luz – led (Light Emitting Diode) proporcionam diversas vantagens como, alta durabilidade, tamanho reduzido, baixa emissão de calor, faixa espectral específico e eficiência em conversão de energia elétrica em luminosa, sendo possível obter dias longos com menor consumo de energia e economia no custo de produção. Devido ao pouco conhecimento do impacto da tecnologia do LED no controle de florescimento de crisântemo, esta pesquisa visou estudar a qualidade espectral e intensidade luminosa, no crescimento e desenvolvimento de crisântemo. Foram realizados 3 experimentos em casa de vegetação do setor de Floricultura, no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. O Experimento 1 foi instalado em um delineamento em bloco ao acaso, com quatro repetições. Quatro mudas de crisântemo de vaso variedade “Rage” foram cultivadas sob lâmpadas de LED na potência de 18 W, em quatro ciclos de luz/escuro (7/23‟; 15/15‟; 23/7‟ e 30/0‟) e a duas diferentes distâncias verticais da fonte de luz, 1 e 2 metros. Os ciclos foram fornecidos das 22h às 02h totalizando quatorze horas de luz, por um período de trinta e seis dias. As testemunhas foram compostas por plantas sem iluminação suplementar (10 horas de luz) ou iluminadas com lâmpadas incandescentes de 100 W (14 horas de luz). A colheita ocorreu quando os vasos apresentaram cerca de 50% das inflorescências abertas. Os Experimentos 2 e 3 foram instalados em um delineamento em bloco ao acaso, com quatro repetições. Plantas de crisântemo de aptidão de vaso (variedade “Rage”) e de aptidão para corte (variedade “Sunny Reagan”) foram cultivadas sob lâmpadas de LED na potência de 18 W, em quatro ciclos de luz/escuro (7‟/23‟; 15‟/15‟; 23‟/7‟ e 30‟/0‟) e em diferentes distâncias horizontais da fonte de luz. Os ciclos foram fornecidos das 22h às 02h totalizando quatorze horas de luz, por um período de 26 e 30 dias, respectivamente. As testemunhas foram compostas por plantas sem iluminação suplementar (10 horas de luz) ou iluminadas com lâmpadas incandescentes de 100 W (14 horas de luz). Em todos os experimentos, para que não houvesse interferência entre os seus tratamentos, efetuou-se o isolamento entre eles através do uso de lonas pretas. Nos Experimentos 1° e 2° foram avaliados: período de indução floral, ciclo de cultivo, comprimento da haste, altura de vaso, número de hastes por planta, número de entrenós por haste, comprimento do 3° entrenó, número de inflorescências por planta, diâmetro das inflorescências, massa seca de folhas, inflorescência, haste e total. No Experimento 3 foram avaliados: período de indução floral, ciclo de cultivo, comprimento da haste, número de entrenós por haste, comprimento do 3° entrenó, número de inflorescências por planta, diâmetro das inflorescências, massa seca de folhas, inflorescência, haste e total. A interrupção da noite com o uso da iluminação com lâmpadas de LED foi eficiente no controle fotoperiódico nos três experimentos realizados. Intensidade luminosa de até 2,0 μmol m - 2s - 1 não foi capaz de reduzir o ciclo de luz/escuro mínimo para controle de florescimento de crisântemo de vaso da variedade „Rage. Lâmpadas de led com ciclo de luz/escuro de 23‟/7‟ minutos e intensidade luminosa de 0,6 μmol m - 2s - 1, foram eficientes no controle do florescimento de crisântemo de vaso variedade „Rage‟. Em plantas de crisântemo de corte da variedade „Sunny Reagan‟, lâmpadas de led com ciclo de luz/escuro de 7‟/23‟ minutos e intensidade luminosa de 0,6 μmol m - 2s - 1, foram eficientes no controle do florescimento. Lâmpadas de led com intensidade luminosa de 0,14 μmol m - 2s - 1 com ciclo contínuo de 4 horas são efetivas no controle do florescimento de crisântemos de corte variedade „Sunny Reagan‟. Os resultados demostram que o uso de lâmpadas de LED de 18 W para a produção comercial de crisântemo de vaso e crisântemo de corte é viável, produzindo flores de adequado padrão comercial com menor consumo de energia elétrica. / The Brazilian floriculture market is characterized by promising investments and high labor demand, playing an important social role in the country. Chrysanthemum, either cut flower or potted plants, stands out among major marketed flowers. It behaves as short day plants, i.e. plants that receive less than 13-hour-light daily to bloom. Artificial lighting is used in commercial plantations to control blooming and provide standard flowers throughout the year. Currently, flowering control is done with 100 W incandescent lamps for a 4-hour night period. However, the low efficiency of these lamps to convert electric into light energy increases production cost. Light Emitting Diode – LED lamps may be an alternative due to its durability, reduced size, low heat emission, specific spectral range and energy conversion efficiency, offering long days with lower energy consumption and therefore reducing costs. Nevertheless, little is known about LED technology on chrysanthemum flowering control. Hence, this study aimed to elucidate LED spectral quality and luminous intensity on chrysanthemum growth and flowering. To this end, we set up three greenhouse controlled experiments at the Floriculture Section of Viçosa Federal University. All experiments followed a randomized block design with four replications. In the first, four seedlings of chrysanthemum “Rage” variety were grown under 18 W LED lamps in four light/dark cycles (7/23‟; 15/15‟; 23/7‟; 30/0‟) and two vertical distances from light (1 and 2 m). Cycles were provided from 22:00pm to 2:00am for 36 days. Plants were harvested when 50 % of flowering was achieved. For the second and third experiments, potted chrysanthemum “Rage” variety and cut flower chrysanthemum “Sunny Reagan”, respectively, were grown under 18 W LED lamps in four cycles light/dark (7‟/23‟; 15‟/15‟; 23‟/7‟; 30‟/0‟) and different horizontal distances from light source. Cycles were also provided from 22:00pm to 2:00am, but for 26 and 30 days for the second and third, respectively. We used plants without supplementing lighting (10-hour light) or plants under 100 W incandescent light (14-hour light) as control for all three experiments and black canvas were installed between treatments to isolate its effect. First and second experiments evaluated flowering period, grown cycle, stem length, pot height, stem number per plant and internode number per stem, 3 o internode length, inflorescence per plant, inflorescence diameter and plants dry matter (total, leaves, stem and inflorescence). Third experiment evaluated the same variables, but pot height. As results, we found that night interruption with LED lamps was efficient in photoperiod control in all three experiments. Luminous intensity up to 2.0 μmol m - 2s - 1 is not sufficient to reduce minimum light/dark cycles to control chrysanthemum “Rage” flowering. LED lamps in 23‟/7‟ light/dark cycles and 0.6 μmol m - 2s - 1 were the most efficient in controlling chrysanthemum “Rage” flowering. In cut flowers chrysanthemum “Sunny Reagan”, LED lamps in 7‟/23‟ light/dark cycles were efficient to control flowering. 0.14 μmol m - 2s - 1 LED lights with continuous 4-hour cycle are effective in chrysanthemum “Sunny Reagan” flowering control. In summary, our results show that 18 W LED lights are suitable for commercial production of pot and cut chrysanthemum flower with lower consumption of electric energy.
15

Análise histológica de tecidos cultivados in vitro de plantas laticíferas, perfil de proteínas solúveis e ação contra fitopatógenos / Histological analysis of tissues cultured in vitro laticíferas plants, soluble protein profile and action against plant pathogens

Silva, Rayanne Farias da January 2015 (has links)
SILVA, Rayanne Farias da. Análise histológica de tecidos cultivados in vitro de plantas laticíferas, perfil de proteínas solúveis e ação contra fitopatógenos. 2015. 121 f. Dissertação (Mestrado em bioquímica)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2015. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-09-01T21:33:34Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_rfsilva.pdf: 3566752 bytes, checksum: 60c280c36514d085ed22317cb38b6cb5 (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2016-09-02T21:01:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_rfsilva.pdf: 3566752 bytes, checksum: 60c280c36514d085ed22317cb38b6cb5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-02T21:01:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_rfsilva.pdf: 3566752 bytes, checksum: 60c280c36514d085ed22317cb38b6cb5 (MD5) Previous issue date: 2015 / Laticifers plants have been studied by presenting a wide range of proteins related to plant defense in its latex. The aim of this study was to investigate, in tissue cultured in vitro, proteins and activities described for latex laticíferas two species. Tissue callus and roots of Cryptostegia grandiflora were obtained by in vitro tissues culture protocols and subjected to histological analysis for laticifers characterization. Cultured tissue of Calotropis procera were used as comparative reference in the analysis. There wasn’t any laticifer structure in callus or roots of C. grandiflora while in C. procera laticifers are formed in the roots. Soluble proteins were extracted from the cultured tissue and characterized using enzymatic assays, biochemical, immunological techniques and mass spectrometry. The presence of activity against phytopathogenic fungi was investigated and all data obtained were compared with the previously one determined for the plants studied latex. Callus and roots proteins of C. procera showed antifungal activity against pathogenic fungi. The percentage inhibition of the vegetative hyphae growth in the presence of callus and roots C. procera protein respectively were 75.5% and 82.6% for Fusarium solani, 76.7% and 57.1% for Rhizoctonia solani, 88.8% and 79.8% for Fusarium oxysporum, 93.7% and 90.2% for Colletotrichum lindemuthianum and 80.2% and 79.7% for Colletotrichum gloesporioides, however, showed no effect on Mucor sp. Callus and roots proteins of C. grandiflora showed no inhibitory effect on the hyphae growth or spores germination of assayed fungi. Through assays using fluorescent markers, it was demonstrated that proteins extracted from in vitro culture of C. procera interact with the membrane of C. gloesporioides causing leakage of cytoplasmic contents, possibly suggesting that its mechanism of action against fungi is related to the change in plasma membrane permeability. Also oxidative stress was observed in C. gloesporioides spores treated with callus and roots protein C. procera by hydrogen peroxide production. Protease inhibitors, chitinases, osmotins and proteases were detected in the C. procera callus and roots samples, however, osmotins and proteases were not observed in C. grandiflora callus and roots. The activity of antioxidant enzymes APX, G-POD and catalase were observed in tissue cultured in vitro of C. grandiflora. Considering that C. grandiflora laticifers proteases were demonstrated exert action against fungi, the results observed in this study suggest that the absence of antifungal activity in C. grandiflora cultured tissue is due to the absence of proteases in these tissues as well exclude chitinases and proteases inhibitors as antifungal proteins. The study concludes that the use of cultured tissues that do not differentiate laticifers is an interesting model to study activities associated to proteins founded in latex. Antifungal proteases present in C. grandiflora latex were not found in the tissues without laticifer formation. / Plantas laticíferas têm sido estudadas por apresentarem uma grande diversidade de proteínas relacionadas à defesa vegetal em seu látex. O objetivo deste trabalho foi pesquisar em tecidos cultivados in vitro, proteínas e atividades descritas para o látex de duas espécies laticíferas. Tecidos de calos e raízes de Cryptostegia grandiflora foram obtidos através de protocolos de cultura in vitro de tecidos e submetidos à análise histológica para caracterização de laticíferos. Tecidos cultivados de Calotropis procera foram utilizados como referencial comparativo nas análises. Não foi detectada qualquer estrutura laticífera em calos ou raízes de C. grandiflora enquanto que em C. procera laticíferos se formam nas raízes. Proteínas solúveis foram extraídas dos tecidos cultivados e caracterizadas por meio de ensaios enzimáticos, técnicas bioquímicas, imunológicas e espectrometria de massas. A presença de atividade contra fungos fitopatogênicos foi investigada e todos os dados obtidos foram comparados com dados previamente determinados para os látex das espécies estudadas. Proteínas dos calos e raízes de C. procera, apresentaram atividade antifúngica sobre fungos fitopatogênicos. Os percentuais de inibição do crescimento vegetativo de hifas na presença de proteínas de calos e raízes de C. procera, respectivamente, foram: 75,5% e 82,6% para Fusarium solani, 76,7% e 57,1% para Rhizoctonia solani, 88,8% e 79,8% para Fusarium oxysporum, 93,7% e 90,2% para Colletotrichum lindemuthianum e 80,2% e 79,7% para Colletotrichum gloesporioides, no entanto, não demonstraram nenhum efeito sobre Mucor sp. As proteínas de calos e raízes de C. grandiflora não apresentaram qualquer efeito inibitório sobre o crescimento de hifas ou germinação de esporos dos fungos avaliados. Por meio de ensaios com marcadores de fluorescência, foi possível demonstrar que as proteínas extraídas da cultura in vitro de C. procera interagem com a membrana de C. gloesporioides causando extravasamento do conteúdo citoplasmático, sugerindo que possivelmente seu mecanismo de ação contra fungos esteja relacionado à alteração na permeabilidade da membrana plasmática. Também foi observado estresse oxidativo em esporos de C. gloesporioides tratados com proteínas de calos e raízes de C. procera através da produção de peróxido de hidrogênio. Inibidores de proteases, quitinases, osmotinas e proteases foram detectados nas amostras de calos e raízes de C. procera, porém, osmotinas e proteases não foram observadas em calos e raízes de C. grandiflora. A atividade das enzimas antioxidantes APX, G-POD e catalase foram observadas nos tecidos cultivados in vitro de C. grandiflora. Considerando que proteases laticíferas de C. grandiflora foram demonstradas exercer ação contra fungos, os resultados observados nesta pesquisa sugerem que a ausência de atividade antifúngica em tecidos cultivados de C. grandiflora deve-se a ausência de proteases nestes tecidos e ainda excluem quitinases e inibidores de proteases presentes como proteínas antifúngicas. Em calos e raízes de C. procera, além de proteases, outras proteínas tais como, quitinases, inibidores de proteases e osmotinas detectadas podem estar envolvidas na atividade antifúngica observada, e/ou agir sinergicamente na defesa contra fungos. O estudo conclui que o uso de tecidos cultivados que não diferenciam laticíferos é um interessante modelo para estudar atividades associadas às proteínas encontradas no látex. Proteases antifúngicas presentes no látex de C. grandiflora não foram encontradas nos tecidos sem formação laticífera.
16

Estoque de nutrientes em carnaubais nativos sobre impacto / Nutrient stocks in native ecosystem palm on impact

Piñero, Sergio Ramirez January 2016 (has links)
PINEIRO, Sergio Ramirez. Estoque de nutrientes em carnaubais nativos sobre impacto. 2016. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Natrurais)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-18T18:32:44Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_srpiñeiro.pdf: 1260268 bytes, checksum: 10ec2f8bbf144c093c41720c93f3633f (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-01-19T12:15:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_srpiñeiro.pdf: 1260268 bytes, checksum: 10ec2f8bbf144c093c41720c93f3633f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-19T12:15:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_srpiñeiro.pdf: 1260268 bytes, checksum: 10ec2f8bbf144c093c41720c93f3633f (MD5) Previous issue date: 2016 / Leaf extraction and the invasion of an exotic plant are two factors that may affect nutrient stock in the ecosystem of carnauba palm (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore). However, currently there isn´t any research that quantify the magnitude of these impacts. This work aimed to assess whether the extractive activity and the invasion of Cryptostegia grandiflora Roxb. ex R. Br., modify soil nutrient stocks in the carnauba ecosystem. Thus, the age of 90 plants was estimated. Foliar and soil analyses were performed, inside and outside tree canopy to determine soil stocks and the extraction of nutrients during leaf removal. The results indicate that leaf removal does not reduce the soil nutrient stock as well as the presence of an exotic plant does not increase soil carbon. In this sense, both impacts are not intensive enough to modify soil nutrient stocks, leastwise in the period considered for this study. / A retirada das folhas durante a atividade extrativista e a invasão de uma planta exótica, são dois impactos que podem afetar os estoques de nutrientes no ecossistema das palmeiras carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore). No entanto, atualmente não existem pesquisas que quantifiquem a magnitude dessas duas perturbações nos carnaubais nativos. O presente estudo tem como objetivo avaliar se a atividade extrativista e a invasão de Cryptostegia grandiflora Roxb. ex R. Br., provocam variações nos estoques de nutrientes do solo no ecossistema da carnaúba. Assim, foram estimadas as idades de 90 carnaúbas, as quais foram submetidas à analise foliar e de solo, dentro e fora da projeção da copa das palmeiras, para determinar os estoques no solo e as exportações de nutrientes pela colheita das folhas. Pelos resultados observa-se que a atividade extrativista não diminui o estoque de nutrientes no solo, assim como a presença da invasora não incrementa os níveis de carbono. Nesse sentido, ambos impactos não apresentam intensidade suficiente para modificar os estoques de nutrientes do solo, ao menos na escala de tempo adotada neste estudo.
17

Caracterização parcial de uma pro-lectina funcional de sementes de Dioclea grandiflora Benth expressa em Escherichia coli. / Partial characterization of a pro-functional lectin seed Dioclea grandiflora Benth expressed in Escherichia coli.

Sousa, Bruno Lopes de January 2010 (has links)
SOUSA, B. L. Caracterização parcial de uma pro-lectina funcional de sementes de Dioclea grandiflora Benth expressa em Escherichia coli. 2010. 93 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-10-20T20:48:10Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_blsousa.pdf: 6849680 bytes, checksum: 105bc7b39cebfb37c4461101abe896ef (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-01-20T13:08:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_blsousa.pdf: 6849680 bytes, checksum: 105bc7b39cebfb37c4461101abe896ef (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-20T13:08:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_blsousa.pdf: 6849680 bytes, checksum: 105bc7b39cebfb37c4461101abe896ef (MD5) Previous issue date: 2010 / The pro-lectin from Dioclea grandiflora presented active when expressed in recombinant (r-pro-DGL) in the cytoplasm of the model prokaryotic Escherichia coli. Obtained in soluble form from the pET32a vector, the recombinant protein presented apparent mass (25 kDa) and sequence (obtained by mass spectrometry) identical to the natural precursor, being unusually functional compared with other lectins of the pulses expressed heterologously having a specific activity of 134 217 728 (HU / mg). Unlike its counterpart wild r-Pro-DGL not specifically recognize glucose, and only weakly inhibited by mannose. Due to the high sequence homology among the forerunners in the subtribe lectins Diocleinae and galactose-binding lectin belonging to other tribes of legumes, there is the hypothesis that post-translational processing of this peculiar subtribe could influence decisively on the fine specificity of these proteins. However, the pro-r-DGL showed no affinity for galactose or lactose, showing that the topology of the binding site and the conformation of the loops that structure, the main specificity determinants of the monosaccharides. Thus, it can be stated that in the subtribe lectins precursors Diocleinae presents deglicosilados active while being still able to form oligomers and to establish cross-links between cell membranes. / A pro-lectina de sementes de Dioclea grandiflora apresentou-se ativa quando expressa de forma recombinante (r-pro-DGL) no citoplasma do modelo procariótico Escherichia coli. Obtida de forma solúvel a partir do vetor pET32a, a proteína recombinante apresentou massa aparente (25 kDa) e sequência (obtida por espectrometria de massas) idênticas ao precursor natural, mostrando-se atipicamente funcional em comparação a outras lectinas de leguminosas expressas de forma heteróloga, possuindo uma atividade específica de 134.217.728 (U.H./mg). Diferentemente de sua contraparte silvestre a r-pro-DGL não reconheceu especificamente glicose, sendo apenas fracamente inibida por manose. Em decorrência da alta homologia de sequência entre os precursores de lectinas na subtribo Diocleinae e lectinas ligantes de galactose pertencentes a outras tribos de leguminosas, há a hipótese de que o processamento pós-traducional peculiar dessa subtribo poderia influir de forma decisiva sobre a especificidade fina dessas proteínas. Entretanto, a r-pro-DGL não apresentou afinidade por galactose ou lactose, demonstrando ser a topologia do sítio de ligação, bem como a conformação das alças que os estruturam, os principais fatores determinantes da especificidade a monossacarídeos. Assim, pode-se afirmar que precursores de lectinas na subtribo Diocleinae apresentam-se ativos enquanto deglicosilados, sendo ainda capazes de formar oligômeros e estabelecer ligações cruzadas entre membranas celulares.
18

Elaboração de métodos analíticos de desreplicação para o estudo metabolômico em espedies de Qualea (Vochysiaceae) : detecção e elucidação in situ de micromoléculas com potencial antioxidante

Carnevale Neto, Fausto [UNESP] 20 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-20Bitstream added on 2014-06-13T20:59:17Z : No. of bitstreams: 1 carnevaleneto_f_me_araiq.pdf: 2909237 bytes, checksum: d5dbb04db98f4d6c5f87cfc6ae4bfcca (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Neste trabalho foi desenvolvida uma metodologia de desreplicação bioguiada para Qualea grandiflora e Q. cordata, duas espécies da família Vochysiaceae presentes no Cerrado Brasileiro com potencial etnofarmacológico, através dos bioensaios in vitro de inibição da polimerização da β-hematina bovina (compostos antimaláricos), redução do radical estável DPPH (antioxidante), bioautografia para avaliação da inibição da enzima acetilcolinesterase, avaliação citotóxica em linhagens celulares, avaliação de atividade antifúngica por microdiluição em placa e avaliação tripanocida frente à cepas Y de epimastigotas de Tripanosoma cruzi e, da detecção in silico dos constituintes moleculares majoritários a partir da técnica hifenada de HPLC-DAD-HRMS(ESI). As folhas e os ramos secos de Q.grandiflora e Q.cordata foram extraídos por maceração com etanol:água (8:2) e posteriormente fracionados em extração líquido-líquido com os solventes hexano, AcOEt e n-butanol. Entre os bioensaios realizados, a avaliação de inibição do radical DPPH apresentou valores significativos para as frações AcOEt dos ramos de Q.grandiflora e das folhas de Q. cordata. A partir disto, estas frações foram analisadas através da técnica hifenada HPLC-DAD-HRMS(ESI) e permitiram a detecção das flavanonas: 4',5,7-triidroxi-3'-metoxi-6,8-dimetilflavanona e 5,6,7-triidroxi-3',4'-dimetoxi-8-metilflavanona e dos diidroflavonóis: 4',7-diidroxi-5-metoxi-6-metildiidroflavonol e 3',4'-dimetoxi-5,7-diidroxi-6,8-dimetildiidroflavonol na fração AcOEt nas folhas de Q.cordata, e das flavanonas: 8-metilnaringenina e 4',5,7-triidroxi-3',6-dimetoxi-8-metilflavanona; benzofenona: Bis(2-hidroxi-4,6-dimetoxi-3-metilfenil)metanona e diidroflavonol: 3',4',5,6,7-pentaidroxi-8-metildiidroflavonol da fração AcOEt dos ramos de Q.grandiflora. Também realizou-se a análise in silico por RMN da fração... / In this work the bioguided phytochemical studies of Qualea grandiflora and Q. cordata, two species of Vochysiaceae greatly represented in the Brazilian Cerrado and with ethnopharmacology potential, were perfomed according to in vitro bioassays from antioxidant capacity and inhibition of ß-hematin polymerization (antimalarial compounds), scavenging activity of DPPH (antioxidant capacity), inhibition of acetyl cholinesterase (anti-Alzheimer), citotoxic activity against tumoral cell lines (anticancer), antifungal activity using a microdilution assay and tripanocidal activity performed with the Y-strain epimastigote forms of Tripanosoma cruzi, as well as in silico dereplication by means of HPLC-DAD-HRMS(ESI). The leaves and stem of Q.grandiflora and Q.cordata were extracted by maceration in etanol:water (8:2) and fractionated by liquid-liquid using hexane, AcOEt and n-butanol. The bioassays showed that AcOEt stem fraction of Q.grandiflora and AcOEt leaves fraction of Q. cordata are significantly activity in DPPH reduction. According to this results, the AcOEt fraction of the stem of Q.grandiflora and the leaves of Q.cordata were evaluated using HPLC-DAD-HRMS(ESI) and allowed the detection of two flavanones: 4',5,7-trihydroxy-3-methoxy-6,8-dimethylflavanone and 5,6,7-trihydroxy-3',4'-dimethoxy-8-methylflavanone, and the dihydroflavonols: 4',7-dihydroxy-5-methoxy-6-methyldihydroflavonol and 3',4'-dimethoxy-5,7-dihydroxy-6,8-dimethyldihydroflavonol from AcOEt leaves fraction of Q.cordata, and the flavanones: 8-methyl-naringenine and 4',5,7-trihydroxy-3',6-dimethoxy-8-methylflavanone, the benzophenone: bis (2-hydroxy-4,6-dimethoxy-3-methylphenyl) metanone, and the dihydroflavonol: 3',4',5,6,7-pentahydroxy-8-methyldihydroflavonol from AcOEt stem fraction of Q. grandiflora. The AcOEt stem fraction of Q. grandiflora was analyzed through in silico NMR, comparing virtual 1H NMR standards spectra... (Complete abstract click electronic access below)
19

Histological analysis of tissues cultured in vitro laticÃferas plants, soluble protein profile and action against plant pathogens / AnÃlise histolÃgica de tecidos cultivados in vitro de plantas laticÃferas, perfil de proteÃnas solÃveis e aÃÃo contra fitopatÃgenos

Rayanne Farias da Silva 02 March 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Laticifers plants have been studied by presenting a wide range of proteins related to plant defense in its latex. The aim of this study was to investigate, in tissue cultured in vitro, proteins and activities described for latex laticÃferas two species. Tissue callus and roots of Cryptostegia grandiflora were obtained by in vitro tissues culture protocols and subjected to histological analysis for laticifers characterization. Cultured tissue of Calotropis procera were used as comparative reference in the analysis. There wasnât any laticifer structure in callus or roots of C. grandiflora while in C. procera laticifers are formed in the roots. Soluble proteins were extracted from the cultured tissue and characterized using enzymatic assays, biochemical, immunological techniques and mass spectrometry. The presence of activity against phytopathogenic fungi was investigated and all data obtained were compared with the previously one determined for the plants studied latex. Callus and roots proteins of C. procera showed antifungal activity against pathogenic fungi. The percentage inhibition of the vegetative hyphae growth in the presence of callus and roots C. procera protein respectively were 75.5% and 82.6% for Fusarium solani, 76.7% and 57.1% for Rhizoctonia solani, 88.8% and 79.8% for Fusarium oxysporum, 93.7% and 90.2% for Colletotrichum lindemuthianum and 80.2% and 79.7% for Colletotrichum gloesporioides, however, showed no effect on Mucor sp. Callus and roots proteins of C. grandiflora showed no inhibitory effect on the hyphae growth or spores germination of assayed fungi. Through assays using fluorescent markers, it was demonstrated that proteins extracted from in vitro culture of C. procera interact with the membrane of C. gloesporioides causing leakage of cytoplasmic contents, possibly suggesting that its mechanism of action against fungi is related to the change in plasma membrane permeability. Also oxidative stress was observed in C. gloesporioides spores treated with callus and roots protein C. procera by hydrogen peroxide production. Protease inhibitors, chitinases, osmotins and proteases were detected in the C. procera callus and roots samples, however, osmotins and proteases were not observed in C. grandiflora callus and roots. The activity of antioxidant enzymes APX, G-POD and catalase were observed in tissue cultured in vitro of C. grandiflora. Considering that C. grandiflora laticifers proteases were demonstrated exert action against fungi, the results observed in this study suggest that the absence of antifungal activity in C. grandiflora cultured tissue is due to the absence of proteases in these tissues as well exclude chitinases and proteases inhibitors as antifungal proteins. The study concludes that the use of cultured tissues that do not differentiate laticifers is an interesting model to study activities associated to proteins founded in latex. Antifungal proteases present in C. grandiflora latex were not found in the tissues without laticifer formation. / Plantas laticÃferas tÃm sido estudadas por apresentarem uma grande diversidade de proteÃnas relacionadas à defesa vegetal em seu lÃtex. O objetivo deste trabalho foi pesquisar em tecidos cultivados in vitro, proteÃnas e atividades descritas para o lÃtex de duas espÃcies laticÃferas. Tecidos de calos e raÃzes de Cryptostegia grandiflora foram obtidos atravÃs de protocolos de cultura in vitro de tecidos e submetidos à anÃlise histolÃgica para caracterizaÃÃo de laticÃferos. Tecidos cultivados de Calotropis procera foram utilizados como referencial comparativo nas anÃlises. NÃo foi detectada qualquer estrutura laticÃfera em calos ou raÃzes de C. grandiflora enquanto que em C. procera laticÃferos se formam nas raÃzes. ProteÃnas solÃveis foram extraÃdas dos tecidos cultivados e caracterizadas por meio de ensaios enzimÃticos, tÃcnicas bioquÃmicas, imunolÃgicas e espectrometria de massas. A presenÃa de atividade contra fungos fitopatogÃnicos foi investigada e todos os dados obtidos foram comparados com dados previamente determinados para os lÃtex das espÃcies estudadas. ProteÃnas dos calos e raÃzes de C. procera, apresentaram atividade antifÃngica sobre fungos fitopatogÃnicos. Os percentuais de inibiÃÃo do crescimento vegetativo de hifas na presenÃa de proteÃnas de calos e raÃzes de C. procera, respectivamente, foram: 75,5% e 82,6% para Fusarium solani, 76,7% e 57,1% para Rhizoctonia solani, 88,8% e 79,8% para Fusarium oxysporum, 93,7% e 90,2% para Colletotrichum lindemuthianum e 80,2% e 79,7% para Colletotrichum gloesporioides, no entanto, nÃo demonstraram nenhum efeito sobre Mucor sp. As proteÃnas de calos e raÃzes de C. grandiflora nÃo apresentaram qualquer efeito inibitÃrio sobre o crescimento de hifas ou germinaÃÃo de esporos dos fungos avaliados. Por meio de ensaios com marcadores de fluorescÃncia, foi possÃvel demonstrar que as proteÃnas extraÃdas da cultura in vitro de C. procera interagem com a membrana de C. gloesporioides causando extravasamento do conteÃdo citoplasmÃtico, sugerindo que possivelmente seu mecanismo de aÃÃo contra fungos esteja relacionado à alteraÃÃo na permeabilidade da membrana plasmÃtica. TambÃm foi observado estresse oxidativo em esporos de C. gloesporioides tratados com proteÃnas de calos e raÃzes de C. procera atravÃs da produÃÃo de perÃxido de hidrogÃnio. Inibidores de proteases, quitinases, osmotinas e proteases foram detectados nas amostras de calos e raÃzes de C. procera, porÃm, osmotinas e proteases nÃo foram observadas em calos e raÃzes de C. grandiflora. A atividade das enzimas antioxidantes APX, G-POD e catalase foram observadas nos tecidos cultivados in vitro de C. grandiflora. Considerando que proteases laticÃferas de C. grandiflora foram demonstradas exercer aÃÃo contra fungos, os resultados observados nesta pesquisa sugerem que a ausÃncia de atividade antifÃngica em tecidos cultivados de C. grandiflora deve-se a ausÃncia de proteases nestes tecidos e ainda excluem quitinases e inibidores de proteases presentes como proteÃnas antifÃngicas. Em calos e raÃzes de C. procera, alÃm de proteases, outras proteÃnas tais como, quitinases, inibidores de proteases e osmotinas detectadas podem estar envolvidas na atividade antifÃngica observada, e/ou agir sinergicamente na defesa contra fungos. O estudo conclui que o uso de tecidos cultivados que nÃo diferenciam laticÃferos à um interessante modelo para estudar atividades associadas Ãs proteÃnas encontradas no lÃtex. Proteases antifÃngicas presentes no lÃtex de C. grandiflora nÃo foram encontradas nos tecidos sem formaÃÃo laticÃfera.
20

Interação Formiga-Planta: As formigas diminuem os herbívoros presentes nas plantas de Qualea grandiflora no Cerrado / Ant-Plant Interaction: Do the ants decrease the herbivores present in Qualea grandiflora plants in the Cerrado

Maradini, Ana Carolina 26 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:30:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 441528 bytes, checksum: 9be9f11077f57539e6290192246fd059 (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Several species of plants in the Cerrado have extrafloral nectaries (EFNs), which produce secretions consumed by diverse species of ants. Ants foraging in plants and feeding on EFNs may act as important anti herbivore agents, decreasing phytophagous insects in the plants and the herbivory in the leaves. The aim of this study was to test if ants foraging on EFNs s plants decrease the number of herbivores in these plants. For this, was tested the hypothesis that the increase on the species richness and abundance of ants, cause a decrease in the herbivory, species richness and abundance of herbivores and proportion of guilds of herbivores. Sampling was performed in Panga Ecological Station, which lies between the cities of Uberlândia and Campo Florido, and possesses vegetation of several phytophysiognomies found in Cerrado biome. Plants of Qualea grandiflora were studied in three phytophysiognomies, Cerradão, Cerrado Strictu Senso and Campo Cerrado. According to the results, richness of ants did not influence in the decreasing of the herbivores and herbivory, however, it influenced the decrease of the proportion of chewing insects. In the other hand the abundance of ants promoted significant decrease of herbivores in Cerradão and Campo Cerrado, although in Cerrado Strictu Senso the relation has been opposite. The results also indicate that the abundance of sucking herbivores was higher in the Cerrado Strictu Senso regarding Cerradão and Campo Cerrado, indicating the possibility of interaction between the ants and the hemíptera that release honeydew. Futhermore the spatial and temporal differenciation between ants and herbivores in Cerrado Strictu Senso may also explain the result in this phytophysiognomy. The rate of herbivory in leaves did not suffer influence of the presence of ants possibly because the effect of foliar herbivory occurs only in long term and the sampling were made only in January, so that herbivory was underestimated compared to herbivores. The maturity of the leaves may also have influenced the response, because the younger leaves are more vulnerable to the action of herbivores than the more mature leaves. / Muitas plantas no Cerrado possuem nectários extraflorais (NEFs), os quais produzem um néctar que é consumido por muitas espécies de formigas. As formigas que forrageiam nas plantas e se alimentam dos nectários podem atuar como importantes agentes anti-herbívoros, diminuindo a presença dos insetos fitófagos e, consequentemente, a herbivoria nas folhas. O objetivo desse estudo foi testar se as formigas que forrageiam nas plantas que contém NEFs, causam diminuição dos herbívoros e sua atividade nelas. Para isso foram testadas as hipóteses de que o aumento da riqueza e abundância de formigas causa um decréscimo na herbivoria, bem como na riqueza e abundância de herbívoros, e também na proporção de guildas de herbívoros. A coleta foi realizada na Estação Ecológica do Panga, que se situa entre as cidades de Uberlândia e Campo Florido, e possui vegetações dentro de várias fitofisionomias encontradas nos Cerrados. Foram utilizadas plantas da espécie Qualea grandiflora nesse estudo, marcadas em três fitofisionomias: Cerradão, Cerrado Strictu Senso e Campo Cerrado para a realização das coletas. De acordo com os resultados obtidos, a riqueza de formigas não influenciou na diminuição dos herbívoros e da herbivoria, entretanto, influenciou na diminuição da proporção de insetos mastigadores nas plantas. Por outro lado, a abundância de formigas acarretou um decréscimo na abundância de herbívoros no Cerradão e Campo Cerrado, embora no Cerrado Strictu Senso, a relação tenha sido inversa. Os resultados indicam também que a abundância de herbívoros sugadores foi maior no Cerrado Strictu Senso em relação ao Cerradão e Campo Cerrado, indicando a possibilidade de interação entre as formigas e homópteras que liberam honeydew nessa fitofisionomia. Além disso, a diferenciação temporal e espacial das formigas e herbívoros no Cerrado Strictu Senso também pode explicar o resultado observado nessa fitofisionomia. A taxa de herbivoria nas folhas das plantas não sofreu influências da presença de formigas nas três fitofisionomias, possivelmente porque o efeito da herbivoria foliar ocorre somente em longo prazo e as coletas foram realizadas apenas durante o mês de janeiro, de forma que a herbivoria foi subestimada em relação aos herbívoros. A maturidade das folhas também pode ter influenciado na resposta, visto que folhas mais jovens são mais vulneráveis à ação dos herbívoros do que as folhas mais maduras.

Page generated in 0.0746 seconds