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Austeridade que mata: uma análise do impacto da crise política sobre os indicadores de Atenção Primária em Saúde no Estado de São Paulo / Austerity that kills: an analysis of the impact of the political crisis on the indicators of primary health care in the State of São Paulo

Xavier, Roberto Sobreira 18 June 2019 (has links)
Esta dissertação objetiva discutir as tensões que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem sofrido no recente contexto de crise de democracia política e social no país. Em diálogo com a literatura que discute os efeitos das políticas de austeridade econômica nas políticas sociais, especificamente as de saúde, pergunta-se: como os efeitos da crise atual entendendo que se trata de uma crise complexa que tem como marco os eventos de 2013 e 2016, tem se manifestado concretamente nas políticas de saúde? Neste trabalho optou-se por estudar o financiamento do SUS como um eixo operacional fundamental e que reflete dinâmicas políticas mais amplas. A análise das dinâmicas de financiamento do SUS teve como foco o Estado de SP e os seus efeitos na Atenção Primária em Saúde (APS). Considera-se como hipótese que a queda da arrecadação tributária vinculada à retração da atividade econômica industrial no estado em decorrência das crises financeira, política e institucional que o país atravessa desde 2013 vem contribuindo para a estagnação dos investimentos públicos na saúde. Os resultados desta discussão sugerem que os limites de gastos estabelecidos pela Emenda Constitucional no 95/2016 estabelecem uma limitação direta sobre o financiamento público do sistema e suas consequências sobre a APS serão particularmente danosas no quadro epidemiológico mais amplo do país e do estado, caso não haja mudança no processo político em curso, conforme revela um conjunto de indicadores financeiros e sociais analisados neste trabalho / This dissertation aims to discuss the tensions that the Unified Health System (SUS) has suffered in the recent context of a crisis of political and social democracy in the country. In dialogue with the literature that discusses the effects of economic austerity policies on social policies, specifically health policies, we ask: how the effects of the current crisis - understanding that it is a complex crisis that has as a frame the events of 2013 2016, has it manifested itself concretely in health policies? In this study, we chose to study SUS financing as a fundamental operational axis and that reflects broader political dynamics. The analysis of the financing dynamics of SUS focused on the State of São Paulo and its effects on Primary Health Care (PHC). It is considered as a hypothesis that the fall in tax revenue linked to the retraction of industrial economic activity in the state because of the financial, political and institutional crises that the country has been undergoing since 2013 has contributed to the stagnation of public investments in health. The results of this discussion suggest that the spending limits established by Constitutional Amendment 95/2016 will establish a direct limitation on the public financing of the system and its consequences on PHC will be particularly harmful in the broader epidemiological framework of the country and state, if not there is a change in the current political process, as revealed by a set of financial and social indicators analyzed in this work
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Das reformas sanitária e psiquiátrica à educação em saúde mental : saber técnico e compromisso ético com a saúde mental coletiva

Radke, Mariane Brusque January 2017 (has links)
Este trabalho coteja as reformas sanitária e psiquiátrica vividas no Brasil e que enfocaram uma importante mudança no modelo tecnoassistencial em saúde mental, introduzindo, no caso dos transtornos mentais e sofrimento psíquico, as abordagens da reabilitação e da atenção psicossocial. Considerada a perspectiva de “mudança”, pode-se dizer, no mínimo, da prioridade à reversão dos paradigmas biomédico e manicomial em favor dos paradigmas da atenção básica e da saúde mental coletiva. Um projeto de mudança não se faz sem correspondente processo educativo e formativo, em que pese a resistência à mudança nos setores hegemonizados pela “racionalidade científica moderna” ou “razão médica” que dão guarida aos paradigmas sob necessária mutação. Esta dissertação ensejou, então, como temática, a busca de evidência ou não da presença de uma “educação em saúde mental” e seu lugar na política nacional de modo a verificar prioridade ou não à difusão do saber técnico e do compromisso ético com a saúde mental coletiva. A metodologia escolhida foi um ensaio sobre as reformas sanitária e psiquiátrica; a educação e ensino na saúde; e as políticas nacionais de atenção básica, saúde mental e educação permanente em saúde, culminando com a organização e exploração de um inventário das principais práticas educativas e formativas federais apresentadas no período de 15 anos da Lei da Reforma Psiquiátrica (abril 2001 – abril 2016). A conclusão documenta uma prática responsável do gestor federal da política de saúde mental do período quanto à expansão da rede de serviços substitutivos ao modelo biomédico e manicomial (da desinternação à rede de atenção psicossocial), com crescente oferta de cursos de especialização e qualificação; residências “médicas em psiquiatria” e “integradas multiprofissionais em saúde mental”; formação e práticas em apoio matricial e institucional; desenvolvimento da proposta de supervisão clínico-institucional e escolas de apoiadores e supervisores; formação para o assessoramento e educação em redução de danos; cursos para o pessoal de nível médio (auxiliares e técnicos em enfermagem e agentes comunitários de saúde) para a atenção em saúde mental, álcool e outras drogas; programas de reorientação da formação profissional e educação tutorial pelo trabalho, ambos com projetos em saúde mental; vivência-estágio na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) com presença na rede substitutiva e luta antimanicomial; projeto percursos formativos na rede de atenção psicossocial; atividades formativas na rede de escolas técnicas do SUS; além de iniciativas inovadoras envolvendo: Linha de Cuidado em Saúde Mental para o matriciamento, Gestão Autônoma da Medicação para a equipe de saúde e usuários, Acompanhamento Terapêutico para estudantes e profissionais de diferentes níveis de escolaridade, estratégia Telessaúde e dispositivo Comunidades de Prática. Considerado o inventário, verificou-se responsabilidade com a competência técnica e compromisso ético dos trabalhadores para com a implementação de uma política antimanicomial, o entrelaçamento saúde mental e atenção básica e um percurso de construção da atenção psicossocial ou saúde mental coletiva. A atenção psicossocial representa o paradigma contemporâneo que substitui as abordagens biomédicas e neuropsiquiátricas no tocante ao cuidado em saúde mental e, por meio da educação e formação, configura contingente estratégico na evidência de um propósito ético, técnico e político no cuidado em saúde mental, em liberdade. / This paper checks the sanitary and psychiatric reforms lived in Brazil and which have put focus on an important change in the mental health tecnoassistential model, introducing, in the case of mental disorders and psychic suffering, the approaches of rehabilitation and psychosocial care. Considering the outlook of "change", is possible to say, at least, about the priority of the reversion of the biomedical and asylum paradigms in favor of the basic attention and collective mental health paradigms. A project of change cannot be done without a corresponding educative and formative process, in spite of the resistance for changes in the hegemonized areas of the "modern scientific rationality" or the "medical reason" which supports the old paradigms under necessary mutation. This dissertation, therefore, is themed on the search of evidence on the presence of a "mental health education" and it's place in the national policy in order to verify priority, or not, to the diffusion of the technical knowledge and the ethical commitment with the collective mental health. The chosen methodology was an experiment about the psychiatric and sanitary reforms; the education and teachings in health; and the national policies of basic care, mental health and permanent education in health, culminating with the organization and exploration of an inventory on the main federal formatives and educational practices done on the 15 years of Psychiatric Reform Law (april/2001-april/2016). The finding documents a responsible practice by the federal manager on mental health policies on the time about an extension of the network of services surrogate to the asylum and biomedical models (from disinternation to the psychosocial care network), with increasing offer to qualification and specialization courses; Residencies in "medical psychiatry" and "integrated multiprofessional in mental health"; education and practices in Matrix and institutional support; development of the clinic-institution supervision proposal and schools of supervisors and supporters; education for advisory and education in damage reduction; courses for middle/technical level people (helpers, nursing technicians and communitarian agents of health) for the caring of mental health, alcohol and other drugs; programs of the professional reorientation and tutorial education through work, both with projects in mental health; internship-experience in the reality of the National Health System with a strong presence in the surrogate network and the Brazilian anti-asylum movement; The project of formative routes in the psychosocial attention network; formative activities in the technical school network; in addition to innovating initiatives involving: Mental Health Care Guide for Matrixing, Autonomous Management of Medication for the health workers and users, Therapeutic Monitoring for students and professionals from different scholarship levels, Telessaúde strategy and the Communities of Practice device. With the inventory considered, was possible to verify the responsibility with the technical competence and the ethical commitment of the workers on an anti-asylum policy implementation, the weaving of mental health and basic care and a course of construction in psychosocial care or collective mental health. The psychosocial care represents a contemporary paradigm that substitutes the biomedical and neuropsychiatric approaches in the mental health care and, by the means of education and formation, sets a strategic contingent in evidence for an ethical, technical and political purpose in the health care, in freedom.
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Das reformas sanitária e psiquiátrica à educação em saúde mental : saber técnico e compromisso ético com a saúde mental coletiva

Radke, Mariane Brusque January 2017 (has links)
Este trabalho coteja as reformas sanitária e psiquiátrica vividas no Brasil e que enfocaram uma importante mudança no modelo tecnoassistencial em saúde mental, introduzindo, no caso dos transtornos mentais e sofrimento psíquico, as abordagens da reabilitação e da atenção psicossocial. Considerada a perspectiva de “mudança”, pode-se dizer, no mínimo, da prioridade à reversão dos paradigmas biomédico e manicomial em favor dos paradigmas da atenção básica e da saúde mental coletiva. Um projeto de mudança não se faz sem correspondente processo educativo e formativo, em que pese a resistência à mudança nos setores hegemonizados pela “racionalidade científica moderna” ou “razão médica” que dão guarida aos paradigmas sob necessária mutação. Esta dissertação ensejou, então, como temática, a busca de evidência ou não da presença de uma “educação em saúde mental” e seu lugar na política nacional de modo a verificar prioridade ou não à difusão do saber técnico e do compromisso ético com a saúde mental coletiva. A metodologia escolhida foi um ensaio sobre as reformas sanitária e psiquiátrica; a educação e ensino na saúde; e as políticas nacionais de atenção básica, saúde mental e educação permanente em saúde, culminando com a organização e exploração de um inventário das principais práticas educativas e formativas federais apresentadas no período de 15 anos da Lei da Reforma Psiquiátrica (abril 2001 – abril 2016). A conclusão documenta uma prática responsável do gestor federal da política de saúde mental do período quanto à expansão da rede de serviços substitutivos ao modelo biomédico e manicomial (da desinternação à rede de atenção psicossocial), com crescente oferta de cursos de especialização e qualificação; residências “médicas em psiquiatria” e “integradas multiprofissionais em saúde mental”; formação e práticas em apoio matricial e institucional; desenvolvimento da proposta de supervisão clínico-institucional e escolas de apoiadores e supervisores; formação para o assessoramento e educação em redução de danos; cursos para o pessoal de nível médio (auxiliares e técnicos em enfermagem e agentes comunitários de saúde) para a atenção em saúde mental, álcool e outras drogas; programas de reorientação da formação profissional e educação tutorial pelo trabalho, ambos com projetos em saúde mental; vivência-estágio na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) com presença na rede substitutiva e luta antimanicomial; projeto percursos formativos na rede de atenção psicossocial; atividades formativas na rede de escolas técnicas do SUS; além de iniciativas inovadoras envolvendo: Linha de Cuidado em Saúde Mental para o matriciamento, Gestão Autônoma da Medicação para a equipe de saúde e usuários, Acompanhamento Terapêutico para estudantes e profissionais de diferentes níveis de escolaridade, estratégia Telessaúde e dispositivo Comunidades de Prática. Considerado o inventário, verificou-se responsabilidade com a competência técnica e compromisso ético dos trabalhadores para com a implementação de uma política antimanicomial, o entrelaçamento saúde mental e atenção básica e um percurso de construção da atenção psicossocial ou saúde mental coletiva. A atenção psicossocial representa o paradigma contemporâneo que substitui as abordagens biomédicas e neuropsiquiátricas no tocante ao cuidado em saúde mental e, por meio da educação e formação, configura contingente estratégico na evidência de um propósito ético, técnico e político no cuidado em saúde mental, em liberdade. / This paper checks the sanitary and psychiatric reforms lived in Brazil and which have put focus on an important change in the mental health tecnoassistential model, introducing, in the case of mental disorders and psychic suffering, the approaches of rehabilitation and psychosocial care. Considering the outlook of "change", is possible to say, at least, about the priority of the reversion of the biomedical and asylum paradigms in favor of the basic attention and collective mental health paradigms. A project of change cannot be done without a corresponding educative and formative process, in spite of the resistance for changes in the hegemonized areas of the "modern scientific rationality" or the "medical reason" which supports the old paradigms under necessary mutation. This dissertation, therefore, is themed on the search of evidence on the presence of a "mental health education" and it's place in the national policy in order to verify priority, or not, to the diffusion of the technical knowledge and the ethical commitment with the collective mental health. The chosen methodology was an experiment about the psychiatric and sanitary reforms; the education and teachings in health; and the national policies of basic care, mental health and permanent education in health, culminating with the organization and exploration of an inventory on the main federal formatives and educational practices done on the 15 years of Psychiatric Reform Law (april/2001-april/2016). The finding documents a responsible practice by the federal manager on mental health policies on the time about an extension of the network of services surrogate to the asylum and biomedical models (from disinternation to the psychosocial care network), with increasing offer to qualification and specialization courses; Residencies in "medical psychiatry" and "integrated multiprofessional in mental health"; education and practices in Matrix and institutional support; development of the clinic-institution supervision proposal and schools of supervisors and supporters; education for advisory and education in damage reduction; courses for middle/technical level people (helpers, nursing technicians and communitarian agents of health) for the caring of mental health, alcohol and other drugs; programs of the professional reorientation and tutorial education through work, both with projects in mental health; internship-experience in the reality of the National Health System with a strong presence in the surrogate network and the Brazilian anti-asylum movement; The project of formative routes in the psychosocial attention network; formative activities in the technical school network; in addition to innovating initiatives involving: Mental Health Care Guide for Matrixing, Autonomous Management of Medication for the health workers and users, Therapeutic Monitoring for students and professionals from different scholarship levels, Telessaúde strategy and the Communities of Practice device. With the inventory considered, was possible to verify the responsibility with the technical competence and the ethical commitment of the workers on an anti-asylum policy implementation, the weaving of mental health and basic care and a course of construction in psychosocial care or collective mental health. The psychosocial care represents a contemporary paradigm that substitutes the biomedical and neuropsychiatric approaches in the mental health care and, by the means of education and formation, sets a strategic contingent in evidence for an ethical, technical and political purpose in the health care, in freedom.
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Reformas da saúde e recursos humanos: novos desafios X velhos problemas: um estudo sobre recursos humanos e as reformas recentes da política nacional de saúde / Health sector reforms and human resources: new challenges X old problems: a study on human resources and the recent reforms of national health policy

Célia Regina Pierantoni 22 September 2000 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo examina o desenvolvimento da área de recursos humanos nas políticas públicas a partir da evolução da política nacional de saúde nas últimas décadas. O desenho da pesquisa inclui análise de conjuntura e trabalho de campo (um estudo de casos múltiplos) que consistiu na avaliação do processo de implantação de uma inovação na área de gestão de recursos humanos em saúde o Sistema de Informação e Gestão de Recursos Humanos em Saúde (SIG-RHS). No plano de análise das reformas na área da saúde destacam-se dois momentos: o primeiro relacionado com as transformações do sistema que delimitaram a definição constitucional do Sistema Único de Saúde na década de 80 e um segundo marcado pela definição macropolítica da reforma do Estado na década de 90. As transformações observadas na implementação dessas reformas destacam antigos problemas e introduzem novos para a área de recursos humanos de saúde. Desloca o foco da prática de saúde dos aspectos relativos a prática médica consolidada na década de 70 apontando para a multiplicidade de processos e agentes envolvidos com diferentes inserções no processo de trabalho e qualificações técnicas. A reorganização dos pactos federativos pela descentralização da gestão e das formas de alocação de recursos financeiros, aliada as propostas de flexibilização do Estado, introduzem mudanças nas relações de trabalho. Essas mudanças, entre outras coisas, alteram planos relacionados com a gestão de recursos humanos e a viabilidade do sistema de saúde para alcance dos padrões de cobertura, eficiência, equidade e qualidade desejados. Por fim, o estudo indica a centralidade das questões relacionadas com recursos humanos para o êxito das reformas e a necessidade de estudos que incluam a prática avaliativa de processos de implementação como forma de modelar ativamente a articulação formulação/implementação de políticas públicas de saúde.
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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS): AS PERCEPÇÕES DOS TRABALHADORES DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS (CAPS ad) / SINGULAR THERAPEUTIC PROJECT (STP): PERCEPTIONS OF WORKERS IN A PSYCHOSOCIAL ALCOHOL AND DRUGS CARE CENTER (CAPS ad)

Cadore, Carlise 29 August 2012 (has links)
The Health and Psychiatric Reform movements in Brazil triggered transformations in theoretical and practical model of mental health care. These changes enabled the expansion of the concept of health / disease process, the creation of public policies, the implementation of a network of services replacing psychiatric hospitals, including the CAPS and the development of new strategies for health intervention. Therefore, these changes suggest a series of challenges to the practice of workers in health services, especially with regard to care and care for people in psychological distress, using as a framework the assumptions of the fields of Public Health and Mental Health. So the overall goal of this research was to describe and analyze how health workers of a Psychosocial Alcohol and Drugs Care Center (CAPS ad), build, lead and propose therapeutic processes of users in that service. It interested us especially to understand how in this process the development of Singular Therapeutic Projects (STP) occurs. From this perspective, considering that the therapeutic process is conducted in a CAPS resulting from conceptions and modes of action of different workers who make up the staff of such services, justified the choice of the theme by the need to describe and analyze the actions of these health workers as a way to discuss their practice, pointing out the obstacles and difficulties in the construction and conduct of therapeutic processes, as well as point out possible solutions to these issues. Thus, an exploratory-descriptive survey was conducted, with qualitative approach. For data collection, interviews were conducted semi-structured with seven workers of different specialties working in CAPS ad. Data analysis was performed according to thematic analysis proposed by Minayo. The results demonstrate that the conceptions of workers in relation to the therapeutic process are consistent with the principles and guidelines of the Psychiatric Reform and the Current Mental Health Policy and the construction of the Singular Therapeutic Project (STP), generally occurs according to the proposal of the Ministry of Health. We believe that STP could be used in the searched service as a production strategy of health care. / Os movimentos da Reforma Sanitária e da Reforma Psiquiátrica no Brasil desencadearam transformações teóricas e práticas no modelo de atenção em saúde mental. Essas transformações possibilitaram a ampliação da concepção do processo saúde/doença, a criação de políticas públicas, a implementação de uma rede de serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico, entre eles os CAPS e a elaboração de novas estratégias de intervenção em saúde. Assim sendo, tais mudanças propõem uma série de desafios à prática dos trabalhadores nos serviços de saúde, principalmente no que se refere ao atendimento e cuidados às pessoas em sofrimento psíquico, utilizando-se como arcabouço as premissas dos campos da Saúde Coletiva e da Saúde Mental. Então, o objetivo geral da presente pesquisa foi descrever e analisar como os trabalhadores de saúde de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS ad), constroem, propõem e conduzem os processos terapêuticos dos usuários no referido serviço. Interessou-nos, especialmente, compreender nesse processo a forma como ocorre a elaboração dos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS). Nessa perspectiva, considerando-se que o processo terapêutico realizado em um CAPS é resultante das concepções e modos de atuação dos diferentes trabalhadores que compõe a equipe de tais serviços, justificou-se a escolha do tema pela necessidade de descrever e analisar as ações de saúde desses trabalhadores como forma de problematizar sua prática, apontar os impasses e dificuldades na construção e condução dos processos terapêuticos, bem como assinalar possíveis soluções a tais questões. Assim, foi realizada uma pesquisa exploratório-descritiva, de abordagem qualitativa. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com sete trabalhadores de diferentes especialidades que atuam no CAPS ad. A análise dos dados foi realizada de acordo com a Análise Temática proposta por Minayo. Os resultados encontrados demonstram que as concepções dos trabalhadores em relação ao processo terapêutico estão em consonância com os princípios e diretrizes da Reforma Psiquiátrica e da atual Política de Saúde Mental e que a construção do Projeto Terapêutico Singular (PTS), de modo geral, ocorre de acordo com a proposta do Ministério da Saúde. Apostamos que o PTS poderia ser utilizado no serviço pesquisado enquanto uma estratégia de produção de cuidado em saúde.
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Reformas da saúde e recursos humanos: novos desafios X velhos problemas: um estudo sobre recursos humanos e as reformas recentes da política nacional de saúde / Health sector reforms and human resources: new challenges X old problems: a study on human resources and the recent reforms of national health policy

Célia Regina Pierantoni 22 September 2000 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo examina o desenvolvimento da área de recursos humanos nas políticas públicas a partir da evolução da política nacional de saúde nas últimas décadas. O desenho da pesquisa inclui análise de conjuntura e trabalho de campo (um estudo de casos múltiplos) que consistiu na avaliação do processo de implantação de uma inovação na área de gestão de recursos humanos em saúde o Sistema de Informação e Gestão de Recursos Humanos em Saúde (SIG-RHS). No plano de análise das reformas na área da saúde destacam-se dois momentos: o primeiro relacionado com as transformações do sistema que delimitaram a definição constitucional do Sistema Único de Saúde na década de 80 e um segundo marcado pela definição macropolítica da reforma do Estado na década de 90. As transformações observadas na implementação dessas reformas destacam antigos problemas e introduzem novos para a área de recursos humanos de saúde. Desloca o foco da prática de saúde dos aspectos relativos a prática médica consolidada na década de 70 apontando para a multiplicidade de processos e agentes envolvidos com diferentes inserções no processo de trabalho e qualificações técnicas. A reorganização dos pactos federativos pela descentralização da gestão e das formas de alocação de recursos financeiros, aliada as propostas de flexibilização do Estado, introduzem mudanças nas relações de trabalho. Essas mudanças, entre outras coisas, alteram planos relacionados com a gestão de recursos humanos e a viabilidade do sistema de saúde para alcance dos padrões de cobertura, eficiência, equidade e qualidade desejados. Por fim, o estudo indica a centralidade das questões relacionadas com recursos humanos para o êxito das reformas e a necessidade de estudos que incluam a prática avaliativa de processos de implementação como forma de modelar ativamente a articulação formulação/implementação de políticas públicas de saúde.
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Das reformas sanitária e psiquiátrica à educação em saúde mental : saber técnico e compromisso ético com a saúde mental coletiva

Radke, Mariane Brusque January 2017 (has links)
Este trabalho coteja as reformas sanitária e psiquiátrica vividas no Brasil e que enfocaram uma importante mudança no modelo tecnoassistencial em saúde mental, introduzindo, no caso dos transtornos mentais e sofrimento psíquico, as abordagens da reabilitação e da atenção psicossocial. Considerada a perspectiva de “mudança”, pode-se dizer, no mínimo, da prioridade à reversão dos paradigmas biomédico e manicomial em favor dos paradigmas da atenção básica e da saúde mental coletiva. Um projeto de mudança não se faz sem correspondente processo educativo e formativo, em que pese a resistência à mudança nos setores hegemonizados pela “racionalidade científica moderna” ou “razão médica” que dão guarida aos paradigmas sob necessária mutação. Esta dissertação ensejou, então, como temática, a busca de evidência ou não da presença de uma “educação em saúde mental” e seu lugar na política nacional de modo a verificar prioridade ou não à difusão do saber técnico e do compromisso ético com a saúde mental coletiva. A metodologia escolhida foi um ensaio sobre as reformas sanitária e psiquiátrica; a educação e ensino na saúde; e as políticas nacionais de atenção básica, saúde mental e educação permanente em saúde, culminando com a organização e exploração de um inventário das principais práticas educativas e formativas federais apresentadas no período de 15 anos da Lei da Reforma Psiquiátrica (abril 2001 – abril 2016). A conclusão documenta uma prática responsável do gestor federal da política de saúde mental do período quanto à expansão da rede de serviços substitutivos ao modelo biomédico e manicomial (da desinternação à rede de atenção psicossocial), com crescente oferta de cursos de especialização e qualificação; residências “médicas em psiquiatria” e “integradas multiprofissionais em saúde mental”; formação e práticas em apoio matricial e institucional; desenvolvimento da proposta de supervisão clínico-institucional e escolas de apoiadores e supervisores; formação para o assessoramento e educação em redução de danos; cursos para o pessoal de nível médio (auxiliares e técnicos em enfermagem e agentes comunitários de saúde) para a atenção em saúde mental, álcool e outras drogas; programas de reorientação da formação profissional e educação tutorial pelo trabalho, ambos com projetos em saúde mental; vivência-estágio na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) com presença na rede substitutiva e luta antimanicomial; projeto percursos formativos na rede de atenção psicossocial; atividades formativas na rede de escolas técnicas do SUS; além de iniciativas inovadoras envolvendo: Linha de Cuidado em Saúde Mental para o matriciamento, Gestão Autônoma da Medicação para a equipe de saúde e usuários, Acompanhamento Terapêutico para estudantes e profissionais de diferentes níveis de escolaridade, estratégia Telessaúde e dispositivo Comunidades de Prática. Considerado o inventário, verificou-se responsabilidade com a competência técnica e compromisso ético dos trabalhadores para com a implementação de uma política antimanicomial, o entrelaçamento saúde mental e atenção básica e um percurso de construção da atenção psicossocial ou saúde mental coletiva. A atenção psicossocial representa o paradigma contemporâneo que substitui as abordagens biomédicas e neuropsiquiátricas no tocante ao cuidado em saúde mental e, por meio da educação e formação, configura contingente estratégico na evidência de um propósito ético, técnico e político no cuidado em saúde mental, em liberdade. / This paper checks the sanitary and psychiatric reforms lived in Brazil and which have put focus on an important change in the mental health tecnoassistential model, introducing, in the case of mental disorders and psychic suffering, the approaches of rehabilitation and psychosocial care. Considering the outlook of "change", is possible to say, at least, about the priority of the reversion of the biomedical and asylum paradigms in favor of the basic attention and collective mental health paradigms. A project of change cannot be done without a corresponding educative and formative process, in spite of the resistance for changes in the hegemonized areas of the "modern scientific rationality" or the "medical reason" which supports the old paradigms under necessary mutation. This dissertation, therefore, is themed on the search of evidence on the presence of a "mental health education" and it's place in the national policy in order to verify priority, or not, to the diffusion of the technical knowledge and the ethical commitment with the collective mental health. The chosen methodology was an experiment about the psychiatric and sanitary reforms; the education and teachings in health; and the national policies of basic care, mental health and permanent education in health, culminating with the organization and exploration of an inventory on the main federal formatives and educational practices done on the 15 years of Psychiatric Reform Law (april/2001-april/2016). The finding documents a responsible practice by the federal manager on mental health policies on the time about an extension of the network of services surrogate to the asylum and biomedical models (from disinternation to the psychosocial care network), with increasing offer to qualification and specialization courses; Residencies in "medical psychiatry" and "integrated multiprofessional in mental health"; education and practices in Matrix and institutional support; development of the clinic-institution supervision proposal and schools of supervisors and supporters; education for advisory and education in damage reduction; courses for middle/technical level people (helpers, nursing technicians and communitarian agents of health) for the caring of mental health, alcohol and other drugs; programs of the professional reorientation and tutorial education through work, both with projects in mental health; internship-experience in the reality of the National Health System with a strong presence in the surrogate network and the Brazilian anti-asylum movement; The project of formative routes in the psychosocial attention network; formative activities in the technical school network; in addition to innovating initiatives involving: Mental Health Care Guide for Matrixing, Autonomous Management of Medication for the health workers and users, Therapeutic Monitoring for students and professionals from different scholarship levels, Telessaúde strategy and the Communities of Practice device. With the inventory considered, was possible to verify the responsibility with the technical competence and the ethical commitment of the workers on an anti-asylum policy implementation, the weaving of mental health and basic care and a course of construction in psychosocial care or collective mental health. The psychosocial care represents a contemporary paradigm that substitutes the biomedical and neuropsychiatric approaches in the mental health care and, by the means of education and formation, sets a strategic contingent in evidence for an ethical, technical and political purpose in the health care, in freedom.
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Zisky a ztráty spojené s profesí peer pracovníků v oblasti duševního zdraví / Benefits and difficulties associated with the profession of peer workers in mental health field

Fišerová, Lucie January 2020 (has links)
The ongoing process of mental health reform in the Czech Republic brings transformation of services provided for people with mental illness. Considering the Convention on the Rights of Persons with Disabilities, the involvement of care users in decision-making in both policy and service delivery is also becoming the point of interest. One form of participation of users with their own experience of mental illness in ongoing changes is to employ them as peer workers. The thesis deals with the view of peer workers employed in mental health field on the profits and difficulties associated with their profession and how peers perceive the impact of their employment on their path of recovery. The theoretical part describes the concept of recovery, explains the development and basic principles of peer support and peer jobs in the Czech Republic. Subsequently, the development of services for people with mental illness is described from institutional care to community services. Then the development of psychiatric services in the Czech Republic is explained. In the practical part, the opinion of peer workers on the advantages and disadvantages associated with their profession is examined using the qualitative research. A qualitative analysis of data obtained from semi-structured interviews with ten peer...
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Examining Health Information Technology Implementations: Case of the Patient-Centered Medical Home

Behkami, Nima A. 01 January 2012 (has links)
It has been shown that the use of Health Information Technology (HIT) is associated with reduced cost and increased quality of care. This dissertation examined the use of registries in Patient Centered Medical Home (PCMH) practices. A survey questionnaire was sent to a nationwide group of clinics certified for being a PCMH. They were asked to provide information about their payer mix, implementation barriers, registry implementation, registry use, and clinic satisfaction. The survey instrument was validated by an expert panel which included practitioners and researchers. Statistical methods including Structural Equation Modeling were used for analysis and to test the research hypotheses. The majority of medical home practices that responded used some type of computerized registry, either with basic patient information or integrated with detailed clinical information. And on average, they somewhat used registries for population management, individual health management, proactive care and planned care visits. All practices encountered some combination of barriers when implementing a medical home program. Most practices reported clinic satisfaction at least improved after becoming a medical home. The results of the analysis show that indeed payer mix, in particular Medicare and private insurance, has a significant relationship with level of registry implementation. There were no significant relationships between barriers and registry implementation or use. More sophisticated registry implementation led to greater registry use. And registry use is associated with increased clinic satisfaction. This research fills an important gap in understanding Health IT use, registries in particular, among Patient-Centered Medical Homes. The findings suggest that: 1) Implementation barriers may not be influencing use of computerized registries in medical home practices; 2) Using more sophisticated computerized registries facilitates registry use, which can help improve clinic satisfaction; 3) Payer mix may influence use of more sophisticated Health IT in medical home practices.
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Viv?ncias de trabalhadores da sa?de frente ? l?gica capitalista: um estudo da Aten??o B?sica na Col?mbia e no Brasil / Experiences of workers in health in front of the capitalist logic: a study of the basic care in Colombia and Brazil

Pinz?n, Heidy Johanna Garrido 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fernanda Ciolfi (fernanda.ciolfi@puc-campinas.edu.br) on 2016-04-07T18:23:11Z No. of bitstreams: 1 Heidy Joahanna Garrido Pinzon.pdf: 1919376 bytes, checksum: aaaacf762cb9a911de4a979c7a12c936 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T18:23:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Heidy Joahanna Garrido Pinzon.pdf: 1919376 bytes, checksum: aaaacf762cb9a911de4a979c7a12c936 (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / The purpose of this research was to analyze the experiences of workers enrolled in the health systems of Colombia and Brazil, taking into account the interesting fact that these two health systems emerged from opposing guidelines. On one hand, among the countries which suffered the intense economic crisis of the 1980?s, Colombia was unified in the most rigorous and systematic model because of hegemonic sanitary controls required by the World Bank and the International Monetary Fund On the other hand, in Brazil, which also experienced the economic crisis, it was possible the creation of the Unified Health System (SUS ? Portuguese acronym), as a product of demands of popular movements, managing to establish health as a right of all citizens, which was written into the Federal Constitution of 1988. Thus, the SUS was born in the midst of the economic crisis of 1980, in a neoliberal scenario, in opposition to capitalist tendencies which were characterized by the search for new markets in the health sector, a tendency completely adopted by Colombia. Given this context, the present study aimed to understand the common experiences of basic care workers in Colombia and Brazil, against the capitalist logic. Based on the Social Psychology of Work?s approach, this research is qualitative in nature and has empirical style. It was developed by analyzing reflexive interviews of two groups of workers belonging to healthcare and administrative sectors of the Basic Attention: one in Bucaramanga, Colombia and the other in Campinas, Brazil. Content Analysis was used for the analysis process, which is understood as a set of research techniques, which aims to find sense or senses manifested in more diverse forms of communication. In the course of this investigation it was revealed that, in both countries, the main experiences of the health professionals, determined by neo-liberal logic, are related to the transformations introduced in the labor conditions and relations, and also in the organization of work. In the Colombian context, we find that the main problems presented by those interviewed have their origins in the transition process introduced by those reforms which gave rise to its current health care system. Such problems are reflected, mainly, in the deterioration of relations with patients, as well as, in the detriment of the configuration of the work teams, forced to live divided by the stark contrast between different contractual relations. This condition, which eventually causes an inherent difficulty to generate cohesion within the working groups, also appears in the Brazilian context, as a result of outsourcing, which has come to constitute an effective mechanism to weaken the SUS, to facilitate its waning and to place it on a path pointing in the direction of the current Colombian health system. Finally, in the two studied stages, this panorama of job insecurity, permeated by instability, intensification of responsibilities and overworked employees, reduction in wages, among others, has generated major consequences to the life and health of the workers, which are reflected in the deterioration of their mental and physical health, in the lack of social recognition, the deterioration of ethics and morality, also in some cases, even in constraints for the construction of a life project. / A presente pesquisa visa a analisar as viv?ncias de trabalhadores dos Sistemas P?blicos de Sa?de da Col?mbia e do Brasil, tendo-se em vista que esses dois casos ganham interesse de estudo por exemplificarem sistemas de sa?de cujo surgimento se d? a partir de diretrizes opostas. Por um lado, tem-se a Col?mbia que, dentre os pa?ses latino-americanos a sofrer a intensa crise econ?mica da d?cada de 1980, foi aquele que incorporou de maneira mais rigorosa e sistem?tica os crit?rios centrais do modelo hegem?nico das reformas sanit?rias estabelecidos pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monet?rio Internacional. Por outro, observa-se a situa??o do Brasil, que tamb?m experimentou a crise econ?mica, onde foi poss?vel a cria??o do Sistema ?nico de Sa?de (SUS), produto das exig?ncias dos movimentos populares os quais conseguiram estabelecer a sa?de como um direito de todos os cidad?os, legitimando-se na Constitui??o Federal de 1988. Toma-se em considera??o, ent?o, como nasce o SUS, num cen?rio neoliberal em meio da crise econ?mica de 1980, em oposi??o a tend?ncias imperialistas que se caracterizavam pela busca de novos mercados no setor sa?de, enquanto a Col?mbia se subjugou totalmente a elas. Levando em conta esse contexto, o estudo aqui apresentado teve como objetivo compreender as viv?ncias de trabalhadores da Aten??o B?sica dos Sistemas P?blicos de Sa?de da Col?mbia e do Brasil, frente ? l?gica capitalista. Baseada no enfoque da Psicologia Social do Trabalho, esta pesquisa ? de natureza qualitativa e de tipo emp?rico. Desenvolveu-se mediante a realiza??o de entrevistas reflexivas em profundidade, com dois grupos de trabalhadores da Aten??o B?sica de n?vel assistencial e administrativo: um em Bucaramanga, Col?mbia e, outro, em Campinas, Brasil. Para o processo de an?lise, elegeu-se utilizar a An?lise de Conte?do, a qual ? compreendida como um conjunto de t?cnicas de pesquisa cujo objetivo ? a busca do sentido ou dos sentidos manifestos nas mais diversas formas de comunica??o. O percurso desta pesquisa revelou que, em ambos os pa?ses, as principais viv?ncias dos profissionais da sa?de, determinadas pela l?gica neoliberal, est?o relacionadas com as transforma??es introduzidas nas condi??es, rela??es e organiza??o do trabalho. No contexto colombiano estudado, identificamos a origem das problem?ticas centrais apresentadas pelos entrevistados no processo de transi??o induzido pela reforma que constituiu seu atual sistema de sa?de. Essas problem?ticas se traduzem, essencialmente, na deteriora??o das rela??es com os usu?rios, bem como na configura??o das equipes de trabalho, marcadas pelo contraste entre pessoas com diferentes v?nculos empregat?cios. Esta ?ltima condi??o, empecilho para a coes?o dos grupos de trabalho, tamb?m ? observada no contexto brasileiro pesquisado, como produto da terceiriza??o, que parece ter se tornado um efetivo mecanismo para enfraquecer o SUS, facilitar seu desmonte e coloc?-lo no mesmo caminho atualmente percorrido pelo sistema de sa?de colombiano. Por fim, exp?e-se como, nos dois cen?rios estudados, tal panorama de precariedade do trabalho, permeado pela instabilidade, intensifica??o e sobrecarga laboral, pela redu??o de sal?rios, dentre outros fatores, tem ocasionado graves consequ?ncias para a vida e a sa?de dos trabalhadores, que se refletem na degrada??o de sua sa?de f?sica e mental, na falta de reconhecimento social, na deteriora??o da ?tica e da moral e nas restri??es para a constru??o de um projeto de vida.

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