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Organização das comunidades de borboletas frugívoras em uma paisagem dominada por plantações de seringueiras (Euphorbiaceae: Hevea brasiliensis Muell. Arg.) Salvador.

Barbosa, Elaine Cristina Cambui 26 November 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-08-05T18:42:18Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Elaine Cristina Cambuí Barbosa.pdf: 660054 bytes, checksum: e5cdb9d1b7310b2eb8aa9546bf7f1240 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles (rodrigomei@ufba.br) on 2013-11-26T15:23:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Elaine Cristina Cambuí Barbosa.pdf: 660054 bytes, checksum: e5cdb9d1b7310b2eb8aa9546bf7f1240 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-26T15:23:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Elaine Cristina Cambuí Barbosa.pdf: 660054 bytes, checksum: e5cdb9d1b7310b2eb8aa9546bf7f1240 (MD5) / As paisagens podem ser caracterizadas como um conjunto de unidades heterogêneas que interagem entre si sob uma determinada escala e sob o ponto de vista de um observador (Turner 1989). As fontes de heterogeneidade nas paisagens, derivam principalmente de variações físicas do ambiente (solo, topografia, umidade), perturbações naturais (fogo, tornado, tempestades, inundações) e antrópicas (perda de habitat e fragmentação) (Sousa 1984; Turner, 1989; Metzger 1999). A fragmentação de habitats tem sido apontada como uma das principais ameaças a manutenção da biodiversidade, especialmente nas Florestas Tropicais (Laurance e Bierregarrd 1997; Myers et al. 2000). Este processo atua no aumento da redução da cobertura de hábitat, no grau de isolamento entre áreas, no número de manchas e no efeito de borda (Franklin et al. 2002; Fahrig 2003). Os efeitos resultam no declínio das populações naturais, a partir do aumento das taxas de extinções de espécies (Gustafson e Gardner 1996) e alterações nos serviços ecossistêmicos (Kremen et al. 2004; Tscharntke et al. 2005). As primeiras investigações sobre a fragmentação estiveram voltadas para o entendimento de como os efeitos do grau de isolamento e do tamanho das manchas de habitat sobre as taxas de colonização e extinção das populações locais (MacArthur e Wilson 1967). Nessa abordagem, os fragmentos florestais eram considerados unidades da paisagem responsáveis pela manutenção de populações viáveis, enquanto que a matriz era caracterizada como uma unidade espacialmente dominante e inóspita no ponto de vista de manter ou propiciar o fluxo de indivíduos (Haila 2002). No entanto quando consideramos a paisagem como o mosaico heterogêneo de diferentes tipos de uso da terra, outras unidades, além das manchas de habitats são importantes para a persistência de determinadas populações pelo aumento da conectividade da paisagem e dispersão dos organismos (Taylor et al. 1993). A conectividade pode ser classificada em estrutural e funcional. A conectividade estrutural está relacionada as unidades da paisagem que possuem similaridades estruturais com as manchas de habitat como corredores ecológicos (Perault e Lomolino 2000; Hannon e Schmiegelow 2002) e pontos de ligação (Boscolo et al. 2008; Uezu et al. 2008). Já a conectividade funcional refere-se a capacidade de movimentação dos organismos em diferentes tipos de unidades da paisagem e sob diferentes escalas de observação (Taylor et al. 1993; Awade e Metzger 2008). Dentre as diferentes unidades que compõem as paisagens heterogêneas, a matriz vem atualmente recebendo atenção nas investigações ecológicas como unidade facilitadora na promoção da conectividade estrutural e funcional (Gascon et al. 1999; Ricketts 2001; Vandermeer e Carvajal 2001; Perfecto e Vandermeer 2002; Verbeylen et al. 2003; Revilla et al. 2004; Umetsu e Pardini 2007). Atualmente a matriz é caracterizada como uma unidade heterogênea espacial e funcionalmente dominante pois pode regular os efeitos de borda, intensificar o papel dos corredores e dos pontos de ligação (Baum et al. 2004), determinar e/ou selecionar os fluxos biológicos (Malcolm 1991), além de servir como expansão de hábitats para espécies mais tolerantes (Gascon et al. 1999; Antongiovanni e Metzger 2005; Ewers e Didham 2006). Dentre os diferentes tipos de matrizes que compõem as paisagens fragmentadas, os sistemas de agricultura são considerados como importantes componentes das paisagens em decorrência do predomínio e ampla distribuição nas regiões tropicais (Power 1996; Mcneely e Schroth 2006). A funcionalidade destes sistemas está relacionado a aspectos estruturais da paisagem como a configuração espacial (Giulio et al. 2001) e da porcentagem de floresta nativa (Faria et al. 2006). Certas características próprias desses sistemas de agricultura, como regimes de manejo, baseados no enriquecimento com espécies nativas para fornecer maior sombreamento, promovem maior complexidade estrutural e conseqüentemente maior facilidade dos organismos colonizarem estes ambientes (Perfecto et al. 1996; Perfecto e Vandermeer 2002; Pineda et al. 2005; Faria et al. 2007). Além disso, a similaridade estrutural de alguns sistemas de agricultura, como por exemplo as plantações florestadas, com os fragmentos florestais podem minimizar os efeitos da fragmentação (Lindenmayer et al. 2006) através da redução do efeito de borda (Malcolm 1991; Pardini et al. 2009) e aumento da conectividade estrutural e funcional (Taylor et al. 1993). Essa similaridade estrutural pode tornar as plantações florestadas habitats sustentáveis para determinadas espécies nativas (Gascon et al. 1999; Antogiovanni e Metzger 2005). Por essas razões, as monoculturas florestadas vem sendo apontadas como possíveis conectores de paisagens fragmentadas, o que tem favorecido, nas últimas décadas, a expansão destes ambientes (Fearnside 1998), especialmente em regiões tropicais, perfazendo mais de 140 milhões de hectares de áreas plantadas, grande parte voltada a produção de madeira e fibra (FAO 2005). O Brasil possui cerca de seis milhões de hectares de plantações, sendo 62% somente de eucaliptais, considerada hoje a monocultura silvícola dominante no país (ABRAF 2008). As plantações de seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.), outro exemplo desses sistemas agrícolas, encontram-se atualmente em franco processo de crescimento mundial e ocupam o quarto lugar no Brasil em número de áreas plantadas com cerca de 81 mil hectares (ABRAF 2008). No século XIX o Brasil detinha a hegemonia na produção mundial de borracha, dado o grande número de seringueiras nativas da região amazônica (Cortez et al. 2002). Esse processo foi alterado após a Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil passou a ser importador, em decorrência da grande expansão dessas plantações no Sudeste da Ásia, que atualmente contém 72% dos 9.7 milhões de hectares plantados no mundo (FAO 2001). A produção brasileira adquiriu um novo crescimento a partir da década de 70 com o plantio de Hevea brasiliensis Muell. Arg. em muitas regiões fora da Amazônia. Atualmente, o estado de São Paulo possui a maior produção de borracha natural, seguido por Mato Grosso e Bahia (Pino et al. 2000). Os argumentos favoráveis à expansão das áreas de plantações de seringueira no Brasil refere-se ao fato do país não ser auto-sustentável na produção de borracha (SBS 2007). Além disso essa monocultura desempenha um papel sócio econômico, atribuído a grande utilização de mão de obra familiar assalariada no plantio, extração e beneficiamento, o que propicia a geração de renda para as populações locais (Pino et al. 2000). Como conseqüência, há fortes perspectivas de crescimento da produção de borracha natural, objetivando suprir as necessidades da indústria nacional e sua exportação, especialmente na faixa leste, dominada pela Floresta Atlântica, (SBS 2007). A Floresta Atlântica representa um dos mais ameaçados Hotspots do mundo pelas elevadas taxas de endemismos e alto grau de ameaça do bioma (Myers et al. 2000). Nas últimas décadas o intenso processo de conversão de suas florestas nativas provocou a redução de mais 88% de sua cobertura original (Ribeiro et al. 2009), constituindo atualmente o bioma em muitos fragmentos florestais menores de 100 ha e poucos blocos contínuos de floresta, circundados por centros urbanos e diferentes sistemas de agricultura (Dean 1995; Di Bitetti et al. 2003), como as plantações florestadas (Pardini et al. 2009). Estudos realizados na Floresta Atlântica com plantações florestadas foram concentrados em plantações de eucaliptais (Mardsen et al. 2001; Vasconcelos 2008), Pinus, Araucaria (Zurita et al. 2006), e sistemas agroflorestais como cabrucas (Faria et al. 2007; Pardini et al. 2009). Em se tratando de plantações de seringueiras, apesar de estabelecida há décadas neste bioma, foram alvo de investigação apenas nos estudos de Accacio (2002) com borboletas frugivoras e Flesher (2006) como pequenos mamíferos, que compararam estes ambientes com diferentes com diferentes sistemas agrícolas. Entretanto, fora do Brasil, mas ainda na região tropical, destacamos os estudos de Beukema et al. (2007) com aves e plantas na Indonésia. Na paisagem onde foi realizado o nosso estudo, situada na região do baixo sul da Bahia, as plantações de seringueira estão sob dois principais regimes de manejo: o primeiro consiste na retirada total da vegetação de sub-bosque e o outro na sua manutenção, o que favorece o estabelecimento de uma capoeira jovem. Este diferencial de manejo pode promover diferentes respostas do papel das plantações de seringueiras, o que não foi considerado nos estudos acima mencionados. A escassez de informações sobre o papel dessas plantações na manutenção das assembléias de espécies e o potencial de expansão dessas plantações nas regiões tropicais, especialmente em áreas dominadas por Floresta Atlântica, requer estudos bem delineados, que avaliem o papel das mesmas na manutenção da diversidade biológica regional. Assim, o presente estudo é o primeiro no Brasil delineado para investigar as respostas das comunidades de borboletas frugívoras, em uma paisagem em mosaico composta por floresta madura, floresta secundária e plantações de seringueiras (Hevea brasiliensis) sob dois regimes de manejo na Floresta Atlântica do sul da Bahia. Dentre os diferentes grupos faunísticos que vem sendo estudos em paisagens fragmentadas, as borboletas (LEPIDOPTERA: INSECTA) têm recebido atenção especial (Brown Jr e Brown 1992; Kremen 1992; Brown Jr e Freitas 2000a, b; Brown Jr e Freitas 2002; Hill e Hamer 2004; Barlow et al. 2007 b, c, d; Uehara et al. 2007), sendo consideradas como um dos grupos mais estudados, visando a identificação de padrões de diversidade da biota terrestre (Robbins e Opler 1996; DeVries e Walla 2001). Participantes dos principais processos ecológicos (competição, mutualismo, predação, herbívoria, dentre outros), possuem alta diversidade de espécies, sensibilidade as variações físicas do ambiente, baixa resiliência, e especificidade as suas plantas hospedeiras (Robbins e Opler 1996; Brown Jr 1997; Brown Jr e Freitas 2000a; DeVries e Walla 2001). / Salvador, Bahia
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Plasticidade comportamental e limiar de extinção em comunidades de aranhas tecedeiras em paisagens fragmentadas da Mata Atlântica da Bahia

Mendonça, André de Almeida 20 August 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-08-20T16:42:47Z No. of bitstreams: 1 André Mendonça -Dissertação.Final.pdf: 1335916 bytes, checksum: 73be795890feb614bc52ee41078a284b (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-08-20T21:12:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 André Mendonça -Dissertação.Final.pdf: 1335916 bytes, checksum: 73be795890feb614bc52ee41078a284b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-20T21:12:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 André Mendonça -Dissertação.Final.pdf: 1335916 bytes, checksum: 73be795890feb614bc52ee41078a284b (MD5) / Fapesb, Cnpq / Quando o homem altera os ambientes naturais, reduzindo a quantidade e fragmentando os hábitats usados por comunidades de plantas e animais, ele geralmente coloca a biodiversidade em risco. Contudo, há evidências de que, a partir de certos valores de redução de hábitat, a perda de biodiversidade pode ser abrupta. Isso ocorre para quais comunidades? Em quais valores de perda de hábitat? Estas questões estão sendo investigadas por um conjunto de pesquisadores e estudantes do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia vinculados ao projeto “Biogeografia, fragmentação florestal e limiares de extinção: um estudo multi-táxon na Mata Atlântica da Bahia”. Os estudos desenvolvidos incluem desde a comparação da diversidade dessas comunidades entre localidades da Bahia que possuem diferentes quantidades de floresta e diferentes históricos biogeográficos até o desenvolvimento de modelos computacionais que simulam a resposta de comunidades à perda de hábitat. Uma das metas do projeto é contribuir para a produção de conhecimento científico que possa colaborar com a gestão da biodiversidade do estado. A presente dissertação faz parte desse projeto e procura não apenas avaliar o efeito da redução da quantidade de hábitat sobre a diversidade das aranhas de teia (questão central do capítulo 3), mas também sobre variabilidade de comportamento predatório (capítulo 2). A literatura científica sobre comportamento reconhece que a capacidade de ajuste do comportamento a situações ambientais distintas pode variar muito, sendo reconhecidos comportamentos desde muito plásticos até muito estereotipados. Contudo, parte dessa literatura utiliza métodos para mensurar a estereotipia que parecem teoricamente inadequados para acessar seu grau de plasticidade. Avaliar essa adequação é o objetivo central do capítulo 1. Nós concluímos que o índice de estereotipia não é uma boa medida de plasticidade fenotípica e sugerimos que sua utilização dentro desse contexto seja feita com cautela. Também concluímos que as aranhas provenientes de locais com pouca cobertura vegetal possuem o comportamento de captura de presas que difere daquelas aranhas de paisagens mais conservadas. Embora as diferenças sejam sutis, a capacidade de ajuste do seu comportamento frente à alteração do ambiente talvez explique como a comunidade de aranhas pôde sobreviver. Finalmente concluímos que, para a escala espacial das paisagens analisadas (6x6 km) e para a faixa de redução de hábitat que analisamos (60 a 5%), não houve redução significativa do número de espécies de aranhas nas florestas. / Salvador (BA)
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Modelagem do uso de hábitat de cetáceos na região de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, Brasil / Cetacean Habitat use modeling in Cabo Frio, Rio de Janeiro, Brazil

Rodrigo Hipolito Tardin Oliveira 26 February 2015 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Em estudos ecológicos é importante entender os processos que determinam a distribuição dos organismos. O estudo da distribuição de animais com alta capacidade de locomoção é um desafio para pesquisadores em todo o mundo. Modelos de uso de habitat são ferramentas poderosas para entender as relações entre animais e o ambiente. Com o desenvolvimento dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG ou GIS, em inglês), modelos de uso de habitat são utilizados nas análises de dados ecológicos. Entretanto, modelos de uso de habitat frequentemente sofrem com especificações inapropriadas. Especificamente, o pressuposto de independência, que é importante para modelos estatísticos, pode ser violado quando as observações são coletadas no espaço. A Autocorrelação Espacial (SAC) é um problema em estudos ecológicos e deve ser considerada e corrigida. Nesta tese, modelos generalizados lineares com autovetores espaciais foram usados para investigar o uso de habitat dos cetáceos em relação a variáveis fisiográficas, oceanográficas e antrópicas em Cabo Frio, RJ, Brasil, especificamente: baleia-de-Bryde, Balaenoptera edeni (Capítulo 1); golfinho nariz-de-garrafa, Tursiops truncatus (Capítulo 2); Misticetos e odontocetos em geral (Capítulo 3). A baleia-de-Bryde foi influenciada pela Temperatura Superficial do Mar Minima e Máxima, no qual a faixa de temperatura mais usada pela baleia condiz com a faixa de ocorrência de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, durante a desova (22 a 28C). Para o golfinho nariz-de-garrafa o melhor modelo indicou que estes eram encontrados em Temperatura Superficial do Mar baixas, com alta variabilidade e altas concentrações de clorofila. Tanto misticetos quanto os odontocetos usam em proporções similares as áreas contidas em Unidades de Conservação (UCs) quanto as áreas não são parte de UCs. Os misticetos ocorreram com maior frequência mais afastados da costa, em baixas temperaturas superficiais do mar e com altos valores de variabilidade para a temperatura. Os odontocetos usaram duas áreas preferencialmente: as áreas com as menores profundidades dentro da área de estudo e nas maiores profundidade. Eles usaram também habitats com águas frias e com alta concentração de clorofila. Tanto os misticetos quanto os odontocetos foram encontrados com mais frequência em distâncias de até 5km das embarcações de turismo e mergulho. Identificar habitats críticos para os cetáceos é um primeiro passo crucial em direção a sua conservação / A major problem in ecological studies is the understanding of what factors drive animals distribution. Studies investigating the distribution of high mobility animals is a challenge for scientists all over the world. In that sense, habitat use models are powerful toolsto understand relationship between animals and their environment. With Geographical Information System (GIS) development, habitat use models have been used in ecological studies. However, habitat use models, in several times, are built with misspecification, such as the independence assumption, that must be corrected. Spatial autocorrelation is a common problem in ecological studies. In this thesis, generalized linear models with spatial eigenvectors were used to investigate habitat use in cetaceans using physiographic, oceanographic and anthropogenic co-variates in Cabo Frio, RJ, Brazil, specifically: Brydes whale, Balaenoptera edeni (Chapter 1); bottlenose dolphins, Tursiops truncatus (Chapter 2); Misticetes and odontocetes (Chapter 3). Brydes whale was influenced by sea surface temperature minimum and maximum, in which the most common used strip correlates with Sardinella brasiliensis habitat use during reproduction periods (22 to 28C). For common bottlenose dolphin, the best model indicated they were more frequently found in low sea surface temperature, with high standard deviation and high chlorophyl concentration. Both misticetes and odontocetes used in similar proportion the Conservation Unit areas and non- Conservation Unit areas. Misticetes occurred more often more distant from coast, in low sea surface temperature with high standard deviation. Odontocetes used areas with lowest and highest depths. They also used cold waters and with high chlorophyll concentration. Both misticetes and odontocetes were found more frequently up to 5km from tour and scuba dive boats. Identifying critical habitats for cetaceans is a first crucial step towards their conservation
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ESTRUTURA DAS COMUNIDADES DE PEQUENOS MAMÍFEROS DE DUAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (TAIM E ESPINILHO) DO BIOMA PAMPA, SUL DO BRASIL / SMALL-MAMMAL COMMUNITY STRUCTURE OF TWO CONSERVATION UNITS (TAIM AND ESPINILHO) IN THE PAMPA BIOME, SOUTHERN BRAZIL

Sponchiado, Jonas 23 February 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The small-mammal community structure of two conservation unit (CUs), Taim Ecological Station (TES) and Espinilho State Park (ESP), of the Pampa biome in southern Brazil, was investigated and compared regarding species richness, composition and abundance. Additionally, a Deciduous forest area was compared with those ones. For this purpose, ten transects with live-traps pitfall traps were used. In addition, sixteen environmental variables were measured in the TES to verify the small-mammal micro-spatial distribution. During six field phases in each area, 11 species were capture at TES, while nine species were captured in the ESP. The two areas of the Pampa biome showed high species richness when compared to forested areas, since both are influenced by other biomes: TES by the Atlantic Forest, as it is close to the coastal region, and the ESP by the interior of the continent biomes, Chaco and Espinal. The abundance and composition were different due to environmental heterogeneity, biogeography effect, size areas and degree of disturbance. However, environmental heterogeneity allows both areas to have similar species richness. When compared with the Atlantic forest CU, they differ in species richness, composition and abundance of individuals due to greater homogeneity and complexity of the forested area. With respect to the microspatial distribution, species richness and abundance were associated with sites close to water, with greater availability of arthropods and herbs. Since there is great variability of environments at TES, the heterogeneity is primarily responsible for the variation in richness and abundance of small mammals among microhabitats. The analysis indicated a significant effect of environmental variables on species abundance, showing the selection of some environments more often than others. / A estrutura da comunidade de pequenos mamíferos de duas Unidades de Conservação (UCs), a Estação Ecológica do Taim (ESET) e o Parque Estadual do Espinilho (PEE), do bioma Pampa no sul do Brasil, foi investigada e comparada quanto à riqueza, composição e abundância de espécies. Adicionalmente, uma área de Floresta Estacional Decidual, foi comparada com essas duas. Para tanto, foram utilizadas transecções com armadilhas convencionais e de queda. Ainda, na ESET dezesseis variáveis ambientais foram mensuradas para verificar a distribuição micro-espacial de pequenos mamíferos. Durante seis fases de campo em cada área, 11 espécies foram capturadas na ESET, enquanto nove foram capturadas no PEE. As duas áreas do bioma Pampa apresentaram alta riqueza de espécies quando comparadas a áreas florestadas, já que ambas sofrem influência de outros biomas: a ESET da Mata Atlântica, por se situar na região costeira, e o PEE dos biomas do interior do continente, Chaco e Espinal. A abundância e a composição foram diferentes, devido à heterogeneidade ambiental, efeito biogeográfico, diferença no tamanho das áreas e grau de perturbação. Porém, a heterogeneidade ambiental permite que ambas as áreas possuam riqueza de espécies similar. Quando comparadas com a UC de Floresta Atlântica, diferem na riqueza, composição e abundância de espécies devido à maior homogeneidade e complexidade da área florestada. Com relação à distribuição micro-espacial, a riqueza e a abundância estiveram associadas a locais próximos à água, maior disponibilidade de artrópodes e herbáceas. Uma vez que existe uma grande variabilidade de ambientes na ESET, a heterogeneidade é a principal responsável pela variação na riqueza e abundância de pequenos mamíferos entre os microhabitats. As análises mostraram um efeito significativo das variáveis ambientais na abundância das espécies, evidenciando a seleção de alguns ambientes mais favoráveis em detrimento a outros.
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Plantas associadas à Poiretia latifolia Vogel em campos naturais de altitude e desenvolvimento da espécie em soluções nutritivas / Plant species to Poiretia latifolia Vogel in "Campos Naturais de Altitude" and its development in nutrient solutions

Oliveira, Ana Paula de 18 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV15MA173.pdf: 1429656 bytes, checksum: cce33c27a7de251b9282382482b9d39d (MD5) Previous issue date: 2015-06-18 / Poiretia latifolia Vogel belongs to the family Fabaceae, subfamily Papilionoideae. It is a medicinal plant, from Campos de Altitude, ecosystem associated with the Atlantic Forest, mainly used as a tonic for stomach disorders, bladder and antiemetic. It is known as erva-de-touro and limãozinho-do-campo that occurs in the three southern states of Brazil, besides Argentina, Paraguay and Uruguay. This study aimed to identify plants associated with P. latifolia in the Altitude Fields and verify limiting factors of nutrition in the development of P. latifolia seedlings. In the field study, we sampled 32 points centred at P. latifolia plants in five municipalities near Lages/SC. It was verified the occurrence position in the hills sun exposure, soil fertility and associated species. The field were registered from December 2013 to May 2014. We used the method of surface sampling in 1(one) m² plots. Nutrient solutions outlined to 17 treatments were studied in bioassays. The treatment consisted of addition to the substrate, distilled water (control), complete nutrient solutions, nutrient solutions with reduction of the initial nutrient content (10% N, 50% N, 10% P, 50% P, 10% K, 50% K , 10% Ca, 50% Ca, 10% Mg, 10% S, 10% Fe) and boron nutrient solution omission, zinc, copper or molybdenum. The bioassay was installed under controlled conditions and seedlings with four days of emergency were transferred to plastic bags containing inert substrate (vermiculite and sand). It was observed that P. latifolia is a plant heliophile. It was found that 43.75% of the samples were hilltops, 25% on slopes and 31.25% by downloaded. From the total, 90.62% are in open fields. The average height of the P. latifolia plants was 85.69 cm and the average number of shoots was 3.88 stems per plant. There was 28 plant species associated with the main plant Poiretia, distributed in six botanical families. The results of soil analysis revealed 87.50% of samples with very low pH (≤ 5). The development seedlings with nutrient solutions treatments 50% N, 50% K, 50% Ca and 10% Mg gave higher values of number of stems, root length, plant height and number of leaves / Poiretia latifolia Vogel pertence à família Fabaceae, subfamília Papilionoideae. É uma planta medicinal, dos Campos de Altitude, ecossistema associado à Mata Atlântica, utilizada principalmente como tônica em afecções estomacais, bexiga e antiemético. É conhecida como erva-de-touro ou limãozinho-do-campo e ocorre nos três estados do Sul do Brasil, além da Argentina, Paraguai e Uruguai. Este trabalho teve como objetivo identificar plantas associadas a erva-de-touro nos Campos de Altitude e verificar fatores limitantes de nutrição no desenvolvimento de plântulas de P. latifolia em condições controladas. No estudo a campo, foram amostrados 32 pontos centrados na erva-de-touro em cinco municípios próximos à Lages/SC, verificando-se a posição de ocorrência no relevo, exposição, fertilidade do solo e espécies associadas. As coletas de dados ocorreram no período de dezembro de 2013 a maio de 2014. Utilizou-se o método amostral de superfície, em parcelas de 1 m². No bioensaio de soluções nutritivas, delineou-se 17 tratamentos. Foram avaliados a adição a substrato de água destilada (controle), solução nutritiva completa, soluções nutritivas com redução do teor original de nutrientes (10% N, 50% N, 10% P, 50% P, 10% K, 50% K, 10% Ca, 50% Ca, 10% Mg, 10% S, 10% Fe) e soluções nutritivas com omissão de boro, zinco, cobre ou molibdênio. O bioensaio foi instalado em condições controladas e plântulas com quatro dias de emergência, foram transferidas a embalagens plásticas contendo substrato inerte (vermiculita+areia). Observou-se que P. latifolia é uma planta heliófila, ocorrendo em populações agrupadas em 84,38 % das amostras observadas. Verificou-se que 43,75 % das amostras estavam em topos de morro, 25 % em encostas e 31,25 % em baixadas. Deste total, 90,62 % estão em campo aberto. A altura média das plantas de erva-de-touro foi de 85,69 cm e o número médio de brotações foi de 3,88 hastes por planta. Observou-se 28 espécies vegetais associadas com a planta principal de Poiretia, distribuídas em seis famílias botânicas. O resultado das análises dos solos, revelou 87,50% das amostras com pH muito baixo (≤ 5). No desenvolvimento de plântulas com soluções nutritivas, os tratamentos 50% N, 50% K, 50% Ca e 10% Mg responderam com maiores valores de número de hastes, comprimento de raízes, altura de plantas e número de folhas
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Modelagem do uso de hábitat de cetáceos na região de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, Brasil / Cetacean Habitat use modeling in Cabo Frio, Rio de Janeiro, Brazil

Rodrigo Hipolito Tardin Oliveira 26 February 2015 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Em estudos ecológicos é importante entender os processos que determinam a distribuição dos organismos. O estudo da distribuição de animais com alta capacidade de locomoção é um desafio para pesquisadores em todo o mundo. Modelos de uso de habitat são ferramentas poderosas para entender as relações entre animais e o ambiente. Com o desenvolvimento dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG ou GIS, em inglês), modelos de uso de habitat são utilizados nas análises de dados ecológicos. Entretanto, modelos de uso de habitat frequentemente sofrem com especificações inapropriadas. Especificamente, o pressuposto de independência, que é importante para modelos estatísticos, pode ser violado quando as observações são coletadas no espaço. A Autocorrelação Espacial (SAC) é um problema em estudos ecológicos e deve ser considerada e corrigida. Nesta tese, modelos generalizados lineares com autovetores espaciais foram usados para investigar o uso de habitat dos cetáceos em relação a variáveis fisiográficas, oceanográficas e antrópicas em Cabo Frio, RJ, Brasil, especificamente: baleia-de-Bryde, Balaenoptera edeni (Capítulo 1); golfinho nariz-de-garrafa, Tursiops truncatus (Capítulo 2); Misticetos e odontocetos em geral (Capítulo 3). A baleia-de-Bryde foi influenciada pela Temperatura Superficial do Mar Minima e Máxima, no qual a faixa de temperatura mais usada pela baleia condiz com a faixa de ocorrência de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, durante a desova (22 a 28C). Para o golfinho nariz-de-garrafa o melhor modelo indicou que estes eram encontrados em Temperatura Superficial do Mar baixas, com alta variabilidade e altas concentrações de clorofila. Tanto misticetos quanto os odontocetos usam em proporções similares as áreas contidas em Unidades de Conservação (UCs) quanto as áreas não são parte de UCs. Os misticetos ocorreram com maior frequência mais afastados da costa, em baixas temperaturas superficiais do mar e com altos valores de variabilidade para a temperatura. Os odontocetos usaram duas áreas preferencialmente: as áreas com as menores profundidades dentro da área de estudo e nas maiores profundidade. Eles usaram também habitats com águas frias e com alta concentração de clorofila. Tanto os misticetos quanto os odontocetos foram encontrados com mais frequência em distâncias de até 5km das embarcações de turismo e mergulho. Identificar habitats críticos para os cetáceos é um primeiro passo crucial em direção a sua conservação / A major problem in ecological studies is the understanding of what factors drive animals distribution. Studies investigating the distribution of high mobility animals is a challenge for scientists all over the world. In that sense, habitat use models are powerful toolsto understand relationship between animals and their environment. With Geographical Information System (GIS) development, habitat use models have been used in ecological studies. However, habitat use models, in several times, are built with misspecification, such as the independence assumption, that must be corrected. Spatial autocorrelation is a common problem in ecological studies. In this thesis, generalized linear models with spatial eigenvectors were used to investigate habitat use in cetaceans using physiographic, oceanographic and anthropogenic co-variates in Cabo Frio, RJ, Brazil, specifically: Brydes whale, Balaenoptera edeni (Chapter 1); bottlenose dolphins, Tursiops truncatus (Chapter 2); Misticetes and odontocetes (Chapter 3). Brydes whale was influenced by sea surface temperature minimum and maximum, in which the most common used strip correlates with Sardinella brasiliensis habitat use during reproduction periods (22 to 28C). For common bottlenose dolphin, the best model indicated they were more frequently found in low sea surface temperature, with high standard deviation and high chlorophyl concentration. Both misticetes and odontocetes used in similar proportion the Conservation Unit areas and non- Conservation Unit areas. Misticetes occurred more often more distant from coast, in low sea surface temperature with high standard deviation. Odontocetes used areas with lowest and highest depths. They also used cold waters and with high chlorophyll concentration. Both misticetes and odontocetes were found more frequently up to 5km from tour and scuba dive boats. Identifying critical habitats for cetaceans is a first crucial step towards their conservation
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Biologia reprodutiva, seleção de sítios de nidificação e sucesso reprodutivo em aves campestres de cerrado na Estação Ecológica de Itirapina, SP / Breeding biology, nest-side selection and reproductive sucess in cerrado grassland birds in the Ecological Station of Itirapina, SP

Maikon de Souza Freitas 07 August 2014 (has links)
As regiões tropicais têm sofrido drásticas modificações na paisagem ao longo do tempo. No Brasil, o bioma Cerrado é considerado um dos mais vulneráveis devido à crescente destruição ocasionada pela ação antrópica, sendo o bioma mais ameaçado do mundo. Restam apenas 20% da cobertura original do Cerrado em todo o país e somente 2,2% estão inseridos em áreas protegidas. Com essa crítica situação de conservação, além da rápida destruição de seus hábitats naturais e também por possuir uma elevada riqueza biológica, o Cerrado foi incluso entre os 25 hotspots mundiais. A redução excessiva das áreas nativas pode provocar a extinção de muitas espécies de aves, principalmente espécies especialistas de áreas campestres. Em aves, a seleção de hábitat é entendida como um processo hierárquico de respostas comportamentais que influenciam a sobrevivência e a aptidão dos indivíduos. A diminuição de sítios adequados para a nidificação no ambiente pode ser um fator crítico que determina a extinção local de muitas espécies de aves. Outro aspecto de extrema importância, é a compreensão de fatores relacionados à história de vida das espécies. Descrições detalhadas sobre a biologia reprodutiva da avifauna são de fundamental importância, ainda mais que muitas das espécies de aves neotropicais ainda não possuem descrições sobre informações básicas de suas histórias de vidas. Diante disso, visamos no capítulo I descrever a biologia reprodutiva de Alecturus tricolor e Sporophila pileata, dois Passeriformes dos quais muito pouco se sabe sobre aspectos fundamentais das suas histórias de vida. No capítulo II visamos entender como algumas aves de fitofisionomias campestres de cerrado selecionam o microhábitat para a nidificação e como essas escolhas podem influenciar no sucesso reprodutivo dessas espécies / Tropical regions have undergone drastic changes in the landscape over time. In Brazil, the Cerrado is considered one of the most vulnerable biomes due to increased destruction caused by human action; it is the most threatened biome in the world. Only 20% of the original cover of the Cerrado remains across the country and only 2.2% is included in protected areas. With this critical conservation situation, the rapid destruction of their natural habitats along with its high biological richness, the Cerrado has been included among the 25 global \"hotspots\". Excessive reduction of native areas can cause the extinction of many bird species, principally species specific to grassland areas. Among birds, the habitat selection is understood as a hierarchical process of behavioral responses that influence the survival and fitness of individuals. The reduction of suitable nesting sites in the environment may be a critical factor that determines the local extinction of many species of birds. Another very important aspect is the understanding of factors related to the life history of the species. Detailed descriptions of the reproductive biology of birds are of fundamental importance, even more so since many of neotropical birds still do not have descriptions of basic information of their life histories. Therefore, we aim in chapter I to describe the reproductive biology of tricolor Alecturus tricolor and Sporophila pileata, two Passeriformes of which very little is known about key aspects of their life histories. In Chapter II we aim to understand how some birds of grassland physiognomies of the cerrado select the microhabitats for nesting and how these choices can influence the reproductive success of these species
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Padrões de distribuição, idade e crescimento de peixes-donzela (Pomacentridae): uma abordagem de variações espaciais e temporais

CHAVES, Laís de Carvalho Teixeira 11 1900 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-18T18:22:47Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE DOUTORADO LAIS CHAVES versao final.pdf: 3642688 bytes, checksum: 8f6d72a98af5bd6d745aed67337727e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-18T18:22:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE DOUTORADO LAIS CHAVES versao final.pdf: 3642688 bytes, checksum: 8f6d72a98af5bd6d745aed67337727e9 (MD5) Previous issue date: 2012-11 / Esta tese, dividida em cinco capítulos, aborda os padrões de distribuição de peixes-donzela em diferentes sistemas recifais brasileiros e na costa caribenha do Panamá, bem como o estudo sobre os parâmetros da história de vida da espécie Stegastes fuscus amplamente distribuída na costa brasileira. Em relação à sua distribuição na costa brasileira, o objetivo específico é determinar quais os fatores ambientais são responsáveis pelos padrões observados e se estes apresentam o mesmo efeito em se tratando de recifes de origem e morfologia diferentes. O capítulo intitulado "Padrões de distribuição de peixes-donzela no Sudoeste do Atlântico: uma comparação entre sistemas recifais tropicais e subtropicais", aborda a distribuição de peixes-donzela, considerando fatores como a exposição a ondas, profundidade e cobertura bentônica em recifes tropicais (Tamandaré-PE) e subtropicais (Arraial do Cabo- RJ). Os principais resultados mostram que a exposição é um importante fator para a distribuição da espécie Stegastes fuscus, que em ambos os sistemas apresenta maior densidade em ambientes abrigados, enquanto que o padrão contrário é encontrado para S. variabilis. Virtualmente ausente no recife tropical costeiro raso, onde é encontrado em maior abundância em habitats mais profundos, S. pictus esteve presente apenas no recife subtropical na faixa de profundidades estudada (até 12 metros). A cobertura bentônica também se mostrou importante considerando a preferência por microhabitas apresentada por cada espécie, o que pode ter mediado diretamente uma mortalidade seletiva. Stegastes fuscus, nos dois sistemas estudados, se associou a territórios que lhe ofereceram melhores recursos em relação a refúgio e alimento, como um tamanho de tocas medindo entre 5-10 cm2 e uma maior cobertura de algas filamentosas, respectivamente. Stegastes variabilis, espécie de menor porte, se distribuiu em áreas menos habitadas por Stegastes fuscus, evitando competição, e nos recifes subtropicais se associou a outros atributos que lhe proporcionou maior proteção frente a predadores, como ouriços e maior rugosidade em baixas profundidades. Já em recifes tropicais, fundos dominados por macroalgas foi aparentemente o habitat preferencial desta Em relação aos recifes do caribe panamenho, o capítulo “Partição espacial entre peixes- donzela na costa caribenha do Panamá: o papel da preferência do habitat”, aborda a distribuição e uso do hábitat por seis espécies que ocorrem simpatricamente em Bocas del Toro. O objetivo específico deste capítulo foi determinar os padrões de distribuição de peixes- donzela e confrontá-los aos encontrados por trabalhos realizados em recifes caribenhos nos espécie últimos 30 anos para detectar mudanças nos padrões de distribuição devido às mudanças ocorridas nesses recifes. Os mesmos fatores utilizados no capítulo referente à costa brasileira capítulo foram considerados nesse estudo. Uma segregação entre as espécies foi encontrada, e os territórios das espécies mais abundantes (S. planifrons e S. adustus) nunca se sobrepõem. Stegastes planifrons é preferencialmente encontrada em 'patches' com maior cobertura de corais massivos, enquanto S. adustus é encontrado em recifes rasos com maior exposição a ondas e maior cobertura do coral-de-fogo Millepora spp. Os resultados encontrados são congruentes aos estudos realizados no Caribe nas últimas três décadas, o que indica que apesar de uma alta estabilidade populacional destas espécies, sua resiliência pode ser afetada frente a distúrbios ocasionando perda significativa de habitat. No que se refere ao estudo da idade e crescimento de Stegastes fuscus “Padrões de idade e crescimento em um peixe recifal tropical amplamente distribuído no Atlântico Sul” compara a idade e os parâmetros de crescimento desta espécie em recifes tropicais (Tamandaré-PE) e subtropicais (Arraial do Cabo-RJ) e ainda temporalmente as populações de Tamandaré entre os anos de 1995 e 2011. Os resultados mostraram que a espécie estudada apresenta tendências similares às encontradas para outras espécies de peixes tropicais em estudos anteriores, nos quais foi constatado que os indivíduos apresentam menor longevidade e menor comprimento total em populações de latitudes mais baixas. A estrutura populacional e parâmetros de crescimento também variaram, em menor intensidade, entre os anos estudados em Tamandaré, indicando que a influência de outros fatores, como predação e competição, afetaram a estrutura populacional desta espécie, possivelmente mediadas através de medidas de manejo adotadas localmente. O último capítulo apresenta as principais conclusões sobre os resultados encontrados nos três principais capítulos desta tese, assim como considerações sobre futuras direções para cada um deles. / This thesis was organized in five chapters and encompasses the study of distributional patterns of damselfish in different Brazilian systems, as well, as in the Caribbean coast of Panama. It also presents a study on life-history parameters of the widespread Brazilian damselfish, Stegastes fuscus. Concerning damselfish distribution along the Brazilian coast, the main goal was to determine which environmental factors are responsible for the patterns observed and if they exert the same effect on distinct systems. The chapter "Damselfish distribution patterns in the South-Western Atlantic: a comparison between tropical and subtropical reef systems", therefore, focuses on environmental features, such wave exposure, depth and benthic cover in tropical (Tamandaré-PE) and subtropical (Arraial do Cabo-RJ) reef systems. Main results showed that wave exposure is an important factor for Stegastes fuscus distribution, as in both systems the species presented higher densities in sheltered rocky shores. The contrary was found for S. variabilis. Virtually absent in the shallow tropical coastal system studied, S. pictus is more abundant in subtropical reefs on deeper sites within the depth range studied (12 m). Benthic cover was an important feature for damselfish habitat selection, which could be a driver of selective mortality. Stegastes fuscus, on both systems, associated with territories providing suitable shelter and food, such holes size betweem 5- 10m2 and higher cover of filamentous algae, respectively. Stegastes variabilis, a smaller-sized species, associated with atributes that confered higher protection against predators in subtropical (urchins and rugose shallow habitats) and tropical (macroalgae) reefs. Considering Panamanian ree s, the chapter “Space partitioning among damselfishes in the Caribbean coast o Panama: the role o habitat pre erences”, presents the distribution and habitat use of six sympatric damselfish species in Bocas del Toro. The main goal of this chapter was to determine damselfish distributional pattern and confront them with results found in studies of the last 3 decades, in order to detect alterations on these patterns related to habitat shifts occurring on these reefs. The same environmental factors used on the Brazilian coast were considered here. Segregation among species was found where most abundant territorial species (S. planifrons e S. adustus) did not overlap with one another. Stegastes planifrons is mostly found in 'patch ree s’ with extense massive coral cover, whereas S. adustus was found in exposed shallow reefs with high cover of the fire-coral Millepora spp. The results found were congruent with previous studies over three decades ago, however microhabitat use shifted for the main species S. planifrons, which indicates that although populations present high stability their resilience can be disrupted by significant habitat loss. In the study referring to age and growth of Stegastes fuscus “Age and growth patterns of a widespread tropical reef fish in the Southwestern Atlantic” a comparison between age and growth parameters of the Brazilian damsel is made between tropical (Tamandaré-PE) and subtropical (Arraial do Cabo-RJ) reefs and between different years of tropical poulations (1995 and 2011). Results showed that the studied species are similar to other tropical reef fish, with lower life span and smaller total lengths in lower latitude systems. However, tropical populations also presented different parameters curves, indicating that at a lesser extent, other proccesses as predation and competition may play a role on the population structure of this species. This was possibly mediated through management strategies locally adopted. Final conclusions on main results found on the main three chapters are made, as well as considerations and further directions for each of them.
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O papel da estrutura da paisagem na variabilidade genética da palmeira Euterpe edulis na Mata Atlântica / The role of landscape structure on genetic variability of the palm Euterpe edulis along the Atlantic rainforest

Carvalho, Carolina da Silva 30 April 2013 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-12-11T16:19:43Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina da Silva Carvalho - 2013.pdf: 2199681 bytes, checksum: ed22c98d9a9a33449462463405206c01 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-12-11T19:02:22Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina da Silva Carvalho - 2013.pdf: 2199681 bytes, checksum: ed22c98d9a9a33449462463405206c01 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-11T19:02:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina da Silva Carvalho - 2013.pdf: 2199681 bytes, checksum: ed22c98d9a9a33449462463405206c01 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-04-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Não consta resumo em outro idioma. / Essa dissertação está estruturada em dois capítulos cujo objetivo geral foi entender como características da paisagem influenciam a variação e a estruturação genética, usando a abordagem de genética da paisagem e a palmeira Euterpe edulis (Arecaceae) como modelo de estudo. A genética da paisagem surgiu a partir da junção de três grandes áreas da ciência: ecologia da paisagem, ecologia espacial e genética de populações (Manel et al. 2003). Difere-se de disciplinas clássicas como genética de populações e filogeografia, pois incorpora testes explícitos de heterogeneidade ambiental a fim de entender a distribuição da variabilidade genética no espaço (Storfer et al. 2007). Dentre as abordagens frequentemente realizadas na genética da paisagem podemos: identificar características da paisagem que influenciam a conectividade e diversidade genética, realizar design de corredores ecológicos e reservas, e predizer impactos de futuras mudanças ambientais na conectividade e permanência da espécie (Spear et al. 2010). No entanto, a primeira abordagem é a mais utilizada nos estudos, onde são testados o efeito do relevo, da hidrografia, das estradas (Spear et al. 2005), dos corredores, do tamanho e do isolamento dos fragmentos, e da proporção de habitat (Coulon et al. 2004, Dixo et al. 2009) sobre o fluxo gênico e variação genética. Além disso, a genética da paisagem pode ser particularmente importante para explicar padrões originados a partir de processos micro-evolutivos (Manel et al. 2003), principalmente em paisagens extremamente fragmentadas. Como é uma área relativamente nova, estudiosos da genética da paisagem vem colocando esforços para testar uma grande variedade de métodos estatísticos (e.g. Cushman et al. 2006, Cushman & Landguth 2010, Wagner & Fortin 2012), técnicas de tratamento espaciais de dados, e favorecendo-se da alta tecnologia do desenvolvimento de marcadores genéticos (Spear et al. 2005, Storfer et al. 2007). No entanto, apesar do crescente número de publicações, Storfer e colaboradores (2010) encontraram que a maioria dos estudos em genética da paisagem ainda está concentrada na América do Norte e Europa, sendo que 90% dos estudos incluem apenas uma espécie e apenas 14,5% desses é realizado com plantas. Portanto, no primeiro capítulo dessa dissertação intitulado “Linking genetics to landscape: large scale study of an Atlantic Rainforest palm species Euterpe edulis” foi realizada uma metanálise com o objetivo de avaliar a contribuição relativa da heterogeneidade ambiental, da adequabilidade ambiental para o estabelecimento da espécie, e dos efeitos antrópicos para explicar a variação da diversidade genética e do grau de endocruzamento em populações de Euterpe edulis ao longo do bioma Mata Atlântica. O segundo capítulo intitulado: “Matrix resistance and habitat loss determines patterns of genetic differentiation in a Rainforest palm species”, avaliou se a perda de habitat e a fragmentação afetam a variabilidade e diferenciação genética do E. edulis. Para responder a nossa pergunta, sete paisagens de 2 km foram analisadas no estado de São Paulo, sudeste do Brasil, totalizando 22 áreas. Para acessar a variabilidade e diferenciação genética dessas áreas, utilizamos 8 locos de microssatélites e usamos comparação de modelos com múltiplas hipóteses concorrentes baseado no critério de informação de Akaike (AIC).
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O Boto-cinza (Sotalia guianensis) no complexo estuarino lagunar de Cananéia: fatores associados ao uso de habitat

Godoy, Daniela Ferro de 12 July 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-01-06T14:31:54Z No. of bitstreams: 1 danielaferrodegodoy.pdf: 2931952 bytes, checksum: 08ac03607124e73f9ec9318d1bbc4e9a (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2017-01-31T11:25:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 danielaferrodegodoy.pdf: 2931952 bytes, checksum: 08ac03607124e73f9ec9318d1bbc4e9a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-31T11:25:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 danielaferrodegodoy.pdf: 2931952 bytes, checksum: 08ac03607124e73f9ec9318d1bbc4e9a (MD5) Previous issue date: 2016-07-12 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A modelagem pode ser utilizada para determinar a distribuição de uma determinada espécie em uma área. Deste modo, pode auxiliar na conservação de espécies ameaçadas. Neste estudo, modelos foram utilizados para avaliar a influência do habitat, do tipo de presas capturadas por pescadores artesanais e do Valo Grande sobre a presença do boto-cinza na região do Complexo Estuarino Lagunar de Cananéia. Os dados foram coletados entre janeiro de 2012 a novembro de 2014, durante três 3 saídas de campo por estação do ano. Estas saídas de campo foram realizadas em quatro setores pré-definidos, que foram percorridos em transecções lineares. O setor II foi o de maior ocorrência de botos, provavelmente pela proximidade com o oceano adjacente. A distribuição entre os setores foi mais homogênea nas estações mais frias, onde os valores das variáveis ambientais são mais estáveis. Os maiores agrupamentos de animais também foram encontrados no inverno. Os botos foram avistados em diversos valores das variáveis ambientais analisadas. No entanto, as maiores ocorrências foram registradas em águas mais turvas; profundidades maiores que 10 metros; salinidade acima de 10 ppm; e águas mais frias e nas marés de sizígias. A presença do cerco-fixo no estuário também influenciou positivamente a ocorrência dos botos, que utilizam essa armadilha de pesca como barreira, minimizando a fuga das suas presas. A tainha foi a categoria de peixe que teve a maior associação com a presença dos botos, seguida pela guaivira e prejereba. Já o parati e o camarão estuarino apresentaram uma influência negativa com a presença do boto. O modelo preditivo do Valo Grande mostrou que a descarga de água doce influencia de maneira negativa na presença dos botos. Pelo exposto, fica claro que os botos-cinza apresentaram uma distribuição heterogênea dentro do estuário estudado e as áreas de maior concentração merecem maior atenção na elaboração de estratégias de conservação. / Niche modelling can be used to determine the distribution of a particular species in an enviromental space (ecological niche). It may be important to help to preserve endangered species. Therefore, in this study, niche modelling was used to evaluate the influence of: the habitat; the artisanal fishermen‟s catch species; and the Valo Grande on the presence of the Guiana dolphins (Sotalia guianensis) in the Estuarine Lagunar Complex of Cananéia, Brazil. The data were collected in three fieldworks per season, from January 2012 to November 2014. The fieldworks took place in four predefinied sectors. These sectors were sampled using a line-transect method. The presence of the Guiana dolphin was observed mostly on sector II. Probably because of the proximity to the adjacent ocean. The distribution among sectors was more homogeneous in the short cool season, when the environmental variables are more stable. The larger dolphin clusters were found during the winter. Guiana dolphins were sighted in a great diversity of environmental conditions. Nonetheless, the highest occurrences were recorded in cooler and turbid waters; depths greater than 10 meters; salinity above 10 ppm; and during spring tides (technically known in Portuguese as 'maré de sizígia'). Furthermore, the presence of an artisanal fish trap, known locally as cerco-fixo, has positively influenced the occurrence of Guiana dolphins in the estuary. The dolphins use cerco-fixo fish traps to corner shoals and reduce the escape routes of their prey. The mullet (Mugil brasiliensis) was the fish species which had the highest positive correlation with the presence of dolphins, followed by the leatherjacket (Oligoplites saurus) and the tripletail (Lobotes surinamensis). On the other hand, the white mullet (Mugil curema) and the whiteleg shrimp (Litopenaeus vannamei) had a negative correlation with the presence of the Guiana dolphin. The data collected on the Valo Grande Channel showed that freshwater discharges decrease the presence of Guiana dolphins. We can conclude that the Guiana dolphins have an heterogeneous distribution within the studied estuary. Therefore, the areas of greatest ocurrence deserve greater attention in the development of preservation strategies.

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